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CÂMArt MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATA N 19

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CÂMArt MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATA N° 19

REUNIÃO ORDINÁRIA —21 JULHO 2017

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A

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATA N.°19

Aos vinte e um dias do mês de julho de dois mil e dezassete, no Salão Nobre dos Paços do Município, a Câmara Municipal reuniu publicamente por convocatória ordinária, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Presidente Dr. Luís Manuel dos Santos Correia, estando presentes os Senhores Vereadores, Dra.

Maria José Barata Baptista, Eng. João Nuno Marques Carvalhinho, Dr. Fernando Manuel Raposo, Dra.

Maria Teresa Roddgues Marfins, Dr. Jorge Manuel Carrega Pio, Eng. Paulo Alexandre Marfins Moradias e Eng. João Paulo Martins Infante Pereira Benquerença.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, justificar a falta do Senhor Vice-Presidente Arnaldo Jorge Pacheco Brás, por se encontrar em gozo de período de férias.

A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Dr. Francisco José Alveirinho Correia.

ABERTURA DE REUNIÃO

Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 9 horas, passando a Câmara Municipal a tratar os assuntos constantes da ordem de trabalhos.

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente deu inicio aoperíodo antes da ordem do dia concedendo a palavra aos Senhores Vereadores que a solicitaram.

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Senhor Presidente, Senhores Vereadores, comunicação social e, aquilo que me apraz, público presente, condição habitualmente inusual, Senhor Presidente, eu tinha uma curiosidade para satisfazer, mas agora fiquei com duas. Depois desta hasta pública que estivemos a presenciar e a não ser que ela não tenha corrido conforme o que estada programado... Eu entendo que estes lotes de terreno que a Câmara tem em sua posse, como tem sido feito, sejam colocados á venda, mas, conforme já nos foi explicado, têm sido colocados á venda na base de um conjunto de condições, nomeadamente de alguma solicitação para que esses lotes sejam vendidos... Esta situação também

aconteceu aquando da venda de terrenos para habitação multifamiliar, mas, se calhar, desta vez ultrapassou um bocadinho as marcas. Efetivamente, terá havido alguma pressão para que a Câmara colocasse àvenda estes terrenos, ou entendeu-se que eram os lotes que lá havia e foi decidido colocar tudo à venda para a ver o que é que acontece? Das outras vezes eu não fiz o comentário, até porque foi um ou dois que voltou para trás, não me pareceu que fosse grave.

Mas desta vez, em seis lotes, são dois vendidos, quatro voltam para trás, quer dizer, há aqui qualquer

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coisa que não funcionou muito bem e, se é possível, que haja uma explicaçã& Mas a questão que eu aqui trazia vem de uma dúvida que me surgiu na sequência da última Assembleia Municipal e da lista enorme que continua a haver de procedimentos de ajustes diretos. Houve um que eu achei que deveria perguntar ao Senhor Presidente, visto que no dia treze de junho foi feita uma adjudicação para uma prestação de serviços de assessoria estratégica, pelo valor de € 1920000, a uma entidade que vem em nome de Alexandre Barata, presumo, o prôprio que irá fazer este trabalho... Efetivamente, de que é estamos a falar, neste trabalho de assessoria de estratégia de perto de € 20.000,00? Portanto, são estas as questões que eu deixo aqui ao Senhor Presidente”.

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. João Benquerença: “Senhor Presidente, Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores, comunicação social, dignissimo público, Uma questão simples, relativamente àquelas casas da CP que foram recuperadas pela Câmara Municipal. Eu gostaria de saber se já estão a ser ocupadas e, se já estão a ser ocupadas, por quem estão a ser ocupadas e quais são, ou foram, os critérios de adjudicação. Se

estão a ocupadas, ainda gostaria de saber como é que as pessoas tiveram acesso e se são casas de renda social ou de renda de mercado. Esse tipo de questões.

Obrigado Senhor Presidente”.

O Senhor Presidente respondeu: “Obrigado. Quanto à questão dos terrenos, todos eles, foi por minha decisão que se procedeu à sua colocação em hasta pública. Não vejo que haja alguma coisa de extraordinário por terem sido somente adjudicados dois deles. Em primeiro lugar, eles foram colocados à venda porque houve manifestações de interesse, nomeadamente uma carta de uma pessoa que pedia, na hipótese de três poder escolher um. Portanto, uma das decisões foi colocar logo os três e não colocar só um. Isto também serve para medir até que ponto há interessados nestas aquisições e, também, por isso não pusemos só os terrenos que havia manifestação de interesse e fomos mais além. Dessa forma se medem as coisas e se fazem os equilíbrios entre o mercado. A contratação do Alexandre Barata tem a ver com a falha de comunicação, que os Senhores Vereadores do PSD muitas vezes reconhecem e dizem aqui O ano passado contratámos uma empresa para nos ajudar na comunicação da Câmara, tanto a nivel local, como nacional e tínhamos uma pessoa que tinha de estar aqui três dias por semana. A verdade é que cheguei à conclusão de que, para aquilo que se pretendia, era demais termos aqui essa pessoa três dias por semana. Aconteceu que, dentro dessa empresa havia uma pessoa que mostrou ter as

• caraterísticas para apoiar verdadeiramente os órgãos de comunicação nacional e, daquele contrato retirámos os órgãos de comunicação local e contratámos diretamente essa pessoa que nos agradou e que agora nos ajuda nas comunicações aos órgãos de comunicação nacional. Portanto, reduzimos seriamente o contrato e ficámos com a realidade nacional, que era aquela que nós pretendíamos, porque localmente

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essa necessidade não existia. Quanto à questão do Senhor Vereador Eng. João Paulo Benquerença, casas ainda não foram entregues e existem duas situações. Havia uma pessoa que estava numa casa da Câmara no antigo regime livre, que nós já não fazemos desde este mandato que eu digo que não fazemos arrendamento livre, só fazemos arrendamento social —, cuja família cresceu substancialmente e solicitou a transferência para uma dessas casas, Os serviços informaram sobre essa realidade e esta é a única exceção ali permitida. Todas as outras casas estão indicadas pelos serviços para pessoas que cumprem os critérios definidos na legislação como prioritários: familias monoparentais e familias com pessoas portadoras de deficiência. As informações dos serviços estão concluidas no sentido de entregar as casas, contudo, pelo facto de elas não serem propriedade da Câmara Municipal, mas terem-lhe sido cedidas durante cinquenta anos) temos que ultrapassar essa questão burocrática com a lnfraestruturas de Portugal e por isso ainda não estão a ser habitadas. Espero ter elucidado os Senhores Vereadores.”

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Senhor Presidente, só para ter a certeza, a prestação de serviço de assessoria estratégica é para desenvolver um trabalho de comunicação na área dos jornais nacionais, imprensa escrita, de modo a aparecerem noticias e assuntos relacionados com Castelo Branco nos jornais nacionais ou rádio ou televisão?”

O Senhor Presidente respondeu: “Sim. Fazer a comunicação de assuntos prioritários da Cãmara Municipal no sentido da sua divulgação na comunicação nacional.”

Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Já agora, peço desculpa, esta assessoria tem algum prazo7

O Senhor Presidente respondeu:

“É

um ano. Ao final de um ano fazemos a mesma avaliação que fizemos no contrato anterior.”

Não havendo mais pedidos para intervir, o Senhor Presidente deu por encerrado o período antes da ordem do dia e conduziu os trabalhos para o período da ordem do dia.

IIPERI0D0 DA ORDEM DO DIA

Ponto 1 HASTA PÚBLIcA

Venda dos Lotes C 8, C 15, C 16, C 18, C 19 e C 20 da Quinta da Torre/Chaparral, em Castelo Branco A Câmara Municipal, através do Edital n.° 35/2017, de 22 de junho, tornou pública a venda em hasta pública, por arrematação ao maior licitante, dos terrenos identificados como Lotes Cd, C 15, C 16, O 18, C 19 e C 20, para construção de moradias unifamiliares, sitos na Quinta da Torre/Quinta do Chaparral em Castelo Branco, de harmonia com a deliberação tomada pela Câmara Municipal em reunião de 20 de

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junho de 2017. O Lote C8tem a área de 488,00 m2 e uma área de implantação de 136,00 m2. O Lote C 15 tem a área de 436,00 m2 e uma área de implantação de 14000 m2. O Lote C 16 tem a área de 440,00 m2 e uma área de implantação de 140,00 m2. Os Lotes C 18, O 19 e O 20, têm, cada um, a área de 405,00 m2 e uma área de implantação de 151,00 m2. Todos os lotes têm uma área bruta de construção de 250,00 m2 e permitem a construção de moradias unitamiliares constituidas por cave e mais dois pisos.

As condições de venda constantes do edital são as seguintes: o valor base para a licitação do Lote C 8 foi fixado em €57.000,00, do Lote C 15 em € 54.800,00, do Lote C 16 em €56.800,00 e dos Lotes O 18, O 19 e O 20 em €57.800,00; o montante mínimo de cada lance é de quinhentos euros; no ato da arrematação, os adquirentes liquidarão 15% do valor da venda; e os restantes 85% serão pagos na data de celebração da escritura de compra e venda que será realizada no prazo máximo de noventa dias”.

Postos a lanços nos termos regulamentares, o Lote O 8 foi arrematado pelo montante de € 57.000,00, licitado pelo Senhor José Manuel Nunes Ramos, número de identificação fiscal 170957675 e o Lote O 16 foi arrematado pelo montante de € 56.800,00, licitado pelo Senhor Jorge Manuel Pedro da Costa, número de identificação fiscal 209653191. Os Lotes O 15, O 18, O 19 e 020, foram retirados da hasta pública por inexistência de interessados.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para outorgar os respetivos contratos de compra e venda.

Ponto 2APROVAÇÃO DE ATA

Foi presente, para discussão e aprovação, a ata da reunião ordinária do dia 7 de julho de 2017 (ata n.° 18) que, posta a votação, foi aprovada por unanimidade.

Ponto 3 CONTRATAÇÃO PÚBLICA

3.1. Liberação de Cauções

3.1.1. Ampliação e Requalificação do Centro Escolar da Senhora da Piedade

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 3577, de 11/07/2017, da Divisão de Gestão Patrimonial e Instalações Municipais, relativa à liberação de cauções da empreitada de Centros Educativos: Requalificação da Rede Escolar do 1.0 Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar Ampliação e Requalificação do Centro Escolar da Senhora da Piedade, adjudicada à empresa Irmãos Jacinto, Lda. Da informação consta o seguinte texto: “cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatàrio, e feita a receção definitiva de toda a obra, deverá promover-se à liberação das cauçôes prestadas e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro titulo, ao abrigo do disposto no artigo 398.° do Código dos Contratos Púbicos”, no montante total de €49.698,13.

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A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a liberação das cauções prestadas e a restituição das quantias retidas como garantia ou a qualquer outro titulo, ao abrigo do disposto no artigo 398.° do Código dos Contratos Púbicos, à empresa Irmãos Jacinto, Lda, relativas à empreitada de Centros Educativos: Requalificação da Rede Escolar do 1.0 Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar;

Ampliação e Requalificação do Centro Escolar da Senhora da Piedade, no montante total de €49.698,13.

3.1.2. Requalificação Urbana no Bairro das Violetas

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 3706, de 19/07/2017, da Divisão de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, relativa à liberação de cauções da empreitada de Requalificação Urbana no Bairro das Violetas, adjudicada à empresa João de Sousa Baltasar, SA. Da informação consta o seguinte texto: “cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatário, e feita a receção definitiva de toda a obra, deverá promover-se à liberação das cauções prestadas e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro titulo, ao abrigo do disposto no artigo 398.° do Código dos Contratos Púbicos”, no montante total de €25.128,02.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a liberação das cauções prestadas e a restituição das quantias retidas como garantia ou a qualquer outro título, ao abrigo do disposto no artigo 398.° do Código dos Contratos Púbicos, à empresa João de Sousa Baltasar, SA, relativas à empreitada de Requaliflcação Urbana no Bairro das Violetas, no montante total de € 25.128,02.

3.2. Ampliação do Pavilhão Multiusos da Quinta Pires Marques. Prorrogação de Prazo de Empreitada

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação com o n.° 3683, de 17/07)2017, da Divisão de Obras, Equipamentos e Infraestruturas, concernente a um pedido de prorrogação de prazo da empreitada de Ampliação do Pavilhão Multiusos da Quinta Pires Marques, onde se lê o seguinte texto: ‘Vem a firma Antônio Saraiva & Filhos, Lda., adjudicatâria da empreitada acima mencionada, em ofício de 6 maio de 2017, com referência 017_PN171 solicitar uma prorrogação de prazo de 146 dias, passando o términus da empreitada para 28 de outubro de 2017. A empreitada foi consignada em 8 de agosto de 2016, tendo um prazo de execução de 300 dias e deveria estar concluída em 4 de junho de 2017. Sobre o teor do oficio apresentado, entende a fiscalização informar o seguinte: 1. Efetivamente registou-se um atraso na obtenção da licença de explosivos, a qual foi imediatamente solicitada no final de julho de 2016, e autorizada pelo Comando Nacional da Policia de Segurança Pública só em finais de novembro de 2016, Durante este intervalo de tempo, em virtude da grande quantidade de material rochoso previsto desmontar e da sua resistência, foram utilizados equipamentos alternativos, tais como o uso de dardas, entre outros,

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que se revelaram morosos, retardando assim o inicio das especialidades seguintes; 2. Tratando-se de uma empreitada de grande complexidade, devido aos meios e equipamentos tecnológicos envolvidas e sua cabal articulação, os pedidos de aprovação de materiais (PAM) e pedidos de esclarecimentos (PDE), foram encaminhados para a equipa projetista, a fim de se pronunciar conjuntamente com o dono de obra.

