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RELEASE 2T15 Crescimento do Lucro Bruto de 4,7% frente ao 1T14

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RELEASE 2T15

Crescimento do Lucro Bruto de 4,7% frente ao 1T14

INDICE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2015 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 4T15

Geração de Caixa Livre Recorde de R$132,5 milhões em 2015, com

Lucro Líquido de R$121,2 milhões, 72,7% superior a 2014

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ... 2

ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS ... 3

ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – FIGURAS E GRÁFICOS ... 3

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ... 4

DESTAQUES DO PERÍODO ... 8

PANORAMA DE MERCADO ... 9

DESEMPENHO OPERACIONAL ... 14

ANÁLISE FINANCEIRA ... 17

INDICADORES ... 26

DIVIDENDOS ... 28

MERCADO DE CAPITAIS ... 29

RECURSOS HUMANOS ... 30

ADERÊNCIA A CÂMARA DE ARBITRAGEM ... 33

RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES... 33

LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES ... 33

TELECONFERÊNCIA 4T15 ... 34

AVISO LEGAL ... 34

CONTATOS ... 34

ANEXO 1:PESOS E MEDIDAS USADOS NA AGRICULTURA... 35

ANEXO 2: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO ... 36

ANEXO 3: BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO ... 37

ANEXO 4:DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO ... 38

ANEXO 5:DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ... 39

ANEXO 6:DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ... 40

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ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS

Tabela 1 Resumo dos Resultados Financeiros ... 8

Tabela 2 Oferta e Demanda Brasil - CONAB ... 10

Tabela 3 Quadro de Oferta e Demanda Mundial da Soja... 12

Tabela 4 Quadro Mundial de Oferta e Demanda de Milho ... 14

Tabela 5 Produtividade ... 15

Tabela 6 Área Plantada ... 15

Tabela 7 Mix de Área Plantada ... 15

Tabela 8 Transformação de Terras ... 16

Tabela 9 Portfólio de Terras ... 16

Tabela 10 Maquinário e capacidade de Armazenagem ... 16

Tabela 11 Reconciliação do EBITDA ... 17

Tabela 12 Receita Líquida ... 17

Tabela 13 Volume Faturado ... 18

Tabela 14 Ativo Biológico na Receita ... 18

Tabela 15 Custo dos Produtos Vendidos ... 18

Tabela 16 Ativos Biológicos no CPV ... 18

Tabela 17 Margem Bruta do Algodão em Pluma e Caroço de Algodão ... 19

Tabela 18 Margem Bruta da Soja ... 19

Tabela 19 Margem Bruta do Milho ... 20

Tabela 20 Composição do Custo de produção por cultura ... 20

Tabela 21 Custo de Produção por hectare ... 20

Tabela 22 Lucro Bruto ... 21

Tabela 23 Despesas com Vendas ... 21

Tabela 24 Despesas Gerais e Administrativas ... 22

Tabela 25 Resultado Financeiro Líquido ... 22

Tabela 26 Ganhos e Perdas com Derivativos ... 22

Tabela 27 Resultado Financeiro Líquido Ajustado ... 23

Tabela 28 Resultado Líquido ... 23

Tabela 29 Posição de Hedge Cambial e de Commodities ... 24

Tabela 30 CAPEX ... 24

Tabela 31 Dívida Financeira Líquida ... 25

Tabela 32 Retorno sobre o Patrimônio Líquido ... 26

Tabela 33 Retorno sobre o Ativo Líquido ... 26

Tabela 34 Retorno sobre o capital Investido ... 26

Tabela 35 Valor Líquido dos Ativos - NAV ... 27

Tabela 36 Variação no Capital de Giro ... 27

Tabela 37 Proposta Distribuição de Dividendos ... 28

ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – FIGURAS E GRÁFICOS Figura 1: Despesas Gerais e Administrativas (R$ por hectare plantado) ... 4

Figura 2:Hectares por funcionário- ( produção, beneficiamento e administrativo) ... 5

