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Processo Seletivo Unificado para Residência Médica 2019

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Academic year: 2021

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DADOS DO CANDIDATO

NOME:

INSCRIÇÃO: CADEIRA:

Processo Seletivo Unificado

para Residência Médica 2019

► PROVA PARA O PROGRAMA DE

ULTRASSONOGRAFIA EM

(2)

COMISSÃO ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA – CEREM BAHIA

Processo Seletivo Unificado

para Residência Médica 2019

→ Este Caderno de Prova contém 15 Situações-Problema contemplando a avaliação de competências pertinentes aos pré-requisitos. Cada Situação-Problema apresenta três questões objetivas de respostas curtas, que totalizarão um ponto.

→ Responda às questões de forma objetiva, com letra legível, restringindo-se ao que foi solicitado, na Folha de Respostas própria. Utilize caneta de tinta azul ou preta. Respostas a lápis não serão consideradas.

→ Cada questão deve ser respondida exclusivamente na Folha de Respostas, respeitando o espaço reservado para cada uma.

→ Ao citar fármacos, utilize exclusivamente os nomes genéricos (drogas) para que sejam consideradas na correção.

→ Não será corrigida a questão respondida fora da sequência apresentada na Folha de Respostas. → Resposta rasurada, escrita de forma ilegível, em forma de esquema, diagrama ou desenho será invalidada.

→ Folha de Respostas assinada fora do local indicado ou identificada de qualquer forma implicará na anulação da Prova.

→ Não amasse, não dobre, não manche nem rasure a Folha de Respostas.

→ Antes de iniciar a Prova confira a sequência das páginas e da numeração das Situações-Problema do seu Caderno de Prova. Se identificar qualquer equívoco, informe-o imediatamente ao aplicador de provas.

→ O tempo total para realização da Prova é de três horas, sendo o tempo mínimo de permanência do candidato em sala de Prova de uma hora e trinta minutos. A saída da sala de prova, com o Caderno de Prova, só será permitida depois de decorridas duas horas e quarenta e cinco minutos do início efetivo da Prova.

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CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 1

Mulher, 34 anos de idade, realizou mamoplastia com inserção de implantes mamários de silicone há 6 anos (via inframamária). No momento, encontra-se no 30o dia de puerpério do parto do primeiro filho. Vem

amamentando, exclusivamente, porém desde o 25o dia vem apresentando hiperemia e dor em mama direita.

Há 2 dias começou um quadro de febre. Ao exame, paciente com queda do estado geral, PA: 110X70mmHg, FC: 96bpm, eupneica, T: 38,5oC. Ao exame das mamas, nota-se um aumento considerável da mama direita

(o dobro do volume da esquerda), além de aumento de temperatura local, dor principalmente em região próxima à prótese, hiperemia e endurecimento com tensão local. Mama esquerda sem alterações.

Diante desse caso clínico,

A) indique a principal suspeita diagnóstica e o principal agente causador dessa patologia. B) indique o exame complementar que deve auxiliar à conclusão diagnóstica.

C) após confirmada a hipótese diagnóstica, indique outra conduta, além da antibioticoterapia, que será fundamental nesse caso.

Paciente, 42 anos de idade, sem comorbidades, com diagnóstico de infertilidade conjugal primária há 8 anos. Durante investigação, em histerossalpingografia, a prova de Cotté foi negativa bilateralmente. Casal sem comorbidades ou cirurgias prévias. Ultrassonografia transvaginal sem alterações. Hormônio anti-mulleriano: 1,9ng/m (VR: >1,2ng/m). Espermograma sem alterações.

Frente ao relato,

A) indique o tratamento em reprodução humana para o casal.

B) ciente do risco aumentado de má formação fetal, pela idade avançada da paciente, casal pergunta se existe algo a ser feito para diminuir esse risco; indique, em caso positivo, o que pode ser feito.

C) indique a vitamina a ser usada, nos períodos pré-concepcional e gestacional, que também diminui risco de má formação fetal, prescrevendo a posologia recomendada no caso.

