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Global Headquarters: 5 Speen Street Framingham, MA USA P F

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W H I T E P A P E R

R e d H a t E n t e r p r i s e V i r t u a l i z a t i o n

Patrocinado por: Red Hat Gary Chen

Abril 2013

O P I N I Ã O D A I D C

Com as implantações de máquina virtual (VM) ultrapassando os envios de servidor físico e com as cargas de trabalho virtualizadas ultrapassando às não virtualizadas na base instalada, virtual é claramente a nova realidade em TI. Com o mercado de virtualização já amadurecido, a competição está realmente prestes a aumentar. Os dados da IDC mostram que uma porção significativa do mercado está aberta para usar uma combinação de hipervisores para vários fatores de custo e de diversidade. A IDC espera que, dentro de um a dois anos, vários fornecedores lancem novas versões de seus produtos de virtualização, o que aumentará muito sua competitividade.

Um desses produtos é o Red Hat Enterprise Virtualization (RHEV), um pacote comercial do open source hipervisor KVM e as ferramentas open source de gerenciamento oVirt . A Red Hat é a líder principal em Linux e open source, e seu histórico de sucesso na comercialização de open source é um bom presságio para o KVM e oVirt. Com os clientes nos próximos anos prestando atenção às alternativas de virtualização, o RHEV deve ser uma plataforma importante e aberta.

V I S Ã O G E R A L S O B R E A S I T U A Ç Ã O

A virtualização de servidores cresceu e virou uma tecnologia predominante em um período muito curto. A era "1.0" inicial da virtualização de servidor, por volta de 2005, girava principalmente em torno de cargas de trabalho de teste e desenvolvimento, conforme questões básicas de tecnologia relacionadas ao desempenho, confiabilidade e compatibilidade estavam sendo elaboradas. Avançando rapidamente em três anos, em 2008, a era "2.0", o uso da produção começou a tornar-se o foco. O setor resolveu muitos dos problemas fundamentais da tecnologia de hipervisor, e as pessoas começaram a confiar na virtualização para cargas de trabalho de produção cada vez mais críticas. Além disso, a mobilidade da VM e a capacidade de mover máquinas virtuais em tempo real foram introduzidas e começaram a moldar a visão de data center dinâmico. Nestas duas épocas iniciais de virtualização de servidores, o foco esteve principalmente nos benefícios da redução de custos de consolidação, economia de hardware, energia e refrigeração, e imobiliário.

Atualmente, o setor mudou-se para a terceira era da virtualização, o "3.0" ou a era da nuvem. O objetivo é ter servidores virtualizados como o fundamento de uma iniciativa de virtualização maior (em todo o data center) e aproveitar a natureza instantânea da virtualização para criar serviços ágeis de alto nível, que podem ser provisionados de forma rápida e faturados em um nível granular. Os drivers para a era 3.0 da virtualização

Glo b a l H e a d q u a rt e rs : 5 S p e e n S tr e e t Fr a mi n g h a m, M A 0 1 7 0 1 U S A P .5 0 8 .8 7 2 .8 2 0 0 F. 5 0 8 .9 3 5 .4 0 1 5 w w w .idc .c o m

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alteram as despesas de capital (CAPEX) para despesas operacionais (OPEX), com foco em disponibilidade, gerenciamento, flexibilidade e agilidade. O uso da computação em nuvem requer uma abordagem holística para a virtualização que abrange todas as áreas do data center, incluindo o armazenamento, redes e segurança, à medida que a virtualização afeta cada decisão data center.

Poucas tecnologias têm visto um aumento em empresas de TI como virtualização. De acordo com dados mais recentes da IDC:

 Já existem mais cargas de trabalho virtuais do que cargas de trabalho físicas. O final de 2010 foi quando houve essa reviravolta, em que o virtual ultrapassou o físico. Até o final de 2013, mais de dois terços de todas as cargas de trabalho serão virtuais.

 75% dos clientes de virtualização têm uma política de "primeira virtualização" para novas cargas de trabalho.

Embora o sucesso da virtualização seja inegável, o mercado de virtualização é amplamente liderado por um fornecedor que foi o primeiro no mercado e que tinha uma vantagem de tecnologia graças a esse status de "pioneira". Muitos concorrentes estavam atrasados no mercado e precisavam de tempo para amadurecer sua tecnologia.

