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Plano Municipal de Obras Públicas

2016/2017

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Plano Municipal de Obras Públicas Biénio 2016/2017

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ÍNDICE

1.Introdução

2. Caraterização do Concelho de Vila do Bispo

2.1 Rede Viária do Município de Vila do Bispo

3. Obras Públicas Municipais

3.1 Planeadas

3.2 Em Execução

3.3 Concluídas

3.4 Fichas Individuais

4. Justificação Estratégica dos Investimentos

4.1. Condicionantes 4.2 Compromissos 4.3 Investimentos em curso 4.4 Objetivos 5. Conclusões 6. Anexos

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Divisão de Obras Municipais

&

Divisão de Atividades Municipais

Subunidade Orgânica Economia e Finanças

Subunidade Orgânica Fundos Financeiros

Trabalho realizado pelos Técnicos do Município: Leonida Valente, Luís Correia, Sofia Nunes e Fernanda Soares.

O Plano Municipal de Obras Públicas (PMOP) é uma ferramenta estratégica,

do Município, para que os serviços funcionem, de forma estruturada, com

o objetivo de atingir uma gestão eficaz e transparente.

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1. Introdução

O Plano Municipal de Obras Públicas (PMOP) é, segundo a TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica, um plano de ação do Município que descreve as obras planeadas, as obras em execução, a justificação estratégica para os investimentos previstos e em curso e, os objetivos do Município nesta área.

É nosso propósito acompanhar esta organização não-governamental, que tem como missão, combater a corrupção. No âmbito das suas atividades, desenvolve um trabalho de investigação que resulta na publicação periódica do Índice de Transparência Municipal (ITM), que mede o grau de transparência das Câmaras Municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos.

É cada vez mais evidente o esforço do Município de Vila do Bispo em disponibilizar aos seus munícipes, empresas, instituições e demais interessados toda a informação que resulta das suas múltiplas atividades.

É regularmente disponibilizada toda a informação possível produzida pelos serviços e seus responsáveis, e sinal disso é o posicionamento deste Município no ranking do Índice de Transparência Municipal (ITM), passando da posição 128.ª em 2014 para a 10.ª posição em 2015.

O Governo, por sua vez, também acompanha a TIAC, lançando o portal de transparência municipal. O cidadão tem assim ao seu dispor, mais uma ferramenta referente a receitas, despesas municipais, competitividade económica, serviços públicos e sustentabilidade financeira.

As obras públicas municipais (a par das obras particulares de investimento privado) merecem, uma atenção muito especial, não só por resultarem de grande investimento público que visa essencialmente melhorar a qualidade de vida de quem vive ou visita o território, mas também porque a sua concretização se reveste de procedimentos contratuais complexos e com exigências de rigor elevadas.

As obras municipais tecnicamente designadas por empreitadas são, na sua esmagadora maioria, contratadas e executadas por empresas de construção, no estrito respeito da legislação em vigor, sendo que os procedimentos mais adotados são o ajuste direto e/ou o concurso público.

Assim, é atribuída à Divisão de Obras Municipais a responsabilidade de estruturar, desenvolver e concretizar as Obras Públicas definidas pelo Executivo Camarário.

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Por outro lado, a Divisão de Atividades Municipais (nas suas subunidades orgânicas Economia e Finanças, Fundos Financeiros e Apoio ao Munícipe) é responsável por redigir o Plano de Atividades e Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP´s), bem como o enquadramento/financiamento das Obras Públicas definidas pelo Executivo Camarário.

É responsabilidade dos serviços municipais, e seus responsáveis, regerem-se pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprova o Regime Jurídico das Autarquias Locais (RJAL), bem como a Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, que aprova o Regime Financeiro das Autarquias Locais e Entidades Intermunicipais.

É importante, ainda, ter em consideração o Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), o Orçamento de Estado, nomeadamente a redução dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias (no mínimo 10%) registados obrigatoriamente no SIIAL (Sistema Integrado de Informação da Administração Local), bem como o Decreto-lei n.º 127/2012 de 21 de junho, onde foram contempladas regras e procedimentos necessários à aplicação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (Lei n.º 8/2012 de 21 de fevereiro), ficando estabelecido que somente poderão ser assumidos novos compromissos, se existirem fundos disponíveis.

