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O MICROEMPREENDEDOR DA ÁREA TÊXTIL E SUA IMPORTÂNCIA NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NA CIDADE DE SÃO BENTO -PB

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

VALÉRIA GUEDES BORGES DE LIMA

O MICROEMPREENDEDOR DA ÁREA TÊXTIL E SUA IMPORTÂNCIA NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NA CIDADE DE SÃO BENTO -PB

PALHOÇA – SC 2020

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O MICROEMPREENDEDOR DA ÁREA TÊXTIL E SUA IMPORTÂNCIA NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NA CIDADE DE SÃO BENTO -PB

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de graduação em Economia, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título Bacharel em Economia.

Orientador: Prof. Joseane Borges de Miranda, Msc.

PALHOÇA – SC 2020

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“Dedico esse trabalho a uma mulher lutadora, que não poupou esforços para que eu concluísse esse projeto e que sempre foi guerreira e que vibra com a minha vitória, dedicou a sua vida pela felicidade de seus filhos: minha mãe Sebastiana Batista Guedes Borges amada.

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Primeiramente a Deus, criador do nosso Universo. Senti sua presença ao meu lado durante todo o projeto de pesquisa Sem a direção dada por Deus, a conclusão deste trabalho não seria possível.

A minha Prof.ª e coordenadora Joseane Borges de Miranda o meu sincero agradecimento pela orientação valiosa, confiança e amizade e, antes de tudo, por ter acreditado neste trabalho e ter me ajudado a realizar um sonho, que faz parte do meu projeto de vida.

Aos meus pais Aguinaldo Borges da Silva e minha mãe Sebastiana Batista Guedes Borges que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao longo de toda a minha trajetória, meu profundo apreço por todo o apoio durante toda a minha vida e, e sempre suprindo minhas ausências junto aos meus filhos e permitindo que me dedicasse à finalização do meu trabalho

A minha irmã Andreia Guedes Borges pela amizade e atenção dedicadas quando sempre precisei.

Ao meu amado esposo Glauco Mike Dantas de Lima, meu eterno agradecimento por me ajuda, por compreender todos os meus momentos e dificuldades. Seu valioso e incansável apoio foi definitivo em todos os momentos deste trabalho.

Ao meu filho Glauco Lucas, agradeço as demonstrações de afeto e carinho e compreensão, para entender o que é uma tese meus com pouca idade. Ao meu filho Gustavo Lucas que ainda não tem idade, para entender o que é uma tese, agradeço pela espontaneidade carinho e amor incondicional que sempre me estimula nos momentos difíceis.

A Universidade Unisul, pela a oportunidade, sou grato a todos os professores desta instituição pelas contribuições valorosas

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O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. Eleanor Roosevel

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O trabalho de pesquisa aqui exposto, elenca-se em um cunho teórico onde vários autores foram catalogados e firmados em um único objetivo “Analisar o microempreendedor da área têxtil e sua importância na geração de empregos na cidade de São Bento -PB - PB. Tal proposta veio através de uma prévia observação em uma pequena empresa, a qual subsidiou o desenrolar deste plano. Haja visto que as pequenas empresas representam um papel e suma importância para as rentabilidades econômicas mercado local. Diante disso; tornou-se pertinente verificar de perto como a empresa pesquisada colabora com os vínculos empregatícios e com a sua demanda comercial para o crescimento econômico do município em questão. Tendo por base as características do problema, contudo valeu-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada em um levantamento de dados através de um questionário, o qual, percorreu dois segmentos: características do empresário e características da empresa; com propósito a averiguar as condições do ambiente e a postura do empreendedor junto a este universo. Portanto, observou-se por meio da entrevista que o entrevistado conduz o seu empreendimento levando em consideração a competividade, as noções humanitárias como também acompanhamento das evoluções do mercado. Bem sabemos que o empreendedorismo é a maior chave para decorrência do crescimento socioeconômico e da inserção ao mundo do sucesso comercial.

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The research work exposed here is listed on a theoretical basis where several authors were cataloged and signed in a single objective “To analyze the micro entrepreneur in the textile area and its importance in generating jobs in the city of São Bento -PB - PB. Such proposal came through a previous observation in a small company, which subsidized the development of this plan. Since small companies play a role and are extremely important for economic profitability in the local market. That said; it became pertinent to check closely how the researched company collaborates with employment ties and its commercial demand for the economic growth of the municipality in question.Based on the characteristics of the problem, however, a qualitative research based on a data survey through a questionnaire was used, which covered two segments: characteristics of the entrepreneur and characteristics of the company; with the purpose of investigating the conditions of the environment and the entrepreneur's attitude towards this universe. Therefore, it was observed through the interview that the interviewee conducts his enterprise taking into account the competitiveness, the humanitarian notions as well as monitoring the evolution of the market. We are well aware that entrepreneurship is the biggest key to the result of socioeconomic growth and insertion into the world of commercial success.

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Figura 1. Jovens tecedores trabalhando nos teares. ... 26

Figura 2. Feiteiras dando o acabamento nas peças. ... 27

Figura 3. Jovens no enchimento de espola, urdimento e estirões. ... 28

Figura 4. Mulheres feiteiras em estamparia tingindo cuidadosamente as peças. Fonte: KISONO, fabricando redes de dormir desde do tempo de minha avó. ... 28

Figura 5. Shopping das redes. ... 30

Figura 6. Vários tipos de redes estendidas. ... 31

Figura 7. Fachada da fábrica Redes Kisono. ... 31

Figura 8. Aspectos características do empresário quanto ao comprometimento do empresário com a empresa. ... 32

Figura 9. Aspectos características do empresário quanto criatividade e perseverança com a empresa. ... 33

Figura 10. Aspectos características das empresas quanto ao planejamento. ... 34

Figura 11. Aspectos características das empresas quanto ao operacional. ... 35

Figura 12. Características quanto as condições do Ambiente: satisfação do cliente. ... 36

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Tabela 1. Características definidas em uma escala de importância com relação a visão de longo prazo. ... 37

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PIB- Produto Interno Bruto

MEI- Microempreendedor individual

ACSP- Associação Comercial de São Bento -PB IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEME- Instituto de Desenvolvimento municipal e Estadual da Paraíba SEBRAE- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

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1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 9 1.1 EXPOSIÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA __________________________ 10 1.2 OBJETIVO GERAL _____________________________________________ 12 1.2.1 OBJETIVO GERAL __________________________________________ 12 1.2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ___________________________________ 12 1.3 JUSTIFICATIVA _______________________________________________ 12 1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ____________________________ 13 2. REFERENCIAL TEÓRICO ________________________________________ 16 2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO MICROEMPREENDEDOR ____________ 16

2.1.1 Conceito de Empreendedorismo e as facilidades emergidas pela

tecnologias para o seu desenvolvimento. _____________________________ 20 2.2 CONTEXTO HISTORICO DA CIDADE DE SÃO BENTO -PB; POLO

INDUSTRIAL NO SETOR PARAIBANO ________________________________ 24 3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS _____________________________ 32 3.1 Análise e estudo dos dados obtidos ______________________________ 32 3.1.1. Características do Empresário __________________________________ 32 3.1.2. Características das Empresas _________________________________ 33 3.1.3. Características quanto as condições do Ambiente: satisfação do cliente, concorrência e visão de longo prazo. __________________________________ 35 CONSIDERAÇÕES FINAIS ___________________________________________ 38 REFERÊNCIAS ____________________________________________________ 39

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1. INTRODUÇÃO

A referida pesquisa enfoca na importância do microempreendedor do setor têxtil na geração de empregos na cidade de São Bento -PB – PB, investigando assim como estes tem contribuído para a economia local. Sabe-se que existem várias pequenas, empresas, as quais na decorrência dos anos vindouros buscam a sua sobrevivência, contudo sempre procuram ofertar os melhores serviços, os melhores produtos com boas expectativas de preços. A pequena empresa, faz uma diferença junto ao mercado, quando aumenta a sua demanda e agilidade; diante disso a contratação de empregados torna-se algo de suma importância para a alavanca mento construtivo deste.

