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Relatório e Contas 2005

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Relatório e Contas da Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. Orgãos Sociais

Assembleia Geral Anual Relatório Contas Individuais

Relatório do Conselho de Administração Contas Individuais

Balanço de 31/12/2005

Conta de Ganhos e Perdas em 31/12/2005 Anexo ao Balanço e á Conta de Ganhos e Perdas Anexo 1 - Inventário de Títulos e Participações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único

Certificação Legal de Contas Relatório Contas Consolidadas

Relatório Consolidado do Conselho de Administração Contas Consolidadas

Balanço Consolidado em 31/12/2005

Conta de Ganhos e Perdas Consolidados em 31/12/2005 Anexo ao Balanço e á Conta de Ganhos e Perdas Consolidados Anexo 1 - Inventário de Títulos e Participações Financeiras - Consolidado Relatório e Parecer do Fiscal Único

Certificação Legal de Contas

Relatório e Contas da Unipensão Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Orgãos Sociais

Assembleia Geral Anual

Relatório do Conselho de Administração Participação de Accionistas

Demonstrações Financeiras Balanço de 31/12/2005

Demonstração de Resultados em 31/12/2005 Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31/12/2005 Demonstração dos Resultados por Funções em 31/12/2005 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Certificação Legal de Contas 5 7 11 13 27 28 30 33 56 62 64 69 70 77 78 80 83 103 109 110 117 119 120 121 123 125 126 128 130 136 137 138 139

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M E SA DA AS S E M B LE IA G E R AL

Paulo Jorge Barreto de Carvalho Ventura Presidente

Rui Nobre Rodrigues Vice-Presidente

José Vaz Serra de Moura Secretário

CON S E LHO DE ADM I N I STR AÇÃO

Francisco José Pereira Pinto Balsemão, Presidente

Pedro Rogério de Azevedo Seixas Vale Patrick Stefan Schwarz,

Administradores-Delegados

Detlev Bremkamp (até 13.12.2005)

Enrico Tomaso Cucchiani (a partir de 13.12.2005) Klaus Dührkop (até 14.02.2006)

Klaus Peter Röhler (a partir de 14.02.2006) Pierluigi Riches

António Domingues António Farinha de Morais

António Alberto Retto Frias Couto Leitão Vogais

F I SC AL ÚN ICO

Oliveira Reis & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por:

Carlos Alberto Domingues Ferraz Efectivo

Fernando Marques Oliveira, Revisor Oficial de Contas Suplente

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6. Eleição dos Corpos Sociais, do Secretário da Sociedade e da Comissão a que se refere o artigo 20º dos estatutos, para o triénio 2006/2008.

Ficam à disposição dos Senhores Accionistas, a partir do 15º dia anterior à data da Assembleia, os elementos de informação previstos no artigo 289º do Código das Sociedades Comerciais. Podem participar na Assembleia todos os Accionistas possuidores de pelo menos 100 acções, que até dez dias antes da data designada para a Assembleia as tenham registadas em seu nome, ou depositadas quer na sede da Companhia, quer em Instituição de crédito. Cada 100 acções dão direito a um voto.

Os Accionistas podem fazer se representar, nos termos da lei, por outro Accionista ou pelo cônjuge, ascendente ou descendente, ou por um membro do Conselho de Administração. Lisboa, 1 de Fevereiro de 2006

O Presidente da Mesa da Assembleia Dr. Paulo Ventura

1. Deliberar sobre o Relatório do Conselho de Administração, o Balanço e as Contas da Sociedade, tudo relativo ao Exercício de 2005, bem como sobre o respectivo relatório e parecer do Fiscal Único; 2. Deliberar sobre a proposta de aplicação dos resultados;

3. Deliberar sobre o Relatório do Conselho de Administração, o Balanço e os demais documentos de prestação de contas consolidadas do exercício de 2005, bem como sobre o respectivo relatório e parecer do Fiscal Único;

4. Proceder à apreciação geral da

Administração e Fiscalização da Sociedade; 5. Ratificar a nomeação por cooptação, de um Membro do Conselho de Administração;

Convocatória: São convocados os Accionistas da Companhia de Seguros ALLIANZ PORTUGAL, S.A., matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 2977 e com o capital social de ¤ €39.545.400, titular do cartão de pessoa colectiva n.º 500.069.514, para reunir em Assembleia Geral Anual, na Rua Andrade Corvo, n.º 32, no próximo dia 23 de Março de 2006, pelas 11:30 horas, com a seguinte Ordem dos Trabalhos:

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R E L ATÓR IO DO CON S E LHO DE ADM I N I STR AÇÃO COM PAN H IA DE S EG U ROS ALLIAN Z PORTUGAL, S.A.

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Senhores Accionistas,

Nos termos legais e estatutários, vimos submeter à vossa apreciação o Relatório, o Balanço e as Contas relativas ao exercício de 2005.

1. E NQUADR AM E NTO I N STITUC IONAL

Durante o ano de 2005 foram introduzidas alterações legislativas relevantes, nomeadamente:

Decreto-lei 35/2005, de 17 de Fevereiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2003/51/CE,

do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Junho, que altera as Directivas nºs 78/660/CEE, 83/349/CEE, 86/635/CEE e 91/674/CEE, do Conselho, relativas às contas anuais e às contas consolidadas de bancos, sociedades de seguros e outras instituições financeiras, e visa assegurar a coerência entre a legislação contabilística comunitária e as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC);

Decreto-lei 44/2005, de 23 de Fevereiro, que altera o Código da Estrada.

Lei 39/2005, de 24 de Junho, que altera o Código do IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado, procedendo ao aumento da taxa normal deste imposto;

Decreto-lei 122/2005, de 29 de Julho, que altera o regime de pagamento dos prémios de seguro;

Decreto-lei 156/2005, de 15 de Setembro, que introduz a obrigatoriedade do livro de reclamações às entidades de prestação de serviços, proporcionando ao consumidor a possibilidade de reclamar no local onde o conflito ocorreu;

Decreto-lei 215/2005, de 13 de Dezembro, que assegura a transposição para a ordem jurídica interna da Directiva nº

86/CE/2001, do Conselho, de 08 de Outubro, sobre o estatuto da sociedade europeia (SE) no que respeita ao envolvimento de trabalhadores; Citam-se também as Normas Regulamentares mais importantes, emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal:

Norma 02 /2005-R, de 03 de Fevereiro, que regulamenta o cálculo e constituição da margem de solvência e do fundo de garantia das empresas de seguros;

Norma 05/2005-R, de 18 de Março, que estabelece os princípios de aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) para as empresas de seguros, sociedades gestoras de fundos de pensões e sociedades de mediação de seguros;

Norma Regulamentar 10/2005, de 19 de Julho, que estabelece os procedimentos sobre prevenção do branqueamento de capitais;

Norma Regulamentar 12/2005, de 18 de Novembro, que regulamenta o Decreto-lei nº 122/2005, de 29 de Julho, sobre pagamento dos prémios dos contratos de seguros;

Norma Regulamentar 13/2005, de 18 de Novembro, que altera as apólices uniformes, face à introdução da nova legislação sobre pagamento de prémios dos contratos de seguros;

Norma Regulamentar 14/2005, de 29 de Novembro, que estabelece os princípios aplicáveis ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das empresas de seguros;

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3. MERCADO SEGUR ADOR PORTUGUÊS

O ano de 2005 será certamente recordado como um dos mais positivos das últimas décadas para o mercado segurador, apesar de um

enquadramento económico português muito desfavorável. A maior parte dos indicadores -resultados, crescimento real, produtividade, taxa de sinistralidade, evolução dos custos,

credibilidade e imagem das seguradoras -demonstrarão isso mesmo.

Faltou, porém, inovação significativa nos produtos, nos processos, na gestão das necessidades dos clientes. Veremos, no futuro próximo, a sustentabilidade dos factores determinantes destes resultados.

A evolução do nível de prémios é significativa, sobretudo no domínio do Ramo Vida e, no âmbito deste, nos designados produtos de poupança. A tal não são estranhas as políticas seguidas pelo principal canal de distribuição -os banc-os - na sequência das alterações legislativas introduzidas em Portugal no âmbito da nova Directiva sobre poupanças,

das alterações fiscais em 2005 e de políticas agressivas de vendas.

4. ACTIVI DADE DA COM PAN H IA

4.1 Órgãos Sociais

Em Dezembro de 2005, na sequência da sua passagem à reforma no seio do Grupo Allianz, o Senhor Detlev Bremkamp apresentou o seu pedido de exoneração das funções que vinha exercendo como Vogal do Conselho de Administração da Allianz Portugal.

