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2015
Índice
1 Carta do presidente ... 7
2 Conjuntura econômica ... 7
2.1 Investimento Remunerável ... 7
3 Desempenho Operacional ... 8
3.1 Distribuição de Energia Elétrica ... 8
3.2 Ligações de Consumidores ... 8
3.3 Distribuição direta por classe de consumo ... 8
3.4 Receita ... 9
3.5 Tarifas ... 10
3.6 Qualidade do fornecimento ... 10
3.7 Tecnologia da informação ... 11
3.8 Novos negócios ... 11
3.9 Desempenho econômico – financeiro ... 12
3.10 Valor adicionado ... 13
3.11 Políticas de reinvestimento e distribuição de sobras ... 13
3.12 Composição das quotas do capital social ... 14
3.13 Comportamento do preço das quotas ... 14
3.14 Atendimento aos associados e consumidores ... 14
4 Gestão ... 14 4.1 Planejamento Empresarial ... 14 4.2 Recursos Humanos ... 14 4.3 Responsabilidade Social ... 14 4.4 Responsabilidade Ambiental ... 15 4.5 Permissionária em números ... 15 4.5.1 Atendimento ... 15 4.5.2 Mercado ... 15 4.5.3 Dados Financeiros ... 15 4.6 Área de permissão ... 16 5 Desempenhos Comerciais ... 16 5.1 Construção de redes ... 16
5.2 Serviços executados – instalações de transformadores ... 17
5.3 Vistorias nas Unidades consumidoras ... 17
5.4 Plantão 24 horas ... 17
5.5 Aferições de medidores... 17
5.6Análise de Projetos Elétricos ... 17
5.7 Conclusão ... 17
6 Planejamentos de atividades – 2015 ... 18
6.1 Suprimento de Energia ... 18
6.2 Planejamento Rede Baixa Tensão ... 18
AGRADECIMENTOS ... 19
ANEXO I: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ... 20
ANEXO II: NOTAS EXPLICATIVAS ... 28
CONTEXTO OPERACIONAL ... 28
DA PERMISSÃO ... 28
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 28
PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ... 28
CONSUMIDORES ... 31
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR ... 32
OUTROS CRÉDITOS ... 32
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS ... 33
ESTOQUE ... 33
SERVIÇOS EM CURSO ... 33
DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE ... 33
INVESTIMENTOS ... 34
OBRIGAÇÕES VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA ... 35
FORNECEDORES ... 35
FOLHA DE PAGAMENTO ... 35
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ... 35
IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ... 36
CREDORES DIVERSOS... 36
OBRIGAÇÕES ESTIMADAS ... 36
ENCARGOS DO CONSUMIDOR ... 36
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ... 36
CONTRIBUIÇÃO PARA PIS/COFINS SOBRE FATURAMENTO ... 37
PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS... 37
DESTINAÇÕES ESTATUTARIAS ... 37
PATRIMONIO LÍQUIDO ... 37
RECEITA OPERACIONAL ... 38
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL ... 39
ENERGIA COMPRADA PARA REVENDA ... 39
DESPESAS OPERACIONAIS ... 39
RESULTADO FINANCEIRO ... 40
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ... 40
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS ... 41
PLANO DE SAÚDE E OUTROS BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS ... 41
TRANSAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS ... 41
SEGUROS ... 41
ANEXO IV: EVENTOS SUBSEQUENTES ... 42
ANEXO V: PARECER DO CONSELHO FISCAL ... 43
ANEXO VI: PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ... 44
ANEXO VII: DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS REGULATÓRIAS ... 47
NOTAS EXPLICATIVAS ... 49
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE: ... 57
ANEXO IX: EDITAL DE CONVOCAÇÃO ... 99
ANEXO X: ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ... 100
Lista de tabelas
Tabela 1 - Crescimento do número de consumidores – dezembro 2015 ... 8
Tabela 2 - Exposição dos resultados de consumo e sua avaliação no período ... 9
Tabela 3– Receita do fornecimento de energia ... 9
Tabela 4– Tarifa média de fornecimento Energia Elétrica ... 10
Tabela 6 - Evolução e Projeção dos Investimentos ... 12
Tabela 7 - Políticas de reinvestimento e distribuição de sobras ... 14
Tabela 8 - Gestão: Atendimento ... 15
Tabela 9 - Gestão: Mercado ... 15
Tabela 10 - Gestão: Dados financeiros ... 16
Tabela 12 - Construção de redes ... 16
Tabela 13 - Serviços executados – instalações de transformadores ... 17
Tabela 14 - Planejamento rede baixa tensão ... 18
Tabela 16–Disponibilidade ... 30
Tabela 17 - Aplicações no Mercado Aberto ... 31
Tabela 18 - Consumidores ... 31
Tabela 19 - Consumidores: Contas a receber ... 31
Tabela 20 - Devedores diversos ... 32
Tabela 21 - Tributos e contribuições a compensar - Circulante ... 32
Tabela 22 - Tributos e contribuições a compensar – Não Circulante ... 32
Tabela 23 - Outros créditos ... 32
Tabela 24 - Provisão para devedores duvidosos... 33
Tabela 25 - Estoque ... 33
Tabela 26 - Serviços ... 33
Tabela 27 -Despesas pagas antecipadamente ... 33
Tabela 30– Investimentos ... 34
Tabela 31 - Taxas anuais de depreciação por macro atividade ... 34
Tabela 32 - A composição destas obrigações ... 35
Tabela 33 - Fornecedores ... 35
Tabela 34- Folha de pagamento ... 35
Tabela 35 - Tributos e contribuições sociais ... 35
Tabela 36 - Imposto e contribuições sociais ... 36
Tabela 37 - Credores diversos ... 36
Tabela 38 - Obrigações estimadas ... 36
Tabela 39 - Encargos do consumidor ... 36
Tabela 40 - Pesquisa e desenvolvimento e Eficácia energética ... 36
Tabela 41 - Provisões para contingências ... 37
Tabela 42 - Capital social ... 38
Tabela 43 - Reservas de capital ... 38
Tabela 44 - Reserva de sobras... 38
Tabela 45 - Lucros ou Prejuízos acumulados ... 38
Tabela 46 - Fornecimento energia elétrica ... 38
Tabela 47 - Receita de construção ... 39
Tabela 48 - Serviço e outras receitas ... 39
Tabela 49 - Receita operacional: Impostos ... 39
Tabela 50 - Receita operacional: Encargos do consumidor ... 39
Tabela 52 - Despesas de Pessoal ... 40
Tabela 53 - Resultado financeiro ... 40
Tabela 54 - Resultado financeiro: Receitas financeiras ... 40
Tabela 55 – Seguros ... 41
Tabela 56 - Consumidores, Concessionárias e Permissionárias ... 49
Tabela 57 -Imobilizado ... 50
Tabela 58 - intangível ... 52
Tabela 59 – Composição de máquinas e equipamentos ... 53
Tabela 60 – Adições do exercício ... 55
Tabela 61 – Dez principais adições ... 55
Administração
Senhoras e Senhores Cooperados,
A seguir, apresentamos o relatório das principais atividades desenvolvidas no decorrer do
exercício de 2015. Tais especificidades primam para uma melhor apresentação dos resultados aos sócios,
autoridades e consumidores.