Tal situação acabou por levar ao atraso na resposta de aprovação de alguns equipamentos e de alguns esclarecimentos, relacionados com os sistemas previstos, nomeadamente na especialidade de AVAC, em virtude da solução preconizada ser uma novidade no mercado nacional, nunca tendo sido aplicados em outros edificios, originando assim por parte do dono de obra alguma incerteza sobre o seu funcionamento e adequabilidade para o tipo de clima existente na nossa região; 3. Em relação às várias alterações ao projeto solicitadas pelo dono de obra, que são mencionadas no ponto 8 do respetivo oficio, que supostamente originaram vários trabalhos adicionais (PAA), entende ainda a fiscalização fazer os seguintes esclarecimentos: - com efeito no decorrer da empreitada foram enviados vários pedidos de trabalhos adicionais por parte do adjudicatário. Tais pedidos foram analisados com a equipa projetista de forma a poder compreender a justificação do seu aparecimento. Os mesmos referiam-se a alguns erros gráficos nos desenhos de pormenor da especialidade de fundações/estrutura e arquitetura, que ficaram ilegiveis na execução das peças desenhadas, para posterior introdução na plataforma de concurso, induzindo assim o adjudicatário a apresentar pedidos de trabalhos adicionais, que nas reuniões tidas em obra, foram cabalmente elucidados e respondidos. Constatou-se assim não existir razão para a sua apresentação, sendo as quantidades previstas no mapa de quantidades, suficientes para a sua completa execução. Ainda sobre este assunto, é de referir que já na fase de erros e omissões, as quantidades dos vários artigos, nomeadamente no capítulo IV Fundações e Estrutura, do projeto patenteado, foram retificadas pelo júri do concurso, após as várias reclamações, apresentadas por parte dos concorrentes.

Uma Leitura atenta da resposta dada na fase de erros e omissões, a todos os concorrentes é por si sô mais que esclarecedora; Assim sendo, a prorrogação de prazo a conceder, julga-se ser justificável, atendendo aos motivos apresentados pelo adjudicatário. Nesta conformidade e relativamente à prorrogação solicitada, a mesma poderá ser concedida a título gracioso, ou seja, não resultarão quaisquer encargos para o dono de obra, presentes ou futuros, relacionados com custo de estaleiro, revisão de preços ou quaisquer outros ónus ou encargos derivados do mesmo”.

A Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e duas abstenções, por parte dos Senhores Vereadores eleitos na lista do PSD, autorizar a prorrogação de prazo da empreitada de Ampliação do Pavilhão Multiusos da Quinta Pires Marques, solicitada pela firma António Saraiva & Filhos, Lda, pelo período de 146 dias, desde que feita a título gracioso, ou seja, que não resultem quaisquer

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encargos para a Câmara Municipal, presentes ou futuros, relacionados com custos de estaleiro, revisão de preços ou quaisquer outros ánus derivados da mesma.

3.3. Adaptação de Edifício Municipal para Centro de Criatividade. Resolução do Contrato

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação com o n.° 3713, de 19/07/2017, da Divisão de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, propondo a resolução do contrato n.° 155, de 29 de dezembro de 2015, celebrado com a Constrope-Congevia, Engenharia e Construção, SA, para a empreitada de Adaptação de Edifício Municipal para Centro de Criatividade, cujo teor se transcreve: Considerando que: 1. Em 29/12/2015, foi celebrado um contrato escrito, entre o Municipio de Castelo Branco e a empresa Constrope-Congevia, Engenharia e Construção, SA, para a empreitada “Adaptação de Edifício Municipal para Centro de Criatividade”, pelo valor de € 1.387.219,49, acrescido do IVA à taxa de 6%; 2. No decurso da execução da referida empreitada, teve este serviço conhecimento da sentença de declaração de insolvência da Constrope-Congevia, Engenharia e Construção, SA, proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Juízo do Comércio de Lisboa Juiz 2, a que se refere o processo 13420/16.OT8LSB, datado de 19/06/2017 (anexo O; 3. O cocontratante colocou-se numa situação de impedimento, conforme previsto na alínea a) do n.° 1 artigo 55.° do CCP, podendo a Câmara Municipal, nos termos previstos na alínea h) do n.° 1 do artigo 333.° do citado diploma legal, resolver o contrato a título sancionatôrio; 4. A execução do referido contrato, em termos financeiros está executada em cerca de 84,84%. O valor do contrato com IVA é de € 1.470.452,66 e o valor pago até esta data é de € 1.247.524,57, restando um valor de €222.910,09 (€21029254, 5/IVA), de acordo com os autos pagos; 5.

Os trabalhos e correspondentes especialidades que faltam concluir são os que constam no anexo II à presente informação; 6. A especificidade da obra, aliada ao facto de que todos os subempreiteiros terem os trabalhos praticamente concluidos, em que uma alteração de eventuais fornecedores nesta fase, de quase términus da obra, ou eventual mudança de tecnologia, tipologia de materiais, compatibilidade, são suscetíveis de por em causa todo o trabalho

executado até esta fase, estando em causa o legítimo interesse público, ou seja, a finalização da obra no mais curto espaço de tempo e a sua disponibilização à sociedade para os fins a que se destina; 7. Consta um adiantamento, no valor de € 277.450,57, 5/IVA, tendo apenas sido executados trabalhos, referentes a 84,84%, no valor de €235.385,38, faltando executar

€42.065,19, valores sem IVA, o qual foi assegurado pela garantia bancária n.° 00125-02-2019405, emitida pelo Banco Comercial Português, SA, em 22/06/2016, da qual ainda permanece a quantia assegurada de

€ 171.849,60. 8. Em face do exposto e tendo presente que a empresa, se encontra insolvente, declarada pelo Tribunal, a finalização da obra está posta em causa, pelo que se propõe o seguinte: a. Rescisão do contrato, nos termos da alínea h) do n.° 1 do artigo 333.° do CCP; b. Execução da garantia bancária do

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adiantamento referente à parte do adiantamento não executada; e. Lançamento de procedimentos de ajuste direto, para cada especialidade não executada na totalidade, assegurando como limite máximo os preços apresentados na proposta do adiudicatário para as referidas quantidades de trabalho não executada.

O Senhor Presidente: “Esta resolução de contrato deve-se à empresa ter entrado em insolvência e precisarmos acabar a obra e, rapidamente, resolver esta questão.”

O Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Eu sei que o Senhor Presidente até ficada surpreendido e, se calhar, um pouco desiludido se eu não dissesse qualquer coisa!”

O Senhor Presidente: “Precisamente.”

O Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Exatamente, eu sei, E daí eu não querer fazer-lhe essa desfeita. Nós temos que fazer o comentário porque isto não era nada que não nos surpreendesse. Não temos absolutamente nada contra o procedimento que está a ser feito neste momento, porque isto vai envolver questões juridicas e ultrapassa-nos, mas importa fazer aqui um bocadinho de história deste processo e relembrar o historial da Constrope-Congevia, Engenharia e Construção, SA, há um ano atrás.

