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Exmo(s) senhor(es) Ex.mo Senhor Provedor da NOS Comunicações S.A.

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Capital Social: 5.000€

Mat Nº 12367 C.R.C Porto Nº Contribuinte 506 304 051

Rua de Santa Catarina, 1295 – R/C 4000-457 PORTO PORTUGAL Telefone: +351 22 5021449 Fax: +351 22 5028081 Telem: +35196 2537312 geral@decatilum.pt PORTO, 30 de Agosto de 2016 ASSUNTO : Reclamação

Exmo(s) senhor(es)

Assunto: Reclamação prestação de serviços de comunicações

Exmos. Senhores

Apresentamos os nossos mais respeitosos cumprimentos.

Somos pela presente missiva, passar a expor, em forma articulada, com que a nossa empresa se depara junto da NOS, designadamente a existência de contratos não cumpridos, a deficiente prestação de serviços, bem como a existência de permanência/acordos que não estou a ser cumpridos por uma das partes e que nos tem prejudicado em cerca de €400 mensais nos últimos 16 meses.

Vejamos pois, da ordem cronológica dos factos:

Maio de 2015

Em Maio do ano de 2015, fui contactado pela comercial Isabel Castro, da empresa Pontos Distantes, Agente NOS, para otimizar a despesa existente que rondava os €400 mensais com apenas um acesso de voz rdis + kanguru + 5 telemoveis.

Depois de algumas negociações, fui-me feita uma proposta que atribuía um desconto, por uso dos pontos, na mensalidade e baixava para metade, sendo esta satisfatória, dei o respetivo aval.

Ex.mo Senhor Provedor da NOS Comunicações S.A.

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Agosto 2015,

O certo é que, não obstante os indicados contactos, a factura NOS mantinha-se igual, iniciei uma série de tentativas telefónicas para falar com a senhora Isabel Castro, mediadora da Ponto Distantes, Agente Nos, e esta não atendia. De seguida, contactei o Apoio a Cliente NOS que me informou que nada havia sido implementado. Pós reclamação, a comercial Isabel Castro aparece nas nossas instalações e foi-me pedido para assinar nova documentação NOS, o mencionado aditamento ao contrato NOS 11-9-2015, uma vez que anterior havia caducado e desta forma conseguiria implementar a proposta feita.

Assim, em 11 de Setembro de 2015, celebrei um aditamento ao contrato, anteriormente, celebrado, onde por um período de fidelização de 12 (doze) meses me deram um desconto comercial de três meses, na ordem dos € 115.00. O desconto dessas faturas incidiu nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2015.

Novembro 2015,

Ante as reclamações apresentadas, a comercial volta a contactar-me e propõe-me reduzir a despesa, pós fim do crédito atribuído, para apenas €81,90 com a voz fixa, internet e 4 dos 5 moveis, onde me informa ser um tarifário novo, pacote, que inclui tudo que necessito. Como é evidente, aprovei e de novo assino um contrato NOS, anexo, com data de 20-11-2015.

O mencionado contrato, que celebrei, foi-me garantido pela comercial da NOS que não acresceria qualquer valor á mensalidade que estava a ser paga, o que, atento o fato de representar um contrato se serviria os intentos da NOS e da M/ empresa, procedi à outorga do mesmo.

O certo é, em vez de receber uma factura, passei a receber duas faturas, ou seja, uma pela renovação do serviços, o que se referia ao aditamento de Setembro de 2015 e uma outra relacionada com o contrato celebrado em 20.11.2015, o qual tem por menção o produto 4Pro 2015 – Televisão digital.

Perante esta factualidade, com que me deparei, procedi à apresentação de reclamações pois senti-me, fortemente, enganado pela pessoa que me apresentou os serviços e. ademais, senti que, perante os factos que estava a viver nunca me tinha sido dada qualquer explicação clara sobre os serviços contratados.

Aliás, quanto encetei as negociações em Maio do ano transato, apercebi-me que estava a pagar serviços não utilizados, designadamente o sistema de banda larga ( Kanguru ) e a televisão digital, serviços que nunca usei e nunca uso, por me serem absolutamente desnecessários.

Ora, quanto encetei o processo negocial na altura da renovação do contrato referi, especificamente à Comercial Isabel Castro que não pretendia os referidos serviços, ao que esta anuiu, como forma de baixar o valor mensal das telecomunicações que me vinham sendo imputados e cobrados.

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Perante esta situação, é caricato, que apesar de não me terem cancelados os serviços que solicitei que não pretendia, designadamente, o sistema de banda larga e a televisão digital, o certo é que, não só os mesmos não foram cancelados, como ainda, me ludibriaram no sentido de celebrar, em novembro, um contrato que visava serviços 4Pro2015 – ou seja, televisão digital terreste.

Este contrato, atualmente, custa-me € 104,06 /mensal, quando, por sinal o valor que consta inscrito no contrato é de € 81,90. O que, para além de ser manifestamente um absurdo, representa, para mim, um profundo ato de má fé da comercial que me apresentou os serviços com a suposta promessa de desconto comercial.

Janeiro 2016,

Ante todo este descontentamento, e após inúmeras tentativas de contacto com a comercial da Nós, Isabel Castro, consegui chegar à fala ao que lhe transmiti que o desconto comercial inserto nas faturas havia terminado em Dezembro passado, e que me sentia enganado, uma vez que a fatura de Janeiro, para além de comtemplar os serviços cujo cancelamento havia solicitado, ainda estava a pagar mais uma fatura relativa aos serviços do 4Pro2015.