Em anexo estão as demonstrações contábeis elaboradas em concordância com a Legislação
Societária vigente, acrescidas do Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado - DVA e Demonstração
do Fluxo de Caixa, ferramentas de relevância para a divulgação do desempenho da Empresa Cooperativa
de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Novo Horizonte – CERNHE perante a sociedade,
parceiros, investidores, órgão regulador e clientes.
Cumprimos as determinações específicas de Demonstração de Resultado, conforme Manual
de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, as quais são compatíveis com os princípios fundamentais de
contabilidade e determinados a todas as Empresas Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público
de Energia Elétrica, apesar de sermos uma Cooperativa regida pela Lei 5764/71.
1
Carta do presidente
Encerramos 2015, com a satisfação do dever cumprido, pois travamos uma batalha
cons-tante e neste sentido todos os envolvidos (Diretores, funcionários, colaboradores) se empenharam
ao máximo, promovendo cada qual melhorias em seus setores para atingirmos as metas traçadas.
A Administração se pauta pela simplicidade, sem grandes alardes promocionais,
trabalhan-do para melhorar o sistema de distribuição e neste propósito não mede esforços, promoventrabalhan-do
to-dos os investimentos necessários.
Na busca destas melhorias, a Administração envolveu todos os seguimentos, desde o
admi-nistrativo ao operador de campo; são pequenas e inúmeras medidas, muitas vezes não
compreen-didas e impopulares, más que certamente vão impactar positivamente no futuro da CERNHE.
Agradecemos a Deus e a todos que confiaram em nós a tão honrosa administração desta
empresa. Agradecemos aos Cooperados, quadro de funcionários e colaboradores, Órgãos Públicos,
Fornecedores, Empresas terceirizadas, clientes, consultores, parceiros e demais envolvidos direta
ou indiretamente no desenvolvimento da CERNHE. Tenham a certeza que não mediremos esforços
para elevar ainda mais o nome desta conceituada empresa, que é sinônimo de Cooperativa bem
administrada.
A todos, Agradecemos.
2 Conjuntura econômica
2.1 Investimento Remunerável
A base de remuneração é constituída pelo Ativo Imobilizado em Serviço - AIS - e almoxarifado
de operação. Deduzida às obrigações, vinculadas ao serviço público de energia elétrica (obrigação
especial), resultam no investimento remunerável diminuído da cota de depreciação que compõe a parcela
“B” da receita requerida pela permissionária demonstrada em nota explicativa.
A natureza jurídica da cooperativa, sustentada em legislação própria (Lei 5.764/71) determina
que a sociedade não possua fins lucrativos:
Capítulo II
Das Sociedades Cooperativas.
Art. 3º Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que
reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de
uma atividade econômica de proveito comum, sem objetivo de lucro.
Sustentada na lei cooperativista, a cooperativa não tem fins lucrativos, o que determinou a
exclusão da base de remuneração, o patrimônio líquido que representa o capital próprio para fins de
remuneração de investimentos.
3 Desempenho Operacional
3.1 Distribuição de Energia Elétrica
A Cooperativa CERNHE distribui energia elétrica em08 municípios do Estado, atendendo a
3.728 mil consumidores cativos, instalados em sua área de permissão no Estado de São Paulo.
A meta da administração, substanciada em seu planejamento estratégico, é buscar melhores
condições de fornecimento de energia elétrica, atendendo, assim, o lado social do grupo de associados e
consumidores de sua área de atuação, com tarifas módicas e reduzidas, viabilizando a competitividade do
processo produtivo e o desenvolvimento das diversas áreas sociais.
3.2 Ligações de Consumidores
O número de consumidores faturados em dezembro de 2015 apresentou um crescimento de
3,27% sobre o mesmo mês do ano anterior, como se pode observar na tabela a seguir:
Tabela 1 - Crescimento do número de consumidores – dezembro 2015
Numero de Unidades Consumidoras
Consumidores 2011 2012 2013 2014 2015 Residencial 1727 1939 2140 2290 2389 Industrial 6 5 6 6 6 Comercial 113 113 120 124 126 Rural 1242 1162 1171 1171 1188 Poder público 6 7 6 6 6 Iluminação pública 2 2 2 2 2 Serviço público 5 8 9 9 9 Consumo próprio 2 2 2 2 2 Total 3103 3238 3456 3610 3728 Variação 23,18% 4,35% 6,73% 4,46% 3,27%
3.3 Distribuição direta por classe de consumo
O consumo de energia elétrica, no mercado cativo na área de atuação da cooperativa em 2015
foi de 11.509 MWh, registrando uma queda de 9,16% em relação ao ano de 2014.
Os segmentos do mercado que mais contribuíram para esse resultado foram as classes:
Industrial, Consumo Próprio e Rural.
A classe Industrial com redução de 33,94% em relação a 2014. A classe Consumo Próprio
contribuiu com a redução de 11,34%, acompanhada da classe consumo próprio 15,90% em relação a 2014 .
Confira a seguir os resultados de consumo e sua avaliação no período.
Tabela 2 - Exposição dos resultados de consumo e sua avaliação no período Mercado Atendido - MWH Consumo em MWH 2011 2012 2013 2014 2015 Energia Faturada Fornecimento Residencial 1369 2116 2390 2815 2595 Industrial 76 82 60 99 65 Comercial 617 856 902 991 976 Rural 6258 6499 6599 7788 6905 Poder público 42 55 56 58 54 Iluminação pública 384 180 222 214 205 Serviço público 165 539 683 698 703 Consumo próprio 6 9 9 8 7 Total 8917 10336 10921 12671 11510 Variação (13,73) (5,36) (13,81) 10,09
3.4 Receita
A receita líquida decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício importou em
R$ 4.902 milhões, conforme a tabela a seguir:
Tabela 3– Receita do fornecimento de energia
Classe Receita Líquida em R$ mil
2015 2014 % Residencial 1.639 1.480 10,7 Industrial 38 61 (38,0) Comercial 582 533 9,1 Rural 2.270 2.176 4,3 Poderes públicos 31 31 0,8 Iluminação pública 229 194 18,0 Serviço público 104 96 8,4
Renda não faturada 46 70 (34,5)
Subtotal 4.939 4.641 (6) Serviços 6 9 (34,1) Arrendamentos e aluguéis 0 0 0,0 Outras receitas 58 136 (57) Receita de construção 920 628 (46) Subtotal 5.923 5.415 (9) ICMS (518) (335) (54) PIS/COFINS (34) (25) (35)
Encargos do consumidor (RGR/CCC/CDE/P&D/PEE) (469) (124) (278)
Figura 3 – Gráfico: Receita do fornecimento de energia
3.5 Tarifas
A tarifa média de fornecimento de energia elétrica da CERNHE em 2015 foi
Tabela Classe Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Serviço público Iluminação pública Consumo próprio Média
3.6 Qualidade do fornecimento
Os dois principais indicadores da qualidade do
(Duração Equivalente de Interrupções por consumidor) e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupções
por consumidor).
