Relatório e Contas
ESPÍRITO SANTO ESTRATÉGIA
ACTIVA – FUNDO FLEXÍVEL
1)
Caracterização do Fundo
a) OBJECTIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTO
O Espírito Santo Estratégia Activa – Fundo de Investimento Aberto Flexível, adiante designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 26 de Julho de 2004.
O fundo tem por objectivo alcançar o melhor nível de rendibilidade possível (em termos absolutos) face à conjuntura dos mercados financeiros onde pode investir. Pretende alcançar uma rendibilidade superior à taxa Euribor 12m + 2%. Caso o consiga, a Sociedade Gestora cobrará uma comissão de performance ao Fundo.
Devido ao facto de ser flexível, o fundo não tem política de investimentos definida, antes procura as melhores oportunidades de investimento nos mercados accionistas e nos mercados obrigacionistas, podendo a cada momento estar totalmente investido num destes mercados ou em ambos, de acordo com as melhores oportunidades de mercado.
b) PERFIL DO INVESTIDOR
O Fundo adequa-se a investidores com uma perspectiva de investimento de médio prazo (período mínimo recomendado de 2 anos), através de uma carteira de investimento diversificada, e que pretendam auferir um diferencial positivo de rendibilidade sobre a EURIBOR 12 Meses + 2%, tolerando eventuais desvalorizações de capital.
c) RISCO ASSOCIADO AO INVESTIMENTO
Por se tratar de um Fundo flexível, o património do Fundo poderá sofrer alterações significativas sempre que a Entidade Gestora assim o entenda de acordo com a Política de Investimento. Em resultado da modificação do respectivo património, o risco do Fundo pode ser alterado. Não existe garantia de rendibilidade pelo que existe o risco de perda de parte do capital investido.
Por princípio, o Fundo efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em divisas que não o Euro. Poderá, no entanto, não realizar tais operações, se a visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.
2)
EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO
O início do ano de 2009 foi sem dúvida um período bastante atribulado para os activos de risco, continuando a perdurar o forte sentimento de aversão ao risco que dominou o final do ano anterior. Neste cenário vimos os activos de risco a sofrer pesadas perdas e a transaccionar num ambiente de elevada volatilidade que perdurou até meados de Março.
Nesta primeira fase perdurou a percepção de que o próprio sistema financeiro estava em causa, com um sem número de instituições financeiras a ver a sua sobrevivência ameaçada, o que no caso de algumas acabou mesmo por resultar na sua falência. Valeu a agressiva intervenção das autoridades monetárias e governos através de extensos programas de estímulos, quer através de políticas monetárias claramente expansionistas, incluindo operações de cedência de liquidez e taxas de juro extremamente baixas, passando ainda pela recapitalização de um sem número de instituições financeiras, quer ainda por extensos programas de infra-estruturas.
A percepção de que estes programas acabariam por trazer resultados relevantes ao nível da solvência e estabilidade do sistema financeiro e do crescimento económico, contribuíram, em meados de Março, para uma inversão forte do sentimento de mercado, o que se materializou numa recuperação bastante extensa dos activos de risco, que perdurou de um modo global até ao final do ano.
Dentro das classes de risco onde se observou esta clara inversão de sentimento e performance no final do primeiro trimestre, a classe accionista foi aquela em que muito provavelmente este facto se fez sentir de maneira mais evidente. Isto devido à crescente convicção que os vários programas de estímulo acabariam por ter um impacto significativamente positivo no crescimento dos resultados das empresas levando a revisões em alta do crescimento dos resultados já em 2009. Salientamos ainda a boa prestação das principais economias emergentes que acabou por contribuir igualmente para a consolidação de um cenário mais favorável a partir de meados de Março. Neste contexto, a elevada volatilidade sentida por esta componente exigiu um esforço extra no sentido de tentar manter uma exposição em linha com os diferentes ambientes de risco procurando ainda tirar partido de correcções extremas sentidas em algumas empresas e/ou sectores. O mercado de crédito registou um nível de volatilidade bastante elevado, com os spreads do iTraxx Main a iniciarem o ano a 176, efectuando máximos perto dos 220 pontos base e acabando o ano em mínimos, nos 73 pontos base. Este último valor é particularmente interessante, visto que é um nível mais estreito que os registados antes de a Lehman Brothers solicitar protecção contra os credores
Com o aumento da procura por parte de emissões de Crédito Estruturado em mercado secundário, notou-se uma recuperação nos segmentos de Auto Loans e RMBS, tendo sido emitidas, no último trimestre do ano, as primeiras notas em mercado primário. Simultaneamente, as estruturas de CLOs demonstraram alguma recuperação, beneficiando do aumento da procura por parte de emitentes High Yield.
Por outro lado, os mercados de CDOs e CMBS continuaram bastante pressionados por riscos idiossincráticos associados a estas notas.
Com o aproximar do final do ano, o fundo reforçou a sua posição no mercado de HIgh Yield e dívida de empresas localizadas em países emergentes, aproveitando algumas emissões no mercado primário que mantinham um prémio interessante relativamente às existentes. De destacar ainda, pela positiva, a contribuição das estratégias de investimento alternativo, nomeadamente em commodities e moedas.
a) Valor em 31 de Dezembro
O Fundo atingiu, a 31 de Dezembro de 2009, um valor líquido global de 69.210.201 euros. A esta data o valor da unidade de participação era de 5,1487 euros, a que corresponde uma valorização anualizada desde o início do Fundo de 0,54% líquida de impostos e comissões de gestão e de depositário.
b) Evolução da Cotação (em Euros) Evolução da UP 4,60 4,70 4,80 4,90 5,00 5,10 5,20 5,30 5,40 5,50 Dez -08 Ja n-09 Fe v-09 Mar -09 Abr -09 Mai -09 Ju n-09 Jul-0 9 Ago -09 Set -09 Out -09 Nov -09 Dez -09 Ano 2009 C o ta ç ã o c) Rendibilidades (*) d) Risco Histórico Ano de 2005 2 Ano de 2008 3 Ano de 2006 2 Ano de 2009 2 Ano de 2007 2 * Notas:
(a) As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).