Em sua substituição, assumiu funções de Vogal do Conselho de Administração o Senhor Enrico Tomaso Cucchiani.

Circular 24/2005, de 22 de Dezembro, que transmite alguns esclarecimentos sobre a aplicação do Decreto-lei nº 156/2005, de 15 de Setembro, (livro de reclamações no sector segurador).

2. ENQUADR AMENTO MACRO -ECONÓMICO

Na sequência do ano anterior, também o ano de 2005 teve um enquadramento macro-económico positivo, ainda que desigual quando analisado regionalmente. Nos EUA, na Ásia e na América Latina, o nível de desenvolvimento foi bastante mais significativo que na Europa. De salientar, sobretudo, a emergência da China, da Índia e do Brasil, como grandes potências económicas. As taxas de juro continuaram a subir nos EUA, e o Banco Central Europeu também decidiu iniciar uma subida gradual das taxas de juro. Ao contrário do ano anterior, verificou se uma acentuada desvalorização do Euro face ao Dólar. Na Europa e no Japão, os mercados de capitais tiveram uma evolução muito positiva. Já nos EUA os indicadores foram desapontadores. Toda esta evolução ocorreu, apesar de alguns factos ou evoluções negativos. Salientem-se o forte aumento do preço do petróleo, inúmeras catástrofes naturais de grande dimensão, actos de terrorismo significativos e o desacordo quanto à Constituição Europeia.

Em Portugal, manteve-se uma evolução pouco favorável: baixo ritmo de crescimento, significativo desequilíbrio nas contas com o exterior e crescente endividamento externo, elevadíssimo déficit do sector do Estado, aumento do desemprego, baixo nível de investimento e de competitividade. Mais um ano de divergência real com a Europa Comunitária.

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Resultado Líquido 2005 2004

ROS ROE ROS ROE

(1) (2) (1) (2) 10,2 % 24,9 % 6,1% 17,1% RAMOS 2005 2004 Prémios % Prémios % VIDA 82.786 (2.7) 21,4 85.088 (5.1) 21,3 ACID. E DOENÇA 80.681 (2.0) 20,9 82.321 (5.2) 20,6 INCÊNDIO E O. DANOS 49.486 1.6 12,8 48.724 1.7 12,2 AUTOMÓVEL 161.786 (5.6) 41,8 171.374 7.9 42,8 TRANSPORTES 2.762 (7.4) 0,7 2.983 7.4 0,7

RESP. CIVIL GERAL 7.543 (7.9) 2,0 8.193 35.7 2,0

DIVERSOS 1.647 19.3 0,4 1.381 (27.5) 0,3

NÃO VIDA 303.904 (3.5) 78,6 314.976 3.5 78,7

TOTAL 386.689 (3.3) 100,0 400.064 1.6 100,0

(1) % sobre Prémios Líquidos Adquiridos (2) % sobre Capitais Próprios

(Valores em '000 €)

É um resultado muito significativo, originado sobretudo por melhorias do nível de sinistrali-dade, da manutenção do nível relativo de cus-tos e de resultados financeiros superiores às expectativas iniciais.

Não foi possível associar a estes bons resultados o nível de crescimento desejado.

4.3. Volume e Estrutura de Produção

A evolução dos Prémios Brutos Emitidos (Seguro Directo + Resseguro Aceite) foi a seguinte: Também o Senhor Klaus Dührkop apresentou o seu pedido de exoneração, atendendo à sua nomeação para outras funções no seio do Grupo Allianz.

4.2. Resultado do Exercício

O exercício apresenta um resultado líquido positivo de 36.027.324,29 Euros.

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Como se pode verificar, foi no domínio da rede de Agentes que a evolução se apresentou nega-tiva e diferente da esperada. Já no domínio das redes Corretores, Banca-Seguros e Directos, a evolução foi claramente melhor do que a do ano passado.

No domínio da Banca-Seguros, de salientar o êxito no lançamento do primeiro produto "stand-alone", isto é, um produto não ligado ao crédito bancário. Os clientes do Banco BPI demonstraram enorme receptividade ao produto VitAll e a cooperação entre os departamentos do Banco BPI e da Allianz foi determinante para o êxito desta iniciativa.

A evolução da nossa quota de mercado foi a seguinte :

Esta evolução não é positiva e realça a dificul-dade de actuar, num mercado extremamente volátil no domínio da evolução do ramo Vida e na dimensão dos produtos de poupança pura. É, por isso, bastante provável, que em 2006 a evolução seja significativamente diferente. A evolução da carteira registou uma

diminuição de 3,3%, mais acentuada nos ramos Não Vida (- 3,5%).

Foi um ano difícil relativamente às vendas, sobretudo no domínio das principais linhas de negócio - Acidentes e Doença (e, dentro deste conjunto, o ramo Acidentes de Trabalho) e Automóvel.

Esta situação resulta quer do aumento do volu-me de anulações, quer do volu-menor nível de novos contratos. O que nos levará, obrigatoria-mente, a rever e a melhorar, para o futuro, os factores de competitividade.

De referir pela positiva, a evolução do ramo Doença (+ 8,9%) na sequência de um programa especial de melhoria dos resultados e da taxa de penetração no mercado.

Também o sucesso do lançamento, pela primeira vez, de um produto Unit Linked, permite presumir o êxito futuro de novas acções nesta área.

As diferentes redes de distribuição tiveram a seguinte evolução na produção:

Canal de Distribuição 2005 2004 Agentes(*) - 6,3% + 3,5% Corretores (**) + 0,6% - 5,4% Banca-Seguros + 5,4% + 2,4% Directos + 4,3% - 12,1% TOTAL - 3,3% + 1,6%

VIDA NÃO VIDA TOTAL

2005 (*) 0,91% 7,07% 2,88%

2004 1,36% 7,45% 3,82%

(*)prémios líquidos de seguro directo (**)inclui o resseguro aceite

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Elementos mais significativos :

Os níveis de sinistralidade foram bastante positivos em todas as linhas de negócio, quer nos produtos de risco do ramo Vida, quer em todos os dos ramos Não Vida.

O rácio de custos mantevese 23,5% -fruto de um cuidadoso controle, apesar de uma diminuição do volume de produção e dos custos de redução de efectivos, anteriormente classificados como extraordinários.

Os custos não técnicos/extraordinários foram significativamente reduzidos, dado ter sido concluído o processo de restruturação que os justificou. Em sentido inverso, aumentou fortemente a participação para resultados nos ramos Vida.

Os resultados financeiros foram superi-ores ao estimado, mas inferisuperi-ores aos do ano passado, sobretudo devido ao menor volume 4.4 Estrutura de Proveitos e Custos Durante o exercício de 2005, a evolução foi a seguinte, tendo os valores sido calculados em função de Prémios Líquidos Adquiridos (PLA):

(Valores em %)

(1) Rácio líquido de resseguro e incluindo custos imputados a sinistros (2) Rácio líquido de resseguro e de custos diferidos

(3) Inclui a participação de resultados de Vida

VIDA NÃO VIDA TOTAL

2005 2004 2005 2004 2005 2004 PLA em % PLE 100.1 100.5 102.6 98.8 102.0 99.2 Rácio Sinistralidade (1) 69.4 73.7 66.1 69.2 66.9 70.2 Custos Comerciais (2) 5.6 5.6 6.1 5.1 6.0 5.2 Custos Exploração 13.8 13.6 18.6 19.6 17.5 18.2 Total Custos 19.4 19.2 24.6 24.8 23.5 23.5 Rácio Combinado 88.8 92.9 90.8 94.0 90.3 93.7

Outro Result. Técnico 0.0 0.0 0.2 (0.3) 0.1 (0.2)

Resultado Técnico 11.2 7.2 9.0 5.7 9.5 6.0

Result. Financeiro 22.9 23.7 6.7 7.8 10.3 11.5

Result.N/Técn.e Extr. (3) (18.6) (18.7) (1.1) (6.3) (5.0) (9.2)

RESULTADO ANTES IMPOSTOS 15.4 12.1 13.6 7.2 14.0 8.3

RESULTADO LÍQUIDO 11.2 8.8 9.9 5.3 10.2 6.1

de mais valias realizadas e à diminuição das yields médias nas obrigações de taxa fixa.

O resultado final é bastante positivo e apresenta um aumento significativo (+ 51%) em relação ao ano anterior. De salientar o excelente resultado dos ramos Não Vida e, em especial, do ramo Automóvel, bem como a importância da redução extraordinária da Provisão para Prémios Não Adquiridos.