1.000
1.500
2.000
2.500
Gráfico: Receita do fornecimento de energia
A tarifa média de fornecimento de energia elétrica da CERNHE em 2015 foi de R$ 419,78 por MWH.
Tabela 4– Tarifa média de fornecimento Energia Elétrica
Tarifa média de fornecimento
2015 R$/MWH 474,56 466,51 479,29 305,00 469,70 408,40 259,69 495,09 419,78
Qualidade do fornecimento
Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC
(Duração Equivalente de Interrupções por consumidor) e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupções
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
1.639
38
582
2.270
31
229
104
46
1.480
61
533
2.176
31
194
96
70
2015
2014
de R$ 419,78 por MWH.
Tarifa média de fornecimento
2014 R$/MWH 374,12 419,17 364,33 221,59 361,15 303,44 188,33 369,64 325,22
fornecimento de energia elétrica são o DEC
(Duração Equivalente de Interrupções por consumidor) e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupções
Tabela 5 – DEC/FEC
Ano DEC (horas) FEC (int.) 2011 40,24 37,71 2012 42,09 45,68 2013 34,69 24,77 2014 26,33 22,52 2015 27,14 23,03 Total 170,49 153,713.7 Tecnologia da informação
Foram investidos em tecnologia de informação 5.546 com a aquisição de 3 computadores
3.8 Novos negócios
Negócios Detalhes
Construção cabine Borborema
Construção de cabine nos padrões de Novo Horizonte, com 4 compartimentos, com 3 dis-juntores para cada ramal e um central; Alvenaria conclusa com aprovação ENERGISA, fazendo apenas instalações dos equipamentos; Conclusão até agosto de 2016. Processo comodato
Borborema
Diversas tratativas de negociação até resultar em proposta pela prefeitura de ceder para CERNHE área de 4.773,08 m².
Rede Coopen Desmantelamento da rede por determinação da ARCESP, dependendo finalização tomada aérea e término da cabine nova de Borborema.
Laudo dos Ramais 1,2 e 4 de Novo Horizonte e Novais
Levantamento a campo da situação física com engenheiro terceirizado.
Acerto de loteamentos
de terceiros Levantamento de campo e avaliação
Ramais de interligação de sistema
Projeto desenvolvido, não realizado por falta de autorização de passagem; No início de 2016, obtivemos autorização; Levantamento de custo em andamento.
Projeto Social Pretendemos instituir o Plano de Pecúlio; ainda não possível devido à complexidade da legislação
Notificação padrão de
entrada Notificação a consumidores irregulares da exigência técnica ao novo padrão de entrada.
Cabine Novo Horizonte Ajuste das condições técnicas para adequar igualmente a cabine de Borborema;
Rede monofásica
tempo
Condomínios
Instalação de transformadores com diminuição do espaço entre eles, bem como melhora-mento de toda infraestrutura inadequada;
Construção do ramal alternativo de alimentação dos ramais 3 com 2 de Novo Horizonte
Aquisição de estrutura da Energiza
Poste para travessia do Alagado Três Pontes interligando o ramal 3 de Borborema com o ramal 3 de Novo Horizonte, após energização da nova cabine;
Termino do estudo técnico das medições de alta tensão para aferir a energia entregue
3.9 Desempenho econômico – financeiro
As sobras dos últimos 05 (cinco) exercícios apresentam-se conforme evolução abaixo:
Figura 4 – Gráfico: Desempenho econômico-financeiro
Tabela 5 - Evolução e Projeção dos Investimentos
R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/12/2015 Distribuição – Máquinas e Equipamentos
– R$Mil
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
AIS Bruto 424,87 500,51 787,67 0 0 0 0 0
Transformador de Distribuição 87,2 174,14 248,5 0 0 0 0 0
Medidor 84,98 95,32 101,23 0 0 0 0 0
Redes Baixa Tensão (<2,3 kv) 73,61 118 396,91 0 0 0 0 0 Redes Média Tensão (2,3kv a 44kv 3,94 53,17 29,99 0 0 0 0 0 Redes Alta Tensão (69 kV) 175,13 59,85 11,02 0 0 0 0 0 Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) 0 0 0 0 0 0 0 0
-200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
1.400.000,00
1.600.000,00
1.800.000,00
2.000.000,00
2011
2012
2013
2014
2015
Redes Alta Tensão ( >= 230 kV)
Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)
Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV)
Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV)
Demais Máquinas e Equipamentos
Obrigações Especiais do AIS Bruto
Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização
Outros
Originadas da Receita Ultrapassagem de demanda Excedente de reativos
Diferença das perdas regulatórias Outros
Outros
3.10
Valor adicionado
Em 2015, o valor adicionado líquido, gerado como riqueza pela permissionária
R$ 5.792mil, representando 76,60% da Receita Operacional Bruta, com a seguinte distribuição:
Figura 5
3.11
Políticas de reinvestimento e distribuição de sobras
0 0 0 0 0
Subestações Média Tensão (primário 30 kV 0 0 0 0 0
Alta Tensão (primário de 69 kV) 0 0 0 0 0 Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 0 0 0 0 0
Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
-82,96 -59,4 -47,66 0 0 Participações, Doações, Subvenções, PEE, 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Em 2015, o valor adicionado líquido, gerado como riqueza pela permissionária
5.792mil, representando 76,60% da Receita Operacional Bruta, com a seguinte distribuição:
Figura 5 – Gráfico: Valor adicionado líquido
Políticas de reinvestimento e distribuição de sobras
Pessoal e
Encargos
30%
Impostos, Ta
xas e
contribuições
24%
Remuneraca
o de capital
de terceiros
6%
Associados
40%
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Em 2015, o valor adicionado líquido, gerado como riqueza pela permissionária foi de
5.792mil, representando 76,60% da Receita Operacional Bruta, com a seguinte distribuição:
Aos associados, estatutariamente, é garantida a destinação das sobras líquidas do exercício ao
Fundo de Expansão e Manutenção do Sistema de Distribuição para que a permissionária mantenha o
serviço universalizado.