Figura 3: Evolução na área com agricultura de precisão (mil ha) ... 5

Figura 4: Tratores (cv/ha) ... 5

Figura 5: Variação dos Preços das Commodities ... 9

Figura 6: Preço do Algodão no Mercado Internacional x Brasil ... 9

Figura 7:Relação Estoque/Consumo Algodão- Mundo/China ... 10

Figura 8: Produção Mundial de Algodão ... 11

Figura 9: Preço da Soja no Mercado Internacional x Brasil ... 11

Figura 10: Brasil: Exportações de Soja ... 12

Figura 11:China: Consumo de Soja ... 13

Figura 12:Preços do Milho do Mercado Internacional x Brasil ... 13

Figura 13:Exportações Mensais de Milho no Brasil ... 14

Figura 14:Perfil da Divida Bruta no 4T15 ... 25

Figura 15: Cronograma de Amortização da Divida Líquida Ajustada no 4T15 (R$ mil) ... 25

Figura 16: Histórico e Proposta - Dividendos ... 28

Figura 17:SLCE3 X IBOVESPA ... 29

Figura 18: Capacitação Operacional ... 30

Figura 19: Desenvolvimento de Gestores ... 30

Figura 20:Perfil dos Cargos de Liderança ... 31

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

No final de 2014 vislumbrávamos um 2015 desafiador, frente ao cenário de preços de commodities em queda e à conjuntura político-econômica brasileira. Apesar dos ventos contrários, através da execução disciplinada de nossa política de hedge combinada com gestão criteriosa de custos e controle operacional, conseguimos bater uma série de recordes ao longo de 2015, tais como: volume de produção de soja (638,6 mil toneladas), receita líquida (R$1,8 bilhão), EBITDA (R$339,7 milhões) e geração de caixa livre (R$132,5 milhões). Esses resultados foram impulsionados também, em parte, pela expressiva desvalorização do Real frente ao Dólar ao longo do ano, de 46,6%, mudança de patamar que é benéfica ao nosso negócio e que deverá ter reflexos ainda mais nítidos em 2016.

Na safra 2014/15 plantamos 370 mil hectares, um aumento de 7,7% em relação à safra 2013/14.

Tivemos aumento de produtividade de 5% na soja em relação ao ano-safra anterior que, combinado com a expansão de 13% na área plantada dessa cultura, nos levou à produção de 638,6 mil toneladas.

No caso do algodão de segunda-safra e do milho de segunda-safra, as produtividades foram excelentes:

10,8% superior à safra 2013/14 e 2,16% superior ao projeto, respectivamente.

No ano de 2015 a nossa receita líquida atingiu R$1,8 bilhão, com crescimento de 17,5% em relação a 2014 em virtude do maior volume faturado e aumento dos preços unitários, impacto também da apreciação do Dólar ao longo do ano. Alcançamos um EBITDA ajustado de R$339,7 milhões, com aumento de 6,1% frente a 2014, e margem de 23%. O Lucro Líquido foi de R$121 milhões, 72,7%

superior ao ano anterior e com crescimento de margem de 2,9 p.p., passando de 5,3% para 8,2%. Essa evolução é atribuída principalmente ao aumento do Resultado Bruto – uma vez que houve expansão de margens em praticamente todas as culturas – combinado com queda das Despesas Gerais e Administrativas. Outro indicador bastante relevante foi a geração de caixa livre atingida (após os investimentos de capital), de R$132,5 milhões (vide anexo 5 – Demonstração de Fluxo de Caixa), em linha com o foco estratégico atual da Companhia de reduzir o ritmo de crescimento, priorizando a solidez financeira, após um ritmo forte de expansão com recursos oriundos do IPO e Follow-on (2007- 2008).

A relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado encerrou o ano em 3,2 vezes, com o alongamento do perfil da dívida, sendo que atualmente temos 50,4% da divida em longo prazo (contra apenas 41% no final de 2014).

A busca constante por aumento de produtividade e pela eficiência operacional são fortes direcionadores de resultado para o nosso negócio.

