SISTEMA DE ANÁLISE DE ERRO HUMANO
LEONARDO GOMES SARAIVA B MNT SUP
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
4º Simpósio de Segurança de Voo 2011
ROTEIRO
• Sistemas complexos
• Sistema Aviação
• Fatores Humanos em Aviação
• Modelos de Análise FH
• Riscos/Gerenciamento de Erros e Riscos
• HFACS SAEH
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PROBLEMA
→ Quais são os tipos de erros humanos que provocam acidentes aeronáuticos?
→ E, quais são as medidas preventivas para evitar novos acidentes
aeronáuticos?
OBJETIVOS
• Este estudo teve o objetivo de explorar as características dos fatores humanos com enfoque no ambiente complexo da aviação
• Identificar os erros humanos que provocam acidentes aeronáuticos inseridos nos seus respectivos contextos.
• Teve ainda o objetivo de apresentar uma metodologia sistêmica de análise dos fatores humanos associada a
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RELEVÂNCIA
• Aplicação prática e contextualizada do modelo teórico de Reason e da taxonomia de erros humanos oriunda do Human Factor Analysis and Classification System (HFACS)
• Concepção de um software que parametriza os dados contextuais e relativos aos fatores contribuintes em acidentes.
• Possibilitando, realizar cruzamento de dados sob um ponto de vista holístico e sistêmico dos acidentes.
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• Análise de 65 Relatórios finais de acidentes investigados pelo CENIPA
• Software de análise de erro humano (SAEH) INSTRUMENTO
TRATAMENTO DOS DADOS
• Leitura e interpretação dos relatórios finais;
• Parametrização de dados contextuais dos acidentes;
• Classificação de fatores contribuintes conforme HFACS (150 CEF);
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SISTEMAS COMPLEXOS
• Um sistema é dito complexo quando suas propriedades não são uma consequência natural de seus elementos constituintes vistos isoladamente.
• RELAÇÃO
INTERDEPENDÊNCIA
• Número de informações para descrevê-lo
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SISTÊMICO
• existe um problema;
• faz parte de uma situação;
• requer uma solução;
• a solução apresentará efeitos diversos;
• faz sentido tentar antecipar esses efeitos;
• a solução pode ser avaliada pela
identificação e ponderação da mistura de efeitos pretendidos e inesperados;
• a solução não será estável, uma vez que a situação é dinâmica.
LINEAR
• existe um problema;
• há uma única causa;
• é necessária uma única solução;
• a solução pode ser avaliada apenas em termos do seu impacto sobre o problema;
• a solução permanecerá estável.
PENSAMENTO
SISTEMAS COMPLEXOS
• As propriedades emergentes de um sistema complexo decorrem em grande parte da relação não-linear entre as partes.
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SISTEMA COMPLEXO
• O TODO É MAIS QUE A SOMA DAS PARTES
• INTERRELAÇÃO / INTERDEPENDÊNCIA / INTERCONECTIVIDADE
• Prova no curso (há um padrão dentro do caos/complexidade)
• ANÁLISE ACIDENTE ISOLADAMENTE
• ANÁLISE ACIDENTES COMO UM TODO
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SISTEMA SÓCIO TÉCNICO - AVIAÇÃO
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Fonte: Afrazeh e Bartsch (2007).