Tabela 6 - Políticas de reinvestimento e distribuição de sobras
Número de Associados
Total de Associados em 12/2014 2.720
Admitidos em 2015 108
(-) Demitidos em 2015 50
TOTAL DE ASSOCIADOS EM 12/2015 2.778
3.12
Composição das quotas do capital social
Em 31 de dezembro de 2015, o capital social da permissionária era de R$ 1.685, composto por
1.685 quotas com valor nominal de R$ 1,00 cada.
3.13
Comportamento do preço das quotas
As quotas permanecem com os preços previstos no artigo 18º do Estatuto Social, aprovado em
Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 13 de setembro de 2007.
3.14
Atendimento aos associados e consumidores
A permissionária coloca à disposição o serviço de atendimento ao consumidor, instalado em
sua sede social, sito à Av. Guido Della Togna – Novo Horizonte/SP. Os mesmos serviços estão disponíveis
24 horas, todos os dias da semana, pelos telefones: 0800-7741401. Através desse sistema, é realizado o
atendimento às quedas de energia. Os demais atendimentos como: informação sobre fatura de energia,
tarifas, solicitação de serviços, etc, são realizados somente durante o horário comercial, na própria sede.
4 Gestão
4.1 Planejamento Empresarial
O planejamento é uma ferramenta que promove o desenvolvimento e o crescimento da
empresa, e tem por objetivo traçar linhas a serem seguidas. Com ele é possível prever mudanças e
antecipar-se diante dos concorrentes e das ameaças internas, para assim aproveitar as oportunidades e
obter o sucesso da organização.
4.2 Recursos Humanos
Em 2015 a permissionária investiu aproximadamente R$ 42 mil em treinamentos e capacitação,
visando manter o desenvolvimento de suas habilidades e potenciais.
Responsabilidade Social é desenvolver ações que estejam conectadas à identidade
empresarial da instituição. A CERNHE cumpre seu papel de empresa com Responsabilidade Social, agindo
com ética interna e externamente, com associados e colaboradores.
Age com Responsabilidade Social quando coloca à frente de todas as suas ações seus
princípios e valores, baseados na transparência, na excelência em serviços de distribuição de energia
elétrica, em desenvolvimento regional comprometimento com o meio ambiente.
4.4 Responsabilidade Ambiental
A CERNHE procura realizar obras em suas redes de distribuição buscando orientações na
POLÍCIA FLORESTAL, IBAMA e outros órgãos do governo para conservar e respeitar sempre o meio
ambiente.
4.5 Permissionária em números
4.5.1 Atendimento
Tabela 7 - Gestão: Atendimento
2015 2014 %
Número de consumidores 3.728 3.610 3,27
Número de empregados 36 31 16,13
Número de consumidores por empregado 103 116 (11,21)
Número de postos de atendimento 01 01 0
4.5.2 Mercado
Tabela 8 - Gestão: Mercado
2015 2014 %
Área de permissão (Km2) 1.092 1.092 0
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWH) 419,78 325,22 29,08
Residencial 474,56 374,12 26,85 Industrial 466,51 419,17 11,29 Comercial 479,29 364,33 31,56 Rural 305,00 221,59 37,64 Poder público 469,70 361,15 30,06 Serviço público 408,40 303,44 34,59 Iluminação pública 259,69 188,33 37,89 Consumo próprio 495,09 369,64 33,94 DEC (horas) 27,14 26,33 (24,10) FEC (nº de interrupções) 23,03 22,52 (9,08)
4.5.3 Dados Financeiros
Receita operacional bruta (R$ mil) Receita operacional líquida (R$ mil) Sobras líquidas (R$ mil)
Patrimônio líquido (R$ mil)
Valor patrimonial do lote de mil quotas Em moeda nacional (%)
4.6 Área de permissão
5 Desempenhos Comerciais
5.1 Construção de redes
Município de Novo Horizonte Localidades Novo Horizonte
Borborema Novais
Total
Tabela 9 - Gestão: Dados financeiros
2015 2014 7.561 5.415 6.540 4.928 1.781 1.671 11.449 9.135 1.000 1.000 100 100
Figura 6 – Mapa: Área de concessão
Desempenhos Comerciais
Tabela 10 - Construção de redes
Redes Novas em metros Melhorias em metros
B.T A.T B.T 700 822110 131734 16162 700 9700,06 2014 % 5.415 39,63 4.928 32,71 1.671 6,58 9.135 25,33 1.000 0 100 0 Melhorias em metros A.T 2590 2590
5.2 Serviços executados – instalações de transformadores
Tabela 11 - Serviços executados – instalações de transformadores Município de Novo Horizonte
Localidades Implantados (kVA) Ampliados (kVA)
Novo Horizonte 3 – 5KVA 13 – 10KVA 5 – 15KVA 2 – 30KVA 1-5KVA / 1-10KVA 2-5KVA / 2-10KVA 1-5KVA / 1-15KVA 2-10KVA / 2-15KVA 3-15KVA / 3-30KVA 1-15KVA / 1-75KVA 1-30KVA / 1-75KVA Borborema 1 – 5KVA 2 -10KVA 1 – 15KVA 2 - 30KVA 1 – 45KVA Novais 2 – 10KVA 1 – 15KVA 1 – 75KVA 1-10KVA / 1-30KVA
Total – Potência 565 kVA 345 kVA
5.3 Vistorias nas Unidades consumidoras
Realizamos em 2015, um total de 176 vistorias nas unidades consumidoras, buscando reduções
das perdas elétricas do sistema de distribuição.
5.4 Plantão 24 horas
Durante o ano de 2015, o Serviço de atendimento ao consumidor atendeu a 3.471 chamadas
em diversas localidades, com falta de energia elétrica.
5.5 Aferições de medidores
Em 2014 foram realizadas 2 aferições de Medidores.
5.6 Análise de Projetos Elétricos
A equipe técnica da CERNHE visita o local e analisa a carga a ser instalada pelo cliente para depois
fazer o projeto elétrico, obedecendo a padrões de segurança e atendendo às normas técnicas da ABNT. Em
2015 foram realizados 57 projetos.
Os projetos são realizados conforme suas necessidades e há casos em que a Cooperativa, ao
detectar o problema na rede, realiza a abertura do Processo e dá a ele o devido encaminhamento.
Nestes casos, o Consumidor solicita a abertura do projeto de acordo com as suas necessidades e, depois
de realizado o levantamento técnico e estando de acordo com a Legislação vigente, o mesmo é realizado.
Executamos todos os projetos necessários para o bom desempenho no sistema de distribuição
de energia elétrica. Colocamos em funcionamento os principais projetos da CERNHE, garantindo o
fornecimento de energia a todos os consumidores para os próximos anos.
6 Planejamentos de atividades – 2015
O crescimento no consumo de energia elétrica vem aumentando a cada ano, e para atender a
essa demanda, buscamos alternativas no setor de distribuição de energia com novos equipamentos e
investimentos nas redes de distribuição.