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Estes resultados são ainda mais significativos, se se considerar que se mantém como principal canal de cobrança os Agentes e Corretores. O esforço e o trabalho conjunto nas áreas Financeira e de Vendas, tem permitido melho-rias sistemáticas, que se espera incrementar com a nova legislação (Decreto-Lei 122/2005) introduzida durante o ano de 2005.

5.2 Gestão de Activos

A necessidade de conciliar o tipo de activos com os diversos objectivos da empresa -rentabilidade, coerência com tipo de responsabilidades, volume de alocação de capitais -tem tornado esta actividade mais complexa e mais importante no contexto da gestão das seguradoras.

As políticas decididas e a sua monotorização traduziram-se na seguinte evolução de activos :

5. G E STÃO F I NANC E I R A

5.1 Cobrança de Prémios

Os resultados obtidos são muito positivos, como se pode ver pelo quadro abaixo.

2005 2004

Prémios em Cobrança/Prémios Totais Emitidos 4,4 % 5,3%

Prov. Recibos por Cobrar/Prémios em Cobrança 4,6 % 5,6%

Prazo Médio de Cobrança 16 dias 19 dias

2005 2004 VALOR % VALOR % OBRIGAÇÕES 683.194 77,2 606.175 73,5 Estado 415.697 47,0 348.493 42,3 Empresas 267.497 30,2 257.682 31,2 ACÇÕES 31.690 3,6 28.767 3,5 Cotadas 29.282 3,3 26.605 3,2 Não Cotadas 2.408 0,3 2.162 0,3 FUNDOS DE INVESTIMENTO 72.912 8,2 31.106 3,7 Mobiliários 55.829 6,3 14.350 1,7 Imobiliários 17.083 1,9 16.756 2,0 MONETÁRIO (1) 17.941 2,0 74.293 9,0 EMPRÉSTIMOS S/APÓLICES 786 0,1 817 0,1 IMÓVEIS 72.747 8,2 78.305 9,5 EMPRÉSTIMOS HIPOTECÁRIOS 4.651 0,5 4.905 0,6 OUTROS 1.204 0,1 465 0,1 TOTAL 885.125 100 824.833 100 (Valores em '000 €)

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O nível da margem de solvência (depois da dis-tribuição de resultados) é de 196%, em 2005, contra 162% em 2004.

Esta evolução negativa é consequência de um menor montante das mais valias realizadas. Em relação às mais valias potenciais, passou-se de €16,8 milhões para €12,3 milhões, dada a evolução descendente das cotações das obrigações.

A taxa de rendimento do total de activos foi de 6,6%, tendo superado os benchmarks em quase todos os tipos de activos, com excepção das obrigações de dívida pública.

6. ANÁLI S E DA SOLVAB I LI DADE

A evolução das responsabilidades e dos activos vocacionados e autorizados para lhes fazer face é a seguinte :

As decisões mais importantes foram : Aumentar a exposição em acções e fun-dos de investimento.

Aumentar a exposição em obrigações do Estado e reduzir as obrigações em empresas privadas.

Aumentar a "duration" nas obrigações. Reduzir as aplicações no mercado monetário.

Reduzir a exposição em imóveis, mantendo-a em fundos imobiliários.

5.3. Resultados Financeiros

A evolução dos resultados financeiros foi de - 9% e expressa-se da seguinte forma:

2005 2004

Rendimentos 35.082 33.416

Mais/Menos Valias Realizadas 4.159 9.691 Mais/Menos Valias Potenciais

(não compensadas) 0 0 TOTAL 39.240 43.107 (Valores em '000 €) 2005(*) 2004 Activos (1) 926.460 873.274 Provisões Técnicas (2) 794.389 767.630

EXCEDENTE - valor absoluto 132.071 105.644

% 116,6% 113,8%

(Valores em '000 €)

(1) inclui valores Livres e permitidos pela Portaria 299/99 (2) não inclui os Custos Diferidos

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Preços / Tarifas :

Acidentes Pessoais: Seguros Temporários Automóvel :Tarifa Multivariada

(Responsabilidade Civil)

Acidentes de Trabalho: Revisão da tarifa com nova segmentação

Saúde : Nova tarifa MedicAll e HospitAll Políticas de Subscrição :

Acidentes de Trabalho: Introdução de nova política de subscrição

Gestão de Sinistros :

Automóvel: Introdução do serviço ASA-Assistência em Sinistro Automóvel

Estudo de modelo de detecção de fraude Novo acordo com empresas de rent-a-car Estudo do modelo de valorização do dano corporal

7. E VOLUÇÃO DA S ITUAÇÃO LÍQU I DA

Durante o exercício de 2005, a evolução da situação líquida foi a seguinte:

Verificou-se uma evolução muito positiva (+ 20,3%) no exercício. Os valores existentes são consistentes e suficientes, se aplicados modelos de gestão de capital em risco já utiliza-dos internacionalmente e pelo Grupo Allianz.

8. P R I NC I PAI S ACÇÕE S

Apresentamos em seguida o conjunto de acções mais relevantes levadas a cabo em 2005.

8.1. Rentabilidade

Novos / Alterações nos Produtos : Ramo Vida : VitAll, CapitAll Ramo Doença : Novo MedicAll e HospitAll

Ramo Automóvel: Assistência em Viagem

2005 2004

Capital 39.545 39.545

--Prémio de Emissão 31.005 31.005

--Res. Reavaliação Regulamentar 4.424 1.031 3.393

Reserva Reavaliação Legal 8.696 8.696

--Reserva Legal 9.323 7.186 2.137 Outras Reservas 15.628 15.628 --Resultados Transitados 13.459 6.963 6.496 Resultado do Exercício 36.027 21.366 14.661 TOTAL 158.107 131.420 26.687 (Valores em '000 €)

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Novo modelo de Gestão de Reclamações 8.4. Produtividade

Intenso nível de formação : 26.000 horas Gestão de Recursos Humanos : novo modelo de Gestão Desempenho e

Desenvolvimento, Plano de Sucessões, Plano de Análise de Potencial, Sistema de Gestão por Objectivos, alteração do Modelo de Gestão de Remunerações e Bónus

Portal do Colaborador Automatização do Resseguro

Redução de Efectivos de 748 para 730. Implementação de medidas de redução da complexidade em todos os departamentos 8.5. Autonomia Financeira / Gestão de Riscos

Implementação de departamento especifi-co para Gestão de Risespecifi-cos

Estudo de implementação de sistema integrado de Reporting, Controlling, Planning/Forecasting

Desenvolvimento dinâmico de Gestão de Imóveis

Auditoria informática por consultor externo

Introdução do Modelo RMS para a Gestão de Riscos Catastróficos

8.2. Expansão Selectiva Canal Empresas :

Enfoque na manutenção de clientes e conquista de novos negócios em áreas selectivas

AllianzNet-Empresas - portal especializa-do para este segmento

Canal Agentes :

Encerramento de 6 delegações; transfor-mação de 4 delegações em escritórios comerciais

Implementação do Call-Center para Agentes

MedNet : novas funcionalidades Campanhas comerciais : Vida e Saúde Campanha cross-selling : Automóvel Lançamento de produto Vida : CapitAll Canal Banca-seguros :

Lançamento de produto Vida VitAll -primeiro stand-alone vendido directamente aos clientes BPI

Canal Directo :

Primeira Loja Cliente em Lisboa Campanha de venda directa : MotorAll, HabitAll, MedicAll, HospitAll, DentAll, CapitAll e PPR

8.3. Qualidade de Serviço

Certificação da Qualidade nos Ramos Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais, Multiriscos (Habitação, HabitAll, Edifícios, Franchising, Comércio e Condomínio), Incêndio Risco Simples, Roubo Individual, Agrícola e Pecuário, Cristais, Responsabilidade Civil (Geral, Caçadores, Vida Privada e Foguetes) e Jóias.

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preço do petróleo não atingir níveis muito elevados.

A inflação deverá ter uma ligeira subida em relação a 2005 e as taxas de juro terão aumen-tos nos EUA (50 bp) e na Europa (25-50 bp). Em Portugal, a evolução será ainda fraca para a maior parte dos indicadores de desenvolvi-mento. Espera-se que os ajustamentos macro--económicos internos - déficit público - e exter-nos - desequilíbrio comercial - possam ser atenuados de acordo com os compromissos assumidos.