Os senhores saberão melhor do que nós, as dificuldades que foram para a conclusão do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, porque esta empresa também esteve envolvida nessa construção, e das situações que aconteceram com o final dessa obra. Lembramos, por isso, os comentários, as criticas, as chamadas de atenção que fizemos, o voto contra que tivemos, quando da adjudicação da empreitada de Adaptação de Edificio Municipal para Centro de Criatividade porque nos parecia que não era uma empresa que oferecesse confiança. Na altura o que nos foi alegado foi que, devido á situação de um Processo Especial de Revitalização (PER) que a empresa tinha metido, estaria em condições de concorrer ao concurso e, além disso, era o preço mais baixo e não era um problema! Aliás, como noutros concursos que já aconteceram posteriormente se veio a comprovar, há sempre critérios, ponderações, que se podem introduzir nos cadernos de encargos. Efetivamente, o tempo veio dar-nos razão: que esta empresa não tinha condições para concluir a obra. E também quero recordar apesar da situação da autarquia poder estar salvaguardada, também foi uma situação inusitada, que na altura também tivemos o cuidado de chamar a atenção e de votar contra, o adiantamento de € 277.000,00 que a autarquia entendeu fazer, independentemente de ter sido legal, não está isso em causa, mas, obviamente, foi inusitado —, que também vem na informação que foi feita pelo senhor chefe de divisão que nem os trabalhos referentes a esse adiantamento foram concluídos. Aparentemente, pelo que aqui está escrito, a situação financeira da Câmara estará salvaguardada, há uma garantia bancária que vai cobrir os trabalhos ainda não executados, mas faço uma chamada de atenção de que isto era um filme, como diz o outro senhor, eraa

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crónica de uma morte anunciada e não era nada que tenha surpreendido absolutamente ninguém aqui, os elementos da vereação. Muito obrigado.”

O Senhor Presidente: “Senhor Vereador. Se, também, se recorda das minhas palavras, aquando da adjudicação, eu concordei com tudo aquilo que o Senhor disse, porque sabíamos que a empresa estava num Processo Especial de Revitalização (PER) e dos riscos que estávamos a correr. Mas este é um dos riscos da contratação pública. A contratação pública tem regras e legislação rigidas e nós procuramos sempre cumpri-las. Auscultados os serviços, tínhamos a informação de que, perante um concurso público que havia sido aberto, perante a proposta da empresaembora sabendo nós de todas as dificuldades que a empresa tinha e perante as regras do próprio concurso, não pudemos exclui-la, nem colocá-la em número dois. Puseram-se aqui duas questões: uma, aquilo que nós conhecíamos da realidade da empresa e, a outra, o cumprimento da legalidade e da legislação em vigor, relativas à contratação pública. Se votássemos aqui contra à adjudicação que estava a ser proposta pelo júri do concurso, estaríamos a incorrer num problema legal, não estando a cumprir com a legalidade e, hoje, estaríamos, com certeza, nos tribunais para resolver um concurso, porque nós não tínhamos bases legais, e a obra não estaria a ser feita. Também, não nos agradou muito fazer o adiantamento, porque sabíamos que decorria das dificuldades que a empresa estava a ter, mas também sabíamos que, se não dessemos o adiantamento, estaríamos a aumentar os problemas de concretização da obra. Nós queremos concretizar e resolver os problemas, mas os serviços também informaram que, quando demos o adiantamento, tínhamos de receber uma garantia por parte da empresa e essa garantia dava-nos total segurança sobre o que estávamos a fazer. Aliás a informação diz bastar executar a garanfia para o banco indemnizar a Câmara Municipal no seu valor. Concordo perfeitamente consigo. Sabíamos dos problemas do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, sabíamos dos riscos e dos problemas que íamos enfrentar, mas colocava-se aqui o problema de cumprircom a legislação e com o concurso aberto. Nunca lhe disse que não tinha razão, concordei consigo, sempre tive grandes dúvidas sobre a capacidade de execução da obra por parte da empresa, infelizmente os piores cenários vieram a cumprir-se. Agora importa resolver o problema.

Chamámos os juristas, os senhores diretores e o chefe de divisão que se juntaram e procuraram a melhor opção para ultrapassar este problema de forma a terminarmos a obra o mais rápido possível.”

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea h) do n.° 1 do artigo 333.° do Código dos Contratos Público, aprovar a rescisão do contrato n.° 155, celebrado com a Constrope Congevia, Engenharia e Construção, SA, em 29 de dezembro de 2015, para a empreitada de Adaptação de Edifício Municipal para Centro de Criatividade.

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Deliberou ainda executar a garantia bancária do adiantamento referente à parte do adiantamento não executada e lançar os procedimentos de ajuste direto, para cada especialidade não executada na totalidade, desde que sejam assegurados, como limites máximos, os preços apresentados na proposta do adjudicatário para as referidas quantidades de trabalho não executada.

Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para outorgar a rescisão do contrato.

Ponto 4ÁREADELOCALIZAÇÃO EMPRESARIAL DE CASTELO BRANCO

Dinefer, SA. Reserva dos Lotes 45 e 66

Pelo Senhor Presidente foi presente, para conhecimento da Câmara Municipal, a informação n.° 3445, de 03/07/2017, do Senhor Vereador Eng. João Nuno Carvalhinho, exarada no seguimento do requerimento da empresa Dinefer, SA, [NIF 502021934; CAE: 33200 Instalação de máquinas e de equipamentos industriais], com sede em Castelo Branco, para reserva dos Lotes n.° 45 e 66 da Área de Localização Empresarial de Castelo Branco (ALECB).

É

parecer do signatário que nada obsta a que o senhor Presidente da Câmara Municipal, no uso da competência que lhe ê conferida pela alínea h) do n,°

2 do artigo 35.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro: A) Autorize a reserva dos Lotes n.° 45 e 66 da ALECB (com 4.666,32 m2 e 6.757,35 m2, respetivamente), a favor da empresa Dinefer, SA, destinados à instalação de uma unidade industrial para a conceção e fabrico de meios de controlo de cablagens auto;

B) Determine que o Departamento de Administração Geral da Câmara Municipal diligencie no sentido de proceder à anexação daqueles lotes de terreno, a expensas do Município, de forma a permitir a futura edificação da unidade industrial; C) Conceda à requerente um prazo de 120 dias, para apresentação do processo de licenciamento das instalações a edificar; D) Estabeleça, como cláusula de salvaguarda, que o incumprimento daquele prazo determina a revogação da reserva efetuada”.

A Câmara Municipal tomou conhecimento,

Ponto 5 SETOR EMPRESARIAL LOCAL

Associação Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco. Documentos de Prestação de Contas do Exercício 2016 e Documentos Previsionais do Exercício 2017

Pelo Senhor Presidente foram presentes, para conhecimento da Câmara Municipal, os Documentos de Prestação de Contas do Exercício 2016 e Documentos Previsionais do Exercício 2017 da Associação Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco (CATAA), aprovados em reunião, de 13/07/2017, da respetiva Assembleia Geral. Os documentos presentes são dados como reproduzidos, ficando a fazer parte integrante desta ata identificados como documentação n.° 1.

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A Câmara Municipal, tendo tomado conhecimento dos Documentos de Prestação de Contas do Exercício 2016 e Documentos Previsionais do Exercício 2017, da Associação Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco (CATAA), aprovados em reunião, de 13/07/2017, da respetiva Assembleia Geral, deliberou dar deles conhecimento ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal, remetendo-lhe um exemplar.