6.1 Suprimento de Energia
6.2 Planejamento Rede Baixa Tensão
Tabela 12 - Planejamento rede baixa tensão
Obra Tipo Descrição das Obras Total R$ Justificativa
0001 Expansão INSTALAÇÃO DE MEDIDORES PARA
ATENDI-MENTO ÀS NOVAS LIGAÇÕES NA REDE DE BT. R$ 33.635,00
Obra associada ao incremento de carga motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores.
0002 Expansão RAMAL DE LIGAÇÃO PARA ATENDIMENTO ÀS
NOVAS LIGAÇÕES NA REDE DE BT. R$ 9.271,97
Obra associada ao incremento de carga motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores. 0003 Melhoria EXTENSÃO DE REDE PRIMÁRIA E DIVISÃO DE CIRCUITO R$ 71.055,00
Obra relacionada exclusivamente com a melhoria da qualidade e da confiabilidade do sistema de distribuição. 0004 Melhoria
SUBSTITUIÇÃO DE CABO 4 POR CABO 1/0 CAA NA REDE PRIMÁRIA ATÉ A CHEGADA DA VILA ORESTINA E REDE COMPACTA DE 13,8 KV E BAIXA TENSAO MULTIPLEXADA.
R$ 36.929,59 Obra relacionada exclusivamente com a melhoria da qualidade e da confiabilidade do sistema de distribuição. 0005 Expansão
EXTENSÃO DE REDE PRIMÁRIA COM INSTA-LAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE DISTRIBUI-ÇÃO PARA ATENDER ACRÉSCIMO DE CARGA.
R$ 24.904,92
Obra associada ao incremento de carga motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores. 0006 Renovação SUBSTITUIÇÃO DE MEDIDORES DE ENERGIA. R$ 20.900,00
Obra necessária para substituição de ativos elétricos que tenham chegado ao fim da vida útil. 0007 Renovação SUBSTITUIÇÃO DE TRANSFORMADORES DE
DISTRIBUIÇÃO. R$ 22.652,46
Obra necessária para substituição de ativos elétricos que tenham chegado ao fim da vida útil. 0008 Renovação SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETASNA REDE
PRIMARIA R$ 32.600,00
Obra necessária para substituição de ativos elétricos que tenham chegado ao fim da vida útil.
0009 Expansão PEDIDO DE LIGAÇÃO DE REDE BIFASICA COM
OBRA R$ 36.110,08
Obra associada ao incremento de carga motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores. 0010 Expansão PEDIDO DE LIGAÇÃO DE REDE TRIFASICA
COM OBRA R$ 57.253,12
Obra associada ao incremento de carga motivada pelo aumento de
demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores. 0011 Melhoria INSTALAÇÃO DE CHAVE RELIGADORA
MOTO-RIZADA NA REDE PRIMÁRIA CLASSE 15 KV. R$ 55.000,00
Obra relacionada exclusivamente com a melhoria da qualidade e da confiabilidade do sistema de distribuição.
0012 Melhoria CONSTRUÇÃO DE CABINE PRIMARIA EM
BORBOREMA R$ 61.800,00 Obra relacionada exclusivamente com a melhoria da qualidade e da confiabilidade do sistema de distribuição. 0013 Melhoria
SUBSTITUIÇÃO DE CABO 4 CAA PARA REDE COMPACTA 13,8 KV E BAIXA TENSAO MULTI-PLEXADA DENTRO DA VILA ORESTINA
R$ 15.000,00 Obra relacionada exclusivamente com a melhoria da qualidade e da confiabilidade do sistema de distribuição.
0014 Expansão PEDIDO DE LIGAÇÃO DE REDE MONOFÁSICA
COM OBRA R$ 16.853,53
Obra associada ao incremento de carga motivada pelo aumento de demanda de consumidores existentes ou pela ligação de novos consumidores. 0015 Renovação ABALROAMENTO DE POSTES -
SUBSTITUI-ÇÃO DE ATIVOS ANTES DO FIM DA VIDA UTIL R$ 30.360,00
Obra necessária para substituição de ativos elétricos que tenham chegado ao fim da vida útil.
Total R$ 524.325,67
•
AUDITORES INDEPENDENTES:
A Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores – Ribeirão
Pre-to/SP foi contratado pela CERNHE para a prestação de serviços de auditoria externa relativa às
demonstrações financeiras do exercício de 2015, também prestando assessoramento ao Conselho
Fiscal na reunião anual.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO COOP. de E. e D. R. da Reg. Novo Horizonte CNPJ nº 53.176.038/0001-86
Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de reais)
Legislação Societá-ria 2015 2014 Receita Operacional 7.561 5.415
Fornecimento de energia elétrica 1.721 1.575
Receita de construção 920 628
Uso do sistema de distribuição 3.884 3.067
Serviços e outras receitas 1.036 145
( - ) Deduções da receita operacional 1.021 487
ICMS 518 375 PIS-PASEP 6 5 COFINS 28 23 Encargos do consumidor (R-GR/CDE/CCC/P&D/PEE) 469 85
( = )Receita operacional líquida 6.540 4.928
( - ) Custo do serviço de energia elétrica 4.285 3.691
Energia elétrica comprada para revenda 582 461
Custo de operação 3.703 3.230 Pessoal e administradores 2.023 1.941 Material 214 184 Serviços de terceiros 329 287 Depreciação e amortização 215 223 Provisões 2 (34) Custo de construção 920 628 ( = ) Sobra/Perda Bruta 2.255 1237) ( - ) Despesas operacionais 430) (137)
Despesas com vendas 30 26
Despesas gerais e administrativas 169) (285)
Outras despesas operacionais 231 122
( = )Resultado do serviço 1.825 1.374
(+/-)Receita (despesa) financeira 564 335
Receitas financeiras 752 466 Despesas financeiras 188 131 ( = )Resultado operacional 2.389 1.708
( = ) Sobras/Perdas antes da contr. social e
imposto de renda 2.389 1.708
( - ) Contribuição social 26 14
( - ) Imposto de renda 48 23
( = ) Sobras/Perda do exercício 2.315 1.671
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
ANEXO II: NOTAS EXPLICATIVAS
Notas Explicativas às Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTEXTO OPERACIONAL
A CERNHE é uma sociedade COOPERATIVA destinada a pesquisar, estudar, planejar,
construir e explorar a Distribuição de Energia, sendo tal atividade regulamentada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Ministério de Minas e Energia. Nossa Permissionária está autorizada a
participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas públicas e/ou privadas, com o objetivo
de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicável.
DA PERMISSÃO
A CERNHE detém permissão válida até o ano 2028, para a Distribuição e Comercialização de
Energia Elétrica nos Municípios de Novo Horizonte, Itajobi, Borborema, Urupês, Catanduva, Irapuã,
Tabapuã e Novais no estado de São Paulo, conforme contrato de permissão no 012/2008 assinado em
30/06/2008. Atualmente, (base Dezembro/2015), possui 3.728 consumidores. Os consumidores não ligados
em nossa permissionária são atendidos por concessionárias de energia, já regulamentadas na ANEEL.