Para além do cumprimento da anteriormente mencionada legislação, as Obras Públicas Municipais têm um quadro legislativo próprio que sofreu grandes alterações com a entrada em vigor em 30 de julho de 2008, do Código dos Contratos Públicos plasmado no Decreto-Lei nº 18/2008 de 29 de janeiro. Este decreto-lei introduziu profundas alterações na contratação pública e adotou soluções verdadeiramente inovadoras do ponto de vista tecnológico, sobretudo na fase de formação dos contratos públicos.

Nesta matéria, tem sido uma constante a alteração legislativa o que nos obriga a adaptar permanentemente e a alterar/reformular os procedimentos de atuação: a Declaração de Retificação n.º 18-A/2008, de 28 de março, que retifica o Decreto-Lei n.º 18/2008; a Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, que aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas e altera o artigo 4º do Código dos Contratos Públicos; o Decreto-Lei n.º 223/2009, de 11 de setembro, que altera o Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, que aprovou o Código dos Contratos Públicos, prorrogando até 31 de outubro de 2009 a possibilidade de os documentos que constituem a proposta ou a candidatura poderem ser apresentados em suporte papel; o Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro, que procede à segunda alteração ao CCP, com vista a garantir a flexibilidade da sua aplicação às atividades de investigação e desenvolvimento em instituições científicas e de ensino superior; a Lei n.º 3/2010 de 27 de abril, que estabelece a obrigatoriedade de pagamento de juros de mora pelo Estado pelo atraso no cumprimento de qualquer obrigação pecuniária e altera o Código dos Contratos Públicos e o Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de julho, referente à sétima alteração ao CCP.

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Não sendo nosso objetivo mencionar toda a legislação que envolve o processo de Obras Públicas Municipais, referimos ainda, o Decreto-Lei nº 190/2012 de 22 de agosto que estabeleceu um regime excecional e temporário, relativo à liberação de cauções prestadas para garantia da execução de contratos de empreitada de obras públicas e do exato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais que deles decorrem para o empreiteiro, obrigando a um esforço adicional dos serviços com a realização de vistorias às obras concluídas e em período de garantia. No entanto, esta medida visou essencialmente aliviar o esforço dos empreiteiros do sector, a par com a crise económica instalada no País.

Por último, e não menos importante, o facto do Município de Vila do Bispo ter certificação de qualidade em todos os seus serviços, confirma plenamente estar este dotado de mais uma ferramenta estratégica para que os serviços funcionem de forma estruturada, com o objetivo de atingir uma gestão eficaz e transparente.

O Manual de Gestão define os princípios de funcionamento e organização do Sistema de Gestão da Qualidade, estabelecidos pela Câmara Municipal de Vila do Bispo, de acordo com a versão em vigor da norma NP EN ISSO 9001 (2015). Este documento é um elemento de referência para satisfazer o nível de qualidade exigido pelas especificações internas, e/ou externas, orienta os serviços da Câmara Municipal de Vila do Bispo para a Gestão de Qualidade, a satisfação do munícipe e a otimização dos processos.

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2. Caraterização do Concelho de Vila do Bispo

O Concelho de Vila do Bispo, tem uma área de 179,1 km2, estando limitado a Norte pelo Concelho de Aljezur, a Este pelo Concelho de Lagos e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico (Figura 1).

Figura 1. Localização do Concelho de Vila do Bispo. Fonte: www.ccr-alg.pt

Com a entrada em vigor da Lei 22/2012 de 30 de maio, o Concelho de Vila do Bispo é atualmente constituída por quatro Freguesias:

 Sagres

 Vila do Bispo e Raposeira  Budens

 Barão de São Miguel

Sendo que os dados dos CENSOS são anteriores à Lei 22/2012, as freguesias de Vila do Bispo e Raposeira foram contabilizadas separadamente.

Para além das sedes de Freguesia ainda podemos contar com pequenas aldeias:  Hortas de Tabual  Figueira  Salema  Vale de Boi  Burgau  Pedralva Vila do Bispo Oceano Atlântico 1. Aljezur Lagos Oceano Atlântico

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Página 8 de 31 Segundo dados preliminares do INE, CENSOS de 2011:

Tabela 1. Dados preliminares do INE, CENSOS de 2011. Fonte: DGAL

LOCALIDADE POPULAÇÃO (hab)

ÁREA (Km2)

DISTÂNCIA À SEDE MUNICÍPIO (Km) Barão de S. Miguel 452 14,9 10,5 Budens 1.518 45,6 7,1 Raposeira 469 25,7 1,7 Sagres 1.900 34,4 9,8 Vila do Bispo 936 58,5 0,0

Dado que o concelho de Vila do Bispo se encontra próximo do mar, contribuiu para um aumento da população turística do Concelho, verificando-se um efeito de sazonalidade essencialmente durante os meses de Verão.