A seguir demonstramos mais alguns indicadores que evidenciam os resultados obtidos com essa estratégia:

Figura 1: Despesas Gerais e Administrativas (R$ por hectare plantado)

172

133 119

107 -38%

2012 2013 2014 2015

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Figura 2:Hectares por funcionário- ( produção, beneficiamento e administrativo)

Figura 3: Evolução na área com agricultura de precisão (mil ha)

Figura 4: Tratores (cv/ha)

O nosso portfólio de terras próprias, conforme laudo independente assinado pela empresa Deloitte Touche Tohmatsu, datado de julho de 2015, apresentou valor de R$3,42 bilhões, apreciação de 7% em relação à avaliação de 2014, validando a tese de que mesmo em períodos de queda de preços internacionais das commodities e de desaceleração econômica, os preços de terras no Brasil tendem, ao menos, a acompanhar a inflação (o índice IGP-DI dos 12 meses anteriores à avaliação havia sido de 7,4%).

Nossa subsidiária com foco imobiliário SLC LandCo, conforme Comunicado ao Mercado divulgado em 24 de setembro, adquiriu 13.288 hectares (5.445 agricultáveis e desenvolvidos) no Estado do Mato Grosso, e também 542 hectares (434 agricultáveis e desenvolvidos) no Estado da Bahia. A área adquirida no Mato Grosso entrará em produção a partir da safra 2016/17, e, pela proximidade geográfica, ficará sob gestão da unidade Fazendas Perdizes. A área adquirida na Bahia já era arrendada e operada pela Companhia, e continuará sob gestão da unidade Fazenda Palmares.

Neste ano certificamos mais duas fazendas – Fazenda Pamplona e Fazenda Planorte – no Sistema de Gestão Integrado (SGI), que compreende as normas internacionais ISO 14.001:2004 (gestão ambiental) NBR 16.001:2004 (responsabilidade social) e OHSAS 18.001:2007 (gestão de saúde e segurança). Com isso, temos atualmente cinco fazendas certificadas: Pamplona, Planalto, Paiaguás, Planorte e Panorama.

128 144 156 163

+28%

2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

97

76

178

224

2012 2013 2014 2015 2016

235

0.33

0.28 0.27 0.27

2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

0.24

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A nossa expectativa é obter a certificação para todas as fazendas desenvolvidas até 2020. Essas certificações propiciam a padronização dos processos e aprimoramento na gestão.

Possuímos também certificações ligadas à produção sustentável da soja (RTRS – Round Table on Responsible Soy, ISCC – International Sutainability & Carbon Certification e CRS – Certified Responsible Soya) e do algodão (BIC – Better Cotton Initiative e ABR – Algodão Brasileiro Sustentável). Atualmente, 10 de nossas fazendas possuem certificações dessa natureza. Na safra 2014/15 arrecadamos em torno de US$700 mil com a comercialização de créditos ligados à produção sustentável de soja. Essas certificações reforçam o nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental, valores que estão presentes no nosso Sonho Grande: “Impactar positivamente gerações futuras, sendo líder mundial em eficiência no negócio agrícola e respeito ao planeta”.

Em 2015, também recebemos alguns reconhecimentos, tais como:

- Pela Revista Institutional Investor no segmento Agribusiness, em 2015, nos seguintes quesitos:

 Best Investor Relations, primeiro lugar eleito pelo buy-side e sell-side

 Best CEO, primeiro lugar, eleito pelo sell-side e segundo lugar eleito pelo buy-side

 Best CFO , segundo lugar, eleito pelos buy-side e sell-side

 Best IR Professional, primeiro lugar, eleito pelo sell-side, terceiro lugar, eleito pelo buy-side.

- Revista Amanhã

 500 maiores do Sul - Destaque Maior receita Líquida no setor Agropecuária 2015;

- Assembleia Legislativa do RS

 Prêmio de Responsabilidade Social, este certificado é conferido às empresas que desenvolvem projetos de investimentos sociais. Este é o décimo ano consecutivo que a Empresa recebe esta distinção.

PERSPECTIVAS PARA 2016

A nossa área plantada para a safra 2015/16 apresenta crescimento de 2,0% em relação a safra 2014/15, atingindo 377,5 mil hectares, dando sequência à estratégica de desaceleração de crescimento privilegiando a geração de caixa.

Nossa expectativa atual de produtividade para a safra é positiva, com exceção da soja, que foi impactada pela estiagem. Apesar de um início de safra com apreensão (pouca chuva), o nível de precipitação se normalizou no final de dezembro/início de janeiro, e as lavouras recuperaram potencial produtivo. Na segunda quinzena de fevereiro tivemos uma nova estiagem na região nordeste, o que provocou perdas na soja, de forma que ajustamos a expectativa de produtividade para essa cultura para 3.012 kg/hectare. Nas demais culturas a é atingir o projeto.