O a u m e n t o d a s i m p l a n t a ç õ e s m u l t i - h i p e r v i s o r

Os dados da IDC mostram que, já em 2008, os clientes foram receptivos à adoção de um segundo hipervisor, com aproximadamente um quarto a um terço dos clientes em um determinado ano, indicando que eles planejam usar uma combinação de hipervisores. A IDC vê vários fatores que estão levando o mercado a ser mais competitivo e diversificado ao longo dos próximos anos:

 Preços mais baixos. Os concorrentes estão oferecendo preços mais baixos com conjuntos de recursos competitivos para atrair clientes. Apesar de, inicialmente, os produtos simplesmente não serem adequados, independentemente do preço, as alternativas já alcançavam o status de "bom o suficiente". Enquanto o segmento de ponta do mercado tende a olhar as "melhores marcas", a maioria da TI corporativa procura soluções "boas o suficiente" com o melhor valor. Com as crescentes pressões de custo, eventualmente, muitos clientes já não podem ignorar o potencial para uma economia de custos considerável.

 O medo de dependência excessiva em um único fornecedor. Os clientes procuram regularmente em seu mix de fornecedores, e geralmente há preocupação quando um único fornecedor domina uma determinada área de TI. A dependência excessiva de um fornecedor pode preocupar os clientes quando se trata de contratação de negociação e obtenção de preços mais competitivos. Além disso, essa dependência pode ter consequências técnicas devido aos problemas de falta de opções e aos perigos da execução de um ambiente homogêneo, como segurança (embora também existam benefícios para a

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os clientes precisam encontrar a combinação certa para gerenciar o risco e complexidade.

 Melhorar as soluções dos concorrentes. Embora a virtualização já seja uma tecnologia madura, em certo sentido, as guerras de virtualização apenas começaram. Os principais lançamentos de software de virtualização de vários fornecedores no espaço recentemente mudaram a dinâmica do mercado de virtualização. Essas soluções são muito melhores, altamente competitivas, e prontas para as empresas.

 Soluções melhores de gerenciamento de multi-hipervisor. Nos últimos anos, o software que gerencia múltiplos hipervisores tornou-se mais facilmente disponível e capaz. Isso pode ajudar a resolver a complexidade do gerenciamento de ambientes heterogêneos e prevenir o silo de dependência de fornecedor. Além disso, o aumento da nuvem privada tem levado ao surgimento de software de sistema em nuvem, que pode fornecer abstração através de múltiplos hipervisores para criar um sistema de nuvem.

 Inevitabilidade de múltiplos hipervisores. Muitos clientes com visão de futuro já estão se preparando para um mundo multi-hipervisor, percebendo que um segundo hipervisor poderá ser imposto a eles em determinados cenários. Um segundo hipervisor pode vir de uma fusão ou aquisição, de unidades divergentes na mesma empresa ou de um cenário de nuvem híbrida no qual o prestador esteja executando uma plataforma diferente.

E X P E R I Ê N C I A D E K V M

O KVM é o hipervisor mais recente a ser introduzido no mercado. É um projeto de open source que permite que o Linux se torne um host de virtualização. Ser open source tem muitas implicações e benefícios, tais como:

 Como um projeto de comunidade, ele não está sob o controle de um único fornecedor, e os próprios clientes podem participar e ajudar a determinar o futuro da plataforma. Com o KVM, não somente o hipervisor, mas também, e mais importante, as ferramentas de gerenciamento (como oVirt) são open source.  O software open source pode amadurecer muito rapidamente se uma

comunidade grande se formar e contribuir com recursos. O KVM, sendo parte do Linux, pode acessar um dos maiores projetos de open source, e já mostrou notável amadurecimento.