(b) Estas rendibilidades têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre, conforme aplicável. As rendibilidades divulgadas pela ESAF nas brochuras publicitárias têm como base os valores das unidades de participação divulgadas no último dia útil do ano e/ou semestre. Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efectuado durante o período de referência indicado.
(c) – As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as comissões em vigor na altura da subscrição e/ou resgate, sendo as comissões actuais e máximas as seguintes: Comissão de Subscrição - 2% Comissão de Resgate 1,5% (até 90 dias, inclusive); 0,75% (de 91 até 180 dias, inclusive); 0,25% (de 181 até 360 dias, inclusive); 0% (a partir de 361 dias).
(d) – Os prospectos respectivos ao Fundo encontram-se disponíveis nos locais e meios de comercialização.
Ano de 2005 4,42% Ano de 2008 -12,41%
Ano de 2006 4,60% Ano de 2009 2,97%
e)
Composição da carteira de aplicações em 31 de Dezembro
de 2009
Composição da Carte ira
11,34% 5,48% 0,01% 3,58% 12,73% 17,43% 9,19% 23,57% 16,67% Acções
Acções via fundos CDS
Es truturadas
Obrigações Corporate Obrigações Governo Obrigações via Fundos Struture Finance Liquidez
A composição discriminada da carteira de valores, em 31 de Dezembro de 2009, pode ser consultada em anexo.
3)
UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
a) Operações sobre o Mercado Accionista
Como instrumento de gestão, foram sendo efectuadas ao longo do ano operações de futuros sobre o índice DJ EURO STOXX50, S&P500 IMIN e outros, e operações sobre futuros de obrigações da Alemanha e/ou EUA.
A exposição a estes instrumentos, em posições longas, tem um limite legal máximo que é monitorizado em permanência. Posições curtas estão limitadas aos valores mobiliários sujeitos a cobertura de risco de preço.
Em resultado das operações acima descritas, o Fundo registou um ganho líquido de 838.868 euros. Em operações de cobertura de risco há a natural contrapartida na evolução dos preços dos activos detidos.
b) Operações sobre o Mercado de Risco de crédito
Como instrumento de gestão, foram sendo efectuadas ao longo do ano operações de CDSs. Em resultado das operações acima descritas, o Fundo registou um ganho líquido de 1.142.750 euros.
c) Cobertura Cambial:
Tratando-se de um Fundo denominado em Euros, houve a preocupação de, sempre que as perspectivas do mercado o justificavam, efectuar a cobertura cambial, total ou parcial, dos títulos detidos pelo Fundo denominados em outras moedas, nomeadamente em Dólares dos EUA, e/ou Libra Esterlina e outras utilizando para o efeito os contratos de forward e futuros, seguindo o principio da macrocobertura.
Assim, em todas as operações de cobertura de risco cambial, os ganhos ou perdas nos contratos de forward e futuros têm a respectiva contrapartida positiva ou negativa em valores aproximadamente iguais dado tratar-se de macrocobertura, resultante da evolução dos preços dos activos subjacentes à cobertura cambial.
As perdas líquidas resultantes da exposição cambial, incluindo as operações de cobertura acima descritas, foram de 273.681 euros
.
4)
Montantes pagos ao Fundo e aos participantes com carácter
compensatório
†Em resultado de erros ocorridos na valorização, o Fundo Espírito Estratégia Activa foi compensado pela Sociedade Gestora em 15.115,01 euros.
†
Fundo de Investimento : ES-Estratégia Activa-Fundo Flexível Composição da Carteira em 2009-12-31
Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA
ESAF - Fundos Mobiliários
Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda Preço Unit. Quantidade
Designação (EUR) (EUR) (EUR)
A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO 1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
1.1 - Mercado de bolsa nacional 4 689 716
1.1.1 - Titulos de Dívida Pública
PORTB 0 09-07/10 4 000 000 99.63% EUR 99.63% 3 985 200
1.1.4 - Acções
BES-NPR 154 161 4.57 EUR 4.57 704 516
1.3 - Merc de bolsa de Estados Membros UE 166 143 31 336 394
1.3.1 - Titulos de Dívida Pública
BTNS 2.5 04-07/2010 2 000 000 101.05% EUR 101.05% 18 959 2 039 959 GGB 4.6 08-07/2018 1 000 000 93.28% EUR 93.28% 16 636 949 436 FRTR 3.75 08-10/2019 5 000 000 101.21% EUR 101.21% 27 945 5 088 445 8 077 840 1.3.3 - Obrigações diversas EXPLO 2004-1 O 390 088 97.50% EUR 97.50% 2 120 382 457
Bruckner IX A2-1 500 000 91.32% EUR 91.32% 51 456 670
CXGD Float 06/49 500 000 70.08% EUR 70.08% 50 350 467
CXGD Float 49-15 1 000 000 62.75% EUR 62.75% 66 627 566
BES Finance 5.58%/49 270 000 85.85% EUR 85.85% 6 043 237 835
LEH Var 07-07/24 1 800 000 17.00% EUR 17.00% 306 000
Santander Flt.03/17 700 000 94.21% EUR 94.21% 134 659 628
Morg Stanley07-10/10 2 100 000 118.00% EUR 118.00% 2 478 000
BCOPAN 7 09-10/12 950 000 104.93% USD 104.93% 6 668 698 593
UNITY 8.125 09-12/17 700 000 101.66% EUR 101.66% 5 182 716 782
FIAT 6.875 09-02/15 700 000 102.16% EUR 102.16% 5 133 720 236
EMCAP 2007 -1X H 2 000 000 50.00% USD 50.00% 3 050 697 206
TAGST 2007-ROSE 1 1 590 000 95.53% EUR 95.53% 1 120 1 520 047
GELF 2005-1X EFN 264 818 EUR 0
RCL 5.625 07-01/2014 700 000 87.08% EUR 87.08% 29 225 638 808
LEEK 15X BC 200 000 94.03% EUR 94.03% 51 188 108
CRDSUI 7.974 49 1 200 000 99.87% EUR 99.87% 20 344 1 218 749
Lusitano Mortg. 4 C 141 795 65.34% EUR 65.34% 53 92 709
ABF 2004 B 100 000 92.27% EUR 92.27% 85 92 357
UCI 12 C 100 000 35.00% EUR 35.00% 50 35 050
PELIC 3 C 221 772 50.37% EUR 50.37% 80 111 780
EELF 2006-1 B1 50 000 88.18% EUR 88.18% 54 44 144
