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vartos setores Versati idade do equipamento o torna ideal para 11I Engenharia GUINDASTE, -'.

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GUINDASTE

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Por Fábio laudonio

11I

Engenharia Civil

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Altos eimponentes, os guindastes têm um papel fundamental

na elevação e movimentação de cargas emateriais pesados. Éba

-sicamente composto delança, contrapeso e sistema de elevação de cargas através decabos de aço. O equipamento, assim como a ponte rolante, utiliza oprincípio da física no qual uma ou mais máquinas simples criam vantagem mecânica para mover cargas além da ca -pacidade humana.

Graças à sua capacidade, são comum ente empregados em in

-dústrias, obras de infraestrutura, terminais portuários, aeroportuá

-rios e onde se exige grande mobilidade no manuseio de cargas pe

-sadas em geral. Segundo dados da ABIMAQ (Associação Brasileira

da Indústria de Máquinas eEquipamentos), aindústria brasileira

de guindastes é responsável pela movimentação de cerca de 900

milhões de reais, resultado da comercialização direta dos equipa

-mentos e prestação de serviços, com a produção média de 5 a 6

mil unidades por ano, além do incremento na indústria automo

-tiva, responsável pela fabricação dos veículos em que são acopla -dos os guindastes, que produz igualmente cerca de 5mil unidades

por ano, movimentando nessa indústria valores em torno de 1,2

bilhões dereais.

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-Além de gerar empregos diretos na ordem de 4 mil postos de trabalho, também é responsável pelo incremento da cadeia produtiva através dos fornecimentos de co mpo-nentes epeças necessárias à fabricação dos seus produtos, estimulando odesenvolvimento denovas empresas e mul-tiplicando postos de trabalho. Estima-se que mais de 200.

empresas sejam fornecedoras diretas desse segmento. Em virtude de suas múltiplas utilidades, os guindastes

possuem diferentes modelos, cada qual com assuas carac -terísticas singulares e voltados para um mercado específi

-co, o que faz com que ocomprador observe atentamente

as características doproduto. "Existem diferentes tipos de

guindastes que podem ser adotados conforme as

neces-sidades como exemplo, podemos citar a grua, que é um guindaste de lança horizontal suportada por uma estrutu

-ra metálica denominada torre, apoiada a uma base fixa ou

móvel que, dentro de determinado raio deação, permite o

içamento e o transporte da carga. Equipamento utilizado

naconstrução civilcontribuindo para a produção daobra.

A grua éum equipamento de transporte vertical de cargas

usado desde a fase de execução da estrutura da obra até o

término davedação vertical. Ela transporta diversos tipos

de materiais como as fôrmas, escoramentos e o aço para execução das estruturas de concreto armado, estruturas

metálicas, componentes para execução das vedações ver-ticais como blocos oupainéis pré-fabricados, entre outros,

pois tem grande capacidade de carga enão tem limitação

de volume, descarregando o material diretamente no local deutilização", explica a professora da Faculdade de E nge-nharia da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), Elizabeth Montefusco.

Ela ainda cita quepara aescolha adequada do equipa -mento, deve-se considerar acapacidade de carga, o raio de

ação,Oque serátransportado, a altura, bem como osaces

-sos, características do terreno, a disponibilidade do equi-pamento, custo, entre outros. Diferentes tipos de guinda

s-tessão acoplados a caminhões e embarcações. As variáveis

são muitas e a escolha do sistema de transporte deve se basear em um estudo criterioso da logística do local, vi

-sando alcançar a melhor solução.

VARIEDADES

Outro tipo muito comum de guindaste éo articulado,

que éconstituído por um conjunto de braços articulados

acionados hidraulicamente, muito utilizado em veículos comerciais (caminhão etrailer), sendo aplicado, demodo

geral, para carga e descarga do próprio veiculo. As várias articulações (juntas) podem ser dobradas e recolhidas em um pequeno espaço quando o guindaste não estiver em uso, permitindo que o veículo disponha de uma área de carga própria. Uma das juntas ou mais podem ser telescó-picas,permitindo assim que este tipo de equipamento pos -sater um grande alcance, tanto horizontal quanto verticaL Diferentemente da maioria dos guindastes, o operador pode movimentar-se ao redor do veí,culo para visualizar

melhor a operação de movimentação da carga. Estes guin

-dastes são acionados por meio de alavancas em ambos os

lados do veículo, sendo que também podem ser equipa -dos com um sistema decontrole remoto por cabo ou rádio para acionamento dos movimentos de guindaste.