2.1 Rede

Viária do Município de Vila do Bispo

A rede viária principal é constituída pelas seguintes vias:  EN 268 – Liga Vila do Bispo a Sagres (Cabo de S. Vicente);

 EN 125 – Liga Vila do Bispo ao Concelho de Lagos, passando paralela à orla litoral sul.

A rede viária Municipal é constituída por:

 EM 535 – Ligação da EN125 a Barão de S. Miguel;  EM 268 – Liga o Concelho de Aljezur a Vila do Bispo;  EM 537 – Liga a Budens à Boca do Rio e a Burgau;

 CM 1257 – Faz a ligação entre a Raposeira, Hortas de Tabual e as praias do Zavial e da Ingrina;

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3. Obras Públicas Municipais

3.1 Planeadas

1. Ampliação do Lar de Idosos e Creche de Budens;

2. Campo de Futebol de Vila do Bispo: construção dos balneários; 3. Antiga EB1 de Barão de S. Miguel - acessibilidade ao edifício; 4. Reabilitação do Mercado Municipal 25 de Abril em Sagres;

5. Iluminação para o Campo de Jogos anexo ao Centro Educativo de Budens; 6. Acesso à EE do Martinhal – Pedra da Bala – Sagres;

7. Caminho do Barrudo e envolvente à Escola S. Vicente em Vila do Bispo; 8. Acesso à Praia das Cabanas Velhas em Burgau;

9. Arruamento em Sítio do Joinal - Hortas do Tabual;

10. Colocação de guardas de segurança na EM 535 - Barão de S. Miguel;

11. Reordenamento do trânsito e estacionamento no Largo do Município e envolvente em Vila do Bispo;

12. Parque de estacionamento na Praia de Burgau;

13. Reformulação urbanística do Largo de Burgau (Restaurante a Barraca); 14. Construção de acesso pedonal ao cemitério de Vila do Bispo;

15. Requalificação da Rua das Flores e Rua de Cima em Barão de S. Miguel (guardas em madeira);

16. Reabilitação da Rua do Centro de Saúde / Rua do Mercado em Sagres; 17. Reabilitação da Rua dos Batistas/Rua Francisco Casimiro em Sagres

18. Reabilitação do Salão de Festas de Barão de S. Miguel (Instalações Sanitárias); 19. Avaliação de custos de infraestrutura de abastecimento de água ao Concelho /Águas do Algarve;

20. Ampliação da rede de distribuição de água em baixa – Pedralva e Ingrina - CRESC ALGARVE 2020;

21. Reabilitação do depósito elevado de Vila do Bispo;

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Página 10 de 31 23. Eletrificação Rural do Concelho de Vila do Bispo - FASE II

24. Novo Cemitério de Sagres;

3.2 Em Execução

1. Mercado Municipal em Vila do Bispo - Reabilitação;

2. Reordenamento de entroncamento em Barão de S. Miguel (Ligação à EM 535); 3. Construção da futura sede do Clube Recreativo Infante de Sagres (CRIS) 4. Ampliação no Cemitério de Budens

3.3 Concluídas

1. Lar de Idosos e Creche de Budens;

2. Centro Educativo Comunitário Multisserviços de Budens;

3. Edifícios no loteamento municipal Senhora do Amparo: manutenção pós-venda; 4. Armazém Municipal: espaço para armazenamento de produtos fitofarmacêuticos; 5. Pavilhão Multiusos da Raposeira – alteração de efetivo;