Na Allianz Portugal, o objectivo mais impor-tante é o de retomar taxas de crescimento mais significativas ao nível de prémios. As medidas tomadas no domínio dos preços, produtos e actuação das redes de distribuição, têm esse objectivo prioritário. Admite-se também um aumento da competitividade e das taxas de sustentabilidade, em especial nos principais ramos - Acidentes de Trabalho e Automóvel. Essa expansão será ainda suportada por uma estratégia específica já aprovada para o ramo Vida, onde a posição da nossa empresa é mais débil, sobretudo nos produtos financeiros. Manter-se-ão ainda os programas de

sustentabilidade dos ramos Automóvel e Vida.

12. CONC LU SÃO

O ano de 2005 foi positivo no domínio da maioria dos indicadores. O resultado das vendas ficou, contudo, muito aquém do previsto e do desejável.

Uma palavra de agradecimento a todos os Colaboradores, pelo seu empenho e determi-nação em prosseguir os objectivos definidos.

9. P ROJ ECTOS E S P EC IAI S

Mantiveram-se acções dentro dos programas de : Programa Mudança Cultural (GungHo!) : Leadership Values, 2º Open Space subordinado ao tema "Ganhar e Desenvolver Clientes", Expo AZP

Redução de Custos Sustentabilidade Automóvel Sustentabilidade Vida (1ª fase)

10. AP LIC AÇÃO DE R E S U LTADOS

O exercício de 2005 apresenta um resultado positivo de 36.027.324,29 Euros.

Nos termos do disposto na alínea f) do artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração propõe que a este resultado seja dada a seguinte aplicação: Reserva Legal € 3.602.732,43

Resultado Transitado ¤ € 17.792.793,86

Dividendos ¤ €14.631.798,00

TOTAL ¤ €36.027.324,29

O valor proposto de dividendos, corresponde a 1,85 Euros por acção.

11. P E R S P ECTIVAS PAR A O ANO 2006

A nível mundial, a maioria dos analistas prevê que 2006 seja semelhante a 2005, ainda que com algum abrandamento do ritmo de cresci-mento da economia mundial, em especial nos EUA, China e Índia. A Europa pode iniciar um período de maior expansão, sobretudo se o

(23)

Os nossos agradecimentos também aos accionistas - Grupo Allianz e Banco BPI - pelo apoio consistente à nossa Empresa.

Igualmente o nosso agradecimento ao represen-tante do Fiscal Único, Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz, ao Instituto de Seguros de Portugal e à Associação Portuguesa de Seguradores, pela colaboração e capacidade de resposta demonstradas.

Lisboa, 14 de Fevereiro de 2006

O CON S E LHO DE ADM I N I STR AÇÃO

Francisco José Pereira Pinto Balsemão Presidente

Pedro Rogério de Azevedo Seixas Vale Administrador-Delegado

Patrick Stefan Schwarz Administrador-Delegado

Enrico Tomaso Cucchiani Klaus-Peter Röhler Pierluigi Riches

António Farinha de Morais António Domingues

António Alberto Retto Frias Couto Leitão Vogais

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(27)
(28)

2005 2004

ACTIVO Activo Amortizações Activo Activo

Bruto Provisões Líquido Líquido

Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos

Terrenos e edifícios 72.747.269,90 72.747.269,90 78.305.621,51

De serviço próprio 36.982.187,31 36.982.187,31 37.813.101,76

De rendimento 35.765.082,59 35.765.082,59 40.492.519,75

Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0,00 0,00

Investimentos em empresas do grupo e associadas 12.470.394,85 12.470.394,85 12.168.505,60

Partes de capital em empresas do grupo 6.282.926,76 6.282.926,76 4.911.777,60

Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo 6.187.468,09 6.187.468,09 7.256.728,00

Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00

Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas 0,00 0,00

Outros investimentos financeiros 791.966.085,69 791.966.085,69 725.680.110,75

Acções, outros títulos de rendim. variável e unidades

de participação em fundos de investimento 98.318.987,43 98.318.987,43 54.960.744,30

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 677.006.476,88 677.006.476,88 598.918.624,13

Empréstimos hipotecários 4.650.610,67 4.650.610,67 4.905.064,35

Outros empréstimos 785.812,95 785.812,95 816.919,33

Depósitos em instituições de crédito 10.000.000,00 10.000.000,00 65.614.000,00

Outros 1.204.197,76 1.204.197,76 464.758,64

Depósitos junto de empresas cedentes 0,00 0,00 1.417,32

Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco

de investimento é suportado pelo tomador de seguro 5.250.000,00 5.250.000,00 0,00

Provisões técnicas de resseguro cedido 42.606.522,39 42.606.522,39 37.771.199,89

Ramo Vida

Provisão para prémios não adquiridos 0,00 0,00 0,00

Provisão para sinistros 984.051,59 984.051,59 893.676,19

Provisão matemática 0,00 0,00 0,00

Provisão de seguros e operações em que o

risco é suportado pelo tomador de seguro 0,00 0,00 0,00

Provisão para estabilização de carteira 0,00 0,00 0,00

Provisão para participação nos resultados 0,00 0,00 0,00

Provisão para riscos em curso 0,00 0,00 0,00

Ramos Não Vida

Provisão para prémios não adquiridos 11.326.911,56 11.326.911,56 13.028.948,10

Provisão para sinistros 30.295.559,24 30.295.559,24 23.848.575,60

Provisão para participação nos resultados 0,00 0,00 0,00

Provisão para riscos em curso 0,00 0,00 0,00

Provisão para envelhecimento 0,00 0,00 0,00

Devedores 55.436.567,77 8.524.608,13 46.911.959,64 56.025.774,99

Por operações de seguro directo

Empresas do grupo 0,00 29.737,03

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros devedores 32.952.161,39 2.435.689,09 30.516.472,30 34.800.390,06

Por operações de resseguro

Empresas do grupo 1.783.792,69 1.783.792,69 1.754.289,83

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros devedores 3.526.663,03 1.959.045,27 1.567.617,76 1.851.870,06

Por outras operações

Empresas do grupo 4.071.565,28 4.071.565,28 4.476.280,08

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros devedores 13.102.385,38 4.129.873,77 8.972.511,61 13.113.207,93

Subscritores de capital 0,00 0,00

Outros elementos do activo 44.756.659,72 31.069.841,26 13.686.818,46 15.289.673,87

Imobilizações corpóreas e existências 36.815.429,08 31.069.841,26 5.745.587,82 6.610.069,91

Depósitos bancários e caixa 7.941.230,64 7.941.230,64 8.679.304,68

Outros 0,00 0,00 299,28

Acréscimos e diferimentos 19.782.434,56 19.782.434,56 15.913.959,83

Juros a receber 13.741.263,61 13.741.263,61 12.376.661,00

Outros acréscimos e diferimentos 6.041.170,95 6.041.170,95 3.537.298,83

Total do Activo 1.045.015.934,88 39.594.449,39 1.005.421.485,49 941.156.263,76

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

(29)

PASSIVO 2005 2004 Capital próprio 158.106.723,53 131.420.190,00 Capital 39.545.400,00 39.545.400,00 Prémios de emissão 31.004.878,06 31.004.878,06 Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar 4.423.725,97 1.030.897,73 Reavaliação legal 8.695.652,40 8.695.652,40 Reservas Reserva legal 9.323.184,35 7.186.623,29 Reserva estatutária 0,00 0,00 Outras reservas 15.627.704,21 15.627.704,21 Resultados transitados 13.458.854,25 6.963.423,76 Resultado do exercício 36.027.324,29 21.365.610,55 Passivos subordinados 0,00 0,00

Fundo para dotações futuras 3.607.366,77 2.018.360,65

Provisões técnicas 781.453.994,36 746.619.774,59

Ramo Vida

Provisão para prémios não adquiridos 0,00 0,00

Provisão para sinistros 11.473.983,54 11.053.356,07

Provisão matemática 322.644.150,45 320.333.132,32

Provisão de seguros e operações em que o risco é suportado pelo tomador de seguro 5.250.000,00 0,00

Provisão para compromissos de taxa 0,00 0,00

Provisão para estabilização de carteira 1.367.694,00 948.889,00

Provisão para participação nos resultados 21.562.510,10 18.153.110,71

Provisão para riscos em curso 0,00 0,00

Ramos Não Vida

Provisão para prémios não adquiridos 73.673.911,27 80.534.747,84

Provisão para sinistros

De acidentes de trabalho 109.018.165,46 103.156.896,73

De outros ramos 232.239.348,45 207.899.793,56

Provisão para participação nos resultados 979.888,19 1.128.995,64

Provisão para riscos em curso 16.689,13 829.887,52

Provisão para desvios de sinistralidade 3.227.653,77 2.580.965,20

Provisão para envelhecimento 0,00 0,00

Provisões para outros riscos e encargos 4.392.888,30 9.664.810,26

Provisões para pensões 2.195.682,00 6.693.835,12

Provisões para impostos 0,00 4.000,00

Outras provisões 2.197.206,30 2.966.975,14

Depósitos recebidos de resseguradores 8.403.454,23 7.952.699,73

Credores 38.505.153,61 38.320.767,43

Por operações de seguro directo

Empresas do grupo 0,00 0,00

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros credores 9.009.178,64 13.371.082,10