Um microempreendedor deverá contar com alguns pré-requisitos os quais tornar-se-/ao a base fundamental para o crescimento e rentabilidade empreendedora, tais como: iniciativa de busca de oportunidades, agilidade e persistência, uma boa retórica, planejamento, busca pela boa qualidade de serviço e produto, cálculo de riscos etc. Diante desse pressuposto a atividade empreendedora, não é uma tarefa fácil. Por isso que, nesta trajetória nem todos conseguem levar avante a sua empresa, por não trazerem consigo estes aspectos supracitados. Por este prisma, surgiu a temática deste trabalho, haja visto que a cidade de São Bento -PB é um polo comercial, denominada capital mundial das redes de dormir e de várias tapeçarias; e neste município a cada surge um novo empreendedor.

O principal item produzido são as redes de dormir, caracterizando-se por ser um exercício manufatureiro, que passa por vários procedimentos até chegar à sua finalização, desde o pano utilizado, até os cordões usados nos punhos são confeccionados, por este motivo necessita de um bom número de pessoas envolvidas neste processo.

Há várias etapas que envolvem a elaboração deste produto, pois os acabamentos variam de acordo o tipo de rede, alguns destes são: manocado, casear, torcer, empunhar, fazer varandas, algumas passam por pintura, ou bordado, entre outros.

Diante disso, se destacam vários microempreendedores que realizam a fabricação e venda desses produtos em suas próprias residências, até mesmo no fundo de seus quintais, ou em um ponto comercial, sendo esta atividade responsável pela geração de emprego para toda a família e também os demais indivíduos

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envolvidos.

Desta forma os cidadãos têm oportunidade de trabalho e a quantidade de desempregados na cidade é mínima. Percebe-se que nas residências de famílias de classe de baixa renda os moradores não são afetados pelo desemprego, pois sempre encontram apoio empregatício no trabalho com redes, e isto tem sido fonte de sustento e combate à miséria. Por esta via percebe-se que o cenário econômico são-bentense é afetado positivamente pelos microempreendedores que através de seu trabalho abrem portas de trabalhos para várias outras pessoas, beneficiando-os, por este motivo mostra-se relevante compreender a influência destes na economia.

Por esta via, o trabalho de pesquisa ancorou-se em um cunho teórico, onde alguns teóricos foram catalogados em prol a fundamentarem o exposto. Portanto, na decorrência desta proposta houve a divisão dos capítulos, os quais, firmaram-se em:

No primeiro capítulo; fala-se nos fundamentos do empreendedor individual e o seu contexto histórico.

No segundo capítulo; expôs sobre os padrões legais para se tornar um microempreendedor individual e também trouxe à tona a respeito do conceito de empreendedorismo.

No terceiro capítulo – verifica-se os procedimentos metodológicos, análise e discussões dos dados obtidos.

Por este segmento, a referida pesquisa percorreu uma trajetória mista, sendo qualitativa.

1.1 EXPOSIÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA

A cidade de São Bento –PB localizada no sertão paraibano é considerada a “Capital Mundial das Redes” recebe este nome por ser uma grande fabricante de redes de dormir, além de diversos artigos têxteis, como: mantas, tapetes, panos de prato, toalhas de banho, toalhas de mesa, cortinas, entre outros itens de cama, mesa e banho.

O comércio são-bentense é fortemente impulsionado pela comercialização destes artigos têxteis, nas segundas-feiras a feira livre que acontece no shopping das redes é visitada por diversos comerciantes e empreendedores que vem até a cidade em busca de seus produtos, as mercadorias produzidas também são

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exportadas para todo o país e exterior, sendo, portanto, a produção têxtil a grande impulsionadora do comércio local.

Além disso, a economia mundial também é fortalecida por este comércio, pois há inúmeros indivíduos denominados “corretores” que viajam o país afora, e também para o exterior com a função de vender “porta a porta” esses produtos, com isso, o mercado é ainda mais impulsionado, a buscar o seu crescimento.

Tornando assim, possível uma facilidade, onde qualquer pessoa que esteja interessada em engajar neste universo empreendedor sinta-se convidada e estimulada a iniciar o seu pequeno negócio.

Portanto a referida pesquisa proposita desencadear uma discussão, a qual permita uma assimilação de novos preceitos no que tange o universo empreendedor da cidade de São Bento -PB. Tendo em vista que a nossa economia necessita desse processo circulatório econômico para o seu desenvolvimento junto à esfera sócio econômica valorizando e também abraçando esses investidores vendo-os como agentes transformadores e colaboradores para a construção da nossa sociedade.

O intraempreendedorismo e o empreendedorismo na cidade tem aberto as suas portas para as cidades circunvizinhas, acolhendo-os para novas oportunidades e novas implementações comerciais, e este processo evolutivo tem fornecido vínculos empregatícios, até mesmo no ingresso de muitos jovens em busca do seu primeiro emprego; preparando-os para uma nova perspectiva econômica.

Portanto anseia-se com esta pesquisa despertar um novo olhar a respeito da importância da atuação do microempreendedor não só para a economia local, mas também para a nacional e internacional, destacando que a ramificação comercial principalmente com o Chile tem ganhado uma rentabilidade de grande escala, uma vez, que este intercâmbio se encontra pautado no comércio da importação e exportação.

Por fim o presente trabalho possui um valor contributivo para o meio acadêmico e econômico onde possibilitará conhecer e refletir sobre o processo microempreendedor ocorrente em São Bento -PB, e também mostrando a relevância deste tipo de comércio. Diante disto, o problema da referida pesquisa envolve a seguinte questão: Uma pequena empresa pode ofertar empregos? Qual a sua colaboração para o mercado local?

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1.2 OBJETIVO GERAL

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a importância do microempreendedor na área têxtil e a sua colaboração para a geração de empregos na cidade de São Bento -PB.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

• Expor a legislação vigorado, ao microempreendedor individual (MEI).

• Reconhecer que uma microempresa também pode colaborar para a oportunidade de empregos.

• Realizar um levantamento a respeito de um trabalhador informal buscar. • Fazer um levantamento em prol a averiguar os benefícios que levam os

trabalhadores informais a tornassem um microempreendedor individual.

1.3 JUSTIFICATIVA

O referido estudo conta com o objetivo geral e os específicos, justificando a sua importância, relevando neste caso, a originalidade e viabilidade deste documento. A escolha do tema transcorreu baseada na apreciação e observação do comércio local e sua influência econômica para nosso país, e não somente para ele, mas também para a América Latina em si. Por este prisma Santos (2016): “microempreendedor individual (MEI), seu conceito, sua importância na sociedade para o crescimento econômico”. Logo os microempreendedores têm se destacado relevantemente junto ao mundo dos negócios; a economia local tem viabilizado gradativamente a construção de novos degraus junto à esfera econômica. Por tal perspectiva, tornou-se convidativa a construção da referida pesquisa, uma vez que a base de renda per capita, concernentemente, influi e também contribui para o desenvolvimento do nosso país.

Por este ângulo, enfocou-se aqui, o micro empreendimento na cidade de São Bento -PB, por se tratar de uma cidade referenciada como um polo econômico, o qual subsidia um intercâmbio comercial, junto a América Latina. Relevando que o PIB per capita em 2018 estima-se em US$ 137 mil, comparado a outros municípios.