No negócio de transformação de terras, estamos prevendo para 2016 trabalhos de desenvolvimento nas fazendas Piratini, Paineira e Parceiro, visando obtenção do ganho imobiliário.

Como podemos verificar na tabela de hedge (Tabela 29), atualmente (data-base de 07/03) estamos com 71,1% do volume esperado de soja para o ano travado (vendido) a 10,0 US$/Bushel, 78,3 do volume esperado de algodão travado/vendido a 69,2US₵/lb (ambos os preços em patamar bastante superior às cotações atuais), e 75,3% da exposição cambial travada a uma taxa média de câmbio de USD/R$ 3,4125.

Comparando com os valores travados em 2015, temos uma expansão de preço em Reais de 16,0% na soja e de 28,0% no algodão. Esperamos também incremento de 17% nos preços realizados de milho para 2016 em relação a 2015. Se fizermos a análise combinada de aumento de custos de produção e expectativa de melhoria de produtividade (ver Tabelas 5 e 21), temos que o custo unitário dessas culturas deve ter aumento em menor proporção; dessa forma, esperamos expansão de margens para 2016.

Nas tabelas abaixo demonstramos o comparativo de custos de produção por hectare para nossas

principais culturas na safra 2015/16 com o custo médio do Brasil (nas regiões onde a SLC Agrícola possui

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fazendas), tendo como base os números da CONAB, e com o custo médio do Mato Grosso, baseado nos números da CONAB e do IMEA. Esse comparativo deixa claro o foco de nossa Companhia em gestão de custos e consequente vantagem competitiva no negócio, visando atingir o menor custo unitário possível.

Custo MT

Descrição SLC Conab IMEA SLC vs Conab SLC vs IMEA R$/ha

Soja 2.289 2.890 2.380 -20,8% -3,8%

Algodão 6.439 7.146 7.119 -9,9% -9,6%

Milho 2ª 1.891 2.320 2.160 -18,5% -12,5%

Custo Brasil

Descrição SLC Conab* SLC vs Conab R$/ha

Soja 2.229 2.488 -10,4%

Algodão 7.301 7.483 -2,4%

Milho 2ª 1.841 2.516 -26,8%

Por fim, gostaríamos de deixar uma mensagem de otimismo em relação à nova safra, 2016/17, que se encontra em fase de planejamento agrícola e compra de insumos. Temos um cenário de manutenção de preços em Reais, podendo ocorrer elevação dependendo das condições climáticas e econômicas e uma tendência de redução de custos, principalmente nos fertilizantes e defensivos, dado o atual momento de menores preços das commodities agrícolas e do petróleo. Já adquirimos praticamente todo o pacote de fertilizantes para a safra 2016/17 com redução significativa de preços em dólares, mesmo considerando a base de preços baixa da safra passada, pois havíamos comprado nos melhores momentos de preço do mercado internacional.

O trabalho constante para redução de custo e aumento de produtividade reforça a certeza de que estamos no caminho certo na melhoria da eficiência operacional.

Aos nossos acionistas, clientes, fornecedores e colaboradores, o nosso muito obrigado por mais um ano de trabalho e confiança.

A administração

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DESTAQUES DO PERÍODO

Geração de Caixa Livre Recorde de R$132,5 milhões, com Lucro Líquido de R$121,2 milhões, 72,7% superior a 2014.

Porto Alegre, 09 de março de 2016 – SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa: SLCE3; ADR: SLCJY; Bloomberg:

SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores proprietárias de terras do Brasil e uma das maiores produtoras agrícolas brasileiras em termos de área cultivada de algodão, soja e milho, apresenta hoje seus resultados do ano de 2015 e do quarto trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas de acordo com as normas internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS). As informações foram elaboradas em base consolidada e estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado o contrário.