Por operações de resseguro

Empresas do grupo 3.782.796,02 3.634.331,81

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros credores 4.463.908,80 3.002.806,38

Empréstimos bancários

Empresas do grupo 0,00 0,00

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros credores 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 11.687.740,47 16.374.038,56

Credores diversos

Empresas do grupo 40.445,11 8.446,48

Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

Outros credores 9.521.084,57 1.930.062,10

Acréscimos e diferimentos 10.951.904,69 5.159.661,10

Total do Passivo 1.005.421.485,49 941.156.263,76

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

(30)

CONTAS DE GANHOS E PERDAS 2005 2004 Conta técnica do seguro não vida

Prémios adquiridos líquidos de resseguro

Prémios brutos emitidos 303.903.866,71 314.976.476,90

Prémios de resseguro cedido 35.499.510,50 268.404.356,21 40.653.079,55 274.323.397,35

Provisão para prémios não

adquiridos (variação) -9.002.889,75 2.854.847,54

Provisão para prémios não adquiridos,

parte dos resseguradores (variação) -1.702.036,54 7.300.853,21 275.705.209,42 -137.635,64 -2.992.483,18 271.330.914,17 Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo 232,60 3.809,34

Outros 1.042.375,95 1.042.608,55 0,00 3.809,34

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo 227.499,56 224.770,61

Outros 17.241.133,35 17.468.632,91 17.529.250,17 17.754.020,78

Ganhos realizados em investimentos 4.042.490,61 22.553.732,07 8.328.795,95 26.086.626,07

Mais-valias não realizadas de investimentos 3.405.342,33 2.411.263,54

Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 606.714,51 512.037,36

Proveitos técnicos 302.270.998,33 300.340.841,14

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos

Montantes brutos 169.708.456,81 185.891.872,57

Parte dos resseguradores 7.907.157,02 161.801.299,79 11.524.428,84 174.367.443,73

Provisão para sinistros (variação)

Montante bruto 30.155.262,90 17.508.702,20

Parte dos resseguradores 6.452.418,91 23.702.843,99 185.504.143,78 590.282,35 16.918.419,85 191.285.863,58 Outras provisões técnicas, líquidas

de resseguro (variação) Provisão para riscos em curso

Montantes brutos -813.198,39 -546.191,86

Parte dos resseguradores 0,00 -813.198,39 0,00 -546.191,86

Provisão para desvios de sinistralidade 646.688,57 403.297,75

Provisão para envelhecimento

Montantes brutos 0,00 0,00

Parte dos resseguradores 0,00 0,00 -166.509,82 0,00 0,00 -142.894,11

Participação nos resultados, líquida de resseguro 902.322,22 1.023.719,19

Custos de exploração líquidos

Custos de aquisição 50.519.622,01 55.420.535,53

Custos de aquisição diferidos (variação) 2.142.053,18 -569.931,46

Custos administrativos 24.231.989,50 22.593.807,24

Comissões e participação

nos resultados de resseguro 6.641.969,05 70.251.695,64 8.143.634,97 69.300.776,34

Custos com investimentos

Custos de gestão dos investimentos 2.735.867,02 1.725.102,98

Perdas realizadas em investimentos 3.392.430,51 6.128.297,53 4.726.913,52 6.452.016,50

Menos-valias não realizadas de investimentos 1.213.198,00 1.254.124,62

Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 92.808,00 240.388,55

Custos técnicos 263.925.955,35 269.413.994,67

Resultado da conta técnica do seguro não vida 38.345.042,98 30.926.846,47

Valores em Euro

(31)

CONTAS DE GANHOS E PERDAS 2005 2004 Conta técnica do seguro de vida

Prémios adquiridos líquidos de resseguro

Prémios brutos emitidos 82.785.614,34 85.087.853,28

Prémios de resseguro cedido 3.547.650,43 79.237.963,91 4.432.916,88 80.654.936,40

Provisão para prémios não

adquiridos (variação) 0,00 0,00

Provisão para prémios não adquiridos,

parte dos resseguradores (variação) 0,00 0,00 79.237.963,91 0,00 0,00 80.654.936,40

Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo 8.664,00 14.509,08

Outros 0,00 8.664,00 0,00 14.509,08

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo 480.359,59 0,00

Outros 14.931.459,09 15.411.818,68 14.462.708,28 14.462.708,28

Ganhos realizados em investimentos 5.735.294,51 21.155.777,19 8.551.298,87 23.028.516,23

Mais-valias não realizadas de investimentos 1.999.539,57 852.043,02

Outros proveitos técnicos, líquidos

de resseguro 2.946,93 43.508,34

Proveitos técnicos 102.396.227,60 104.579.003,99

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos

Montantes brutos 52.577.636,39 57.205.404,06

Parte dos resseguradores 722.493,56 51.855.142,83 2.003.973,32 55.201.430,74

Provisão para sinistros (variação)

Montante bruto 420.627,47 -3.697.112,11

Parte dos resseguradores 90.375,40 330.252,07 52.185.394,90 -54.935,10 -3.642.177,01 51.559.253,73

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)

Provisão de seguros e operações em que o risco é suportado pelo tomador de seguro

Montante bruto 5.250.000,00 0,00

Parte dos resseguradores 0,00 5.250.000,00 0,00 0,00

Provisão matemática

Montante bruto -2.744.885,67 8.368.996,88

Parte dos resseguradores 0,00 -2.744.885,67 0,00 8.368.996,88

Provisão para compromissos de taxa 0,00 0,00

Provisão para estabilização de carteira

Montante bruto 418.805,00 -161.476,00

Parte dos resseguradores 0,00 418.805,00 0,00 -161.476,00

Provisão para riscos em curso

Montante bruto 0,00 0,00

Parte dos resseguradores 0,00 0,00 2.923.919,33 0,00 0,00 8.207.520,88

Participação nos resultados, líquida

de resseguro 14.780.230,75 12.573.230,51

Custos de exploração líquidos

Custos de aquisição 11.094.695,01 12.429.129,51

Custos de aquisição diferidos (variação) 684.217,83 782.363,07

Custos administrativos 5.224.996,93 4.021.488,73

Comissões e participação nos

resultados de resseguro 1.204.572,93 15.799.336,84 1.301.093,57 15.931.887,74

Custos com investimentos

Custos de gestão dos investimentos 542.901,45 993.081,17

Perdas realizadas em investimentos 2.439.375,81 2.982.277,26 2.857.206,96 3.850.288,13

Menos-valias não realizadas de investimentos 383.835,09 5.023,74

Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 177,53 383,35

Dotação ou utilização do fundo para

dotações futuras 1.589.006,12 834.155,28

Custos técnicos 90.644.177,82 92.961.743,36

Resultado da conta técnica do seguro de vida 11.752.049,78 11.617.260,63

Valores em Euro

(32)

CONTAS DE GANHOS E PERDAS 2005 2004 Conta não técnica

Resultado da conta técnica do seguro não vida 38.345.042,98 30.926.846,47

Resultado da conta técnica do seguro de vida 11.752.049,78 11.617.260,63

Resultado da conta técnica 50.097.092,76 42.544.107,10

Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo 130.558,09 117.355,77

Outros 0,00 130.558,09 0,00 117.355,77

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

Outros 998.233,93 998.233,93 1.063.150,58 1.063.150,58

Ganhos realizados em investimentos 248.838,12 1.377.630,14 189.256,96 1.369.763,31

Mais-valias não realizadas de investimentos 1.668.104,84 131.184,80

Outros proveitos 4.260.568,56 3.079.757,41

Proveitos não técnicos 7.306.303,54 4.580.705,52

Custos com investimentos

Custos de gestão de investimentos 91.794,66 70.943,35

Perdas realizadas em investimentos 15.245,84 107.040,50 18.912,17 89.855,52

Menos-valias não realizadas de investimentos 147.710,43 256.990,15

Custos e perdas financeiras 180.444,46 236.358,54

Provisões do exercício

Para recibos por cobrar -460.554,19 -604.959,29

Para créditos de cobrança duvidosa 3.067.110,48 7.359.058,42

Outras 1.508.185,84 4.114.742,13 6.086.118,71 12.840.217,84

Outros custos

Custos não técnicos 4.549.937,52 13.423.422,05

Resultado da actividade corrente 52.853.458,78 33.701.390,57

Proveitos e ganhos extraordinários 5.389.087,04 4.123.967,39

Custos e perdas extraordinários 5.159.554,78 7.453.850,23

Resultado extraordinário 229.532,26 -3.329.882,84

Dotação ou utilização da reserva

de reavaliação regulamentar -3.392.828,24

Recuperação de mais e menos-valias

realizadas de investimentos 0,00 -1.030.897,73

Resultado antes de impostos 49.690.162,80 29.340.610,00

Imposto sobre o rendimento do exercício 13.662.838,51 7.974.999,45

Resultado líquido do exercício 36.027.324,29 21.365. 610,55

Valores em Euro

(33)

de Seguros de Portugal. Assim, foram elaboradas segundo a convenção dos custos históricos (modifi-cada pela adopção do princípio do valor actual relati-vamente aos Investimentos em Terrenos e Edifícios e Títulos de Rendimento Variável), na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos da prudência, especialização dos exercícios, consistência, substância sobre a forma e materialidade.