Ponto 6— Urbanismo e Obras Particulares

6.1. Joana Moura dos Santos Fangaia Geraldes e Outra. Artigo 15 Secção X, Freguesia de Castelo Branco. Certidão de Compropríedade

Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento de Joana Moura dos Santos Fangaia Geraldes e Outra, para emissão de “parecer favorável da Câmara Municipal á constituição de compropriedade, em relação ao prédio rústico inscrito na matriz sob o artigo 15, secção X, freguesia de Castelo Branco, a favor dos herdeiros Joana Moura dos Santos Fangaia Geraldes e Elisa Maria Moura dos Santos Fangaia Ribeiro, assumindo o compromisso de que do negócio não resultará parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos. Considerando a informação que sobre estes assuntos foi prestada pelo Gabinete Jurídico (informação n.° 6 de 02/05/2012), julga-se não haver inconveniente em que o executivo municipal delibere no sentido de emitir a certidão prevista no artigo 54Y da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto, fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou dele possa resultar o parcelamento físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecerfavorável à emissão da certidão prevista no artigo 54.° da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto, fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou dele possa resultar o parcelamento físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos.

6.2. António Manuel de Jesus Gil e Outra. Castelo Branco. Certidão de Destaque

Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento de certidão de destaque, apresentado por António Manuel de Jesus Gil e Maria Vanilda da Silveira Gil, na qualidade de proprietários, relativa a uma área situada dentro de perimetro urbano, sita na Rua Camilo Castelo Branco, n.° 17, inscrita na caderneta predial sob o artigo 800, da freguesia de Castelo Branco e descrita na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o n.° 13038, com a área total de 345,00 m2. Parcela a destacar com a área de 42,60 m2 e com as seguintes confrontações: a norte com Largo do Saibreiro; a sul com António Gil; a nascente com Rua Camilo Castelo Branco; e a poente com outro. Parcela restante com a área de 302,40 m2 e com

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as seguintes confrontações: a norte José Gil; a sul com outro, a nascente com Rua Camilo Castelo Branco; e a poente com outro. Na listagem do roteiro do processo, em 10/07/2017, os serviços informaram

‘nada obstar a que, no âmbito das competências da Câmara Municipal, se delibere no sentido de ser emitida a certidão requerida”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a emissão da certidão de destaque, requerida por António Manuel de Jesus Gil e Maria Vanilda da Silveira Gil, na qualidade de proprietários, relativa a uma parcela de 42,60 m2, a destacar de uma área total de 345,00 m2, sita na Rua Camilo Castelo Branco, n.° 17, inscrita na caderneta predial sob o artigo 800, da freguesia de Castelo Branco e descrita na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o n.° 13038.

6.3. Declarações de Caducidade

6.3.1. Licenciamento de Obras de Edificação. Filipa Alexandra Ribeiro Antunes dos Santos Marques e Outra. Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente o processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 114/2016, de 02/09/2016, requerido por Filipa Alexandra Ribeiro Antunes dos Santos Marques e Maria Manuela Martins Barata Nunes, para proceder a obra de alteração, na Avenida Nuno Álvares, Bloco O, Piso 0, em Castelo Branco. Na listagem do roteiro do processo pode ler-se a seguinte informação exarada pelos serviços, datada de 07/07/2017: “cumpridos que foram os formalismos legais, concorda-se com a proposta de declaração de caducidade do processo em causa”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento de obras de edificação como número de registo LE-EDI n.° 114/2016, de 02/09/2016, requerido por Filipa Alexandra Ribeiro Antunes dos Santos Marques e Maria Manuela Martins Barata Nunes, para proceder a obra de alteração, na Avenida Nuno Álvares, Bloco C, Piso 0, em Castelo Branco.

6.3.2. Licenciamento de Obras de Edificação. João António Marques. Almaceda

Pelo Senhor Presidente foi presente o processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 28/2016, de 03/03/2016, requerido por João António Marques, para proceder a obra de edificação nova, no lugar conhecido como Vinhas de Santo António, em Almaceda, Na listagem do roteiro do processo os serviços informaram o seguinte, em 19/07/2017: “o requerente foi notificado, nos termos do artigo 100,0 do Código do Procedimento Administração, para no prazo de dez dias se pronunciar por escrito relativamente à intenção de declaração da caducidade do processo de licenciamento. Apesar de na resposta o requerente se ter comprometido ao levantamento da licença,

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sendo posteriormente notificado para tal, continuou a não requerer o alvará de licença de construção. Face ao exposto consideramos que a Câmara Municipal deverá declarar a caducidade, nos termos da alínea b) do n.° ido artigo 72.° do Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.° 136/2014, de 9 de setembro”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 28/2016, de 03/03/2016, requerido por João António Marques, para proceder a obra de edificação nova, no lugar conhecido como Vinhas de Santo António, em Almaceda.

6.3.3. Licenciamento de Obras de Edificação. Domingos Henriques Martins. Santo André das Tojeiras

Pelo Senhor Presidente foi presente o processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI nY 154/2015, de 30/12/2015, requerido por Domingos Henriques Martins, para proceder a obra de edificação nova, no lugar conhecido como Pinheiros da Lomba, na localidade de Fonte Longa.

freguesia de Santo André das Tojeiras. Na listagem do rotefro do processo os serviços informaram o seguinte, em 19/07/2017: “decorrido o período de audiência prévia sem que o requerente se tenha pronunciado

(...),

propõe-se a declaração de caducidade do licenciamento”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI nY 154/2015, de 30/12/2015, requerido por Domingos Henriques Marfins, para proceder a obra de edificação nova, no lugar conhecido como Pinheiros da Lomba, na localidade de Fonte Longa, freguesia de Santo André das Tojeiras.

6.3.4. Licenciamento de Obras de Edificação. Fernando Pires Correia. Cebolais de Cima

Pelo Senhor Presidente foi presente o processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 113/2014, de 02110/2014, requerido por Fernando Pires Correia, para proceder a obra de edificação nova, na Rua Padre Domingos Pires Moura, em Cebolais de Cima. Na listagem do roteiro do processo os serviços informaram o seguinte, em 19/07/2017: “o requerente foi notificado, nos termos do artigo 100.° do Código do Procedimento Administração, para no prazo de dez dias se pronunciar por escrito relativamente à intenção de declaração da caducidade do processo de licenciamento. Vem agora o requerente que por razões pessoais não tem possibilidade de concluir as obras. Face ao exposto consideramos que o legalmente correto será a Câmara Municipal declarar a caducidade e caso o requerente opte pela realização da obra solicitar a renovação, nos termos do artigo 72.° do Decreto-Lei n.°

555/99, de 16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.° 136/2014, de 9 de setembro”.

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A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 113/2014, de 02/10/2014, requerido por Fernando Pires Correia, para proceder a obra de edificação nova, na Rua Padre Domingos Pires Moura, em Cebolais de Cima.