QUESTÕES OBJETIVAS DE RESPOSTAS CURTAS

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Paciente, 44 anos de idade, sem comorbidades e assintomática, ainda em pré-menopausa, comparece ao consultório para mostrar mamografia que tem como laudo poucas microcalcificações agrupadas e pleomórficas com distribuição segmentar no quadrante ínfero-lateral da mama direita. Ao exame físico, nota-se apenas mamas bastante volumosas, sem achados na palpação.

Diante desse caso clínico,

A) indique a complementação mamográfica que pode ser solicitada para melhor avaliar a imagem. B) indique o melhor método para realização da biópsia percutânea.

C) considerando que o resultado de estudo anatomopatológico da biópsia revelou carcinoma ductal infiltrante, e a avaliação imunohistoquímica revelou HER–2 positivo, e receptores de estrogênio e de progesterona positivos, indique as medicações (drogas) que serão introduzidas durante o tratamento, da paciente, por conta desses achados.

Gestante, cinco gestações anteriores e 3 abortamentos prévios (todos com cerca de 12 semanas), refere 1 parto cesariano, há 5 anos, por sofrimento fetal. O bebê foi a óbito neonatal precoce e não sabe a causa pois, na época, não fez investigação. Está atualmente com 13 semanas de gestação e vem à consulta para realização da ultrassonografia obstétrica morfológica de primeiro trimestre. Assintomática. Sem comorbidades. Estudo de trombofilias foram negativos. Durante exame, o ultrassonografista evidencia gestação tópica, única, porém não identifica batimento cardíaco fetal. Ao exame físico, conteúdo vaginal fisiológico, colo fechado, útero aumentado para 12 semanas. Paciente refere que tem tipo sanguíneo Paciente, 32 anos de idade, vem ao ambulatório de reprodução humana referindo que deseja

engravidar. Tercigesta, nulípara com 3 abortamentos precoces espontâneos. Refere que todas as perdas foram diagnosticadas na época da ultrassonografia morfológica de 1o trimestre, quando então era evidenciada

a ausência de batimento cardíaco fetal. Colpocitologia oncótica atual negativa para neoplasia e culturas vaginais negativas. Paciente nega cirurgias ou alergias prévias. Nega uso de medicações no momento. Refere diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico, porém apenas com atividade articular e, no momento, não está necessitando de medicações. Nega histórico de trombose. Na investigação diagnóstica, por duas vezes (em intervalo de 13 semanas entre os exames), teve VDRL positivo, em título baixo, com FTA-ABS negativo.

Diante desse caso, indique

A) o diagnóstico quanto à causa dos abortamentos. B) o critério laboratorial que corrobora com o diagnóstico.

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CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 3

Paciente, 24 anos de idade, casada, vem referindo sangramento via vaginal há 2 dias. Nunca engravidou antes, alergia a dipirona, tabagista com histórico de apendicectomia. Nega outras comorbidades. Fez uso de pílula do dia seguinte há 30 dias. Como estava com atraso menstrual de 15 dias, fez o exame beta-HCG: 2.000,00 mUI/m. Hoje repetiu o beta-HCG: 2.500,00mUI/m. Ao realizar uma ultrassonografia transvaginal, não foi possível visualizar imagem em cavidade uterina, porém em região anexial direita havia uma massa, com anel hiperecogênico ao redor de uma imagem anecoica, de 3,0cm. Não havia presença de líquido livre em cavidade pélvica. Ao exame físico, paciente em bom estado geral, PA: 120X80mmHg, FC: 80bpm, corada, afebril. Exame especular: sangramento de pouca quantidade coletado em fundo vaginal.

TV: colo fechado, útero não aumentado de volume, indolor à mobilização, anexos não palpáveis.

Fente ao quadro, indique

A) o diagnóstico e o sítio de implantação mais prováveis.

B) os fatores de risco que a paciente apresenta que podem ter contribuído para o acontecimento desse evento C) a conduta no momento, tendo em vista a principal hipótese diagnóstica.

