SEMINÁRIO:
CONHECENDO O LIVRO DOS MÉDIUNS
A doutrina que ensina que um único Espírito pode se comunicar é a negação do que o Espiritismo tem de mais belo e consolador: as relações do mundo visível com o invisível, dos homens com os seres que lhes são caros e que assim estariam para eles sem remissão perdidos.
São essas relações que identificam o homem com o seu futuro, que o desprendem do mundo material. Suprimi-las é mergulhá-lo na dúvida, que constitui o seu tormento; é alimentar- lhe o egoísmo.
O Espírito de Verdade (1)
ATIVIDADE INTEGRATIVA
PROVAS POSSÍVEIS DE IDENTIFICAÇÃO (2) (3)
- QUANDO A IDENTIDADE NÃO PASSA DE QUESTÃO SECUNDÁRIA E SEM IMPORTÂNCIA REAL;
- QUANDO OS ESPÍRITOS DÃO, ESPONTANEAMENTE, PROVAS IRRECUSÁVEIS DE IDENTIDADE;
- QUANDO ESPÍRITOS DE ORDEM INFERIOR SE ADORNAM COM NOMES RESPEITÁVEIS.
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO (4) (5)
- A INDIVIDUALIDADE PODE SER INDIFERENTE; AS QUALIDADES MORAIS NUNCA;
- EXISTEM CARACTERÍSTICAS NEUTRAS;
- A PESSOA ENCARREGADA DE FAZER A DISTINÇÃO PRECISA TER AUTOCRÍTICA E BOM-SENSO;
- OS BONS ESPÍRITOS NUNCA SE OFENDEM COM A CRÍTICA HONESTA.
DISTINÇÃO ENTRE BONS E MAUS ESPÍRITOS
PELA LINGUAGEM (5) (6)
Bons Espíritos Maus Espíritos
PELA IMPRESSÃO FLUÍDICA (5) (7) Digna Nobre Elevada Simples Modesta Lógica Ponderada Concisa Poética Prolixa Empolada Trivial Baixa Dúbia Arrogante Acrimoniosa Apaixonada
Bons Espíritos Maus Espíritos
Calma Doçura
Movimentos Bruscos Agitação
DISTINÇÃO ENTRE BONS E MAUS ESPÍRITOS
POR SUAS ATITUDES (5) (8)
Bons Espíritos Maus Espíritos
Só podem dizer e fazer o bem
Só dizem o que sabem... Fazem com que as coisas futuras sejam
pressentidas
Nunca ordenam, aconselham; não
escutados, retiram-se
O mal predomina na conduta Falam de tudo...
Com facilidade, predizem o futuro
São imperiosos; jamais se afastam voluntariamente
DISTINÇÃO ENTRE BONS E MAUS ESPÍRITOS
POR SUAS ATITUDES – continuação - (5) (8)
Bons Espíritos Maus Espíritos
Não lisonjeiam; aprovam o bem feito (...) com reserva Desprezam as
puerilidades da forma São reservados sobre assuntos
comprometedores
Gracejo fino e vivaz , nunca trivial
Exageram nos elogios; estimulam o orgulho e a vaidade
Dão importância a
particularidades mesquinhas
Sentem prazer em evidenciar o mal; exageram erros; insinuam Sátiras mordazes e quase
- Falta de autoridade moral de quem evoca; - Interesse particular acima do interesse geral;
- Ausência de pessoas conhecidas do comunicante;
- Médiuns inexperientes e de características impróprias; - Falta de consulta e de autorização dos Mentores.
EVOCAÇÕES OU COMUNICAÇÕES EXPONTÂNEAS?