Osiris Cap Flt.01/10 2 000 000 98.20% USD 98.20% 7 543 1 370 863
CEDO IV-2X E 600 000 50.10% EUR 50.10% 97 300 697
PPCRE 2006-1 D 1 334 014 20.00% EUR 20.00% 3 151 269 954
HARBM 5X A2E 200 000 96.78% EUR 96.78% 80 193 639
HERME 13 D 250 000 80.92% EUR 80.92% 272 202 565
HERME 13 B 1 100 000 88.79% EUR 88.79% 919 977 605
Corsair Float 06/15 1 300 000 91.84% EUR 91.84% 50 1 193 919
MOCLO 2005-1X A1E 213 964 99.93% EUR 99.93% 414 214 224
LOCAT 2004-2 B 50 000 74.47% EUR 74.47% 25 37 260
Fundo de Investimento : ES-Estratégia Activa-Fundo Flexível Composição da Carteira em 2009-12-31
Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA
ESAF - Fundos Mobiliários
Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda Preço Unit. Quantidade
Designação (EUR) (EUR) (EUR)
TITAN 2006-2X B 110 184 95.05% EUR 95.05% 165 104 895 MAGEL 3 B 445 501 47.14% EUR 47.14% 412 210 416 MAGEL 4 C 577 947 47.48% EUR 47.48% 946 275 344 MAGELLAN 3 C 1 037 381 33.16% EUR 33.16% 1 065 345 081 MAGEL 4 B 109 737 65.05% EUR 65.05% 165 71 555 BRENA 2006-1 C 500 000 82.24% EUR 82.24% 739 411 959
BANITL Float 10 1 500 000 99.30% EUR 99.30% 1 844 1 491 386
PROMC 2007-1 D 2 000 000 30.80% EUR 30.80% 666 616 666
EUROC VII-X B 200 000 91.50% EUR 91.50% 451 183 447
EUROC III-X B 550 000 67.00% EUR 67.00% 1 730 370 230
JUBIL V-X B 457 000 86.07% EUR 86.07% 1 987 395 312
Duchess V-X B 150 000 89.96% EUR 89.96% 135 135 077
DUCHS VI-X B 130 000 84.53% EUR 84.53% 188 110 081
21 755 367
1.3.4 - Acções
GAMESA CORP TECNOLOG 12 550 11.79 EUR 11.79 147 902
ESPIRITO SANTO FIN 91 265 14.85 EUR 14.85 1 355 285
1 503 187
1.5 - Merc.bolsa de Estados não membros EU 15 782 6 090 723
1.5.3 - Obrigações diversas
F 8.7 09-10/14 1 200 000 104.40% USD 104.40% 15 782 885 413
1.5.4 - Acções
BANCO BRADESCO ORD 400 000 29.99 BRL 11.94 4 776 809
CITIGROUP INC 184 820 3.34 USD 2.32 428 501
5 205 310 42 116 833
2 - OUTROS VALORES
2.1 - Val. Mobiliários Nacionais não Cotados 438 384
2.1.4 - Acções
Banco Port.Gestão 84 046 5.22 EUR 5.22 438 384
2.2 - Val.Mobiliários Estrangeiros não Cotados 28 597 5 216 314
2.2.3 - Obrigações diversas
EIRLES Var 07-06/14 4 000 000 100.00% EUR 100.00% 4 000 000
RBS 12 07-06/2017 2 000 000 28.00% USD 28.00% 6 664 395 391
WINDIM11.75 09-07-17 500 000 109.19% EUR 109.19% 21 933 567 897
4 963 288
2.2.9 - Opções
PutEUR/TRY2.175 Ma10 3 700 000 1.85% EUR 1.85% 68 605
CalUSD/JPY94.67Jul10 5 750 000 3.35% USD 3.35% 133 612
Put EUR/PLN4.1 Fev10 3 700 000 1.37% EUR 1.37% 50 808
253 026 5 654 698
3 - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DE (OIC)
Fundo de Investimento : ES-Estratégia Activa-Fundo Flexível Composição da Carteira em 2009-12-31
Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA
ESAF - Fundos Mobiliários
Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda Preço Unit. Quantidade
Designação (EUR) (EUR) (EUR)
3.1 - OIC domiciliados em Portugal 391 124
ES-Merc Emergentes 61 400 6.37 EUR 6.37 391 124
3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da EU 6 942 612
ES-ABS Opportunity F 72 899 87.21 EUR 87.21 6 357 540
LYXOR GOLD BULLION 7 810 107.92 USD 74.91 585 072
3.3 - OIC domici. em Estados não membros da EU 2 817 707
ETFS PHYSICAL PLATIN 6 379 144.57 USD 100.35 640 158
ISHARES DJ US ETF 18 950 46.69 USD 32.41 614 172
SPDR S&P HOMEBUILDER 68 900 15.19 USD 10.54 726 497
ETFS FRW NATURAL GAS 92 900 12.98 USD 9.01 836 880
10 151 443 7 - LIQUIDEZ 7.1 - À vista 11 587 725 7.1.2 - Depósitos à ordem DO BESAUD-BES/L 0.0000% AUD 4 240 DO BES/ALTURA 0.0000% AUD 3 277 DO BESCAD-BES/L 0.0000% CAD 1 366 DO BESCHF-BES/L 0.0000% CHF 301 DO BESDKK-BES/L 0.0000% DKK 451 DO 0007-BES/LX 0.2220% EUR 1 591 9 165 866
DO MONTEPIO GER 2.0336% EUR 3 1 746
DO BES/ALTURA 0.0000% EUR 1 541 301
DO BES/ALTURA MARGE 0.0000% EUR 519 078
DO BESGBP-BES/L 0.0000% GBP 8 700 DO BES/ALTURA 0.0000% GBP 977 DO BESJPY-BES/L 0.0000% JPY 1 019 DO BES/ALTURA 0.0000% JPY 333 DO BESNOK-BES/L 0.0000% NOK 747 DO BESSEK-BES/L 0.0000% SEK 289 DO BESUSD-BES/L 0.0000% USD 51 943 DO BES/ALTURA 0.0000% USD 36 137
DO BES/ALTURA MARGE 0.0000% USD 249 896
DO 0007-BES/LX 0.0000% ZAR 60
11 587 725 11 587 725
9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR
9.1 - Valores Activos 866 136
9.2 - Valores Passivos -1 166 634
-300 498
B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 69 210 201
C. RESPONSABILIDADES EXTRAPATRIMONIAIS 10 - OPERAÇÕES CAMBIAIS
10.1.2 - Fora de mercado regulamentado
Fundo de Investimento : ES-Estratégia Activa-Fundo Flexível Composição da Carteira em 2009-12-31
Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA
ESAF - Fundos Mobiliários
Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda Preço Unit. Quantidade
Designação (EUR) (EUR) (EUR)
10.1.2.1 - Forwards Forward 2010-02-26 USD -489 374 Forward 2010-02-26 USD -5 969 052 Forward 2010-02-10 BRL -3 881 750 -10 340 175 10.1.2.2 - Opções
PutEUR/TRY2.175 Ma10 EUR 1 626 150
CalUSD/JPY94.67Jul10 USD 2 519 367
Put EUR/PLN4.1 Fev10 EUR 1 718 650
5 864 167 -4 476 009 -4 476 009
12 - OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES 12.1.1 - Em mercado regulamentado
12.1.1.1 - Futuros
DJ STX600 OIL Mar 10 75 329.00 EUR 329.00 1 233 750
DJ EURO STOX50 Mar10 57 2 972.00 EUR 2 972.00 1 694 040
S&P500 IMIN FT Mar10 64 1 118.00 USD 776.07 2 483 410
SX5E Divid FUT Dec10 -185 112.00 EUR 112.00 -2 072 000
SX5E Divid FUT Dec15 370 115.20 EUR 115.20 4 262 400
7 601 600 7 601 600 7 601 600
13 - COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS 13.13 - Outros