Atualmente não atendemos a nenhum “Consumidor Livre”. O prazo concedido neste contrato com o Poder
Concedente tem sua vigência do dia 30/06/2008 até o dia 30/06/2028.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores Mobiliários, observando as diretrizes contábeis
emanadas da legislação societária (Lei nº 6.404/76) que incluem os novos dispositivos introduzidos, pela Lei
nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 e Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Tais dispositivos tiveram
como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de
convergência das práticas adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de
contabilidade que são emitidas pelo “Internacional Accounting Standard Board – IASB”.
PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
A) CAIXAS E EQUIVALENTES DE CAIXA:
Compostos por valores em espécie e depósitos bancários, disponíveis.
B) APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO E TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS
Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações contratadas,
reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis.
Engloba as contas a receber com fornecimento de energia e uso da rede, faturado e não
faturado, este por estimativa, serviços prestados, acréscimos moratórios e outros, até a data do balanço,
contabilizado com base no regime de competência.
D) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
Está reconhecido em valor considerado suficiente pela administração para cobrir as perdas na
realização das contas a receber, de acordo com as instruções contidas no manual de contabilidade do setor
elétrico - MCSE.
E) ESTOQUE (INCLUSIVE DO ATIVO IMOBILIZADO)
Os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de
aquisição e aqueles destinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de
aquisição também controlado pelo custo médio.
F) INVESTIMENTOS
A CERNHE não possui outros investimentos, senão em seu próprio imobilizado, destinado ao
Serviço Público de Energia Elétrica.
G) INTANGÍVEL
Compreende o direito de uso da infraestrutura, construída ou adquirida pelo operador ou
fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de concessão do serviço público de
energia elétrica (direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela prestado), em consonância com as
disposições das Deliberações CVM n
os553 de 12 de novembro de 2008, 677 de 13 de dezembro de 2011 e
654 de 28 de dezembro de 2010, que aprovam respectivamente o CPC 04 – Ativos Intangíveis, os ICPC 01
(R1) – Contrato de Concessão e ICPC 17 Contrato de Concessão: Evidenciação e o OCPC 05 – Contrato
de Concessão.
É avaliado ao custo de aquisição/construção, deduzido da amortização acumulada e das
perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.
H) TAXAS REGULAMENTARES
a)
Reserva Global de Reversão (RGR): Encargo do setor elétrico pago mensalmente pelas
empresas concessionárias de energia elétrica, com a finalidade de prover recursos para
reversão, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica.
b)
Conta Consumo de Combustível (CCC): Parcela da receita tarifária paga pelas distribuidoras,
nos sistemas interligados com dupla destinação: pagar as despesas com o combustível usado
nas térmicas que são acionadas para garantir as incertezas hidrológicas e; subsidiar parte das
despesas com combustível nos sistemas isolados para permitir que as tarifas elétricas
naqueles locais tenham níveis semelhantes aos praticados nos sistemas interligados.
c)
Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): Tem o objetivo de promover o desenvolvimento
nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de
energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL.
d)
Programas de Eficientização Energética (PEE) – Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE): São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as
distribuidoras de energia elétrica que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua
receita operacional líquida para aplicação nesses programas.
e)
Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE): Os valores da taxa de
fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e
proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados anualmente pela ANEEL,
considerando o valor econômico agregado pelo permissionário.
A) RECONHECIMENTO DE RECEITA
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão
gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita
líquida é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos,
abatimentos e encargos sobre vendas.
a)
Receita Não Faturada: Corresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e
não faturada ao consumidor, e à receita de utilização da rede de distribuição não faturada,
calculada em base estimada, referente ao período após a medição mensal e até o último dia do
mês.
b) Receita de Construção: A ICPC 01(R1) estabelece que as empresas de energia elétrica devam
registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Pronunciamentos
Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção (serviços de construção ou melhoria) e CPC 30 –
Receitas (serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando regidos por
um único contrato de concessão.
A)
APURAÇÃO DO RESULTADO
Os ingressos e dispêndios são reconhecidos pelo regime de competência.
B) OUTROS DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço,
quando legal ou contratualmente exigidos.
DISPONIBILIDADES
Tabela 13–Disponibilidade Legislação societária Numerário Disponível 2015 2014 Caixa 1 3 Bancos 277 68 Total 278 71APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO
Tabela 14 - Aplicações no Mercado Aberto
Legislação societária
Instituição financeira Tipo de aplicação Vencimento Remune-ração
2015 2014
Banco Brasil S/A Fundos Invest. Indeterminado CDI 3 37 Banco Banespa/Santander Fundos Invest. Indeterminado CDI 368 335
Banco Bradesco CDB Indeterminado CDI 1095 770
Banco Credicitrus DAP-CDI Indeterminado CDI 1440 1288 Banco Banespa/Santander CDB/RDB Indeterminado CDI 2307 1481 Banco Credicitrus DAP-CDI Indeterminado CDI 96 430 Banco BrasilS/A Fundos Invest. Indeterminado CDI 65 59 Banco BrasilS/A Fundos Invest. Indeterminado CDI 541 525
Total 5.915 4.925
CONSUMIDORES
Tabela 15 - Consumidores Legislação societária 2015 2014 Faturados 3.728 3.610 Total 3.728 3.610a) Composições das contas a receber
Tabela 16 - Consumidores: Contas a receber
Legislação societária Provisão para Devedores duvidosos Saldo Consumidor Vincen-dos Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias Total 2015 2014 2015 2014 Residencial 147 89 4 197 43 22 154 114 Industrial 3 4 - 7 - - 7 3 Comercial 55 33 2 90 18 6 72 51 Rural 198 70 5 273 49 32 224 168 Poder público 2 - - 2 2 99 0 -97 Iluminação pública 20 - - 20 1 1 19 19 Serviço público 9 3 - 12 35 24 -23 -18
Renda não faturada 300 - - 300 - - 300 254
Subtotal – consumidores 734 199 11 901 148 184 753 494 Serviço taxado 1 1 1 3 - - - Participação financeira 33 42 - 75 - - - Parcelamentos 10 - - 10 - - - Outros créditos 21 5 16 42 - - - Total 1031 148 184 883 494
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída para fazer em face de eventuais
créditos de liquidação duvidosa, em conformidade com o que determina o Manual de Serviços Público de
Energia Elétrica, enquadrados nas seguintes situações:
•
Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias;
•
Consumidores comerciais vencidos a mais de 180 dias;
•
Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos vencidos
há mais de 360 dias.
b) Consumidores de baixa renda
A Lei 12.212 de 20 de janeiro de 2010 alterou as disposições contidas na lei 10.438 de 26 de
abril de 2002, instituindo a TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica), que regulamenta o benefício aos
consumidores da classe residencial baixa renda.
