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ASSOCIAÇÃO FRANÇOIS XAVIER BAGNOUD DO BRASIL. APRESENTANDO O PROJETO Seus direitos: um sonho real Objetivos

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Academic year: 2021

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Sumário

ASSOCIAÇÃO FRANÇOIS XAVIER BAGNOUD DO BRASIL

APRESENTANDO O PROJETO

UM POUCO DE DIREITO / NOSSAS CONQUISTAS “Seus direitos: um sonho real”

Objetivos

Direitos Humanos Algumas dúvidas

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MISSÃO:

A Associação François-Xavier Bagnoud do Brasil

Programas: Qualificação Profissional Acompanhamento Psicossocial Prevenção Primária Prevenção Secundária Ativismo/Advocacy

O Projeto “SEUS DIREITOS: UM SONHO REAL” OBJETIVOS

FXB Brasil

“Oferecer assistência nas áreas da saúde, educação, Direitos Humanos e prevenção a crianças, adolescentes e familiares infectados, afetados e/ou vulneráveis ao HIV/AIDS, na Zona Sul de São Paulo”

é uma Organização não Governamental, que desde 1994, visou atender crianças com HIV/AIDS; e a partir de 2001 redimensiona sua proposta de trabalho, com o objetivo de priorizar a não institucionalização das crianças infectadas e afetadas pelo HIV/AIDS bem como seus familiares. Paralelamente, a

implantou novos programas que garantissem o acesso aos serviços públicos nas áreas sociais e de saúde e a profissionalização de pessoas infectadas e/ou afetadas pelo HIV/AIDS viabilizando a geração e/ou complementação de renda familiar.

Na área de prevenção primária a Associação vem realizando, em sua sede e em espaços comunitários, oficinas e encontros tendo o jovem e o adolescente vulnerável como público especial.

Curso de Tear: quartas e quintas-feiras das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00. Atendimento Psicológico: terças-feiras das 11h00 às 17h00; Atendimento do Serviço Social: quintas-feiras das 09h00 às 13h00.

Curso de Hip Hop: sábados das 12h00 as 16h00 Atividades em grupos semanalmente.

Atendimento Jurídico: segundas, quartas e sextas-feiras: das 09h00 as 17h00

Orientar e encaminhar pessoas que vivem com HIV/AIDS, residentes na Região do extremo Sul da Capital e cidades circunvizinhas, para promoção de sua cidadania e efetivação de seus direitos fundamentais (saúde, educação, lazer, trabalho, etc), por meio de assistência e atendimento jurídico. Esta proposta de assessoria jurídica irá instrumentalizar portadores/familiares, profissionais da saúde e população em geral, por meio de palestras, oficinas e orientação jurídica permanente inclusive com o patrocínio de ações judiciais

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individuais e coletivas, bem como representações às autoridades administrativas competentes na implantação desses direitos - a fim de garantir, dentre outros, os direitos básicos.

Regra geral, não se faz distinção de qualquer natureza entre os cidadãos, ou seja, todos somos portadores natos dos chamados que são princípios internacionais que servem para proteger, garantir e respeitar o ser humano. Devem assegurar às pessoas o direito de levar uma vida digna. Isto é: com acesso à liberdade, ao trabalho, a terra, à saúde, à moradia, a educação, entre outras coisas.

Daremos especial atenção ao , pois a Saúde é um Direito Fundamental do ser humano, um dever do Estado, devendo o mesmo prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

O dever do Estado de garantir a saúde consiste em formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de risco de doença e de outro agravo e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a promoção, proteção e recuperação.

Ainda neste tema e atingindo o ponto central desta Cartilha, vamos voltar nosso olhar mais cuidadoso ao DIREITO DAS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV e AIDS.

Não. O atendimento profissional a pacientes portadores do HIV é um dever moral da profissão médica, e nenhum profissional de saúde pode recusá-lo em instituições assistenciais Públicas ou Privadas. Independente da patologia, o atendimento deve seguir as normas de biossegurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde. Assim, não se pode alegar desconhecimento ou falta de condições técnicas para prestação da assistência.