CDS RHODIA CI EUR -2 500 000
CDS WIND ACQ FIN CI EUR -2 500 000
CDS RALLYE CS EUR -2 500 000
CDS THE NIELSEN C CS EUR -2 500 000
-10 000 000 13 442 208.07
D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO
RELATÓRIO ANUAL
31 de Dezembro de 2009
Fundo
Espírito Santo Estratégia Activa - Fundo
Flexível
ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE
INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
2
(Valores em Euros) Balanço
ACTIVO CAPITAL E PASSIVO
Código Designação 31-12-2008 Código Designação
Notas Bruto Mv mv/P Líquido Líquido NOTAS
CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC
21 Obrigações 3 43 770 504 1 948 672 6 262 590 39 456 586 56 190 815 61 Unidades de Participação 1
22 Acções 3 9 024 135 221 883 1 394 622 7 851 396 13 424 384 62 Variações patrimoniais 1
23 Outros Títulos de Capital - - - 64 Resultados Transitados 1
24 Unidades de Participação 3 10 840 378 422 901 1 111 837 10 151 442 13 908 913 65 Resultados Distribuídos
25 Direitos 3 236 292 33 636 16 902 253 026
-26 Outros Instrumentos de Dívida - - - 66 Resultado Líquido do Exercício 1
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 63 871 309 2 627 092 8 785 951 57 712 450 83 524 112 TOTAL DO CAPITAL DO OIC
OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS
31 Outros Activos - - - 481 Provisões para Encargos
TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - - - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS
TERCEIROS TERCEIROS
411+...+418 Contas de devedores 1 688 167 1 688 167 2 585 426 421 Resgates a Pagar aos Participantes TOTAL DE TERCEIROS 1 688 167 1 688 167 2 585 426 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes
DISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar
11 Caixa - - - 424+...+429 Outras Contas de Credores
12 Depósitos à Ordem 3 10 817 158 10 817 158 6 116 342 43+12 Empréstimos Obtidos
13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR
14 Certificados de Depósito - -
-18 Outros Meios Monetários - -
TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 10 817 158 10 817 158 6 116 342
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
51 Acréscimo de Proveitos 212 117 212 117 538 060 55 Acréscimos de Custos
52 Despesas com custo Diferido - - - 56 Receitas com proveito diferido
58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - 58 Outros acréscimos e diferimentos
59 Contas Transitórias Activas - - - 59 Contas Transitórias Passivas
TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 212 117 212 117 538 060 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS TOTAL DO ACTIVO 76 588 751 2 627 092 8 785 951 70 429 892 92 763 940 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO Número total de unidades de participação em circulação 13 442 208,0703 17 991 825,1556 Valor unitário da unidade de participação
Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões; N - Número; € - Euros
A Administração 31-12-2009 31-12-2009 31-12-2008 5,1487 5,0002 O Técnico de Contas 281 180 433 639 70 429 892 92 763 940 281 180 433 639 - -- -- -683 727 1 695 895 - -938 511 2 368 071 134 452 514 227 -- - -120 332 157 949 -2 4-27 395 ( 16 858 494) 69 210 201 89 962 230 67 211 040 89 959 126 ( 7 817 446) ( 7 386 108) 7 389 212 24 247 706 -
-3
(Valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
Direitos Sobre Terceiros Responsabilidades Perante Terceiros
Código Designação Código Designação
Notas Notas
OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS
911 À vista - 911 À vista
-912 A prazo (Forwards cambiais) 10 340 175 11 656 162 912 A prazo (Forwards cambiais) 11 10 726 446 11 093 861
913 Swaps cambiais - - 913 Swaps cambiais -
-914 Opções 5 864 167 - 914 Opções -
-915 Futuros - - 915 Futuros -
-TOTAL 16 204 342 11 656 162 TOTAL 10 726 446 11 093 861
925 - 39 574 280 925 - 5 424 122
TOTAL - 39 574 280 TOTAL - 5 424 122
OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES
934 Opções - - 934 Opções -
-935 Futuros 13 9 673 600 1 190 850 935 Futuros 13 2 072 000 7 916 717
TOTAL 9 673 600 1 190 850 TOTAL 2 072 000 7 916 717
944 - 1 500 000 943 10 10 000 000 10 000 000
TOTAL - 1 500 000 TOTAL 10 000 000 10 000 000
TOTAL DOS DIREITOS 25 877 942 53 921 292 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 22 798 446 34 434 700 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA ( 25 877 942) ( 53 921 292) 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA ( 22 798 446) ( 34 434 700)
O Técnico de Contas A Administração
31-12-2009 31-12-2008 31-12-2009 31-12-2008
COMPROMISSOS COM TERCEIROS
Valores Cedidos em Garantia
OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO
Futuros
COMPROMISSOS DE TERCEIROS
Valores Recebidos em Garantia
OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO
4
(Valores em Euros) Demonstração dos Resultados
Código Designação Notas Código Designação Notas
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados
712+713 Da Carteira de titulos e Outros Activos 5 812+813 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5
711+714+717+718 De Operações Correntes 5 811+814+817+818 De Operações Correntes 5
819 De Operações extrapatrimoniais Comissões e Taxas
722+723 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5 Rendimentos de Títulos e Outros Activos
724+...+728 Outras, de Operações Correntes 5 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 5
729 De Operações Extrapatrimoniais 5 829 De operações extrapatrimoniais
Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras
732+733 Na Carteira de Titulos e Outros Activos 5 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 5 731+738 Outras, de Operações Correntes 831+838 Outras, de Operações Correntes
739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 839 Em Operações extrapatrimoniais 5
Impostos Reposição e Anulação de Provisões
7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento 9 851 Provisões para encargos
7412+7422 Impostos Indirectos 9
7418+7428 Outros Impostos
87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 75 Provisões do Exercício
751 Provisões para Encargos TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B)
77 Outros Custos e Perdas Correntes 5
TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS
881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinários
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores
783 Perdas Imputáveis a Exercicios Anteriores 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais
788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D)
TOTAL CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C)
66 Resultado Líquido do Exercício (se>0) 66 Resultado Líquido do Exercício (se<0)
TOTAL TOTAL
(8x2/3/4/5)-(7x2/3)-(7411+7421) a) Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais
(8x9)-(7x9) b) Resultado das Operações Extrapatrimoniais B+D-A-C+7411+7421 Resultados Antes de Imposto sobre o rendimento
B-A Resultados Correntes B+D-A-C-63 Resultado Líquido do Exercício
a) Para o cálculo do Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos a rubrica 7411 não inclui o Imposto dos Forward's no valor de 20 315€ para o ano corrente e 55 288€ para o ano anterior. b) A rubrica Resultado das Operações Extrapatrimoniais inclui a dedução do Imposto dos Forward's no valor de 20 315€ para o ano corrente e 55 288€ para ano anterior.
A Administração 31-12-2008 PROVEITOS E GANHOS 31-12-2009 31-12-2008 CUSTOS E PERDAS 31-12-2009 803 901 3 088 15 120 18 125 041 409 025 2 437 720 ( 16 889 419) 2 427 395 ( 16 858 494) 1 639 138 2 235 889 3 231 958 ( 15 217 827) 2 218 326 ( 16 698 177) ( 10 325) 30 925 59 316 379 137 192 825 59 316 379 137 192 825 2 427 395 - - 16 858 494 6 704 6 842 82 985 81 298 76 143 74 594 - 72 660 112 223 11 128 14 119 61 532 98 104 56 805 999 137 111 527 - 10 133 10 138 - - 59 243 719 120 222 108 38 273 804 563 1 640 667 1 323 68 587 035 37 183 601 43 792 824 - - - 30 331 48 485 158 835 -O Técnico de Contas 37 582 095 65 888 898 16 417 103 66 137 023 439 142 135 831 1 472 106 2 699 375 350 151 718 52 336 49 416 369 903 3 461 516 6 665 357
5 (Valores em Euros)
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC Recebimentos
Subscrição de unidades de participação 74 012 581 495 74 012
581 495 Pagamentos
Resgates de unidades de participação 23 633 211 87 072 419 23 633 211
87 072 419 Fluxo das operações sobre as unidades do OIC (23 559 199) (86 490 924) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
Recebimentos
Venda de tíulos e outros activos 93 602 301 287 783 087 Reembolso de títulos e outros activos 21 555 983 6 600 000 Resgates de unidades de participação noutros OIC - -Rendimento de títulos e outros activos 3 283 422 6 526 601 Juros e proveitos similares recebidos 860 663 823 027 Outros recebimentos relacionados com a carteira -
-119 302 369
301 732 715 Pagamentos
Compra de títulos e outros activos 89 240 534 217 575 751 Juros e custos similares pagos 548 928 169 788 Comissões de Bolsa suportadas - 173 Comissões de corretagem 75 029 523 145 Outras taxas e comissões 11 905 36 202
89 876 396
218 305 059 Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 29 425 973 83 427 656 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
Recebimentos
Operações cambiais 148 469 370 516 165 117 Margem inicial em contratos de futuros e opções 11 307 919 11 237 365 Outros recebimentos operações prazo e de divisas 16 498 869 70 351 108
176 276 158
597 753 590 Pagamentos
Operações cambiais 149 277 909 519 189 316 Margem inicial em contratos de futuros e opções 9 914 292 10 570 131 Outros pagamentos operações a prazo e de divisas 15 636 163 66 284 040
174 828 364
596 043 487 Fluxo das operações a prazo e das divisas 1 447 794 1 710 103 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
Recebimentos
Juros de depósitos bancários 40 073 317 274 Juros de certificados de depósito - -Outros recebimentos correntes 15 120 14 619
55 193
331 893 Pagamentos
Comissão de gestão 1 450 299 2 760 911 Comissão de depósito 42 906 84 959 Juros devedores de depósitos bancários 671 19 423 Impostos e Taxas 1 345 703 2 101 710 Taxa de Supervisão 12 707 23 748 Taxa de Auditoria 4 354 14 914 Taxa Geral de Custos 555 529 Comissão Performance -
-2 857 195
5 006 194 Fluxos das operações de gestão corrente (2 802 002) (4 674 301) Saldo dos fluxos de caixa do exercício 4 512 566 (6 027 466) Efeitos das Diferenças de Câmbio 188 250 11 942 Disponibilidades no início do exercício 6 116 342 12 131 866 Disponibilidades no fim do exercício 10 817 158 6 116 342
O Técnico de Contas A Administração
Demonstração dos Fluxos de Caixa
6
ANEXO
7
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO
ESPÍRITO SANTO ESTRATÉGIA ACTIVA – FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em euros)
INTRODUÇÃO
O Espírito Santo Estratégia Activa – Fundo de Investimento Mobiliário Flexível adiante designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 26 de Julho de 2004.