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou a aplicação da Lei 12.212/2010
através da resolução homologatória nº 945/2010, ampliando prazos progressivos para eliminação de
benefícios oriundos da aplicação da 10.438/2002 e resoluções da ANEEL nº 246/2002 e nº 485/2002.
A permissionária mantém a contabilização em classe própria
DEVEDORES DIVERSOS
Tabela 17 - Devedores diversos
Legislação Societária
Devedores Diversos 2015 2014
Adiantamento salários 3 5
Adiantamentos fornecedores 8 0
Adiantamentos para Viagens 0 0
Total 11 5
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR
Tabela 18 - Tributos e contribuições a compensar - Circulante
CIRCULANTE Legislação societária
2015 2014
ICMS sobre o ativo imobilizado 65 56
ICMS (retificações) 2 2
Total 67 58
Tabela 19 - Tributos e contribuições a compensar – Não Circulante
NÃO CIRCULANTE Legislação societária
2015 2014
ICMS sobre ativo imobilizado 87 71
Total 87 71
OUTROS CRÉDITOS
Tabela 20 - Outros créditos
Material Legislação Societária
2015 2014
Valores em processo de reclassificação 84 397
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
Tabela 21 - Provisão para devedores duvidosos
Legislação Societária
2015 2014
Provisão para devedores duvidosos 108 156
Total 108 156
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída para fazer face de eventuais
créditos de liquidação duvidosa, conforme determina o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE –
resolução ANEEL nº. 444, de 26/10/2001, item 6.3.2 – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa,
enquadrados nas seguintes condições:
•
Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias;
•
Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias; e
•
Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e
outros,
vencidos há mais de 360 dias.
ESTOQUE
Tabela 22 - Estoque
Legislação Societária
2015 2014
Almoxarifado de manutenção 68 90
Estoque de material em reparo 48 56
Resíduos e sucatas 2 17 Total 118 163
SERVIÇOS EM CURSO
Tabela 23 - Serviços Legislação Societária 2015 2014Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 0 9
Serviços de manutenção da rede elétrica 12 23
Pesquisa de Eficiência Energética - PEE 0 0
Total 12 32
DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE
Tabela 24 -Despesas pagas antecipadamente
Legislação Societária
2015 2014
Prêmios de seguros (prédios e veículos) 17 14
Assinaturas de periódicos 8 8
INVESTIMENTOS
Tabela 25– Investimentos
Legislação societária 2015 2014 Coligadas - - Cotas Credicitrus 74 65 Ações 2 2 Ações Fecoeresp 1 1 Total 77 68A agência reguladora (ANEEL) é responsável por estabelecer a vida útil-econômica estimada
de cada bem integrante da infraestrutura de distribuição, para efeitos de determinação da tarifa, bem como
para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da concessão. Essa
estimativa é revisada periodicamente e aceita pelo mercado como uma estimativa razoável/adequada para
efeitos contábeis e regulatórios e que representa a melhor estimativa de vida útil dos bens.
A Administração da cooperativa entende que a amortização do ativo intangível deve respeitar a
vida útil estimada de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infraestrutura de
distribuição. Assim sendo, esses bens devem ser amortizados individualmente, respeitando a vida útil de
cada um deles, limitada ao prazo de vencimento da concessão. Como resultado da utilização desse critério
de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear.
As principais taxas anuais de depreciação por macro atividade, de acordo com a Portaria
ANEEL nº 367/2009 e resolução normativa nº 474 de 2012, são as seguintes:
Tabela 26 -
Taxas anuais de depreciação por macro atividade
Taxas anuais de depreciação (%)Distribuição
Banco de capacitores (sistema de distribuição) 6,7
Chave de distribuição 6,7
Condutor do sistema de distribuição 4,0
Equipamento geral 6,25 Estrutura do sistema 5,0 Medidor 4,0 Regulador de tensão 4,35 Religador 4,0 Transformador 4,0 Edificação 3,33 Veículos 14,29
Taxas anuais de depreciação (%)
Comercialização
Equipamento geral 6,25
Edificações 3,33
Máquinas e equipamentos 6,25
Móveis e utensílios 6,25
Taxas anuais de depreciação (%)
Administração Equipamento geral 6,25 Edificações 3,33 Máquinas e equipamentos 6,25 Veículos 14,26 Móveis e utensílios 6,25
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e
instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são
vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia
hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador.
A resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do serviço
público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à
concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto das alienações seja depositado
em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.
OBRIGAÇÕES VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
São obrigações vinculadas à permissão do serviço público de energia elétrica e representam
os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como, as doações não
condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no serviço
público de energia elétrica na atividade de distribuição.
O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo órgão regulador para
concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão.
Tabela 27 - A composição destas obrigações Legislação Societária Participação Financeira do Consumidor Custo Histórico Depreciação e amortização acumulada Valor Líquido 2015 2014 Distribuição 573 (66) 507 482 Total 573 (66) 507 482
FORNECEDORES
Tabela 28 - Fornecedores Legislação societária 2015 2014CIA Nacional de energia elétrica 52 40
Materiais e serviços 65 131
Total 117 171
FOLHA DE PAGAMENTO
Tabela 29- Folha de pagamento
Legislação societária
2015 2014
Diretores 20 21
Empregados 81 71
Total 101 92
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Tabela 30 - Tributos e contribuições sociais
Legislação Societária
Circulante 2015 2014
IRRF s/ folha de pagamento a recolher 8 5
IRRF s/ honorário da diretoria 9 9
INSS s/ folha de pagamento 10 9
INSS s/ honorário diretoria 1 1
Contribuição sindical a recolher 1 1
Total 30 26
IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Tabela 31 - Imposto e contribuições sociais
Legislação Societária Circulante 2015 2014 ICMS normal 42 26 Imposto de renda 39 15 COFINS a recolher 0 2 INSS empresa 33 30 FGTS 8 7 PIS 1 1 Contribuição social 16 6 Outros 1 1 Total 140 88
CREDORES DIVERSOS
Tabela 32 - Credores diversos
Legislação Societária
2015 2014
Diretores, Conselheiros e Acionistas 100 100
Consumidores 1 1
Outros créditos 77 8
Total 178 109
OBRIGAÇÕES ESTIMADAS
Tabela 33 - Obrigações estimadas
Legislação Societária
2015 2014
Folha de pagamento 0 175
Total 0 175
ENCARGOS DO CONSUMIDOR
Tabela 34 - Encargos do consumidor
Legislação Societária
2015 2014
Quota da conta de desenvolvimento energético – CDE 55 5
Proinfa a Recolher 0 6
Total 55 11
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Tabela 35 - Pesquisa e desenvolvimento e Eficácia energética
Legislação Societária
2015 2014
Pesquisa e desenvolvimento - FNDCT 2 1
Pesquisa e desenvolvimento – MME 1 1
Pesq. E desenv. Recursos em poder da empresa 20 16
Programa de eficiência energética 52 18
Total 77 37
CONTRIBUIÇÃO PARA PIS/COFINS SOBRE FATURAMENTO
A Lei nº 5.764/71, que regulamenta as sociedades cooperativas, estabelece a isenção da
tributação do ato cooperativo resultando consequentemente na não tributação do PIS/COFINS, na venda de
bens e serviços aos seus associados.