ENTENDENDO A PERFORMANCE HUMANA:
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ENTENDENDO A PERFORMANCE HUMANA:
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ENTENDENDO A PERFORMANCE HUMANA:
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MODELO SHELL E REASON
SHELL
(Edwards, 1972 / Hawkins, 1984)
Modelo Reason (Reason, 1990)
FOCO NO INDIVÍDUO
FOCO ORGANIZACIONAL
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MODELO SHELL E REASON
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE ERROS
REDUÇÃO TOLERÂNCIA CAPTURA
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ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO DE ERROS
PREDITIVA PROATIVA
REATIVA
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1990 • REASON 2003 • HFACS 2009 • SAEH
CAPTAÇÃO
REATIVA
PROATIVA
PREDITIVA
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ANÁLISE DO FATOR HUMANO: MULTIDIMENSIONAL E
MULTIDISCIPLINAR
HFACS:
- FATOR HUMANO - ORGANIZACIONAL SAEH:
- CONTEXTUAL:
TEMPO DE VOO, EXPERIÊNCIA, HORA, OPERADOR, TIPO DE
OCORRÊNCIA, TIPO DE AERONAVE, MOTORIZAÇÃO E ETC
- 150 CEF
PESQUISA: 65 RELATÓRIOS - TOTAL DE 906 CEF
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EX: ERRO DE HABILIDADE
ANÁLISES ORIUNDAS DO SAEH :
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Tipos de ocorrências
ANÁLISES ORIUNDAS DO SAEH :
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Ocorrências por operador
SAEH
ANÁLISE CONTEXTUAL
Total de Ocorrências por Fase da Operação
Descrição Total %
Pouso 14 21,5
Subida 13 20
Cruzeiro 9 13,8
Circuito de Tráfego/Pulverização 6 9,2
Decolagem 5 7,7
Passe de Pulverização/Baixa 5 7,7
Taxi 3 4,6
Aproximação 3 4,6
Descida 2 3,1
DEMONSTRAÇÃO - ACROBACIA
(Autorizada ou Não) 2 3,1
Não Informado 1 1,5
Arremetida/Aproximação
Perdida 2 3,1
Total de Acidentes 65 100
QUADRO RESUMO
táxi, decolagem, subida – INÍCIO
DO VOO 21 32,3
Cruzeiro – VOO ESTABILIZADO 9 13,8 descida, circuito tráfego/pulv,
aproximação, pouso e arremetida
– FINAL DO VOO 27 41,5
Outros momentos do voo - demonstração/acrobacia, passe
de pulverização/baixa 8 12,4
TOTAL 65 100
- - - Anais do 4º Simpósio de Segurança de Voo (SSV 2011) – Direitos Reservados - Página 393 de 1041 - - - -
INÍCIO DA OCORRÊNCIA
AGENTES - ATO INSEGURO
Percentual dos fatores contribuintes dentre os quatro níveis do HFACS
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Percentual dos atos inseguros (nível 1) entre erros e violações.
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ERROS E VIOLAÇÕES - OPERADORES
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CARACTERIZAÇÃO DENTRE OS
OPERADORES:
Percentual das pré-condições contribuintes nos
acidentes por operadores
Média de CEF por acidente por tipo de operador
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CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ACIDENTES:
Cat helicóptero
10 CEF divididos por categoria de aeronave
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CEF – FATAL / NÃO FATAL
NÃO FATAL
Não Fatal - Liderança / Supervisão / Fiscalização Deficiente
22 Não Fatal - Decisão durante a
operação 19
Não Fatal - Erro de procedimento 17 Não Fatal - Controle deficiente 17 Não Fatal - Publicações/guias de
procedimentos 16
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FATAL Fatal -Cultura/valores
organizacionais 15
Fatal - Decisão durante a operação 14
Fatal -Liderança / Supervisão /
Fiscalização Deficiente 13
Fatal -Excesso de confiança 13
Fatal -Planejamento de missão 12
Número de ocorrências fatais e não fatais por operadores
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ERRO FATAL POR OPERADOR
AGRÍCOLA Excesso de confiança
Agressividade na condução da missão
Percepção de
confiança/desconfiança nos equipamentos
Falta de disciplina - intencional Estilo de personalidade:
exibicionismo e invulnerabilidade Deficiente controle
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PARTICULAR Decisão durante a operação
Baseado em inadequada avaliação de riscos - soluções alternativas
Replanejamento de missão/tarefa em curso Políticas de seleção e ascensão de pessoal
Percepção de confiança/desconfiança nos equipamentos
Motivação para sair/retornar de origem/destino Falsa percepção provocada pela expectativa
Deficiente percepção das condições operacionais
Avaliação de riscos - formal
Avaliação de risco - durante a operação
ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO
E GESTÃO DE RISCOS E ERROS HUMANOS
REATIVA
• ACCIDENT
INVESTIGATION
PROATIVA
• AUDIT
• LOSA/MOSA
• RELPREV
• HFACS
PREDITIVA
• FOQA
• ACARS
INTEGRAÇÃO DE FERRAMENTAS DE CAPTAÇÃO DE ERROS E RISCOS
SAEH
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LOOPING DO GERENCIAMENTO DE RISCO E DO ERRO
SISTEMA
CAPTURA E ANÁLISE E RISCOS E ERROS
(FORMA PASSIVA E ATIVA)
CONTROLE OU MITIGAÇÃO (PROCEDIMENTOS, POLÍTICAS E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL) COMPETÊNCIA TÉCNICA E
NÃO TÉCNICA
(CRM / LOFT / MRM ETC) REDUÇÃO DO RISCO
ORGANIZACIONAL