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Sendo identificado de acordo com o último censo a estimativa de uma população de 33.796 pessoas no ano de 2018. A cidade encontra-se com um comércio respaldado na eficácia têxtil; onde a oferta e a procura tem se tornado notório despertando assim vantagens ao ingresso de novos microempreendedores ao mercado de trabalho; uma vez eu estes são basicamente apoiados pelo SEBRAE, para um possível acompanhamento; O M.E.I, é um dos princípios fundamentos a estra construção, onde são disponibilizados, diversos recursos em termos de um prévio acompanhamento feito pelo SEBRAE.

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa ancorou-se em um cunho teórico detendo-se em um caráter qualitativo contrapondo com a realidade existente na cidade de São Bento -PB, onde o microempreendedor é o personagem principal neste cenário; o qual canaliza novas oportunidades empreendedoras e empregatícias dentro do panorama socioeconômico.

Quanto aos objetivos a pesquisa valeu-se de uma vertente exploratória, e descritiva, neste proposito, justifica-se esta temática devido o interesse em ampliar o conhecimento no que se confere o microempreendedoríssimo. Diante disso um senhor microempreendedor tornou-se o objeto desta pesquisa, o qual atende pelo o nome de Francisco Rogerio Diniz Araújo estando domiciliado com sua empresa na Rua Soares Carneiro, nº 135, Bairro: São Bernardo. CNPJ: 07.034.182.001/60. Razão social empresa – FA Diniz Araújo, fone: (83) 99640 1587.

Quanto aos procedimento, contou-se com uma pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo com abordagem qualitativa, de acordo com Moresi (2003,p.10) podemos entender que a pesquisa bibliográfica expõem-se em : “(...) estudo sistematizado, desenvolvido com base no material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicos, isto é, material acessível ao público em geral.

Quanto à pesquisa de campo, esta firmou-se em uma investigação transcorrida por meio de aplicação de um questionário e na catalogação de alguns fatos. Para Moresi (2003) a abordagem qualitativa explicito em esclarecer cautelosamente porque o sujeito pratica determinado ação.

Quanto ao método, este transcorreu de forma, dedutiva, ainda Moresi nos diz que: “método dedutivo tem objetivo de explicar o conteúdo das premissas, ele faz

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um estudo do conteúdo geral para um especifico”.

A natureza da pesquisa: “considera-se pesquisa aplicada, que tem como objetivo gerar conhecimento para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).

Respaldando-se no objetivo geral desta pesquisa, enfatiza-se neste cunho teórico, que foram realizados algumas analises, onde tornou-se possível chegar a uma prévia conclusão a respeito do microempreendedor são-bentense, observando a sua importância para rentabilidade comercial local.

Portanto a metodologia adotada para a realização deste trabalho de pesquisa respalda-se em uma observação passiva, a qual se deteve apenas nos conhecimentos prévios adquiridos na convivência cotidiana; e neste percurso, houve a catalogação de um vasto acervo bibliográfico com assunto voltado para o pequeno empreendedor. Os dados utilizados foram obtidos através de artigos, revistas, internet, etc. Então segundo Lakatos (2007, p.185) apud ROCHA (2012):

[...] a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange pública em relação ao tema de estudo, desde publicações, avulsos, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monográficos, etc.[...] sua finalidade é colocar o pesquisador no contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...].

Averígua-se por este propósito, que o acervo bibliográfico é de suma importância para construção deste trabalho de pesquisa, o qual subsidia enriquecendo-o e fundamentando-o coerentemente dentro dos padrões científicos. A metodologia objetiva estear uma nova perspectiva reflexiva; procurando assim fornecer alguns pressupostos que concernentemente subsidiarão os estudiosos e pesquisadores do assunto em questão. Os aspectos teóricos têm por finalidade fundamentar este trabalho, onde:

a) Quanto à natureza

O trabalho tem como foco a análise da observação de um microempreendedor, feita através de estudo de caso, buscando assim valorizar a importância deste para a geratriz socioeconômica do nosso país. Tendo em vista um norte para a solução de outras cidades que buscam soluções para suas situações econômicas, as quais lamentavelmente estão presentes no cenário econômico brasileiro.

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b) Quanto à abordagem do problema

Com relação a abordagem do problema, valeu-se do método qualitativo, onde foram analisados artigos, livros, revistas, TCC’S, endereços eletrônicos etc; com intuito a uma prévia investigação e análise com um profissional informal – MEI.

c) Quanto aos objetivos

Para análise dos objetivos, foi utilizada a pesquisa descritiva, objetivando descrever as vantagens e os desafios vivenciados pelos microempreendedores individuais. Propositando por esta via, orientar, identificar e até mesmo analisar o engajamento deste profissional junto ao mercado de trabalho. Por esta perspectiva destaca-se que a referida pesquisa, tornou-se pertinente, depois de um conhecimento mais aprofundado em termos do tema em questão

d) Quanto aos procedimentos técnicos

Quanto a este procedimento, antecipa-se que a pesquisa se mantém intrinsecamente de caráter bibliográfico através da catalogação de um vasto acervo, tornando assim o possível desenrolar deste estudo científico, o qual convida o leitor e pesquisador a manuseá-lo a fim de ampliar o seu conhecimento em relação ao microempreendedor.

e) Coleta de dados

A coleta de dados fundamenta-se primeiramente através de alguns livros, revistas, artigos ou até mesmo endereços eletrônicos e uma prévia análise junto a um conhecimento preexistente no que se confere o empreendedorismo. Segundo Gil (2008, p.60 apud Martins, 2015, p.16): “Parte considerável do trabalho de pesquisa consiste na utilização de recursos fornecidos pelas bibliotecas.” Em observação a este estudo, explicita que um novo olhar deve ser lançado a respeito de que a construção de algo sempre será possível; e pertinente basta o enfrentamento e a coragem.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO MICROEMPREENDEDOR

O microempreendedor, traz consigo uma prévia história de lutas e conquistas, as quais percorre uma certa trajetória que merecidamente precisa ser reconhecida e abraçada. Para tal, o M.E.I, no ordenamento jurídico brasileiro, entra em cena justificando o trabalhador que almeja não só buscar os seus ideais empreendedores, mas também ajudar o crescimento econômico do nosso país.

A formalização do microempreendedor individual ganhou uma atenção especial no ano de 2008; onde este deixaria de trabalhar informalmente e passaria a estar legalizado constitucionalmente perante a lei. O propósito da fundamentação legal do M.E.I, foi reaver a estruturação da formalidade dos trabalhadores, alicerçando-os e apoiando-os para um posterior crescimento sócio econômico. O MEI, objetiva adotar medidas de aprimoramento sancionadas através do SEBRAE, onde as microempresas possam encontrar certo apoio estrutural econômico. Esta fonte de apoio teve início na década de 80, onde o serviço brasileiro de apoio às microempresas da confederação nacional da indústria no ano de 2014 buscou a valorização deste parâmetro em nosso país. Para este propósito Pilz (2017, p.20) na referência que:

A lei complementar 128/2008 (com alterações subsequentes) foi quem criou a figura do microempreendedor individual (MEI), tendo vigência desde 01.07.2009, porém a lei complementar 123/2006 também colaborou para a criação da figura MEI, isso porque, para dar incentivo aos pequenos negócios a Lei complementar 123/2006 criou o regime conhecido como simples nacional já com o objetivo de regularizar milhões de negócios informais no país. Mas o novo regime se tornou muito complexo e com muitas mudanças constantes nas regulamentações e dificuldades para geração e cálculo de guias de recolhimento.