 O software open source oferece muitos modelos de consumo para os clientes. Alguns terão o código-fonte bruto aberto e implantá-lo, modificá-lo e suportá-lo por eles mesmos. Outros vão querer uma versão comercialmente testada e suportada, e a natureza aberta do software open source significa que qualquer fornecedor pode oferecê-lo comercialmente, o que leva aos clientes a possibilidade de obter o código de vários fornecedores para reduzir o seu risco. O KVM é um módulo de kernel carregável no kernel do Linux que permite que o sistema operacional Linux funcione como um hipervisor bare-metal tipo 1. Um

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hipervisor pode ser pensado de várias maneiras, como um sistema operacional muito especializado (OS) projetado para executar máquinas virtuais em vez de aplicativos arbitrários. Além do aspecto da

virtualização, o resto de um hipervisor

lida com as tarefas do SO padrão, tais como gerenciamento de memória, processos de agendamento, controle dos drivers, E/S, etc. O módulo do KVM implementa no Linux os recursos essenciais para fazer a mágica que permite que as máquinas virtuais funcionem, mas adota a filosofia de não reinventar a roda e usa as funções do Linux estabelecidas e comprovadas para o resto. Por não ter que regravar as funções básicas, os desenvolvedores podem concentrar seus esforços na otimização do Linux para os processos de VM - não replicando essas funções dentro da pilha de código do hipervisor. A integração do KVM no kernel do Linux e na arquitetura resultante tem muitas implicações:

 O KVM é agora uma parte integrante do Linux e, eventualmente, será parte de todas as distribuições do Linux, uma vez que essas distribuições pegarão a

versão mais recente do kernel.

Na realidade, hoje em dia, a maioria das distribuições do Linux está em versões do kernel mais recentes que a 2.6.20 e, portanto, têm os recursos do KVM - independentemente de o KVM ser oficialmente suportado nas versões comercializadas ou não. A conexão integral com Linux traz viabilidade e o suporte de vários fornecedores a longo prazo.

 O KVM pode influenciar toda a comunidade de desenvolvimento do Linux, pois as melhorias para Linux em geral também beneficiam o KVM. Isso também significa que os desenvolvedores do Linux agora podem presumir que o KVM está disponível para ser utilizado.

 O KVM fica mais eficaz com o kernel do Linux e não tem qualquer versão facilmente determinável própria. Os fornecedores comerciais do Linux, porém, podem anexar seus próprios números de versão a suas versões do KVM.  O KVM herda os drivers e a ampla compatibilidade de hardware do Linux,

permitindo que ele seja executado em praticamente qualquer lugar do Linux para x86, e nenhum esforço exclusivo é necessário para a produção de novos drivers especificamente para o KVM. Enquanto o KVM foi originalmente desenvolvido para x86, as portas estão em desenvolvimento para outras arquiteturas.

R E D H A T E N T E R P R I S E V I R T U A L I Z A T I O N

( R H E V ) 3 . 1

A Red Hat, fornecedora líder do Linux, tem sido uma figura central na promoção do desenvolvimento do KVM e trouxe uma versão comercial para o mercado com RHEV. Com a influência da Red Hat com Linux e open source e de sua longa história de comercialização bem-sucedida de muitos projetos de open source, o KVM está rapidamente se desenvolvendo como uma plataforma de virtualização aberta.

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O h i p e r v i s o r : R H E V - H

O RHEV é uma implantação empresarial comercial da Red Hat do hipervisor KVM e das ferramentas de gerenciamento. A parte do hipervisor está disponível em duas formas diferentes:

 Como parte do Red Hat Enterprise Linux (RHEL). Este SO Linux completo é o principal produto da Red Hat. O KVM está integrado ao Linux, como discutido anteriormente, e o RHEL apresenta o kernel do Linux, as ferramentas e os aplicativos típicos de uma distribuição Linux completa. O KVM passou a ser disponível no RHEL 5.4 e é um dos principais componentes da atual RHEL 6. O modelo de implantação completa do RHEL geralmente será escolhido se os clientes quiserem acessar o SO Linux total, por algum motivo, digamos, por compatibilidade de agente.

 Independente, como Red Hat Enterprise Virtualization Hypervisor

(RHEV-H). O RHEV-H é um subconjunto do RHEL, incluindo apenas os componentes

necessários para executar o KVM. Ele retira itens desnecessários, como alguns drivers do kernel, ferramentas e aplicativos que não são relevantes para o KVM, a fim de reduzir o tamanho de distribuição global e também a superfície de ataque para maior segurança. Ele executa um sistema de arquivos somente leitura, garantindo que o sistema sempre inicialize o código seguro sem modificação. Ele também suporta PXE, USB e inicialização do disco rígido. A integração do Linux traz recursos de nível empresarial, incluindo o SELinux e a segurança sVirt, superalocação de memória através de Fusões de Kernel (KSM), suporte de NUMA e outras tecnologias. O Red Hat Enterprise Virtualization compartilha a mesma tecnologia do hipervisor KVM de base, como o Red Hat Enterprise Linux, e mantém a compatibilidade de ABI comum, permitindo que os clientes aumentem facilmente uma ou ambas as plataformas.