6. Edifício de apoio à pesca artesanal de Burgau – Budens; 7. Reabilitação do Forte de Almádena;

8. Iluminação do Campo de Jogos de Sagres; 9. Arranjo da envolvente da Praia da Ingrina;

10. Arranjo da frente mar da Praia da Mareta em Sagres;

11. Arranjo do Estacionamento da Praia do Castelejo em vila do Bispo; 12. Repavimentação da Rua da Fortaleza em Sagres;

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3.4 Fichas Individuais

Edifícios

Designação do projeto Mercado Municipal em Vila do Bispo

Investimento Previsto

2016 € 10.500,00

2017 € 50.000,00

Total € 60.500,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

FP FP FP

Prazo de execução: 3 meses Data de início: 1º trimestre 2017

Descrição dos trabalhos: Reabilitação ligeira do Mercado Municipal, com limpeza e pintura de paredes, substituição de vãos e renovação da iluminação do local de vendas

Empreiteiro: N/D

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Designação do projeto Lar de Idosos e Creche de Budens

Investimento Realizado 2010 € 70.550,24 2011 € 541.519,42 2012 € 645.289,18 2013 € 518.048,95 2014 € 507.253,11 2015 € 46.704,87 Total € 2.329.365,77 Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: 7 meses Data de início: 2009

Descrição dos trabalhos: Construção nova de edifício destinado a resposta social de idosos (30 utentes) e creche (64 crianças)

Empreiteiro: Construtora San José, S.A.

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Designação do projeto Centro Educativo de Budens

Investimento Realizado 2013 € 121.124,10 2014 € 892.794,22 2015 € 384.089,44 2016 € 51.443,60 Total € 1.449.451,36 Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

€ 1.013.540,00 PRODER 85%

Prazo de execução: 12 meses Data de início: 13.11.2013

Descrição dos trabalhos: Construção nova de edifício destinado a jardim-de-infância e escola básica do 1º ciclo incluindo um campo de jogos descoberto e as infraestruturas de acesso Empreiteiro: Dabeira, Lda

Joaquim Sequeira Vieira, Lda Garantias:

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Designação do projeto

Edifícios no loteamento municipal Srª. do Amparo – Reabilitação e Manutenção pós venda Investimento Realizado 2014 € 221.020,53 2015 € 9.965,06 2016 € 17.795,07 Total € 248.780,66 Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: Data de início:

Descrição dos trabalhos: Reabilitação dos edifícios construídos no loteamento municipal Sra. do Amparo com reforço estrutural e melhoramento dos solos de fundação; diversos trabalhos de manutenção em serviço de pós-venda, nomeadamente reparação das coberturas, substituição de estores e fornecimento e assentamento de escadas de acesso à cobertura.

Empreiteiro: Duafar, Lda Imoart, Lda Garantias:

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Designação do projeto Construção da futura sede do Clube

Recreativo Infante de Sagres (CRIS)

Investimento Previsto

2016 € 150.000,00

2017 € 500.000,00

Total € 890.330,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: 12 meses Data de início: 1º trimestre de 2017

Descrição dos trabalhos: Reabilitação de antigo edifício escolar e construção de pavilhão multiusos para instalar a futura sede do Clube Recreativo de Sagres

Empreiteiro:N/D

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Designação do projeto Construção de Mercado Municipal em Sagres

Investimento Previsto

2016 € 100.000,00

2017 € 950.000,00

Total € 1.000.000,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

€ 100.000,00 PADRE 50%

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Construção de novo mercado municipal para garantir boas condições de utilização quer aos produtores locais, quer aos munícipes e turistas

Empreiteiro:

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Designação do projeto Pavilhão Multiusos da Raposeira- aumento

de efetivo Investimento Realizado 2016 € 2.000,00 2017 € 75.000,00 Total € 77.000,00 Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Reformulação do interior do espaço para criação de copa, portas de emergência e correção da drenagem de águas residuais domésticas e pluviais

Empreiteiro: N/D

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Designação do projeto Iluminação para o campo de jogos anexo ao

Centro Educativo de Budens

Investimento Previsto

2017 € 20.000,00

2017

Total € 20.000,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Rede de Iluminação constituída por colunas de 10m de altura e luminárias LED na perspetiva da eficiência energética

Empreiteiro: N/D Garantias:

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Designação do projeto Equipamento público de atividades culturais

– celeiros de Vila do Bispo

Investimento Previsto

2016 € 200.000,00

2017 € 800.000,00

Total € 1.000.000,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

€ 700.000,00 FEDER 70%

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Reabilitação do edifício dos antigos celeiros de Vila de Bispo para aí instalar um espaço de dinamização cultural, histórica e arqueológica e de atração de visitantes Empreiteiro: N/D

Garantias:

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Designação do projeto Pavilhão Multiusos da Salema