Devido ao facto de ser flexível, o fundo não tem política de investimentos definida. Procura as melhores oportunidades de investimento nos mercados accionistas e nos mercados obrigacionistas, podendo a cada momento estar totalmente investido num destes mercados ou em ambos, de acordo com as melhores oportunidades de mercado.
Por princípio, o Fundo efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em divisas que não o Euro. Poderá no entanto não realizar tais operações, se a visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.
O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 26 de Janeiro de 2004, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC).
As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.
8
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro.
As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras quando comparadas podem apresentar diferenças não significativas.
(b) Especialização dos exercícios
O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos.
Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.
(c) Aplicações em títulos
No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o Fundo, a Entidade Gestora considerará o seguinte:
• Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado ou especializado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado regulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;
• Relativamente aos activos dos mercados do Continente Americano, a valorização será efectuada considerando as transacções efectuadas até à véspera do cálculo da unidade de participação;
• Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros, na
9 indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização;
• Para a valorização das Acções e Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização;
• Para a valorização das unidades de participação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o valor conhecido e diariamente divulgado pela respectiva Entidade Gestora no dia de valorização do Fundos, e disponível no momento de referência;
• Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação;
• Para a valorização dos instrumentos financeiros derivados, cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado ou especializado, será considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização, considerando o disposto na alínea a) deste artigo;
• Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o preço de compra ou de venda, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respectivamente difundido através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros. Na indisponibilidade deste, será considerado o presumível valor de realização fornecido por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram e na ausência deste último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-Scholes;
• Para a valorização diária de contratos forwards cambiais, serão considerados para o apuramento do seu valor, a respectiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respectivas moedas e o prazo remanescente do contrato;
10
• Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa Bolsa de Valores ou num mercado regulamentado, será considerado o valor utilizado para a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões;
• Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva avaliação, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados;
• Para a valorização de valores mobiliários que não sejam transaccionados regularmente poderá a Entidade Gestora, de acordo com os princípios de adequabilidade, consistência e controlo da valorimetria dos activos, não considera o difundido através dos meios de informação especializados sempre que entender que esse valor, não sendo representativo ou não corresponda ao presumível valor de realização, tenha um impacto relevante no valor da unidade de participação.
As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.
Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados.
Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização, do passivo e do activo, respectivamente.
(d) Operações em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.
A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável.
(e) Valorização das unidades de participação
O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.
11 Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa.
O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido.
O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido.
(f) Comissão de gestão e de depositário
Pelo exercício da sua actividade, a Sociedade Gestora recebe do Fundo uma comissão anual de 1,8% (um vírgula oito por cento) - Componente fixa, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente. Para além da comissão acima referida, a Sociedade Gestora recebe uma comissão anual - Componente variável calculada de acordo com a seguinte formula:
Comissão de Gestão - Componente Variável: 25%*(Rendibilidade do Fundo-(EUR12M+2%))
O valor correspondente à Componente Variável da Comissão de Gestão (Comissão de Performance) será calculado e deduzido diariamente, sob a forma de provisão, ao valor líquido global do Fundo e cobrado no primeiro dia útil do período anual seguinte àquele que respeite.
Os períodos anuais para efeito de cálculo da Comissão de Performance correspondem aos anos civis.
A Comissão de performance só será cobrada quando a valorização da unidade de participação:
• for positiva relativamente ao último período anual; e
• se no fim de cada período anual o Fundo se valorizar acima do valor correspondente a EURIBOR 12 Meses, vigente no primeiro dia de cada um dos períodos anuais, acrescido de 2%.
Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada trimestralmente.
(g) Taxa de supervisão
O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,0133‰ (com um mínimo de 100 euros e um máximo de 10.000 euros). Esta taxa, calculada sobre o valor líquido global do fundo no final de cada mês, deverá ser entregue mensalmente à CMVM.
De acordo com o previsto no nº3 do artigo 4º da Portaria nº913-I/2003 de 30 de Agosto, nos primeiros 6 meses de actividade os fundos de investimento estão isentos do pagamento da taxa de supervisão.
12
(h) Contratos de forwards
Os contratos de forwards realizados para efeitos de cobertura de risco de variação cambial, são reavaliados diariamente com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de mercado em vigor na data de reavaliação, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados.
A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é tratada conforme descrito em (d).
(i) Regime Fiscal
Os rendimentos obtidos pelo fundo têm o seguinte regime fiscal:
Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente:
1) por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse;
2) às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete (encontram-se neste caso os juros das obrigações e dos depósitos bancários, sobre os quais incide uma taxa de 20%, e os dividendos, que estão sujeitos a uma taxa de 20%);
3) ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.
Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias:
1) Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento e os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%;
2) Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados autonomamente à taxa de 25% incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.