Por esta perspectiva; com a formalização do trabalhador informal, a rentabilidade do país, passaria a ganhar com isso, através do recolhimento tributário sobre as atividades empresariais através do físico; onde a legalização microempreendedora individual, seria efetuada através dos escritórios de contabilidade, ou por alguns órgãos, os quais estariam confederados ao SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas). Para Pilz (2017, p.21) “Basicamente em regência conforme Art. 6ª da Resolução nº 2 de 1º de julho de 2009”. E com a empresa formalizada o MEI, tem a garantia da inserção da inscrição

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do CNPJ, viabilizando assim o acesso a vários benefícios ofertados pelos bancos, etc. Ainda para Pilz (2017, p.25):

Com a empresa formalizada o MEI passa a ter inscrição no CNPJ possibilitando acesso a benefícios oferecidos pelos bancos, como abertura de uma conta corrente pessoa jurídica, empréstimos, cheque empresarial, cartão de crédito empresarial e possibilidade de credenciamento junto às operadoras de cartão de crédito para poder realizar vendas aos seus clientes com pagamento através de cartão de crédito ou débito.

Verifica-se por esta via, que foram esteadas várias vantagens para o microempreendedor, onde lhe são ofertadas novas possibilidades para um posterior crescimento junto à esfera econômica. Com estas vantagens novas oportunidades empreendedoras surgiram nos mais respectivos meios e ambientes diferenciados. A história do microempreendedor no Brasil obteve uma grande força quando o presidente sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva esteou o olhar para as microempresas, oportunizando assim o trabalhador informal a adquirir novas perspectivas empreendedoras. “A economia informal movimentou quinhentos e setenta e oito bilhões de reais no ano passado, ou 18,4% (dezoito virgula quatro por cento) do produto Interno Bruto – PIB, que se refere ao conjunto de bens e riquezas produzidos pelos brasileiros” (RODRIGUES, 2010 Apud SOUZA, 2010): As pequenas empresas representam uma grande significância para o mercado.

Com o aumento destes trabalhadores informais nas grandes cidades, surgiu no ano de 2004, em São Paulo, a proposta de se criar a figura do microempreendedor individual- MEI, através da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, que levou ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ideia da criação do Empreendedor Urbano pessoa física, que beneficiaria os trabalhadores que atuavam na informalidade. Diante do envio da proposta ao Congresso Nacional, onde estava tramitado o projeto de lei geral dos Micro e Pequenos Empresas nº 123, de 14 de dezembro de 2006, incluiu-se através do art. 68. O conceito de Empresário individual. Porém, somente através da publicação da Lei complementar – LC nº.128, de 19 de dezembro de 2008, que se instituiu e regulamentou definitivamente a figura do microempreendedor individual no Brasil (SOUZA,2010).

Com o acionamento da regularização do trabalhador informal a esfera econômica ganhou novos empreendimentos e com isso, o ranking empreendedor tornou-se bem competitivo; ofertando neste caso novos segmentos, novas perspectivas de preços e até mesmo uma diversidade de serviços e produtos, onde o consumidor se vê em um cenário altamente repleto de novidades.

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microempresas (MEI) afim de ver o crescimento da economia em todos os seus setores. O governo decidiu facilitar as aberturas das empresas e cultiva a consolidação dos mesmos no mercado através de programas de incentivos. (SANTOS,2016).

Por este ângulo observa-se que o governo através dos programas de incentivos tem conseguido realizar os sonhos de todo aquele trabalho informal que anseia em se tornar dono do seu próprio negócio, haja visto que na história da humanidade, o homem sempre foi um empreendedor, mesmo sem ganhar este título.

O ser humano sempre trouxe consigo, a natureza de granjear novas possibilidades para sua vida e nunca se conformou com apenas um determinado estado natural das coisas, sempre se oportunizou a novas conquistas; tão provável que o mundo a cada instante se cria algo novo, e o mercado aceleradamente busca através de um universo competitivo liderar o ranking. Diante desse pressuposto o MEI, funciona como uma porta para a formalização deste empreendedor.

Os optantes pelo MEI têm, um tratamento tributário diferente dos demais figuras jurídicas. O governo minimizou a burocracia do processo de abertura de microempresas, sendo agora feito inteiramente via internet e sem a necessidade de um contador e a redução da carga tributária incidente, isenção de tributos federais e dependendo da atividade exercida uma guia mensal de R$45,00 (Comércio ou indústria), ou R$49,00 (prestação de serviços) ou R$50,00 (comércio e serviços), que serão destinados à Previdência Social e o ICMS ou ao INSS. (GOMES, 2016).

De acordo com esta perspectiva, a situação tributaria do MEI, tende a colaborar com o pequeno empreendedor uma vez que a situação junto à Receita Federal não pesa muito e com isso este ganha tempo e espaço para o seu alicerce financeiro; enquanto as empresas normais disponibilizam um grande encargo tributário. Contudo, o MEI, traz consigo umas características convidativas, as quais são:

As principais características do MEI são: Empresa individual (sem sócios), faturamentos de até 5 mil reais, ter um empregado que receba salário de somente um salário mínimo ou piso da categoria, atividade da empresa tem que se enquadrar no simples nacional, não ter empresa em seu nome nem participar de outra empresa como sócio. (MARIA e SOUZA,2014).

Por estes princípios, para efetivação de um MEI, a rentabilidade mensal além de um valor pequeno, favorece vários benefícios para o microempreendedor como facilidade de empréstimos etc. “ao microempreendedor individual- MEI é a pessoa

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que trabalha por sua própria conta e que se legaliza como microempreendedor”. (SILVA, 2016). Quando ocorre a legalização junto ao MEI, o empreendedor começa a contar com vários benefícios, tais como “cobrança simplificada das ausências de burocracia possibilidade de emitir nota fiscal, desobrigação de contratar coberturas previdenciárias custos menores com funcionários, o pequeno empreendedor sente-se motivado a engajar no universo do empreendedorismo.

Obviamente a informalidade não oferece uma prévia garantia para a rentabilidade do comércio; como também uma possível expansão por falta de garantias ofertadas ao microempreendedor. Nas contas nacionais a informalidade oferece diversos problemas pois conforme aponta Feijó (2013) pois nas contas nacionais que apresentam medidas importantes em toda a atividade econômica do país, há uma dificuldade em computar os tributos devido aos empregos informais.

As contas nacionais omitem ou deixam de computar várias atividades que não possuem valor de mercado, como o trabalho não remunerado, o lazer, a exaustão de recursos naturais e o investimento em capital humano, para mencionar apenas alguns tópicos (FEIJÓ, 2013. p. 58).

Logo é imprescindível que as empresas informais tenham um planejamento tributário, o que dificulta o seu desenvolvimento de logística.

Ramos e Britto (2004, p. 8) argumentam que o crescimento da informalidade "representa um foco de preocupação em relação à perda de arrecadação tributária. Uma corrente de estudiosos do mercado de trabalho advoga que esse fenômeno é propiciado pelos elevados encargos trabalhistas impostos pela relação formal de trabalho, que faria com que o custo do fator trabalho dobrasse, segundo alguns cálculos, em relação ao salário efetivamente recebido pelo trabalhador a discussão em torno da flexibilização da legislação trabalhista - nessa perspectiva - poderia oferecer algumas soluções que amenizassem a gravidade do problema, mas o debate a respeito é intenso e não há consenso estabelecido."