O hipervisor RHEV 3.1 (baseado no KVM do RHEL 6) apresenta muitas melhorias em relação à versão anterior, incluindo:

 Escalabilidade aprimorada. O RHEV 3.1 suporta hosts com até 160 CPUs e 2 TB de memória e VMs guest com até 160 CPUs e 2 TB de vRAM. Os limites teóricos são ainda maiores, com 4.096 CPUs e 64 TB para o host e 64 TB de memória RAM para os guests, em preparação para as necessidades futuras. O RHEV 3.1 também adiciona suporte para os mais recentes processadores x86.  Integração ao Red Hat Storage. O Red Hat Storage é uma solução de software

de armazenamento open source dimensionável de origem para o gerenciamento de dados, incluindo arquivos e objetos tanto estruturados quanto não estruturados. Com base na tecnologia GlusterFS, que a Red Hat recebeu na aquisição da Gluster Inc., em outubro de 2011, p Red Hat Storage Server 2.0 tornou-se disponível em junho de 2012.

 Migração ao vivo do armazenamento (visualização técnica). As imagens de disco poderão ser realocadas em um domínio de armazenamento diferente enquanto a VM estiver em execução (sem tempo de inatividade).

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 Instantâneos em tempo real. Os instantâneos de VMs agora podem ser feitos enquanto a VM estiver em execução, sem a necessidade de desligar a máquina virtual.

 Os seguintes recursos de rede foram adicionados a partir da versão do Red Hat Enterprise Virtualization 3.0:

 Suporte de conexão a quente para placas de interface de rede virtuais

(vNICS). A conexão e a desconexão a quente de vNICs conectadas a uma

máquina virtual agora são suportadas. Não é mais necessário interromper

a máquina virtual antes de adicionar ou remover vNICs.

 Suporte a rede sem ponte. Agora é possível definir redes lógicas sobre um host de virtualização sem exigir uma ponte para apoiar essa rede. Uma ponte agora é necessária somente se a rede lógica for marcada como uma rede de máquina virtual; outros tipos de rede lógica não requerem uma ponte.

 Nova caixa de diálogo de configuração de rede. A caixa de diálogo de configuração da rede foi atualizada para melhor suportar as operações de redes complexas. Agora é possível adicionar ou remover redes, adicionar ou remover vínculos e anexar redes a vínculos ou separar as redes de vínculos em uma única transação.

G e r e n c i a m e n t o d e v i r t u a l i z a ç ã o : R H E V - M

O Red Hat Enterprise Virtualization Manager (RHEV-M) é um sistema de gerenciamento da Red Hat para KVM e permite que as organizações definam hosts, configurem data centers, adicionem armazenamento, definam redes, criem máquinas

virtuais, gerenciem as permissões do usuário

e usem modelos em um local central. Com base no projeto oVirt open source, o RHEV-M é um aplicativo JBoss Java, permitindo que ele seja executado em uma pilha totalmente open source de Linux e Java.

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O RHEV-M inclui recursos como:

 o RHEV-M 3.1 suporta até 200 hosts, o limite teórico para expansão futura será mais de 400 hosts.

 O Portal do Usuário RHEV é um portal de auto-serviço que permite aos usuários provisionarem e gerenciarem máquinas virtuais por meio de uma interface baseada na Web, uma parte crítica da construção de uma nuvem. O RHEV-M 3.1 melhora o portal com a funcionalidade de quota de recursos.

 Os relatórios do RHEV, baseados no motor Jaspersoft JasperReports, permitem relatórios e painéis nas métricas principais do RHEV. Mais de 25 relatórios/painéis pré-configurados estão incluídos, e os usuários também podem criar seus próprios relatórios personalizados. A funcionalidade de relatórios está agora exibida no próprio Portal de Administração. Ao mesmo tempo que ainda está disponível, o Portal de Relatórios independente agora oferece suporte único, permitindo que as mesmas credenciais de autenticação sejam usadas para ambos os sistemas. Além disso, os painéis de relatórios para o sistema, data centers específicos ou clusters específicos já estão disponíveis na guia Painel.