Os principais critérios valorimétricos e métodos de cálculo para as correcções de valor, utilizados na preparação das demonstrações financeiras, foram os seguintes:

a) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Estão contabilizadas ao custo de aquisição líquido das amortizações efectuadas pelo método das quotas constantes, de forma a que o valor dos imobilizados seja amortizado durante a sua vida útil estimada, com base nas taxas mencionadas no Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro.

Nº de anos

Equipamento administrativo 8

Máquinas, aparelhos e ferramentas 4 a 8

Equipamento informático 3 a 6

Instalações interiores 3 a 10

Material de transporte 4

Outras imobilizações corpóreas

(excluindo salvados) 3 a 8

b) INVESTIMENTOS

Os investimentos estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual, à excepção dos títulos de rendimento fixo. Entende-se por valor actual, o valor de mercado apurado à data da avaliação.

Terrenos e Edifícios - Os investimentos em terrenos e edifícios são valorizados ao seu valor actual, valor este que corresponde ao valor de merca-do determinamerca-do com base na última avaliação de cada terreno e de cada edifício, efectuada pelo menos nos últimos 5 anos, de acordo com os CONTAS I N DIVI DUAI S

Introdução

A Companhia de Seguros Allianz Portugal, tem por objecto o exercício das actividades de seguros e resseguros dos ramos vida e não vida.

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, estabelecido pelo Instituto de Seguros de Portugal, e na sua ausência por normativo em vigor.

As notas que se seguem respeitam a ordem definida no Plano de Contas, sendo de referir que os números não incluídos neste Anexo não têm aplicação, por irrelevância dos valores ou por inexistência de situações a reportar.

Os valores são expressos em Euro.

Nota 1 - Indicação e justificação dos ajustamentos realizados nas contas do balanço e ganhos e perdas relativamente aos valores publicados no exercício anterior de modo a permitir uma correcta comparabilidade.

Não se procedeu a quaisquer ajustamentos nas contas de 2004 para efeitos de comparabilidade com as do exercício de 2005 em relação ao qual se mantiveram os princípios contabilísticos e os critérios de valorimetria expressos na nota 3.

Nota 3 - Critérios de valorimetria aplicados às várias rubricas das contas anuais, assim como os métodos de cálculo utilizados para as correcções de valor, nomeada-mente amortizações e provisões. As demonstrações financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES) e normas específicas emanadas do Instituto

(34)

da rubrica "Dotação ou utilização da reserva de reavaliação regulamentar". As menos-valias não realizadas serão compensadas pela Reserva de reavaliação regulamentar, até à concorrência do saldo credor desta.

As mais e menos-valias realizadas que resultarem da venda ou vencimento dos referidos títulos são reconhecidas como resultados do exercício em que ocorrerem, e são registados na respectiva conta técnica e não técnica de acordo com a afectação dos investimentos, em "Ganhos provenientes da alienação de investimentos" ou "Perdas provenientes da alienação de investimentos". O aumento ou diminuição resultante deste ajusta-mento é efectuado em ganhos/perdas realizadas em investimentos, consoante se trate de aumentos ou diminuições de valor.

c) PROVISÃO PARA PRÉMIOS NÃO ADQUIRIDOS A provisão para prémios não adquiridos corresponde à parte dos prémios brutos emitidos, relativamente a cada um dos contratos em vigor, a imputar a um ou vários dos exercícios seguintes, apurada de acordo com o método "pro-rata temporis".

Esta provisão destina-se a garantir a cobertura dos riscos assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final do exercício e a data de vencimento de cada um dos contratos de seguro.

A provisão constante do Balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição, na mesma proporção da especialização dos prémios até ao limite de 20% do montante dos prémios diferidos, por cada um dos ramos.

No que se refere ao Resseguro Aceite utilizou-se para cálculo desta provisão a aplicação de 36% sobre os prémios brutos emitidos, nos ramos/modalidades em que a maioria dos contratos teve uma vigência de um ano.

métodos reconhecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, ou ao seu custo de aquisição ou produção, em casos onde a aquisição ou produção dos respectivos terrenos ou edifícios decorreu nos últimos 6 meses.

Os terrenos e edifícios, afectos à actividade seguradora, não são reintegrados, de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal. IInnvveessttiimmeennttooss eemm vvaalloorreess - A carteira de títulos é valorizada à data do balanço, de acordo com critérios valorimétricos estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal.

Os títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal são registados ao custo de aquisição. A periodificação dos juros é feita com base no valor nominal e na taxa de juro aplicável ao período. Existindo prémio ou desconto, este é periodificado por contrapartida de proveitos ou custos ao longo do período até ao seu vencimento.

Mais e menos-valias em investimentos

As mais e menos-valias não realizadas resultantes da diferença entre o valor contabilístico e o valor apura-do segunapura-do os critérios valorimétricos acima citaapura-dos, à data do balanço, são registadas nas respectivas con-tas técnica e não técnica de acordo com a afectação dos investimentos em "Mais-valias não realizadas de investimentos" ou "Menos-valias não realizadas de investimentos".

Relativamente aos investimentos a representar as provisões técnicas de seguros de vida com partici-pação nos resultados, as mais-valias não realizadas são transferidas para o "Fundo para dotações futuras" através da rubrica "Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras". As menos-valias não realizadas poderão ser compensadas pelo Fundo para dotações futuras, até à concorrência do saldo credor desta.

Relativamente aos outros investimentos, as mais-valias não realizadas são transferidas para a "Reserva de reavaliação regulamentar" através

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c. 9% em Acidentes Pessoais d. 17% em Doença e. 4% em Incêndio f. 1% em Avaria Máquinas g. 8% em Riscos Múltiplos h. 18% em Obras e Montagens i. 7% em Automóvel

j. 11% em Perdas Pecuniárias Diversas k. 4%, nos restantes ramos

ii) às provisões matemáticas constituidas para fazer face ao pagamento das pensões decorrentes de sinis-tros ocorridos até 31 de Dezembro de 2005 no âmbito das operações de seguro de acidentes de tra-balho, de acordo com o estipulado pela Norma Regulamentar do ISP n.º 15/2000-R, de 23/11 (ver nota 38)

iii) valor estimado para encargos futuros de gestão de sinistros pendentes (Não Vida).

f) PROVISÃO PARA PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DO RAMO VIDA

A provisão para participação nos resultados é dotada, anualmente, com base nas contas de resultados das modalidades que prevêem a sua constituição. O seu cálculo é efectuado de acordo com o plano de participação nos resultados de cada modalidade. Para as apólices que beneficiam de uma participação nos resultados, conforme estabelecido nas condições gerais da apólice, é afectada uma participação no termo de cada ano civil relativamente aos contratos que se encontram em vigor. A distribuição desta participação é efectuada em 1 de Janeiro ou na data aniversária seguinte (a 1 de Janeiro ou 1 de Julho consoante as modalidades).

Na nota 45 é apresentado o movimento ocorrido, no exercício, relativamente a algumas modalidades. g) PROVISÃO PARA DESVIOS DE SINISTRALIDADE A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face à sinistralidade excepcionalmente elevada, nos ramos de seguro em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações. d) PROVISÃO MATEMÁTICA DO RAMO VIDA

As provisões matemáticas referentes ao ramo Vida, têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades futuras da Companhia relativa-mente às apólices emitidas e são calculadas com base em métodos actuariais reconhecidos nos termos da legislação em vigor.