Portanto para se tornar um microempreendedor individual, requer que este tenha um funcionário registrado, o qual esteja enquadrado dentro dos padrões legais da legislação brasileira, onde fica explícito que este funcionário deverá receber no máximo um salário mínimo federal ou o piso salarial vigente com a sua categoria profissional respaldado no MEI. Segundo o portal do microempreendedor podemos ver que:

É necessário preencher os requisitos determinados na lei, quais sejam: a) faturar no máximo 60 mil reais por ano; b) não ser sócio em outra empresa; e c) ter no

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máximo um empregado contratado com salário mínimo

ou o piso da categoria.

(https://jus.com.br/artigos/52280/omicroempreendedor-individual-mei).

Em observação a esta vigência, nota-se que atualmente tornou-se fácil o engajamento na formalização empreendedora, o eu tenho atraído muita gente a buscar esta legalização uma vez que muitas facilidades são ofertadas. Sem falar que a formalização do MEI será realizada de uma maneira bem simplificada, através da internet no portal do empreendedor. Outra opção também poderá ser através da ida ao SEBRAE ou a escritórios de contabilidade.

2.1.1 Conceito de Empreendedorismo e as facilidades emergidas pela tecnologias para o seu desenvolvimento.

Atualmente, o empreendedorismo tem se tornado uma alternativa muito promissora para aquelas pessoas que almejam desenvolver o seu pequeno negócio, o qual surgiu de um sonho, de uma ideia adquirida, ou até mesmo de uma vocação.

Com isso, resolvem colocar em prática, depositando assim toda credibilidade possível. Mas o empreendedorismo traz consigo a sua história, desde os tempos mais remotos, acompanhando a evolução humana. Os nossos antepassados buscavam o seu meio de sobrevivência através de barganha de utensílios, armas de caça, peles de animais, etc.

Segundo Dolabela (2008 apud CUSTÓDIO, 2011, p.13): “o empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe desde a primeira ação humana inovadora com o objetivo de melhorar as relações do homem com os outros e com a natureza”. E com isso, o ser humano vem conquistando o seu espaço nos mais respectivos meios junto à esfera comercial.

Portanto o empreendedorismo na visão de Schlindexein (2004) é compreendido como:

Empreendedorismo é a habilidade de criar e construir algo a partir de muito pouco ou de quase nada. Fundamentalmente, o empreender é um ato criativo. É a concentração de energia no iniciar e continuar um empreendimento. É o desenvolver de uma organização em oposição a observá-la, analisa-la ou descrevê-la. Mas é também a sensibilidade individual para perceber uma oportunidade quando outros enxergam caos, contradição e confusão. É o possuir de competências para descobrir e controlar recursos aplicando-os da forma produtiva.

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(SCHLINDWEIN, 2004, apud BARRETO, 1998, p.75).

O ato de empreender depende de uma série de eventos dinâmicos, os quais interagem com o meio, desprendendo muita criatividade e desenvolvimento mútuo; onde novas oportunidades são vistas e posteriormente alcançadas. O empreendedor traz consigo um olhar aguçado e arrojado, não mede distância em prol a alcançar os seus objetivos; a competição neste cenário é o estímulo para a sua corrida. Novas oportunidades de negócios sempre existem para quem procura alcançar novos méritos socioeconômicos.

O vocabulário empreendedor proveio da língua francesa entrepeneur, onde o economista irlandês Richard Cantilon fez uso desta no sentido de explicitar que condizia com alguém que estava constantemente assumindo vários riscos. E logo mais tarde o termo empreendedorismo ficou esclarecido pelo SEBRAE (2007) como:

Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal. (SEBRAE, 2007, p.15)

Por esta via, compreende-se, que o universo empreendedor implica vários fatores, os quais propositam assegurar-lhe dinamicamente dentro dos padrões socioeconômicos, dentro deste dinamismo, o prazer e a satisfação pessoal são levados em consideração. E neste cenário, não há necessidade de um curso superior, o interessante disso tudo, é a força e a vontade de vencer, e todo empreendedor traz consigo uma intuição aguçada.

O empreendedorismo surge subitamente em alguns casos por meio de uma intuição, onde a pessoa começa a idealizar o desenvolvimento do seu próprio negócio, seus status e obviamente a sua realização pessoal. A busca pelo “novo” é algo inerente ao ser humano, este por sua vez já traz consigo desde o berço a busca por novas conquistas. Na história brasileira, por exemplo, grandes homens começaram de um simples negócio e atualmente se tornaram pessoas renomadas no mundo empreendedor, como por exemplo: Silvio Santos, o proprietário das Casas Bahia, Armazém Paraíba, etc; logo estas pessoas possuem uma visão de águia, bem abrangente com um espírito encorajado e destemido, não tendo medo de se arriscar no mundo dos negócios. Porém, muitas pessoas almejam ingressar neste universo e encontram dificuldade, então optam na busca por cursos de formação.

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Felizmente, instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI E SEBRAE, juntamente com algumas escolas de ensino médio já começam a colocar nos conteúdos de ensino técnico a capacidade e orientações para desenvolver o espírito empreendedor. (SCHLINDWEIN, 2004, p.35).

Enfatiza-se que estes cursos além de preparar e ofertar uma satisfação pessoal também são agentes colaboradores para o crescimento do nosso país. Logo uma nação preparada tende a gerar uma grande rentabilidade econômica; uma vez que o mundo está diante de muitas transformações, o que requer neste caso, pessoas esclarecidas e preparadas. Pauta-se aqui também, a oferta de empregos e a geração de riquezas para o mercado nacional, o qual merece uma atenção especial por fazer parte da rotatividade econômica.

A criação de novos produtos e serviços necessita de uma mão de obra preparada e assegurada de acordo com a constituição brasileira; e com isso os cursos preparatórios são ofertados e disponibilizados tanto aos empresários, como aos funcionários objetivando garantir-lhes uma boa estabilidade trabalhista. A busca pela sobrevivência advém desde os tempos mais remotos, o homem como um sujeito ativo dotado de inteligência, vive constantemente atuando como transformador junto ao seu meio, para a sua comodidade e bem-estar pessoal.

Atualmente, a esfera econômica encontra-se muito competitiva e o capitalismo é um dos responsáveis a este tributo; as facilidades para tornar-se um comerciante são inúmeras, basta contar com certo capital e um plano de negócios e tudo pode começar. Segundo Dolabella (1999, apud SILVA et al, 2018):

[...] para que seja possível se tornar um empreendedor o indivíduo precisa possuir um comportamento proativo no sentido de pensar e agir com criatividade, detenha visão de futuro, busque a liderança e a inovação tendo em vista assumir o seu espaço no mercado, sendo motivado pela emoção e prazer em desenvolver essas tarefas.

De acordo com Dolabella, o empreendedor tem que ser alguém atinado, o qual tenha gosto e satisfação para um bom desenvolvimento; resume-se num conceito de esperto e talentoso, o qual busque com agilidade novas perspectivas comerciais. E através desta perspicácia passa a existir novas ideias e novos horizontes possibilitando assim a concretização dos planos em vigência.

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novos conhecimentos e assim sucessivamente; e com esta facilidade, o comércio mais uma vez na história consegue uma nova emancipação; facilitando assim a circulação de bens e consumo. Outrora, o comércio ganhou um grande rumo, com o surgimento do mercantilismo marítimo, possibilitando assim novas conquistas territoriais e comerciais. Portanto no decorrer da história a expansão comercial foi tomando novos rumos devido o capitalismo acelerado resultando a globalização de caráter mundial.