Investimento Previsto

2016 € 10.000,00

2017 € 100.000,00

Total € 155.000,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Reabilitação do campo de jogos existente na Salema transformando-o num pavilhão coberto multiusos

Empreiteiro: Garantias:

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Página 21 de 31 Arruamentos

Designação do projeto Construção do entroncamento entre a EM

535 e o Caminho Rural de Barão de S. Miguel

Investimento em curso

2016 € 42.020,35

Total € 42.020,35

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: 3 meses Data de início: 24.10.2016

Descrição dos trabalhos: Reabilitação da rede viária da povoação de Barão de S. Miguel com introdução de balizadores de trânsito, passadeiras, renovação de infraestruturas de abastecimento de água e drenagem de águas residuais pluviais

Empreiteiro: Manuel António & Jorge Almeida, Construções, S.A. Garantias:

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Plano Municipal de Obras Públicas Biénio 2016/2017

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Designação do projeto Rua da Lota e Largo dos Pescadores - Burgau

Investimento Realizado

2016 € 21.635,66

Total € 21.635,66

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: 2 semanas Data de início: Junho 2016

Descrição dos trabalhos: Reabilitação do arruamento de acesso à praia do Burgau e largo dos Pescadores, com reperfilamento da faixa de rodagem e reposição de calçada e ordenamento de zonas de estacionamento

Empreiteiro: Protectrilho, Lda

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Designação do projeto Acesso à EE do Martinhal – Pedra da Bala

Sagres Investimento Previsto 2016 € 5.000,00 2017 € 100.000,00 Total € 1.015.000,00 Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Melhoramento da rede viária de acesso à Estação Elevatória de Sagres e arruamento adjacentes

Empreiteiro: N/D

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Designação do projeto Caminho do Barrudo e envolvente à Escola

de S. Vicente em Vila do Bispo

Investimento Previsto

2017 € 200.000,00

2018 € 200.000,00

Total € 400.000,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

n/a n/a n/a

Prazo de execução: 6 meses Data de início:

Descrição dos trabalhos: Construção e ampliação da rede viária no espaço urbano de Vila do Bispo e todas as infraestruturas necessárias: rede de abastecimento de água, redes de drenagem, rede de eletricidade e telecomunicações

Empreiteiro:

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Página 25 de 31 Abastecimento de Água

Designação do projeto Ampliação da rede de distribuição de água

em baixa – Pedralva e Ingrina

Investimento Previsto

2016 € 5.000,00

2017 € 545.000,00

Total € 550.000,00

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

…… CRESC Algarve …….

Prazo de execução: N/D Data de início:

Descrição dos trabalhos: Ampliação da rede de abastecimento de água para garantir o fornecimento regular às povoações da Pedralva e Ingrina incluído a construção de 2 novos reservatórios de 250m3

Empreiteiro:

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Página 26 de 31 Diversos

Designação do projeto Ecovia/Ciclovia no concelho de Vila do Bispo

Investimento Previsto

2016 € …..

2017 1.150.000,00 €

Total € …..

Financiamento

Valor Programa Percentagem (%)

1.150.000,00 € Polis 90%

Prazo de execução: 2017 Data de início: 2017 Descrição dos trabalhos:

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4. Justificação Estratégica dos Investimentos

4.1 Condicionantes:

O investimento Público do Município de Vila do Bispo ficou condicionado a:

a) Empreitadas em curso; b) Programas Eleitorais; c) Orçamento Participativo; d) Redução da Dívida; e) (In)Disponibilidades Financeiras; f) Fundos Comunitários.

a) Empreitadas em curso: Sempre que se inicia um novo ciclo eleitoral é importante

que as empreitadas em curso possam decorrer dentro da normalidade.

As empreitadas lançadas em 2008 e 2009, o capital social da Sociedade Polis do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, bem como um elevado valor em dívida (principalmente a curto prazo) condicionaram, condicionam e continuarão a condicionar o próximo ciclo eleitoral, logo o respetivo Plano de Atividades e Orçamento e as GOP do Município de Vila do Bispo.