Na nota 38 é apresentado o resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da Provisão Matemática do ramo vida.

O Decreto-lei nº 8-C/2002, de 11 de Janeiro, veio introduzir algumas alterações a nível das Provisões Técnicas dos Seguros do Ramo Vida, nomeadamente à constituição da Provisão para Estabilização da Carteira.

Artigo 75º - Provisão de seguros e operações do ramo "Vida" - 8 - A provisão de estabilização de carteira deve ser constituída relativamente aos con-tratos de seguro de grupo, anuais renováveis, garan-tindo como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao agravamento do risco iner-ente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que aqueles sejam tarifados com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um certo prazo.

No âmbito desta Provisão temos a carteira de seguros do Crédito à Habitação - Taxa fixa. Na Nota 45, apresentamos a metodologia e pressu-postos que aplicamos

e) PROVISÃO PARA SINISTROS A provisão para sinistros corresponde: i) à estimativa do custo total dos sinistros

ocorridos até 31 de Dezembro de 2005, incluindo os sinistros ocorridos mas não participados cujos valores correspondem às seguintes percentagens sobre o custo de sinistros do exercício:

a. 9% em Vida (excluindo os valores de venci-mentos e resgates)

(36)

m) RESPONSABILIDADE COM PENSÕES DE REFORMA E PRÉ-REFORMA Vide Nota 19.

n) RESPONSABILIDADE POR FÉRIAS E SUBSÍDIO DE FÉRIAS

Este passivo corresponde a uma provisão de dois meses de remunerações e encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, que se destina a reconhecer as responsabilidades legais, existentes no final do exercício, perante os empregados, pelos serviços prestados até àquela data.

o) IMPOSTOS SOBRE LUCROS

A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabe-lecido pelo Código do IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os resultados fiscalmente aceites para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro.

Nota 4 - Cotações utilizadas para conversão em Euro dos elementos contidos nas contas anuais que estejam ou tenham estado na sua origem expressos em moeda estrangeira. As conversões das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.

A cotação utilizada para a conversão dos investimen-tos em moeda estrangeira, existentes à data do Balanço, foi a seguinte:

Franco Suíço (CHF) 1,5562

Libras Esterlinas (GBP) 0,68776

Coroa Dinamarquesa (DKK) 7,4591

Coroa Sueca (SEK) 9,4064

Coroa Norueguesa (NOK) 7,9912

De acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal, esta provisão foi constituída para os seguros de caução, riscos de fenómenos sísmicos (incêndio, RM Habitação, RM Comerciais, RM Industrial, Obras e Montagens, Outros e Perdas Pecuniárias Diversas) e resseguro aceite - risco atómico.

h) PROVISÃO PARA RISCOS EM CURSO A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor de seguros não vida. Esta provisão foi calculada em conformidade com os critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal.

i) PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO A provisão para prémios não adquiridos e a provisão para sinistros, de resseguro cedido, correspondem à quota parte da responsabilidade dos resseguradores nas responsabilidades totais da Companhia, e são calculadas de acordo com os contratos em vigor, no que se refere às percentagens de cedência e a outras cláusulas existentes, e de acordo com as percenta-gens de especialização do seguro directo. j) PROVISÃO PARA RECIBOS POR COBRAR O cálculo desta provisão é efectuada em conformidade com os critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal. É apresentada no balanço a deduzir aos devedores por operações de seguro directo.

l) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA

A provisão para créditos de cobrança duvidosa desti-na-se a reduzir o montante dos saldos a receber, resultantes de operações de seguro directo, de resse-guro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização.

A provisão está calculada sobre 100% do valor em dívida.

(37)

Nota 6 - O nome e a sede das empresas do grupo e das empresas associadas, com indi-cação da fracção de capital detida, bem como dos capitais próprios e do resulta-do resulta-do último exercício em cada uma dessas empresas com menção desse exercício.

Quando se tratar de uma empre-sa-mãe, que não proceda a consoli-dação das demonstrações financeiras, deve indicar os motivos da dispensa.

Nos casos em que uma empresa for incluída na consolidação deve ser indicada a firma e a sede da empresa que prepara as demonstrações finan-ceiras consolidadas.

Quando for excluída, deve indicar: a) A firma e a sede da empresa que elabora as contas consolidadas; b) Os motivos que justifiquem a exclusão.

Relação das Empresas do grupo :

Empresas: Sede Participação Resultado* Capital* Ano

Empresas do Grupo:

UNIPENSÃO, Soc.G.F.Pensões,SA Lisboa 81,4 % 30 1.143 2005

Banco B.P.I. SA (*) Porto 0,18% 251 1.187 2005

As contas da Unipensão - Soc.G.F.Pensões, S.A. são objecto de consolidação com a Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. com Sede na Rua Andrade Corvo, 32, 1069-014 Lisboa.

As contas da Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. são objecto de consolidação pelo Banco BPI, S.A., com Sede na Rua Tenente Valadim, 284, 4100-476 Porto.

Valores em milhares de Euros (*) Valores em milhões de Euros

(38)

Nota 7 - Número médio de trabalhadores ao serviço no exercício, ventilado por catego-rias profissionais.

O número de pessoas ao serviço da Companhia no final do exercício foi de 728, sendo a sua composição por níveis de qualificação, nos ter-mos estabelecidos no CCT para a actividade segu-radora, em 31 de Dezembro a seguinte:

Quadros Superiores 37

Quadros Médios 154

Profissionais Qualificados 328

Profissionais Altamente Qualificados 195

Profissionais Semi-Qualificados 14

Nota 8 - Montante dos custos com o pessoal referentes ao exercício, assim discriminados:

Remunerações Dos orgãos sociais 1.001.584

Do pessoal 23.840.093 24.841.677

Encargos sobre remunerações 4.491.706

Custos com pensões Pensões e encargos de pré-reforma 429.121

Prémios e contribuições para pensões 252.140 681.261

Outros custos Seguros obrigatórios 959.558

Outros 1.647.406 2.606.964

Total 32.621.608

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Nota 17 - Valor das dívidas a terceiros cuja duração residual é superior a cinco anos, separadamente por cada uma das rubricas do balanço.

À excepção da provisão para sinistros e da provisão matemática vida que terão uma duração residual superior a 5 anos, tendo em conta as características destas provisões, não existem valores a pagar com exigibilidade para além dos 5 anos.

Nota 9 - Indicação, relativamente aos membros dos órgãos sociais, de forma global para cada um dos órgãos, do seguinte:

montante dos compromissos surgidos ou contratados em matéria de pensões de reforma para os antigos membros dos órgãos supracitados;

montante dos adiantamentos e dos créditos concedidos, com indicação da respectiva taxa de juro, das condições principais e das quantias já reembol-sadas, bem como dos compromissos tomados por sua conta a título de qualquer garantia.

Os antigos membros dos órgãos sociais não recebem nem têm direito a receber qualquer valor a título de pensão de reforma.

Não existem quaisquer adiantamentos ou créditos concedidos a membros dos órgãos sociais. Nota 12 - Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de terceiros constantes do balanço.

Activo Prov. Cob. Duvidosa Activo Líquido

Por operações de seguro directo 2.435.689 2.435.689 0

Por operações resseguro- Outros 1.959.045 1.959.045 0

Por outras operações - Outros 4.129.874 4.129.874 0

Total 8.524.608 8.524.608 0

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Nota 19 - Valor global dos compromissos finan-ceiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para a apreciação da situação financeira da empresa. Devem ser indicados sepa-radamente os compromissos assumidos em matéria de pensões e respectivas coberturas e os que respeitem a empresas do grupo ou associadas. I - Valor das Responsabilidades

O valor das responsabilidades, calculado de acordo com as hipóteses de cálculo previstas na Norma do ISP Nº26/95-R, é o seguinte:

a) Valor actual das responsabilidades com activos

Por Serviços Passados €6.736.663

Por Serviços Futuros €5.432.119

Total €12.168.782

b) Valor actual das responsabilidades com pré-reformados

Rendas temporárias de pré-reforma €9.795.802 Responsabilidades diferidas

com reforma €5.560.584

Total €15.356.386

c) Valor actual das responsabilidades

com pensionistas €12.103.233

Valor actual de responsabilidades totais por

serviços passados €34.196.282

II - Financiamento

As responsabilidades são financiadas por:

a) Seguros de Vida, capital diferido €160.851 b) Seguros de rendas temporárias

e vitalícias €3.635.409

c) Fundos de Pensões €26.527.341

(41)

Nota 20 - Diferença entre a carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores e a carga fiscal já paga ou a pagar com referência a estes exercícios.