Tabela 1:Resumo dos Resultados Financeiros

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Receita líquida 1.499.175 1.761.581 17,5% 438.608 583.617 33,1%

Lucro bruto 333.085 433.121 30,0% 110.848 117.750 6,2%

Margem bruta

(1)

24,9% 29,2% 4,3 p.p 26,6% 21,3% -5,3 p.p

Resultado operacional 190.798 285.497 49,6% 60.204 69.648 15,7%

Margem operacional

(1)

14,3% 19,3% -1,8p.p. 13,7% 12,6% 1,1p.p.

Lucro líquido 70.143 121.170 72,7% 17.273 35.334 104,6%

Margem líquida

(1)

5,3% 8,2% 5,0 p.p 4,2% 6,4% 2,2 p.p

EBITDA Ajustado

(2)

320.146 339.740 6,1% 93.581 151.838 62,3%

Margem EBITDA Ajustado

(1)

24,0% 22,9% -1,1 p.p 22,5% 27,5% 5,0 p.p

Dívida líquida Ajustada

(3)

959.893 1.093.757 13,9% 959.893 1.093.757 13,9%

(1) Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

(2) Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos (receita e custo), pois não representam efeito caixa.

(3) Divida Líquida Ajustada pelos ganhos e ou perdas com derivativos vinculados a Aplicações e Dividas.

NOTA: 4T14 e 4T15 referem-se ao período acumulado de três meses, de outubro a dezembro, dos anos de 2014 e 2015, respectivamente. 2014 e 2015 referem-se ao período acumulado de doze meses. AH refere-se à variação horizontal percentual entre dois períodos e AV refere-se à variação vertical percentual sobre um determinado total.

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PANORAMA DE MERCADO

Figura 5: Variação dos Preços das Commodities

ALGODÃO

O mercado internacional do algodão apresentou pouca volatilidade de preço em 2015. Se, por um lado, a redução de área e fatores climáticos adversos afetaram a produção mundial da safra 2015/16 e sustentam as cotações, por outro o mercado tem encontrado resistência para altas expressiva principalmente devido aos altos estoques chineses e às incertezas do cenário econômico internacional.

No mercado brasileiro, a desvalorização do Real frente ao Dólar permitiu um aumento 11,4% do fluxo de vendas para o mercado externo na safra 2014/15 em relação ao ano anterior. O aumento nas exportações reduziu a oferta doméstica e consequentemente fez os preços locais em Dólar convergirem com os preços de paridade de exportação, o que elevou consideravelmente a cotação da pluma em reais.

Figura 6: Preço do Algodão no Mercado Internacional x Brasil

40 60 80 100 120 140 160

01-01-15 01-04-15 01-07-15 01-10-15 01-01-16

Algodão - ICE 102

Soja - CBOT 86

Milho - CBOT 93

Petróleo - Nymex 57

Dolar Comercial 154

Fonte: CMA

De Janeiro de 2015 a Janeiro 2016

1T15 2T15 3T15 4T15

(02/01/2015 = 100)

1T16

120 140 160 180 200 220 240 260

50 55 60 65 70 75 80

01-01-15 01-04-15 01-07-15 01-10-15 01-01-16

R$ cents/libra

U$ cents/libra

ICE US$ c/lb Esalq US$ c/lb Esalq R$ c/lb

Preços do Algodão no Mercado Internacional x Brasil

1T15 2T15 3T15 4T15

Fonte: ESALQ-USP, CBOT/CMA

1T16

(10)

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Para a safra 2015/16, a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou a área plantada brasileira em 959,2 mil hectares, uma redução de 3,5% em relação ao ano anterior. A produção deverá atingir 1.508 mil tons, o que representa uma queda de 3,5% em relação ao período passado. Com a redução dos estoques, as exportações deverão cair para 740 mil tons em 2015/16, segundo a CONAB.