Não havendo condições de transitar essa divida para médio/longo prazo (nem é essa a estratégia do executivo camarário) não foi possível fazer novos investimentos, excetuando-se, apenas, as Obras Públicas Municipais financiadas através dos Fundos Estruturais e de Coesão (2007-2013) e dos atuais Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (ESIF), para o período 2014-2020, que constituem o principal instrumento da política de investimento da União Europeia.

b) Programas Eleitorais: Foi definido o Plano de Investimentos para o quadriénio

2013/2017 tendo por base o Programa Eleitoral da lista mais votada, bem como dos demais sufragados às eleições Autárquicas de 2013, para que fosse possível conjugar uma maior representatividade dos munícipes do concelho;

c) Orçamento Participativo: O facto do Município de Vila do Bispo ser deficitário

em equipamentos públicos (recintos cobertos, abastecimento de água, saneamento, mercados, entre outros) originou que na discussão pública do Orçamento Participativo (OP) a população solicitasse investimentos de valor avultado. Embora o princípio do OP seja pequenos investimentos, entendeu-se, por bem, comprometer os futuros investimentos aos desejos e vontades das comunidades locais que, de forma gradual e responsável, temos concretizado. Sendo o valor médio/anual para Investimento cerca de 2,5 milhões de euros, os mesmos ficaram quase na totalidade comprometidos com o OP;

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Página 28 de 31 d) Redução da Dívida: O principal objetivo do atual executivo camarário passa pela

redução da dívida, logo o investimento não será muito elevado.

Reduzir a dívida permite cumprindo as obrigações legais e, consequentemente equilibrar financeiramente o Município projetando-o para o futuro;

e) (In)Disponibilidades Financeiras: Havendo pouca liquidez o investimento será

direcionado, principalmente, para as ações financiadas pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento.

Importa ainda referir que no ano de 2016 o Município prevê um investimento de cerca de 750 mil euros em aquisição de viaturas devido ao estado obsoleto do parque automóvel municipal. Esta decisão política reduz ainda mais as disponibilidades de investimento em obras públicas municipais.

f) Fundos Comunitários: Este ciclo eleitoral coincidiu com o final e o início de um

novo Quadro Comunitário de Apoio. Se por um lado permitiu investir reduzindo o esforço financeiro da autarquia (Centro Educativo Comunitário Multisserviços de Budens; Cais Flutuante; Unidade Móvel de Saúde; Modernização Administrativa; Eficiência Energética; Edifício de Apoio à Pesca Artesanal; Obras Polis; entre outras) por outro atrasou novos investimentos, resultante da não aplicação no novo QCA.

Outra condicionante, quanto a nós a principal, é o facto de a Região estar em

Phasing-out (o Algarve ultrapassou os 75% do PIBpc médio da EU).

4.2 Compromissos

Existem intervenções previstas no Plano de Atividades e Orçamento e nas Grandes Opções do Plano (GOP´s) que decorrem, também, do Orçamento Participativo (OP), mas que não dependem exclusivamente do Município de Vila do Bispo.

O Parque de Autocaravanas, o Miradouro da Baleeira, o novo Cemitério de Sagres, a Passagem Inferior da Raposeira (EN 125), ou o Projeto do troço urbano da Estrada Nacional 268, em Sagres, são disso um bom exemplo.

Sendo a EN 268 uma via da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal (IP), que por sua vez está concessionada às Rotas do Algarve Litoral (RAL), não é possível executar o Projeto sem que exista uma garantia que a infraestrutura passe, definitivamente, para o Município. Esta decisão aguarda fundamentação jurídica que possibilite concretizar a transferência.

O investimento previsto é de cerca de 74.000,00€ para projeto e cerca de 2,5 milhões de euros para obra.

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4.3 Investimentos em curso

As ações em curso estão indicadas no Ponto 3 Obras Públicas Municipais. Contudo, e para uma melhor fundamentação da estratégia do Executivo Camarário, transcrita neste Plano, importa referir as intervenções a executar no ano de 2017 com acesso a Fundos Europeus Estruturais e de Investimento.

Sem o recurso a Fundos Europeus pretende-se executar a construção da futura sede do Clube Recreativo Infante de Sagres (cerca de 800 mil euros) e a ampliação do Cemitério de Budens (cerca de 150 mil euros).

Estas intervenções decorrem de compromissos assumidos com o Clube de Sagres e Junta de freguesia de Budens e populações das duas freguesias na discussão do Orçamento Participativo.

Nome da Candidatura Fundo % Valor Receita Prevista Obs.