Ponto 7—SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE CASTELO BRANCO

7.1. Construção e Renovação das lnfraestruturas do Bairro do Valongo em Castelo Branco Fase 2. Proposta de Abertura de Procedimento Concursal

Pelo Senhor Presidente foi presente uma proposta dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Castelo Branco (SMASCB), elaborada nos termos do n.° 1 do artigo 36.° do Código de Contratação Pública, conjugado com a alínea b) do n.° 1 do artigo 18.° do Decreto-Lei n.° 197/99, de 8 de junho, para aprovação/deliberação da abertura do procedimento concursal e autorização da respetiva despesa da empreitada de Construção e Renovação das lnfraestruturas do Bairro do Valongo em Castelo Branco Fase 2, cujo valor se estima em €1.303.845,05 (custos estimados em 2017, € 217,307,51 e em 2018, € 1.086.537,54), considerando que, em conformidade com a alínea a) do n.° 1 do artigo 18.° do Decreto-Lei n.° 197/99, de 8 de junho, o Conselho de Administração dos SMASCB só pode realizar despesas até ao limite de € 150.000,00. Os documentos presentes são dados como reproduzidos e ficarão a fazer parte integrante desta ata identificados como documentação n.° 2.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a abertura do procedimento concursal e autorizar a respetiva despesa da empreitada de Construção e Renovação das lnfraestruturas do Bairro do Valongo em Castelo Branco Fase 2, nos termos do n.° 1 do artigo 36.° do Código de Contratação Pública, conjugado com a alínea b) do n.° 1 do artigo 18.° do Decreto-Lei n.° 197/99, de 8 de junho e cujo valor se esma em € 1.303.845,05, repartido pelos custos estimados, em 2017, de € 217.307,51 e, em 2018, de€ 1.086.537,54.

7.2. Renovação da Rede de Abastecimento de Água na Povoação de Benquerenças de Baixo.

Ratificação de Deliberação do Conselho de Administração

Pelo Senhor Presidente foi presente o pedido de ratificação da deliberação tomada pelo Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Residuos Urbanos de Castelo Branco, em 18/07/2017, pela qual é adjudicada à empresa Eliseu & FarinhaSociedade de Construções, Lda, por concurso público, a empreitada de Renovação da Rede de Abastecimento de Água na Povoação de Benquerenças de Baixo, pelo montante de €139.848,40, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

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A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar a deliberação tomada pelo Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco, em 18/07/2017, pela qual é adjudicada à empresa Eliseu & FarinhaSociedade de Construções, Lda, por concurso público, a empreitada de Renovação da Rede de Abastecimento de Água na Povoação de Benquerenças de Baixo, pelo montante de € 139848,40, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para aprovar a minuta do contrato e outorgar o contrato.

7.3. Aplicação de Coimas em Processos de Contraordenação

7.3.1. Processo Contraordenaçàon.° 1312017. Maria Antónia Fontes Lourenço Matos. Alcains Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 13/2017, instruído pelos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguida Maria Antónia Fontes Lourenço Matos, para efeitos de aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 91.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, que estipula que “a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenação competem aos SMCB, sendo da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das respetivas coimas”. No presente processo, fundamentado pela violação da alinea c) do artigo 12.° e cominado pela alínea b) do n.° 3 do artigo 89°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, consta a proposta de decisão, tomada em 16-05-2017 e aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de 06-06-2017, seguidamente transcrita: “Por despacho da Sra. Administradora dos Serviços Municipalizado de Castelo 8ranco, fundamentado na Informação/Auto de Vistoria n.° 13/2017, contra a arguida Maria Antónia Fontes Lourenço Matos, com residência em, Rua Gil Vicente, n,° 11, 1.0 Dto., 6005-061 Alcains, foi instaurado o processo contraordenacional, ‘porquanto, aos 17 dias do mês de março, do corrente ano de 2017, pelas 15:13 H eu Jorge Gil, funcionário destes Serviços Municipalizados, constatei, por inspeção no local, Rua Gil Vicente n.° 11, 1.0 Dto., 6005-061 Alcains, ter a Sra. Maria Antónia Fontes Lourenço Matos, com residência em, Rua Gil Vicente n.° 11, 1.0 Dto,, 6005-061 Alcains, cometido a(s) seguinte(s) infração(ões): Ao efetuar a fiscalização ao cliente n.° 43923, o mesmo encontrava-se com a água indevidamente aberta e o selo de fecho de água por falta de pagamento violado, o cliente tem a água suspensa desde 07/02/2017.’ Pelo que ficou V. Ex.a indiciada da prática da infração prevista na alínea c) do artigo 12.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, publicado em Diário da República, 2? Série n.° 199 de 17 de

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outubro de 2016, que se transcreve: ‘Compete designadamente aos utilizadores: c) Não fazer uso indevido ou danificar qualquer componente dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de águas residuais urbanas;’ Comportamento que vem punido nos termos alínea b) do n.° 3 do artigo 89°, do referido Regulamento, que se transcreve: Constitui contraordenação, punivel com coima de € 25000 a € 1.500,00, no caso de pessoas singulares, e de € 1.250,00 a € 22.00000 no caso de pessoas coletivas a prática dos seguintes atos ou omissões por parte dos proprietários de edificios abrangidos por sistemas públicos ou dos utilizadores dos serviços: b) A alteração da instalação da caixa do contador e a violação dos selos do contador ou dos medidores;

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. Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de 20 de março de 2017, o arguido não apresentou qualquer defesa escrita ou oral. Vejamos, 1. Quanto à matéria alegada pelo arguido respeitante à impugnação dos factos: 1 - Pelo descrito no Auto de Noticia, e provado pelos SMCB, o local em apreço encontrava-se com o selo de corte violado e a água aberta indevidamente; 2- A água foi suspensa 07/02/2017, por falta de pagamento do aviso de corte n.° 183247, com o valor de € 27,65, com data limite de pagamento, 30/01/2017, o contador apresentava a leitura de 1178 m3; 3 - Ao se efetuar um serviço de fiscalização no dia 17/03/2017, para a morada em apreço, foi detetado que o selo, que é colocado por estes Serviços quando executam um fecho de água por falta de pagamento, se encontrava violado e a água indevidamente aberta, o contador apresentava a leitura de 1189 m3. 4- O fornecimento de água foi novamente suspenso, retirado o contador e selado o ramal de abastecimento. II. 1 - Pelo exposto, consideram os SMCB como provados todos os factos constantes do auto de vistoria n.° 13/2017. 2 - Segundo o artigo 57.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e de Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco:

‘Responsabilidade pelo Contador. 1. O contador fica à guarda e fiscalização imediata do utilizador, o qual deve comunicar aos SMCB todas as anomalias que verificar, nomeadamente não abastecimento de água, abastecimento sem contagem, contagem deficiente, rotura e deficiências na selagem, entre outro. (.)‘ 3 - O arguido cometeu com a sua conduta um fato ilícito censurável, prevendo o resultado ilicito da sua conduta como possível, não tomou as devidas precauções para o evitar, atuando de forma descuidada e leviana. A sua atuação ficou-se ao nível da negligência. III. Assim, proponho a aplicação ao arguido a coima de € 250,00. Remete-se a presente proposta à Sra. Administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, para efeitos de submissão ao Conselho de Administração e deliberação pelo Sr.

Vereador com competência delegada para instrução dos processos de contraordenação e aplicação da respetiva coima por despacho do Sr. Presidente datado 22 de outubro de 2013. Em caso da proposta ser aprovada, deverá o arguido ser notificado: De que a decisão se torna definitiva e exequível se não for judicialmente impugnada no prazo de 20 dias após o seu conhecimento pelo arguido (artigo 59.° do

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Decreto-Lei n.° 433/82 de 27 de outubro); Em caso de impugnação judicial o Tribunal pode decidir mediante audiência ou, caso o arguido e o Ministério Público não se oponham, mediante simples despacho.”