Oguindaste telescópico éoutro modelo muito utiliz a-do no Brasil para elevar cargas ou para movimentá-Ias a grandes alturas, sendo aplicados na indústria daconstr u-ção civil, mineração, petróleo eserviços de remoção em

geraL O equipamento conta com um conjunto de lanças

(boom) de vários estágios montadas uma dentro da ou

-tra, resultando em um conjunto móvel de extensão tele

s-cópica. Este conjunto normalmente éacionado por um

mecanismo hidráulico emecânico, permitindo aabertu

-ra e o fechamento do conjunto. A característica principal de um guindaste autopropelido éter a possibilidade de ser fabricado para altíssimas capacidades, porém a sua velocidade de deslocamento é baixa. Normalmente são utilizados para percorrer pequenas emédias distâncias.

No setor florestal émuito comum autilização do guin -daste florestal esucateiro, também conhecido como arti

-culado. Sua principal função é o de transportar toras de madeira, carregadas em caminhões ou carretas, levadas para processamento em indústrias de carvão vegetal, papel

e celulose e para alimentação de caldeiras. Os guindastes

sucateiros são usados para movimentar materiais reapro-veitáveis na indústria da reciclagem.

AVALIAÇÃO E ESCOLHA

Com agrande variedade de guindastes no mercado, é

preciso ficar atento para fazer a escolha certa na hora de adquirir oproduto. Para isso é preciso levar em conside -ração alguns critérios no momento daescolha. "Éacons e-lhável definir bem asatividades aserem feitas com o guin-daste (cargas, alcances e ambiente de trabalho), além de

considerar expansões futuras ou novos segmentos de tra -balho, de forma que oequipamento seja compatível e que a jornada de trabalho mensal recupere o investimento': afirma o coordenador do Grupo Guindastes da ABIMAQ,

JoséAlfredo Marques da Rocha.

Na construção civil é muito comum o aluguel de guin-dastes, prática que também exige certas precauções. "É

preciso informar ao locador as reais cargas e alcances re-queridos na operação. Com isto evita-se locar um equi-pamento com capacidade muito superior a desejada, cer

-tamente com custo/hora muito elevado ou então que não tenha a capacidade de executar oserviço com segurança.

Na maioria dasvezes, ébom solicitar avisita de um pro

-fissional de movimentação de carga, que apresentará um plano de içamento, indicando a melhor opção de equipa-mento a contratar': alerta Rocha.

Para se evitar o tombamento do guindaste, é muito im

-portante realizar o procedimento de patolamento, que con-siste em apoiar adequadamente as sapatas de apoio ao solo, de forma a garantir a estabilidade do equipamento, evitando

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NR 18.14.24 - Condições e Meio Ambiente do

Trabalho na Indústria da Construção - Movimen-tação eTransporte deMateriais e Pessoas -Gruas

NR 11 - Transporte Movimentação Armazena-gem e Manuseio de Materiais

NBR4309:2009 - Equipamentos de movimenta

-ção de carga - Cabos de aço - Cuidados, manu

-tenção, instalação, inspeção e descarte

NBR 8400:1984 - Cálculo de equipamento para levantamento emovimentação de cargas

NBR 11436:1988 - Sinalização manual para mo-vimentação de carga por meio de equipamento mecânico deelevação

NBR 13129:1994 - Cálculo da carga dovento em guindaste

NBR 15958:2011 - Regras para projeto de equi-pamentos deelevação decarga

NBR ISO 2408:2008 - Cabos de aço para uso

ge-ral- Requisitos mínimos

NBR 1098 1:1989 - Talhas decorrente com acio

-namento motorizado - Especificação

NBR 14768:2012 - Guindaste articulado hidráu-lico - Requisitos

NBR 9974:1987-Versãocorrigida 2005 - Talhasde cabo com acionamento motorizado - Especificação NBR 7557:1982 - Guindaste de pneus

NBR-I0084:1987 - Cálculo deestruturas suporte para equipamentos delevantamento e movimen-tação de cargas - Procedimento

NBR 7500:2007 - Identificação para otransporte terrestre, manuseio, movimentação e armazena

-mentos deprodutos '

NBR ISO 2408:2008 - Cabos de aço para uso ge-ral - requisitos

NBR ISO 3108:1998 - Cabos deaço para uso ge-ral - determinação dacarga de ruptura real NBR EB 2200:1991 - extremidades de laços de cabo de aço