De acordo com o Código de Ética Médica em seu Art. 1º UM POUCO DE DIREITO - NOSSAS CONQUISTAS

AS DÚVIDAS MAIS FREQUENTES:

O PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE PODE RECUSAR-SE A ATENDER PORTADORES DO VIRUS HIV/AIDS?

DIREITOS HUMANOS

DIREITO À SAUDE

“A medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade, e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza”.

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O Art.6º afirma que o médico não pode recusar-se a atender o portador da doença sob alegação de risco profissional, ou de ser infectado, o mesmo ocorre com o pessoal da área médica dos hospitais.

Com a chegada da aids, o mundo viu aumentar posturas discriminatórias contra alguns grupos sociais identificados como susceptíveis em maior grau à infecção pelo HIV.

Na verdade, tais posturas traduzem a intolerância experimentada em face de comportamentos que se consideram indesejáveis. Em outras palavras, o que se deseja combater, assim, não é a doença mas sim o comportamento.

É direito do paciente não sofrer discriminação nos serviços de saúde em razão de ser portador de qualquer tipo de doença, em especial doenças infecto-transmissíveis e HIV/AIDS

É importante frisar que o acesso ao medicamento é universal (para todos) e sem custo adicional ao paciente. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente toda a medicação ao seu tratamento.

Para melhor atender e distribuir a medicação contra o vírus, no Brasil criou-se entre as três esferas de Governo (União, Estados e Municípios) um pacto, que garante o acesso de determinados medicamentos a pessoas vivendo com HIV/AIDS. Cada um desses entes ficou responsável pela gerência e fornecimento de determinados medicamentos; por exemplo: os anti-retrovirais são de responsabilidade do Mistério da Saúde, ou seja, do Governo Federal; esses medicamentos devem ser distribuídos para as pessoas portadoras do vírus pelas unidades de saúde dos Estados ou Municípios. Os medicamentos relacionados a infecções oportunistas são de responsabilidade dos Estados e Municípios.

O efetivo uso de um medicamento, depende de sua aprovação por um rígido consenso terapêutico que irá avaliar os benefícios do medicamento, liberando-o para o uso ou não.

O sigilo profissional deve ser rigorosamente respeitado em relação aos pacientes com aids. Isso se aplica, inclusive, aos casos em que o paciente deseja que a condição não seja revelada sequer aos familiares; persistindo a proibição de quebra de sigilo mesmo após a morte do paciente, de acordo com a Constituição Federal, art. 5º inciso X .

POSSO SER DISCRIMNADO EM FUNÇÃO DE MINHA SOROLOGIA?

COMO OBTER A MEDICAÇÃO PARA MEU TRATAMENTO?

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O FATO DE TER HIV/AIDS SIGNIFICA QUE POSSO ME APOSENTAR, OU TER AUXÍLIO DOENÇA?

COMO SE FAZ O SAQUE DO FGTS/PIS/PASEP?

TENHO DIREITO À GRATUIDADE NO TRANSPORTE PÚBLICO, POR SER PORTADOR DO VIRUS HIV/AIDS?

E NO AMBIENTE DE TRABALHO, TODOS DEVEM SABER QUE SOU PORTADOR E SOU OBRIGADO A FAZER O EXAME?

DEVO SERVIR DE VOLUNTÁRIO PARA PESQUISA DE NOVAS MEDICAÇÕES?

Não. As regras para aposentadoria e auxílio-doença são normatizadas pela Autarquia do INSS e Leis Federais; cada caso é um caso. O melhor a fazer é consultar o próprio Posto do INSS ou um advogado, para saber da possibilidade de ser beneficiário.

Pelo fato de ser portador do vírus da aids, você pode sacar quotas ou a totalidade do seu FGTS ou PIS/PASEP.

