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Brasil Colônia Professor: Danilo Martins

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Academic year: 2021

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Brasil Colônia 1500 - 1822

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Índice

A Revolução de Avis

1500 – 1530 Pré-Colonial

Período Colonial

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A Revolução de Avis

Após anos da dinastia de Borgonha no poder, o trono fica ameaçado com a morte de D. Fernando, que não deixa herdeiros homens. Sua filha, Dona Beatriz, é casada com o rei de Castela, D. João I. Se ela ficasse com o trono, Portugal voltaria a ser um condado de Castela.

A nobreza apoiava a decisão de se aproximar novamente de Castela, enquanto a burguesia considerava que haveria perda de autonomia, logo seus interesses comerciais seriam prejudicados. Estes resolveram apoiar D. João, Mestre da Ordem de Avis, que era irmão do monarca falecido.

Castela não reconhece a coroação de D. João e invade o país. Com o apoio da nobreza, D. João I luta contra a burguesia, a pequena nobreza militar e o restante da população para tentar anexar o país. Em 1385 na batalha de Aljubarrota, os castelhanos são derrotados e a independência de Portugal foi assegurada.

Essa vitória ficou conhecida como Revolução de Avis e iniciou-se a Dinastia de Avis, que foi a grande responsável pela expansão marítima de Portugal no século XV.

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Pontos importantes

Unificação Portuguesa;

Expansão e atendimento dos diversos interesses de grupos sociais; Expansão dos domínios da Igreja católica;

População: Emigrar ou fugir de um sistema em crise;

Parceria entre burguesia e Monarquia: Introdução no comércio marítimo com as Índias e buscar produtos orientais (custo menor);

1415 - Conquista de Ceuta

1420 – Ocupação da ilha da Madeira 1427 - Açores

1460 – Cabo Verde 1471 – São Tomé

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1500 – 1530 Período Pau Brasil

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.

Os portugueses usaram mão-de-obra indígena na exploração do pau-brasil. Em troca de espelhos, chocalhos, facas e outras bugigangas, os índios eram convencidos a trabalharem no corte e carregamento do pau-brasil para os navios. Esta troca de trabalho por objetos é conhecida como escambo.

Neste período o Brasil era habitado por diversas nações indígenas. Pesquisadores calculam que havia de 3 a 4 milhões de indígenas no Brasil em 1500.

As expedições de reconhecimento tinham como objetivo principal encontrar metais preciosos, principalmente ouro

(Pré-Colonial)

Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.

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Habitantes do Brasil

Nestes 30 anos de exploração do pau-brasil, houve devastação de grande parte da vegetação litorânea nativa. O pau-brasil foi praticamente eliminado das matas entre o litoral do Rio de Janeiro até o do Rio Grande do Norte.

Neste período houve contrabando de pau-brasil praticado por europeus, principalmente franceses. A coroa portuguesa precisou enviar ao Brasil expedições de caráter militar para proteger a costa brasileira. Cristóvão Jacques comandou uma das principais expedições deste tipo, entre os anos de 1516 a 1526.

Fazendeiros recorrem à Justiça contra demarcação de terra xavante em Mato Grosso

Tupi-Guarani

Macro-Jê

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Cana de Açúcar

No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.

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Por que a colonização indígena não deu certo?

O relacionamento entre os colonos portugueses e vários povos indígenas foi se tornando conflituoso à medida que os índios resistiam a submeter-se aos europeus. Para obter o trabalho indígena, os portugueses não hesitaram em usar a violência e impor a escravidão.

O BANQUETE DE SARDINHA

O primeiro bispo do Brasil foi dom Pero Fernandes Sardinha, que chegou a Salvador em 1551, vindo de Portugal. Sua trajetória ficou marcada na história do Brasil por ter sido,

segundo alguns relatos

controversos, devorado por índios caetés, em um ritual de antropofagia, no litoral do nordeste brasileiro, em 1556.