 A API do RHEV, com base no modelo REST, permite criar scripts abrangentes e automação e integração de terceiros.

 O RHEV-M 3.1 apresenta novas melhorias para os recursos de VDI da plataforma, incluindo uma nova política de inicialização automática de desktop virtual, melhor otimização de WAN e um cliente de desktop virtual aprimorado.  O Red Hat Enterprise Virtualization 3.1 inclui uma interface de usuário atualizada

que traz melhorias de uso e maior compatibilidade com navegadores da Web. Com a versão 3.1, o Red Hat Enterprise Virtualization também expandiu sua capacidade de localização, com suporte para inglês, francês, espanhol, chinês simplificado e japonês, permitindo que a plataforma seja utilizada ainda mais amplamente em todo o mundo.

I n t e r o p e r a b i l i d a d e R e d H a t - M i c r o s o f t

Mesmo que o KVM seja uma solução de virtualização baseada em Linux, o Windows é tratado com um guest de primeira classe. A Red Hat e a Microsoft firmaram um acordo de interoperabilidade e suporte que garante que os clientes poderão usar uma combinação de soluções das duas empresas e que o suporte será disponibilizado pelos dois fornecedores.

No ambiente RHEV, as VMs do Windows podem se beneficiar com os mesmos recursos de escalabilidade completos, como as VMs Linux em termos de número de vCPUs e quantidade de VRAM. Além disso, a Red Hat fornece drivers do Windows para RHEV, que estão convenientemente disponíveis pelo serviço do Windows Update. A Red Hat obteve a certificação do Programa de Validação de Virtualização de Servidor da Microsoft (SVVP), o que significa que o Windows e todos os software da Microsoft são validados para o RHEV e suportados por ele. Até o momento, o

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RHEV suporta do Windows Server 2003 até, e incluindo, o Windows server 2008 R2, em breve com suporte para o Windows server 2012.

O RHEV também suporta Windows XP de 32 bits e Windows 7 de 32 e 64 bits para desktops, e terá suporte para o Windows 8 e posterior este ano.

Além do mais, a Red Hat certifica o RHEL e todos os software da Red Hat no Hyper-V e atualmente suporta do RHEL 5.2 até, e incluindo, o RHEL 6.4. O Red Hat Enterprise Linux 6.4 inclui os drivers do Microsoft Hyper-V Linux, que foram recentemente aceito pela comunidade de Linux upstream, melhorando o desempenho geral do Red Hat Enterprise Linux quando for executado como um guest no Microsoft Hyper-V. O suporte de instalação para os drivers de para virtualização Hyper-V permite a fácil implementação do Red Hat Enterprise Linux como um guest nesses ambientes.

M o d e l o d e l i c e n ç a d o R H E V

Como todos os produtos Red Hat, o RHEV está disponível através de um modelo de subscrição que inclui acesso ao software, suporte, patches e participação na comunidade. A subscrição do RHEV é uma edição única que consiste do RHEV Manager e do hipervisor RHEV e inclui todos os recursos empresariais (migração ao vivo, alta disponibilidade, portal do usuário, relatórios, etc.) integrados. A subscrição do RHEV tem dois SLAs de suporte disponíveis: Padrão (horário comercial) e Premium (missão crítica de 24 horas, 7 dias por semana).

P E R S P E C T I V A F U T U R A

A Red Hat, junto com seus ecossistemas de parceiro e comunidade, continua a expandir e amadurecer agressivamente a tecnologia do RHEV. A Red Hat se comprometeu a acelerar o RHEV a um ritmo rápido, com novos lançamentos pontuais a cada seis meses e grandes lançamentos a cada um ou dois anos. Enquanto o KVM é o último hipervisor a entrar no mercado, o modelo de arquitetura e open source permitiu que ele avançasse muito rapidamente, e a Red Hat está comprometida em promover esforços de engenharia a fim de melhorar continuamente o RHEV.

o V i r t : g e r e n c i a m e n t o d o K V M e m o p e n s o u r c e

A Red Hat também lançou o código do RHEV 3 para o projeto de open source do oVirt para criar uma comunidade de usuários e de desenvolvimento unificada em torno do hipervisor e das ferramentas de gerenciamento do KVM. Isso é fundamental para evitar a ruptura que ocorreu com o Xen. O oVirt será o código de upstream de open source para o RHEV, assim como o projeto Fedora é para o RHEL. Isso fará com que a peça final do RHEV se encaixe no open source e permitirá que o sistema de gerenciamento do RHEV se beneficie com a comunidade e o modelo de desenvolvimento open source, que também aciona o hipervisor KVM e é consistente com a abordagem fundamental da Red Hat para desenvolvimento de software.