A contribuição para o PIS/COFINS ocorre na venda de bens a não associados, na proporção
de 0,65% (zero sessenta e cinco pontos percentuais) para o PIS e de 3,00% (três pontos percentuais) para
a COFINS.
A permissionária aplicou no exercício as disposições legais concernentes à tributação no que
tange as operações com não associados.
PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
Tabela 36 - Provisões para contingências
Valor da Provisão 2015 Valor da Provisão 2013
Contingência No Exercício Acumulada Depósitos Judiciais
No Exercício Acumulada Depósitos Judiciais Trabalhistas
Ações 0 100 100 100 - 100
Total 0 100 100 100 - 100
Trabalhistas
Encontra-se em andamento uma reclamatória civil e trabalhista movida contra a entidade por
Marlene Aparecida Camargo cadastrada no CPF 048.400.488-35, cujo valor é de R$ 100 mil. O processo
está em fase de instrução.
DESTINAÇÕES ESTATUTARIAS
O valor do resultado apurado no ano de 2015 foi de R$ 2.389 mil. Conforme o estatuto social -
Art. 56, parte desse valor foi atribuído às reservas estatutárias, sendo que R$ 232 mil à Reserva legal,
R$ 116 mil para o RATES e R$ 232 mil para a Reserva de desenvolvimento.
Sendo assim, o valor das sobras de 2015 para deliberação da Assembléia Geral Ordinária foi
de R$ 1.736 mil.
PATRIMONIO LÍQUIDO
Capital social
O capital social em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 1.685. Este valor é constituído de
quotas-partes conforme artigo 14º do Estatuto Social. O Capital Social da Cooperativa é representado por quotas –
partes no valor de R$ 1,00 (um real) cada, não terá limite quanto ao máximo, varia conforme o número de
quotas subscritas, mas nunca será inferior a 10.641,00 (dez mil seiscentos e quarenta e um reais).
Tabela 37 - Capital social Legislação societária 2015 2014 Capital Subscrito 1.685 1.683 ( - ) Capital a Integralizar 0 0 Total 1.685 1.683
Reservas de capital
Tabela 38 - Reservas de capital
Legislação societária
2015 2014
Correção monetária do capital integralizado 378 378
Total 378 378
Reserva de sobras
Tabela 39 - Reserva de sobras
Legislação societária 2015 2014 Reserva legal 691 461 RATES 854 785 Reserva de desenvolvimento 5886 4.258 Reserva de equalização 173 173 Total 7604 5.677
Lucros ou Prejuízos acumulados
Tabela 40 - Lucros ou Prejuízos acumulados
Legislação societária
2015 2014
Lucros acumulados 0 0
Sobras à disposição da AGO 1.782 1.397
Total 1.782 1.397
Conforme artigo 56 do Estatuto Social:
“Das sobras líquidas apuradas no balanço geral, devem ser deduzidos, no mínimo,
os seguintes percentuais”:a)10% (dez por cento) pra Fundo de Reserva Legal; b) 5%
(cinco por cento) para a Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social; c)
10% (dez por cento) ao Fundo de Desenvolvimento.
RECEITA OPERACIONAL
Fornecimento energia elétrica
Tabela 41 - Fornecimento energia elétrica
No de consumidores MWH Legislação societária
2015 2014 2015 2014 2015 2014 Consumidores Residencial 2389 2290 2595 2815 1700 1222 Industrial 6 6 65 99 38 51 Comercial 126 124 976 991 582 441 Rural 1188 1171 6905 7788 2270 2589 Poder público 6 6 54 58 31 25 Iluminação pública 2 2 703 698 229 160
Serviço público 9 9 205 214 104 89
Consumo próprio 2 2 7 8 0 -
Renda não faturada - - - - 46 65
(-) Uso do sistema de
distri-buição - - -3884 -3067
Total 3728 3610 11510 12670 1116 1575
Receita de construção
Tabela 42 - Receita de construção
Legislação societária
2015 2014
Receita de construção 920 628
Total 920 628
Serviço e outras receitas
Tabela 43 - Serviço e outras receitas
Legislação societária
2015 2014
Serviços Taxados 6 9
Outras receitas 1373 136
Total 1379 100
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL
Impostos
Tabela 44 - Receita operacional: Impostos
Legislação societária 2015 2014 ICMS 518 375 PIS-PASEP 6 5 COFINS 28 23 Total 552 403
Encargos do Consumidor
Tabela 45 - Receita operacional: Encargos do consumidor
Legislação societária
2015 2014
Programa de Eficiência Energética - PEE 20 14
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 45 58
Conta de Consumo de Combustível - CCC 0 38
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 20 15
Total 85 124
ENERGIA COMPRADA PARA REVENDA
Tabela 46 - Energia comprada para revenda
Suprimento Quantidade MWH Legislação societária
2015 2014 2015 2014
Cia Nacional de energia elétrica 13541 14201 582 461
Tabela 47 -
Despesas de Pessoal
Legislação societária
2015 2014
Remunerações 1684 1.501
Encargos sociais 421 466
Convênio assistencial e outros benefícios 13 14
Cesta básica 54 47
Seguros 14 14
Capacitação e treinamento 43 30
Outros benefícios 51 24
(-) Transferência para ordens em curso -131 (155)
Total 2149 1.941
Nas despesas com pessoal estão incluídas a remunerações dos diretores e membros do Conselho
Fiscal.
RESULTADO FINANCEIRO
Tabela 48 - Resultado financeiro
Legislação societária
2015 2014
Receitas financeiras 752 466
(-) Despesas financeiras 188 131
Total 940 335
Tabela 49 - Resultado financeiro: Receitas financeiras
Receitas Financeiras Legislação societária
2015 2014
Descontos Obtidos 0 0
Rendas de aplicações financeiras 648 424
Multas por atraso de fatura 4 22
Juros atraso fatura 26 13
Rendas Credicitrus 8 7
Amortização e ganhos com participação 66 0
Total 752 466
Despesas financeiras Legislação societária
2015 2014
Despesas bancárias 75 67
IRRF s/ aplicações financeiras 98 61
Atualização Monetária Selic PEE / P&D 4 1
Outras 11 2
Total 188 131