Perante este cenário, apenas consegui só passados dois meses, chegar ao contacto com a referida comercial, Isabel Castro, onde mantivemos, no mês de Março uma reunião presencial, a quem expus toda a situação anterior. Por esta, fui-me referido que a nova situação, assinada em 20-11-2016 iria ser implementada e o kanguru cancelado, sendo-lhe creditado os valores cobrados em excesso.

Ora, estamos em Setembro de 2016, e a situação, absolutamente insustentável, ainda se mantém!

Maio 2016,

Começam a chegar duas faturas NOS, além da conta 1.26491207 com a mensalidade de €413,60 vem uma nova fatura conta C833808711 com o valor de €104,06 e de imediato inicio uma série de contactos telefónicos/reclamações com a comercial que me garante que tudo vai ser corrigido e creditado.

Ao longo do tempo que se segue nada é feito, tanto pela comercial como pelo Apoio a Cliente onde foram feitas uma série de reclamações que se encontram gravadas, conforme vossa indicação.

Numa tentativa de resolver a contenda, a comercial Isabel Castro, referiu-me que tentou encetar diligências junto da NOS para solver o assunto, o certo é que, as promessas que me transmitiu, não passaram disso mesmo, promessas… Até hoje a situação mantém-se inalterada, com a alegada promessa de revisão de preços e emissão de notas de crédito.

Junho 2016,

Perante toda esta factualidade, na indicada data, aparece na nossa empresa o vosso comercial António Santos (931045314) que me informa ter conhecimento das reclamações efectuadas. Alegou ainda que a razão das reclamações apresentadas estava do nosso lado e, como tal, atendendo às suas funções disse ter sido enviado pela NOS para resolver o assunto das reclamações apresentada.

Após negociações, e diversas conversas, chegamos a um acordo de redução de serviços com a consequente redução da faturação, tendo-me solicitado a assinatura do contrato anexo, datado 13-6-2016. Referiu-me o indicado comercial, que no mês de Julho, começaria a ser implementado o novo contrato assinado e que, com isso, tudo iria ficar resolvido.

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Como passou o período de tempo que o indicado comercial me tinha transmitido, tentei por diversas vezes contactá-lo ao que se mostraria indisponível e nunca mais cheguei ao contacto com este e, escusado será dizer que as faturas continuam a ser imputadas e debitadas na minha conta bancária.

O certo é que, apesar dos infrutíferos contactos, recebo uma chamada da sua assistente 931.045.319 Joana Videira que informa que serei contactado, por este ou pela NOS, mas o certo é que nunca mais voltaram a contactar-me.

Neste sentido, volto a contactar o Apoio a Cliente que me diz não ter qualquer documentação para resolução da situação e que atualmente a nossa empresa tem dois contratos de permanência em vigor e que nada é possível de se fazer, dado que tal irá gerar imcumprimento. o que não aceito, consinto, ou admitido uma vez que não se percebe todo este comportamento que a NOS está a ter com a empresa da qual sou responsável.

Em conclusão,

Como é previsível, somos uma empresa, manifestamente, insatisfeita e prejudicada pelo operador NOS e respetivos comerciais. Fomos levados a assinar aditamentos, contratos novos que a NOS se rejeita a cumprir, o que é insustentável e incomportável. Ora, existindo um contrato celebrado em 13.06.2016, não percebo como é que a V/ operadora se rejeita a cumprir o mesmo.

Acresce referir, que desde, pelo menos, Maio 2015 que estamos a pagar mais de €400,00 mês do que aquilo que foi acordado, contratado e que me fui transmitido na data da celebração dos contratos e dos respetivos aditamentos.

Ora, atualmente, temos um prejuízo estimado de €6400,00 pagos a mais em faturas de serviços, e que me têm de ser compensados, quer a titulo de indeminização pelos danos patrimoniais, quer a título indemnizatório quanto responsabilidade na formação do contrato.

Ora, como V/Ex.ª bem compreenderão, não se mostra exequível e de todo, possível manter esta situação e o facto de nos ter sido dito, nas ultimas chamadas ao Apoio a Cliente, que nada podia ser feito, foi a gota de água pois temos confiado sempre no vosso profissionalismo, sendo este o resultado, ou seja, a nossa profunda insatisfação que nos tem gerado enormes prejuízos.

Assim, ante tudo quanto ficou exposto, agradeço a V/Ex.ª a melhor atenção quanto à revisão dos preços que me estão a ser exigidos, ordenando-se a imediata reposição da ordem contratual estabelecida, designadamente como redução de preços e tarifário, atendendo à condições contratadas, assim como me sejam creditados os valores que me foram cobrados em excesso desde há um ano a esta parte.

Agradeço que vossa excelência proceda à correção imediata sobre os contratos existentes, dos quais não somos titulares de qualquer permanência com base num acordo que não está a ser cumprido por uma das partes, inclusive é fácil de verificar que na conta C833808711 nenhum dos serviços existentes teve alguma vez uso porque os mesmos ainda estão associados à conta 1.26491207.

Como devem compreender, mais de €6.400,00 pagos por algo que não fazemos uso, fruto dos erros dos vossos comercias, resulta numa penalização demasiado grande para uma pequena empresa que sempre cumpriu as suas responsabilidades e obrigações.

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Neste sentido, solicitamos a imediata reposição da legalidade, por forma a cumprir os contratos que foram celebrados, sob pena de procedermos à rescisão unilateral dos mesmos com justa causa, porquanto, entendemos que sobejam motivos, atendendo ao incumprimento claro das leis do consumidor, e dos mais elementares princípios que tabelam os negócios sinalagmáticos.

Com os melhores cumprimentos,

De V. Exa(s)

Atenciosamente

Referências

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