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Um exemplo de contribuição da comunidade para oVirt é o desenvolvimento de um plug-in pelo fornecedor de armazenamento NetApp. Usar os plug-ins permite que os fornecedores estendam a funcionalidade do oVirt e simplifiquem o número de ferramentas para um fluxo de trabalho. A NetApp está desenvolvendo um plug-in que terá:

 Uma guia específica da NetApp na interface de usuário do oVirt. Ela conterá muitas das ferramentas iniciais e futuras para descobrir e gerenciar os controladores da NetApp, provisionar novo armazenamento e, eventualmente, autoconfigurar/confirmar as práticas recomendadas e as políticas de armazenamento.

 Menus de contexto específico. Estes menus permitirão ações de contexto específico. Por exemplo, quando os usuários clicam com o botão direito em uma VM, eles terão a opção de "Clonagem NetApp" da VM, descarregando a clonagem do hipervisor para a matriz de armazenamento. Uma ação semelhante está prevista para o descarregamento de clonagem do armazenamentos de dados inteiros.

O p e n S t a c k : o f u n d a m e n t o p a r a n u v e n s I a a S

O OpenStack é um projeto de open source de rápido crescimento para software de

sistema em nuvem para

criar nuvens de infraestrutura como serviço (IaaS). Ele tem um imenso dinamismo e participação no setor de TI, que lembra como o Linux começou. A Red Hat está oferecendo uma versão suportada comercialmente do OpenStack, atualmente em

visualização de tecnologia, que

será o fundamento da infraestrutura para muitas iniciativas de nuvem, tais como a plataformade Big Data e OpenShift da Red Hat como um serviço (PaaS). Enquanto o OpenStack suporta vários hipervisores, o KVM é atualmente a escolha principal para implantações OpenStack.

I a a S : g e r e n c i a m e n t o d e n u v e m h í b r i d a d o C l o u d F o r m s

CloudForms é a solução da Red Hat para gerenciamento empresarial de operações da nuvem que permite às organizações implantar, gerenciar, automatizar e otimizar nuvens híbridas e privadas e infraestruturas virtualizadas de data center. O CloudForms permite que as organizações resolvam problemas de ambiente virtual, tais como monitoramento, rastreamento, gerenciamento de capacidade, utilização/otimização de recursos, gerenciamento do ciclo de vida da VM e as políticas que regulam o acesso e a utilização, permitindo que os clientes evoluam

para um

modelo de nuvem privada ou híbrida quando estiver pronto. O CloudForms oferece catalogação de auto-serviço com controle baseado em políticas para gerenciar solicitações. A solução também inclui a aplicação de quotas, painéis, relatórios, políticas, fluxos de trabalho de aprovação, alertas, uso, chargeback e alocação de custos para o controle total sobre uma nuvem IaaS.

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O Adaptive Management Platform do CloudForms oferece um painel transparente para monitoramento unificado, gerenciamento e automação entre nuvens empresariais e nuvens públicas globalmente distribuídas. Os clientes empresariais podem usar o CloudForms para transformar o gerenciamento de suas infraestruturas de TI, permitindo que os modelos operacionais de IaaS acelerem a disponibilização/entrega de serviços e maximizem os investimentos de recursos e permitindo que os clientes usem plataformas existentes ou adotem novas (Red Hat, VMware, virtualização da Microsoft; nuvem EC2 da Amazon).