Senhora, 65 anos de idade, secundigesta, secundípara com 2 partos normais, sem comorbidades, vem referindo perda urinária quando espirra ou quando tosse, há 6 meses. Nega uso de medicações no momento. Ao exame físico, nota-se hipotrofia vulvar e vaginal e perda urinária à manobra de Valsalva. Não foi observado prolapso genital.

Frente a esse caso clínico,

A) considerando a fisiologia do arco reflexo miccional, cite, respectivamente, o sistema nervoso autônomo que induz a micção, o sistema nervoso autônomo que inibe a contração do músculo e o que provoca o relaxamento da bexiga.

B) considerando que o Estudo Urodinâmico revelou pressão de perda de 50cmH2O à manobra de Valsalva (VLPP) com infusão de 200m de soro fisiológico, indique o provável tipo ou causa da incontinência urinária de esforço, nesse caso.

C) considerando que a paciente tentou realização de fisioterapia como tratamento e não obteve resposta satisfatória, optou-se então por tratamento cirúrgico; indique o tratamento cirúrgico de primeira opção, no caso.

Mulher, 30 anos de idade, vem à consulta pois há 1 ano notou aparecimento de caroço na mama esquerda. O caroço não dói, porém vem aumentando de tamanho. Nega comorbidades. Ao exame, nota-se, na mama esquerda, em quadrante supero lateral, uma nodulação lobulada, móvel, não aderida a planos profundos, indolor e de contornos regulares de cerca de 2,8cm.

Diante desse quadro, indique A) a principal suspeita diagnóstica.

B) o exame complementar em imagem que está indicado nesse caso e o exame que confirma o diagnóstico. C) a conduta a ser tomada, após confirmada a principal hipótese diagnóstica.

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Paciente, 32 anos de idade, primigesta e primípara, vem para consulta ginecológica de rotina. Refere que desde o parto de seu filho, há 10 anos, não vai ao ginecologista. Nunca realizou coleta para colpocitologia oncótica. Neste ano, casou novamente e vem planejando nova gestação porém, no último mês, notou discreto sangramento após as relações. Ao exame, observada tumoração vegetante de 1,0cm, sem infiltração para a vagina. O toque retal não mostrou acometimento de paramétrio.

Diante desse relato, indique

A) a partir de que idade a paciente deveria iniciar o rastreamento de câncer de colo uterino, segundo o Ministério da Saúde. B) o que significa a citologia ser compatível com ASC-H.

C) o tratamento mais apropriado para o caso, uma vez que a biópsia da lesão evidenciou carcinoma de células escamosas.

Paciente, 30 anos de idade, vem à consulta com ginecologista pois está preocupada. Sua irmã, aos 33 anos de idade, teve diagnóstico de câncer de mama e, no momento, está em tratamento. A paciente traz laudos médico da irmã que teve diagnóstico de Carcinoma Ductal invasivo e foi submetida a quadrantectomia da mama direita e que, comprovadamente, possui mutação do gene BRCA 1.

Considerando esse relato,

A) indique, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, se a paciente tem recomendação, no momento, para realizar rastreamento de câncer de mama e como deve ser o procedimento.

B) indique o tratamento complementar que, obrigatoriamente, a irmã será submetida após a realização de cirurgia conservadora. C) sabendo que dez anos depois, a paciente ao fazer uma mamografia teve o diagnóstico de uma assimetria em desenvolvimento

no QSL mama esquerda, indique a classificação de BIRADS dessa lesão e a conduta a ser adotada.

Mulher, 51 anos de idade, casada, sem comorbidades, ciclo menstrual regular com fluxo normal durando 3 dias. Data da última menstruação há 7 dias. Nega uso de medicações. Refere que nos últimos meses tem notado dor importante nas mamas principalmente antes das menstruações. Ao exame físico, mama direita apresenta nódulo palpável de cerca de 1,5cm em região retroareolar. Mama esquerda sem alterações. É solicitada uma mamografia e o laudo refere mamas densas com a presença de calcificações

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CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 5

Paciente, 32 anos de idade, primigesta, nulípara com 1 abortamento espontâneo há 6 anos. Vem à consulta para exames de rotina. Nega comorbidades ou cirurgias prévias. Nega uso, no momento, de anticoncepcional, pois nos últimos 6 meses vem tentando engravidar. Em ultrassonografia, foi evidenciado útero em anteroversoflexão de 67cm³, ecotextura miometrial heterogênea a custa de imagem nodular hipoecoica arredondada intramural de cerca de 1,5cm tangenciando o endométrio.