Em suma; a história da independência comercial, não se delimita apenas no mercantilismo e nem tão pouco na globalização; mas sim na trajetória da humanidade; a qual não estar neste cenário recentemente, mas desde os tempos mais remotos. Então de acordo com a evolução histórica comercial. “O processo de globalização não é recente e vem se desenvolvendo a séculos, abarcando um número cada vez maior de países, com os seus ciclos de expansão e retratação” (SINGER, 1998; IANNI, 2002 apud RAIMUNDO, 2007, p. 13). Por esta perspectiva, entende-se que atualmente muitas facilidades passaram a existir e com isso o universo empreendedor conseguir romper com as mais respectivas fronteiras, de forma que os microempreendedores podem efetuar suas compras em vários lugares do mundo; e esse intercâmbio comercial canalizou novas vertentes possibilitando assim a competição de mercado.

A tecnologia é uma das maiores conquistas do ser humano, a informática a eletrônica e as telecomunicações ganham uma atenção especial neste cenário. A internet é a maior janela para o mundo, viabilizando o acesso do cidadão as mais diversas informações; entre o homem e o conhecimento, não existe mais fronteiras. A praticidade passou a fazer parte do ser humano.

Alguém, até mesmo em com um nível de escolaridade baixa, poderá comprar ou vender através da internet, ou seja, atualmente as pessoas podem realizar os seus negócios sem precisar sair da sua casa, sua cidade, seu estado até mesmo do seu país. Com isso o microempreendedor encontra uma grande facilidade para resolver os seus negócios. Então para Ferramentas digitais para microempreendedor individual (2017) informa que:

A tecnologia está dominando a rotina das empresas a cada dia. Isso porque as ferramentas digitais são formas de tornar o trabalho de qualquer pessoa mais fácil, inclusive no caso dos empreendedores individuais. (...) já existem ferramentas com funções bem diferentes como divulgação de um produto,

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organização das tarefas e até mesmo as que ajudam na gestão financeira.

Em concordância com as ferramentas digitais, temos que convir que vivemos na era digital, onde as facilidades estão presentes em nossos lares. O avanço tecnológico tem facilitado a comunicação do homem com as mais respectivas áreas do mundo e com isso a tecnologia tornou-se indispensável principalmente na vida de um empreendedor; uma vez que este se valer desta para suas possíveis comercializações.

2.2 CONTEXTO HISTORICO DA CIDADE DE SÃO BENTO -PB; POLO INDUSTRIAL NO SETOR PARAIBANO

A cidade de São Bento -PB encontra-se localizada as margens do Rio Piranhas, um lugar, o qual deu-se início ao seu povoamento em meados do século XIX, quando o senhor “Catonho “, sua família e alguns moradores passaram a habitar uma fazenda conhecida como Cascavel. O tal nome adveio devido a existência de uma enorme população dessas serpentes naquele lugar. Mas, com um determinado tempo um sacerdote da cidade de Pombal, ao passar na fazenda onde praticamente quase foi picado por uma cobra, no entanto, ao valerse de São Bento PB; os moradores ouviram e resolveram mudar o nome da fazenda para São Bento -PB. E assim deu-se início ao referido município o qual mais tarde começou a progredir na área têxtil, principalmente nas fabricações de redes de dormir; o que o tornou a capital mundial das Redes de dormir. E com o comércio tipo exportação; favoreceu o ingresso de vários empreendedores a este universo e a contratação de vários trabalhadores incluso aos corretores, pessoas as quais levariam os produtos fabricados para todo o território brasileiro, inclusive países circunvizinhos.

Enquanto surgiram as casas residenciais e comerciais, surgiram também as pequenas indústrias de redes de dormir, hoje tecnicamente mais aprimorado, que deram o passo decisivo para o desenvolvimento do lugar. São Bento -PB é conhecido atualmente como a “capital mundial das Redes” A perenizarão do Rio piranhas favoreceu o desenvolvimento sobre o Rio Piranhas, com 324 metros de extensão a qual facilita a entrada e saída dos produtos mais variados da região. (IBGE/ cidades,2011).

Por este ângulo, explicito que o município de São Bento -PB, conta com uma boa perspectiva industrial, e com isso o comércio local subsidiado com várias

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empresas, onde a cada dia surge uma nova empresa em busca a sustentar-se deste notável comércio. Muitos trabalhadores informais já se legalizaram, tornando-se um MEI, uma vez que o Sebrae se instalou na cidade de São Bento -PB, o que favoreceu a regulamentação destes trabalhadores. Mas, ainda existem muitas fabricas no fundo dos quintais onde as famílias se mantem dos ganhos dos fabricos de algumas tapeçarias ou até mesmo das credes de dormir. Toda segunda – feira existe a famosa feira da pedra a qual conta com a visitação de pessoas de vários lugares que buscam suas compras, muitas dessas pessoas são empreendedoras que compram os produtos têxtis para revenderem nas suas cidades, uma vez que podem compra-las a preço de custo. Atualmente, a cidade conta com um shopping das Redes, o qual garante comodidades a todos que visitam ou que trabalho no seu interior.

A oferta de trabalho nas pequenas e grandes empresas é muito favorável, uma vez que no fabrico das redes e dos demais produto têxtis necessitam de muita mão de obra. As microempresas contam com várias mãos de obras como por exemplo: artesã ou artesãos que trabalham no empenamento das redes, nos bordados, nas varandas, no entrançado, na manucabas e etc.

Contudo, o processo de industrialização transcorre, tanto na zona rural, como urbana, o que favorece a demanda trabalhista a todos os níveis de idade e sexo. Observa-se, que o município praticamente não conta, com moradores de ruas filhos da própria terra; os que aparecem geralmente são de outras cidades, menos favorecidos economicamente. Neste seguimento, convém expor a trajetória têxtil do município de São Bento -PB.

A perspectiva de trabalho nos teares sempre conta com uma boa demanda de trabalhadores, geralmente a dinâmica atende os três turnos (manhã, tarde e noite). Este serviço requer muita atenção e destreza para o seu manuseio; sendo desempenhado apenas pelo sexo masculino; de forma informal; onde a idade poderá transcorrer por volta dos 15 anos em diante. Nesta figura podemos ver um jovem, o qual desde cedo, iniciou a sua carreira nesta profissão de tecedor (Figura 1).

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Figura 1. Jovens tecedores trabalhando nos teares.

Fonte: KISONO, fabricando redes de dormir desde do tempo de minha avó

Os panos, são fabricados nos teares, os quais, posteriormente poderão ser transformados em redes de dormir, mantas etc. Estes depois de feitos são encaminhados para as feiteiras ou feiteiros; onde estes darão continuidade a finalização do processo; como por exemplo: fazer varanda, casear, empunhar etc. No serviço de torcer e entrançar as redes, até mesmo adolescentes podem participar deste trabalho, uma vez que não é muito difícil.

As fábricas contam desde um tear até outros segmentos, tais como: urdição de fios, esticagem etc. A partir dos serviços à produção dos depósitos de São Bento -PB, sejam os de fios, de produtos químicos (...) e maquinas, peças e acessórios(...) tem-se início o acontecer complementar da indústria (CARNEIRO 2006). Por esta vertente, explicita que o mercado indústria têxtil mantêm-se numa rotatividade comercial e trabalhista bem acelerado; com isso este oásis no sertão tem atraído pessoas de vários lugares, principalmente das cidades circunvizinhas, em busca de novas oportunidades empreendedoras ou trabalhistas. Passar ponto, bordar, arrematar, casear etc. são uma das tarefas realizadas pelas costureiras. Estas passam em média 8 horas totalmente dedicadas, sentadas defronte as maquinas de costuras. Este serviço permite as mulheres levaram o trabalho para casa; onde

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fazem o seu próprio horário. Totalmente empenhadas a boa desenvoltura, o serviço na máquina de costura. Interessante porque pode transcorrer informalmente sem burocracias. As bordadeiras fazem uns bordados muito bem-acabados a nível industrial. Diante disso, uma boa parte da classe feminina, buscam aprender este ofício por gerar uma boa rentabilidade (Figura 2).