A O p e n V i r t u a l i z a t i o n A l l i a n c e

Para promover o KVM no mercado, a Red Hat liderou a formação da Open Virtualization Alliance (OVA), em maio de 2011. Os sete fornecedores iniciais eram BMC Software, Eucalyptus, HP, IBM, Intel, Red Hat e SUSE; sendo a HP, a IBM, a Intel e a Red Hat os membros que controlam. O objetivo da aliança é promover o KVM no mercado através do crescimento do ecossistema, educar o mercado sobre o KVM e documentar as práticas recomendadas e os estudos de caso. A O OVA cresceu significantemente desde a sua criação e, atualmente, tem centenas de membros.

D E S A F I O S / O P O R T U N I D A D E S

D e s a f i o s

 Expandir além da base de instalação do Linux. Os laços estreitos do KVM com o Linux criam alguns desafios nos quais os clientes percebem o RHEV como uma solução apenas para Linux, embora o Windows seja bem suportado. Os clientes que não estão familiarizados com o Linux podem estar hesitantes em experimentar o RHEV, temendo que eles não tenham habilidades e conhecimentos de Linux, embora a Red Hat tenha trabalhado para que o RHEV seja usado pelos clientes não Linux.

 Concorrência de hipervisor. A concorrência entre hipervisores é intensa atualmente, com grandes e formidáveis fornecedores, como VMware e Microsoft, disputando o mercado. O RHEV é relativamente novo e terá que lutar muito para ser ouvido acima do barulho no mercado.

 Criação de ecossistema e suporte/certificação ISV. O ecossistema é importante para agregar valor a uma plataforma de virtualização, e o RHEV deve ganhar a atenção dos parceiros. Com muitas outras plataformas de virtualização também disputando a atenção do ecossistema e dado os limites de recursos práticos da maioria dos fornecedores, o RHEV pode ficar ainda mais abaixo na lista de prioridades.

O p o r t u n i d a d e s

 Certificados pela Red Hat. O open source teve um grande sucesso no início da nuvem porque os provedores de serviços gostaram da personalização do código

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open source, também tem sido historicamente um desafio em fazer com que esses prestadores de serviços usem os serviços de suporte de subscrição paga para soluções baseadas em software open source.

 O alcance do Linux. Como parte integrante do Linux, o hipervisor KVM existe onde quer que o Linux exista. Eventualmente, os usuários do Linux esperarão que os serviços de virtualização do KVM estejam sempre disponíveis para eles. O modelo de distribuição ampla e variada para o Linux difundirá o KVM amplamente, com os fornecedores de Linux agora tendo a tarefa de levar os usuários a adotá-lo e pagar por isso. O oVirt e o RHEV ajudarão a impelir a adoção de gerenciamento de virtualização open source comercialmente suportável, como o Fedora e o RHEL têm com o Linux.

 Demanda por uma alternativa aberta de custo baixo. O atual líder do mercado de virtualização é percebido por alguns como de preço premium e como uma plataforma controlada de maneira firme. Ainda precisa surgir uma alternativa bem-sucedida no mercado, mas outras plataformas, como o RHEV estão amadurecendo rápido. O crescente interesse nessas plataformas indica que há um mercado para um concorrente de menor custo e mais aberto.

 Novo hipervisor para nuvens privadas. As empresas visualizam a nuvem privada como um ambiente separado de seus servidores virtualizados, e mais da metade está disposta a adotar um novo hipervisor sob suas implantações de nuvem.

C O N C L U S Ã O

O RHEV é uma força emergente no mercado de virtualização, que se baseia nos projetos de open source KVM e oVirt. O histórico da Red Hat em comercialização de Linux e outros software open source a posiciona como líder em trazer o KVM para as empresas.

O OpenStack, um novo projeto open source quente, integra-se ao KVM e ao Linux para oferecer uma nuvem IaaS completa. A Red Hat é um dos principais contribuintes para o projeto e também está em processo de desenvolvimento de uma versão empresarial do OpenStack suportada comercialmente.

Conforme a virtualização entra no fluxo de TI e na era da nuvem, o ecossistema e as integrações que ela traz são essenciais para o sucesso de qualquer plataforma de virtualização. Existem muitas indicações de que o mercado da virtualização está preparado para a mudança e a composição desse mercado poderia ficar dramaticamente diferente em poucos anos. Com base no sucesso do Linux e da Red Hat, o RHEV está preparado para ser um forte candidato a se tornar uma alternativa aberta.

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C o p y r i g h t N o t i c e

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Referências

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