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 91.0 do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, aplicar a Maria Antánia Fontes Lourenço Matos, arguida no processo de contraordenação nY 13/2017, a coima de €250,00, prevista na alinea b) do n.° 3 do artigo 89°, por violação da alínea c) do artigo 12°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco1 publicado em Diário da República, 2. Série n.° 199 de lide outubro de 2016.

7.3.2. Processo Contraordenaçãon.° 16/2017. Etelvina Emilia Miguens. Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 16/2017, instruído pelos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguida Etelvina Emilia Miguens, para efeitos de aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 91.° do Regulamento dos Serviços de

1 Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco, que estipula que “a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenação competem aos SMCB, sendo da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das respeUvas coimas”. No presente processo, fundamentado pela violação da alínea c) do artigo 12.° e cominado pela alínea b) do n.° 3 do artigo 89°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco, consta a proposta de decisão, tomada em 16/05/2017 e aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de 06/06/2017, seguidamente transcrita: Por despacho da Sra. Administradora dos Serviços Municipalizado de Castelo Branco, fundamentado na Informação/Auto de Vistoria n.° 16/2017, contra a arguida Etelvina Emilia Miguens, com residência em, Rua dos Chões, n.° 38, 1.° Andar, 6000-203 Castelo Branco, foi instaurado o processo contraordenacional, ‘porquanto, aos 20 dias do mês de março, do corrente ano de 2017, pelas 16:12 1-1 eu Bartolomeu Serra dos Santos, funcionário destes Serviços Municipalizados, constatei, por inspeção no local, Rua dos Chões, n.° 38, 1.° Andar, 6000-203 Castelo Branco, ter o Sra. Etelvina Emilia Miguens, com residência em, Rua dos Chões, n.° 38, 1.° Andar, 6000-203 Castelo Branco, cometido a(s)

1 seguinte(s) infração(ões): Ao efetuar a reabertura de água (20/03/2017) ao cliente n.° 645818, após pagamento por este, dos valores em divida que deram origem á suspensão do fornecimento de água, o mesmo encontrava-se com a água indevidamente aberta e o selo de fecho de água por falta de pagamento violado, o cliente tinha a água suspensa desde 07/03/2017.’ Pelo que ficou V. Ex.a indiciada da prática da infração prevista na alínea c) do artigo 12.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, publicado em Diário

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da República, 2. Série n.° 199 de 17 de outubro de 2016, que se transcreve: ‘Compete designadamente aos utilizadores: o) Não fazer uso indevido ou danificar qualquer componente dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de águas residuais urbanas;’ Comportamento que vem punido nos termos alinea b) do n.° 3 do artigo 89°, do referido Regulamento, que se transcrevem: ‘Constitui contraordenação, punivel com coima de € 250,00 a € 1.500,00, no caso de pessoas singulares, e de € 1.250,00 a € 22.000,00 no caso de pessoas coletivas a prática dos seguintes atos ou omissões por parte dos proprietários de edificios abrangidos por sistemas públicos ou dos utilizadores dos serviços: b) A alteração da instalação da caixa do contador e a violação dos selos do contador ou dos medidores; (..j’.

Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de 20 de março de 2017 o arguido apresentou a seguinte defesa escrita: ‘Estando habitualmente ausente de Castelo Branco por longos periodos de tempo, na sequência de um corte de abastecimento, situação que resolvi numa das deslocações à cidade, verificou-se por esta parte de um dos vossos funcionários que o selo de corte tinha sido danificado ou retirado do referido contador antes da reabertura/reposição do abastecimento, Estando o contador situado no exterior da habitação sem despesa contra atos de vandalismo ou utilização indevidamente por terceiros, não me consigo responsabilizar pela segurança e vigilância do mesmo. Estando desempregado e em situação de carência econômica, fica ainda mais grave a situação em que me encontro, além do prejuízo ao meu bom nome

que nunca me recusei a pagar o consumo nos valores que me são cobrados por V. Ex.a Também será fácil analisar e verificar que a utilização do referido contador corresponde a utilizações esporádicas, pelos valores de consumo. Contando com a compreensão de V. Ex.a, agradeço desde já a resolução do processo de uma forma justa para ambas as partes.’ Vejamos, 1. Quanto à matéria alegada pelo arguido respeitante à impugnação dos factos: 1 - Pelo descrito no Auto de Noticia, e provado pelos SMCBI o local em apreço encontrava-se com o selo de corte violado e a água aberta indevidamente;

2-A água foi suspensa 07/0312017, por falta de pagamento do aviso de corte ri.0 184693, com o valor de

€ 15,81, com data limite de pagamento, 23/0212017, o contador apresentava a leitura de 14 m3; 3-Ao se efetuar um serviço de reabertura no dia 20/03/201 7, para a morada em apreço, foi detetado que o selo, que é colocado por estes Serviços quando executam um fecho de água por falta de pagamento, se encontrava violado e a água indevidamente aberta, o contador apresentava a leitura de 15 m3. II. 1 - Pelo exposto, consideram os SMCB como provados todos os factos constantes do auto de vistoria n.° 16/2017.

2 - Segundo o artigo 57.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e de Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco: ‘Responsabilidade pelo Contador. 1. O contador fica à guarda e fiscalização imediata do utilizador, o qual deve comunicar aos SMCB todas as anomalias que verificar, nomeadamente não abastecimento de água, abastecimento sem contagem,

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contagem deficiente, rotura e deficiências na selagem, entre outro. (...)‘ 3 - O arguido cometeu com a sua conduta um fato ilicito censurável, prevendo o resultado ilícito da sua conduta como possível, não tomou as devidas precauções para o evitar, atuando de forma descuidada e leviana. A sua atuação ficou-se ao nível da negligência. III. Assim, proponho a aplicação ao arguido a coima de € 25000. Remete-se a presente proposta à Sra. Administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, para efeitos de submissão ao Conselho de Administração e deliberação pelo Sr. Vereador com competência delegada para instrução dos processos de contraordenação e aplicação da respetiva coima por despacho do Sr.

presidente datado 22 de outubro de 2013. Em caso da proposta ser aprovada, deverá o arguido ser notificado: De que a decisão se torna definitiva e exequível se não for judicialmente impugnada no prazo de 20 dias após o seu conhecimento pelo arguido (artigo 59.° do Decreto-Lei n.° 433/82 de 27 de outubro);

Em caso de impugnação judicial o Tribunal pode decidir mediante audiência ou, caso o arguido e o Ministério Público não se oponham, mediante simples despacho.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 919 do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco, aplicar a Etelvina Emilia Miguens, arguida no processo de contraordenação n.° 16/2017, a coima de €250,00, prevista na alinea b) do n.° 3 do artigo 89°, por violação da alínea c) do artigo 12°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, publicado em Diário da República, 29 Série n.° 199 de 17 de outubro de 2016.