Figura 2. Feiteiras dando o acabamento nas peças.

Fonte: KISONO, fabricando redes de dormir desde do tempo de minha avó.

Convém explicitar que houve uma mudança no papel artesanal feminino, onde foi induzido uma transição das tecelãs para uma melhor condição de feiteiras na perspectiva técnica da produção, a qual outrora era apenas manual.

O trabalho com os fios dá-se por meio de enchimento de espola urdimento estirões.Neste serviço admite-se rapazes, senhores etc; estes podem trabalhar 4 à 8 horas por dia, o que facilita a contratação do pessoal. Os depósitos de fios mantêm-se, tanto na zona rural como urbana, sendo que estes cuidam em assistenciar comerciantes e o processo industrial têxtil. Os caminhoes, camionetes etc., são utilizadods para transporta os rolos de fios e até o lugar determinado.

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Figura 3. Jovens no enchimento de espola, urdimento e estirões. Fonte: KISONO, fabricando redes de dormir desde do tempo de minha avó.

Nesta figura 4, observa-se uma estamparia, onde as mulheres estão cuidadosamente estampando panos, neste serviço é costumeiro admitir vários faixas etárias e sexos, hoje visto que não é uma tarefa difícil , com isso atrai muito gente aa executá-la . Neste processo contá-se comestamparia em pano de prato, tapetes, redes, mantas etc. O interessante, é que esta profissão pode ser realizada informalmente no fundo do quintal, na calçada frente de casa ou até mesmo dentro das fábricad. No entanto, como a tinta pé um dos produtos prioritários ao acabamento têxtil, na maioria das vezes as pessoas devido trabalharem por conta propria se expõem em risco, devido a falta de oculos protetor e de uma mascara, a qual protegera contra a inalação de tal quimica.

Figura 4. Mulheres feiteiras em estamparia tingindo cuidadosamente as peças. Fonte: KISONO, fabricando redes de dormir desde do tempo de minha avó.

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bens de consumo semiduráveis tem uma ampla concorrência na região, sendo São Bento- PB um dos maiores centros exportadores de redes da região Nordeste, caracterizado como “território-rede” exportando estes artigos têxteis para diversos países europeus, principalmente, além dos Estados Unidos (CARNEIRO; SÁ, 2007).

O comércio de redes atrai muitos turistas, uma vez que existem vários segmentos neste universo. A tapeçaria vem atingindo uma demanda muito grande; as pessoas podem compra-la a preço de custo e revendê-la podendo assim obter um bom lucro. Esta fonte econômica tem gerado a cada dia um novo microempreendedor e busca sair do informalizo.

O empreendedor apesar de ser uma palavra simples esconde um conceito muito poderoso, pode ser considerado e atendido como a arte de fazer alguma coisa surgir ou acontecer a ser criativo e realizar algo novo, sonhar e transformar ideias em realidade. O que vem ser empreendedorismo de fato, segundo o dicionário Aurélio significa “empreender” resolver um problema ou situação, criação de uma empresa ou produto, pode significar também agregar valor, identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. (LEAL et al,2018).

De acordo com a autora, ser uma pessoa empreendedora é trazer consigo algumas características que o venham fundamentar no universo empreendedor e na cidade de São Bento -PB, devido a ampliação comercial e a lucratividade muitas pessoas passam a estear a sua visão em prol a tornasse dono do seu próprio negócio. A cada esquina em vários lugares até mesmo no fundo do quintal, pode-se encontrar alguém tocando o seu comércio, seja este grande ou pequeno, o interessante e que tal perspectiva se encontra disseminado junto ao meio social.

O desenvolvimento econômico, sendo fundamentalmente um processo de incorporação e propagação de novas técnicas, implica modificações de tipo estrutural, tanto no sistema de produção como no de distribuição. A forma como se efetivam essas modificações depende em boa medida, do grau de flexibilidade não é alheia a maior ou menor aptidão das classes dirigentes para superar as limitações naturais de seu horizonte ideológico. (FURTADO, 1964, p.63 apud leal et, 2018).

Diante do exposto, evidencia-se que a desenvoltura econômica depende de um contexto estrutural ramificado e fundamentado em um plano estratégico e administrativo, onde quem está empreendendo necessita acompanhar a evolução do mercado e sua concorrência; estando sujeito a uma flexibilidade na tomada das decisões. Sabe –se que algumas pessoas enveredam ao universo empreendedor

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por necessidade, contudo não sabem negociar; no entanto aprendem a lidar com esta tarefa no decorrer da sua trajetória. Mas também existe a motivação advinda através de uma oportunidade.

Nesta figura 5, podemos observar o comércio das redes, o qual, funciona no shopping das redes e também no meio da rua, onde a s pessoas expõe as suas mercadorias no dia de segunda-feira. Esta exposição ao ar livre transcorre neste dia. No entanto o comércio funciona todos os dias normais, o que favorece o crescimento e rentabilidade socioeconômica.

Figura 5. Shopping das redes.

Fonte: Site oficial da Prefeitura Municipal de São Bento -PB.

Esta dinâmica conta com vários turistas, os quais fazem as suas compras, e com este fluxo comercial outros segmentos também se destacam como por exemplo; restaurantes, lanchonetes, padarias entre outros, sendo assim uma oportunidade para todos.

A circunferência, econômica, também é alimentada através da importação e exportação nos países subamericanos através dos corretores que viajam nos carros de redes para venderem os produtos têxtis de porta em porta. Mas, alguns donos de depósitos colocaram outros depósitos em outros estados brasileiros e países vizinhos em prol a facilitar a assistência empreendedora.

Nesta figura 6, pode-se ver os vários tipos de redes estendidas destas, de forma que o cliente pode entrar em contato direto com a mercadoria, podendo apalpa-la. As variedades de redes são enormes eis a razão da cidade ser conhecida a capital mundial das redes de dormir.

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Figura 6. Vários tipos de redes estendidas. Fonte: GARCIA, A. 2020.

Figura 7. Fachada da fábrica Redes Kisono.

Fonte: KISONO, fabricando redes de dormir desde do tempo de minha avó.

Por este pressuposto a figura 7, mostra a fábrica entrevistada, evidenciando assim uma proposta de uma microempresa acobertada pela ajuda de alguns funcionários. Então podemos ver a fachada do empreendimento, ou melhor o objetivo da pesquisa.

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3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

Neste item iremos discutir e ancora-se numa perspectiva analógica, onde obtivemos alguns dados os quais poder-se-ão contrapor com a fundamentação deste trabalho, nesta parte iremos apresentar os dados coletados mediante a aplicação de questionário a um microempreendedor como objeto de estudo, discutiremos abaixo os dados coletados quanto as características pessoais do empresário, da empresa, como também as características quanto as condições do Ambiente: satisfação do cliente, concorrência e visão de longo prazo.

3.1 Análise e estudo dos dados obtidos 3.1.1. Características do Empresário

Na figura 8, observa-se que o empresário dedica 8 horas diárias na sua empresa; o que podemos observar a sua dedicação e consonância com os aspectos inerentes ao Ministério do trabalho. O Empresário dedicasse somente ao exercício desta empresa.

No que se confere a concorrência, o empresário garante estar nesta competição. Observa-se ainda que a empresa em questão se encontra a novas oportunidades de expansão. No sentido de liderança no ranking empreendedor no setor têxtil na cidade de São Bento -PB, o empresário se auto classifica numa liderança de 25% onde este garante estar buscando o seu conhecimento nesta esfera comercial local.