Em relação a esse quadro clínico,

A) indique o diagnóstico com base no exame de imagem.

B) considerando a principal hipótese diagnóstica e o laudo ultrassonográfico, indique, de acordo com a subclassificação da FIGO, de 2011, o tipo da lesão dessa paciente.

C) sabendo que, 6 meses depois, a paciente retorna ao consultório e refere que começou a apresentar, nos últimos 2 meses, fluxo menstrual intenso com coágulos; refez ultrassonografia que mostra, nesse momento, a lesão com 2,0cm e já acomete a cavidade uterina, indique a conduta terapêutica.

Adolescente, 18 anos de idade, comparece ao consultório pois vem apresentando lesões pruriginosas na vulva e está assustada. Refere ter apenas um parceiro sexual e nega comorbidades. Uso esporádico de condom. Faz uso de anticoncepcional hormonal oral combinado. Ao exame físico, percebe-se cinco pequenas lesões condilomatosas em terço inferior de grandes lábios. Estudo anatomopatológico confirma condiloma acuminado.

Frente ao relato, indique

A) o intervalo de idade para a vacinação contra o HPV, que está indicada para meninas sem comorbidades, segundo o Calendário Nacional de Vacinação de 2018.

B) os sorotipos de HPV, contemplados na vacina do calendário nacional, que estão associados a esse tipo de lesão. C) o procedimento para realizar o tratamento das lesões.

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Mulher, 32 anos de idade, nuligesta, refere última menstruação há cerca de 5 meses. Sem outras queixas. Já fez vários testes de gravidez, todos negativos. Nega comorbidades. Nega uso de medicações. Ao exame, mucosas coradas, tireoide de volume normal. Mamas sem alterações, exceto por descarga papilar positiva bilateralmente. Exames laboratoriais revelaram LH: 2,3mUI/m (VR: 2,0 – 10,0mUI/m), TSH: 3,5 mUI/m (VR: 0,4 – 4,0mUI/m), estradiol < 10ng/m (VR: 24 – 250ng/m), T4livre: 1,02ng/d (VR: 0,8 – 1,7ng/d), FSH: 3,6mUI/m (VR: 3,5 – 19,0mUI/m), IGF-1: valor normal. Mamografia sem

alterações e ultrassonografia transvaginal normal.

Diante desse quadro clínico, indique

A) o exame hormonal a ser solicitado para melhor elucidar a principal hipótese diagnóstica. B) o exame de imagem para esclarecimento diagnóstico.

C) a primeira linha de tratamento medicamentoso, em caso de confirmação da principal hipótese diagnóstica.

Jovem, 27 anos de idade, nulípara, solteira, referia dor e tumoração sangrante em região de cicatriz umbilical em todas as menstruações, por 2 anos. Quando a menstruação cessava, a tumoração diminuía de volume e o local ficava apenas levemente inflamado. Há 1 ano, realizou exérese da lesão umbilical e teve, em estudo anatomopatológico, a presença de glândulas endometriais, de células fusiformes, caracterizando o estroma endometrial e pigmento de hemossiderina. Nega comorbidades ou cirurgias prévias à exérese da lesão umbilical. Além desse histórico, também refere dismenorreia intensa há 4 anos e deseja tratamento da dor. Colpocitologia oncótica atual negativa para neoplasia. Ao exame físico, conteúdo vaginal fisiológico. Ao toque, útero em retroversoflexão, volume normal, doloroso à mobilização, anexos não palpáveis. Ausência de nodulações palpáveis.

Diante desse quadro clínico,

A) indique o diagnóstico da paciente com relação à lesão umbilical.

B) cite a teoria mais aceita para explicar o achado dessa patologia na cicatriz umbilical.

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Referências

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