Rendimentos, obtidos em território português ou fora dele, qualificados como mais-valias:
1) As mais-valias decorrentes da alienação de acções detidas durante mais de 12 meses encontram-se excluídas de tributação;
2) As mais-valias realizadas mediante a alienação de títulos de dívida, incluindo obrigações encontram-se excluídas de tributação;
3) As mais-valias líquidas auferidas nos restantes casos são tributadas à taxa de 10%.
13
NOTA 1 - ACTIVIDADE DO OIC
As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no exercício de 2009, podem ser constatadas pela análise do quadro abaixo indicado:
Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição
de resultados Outros Resultados do exercício No fim Valor base 89 959 126 71 324 22 819 410 67 211 040
-Diferença para valor base ( 7 386 108) 2 688 434 026 ( 7 817 446)
Resultados distribuídos - - -
-Resultados acumulados 24 247 706 - - ( 16 858 494) 7 389 212 Resultados do exercício ( 16 858 494) 16 858 494 2 427 395 2 427 395 SOMA 89 962 230 74 012 23 253 436 - - 2 427 395 69 210 201 Nº de unidades de participação 17 991 825,1556 14 264,8438 4 563 881,9291 13 442 208,0703 Valor da unidade de participação 5,0002 5,1884 5,0951 5,1487
A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada nos últimos exercícios é apresentada, como segue:
Ano
Val. Liq. Global
Fundo Valor UP Nº de U.Ps em Circulação
2009 Mar 78 711 080 4,9327 15 956 874,9908 Jun 77 836 797 5,1281 15 178 571,2665 Set 77 572 781 5,3284 14 558 318,8562 Dez 69 210 201 5,1487 13 442 208,0703 2008 Mar 164 048 022 5,5229 29 703 502,5056 Jun 150 664 644 5,6083 26 864 589,6990 Set 125 119 834 5,3998 23 171 003,7138 Dez 89 962 230 5,0002 17 991 825,1556 2007 Mar 225 865 266 5,6337 40 091 664,7475 Jun 225 918 915 5,7949 38 986 012,9681 Set 209 503 604 5,7146 36 661 381,2776 Dez 193 248 349 5,7109 33 838 552,4381
14 O número de participantes por escalão em 31 de Dezembro de 2009 é o que abaixo se apresenta: Escalões Número Ups 25% -10% Ups < 25% -5% Ups < 10% -2% Ups < 5% -0,5% Ups < 2% 1 UPs < 0,5% 28 880
NOTA 2 - VOLUME DE TRANSACÇÕES
Durante o exercício de 2009, o volume de transacções efectuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que abaixo se descreve:
Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado
Dívida pública 3 986 600 41 385 763 - 32 871 729 3 986 600 74 257 492 Obrigações Diversas - 34 654 167 - 38 287 099 - 72 941 266 Acções 4 056 911 - 12 903 235 - 16 960 146
-Direitos - - -
-Unidades de Participação 3 036 349 - 175 482 919 193 3 211 831 919 193 Contratos de Futuros(a) 493 262 772 - 513 653 608 - 1 006 916 380
-Contratos de Opções(b) 1 364 276 - 2 297 749 - 3 662 025
-(a) Pelo preço de referência (b) Pelo valor do prémio
Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)
Os montantes de subscrições e resgates do exercício, assim como as respectivas comissões que lhes estão subjacentes, são as seguintes:
Valor
Comissões Cobradas
Subscrições 74 012 1 462 Resgates 23 253 436 141
15
NOTA 3 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
À data de 31 de Dezembro de 2009, a carteira de títulos apresentava a seguinte composição:
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16
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17
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A liquidez do OIC registou no decurso do exercício de 2009 a seguinte evolução: (Valores em Euros)
Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final
Caixa -
-Depósitos à ordem 6 116 342 10 817 158
Depósitos a prazo e com pré-aviso - - -
-Certificados de depósito - - -
-Outras contas de disponibilidades - - -
18
NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Conforme descrito na política contabilística - Títulos não cotados, alínea 1), na valorização de títulos não cotados nem admitidos à negociação, deverá ser considerado o presumível valor de realização disponibilizado por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos se enquadram. Na ausência destes a Sociedade Gestora poderá considerar a utilização de modelos matemáticos teóricos, nomeadamente modelos baseados em cash-flows descontados, que entenda serem os mais apropriados para este tipo de activos.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, em consequência das actuais condições mercado, não foi possível à Sociedade Gestora a obtenção de cotações representativas do presumível valor de transacção para alguns dos títulos constantes da carteira do Fundo. Desta forma, a Sociedade Gestora optou por valorizar aqueles títulos utilizando um modelo matemático que o Conselho de Administração da Sociedade Gestora considerou apropriado para o cálculo do presumível valor de mercado daqueles títulos.
Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo tem em carteira títulos que ascendem ao montante de 3 400 818 Euros, valorizados utilizando aquele modelo, que representam em 31 de Dezembro de 2009 4,91% do valor líquido global do Fundo.