Ponto 8— PATRIMÕNI0

8.1. Aquisição de Imóveis

8.1.1. Aquisição a Titulo Oneroso. Prédio Rústico em Louriçal do Campo

Pelo Senhor Presidente foi presente a informaçãon.° 3615, de 12/07/2017, do Diretor do Departamento de Administração Geral, concernente à aquisição de uma parcela de terreno à Direção-Geral do Tesouro e Finanças, com a área de 4.819,00 m2, a destacar das antigas instalações do Instituto de São Fiel/Centro Educativo de São Fiel, com o objetivo de se proceder ao alargamento da via pública. A presente tem o seguinte teor: “1. A Cãmara Municipal de Castelo Branco pretende alargar a via pública que liga São Fiel ao Louriçal do Campo, pelo que necessita de adquirir uma parcela de terreno à Direção-Geral do Tesouro e Finanças. Possui uma área de 4.819,00 m2, deve ser destacada do prédio do Estado, inscrito na matriz predial rústica sob o nY 1 da secção B, da freguesia de Louriçal do Campo e faz parte do prédio da propriedade do Estado denominado por Antigas Instalações de São Fiel/Centro Educativo de São Fiel. 2.

Na sequência das diligências

efetuadas junto da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, fomos

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informados que por despacho n.° 412/17-SET, de 14/06/2017, do Senhor Secretário de Estado do Tesouro, foi autorizada a referida alienação, por ajuste direto, pelo valor global de € 2.460,00. 3. Assim, em face do exposto, nada parece obstar a que o Órgão Executivo delibere a aquisição da referida parcela de terreno, com a área de 4.819,00 m2, pelo valor global de € 2.460,00, à Direção-Geral do Tesouro e Finanças, para alargamento da via pública que liga São Fiel ao Louriçal do Campo, devendo a referida parcela ficar afeta ao dominio público municipal’.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a aquisição de uma parcela de terreno, à Direção-Geral do Tesouro e Finanças, com a área de 4,819,00 m2, a destacar do prédio propriedade do Estado, denominado por Antigas Instalações de São Fiel/Centro Educativo de São Fiel, inscrito na matriz predial rústica sob o n,° 1 da secção B, da freguesia de Louriçal do Campo, pelo valor global de € 2.460,00, visando o alargamento da via pública.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para outorgar a respetiva escritura de compra e venda,

8.1.2. Aquisição a Titulo Gratuito. Área de 5,77 m2. Rua de São Tiago em Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 7, de 06/07/2017, da Divisão de Urbanismo e Obras Particulares, concernente ã cedência graciosa, para espaço público, da área de 5,77 m2, localizada na Rua de São Tiago, n.°s 55, 57 e 59, em Castelo Branco, requerida por João António Camejo. Da informação consta o seguinte texto: ‘Foi condicionante do licenciamento de construção de um edifício, sito na Rua de São Tiago n.°s 55, 57 e 59 em Castelo Branco com o processo LE-EDI n.° 13/2017, a cedência gratuita, de um espaço público com a área de 5,77 m2, do prédio inscrito na matriz predial sob o artigo 640 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o n.° 3489/18680622 da freguesia de Castelo Branco. Será da responsabilidade do requerente, a cedência de um espaço público com a área de 5,77 m2. Assim, deverá a Ex.ma Cámara deliberar sobre a aceitação da doação, e dar poderes ao Sr.

Presidente ou quem legalmente o substituir para outorgar a respetiva escritura”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea

j)

do n.° ido artigo 332 da Lei n.°

75/2013, de 12 de setembro, aceitar a cedência graciosa da área de 5,77 m2, para espaço público, do prédio inscrito na matriz predial sob o artigo 640 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o nY 3489/18680622 da freguesia de Castelo Branco, situado na Rua de São Tiago, n.°s 55, 57 e 59, em Castelo Branco, requerida por João António Camejo.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para outorgar a respetiva escritura de cedência graciosa.

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Ponto 9—CONTABILIDADE

9.1. 13? Alteração ao Orçamento e 11? às Grandes Opções do PIanol2Ol7

A Câmara Municipal tomou conhecimento da 13. Alteração ao Orçamento e 11. às Grandes Opções do Plano/2017, respetivamente, nos valores de € 544.00000 e € 802,000,00, quer nos reforços, quer nas anulações.

9.2. 14?Alteração ao Orçamentol2Oll

A Cãmara Municipal tomou conhecimento da 14.2 Alteração ao Orçamento/2017, respetivamente, nos valores de€30.000,00 e € 30.00000, quer nos reforços, quer nas anulações.

Ponto 10—DELIBERAÇÕES DIVERSAS

Proposta de Renovação do Protocolo para a Gestão da Central Meleira de Castelo Branco Pelo Senhor Presidente foi presente uma proposta de renovação do protocolo para a gestão da Central Meleira de Castelo Branco, celebrado entre a Cãmara Municipal e a Meltagus —Associação de Apicultores do Parque Natural do Tejo Internacional, com o objetivo do prosseguimento de ‘uma ação de apoio ao desenvolvimento da atividade apícola, que utilize a capacidade de extração e de embalamento ali instalada, para reforçar as condições de participação no mercado pelos apicultores da região”. A presente proposta é dada como reproduzida, ficando a fazer parte integrante desta ata identificada como documentação n.° 3.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a renovação do protocolo para a gestão da Central Meleira de Castelo Branco, a celebrar com a Meltagus Associação de Apicultores do Parque Natural do Tejo Internacional, com o objetivo do prosseguimento de “uma ação de apoio ao desenvolvimento da atividade apícola, que utilize a capacidade de extração e de embalamento ali instalada, para reforçar as condições de participação no mercado pelos apicultores da região”.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para outorgar o protocolo.

Ponto 11 DIÁRIO DE TESOURARIA

Pelo Senhor Presidente foi presente o Resumo Diário de Tesouradado dia anterior:

Operações Orçamentais € 30.904062,50

Operações Não Orçamentais € 396.819,95

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

IIIPERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Terminado o período da ordem do dia, a Câmara Municipal predispõs-se a ouvir as intervenções por parte do público assistente nos termos do n,° 6 do artigo 49.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro.

Interveio a Senhora Gracinda da Cunha Leitão Dias Vaz, que desejava inteirar-se sobre um assunto previamente exposto ao Senhor Presidente e que tem a ver com a dificuldade que tem para aceder à sua propriedade, causada pelo estacionamento de viaturas junto à sua residência da Travessa Rui Vasques de Castelo Branco, na Quinta da Carapalha, em Castelo Branco.

O Senhor Presidente respondeu que nas próximas semanas o problema estará resolvido, lembrando à municipe de que

lhe havia comunicado de que tinha dado ordens aos serviços para fazer uma “grelha lá no local”.

E, não havendo mais pedidos de intervenção, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a reunião.

APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA

De acordo com o disposto no n.° 3 do artigo 57.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações produzirem efeitos imediatos.

CONCLUSÃO DE ATA

E não havendo mais assuntos a tratar, pelo Senhor Presidente foi encerrada a reunião, eram 9 horas e 30 minutos, da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim, Francisco José Alveirinho Correia, que a secretariei.

O Presidente da Cáma

J

O Secretário

____________________

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