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A partir de 1548, com a crise das capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa decide iniciar uma colonização mais sistemática, aos moldes da política absolutista européia. É criado no Brasil, com sede em Salvador, o sistema de Governo Geral. A colônia passaria a ter um único governante central e em cada Vila ou Cidade se ergueriam as chamadas Câmaras Municipais. Os cargos políticos seriam exercidos pelos “homens bons”, senhores de terras e de importante participação na vida colonial, representando interesses coloniais.

Administração colonial

Tomé de Souza (1549-1553)

As capitanias acabaram não dando certo, os diversos motivos, dentre eles: distância de comunicação entre elas e entre a colônia e a metrópole, falta de investimentos e resistência dos indígenas. Apenas Pernambuco e São Vicente tiveram relativo sucesso.

No âmbito religioso, o governo de Tomé de Sousa foi muito importante. Com ele vieram os primeiros jesuítas e nesse período foi criado o primeiro bispado do Brasil. Os jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, começaram a evangelização dos índios, criando também o primeiro colégio do Brasil.

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Relação com a colônia

Devemos lembrar que num mundo onde a escravidão é permitida algumas regras são criadas para o bom funcionamento das estruturas de trabalho e convivência.

A primeira delas é a que o escravo deve ser entendido com um produto, uma peça um equipamento, mas nunca um ser humano e portanto sua exploração é aceita socialmente e religiosamente. Com a dificuldade de escravização dos indígenas, a postura dos jesuítas que entendiam os índios como “seres com almas” e portanto não deveriam ser escravizados, o processo de escravização dos africanos foi cada vez mais utilizado dentro da colônia portuguesa.

Divisão dos escravos em grupos

Boçal: Acabou de chegar da África e não conhece a região. Ladino: Nasceu na África, mas conhece bem a região.

Crioulo: Nascido e criado na colônia.

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1) (FEI-SP) Sobre os primeiros 50 anos de ocupação do Brasil, podemos afirmar que:

I. Foi um período marcado pela exploração do pau-brasil, exploração essa realizada principalmente a partir do escambo com os indígenas.

II. Não havia um projeto sistemático de colonização por parte de Portugal, já que o comércio com as Índias era mais atraente. Nesse primeiro período, Portugal busca ocupar o território por meio da cessão de capitanias hereditárias.

III. Em 1549, com o estabelecimento do Governo-Geral, Portugal busca um controle maior e mais efetivo daquela que já havia se tornado sua colônia mais promissora, já que os negócios orientais começavam a declinar.

a) apenas I e II estão coretas b) apenas I e III estão corretas c) I, II e III estão corretas

d) apenas III está correta e) apenas II está correta

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2) (SANTA CASA/SP) - Baseada no escambo e nas feitorias, e

essencialmente predatória, foi:

a) a economia extrativa do pau-brasil no pré-colonial

b) a perseguição do braço escravo indígena, nos fins do século XVI

brasileiro

c) a estrutura escravista no Brasil

d) ciclo da cana de açúcar em São Vicente, no século XVII

e) início do plantio do café, no litoral fluminense.

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3) (UFPR) Sobre as capitanias hereditárias no Brasil, qual questão está correta?

a) os núcleos coloniais fundados por Martim Afonso não eram suficientes para garantir a posse das terras para Portugal.

b) ofereciam vantagens aos donatários, mas os riscos da empresa ficavam por sua conta.

c) os documentos jurídicos básicos eram a Carta de Doação e o Foral.

d) não haviam sido experimentados em nenhuma colônia portuguesa antes do Brasil.

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4) (UFPR) A instituição do Governo Geral do Brasil, por carta Régia de 7 de janeiro de 1549, com sede na Bahia de Todos os Santos, gerou profundas transformações na estrutura do sistema administrativo do Brasil, dentre as quais figuram as seguintes:

a) a arrecadação de impostos da Coroa passou a ser fiscalizada e coordenada por um provedor-mor

b) a defesa do litoral passou para a responsabilidade e comando de um capitão-mor da costa.

c) com o primeiro governador veio a primeira missão jesuítica, sob a direção de Manuel da Nóbrega, com a finalidade de cuidar das coisas espirituais.

d) governador-geral, o provedor-mor e o ouvidor-geral receberam, cada qual, o seu regimento.

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Referências

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