O valor pago em 2003 refere-se a parte do paga-mento especial por conta. A diferença entre o imposto estimado no ano de 2003 e o somatório do valor pago com o valor a pagar refere-se à utiliza-ção de prejuízos fiscais verificados nos dois exercícios anteriores.

O valor pago em 2004 refere-se ao pagamento espe-cial por conta e ao pagamento por conta. A diferença entre o imposto estimado no ano de 2004 e o somatório do valor pago com o valor a pagar é relativa ao reconhecimento de activos por impostos diferidos.

O valor pago em 2005 refere-se ao pagamento por conta. A diferença entre o imposto estimado no ano de 2005 e o somatório do valor pago com o valor a pagar é relativa ao reconhecimento de passivos por impostos diferidos.

Nota 22 - Inventário de títulos e participações financeiras, de acordo com o modelo apresentado no anexo 1.

A análise comparativa dos pressupostos actuariais é apresentada como segue:

2005 2004

Método actuarial "Unit Credit" "Unit Credit"

Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77

Taxa técnica 3.75% 4.75%

Taxa de crescimento salarial 3% 2,75%

Taxa rendimento do fundo 3.75% 4.75%

Taxa de crescimento das pensões 2% 1,75%

Ano Imposto Estimado Valor pago Valor a pagar

2003 5.468.929 41.000 2.302.547

2004 7.974.999 1.089.874 8.929.996

(42)

Nota 22A - Avaliação de determinados instrumen-tos financeiros ao justo valor

a) Indicação do valor de balanço e do justo valor de determinados instrumentos financeiros detidos, calcu-lado este último nos termos do disposto no capítulo III da Norma regulamentar n.º23/2003-R, de 26 de Dezembro, de acordo com a segmentação constante no quadro seguinte:

b) Indicação dos métodos e dos pressupostos utiliza-dos na determinação do justo valor utiliza-dos instrumentos financeiros detidos;

Títulos de Rendimento Variável Cotados: Cotação de fecho efectuada no último dia de negociação do mês em causa.

Títulos de Rendimento Variável Não Cotados: Valor Contabilístico do título (de acordo com últimas contas aprovadas)

Títulos de Rendimento Fixo: Não são valorizados ao justo valor mas sim ao valor de balanço

ajustado.

c) Para os instrumentos financeiros avaliados ao justo valor através da utilização de modelos de avaliação previstos na 3.ª prioridade do n.º1 do artigo 7.º da Norma regulamentar n.º23/2003-R, de 26 de Dezembro, referência ao facto desta avaliação ser validada por preços de mercado observáveis, ou, caso contrário, especificar o efeito sobre o justo valor da utilização de pressupostos alternativos.

Tipo de instrumento financeiro Valor de Balanço Justo valor

Participações em empresas do grupo e associadas 12.470.395 12.624.527

Acções e outros títulos de rendimento variável 98.318.987 98.318.987

Títulos de rendimento fixo 677.006.477 689.153.559

Instrumentos derivados 0,00 0,00

Unit Linked 5.250.000 5.250.000

Total 793.045.859 805.347.072

(43)

Nota 25 - Explicação do tratamento fiscal da "Reserva de Reavaliação".

As mais e menos-valias fiscais a apurar aquando da venda dos investimentos, de acordo com o Artigo 43º do Código do IRC, resultam da

diferença entre o valor de venda e o valor de aquisição. As valorizações intercalares com consequente apuramento de mais e menos-valias não realizadas e a eventual constituição ou desconstituição da reserva de reavaliação, não foram tributadas.

Nota 23 - Movimentos ocorridos em várias rubri-cas de imobilizações (corpóreas e incor-póreas) e nas respectivas correcções de valor bem como em várias rubricas de investimentos, de acordo com os mode-los apresentados nos anexos 2, 3 e 4. Nota 24 - Movimentos relativos a reavaliações, de acordo com o seguinte mapa:

Rubricas Imobilizações Corpóreas Investimentos Total

Reserva de Reavaliação:

Início do Exercício 0 9.726.550 9.726.550

Aumentos 4.783.331 4.783.331

Diminuições

Incorp. Capital Social

Outras 1.390.503 1.390.503

Fim do Exercício 0 13.119.378 13.119.378

Custo Histórico (*) 5.745.588 139.924.112 145.669.700

Reavaliações (*) 0 3.392.828 3.392.828

Valores Contab. Reavaliados (*) 5.745.588 143.316.940 149.062.528

(*) Para além das Imobilizações Corpóreas, apenas foram considerados os investimentos em Terrenos e Edifícios e em Títulos de rendimento variável, referentes às carteiras de Vida sem Participação, Não Vida e Não Afectos, cujos movimentos de valorização se contabilizam na Reserva de Reavaliação.

(44)

Nota 26 - Desdobramento das contas de provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:

Nota 28 - Demonstração dos resultados extraordinários, como segue:

Contas Saldo inicial Aumento Redução Saldo final

490 Prov. para recibos por cobrar

4903 De outros tomadores de seguro 1.333.508 0 460.554 872.954

491 Prov.p/créditos de cobr. duvidosa

4913 De outros devedores 6.792.033 3.418.550 2.558.928 7.651.655

492 Prov. para riscos e encargos

4920 Pensões de reforma 2.449.361 604.589 875.593 2.178.357

4921 Pensões de pré-reforma 4.244.474 17.325 4.244.474 17.325

4922 Impostos 4.000 0 4.000 0

4923 Outros riscos e encargos 2.966.975 2.017.382 2.787.151 2.197.206

Proveitos 2005 2004

Restituição de Impostos 0 0

Recuperação de Dívidas 57.443 95.532

Reduções de amortizações e provisões 5.012.056 3.098.014

Ganhos em Imobilizações Corpóreas 5.380 2.691

Reembolsos precatórios 42.736 47.498

Correcções relativas a exercícios anteriores 65.694 35.146

Outros proveitos e ganhos extraordinários 205.778 845.086

5.389.087 4.123.967

Custos 2005 2004

Donativos 142.322 79.844

Mecenato 211.234 209.951

Despesas confidenciais 2.600 3.000

Perdas em Imobilizações Corpóreas 90 899

Ofertas a Clientes 53.342 46.725

Dívidas incobráveis 308.257 330.272

Multas e penalidades 5.540 10.056

Quotizações diversas 15.512 15.269

Correcções relativas a exercícios anteriores 477.495 71.771

Outros custos/ e perdas extraordinários-Rescisões contratos 572.730 4.211.333

Outros custos/ e perdas extraordinários-Fundo Pensões 3.370.000 2.474.730

Outros custos/ e perdas extraordinários-Outros 432 0

5.159.555 7.453.850

(45)

Nota 29 - Proporção em que o imposto sobre lucros incide sobre os resultados correntes e sobre os resultados extraordinários.

No exercício em análise apurou-se um valor estima-do de imposto estima-do exercício no valor de Euros 13.662.839.

O imposto sobre lucros estimado para 2005 incide, maioritariamente, sobre os resultados correntes na proporção de 99,54%, e sobre os resultados extraordinários na proporção de 0,46% Nota 33 - Com relação às seguintes provisões :

Nota 34 - Desenvolvimento da provisão para sinis-tros relativa a sinissinis-tros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajusta-mentos (correcções), conforme anexo 5, e discriminação dos custos com sinis-tros, conforme anexo 7

Nota 35 - Explicação dos reajustamentos (cor-recções) apresentados em conformidade com o número anterior no caso de estes assumirem valores significativos. Acidentes e Doença

Os reajustamentos são mais que compensados pelo Juro Técnico, mostrando assim um bom nível de pro-visões nestes ramos.

Rubricas Montante Custos Valor de Valor de

calculado aquisição balanço balanço

diferidos 2005 2004

Prov.p/prémios não adquiridos 88.435.898 14.761.987 73.673.911 80.534.748

Prov. Matemática 326.066.708 3.422.558 322.644.150 320.333.132

Prov. Estabilização Carteira 1.367.694 0 1.367.694 948.889

Prov.p/riscos em curso 16.689 0 16.689 829.888

Automóvel

A situação nas "Outras Coberturas" é originada por uma insuficiente classificação das provisões por sub-ramo.

Nota 36 - Indicação do método de valorimetria aplicado a cada uma das rubricas dos investimentos.

Terrenos e Edifícios, Acções, Outros Títulos de Rendimentos Variáveis e Unidades de Participação em Fundos de Investimento, estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual, à excepção dos Títulos de Rendimentos Fixo, conforme referido na Nota 3.

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