NOTA 5 – COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC PROVEITOS:
Mais Valias Potenciais
Mais Valias
Efectivas Soma Juros Vencidos Juros Decorridos
Rendimento de Títulos Soma Operações à Vista Acções 7 273 437 467 107 7 740 544 - - 386 947 386 947 Opções 33 635 1 325 303 1 358 938 - - -Obrigações 20 820 748 5 041 544 25 862 292 3 198 363 263 153 - 3 461 516 Unidades de Participação 1 741 620 480 207 2 221 827 - - 22 078 22 078 Depósitos 47 822 1 594 - 49 416 Operações a Prazo Cambiais Forwards 704 294 - 704 294 Taxa de Juro Futuros - 4 250 368 4 250 368 Cotações Futuros - 11 952 212 11 952 212 Operações s/ CDS CDS 5 375 1 212 792 1 218 167
Ganhos de Capital Ganhos com Carácter de Juro
19 CUSTOS: Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros Decorridos Soma Operações à Vista Acções 2 940 466 2 703 195 5 643 661 - - -Opções 16 902 924 244 941 146 Obrigações 17 879 225 9 185 808 27 065 033 - 439 142 439 142 Unidades de Participação 3 347 254 585 001 3 932 255 Depósitos - - - 718 718 Operações a Prazo Cambiais Forwards 373 341 604 633 977 974 Futuros - 1 1 Taxa de Juro Futuros - 4 189 987 4 189 987 Cotações Futuros - 11 173 724 11 173 724 Operações s/ CDS CDS - 75 417 75 417 Comissões De Gestão 1 416 516 1 416 516 De Depósito 39 348 39 348 De Carteira de Títulos 30 3310 30 331 De Operações Extrapatrimoniais 48 485 48 485 Taxa de Supervisão 12 430 12 430 Outras Comissões 3 812 3 812 Taxa Auditoria 9 583 9 583 Taxa Geral de Custos 550 550
Perdas de Capital Natureza dos Custos
Juros e Comissões Suportadas
NOTA 9 – IMPOSTOS SUPORTADOS PELO OIC
Os montantes suportados pelo OIC referente a impostos são os que abaixo se descrevem:
(Valores em Euros)
IMPOSTOS 31-12-2009
Pagos em Portugal 750 570
Impostos sobre o Rendimento 749 247
Dividendos 26 994
Outros 722 253
Impostos Indirectos 1 323
Imposto de Selo 1 323
Pagos no Estrangeiro 55 316
Impostos sobre o Rendimento 55 316
Dividendos 54 886
20
NOTA 10 – DISCRIMINAÇÃO RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS
As responsabilidades do OIC para o período em causa são as que abaixo se discriminam.
(Valores em Euros)
Tipo de Responsabilidade
No Início No Fim No Início No Fim
Subscrição de títulos - - -
-Reporte de valores
Operações a prazo de compra - - -
Operações a prazo de venda - - -
-Empréstimo de valores
Valores recebidos em garantia 1 500 000 - -
Valores cedidos em garantia 10 000 000 10 000 000 -
-Outras - - -
-Total 11 500 000 10 000 000 -
-Prestadas pelo OIC Prestadas por terceiros
NOTA 11 – EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
As posições cambiais abertas do OIC e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados são os que abaixo se detalham. De salientar, que a posição global, reflecte o montante em moeda diferente do Euro não coberta. Assim:
Moedas Total a Prazo
Compra Venda Compra Venda Compra Venda
AUD 12 033 - - - 12 033 BRL 11 996 000 - ( 10 150 000) - - - - 1 846 000 CAD 2 067 2 067 CHF 446 - - - 446-DKK 3 354 - - - 3 354 GBP 8 594 - - - 8 594 JPY 179 963 - - - 179 963 NOK 6 201 - - - 6 201 SEK 2 964 - - - 2 964 USD 12 029 491 - ( 9 630 000) - - - - 2 399 491 ZAR 636 - - - 636 Contravalor em Euros 13 148 902 - ( 10 726 446) - - - - 2 422 456
À Vista A Prazo Posição Global
Forward Futuros Opções
-( 10 150 000) -( 10 726 446) ( 9 630 000)
-21
NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
Esta nota pretende expressar o total de activos com taxa de juro fixa durante toda a vida da operação, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas para a cobertura do risco de taxa de juro. Assim sendo, o OIC à data de 31 de Dezembro de 2009 tinha a seguinte posição:
FRA Swaps (IRS) Futuros Opções
de 0 a 1 ano 9 682 606 - - - - 9 682 606 de 1 a 3 anos 691 925 - - - - 691 925 de 3 a 5 anos 1 711 006 - - - - 1 711 006 de 5 a 7 anos 715 103 - - - - 715 103 mais 7 anos 7 250 865 - - - - 7 250 865 Maturidades Montante em carteira (A)
Extra-Patrimoniais (B) Saldo (A)+(B)
NOTA 13 – COBERTURA DO RISCO EM CARTEIRA DE ACÇÕES
A volatilidade a que estão sujeitos os investimentos em acções, obriga à realização de operações de cobertura tendo em vista a redução do risco na carteira. A composição da carteira do OIC em 31 de Dezembro de 2009, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas e ainda a posição de risco não coberta, são as que a seguir se decompõem:
ACÇÕES E MONTANTE
VALORES SIMILARES (€)
Pos. Compradas Pos. Vendidas Pos. Compradas Pos. Vendidas
ACÇÕES 7 851 396 9 673 600 (2 072 000) - - 15 452 996
EXTRA-PATRIMONIAIS SALDO
FUTUROS OPÇÕES
NOTA 14 – PERDAS POTENCIAIS
Esta nota projecta as perdas potenciais máximas do OIC com a utilização de metodologias de quantificação de risco com referência a 31 de Dezembro de 2009.
PERDAS POTENCIAIS (Valores em Euros)
Carteira sem derivados Carteira com derivados
Pressupostos utilizados no cálculo da perda potencial máxima do património do OICVM
Período de detenção da carteira (a)
Intervalo de confiança (b) Risco do activo subjacente (c) 30 dias 95% 1,27 Notas
(a) Tempo disponível para liquidar as posições em carteira (b) Intervalo de confiança considerado
(c) Volatilidade histórica do activo subjacente
1 562 002 3 840 996
Perda potencial no final
do exercício Perda potencial no final do exercício anterior
22
NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO OIC
Durante o exercício de 2009 foram imputados diversos custos ao OIC, conforme o detalhe que se apresenta seguidamente.
Custos Valor %VLGF (1) Comissao de Gestão Componente Fixa 1 416 516 1,7986% Componente Variável - 0,0000% Comissão de Depósito 39 348 0,0500% Taxa de Supervisão 12 430 0,0158% Custos de Auditoria 9 583 0,0122% Outros Custos 550 0,0006% TOTAL 1 478 427
TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 1,8772%
(1) Média relativa ao período de referência
(Valores em Euros)
NOTA 16 – VALORES COMPARATIVOS
As demonstrações financeiras são comparáveis em todos os aspectos e conteúdos com as do exercício anterior.