Munido de documentos pessoais, você vai até a Caixa Econômica Federal e solicita o benefício; num prazo de 05 a 10 dias você poderá sacar. Por força de liminar concedida pela 11ª Vara Federal de Porto Alegre, os trabalhadores estão dispensados da apresentação do laudo ou exame laboratorial específico

).

Não necessariamente. É necessário estar atento a legislação de seu município para ver se existe o passe livre. No município de São Paulo existe a gratuidade para o portador que têm determinadas “Doenças Oportunistas” (Tuberculose, Pneumonia, Sarcoma de Karposi, Neurotoxo e Toxoplasmose, por exemplo). Neste caso seu médico poderá emitir laudo informando ao serviço público de transporte que você necessita da gratuidade de transporte. E lembre-se, o médico não pode emitir laudo falso, alegando uma “Doença Oportunista” inexistente no paciente.

Não. Ninguém pode expô-lo a este tipo de constrangimento. É proibida a exigência do teste para admissão, permanência ou demissão, assim como para Concursos Públicos. Nem tampouco você é obrigado a fazer exame para constatar se é ou não portador do vírus HIV/AIDS, se houver coação nesse sentido, procure a Justiça, pois é uma grave violação a seus direitos.

Todo paciente tem direito a participar da pesquisa de novos medicamentos. No entanto, é de grande importância que conheça o projeto da pesquisa que leia e exija uma cópia do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) onde consta a garantia de proteção do sujeito do usuário.

(Instrução Normativa 326 da Caixa Econômica Federal

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POSSO TER ACESSO AO MEU PRONTUÁRIO?

O REMÉDIO NÃO ME FEZ MUITO BEM, E AGORA?

NÃO ME SINTO SEGURO NAS CONSULTAS...

EM CASO DE MORTE

É direito do paciente que seu prontuário seja elaborado de forma legível. Sendo propriedade do paciente, ele poderá consultá-lo a qualquer momento. As instituições depositárias do prontuário são responsáveis pela utilização ilegal do seu conteúdo. O prontuário deve incluir o conjunto de documentos e informações padronizadas sobre o histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames e seus resultados, condutas terapêuticas e demais relatórios e anotações clínicas.

O paciente tem direito a prioridade no agendamento de consulta quando o tratamento e os medicamentos prescritos pelo médico estiverem causando reações indesejadas ou não estiverem contribuindo eficazmente para o sucesso do tratamento.

Nas consultas e internações, o paciente que desejar tem o direito a acompanhante. As visitas de familiares e amigos devem ser disciplinadas e em horários compatíveis com as atividades médicos/sanitárias. Em caso de parto, o pai poderá estar presente.

O paciente tem direito a receber assistência moral, psicológica, social e religiosa

O paciente de qualquer doença tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar pelo acompanhamento de familiar ou amigo.

CRÉDITOS: Diretoria Alejandro Haag

José Araújo Lima Filho Lília Rossi

Síla Maria A.Kolhy

Coordenadora

Agradecimento Especial Paola Rita Pereira Martin Elisabeth Bahia

Alexandre de Cássio Barreira Assistente de Coordenação José Cícero da Silva

Colaboradores

Mônica Gonçalves de Melo Teixeira Maria Shimone Gomes de Lima Cândida Maria dos Santos Silmara Lett

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Associação François - Xavier Bagnoud do Brasil

TODOS OS ATENDIMENTOS ACONTECEM NA SEDE DA FXB-BRASIL

Nosso site:

e-mail: afxbbrasil@uol.com.br

Rua João Bernardo Vieira, 387 - Jd Paris - Campo Limpo Tel.: 11 - 5842-5403

www.fxb.org

*Material Financiado pelo Programa Nacional de DST e AIDS/ Ministério da Saúde e UNODC” Filiado ao Fórum das ONG’s-AIDS

do Estado de São Paulo

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Referências

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