NORMAS

TÉCNICAS

NBR 5940:1996 - Construção naval - amarras

-requisitos

NBR 10015:1987 - Moitão ecardenal para

movi-mentação de carga em embarcações - ensaios de carga

NBR 10852:1989 - Guindaste de rodas com pneus

NBR 13541:1995 - Movimentação de carga -laço

decabo de aço- especificação

NBR 4768:2001 - Guindaste articulado hidráulico - requisitos

NBR 1084:1987 - Cálculo de estruturas de suporte

para equipamentos delevantamento e movimenta-çãodecargas

NBR 7557:1982 - Guindastes depneus

NBR -8400:1984 - Cálculo de equipamentos para levantamento e movimentação decargas

NBR -10014:1987 - Moitão ecardenal para movi

-mentação de carga emembarcações

NBR-10070:1987 - Ganchos - hastes forjadas para equipamentos de levantamento emovimentação de cargas - dimensões e propriedades mecânicas

NBR -11436:1988 - Sinalização manual para mo-vimentação de carga por meio de equipamentos mecânicos

NBR-13129:1994 - Cálculo da carga de vento em guindaste

NBR-13545:1999 - Movimentação de carga - ma-nilhas

NBR-15466:2007 - Qualificação ecertificação

NBR ISO 04309:1998 - Guindaste - cabos de aço - critério deinspeção edescarte

NBR-13595:1996 - Cálculo para verificação da es-tabilidade de guindastes automotores

NBR - P-NB-153:1967 - Código de segurança para veículos industriais automotores - classificação, ca-pacidade de carga e estabilidade

NBR- 15637-2:2010 - Cintas têxteis para elevação decargas d ti d d n CI p CI vi re 10 pi ni o ql er sic da AJ Cc liz nc

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desta forma o tombamento. "Ao tratarmos de carregamen

-tos utilizando guindastes, devemos sempre verificar as

con-diçõesde suporte de todas as cargas envolvidas no processo

de movimentação. A carga aplicada no solo é importante

no momento da verificação e no planejamento da operação

com guindastes. A condição de suporte do solo é essencial.

para uma operação segura, e devemos sempre verificar as

condições de suporte para cada caso.Quando estamos

mo-vimentando peças como guindastes, o solo não pode sofrer

recalques a ponto de desestabilizar um equipamento e

co-locar uma operação em risco.As tabelas de carga dos equi

-.pamentos são válidas apenas quando o guindaste estiver

.nivelado e, para evitarmos operações inseguras e perigosas,

.",' o terreno deve ser analisado quanto às cargas das sapatas

que serão aplicadas durante um içamento. Quando falamos

em patolamento do guindaste, estamos nos referindo à po

-.. "sição das sapatas no solo que fará a estabilização do guin

-.daste através dos outrigges do guindaste': diz o associado da

. 'ALEC (Associação dos Locadores de Equipamentos para a

,Construção), o engenheiro Marcos Haibara.

Outro item importante ao manusear guindastes é area

-'. ,.Mzaçãodo estudo de Rigging, ou plano de Rigging como

.normalmente é conhecido. "Esse procedimento nada mais

é do que um conjunto de informações, mostrando todas

as características do içamento a ser realizado. Isso inclui

dados operacionais do guindaste, capacidades, dados da

peça a ser içada, etapas de movimentação, especificação

de materiais e acessórios a serem empregados e detalhes a

serem observados. Normalmente é apresentado na forma

de desenhos", explica Haibara.

Em virtude de serum equipamento complexo, a opera

-ção de um guindaste exige muita qualificação por parte do

operador. "Para operar um guindaste, o profissional deve

estar devidamente qualificado com os cursos que o permi

-tam obter um certificado de operador de guindaste. Éum

serviço que requer responsabilidade eatenção, em que a

segurança vem em primeiro lugar. Para tal, a habilidade e a

experiência são fundamentais. O equipamento deve estar

em perfeitas condições de uso e o relatório específico de

manutenção do equipamento sempre deve estar

atualiza-do. O operador precisa estar bem preparado para a opera

-ção e conhecer a capacidade nominal de sua máquina, sem

permitir cargas excessivas e utilizações do equipamento

para movimentações inadequadas, que possam provocar

acidentes. Éimportante seguir sempre as normas regula

-mentadoras", ressalta Elizabeth Montefusco. I!i

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Referências

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