Tabela 2: Oferta e Demanda Brasil - CONAB

Ano 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16*

Area-ha 835.700 1.400.300 1.393.400 894.270 1.121.600 993.900 959.200

Produtividade- Kg/ha 1.429 1.400 1.359 1.465 1.546 1.572 1.573

Estoque Inicial - tons 394.200 76.000 521.700 470.500 305.300 438.500 349.147

Produção - Tons 1.194.100 1.959.800 1.893.300 1.310.300 1.734.000 1.562.800 1.508.400

Consumo - Tons 1.039.000 900.000 895.200 920.000 883.500 820.000 800.000

Importação - Tons 39.200 144.200 3.500 17.400 31.500 2.100 5.000

Exportação - Tons 512.500 758.300 1.052.800 572.900 748.600 834.253 740.000

Estoques - Tons 76.000 521.700 470.500 305.300 438.500 349.147 322.547

*estimated

A política Chinesa é um dos principais fatores que vem impactando o mercado de algodão, inclusive a sua demanda, pois, depois de um ciclo de anos de acúmulo de estoques – que chegou acima de 200% do consumo anual – o governo Chinês deverá começar a se desfazer dessas reservas, o que afeta tanto o mercado interno como externo.

Em 2015, o volume vendido foi muito baixo (apenas 6% do ofertado, segundo a publicação Cotton Outlook) e ajudou a reduzir apenas marginalmente o volume de estoque final da safra 2015/16.

Figura 7:Relação Estoque/Consumo Algodão- Mundo/China

Fonte: USDA * Estimado

O governo Chinês deverá retomar a venda dos estoques públicos nos próximos meses, período de entressafra naquele país. Se os preços de venda de 2016 forem baixos o suficiente para estimular a demanda das fiações chinesas, mesmo considerando a baixa qualidade do estoque, existe a possibilidade de substituição de importação de fios do mercado internacional (tendência observada nos últimos dois anos) por produção doméstica, fato que deverá ter impacto na demanda internacional de algodão.

Por outro lado, os preços mais baixos nos últimos anos já tiveram impacto significativo sobre a produção mundial e o mercado de algodão enfrenta redução significativa de estoques fora da China. A área plantada sofreu queda em praticamente todos os países produtores de algodão na safra 2015/16.

Segundo o USDA a área colhida mundial é de 30,9 milhões de hectares, queda de 9,0% em relação ao ano anterior. Além da redução de área, a safra atual teve forte redução de produtividade. As reduções mais significativas de produtividade foram no Paquistão (-28,4%), na Austrália (-25,0%), e nos Estados Unidos (-8,2%).

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%

Re la çã o Esto qq ue /C on su m o

China Mundo Mundo - China

(11)

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Com redução de área e produtividade, a redução da produção mundial foi de 14,8% em 2015/16, sendo o quarto ano seguido de redução e a maior redução anual da produção em 40 anos. Pela primeira vez em 5 anos, a produção deverá ser significativamente menor que o consumo, causando queda nos estoques, especialmente fora da China.

Figura 8: Produção Mundial de Algodão

Fonte: USDA *Estimado

SOJA

Os preços da soja negociados na CBOT (Chicago Board of Trade) apresentaram queda nas cotações em 2015. Essa queda está relacionada principalmente ao aumento da produção e estoques nos Estados Unidos na safra 2015/16, aumento da área plantada na America do Sul e também às incertezas do cenário econômico mundial (especialmente a queda do preço do petróleo), que deixaram os especuladores em posição defensiva em relação a posições compradas em commodities.

Apesar da queda do mercado internacional, no Brasil os preços tiveram trajetória de alta, principalmente devido à desvalorização do Real diante do Dólar, o que permitiu exportações recordes, reduziu a disponibilidade doméstica e intensificou o efeito de entressafra no segundo semestre de 2015.

Figura 9: Preço da Soja no Mercado Internacional x Brasil

101 115

123 122 109

120 116

104 108 110 110 109

0 20 40 60 80 100 120 140

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16*

Milhões de Fardos

Produção Consumo

20 30 40 50 60 70 80 90 100

8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0

01-01-15 01-04-15 01-07-15 01-10-15 01-01-16

R$/saca

US$ /bushel

CBOT US$/bu Esalq US$/bu Esalq R$/sc

Preço da Soja no Mercado Internacional x Brasil

Fonte: ESALQ-USP, CBOT/CMA

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

(12)

Página 12 de 40

O Brasil exportou 54,3 milhões de toneladas de soja em 2015, um volume recorde que representa 19%

de crescimento em relação aos anos anteriores.