Paisagem museu /

Vila do Bispo Go FEDER 70%

83.640,00 € 58.548,00 €

Submetida ao eixo 4, Objetivo Temático 6 e Prioridade de Investimento 6.3, através do aviso

ALG-14-2016-06 do CRESC 2020 Mercado Sagres P.A.D.R.E. (FEADER) DLBC 50% 200.000,00 € 100.000,00 €

Portaria nº152/2016 de 25 maio, contudo ainda não saiu o aviso de abertura Festival Observação

Aves P.A.D.R.E. 70%

115.000,00 € 80.500,00 € Ainda não saiu o aviso de abertura Paisagem museu P.A.D.R.E. 70% 52.000,00 € 36.400,00 €

Ainda não saiu o aviso de abertura

Eficiência Energética -

CRESC 2020 FEDER 80% n/d

A submeter ao Eixo 3, Objetivo Temático 4 e Prioridade de Investimento 4.3, através do aviso

Alg-03-2016-12 (Sub. Caixilharia Forte Santa Catarina - subsidio reembolsável)

Equipamento Público de Ação Cultural (EPAC) O Celeiro FEDER 70% 1.000.000,00 €

700.000,00 € Temático 6 e Prioridade de Investimento 6.3 - Candidatura a submeter ao eixo 4, Objetivo Património cultural, através do aviso

ALG-14-2016-08 Ruinas Lisitano -Romanas da Boca do Rio FEDER 70% n/d

Candidatura a submeter ao eixo 4, Objetivo Temático 6 e Prioridade de Investimento 6.3 - Património cultural, através do aviso

ALG-14-2016-08 Cresc 2020 - Modernizar e Capacitar a Administração FEDER 80% 79.334,36 € 63.467,49 €

Submetida ao eixo 8 - Modernizar e Capacitar a Administração, Objetivo Temático 2 e Prioridade de Investimento 2.3, através do aviso

ALG-50-2016-04 do CRESC 2020 (Candidatura submetida pela AMAL)

Ecovia/Ciclovia

Litoral - Polis FEDER 90%

1.150.000,00

1.035.000,00 €

70% CCDR Algarve (Património Natural) e 20% do Turismo de Portugal (Programa Cycling

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4.4 Objetivos

Sendo o principal objetivo do executivo camarário a redução da dívida, o investimento será direcionado para as ações financiadas pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento.

As intervenções decorrem de um trabalho dos Municípios da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), através do Plano de Alinhamento Intermunicipal com a Estratégia Algarve 2020 – Estratégia Integrada de Desenvolvimento e Planeamento de Ação.

5. Conclusões

Apesar de não ser uma obrigação legal, a existência de um Plano Municipal de Obras Públicas, é, no entanto, e segundo o nosso entendimento, uma obrigação moral.

O objetivo da constituição do Plano vai muito para além do cumprimento de um indicador do índice de transparência, apesar de, justamente, se reconhecer que, sem esta obrigatoriedade, a estratégia ficaria, primeiramente, explanada nos Programas Eleitorais e, posteriormente, nas Grandes Opções do Plano.

Através da leitura deste documento verificamos a sua importância para os munícipes e cidadãos em geral. O que é facilmente entendível para quem convive o dia-a-dia com estes assuntos, não o é, obrigatoriamente, para quem não acompanha regularmente a ação da autarquia.

Sendo o objetivo da transparência disponibilizar o máximo de informação aos cidadãos poder-se-á afirmar que o Município de Vila do Bispo caminha para o cumprimento total das suas obrigações, isto é, um Município Transparente.

Vila do Bispo, 11 de janeiro de 2016

O Presidente da Câmara Municipal

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6. Anexos

Grandes Opções do Plano 2016

PADRE – Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos;

CRESC Algarve 2020 – Aviso para apresentação de candidaturas – Eixo Prioritário 3 Promover a Sustentabilidade e a Eficiência dos Recursos - Eficiência Energética nas Infraestruturas Públicas da Administração Local;

CRESC Algarve 2020 – Aviso para apresentação de candidaturas – Eixo Prioritário 4 Reforçar a Competitividade do Território - Promoção Turística e Realização de Eventos Culturais;

CRESC Algarve 2020 – Aviso para apresentação de candidaturas – Eixo Prioritário 8 Modernizar e Capacitar a Administração – Promoção das TIC na Administração e Serviços Públicos.

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Referências

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