RESTRIÇÕES INERENTES ÀS EVOCAÇÕES: (9) (10)
EVOCAÇÕES OU COMUNICAÇÕES EXPONTÂNEAS? – continuação –
OPINIÕES DOS BONS ESPÍRITOS, DEPOIS DE
KARDEC: (10)
EMANNUEL: a exequibilidade das evocações somente
pode ser examinada no plano espiritual. (20)
VIANNA DE CARVALHO: (...) ideal que se aguardem as
manifestações espontâneas, mais naturais, não constritoras, aprendendo-se as técnicas de identificação. (21)
LÉON DENIS: em nosso grupo, raramente evocamos.
Preferimos a liberdade das manifestações sob vigilância de nossos guias.
- Só perguntar aos Espíritos que sabem e quando se disponibilizam para responder;
- Há perguntas que os Espíritos não podem ou não devem responder;
- Há perguntas que não devem ser feitas; - Há perguntas necessárias;
- Há respostas já equacionadas.
PERGUNTAS QUE PODEM SER FEITAS AOS
CONTRADIÇÕES (13) (14)
ANÁLISE E CONTROLE DA PRODUÇÃO MEDIÚNICA
CAUSAS:
- Ignorância de certos Comunicantes - Embuste de Espíritos inferiores
- O Comunicante adapta a linguagem... - Insuficiência da linguagem humana
- Insuficiência dos meios de comunicação
PERGUNTAS INDISPENSÁVEIS:
MISTIFICAÇÕES (15) (16)
ANÁLISE E CONTROLE DA PRODUÇÃO MEDIÚNICA - continuação
- O meio de nos preservarmos delas; - O porque da permissão de Deus; - O porque da proteção de Deus; - Exemplos na prática mediúnica.
CHARLATANISMO E EMBUSTES (17) (18) (19) ANÁLISE E CONTROLE DA PRODUÇÃO
MEDIÚNICA - continuação
- Não há charlatanismo desinteressado;
- Médiuns interesseiros não são apenas os que exigem paga material fixa;
- Pretender produzir ao tempo e à hora é dar prova da mais profunda ignorância;
- A faculdade mediúnica não foi dada ao homem para ser ostentada nos teatros de feira;
- Entre o que diverte e o que instrui, paga-se melhor o que diverte.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) O Livro dos Médiuns, Capítulo XXVII, Contradições e Mistificações, item 301, 7ª questão, Allan Kardec;
(2) Estudando o Livro dos Médiuns, Capítulo 14, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(3) O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIV, Da Identidade dos Espíritos, Provas Possíveis de Identidade, itens 255 a 261, Allan Kardec;
(4) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 15, Tópicos:”Sobre as Habilidades para Fazer a Distinção entre Bons e Maus Espíritos” e “Sobre as Características Neutras”, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. Leal; (5) O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV, Tópicos: “Modos de se Distinguirem os bons dos Maus Espíritos” e “Questões Sobre a Natureza e a Identidade dos Espíritos”;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(6) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 15, Tópico: “Sobre o Critério da Linguagem”, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(7) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 15, Tópico: “Sobre a Impressão Fluídica”, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(8) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 16, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(9) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 6, Tópico: “Sobre as Restrições às Evocações” Idem, Idem;
(10) O Livro dos Médiuns, Capítulo XXV, Evocações, Allan Kardec;
(11) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 17, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(13) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 18, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(14) O Livro dos Médiuns, Capítulo XXVII, Contradições, itens 297 a 302, Allan Kardec;
(15) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 18, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(16) O Livro dos Médiuns, Capítulo XXVII, Mistificações, item 303, Allan Kardec;
(17) Estudando O Livro dos Médiuns, Capítulo 20, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Ed. LEAL;
(18) O Livro dos Médiuns, Capítulo XXVIII, Charlatanismo e Embuste, Allan Kardec;
(19) No Invisível, Capítulo XXIV, Abusos da Mediunidade, Leon Denis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (20) O Consolador – Questão 369;
(21) Médiuns e Mediunidades – Cap. IV “Evocação dos Espíritos”;
(22) No Invisível – Cap. X “Formação e direção dos grupos”;