Figura 10: Brasil: Exportações de Soja

Fonte:Secex

Para a safra 2015/16 a CONAB indica novo crescimento da área plantada, atingindo 33,2 milhões de hectares. O crescimento representa uma variação média de 3,4% em relação ao ano anterior. A intenção dos produtores em aumentar a área plantada deriva da sustentação dada pela depreciação cambial que compensa a queda dos preços internacionais.

Na Argentina, as estimativas anteriores apontavam para redução de área plantada, porem, com a vitoria da oposição nas eleições presidenciais de 2015, as medidas adotadas pelo novo governo – como uma paridade cambial mais favorável para os exportadores, uma redução anual de 5pp nas cotas de exportações (redução de 35% para 30% sobre o valor FOB porto em 2016) – deram novo ânimo aos produtores daquele país. Segunda a Bolsa de Cerelaes de Buenos Aires, a área de soja devera atingir 20,1 milhões de hectares, um incremento de 0,5% em relação ao ano anterior.

Se confirmadas as previsões atuais do USDA, a produção mundial deverá ser de 320,5 milhões de toneladas, e o consumo 314,5 milhões de toneladas. Apesar do crescimento absoluto do estoque, a relação estoque consumo deverá ficar estável, em 25,6%, devido ao crescimento do consumo mundial de 4,5%, superando a média dos últimos 10 anos, que foi de 3,9%.

Tabela 3: Quadro de Oferta e Demanda Mundial da Soja

Mundo 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16**

Area (1000t) 90.848 96.439 102.557 103.364 103.141 109.778 113.090 118.139 120.783

Produtividade (kg/ha) 2.411 2.199 2.541 2.557 2.331 2.449 2.504 2.687 2.698

Estoques Iniciais

---Mil toneladas

63.013 52.621 43.153 60.652 70.821 53.905 56.167 62.427 77.081

Produção 219.011 212.081 260.555 264.345 240.427 268.824 283.145 318.798 320.508

Importação 78.395 77.450 86.863 88.781 93.469 95.926 111.284 122.234 127.193

Oferta Total 360.419 342.152 390.571 413.778 404.717 418.655 450.596 503.459 524.782

Exportação 78.321 77.212 91.440 91.702 92.187 100.812 112.640 125.879 129.845

Consumo 229.477 221.787 238.479 251.255 258.625 261.676 275.252 300.499 314.519

Estoques Finais 52.621 43.153 60.652 70.821 53.905 56.167 62.704 77.081 80.418

Stocks/Cons (%) 22,9% 19,5% 25,4% 28,2% 20,8% 21,5% 22,8% 25,7% 25,6%

** Estimado- Fonte USDA

O principal motor do crescimento do consumo continua sendo a China, que teve revisão para cima de sua estima de consumo da safra 2015/16, apesar da turbulência do seu mercado financeiro e queda do

11,5

22,4

29,1

45,7 54,3

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

M ilh õ e s d e t o n e lad as

(13)

Página 13 de 40

preço das commodities minerais. Segundo o USDA, o consumo da China deverá atingir 94,1 milhões de toneladas em 2015/16, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior, e em linha com o crescimento dos últimos 10 anos.

Figura 11:China: Consumo de Soja

Fonte:USDA

MILHO

Os preços do milho também apresentaram queda no mercado internacional em 2015. Entretanto, no Brasil, a desvalorização do Real frente ao dólar aumentou o preço do milho em Reais no mercado interno e permitiu volume expressivo de vendas, principalmente para o mercado externo, onde o Brasil aumentou sua competitividade. No ultimo trimestre de 2015 e inicio de 2016 o mercado já precificava a queda nos estoques causada pelas exportações, e o preço do milho no mercado brasileiro superou o preço do mercado internacional, mesmo considerando o preço em dólares.

Figura 12:Preços do Milho do Mercado Internacional x Brasil

Com as cotações mais altas no mercado internacional e o dólar mais valorizado, os preços domésticos reagiram justamente no momento em que se colhia a maior safra de milho da história do país. Segundo a CONAB, a safra 2014/15 chegou a 84,6 milhões de toneladas, e deverá exportar 30,9 milhões de toneladas, um crescimento de 47,6% em relação à safra anterior.