Figura 8. Aspectos características do empresário quanto ao comprometimento do empresário com a empresa. Fonte: Elaboração própria

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O empresário demonstrou não ter medo de correr alguns riscos sendo que de acordo com o gráfico abaixo podemos ver que 80% é a sua coragem nesta perspectiva. O empresário, também expôs que sempre está procurando introduzir novos produtos e serviços. Levando em consideração a criatividade e perseverança, o empreendedor referenciou que sempre procura atuar sobre os seus negócios de acordo com a sua convicção.

Na pergunta, feita ao empresário se este não procurava buscar novas mudanças, a resposta obtida condiz com as anteriores, ou seja, podemos ver que este possui uma mente bem inovadora. Podemos observar que o empresário, forma-se numa proposta, a qual, não abandonaria forma-se os resultados fosforma-sem negativos e que o empresário conta com uma ótima rede de contatos (Figura 9).

Figura 9. Aspectos características do empresário quanto criatividade e perseverança com a empresa. Fonte: Elaboração própria

O que o torna muito influente na sua perspectiva de trabalho. Em resposta à pergunta realizada, se o empresário sempre faz uma avaliação na sua perspectiva de trabalho esse nos responde que constantemente busca avaliar os seus riscos e a boa qualidade empreendedora.

3.1.2. Características das Empresas

No que longe, “Planejamento”, o empresário já possuía em plano de negócio para a sua empresa. Demostrando conforme figura 10, que o empreendedor possui

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estratégia de marketing em vendas; e com isso possui uma visão empreendedora. Em resposta a uma das perguntas o empresário disse que possui metas de vendas e lucros, os quais deverão ser atingidos no decorrer de cada ano.

Figura 10. Aspectos características das empresas quanto ao planejamento. Fonte: Elaboração própria

No que se confere fluxo de caixa, o empresário garantiu, que administra com propósito a planejar as necessidades financeiras da sua empresa. Contudo, observa-se que tal referência encontra-se em uma perspectiva de 80%; hoje vista que este sobrevive deste empreendimento para a sua mantença externa.

Nesta figura 11, podemos observar que o empreendedor conta com empréstimos bancário para a sua elevação econômica; onde 80% desta perspectiva garante tal projeção, ficando explicito que o empresário possui um controle evolutivo dos negócios, onde estes sofrem um certo balanço mensal afim da obtenção de metas a serem cumpridas. No que se confere, gestão financeira da empresa, essa se encontra catalogadas em planilhas de custos e receitas. Neste caso, observa-se que este MEI, mantêm-se adequadamente com a tributação da Receita federal.

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Figura 11. Aspectos características das empresas quanto ao operacional. Fonte: Elaboração própria

Cada funcionário realiza a sua atividade adequada a sua capacitação profissional. Este controle traz uma harmonia e rentabilidade para a empresa. A empresa não possui dificuldades de capital de giro, ou seja, esta possui sua fonte de reserva sendo que 80% é contado para tal perspectiva devido a vida externa do empresário, o qual se mantem desta empresa. Em contraposição ao custeio da empresa, o empreendedor prefere pedir prazo a os seus fornecedores do que, buscar empréstimos.

3.1.3. Características quanto as condições do Ambiente: satisfação do cliente, concorrência e visão de longo prazo.

O empreendedor nos garantiu que o cliente é categoricamente considerado e os seus pedidos e necessidades são anotados e providenciados. A empresa está direcionada para a satisfazer os clientes e ações realizados para esta finalidade.

As opiniões dos clientes não alteram a forma como a empresa conduz os negócios Informações sobre os concorrentes são importantes e analisadas regularmente. A empresa conhece os pontos fortes e as fraquezas dos concorrentes, neste gráfico explicita que o empreendedor sempre está atualizado quanto a sua concorrência.

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Figura 12. Características quanto as condições do Ambiente: satisfação do cliente. Fonte: Elaboração própria.

A empresa responde com rapidez às ações dos concorrentes. O empreendedor diz que sempre está fazendo novos investimentos em prol a crescer a sua empresa.

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Visão de longo Prazo

FASTORES /QUESTÕES 1 2 3 4 5 6

O lucro é importante, mas sempre procuramos investir mais para aumentar

a participação da empresa no mercado.

X

A empresa recorre ao SEBRAE ou

consultores na gestão empresarial.

X

O proprietário acompanha o noticiário (jornais, rádios e TV) sobre a economia,

diariamente.

X

Eu participo regularmente de programas

de treinamento

X Por todos os fatores listados

anteriormente, a minha empresa é uma empresa empreendedora e inovadora.

X

Tabela 1. Características definidas em uma escala de importância com relação a visão de longo prazo.

A empresa recorre ao Sebrae ou consultores na gestão empresarial. Bem sabemos que o MEI, conta com uma grande participação do Sebrae, o qual, subsidia todos os empreendedores que almejarem abrir o seu negócio e que buscam a sua rentabilidade e crescimento socioeconômico. O empreendedor referência que participa regularmente de alguns programas de treinamento, e com isso podemos ver este realmente buscar o seu crescimento constante. Nesta tabela podemos entender a empresa em questão é totalmente inovadora.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa trouxe como tema o microempreendedor da Área têxtil e sua importância na geração de empregos na cidade de São Bento -PB –PB. Onde tomou-se possível a aplicação de um questionário no empreendedor entrevistado o qual, atende pelo o nome de Francisco Rogerio Diniz Araújo o perfil caracterizado neste senhor é de alguém comprometido com sua empresa e com as pessoas que o cercam, os quais, são: funcionários, clientes e os seus familiares.

A empresa analisada, apesar de contar com pequeno porte, mantêm –se em exercício diário com as suas fabricações têxtis e com a contratação de trabalhadores. Sabe-se que uma microempresa organizada tem condições plenas de garantir a mão de obra de funcionários e os seus respectivos ganhos.

Então diante dessa temática, o referido trabalho valeu-se de uma análise de dados e também de uma pesquisa bibliográfica, a qual, contribuiu para a sua fundamentação. Para tal conclui-se determinando que estes MEIs, são de suma importância para o mercado interno bruto e oferta de vínculos empregatício.

No nosso estudo teórico ficou evidente a grande evolução das indústrias têxtis principalmente o comércio das redes que favoreceu o surgimento de várias microempresas e microempreendedores na cidade, outros estudos feitos evidenciam cada vez mais o crescimento e expansão de novas empresas têxtil na região, sendo beneficiado em especial pelo trabalho do que popularmente conhecemos como redeiros ou corretores que são os vendedores de porta em porta, esses trabalhadores são os que facilitam a expansão desse comércio local para as demais regiões dando oportunidades para o surgimento de pequenas empresas e microempreendedores.

Sabe-se que existem várias pequenas, empresas, as quais na decorrência dos anos vindouros buscam a sua sobrevivência, contudo sempre procuram ofertar os melhores serviços, os melhores produtos com boas expectativas de preços. A pequena empresa, faz uma diferença junto ao mercado, quando aumenta a sua demanda e agilidade; diante disso a contratação de empregados torna-se algo de suma importância para a alavanca construtivo deste.

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REFERÊNCIAS

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MORESI, Eduardo. Metodologia de pesquisa. Programa de Pós graduação Scricto Sensu em gestão do conhecimento e tecnologia da informação da informação. UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA – UCB;Brasília – DF, 2003.

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RAIMUNDO, Emília Regina Cabral. A Globalização e seus impactos sobre o mercado de trabalho brasileiro na década de 1990. Universidade Federal de Santa Catarina; curso de graduação em ciências econômicas. Florianópolis, julho de 2007.

Referências

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