15 20 23 27 28

35 34 40 44 46 49 51

59 66 72 76 81 87 94

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

M ilh ões d e T on e la d as

20 25 30 35 40 45

3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5

01-01-15 01-04-15 01-07-15 01-10-15 01-01-16

R$/saca

US$/bushel

CBOT - US$/bu Esalq - US$/bu Esalq - R$/sc

Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil

1T15 2T15 3T15 4T15

Fonte: ESALQ-USP, CBOT/CMA

1T16

(14)

Página 14 de 40

Figura 13:Exportações Mensais de Milho no Brasil

No mundo, a produção de milho teve uma queda de 3,9% no ano safra 2015/16, e, segundo o USDA, deverá atingir 970 milhões de toneladas. O consumo mundial também deverá continuar crescendo em 2015/16, e deverá atingir 976,3 milhões de toneladas, um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior.

Tabela 4: Quadro Mundial de Oferta e Demanda de Milho

Mundo 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16*

Area (ha) 158.386 164.592 171.993 177.445 181.463 178.591 177.024

Produtividade (kg/ha) 5.208 5.076 5.164 4.899 5.460 5.647 5.480

Estoques Iniciais

-- -- m il t o ne lad as -- -- -- -- -

145.351 144.126 127.692 132.394 137.179 174.790 206.179

Produção 824.849 835.537 888.183 869.297 990.775 1.008.994 970.080

Importações 89.865 92.585 100.149 99.762 123.926 123.141 128.295

Exportações 96.644 91.290 116.899 95.124 131.100 139.688 119.402

Consumo 819.295 853.266 866.731 869.150 945.813 961.058 976.345

Estoques Finais 144.126 127.692 132.394 137.179 174.967 206.179 208.807

Estoques/(Exp+Cons) (%) 17,6% 15,0% 15,3% 15,8% 18,5% 21,5% 21,4%

* Fonte USDA - Estimado

DESEMPENHO OPERACIONAL

SAFRA 2014/15

O 4T15 foi marcado pelo encerramento do plantio da Soja e do Milho de 1ª safra.

Soja

A área cultivada de soja compreende 212 mil hectares. A região Nordeste apresentou déficit hídrico relevante no mês de fevereiro, ficando praticamente 30 dias sem chuva, impactando, assim, o potencial produtivo, de forma que a nossa estimativa atual de produtividade é de 3.012kg/ha, uma redução de 5,6% em relação ao projeto inicial.

Algodão 1ª safra

Atualmente as lavouras nas unidades da BA e GO encontram-se no inicio de florescimento/ formação de maças, e, nas unidades de MT, MS e MA as lavouras apresentam-se no inicio da formação de botões florais. De forma geral a cultura foi bem plantada, apresentando excelente aspecto nutricional e sanitário.

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0

Milhões de toneladas

Fonte: Secex

(15)

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Algodão 2ª safra

O plantio do algodão 2ª safra teve início a partir da colheita da soja superprecoce, que iniciou na ultima semana de dezembro e foi concluído no inicio do mês de fevereiro. A cultura encontra-se em pleno desenvolvimento vegetativo, e com um ótimo potencial produtivo.

Milho 2ª safra

O plantio do milho 2ª safra teve início na 1ª quinzena de janeiro de 2016, à medida que avançou a colheita de soja superprecoce e precoce. Atualmente todas as unidades de produção do MT, MS e MA estão em período de plantio da cultura, sendo que a mesma tem previsão de fechar dentro do cronograma estabelecido.

PRODUTIVIDADE

Tabela 5: Produtividade

Produtividade (kg/ha)

Realizado 2014/15

Previsto

2015/16 

Algodão em pluma 1ª safra 1.522 1.662 9,2

Algodão em pluma 2ª safra 1.671 1.550 -7,2

Caroço de Algodão 1.783 2.152 20,7

Soja 3.082 3.012 -2,3

Milho 1ª safra 5.708 9.553 67,4

Milho 2ª safra 7.029 6.796 -3,3

ÁREA PLANTADA

A seguir, apresentamos o quadro atualizado da área plantada do ano-safra 2015/16 e o comparativo com a safra anterior.

Tabela 6: Área Plantada

Mix de culturas

Área plantada Área Plantada Participação

Δ%

2014/15 2015/16

(1)

2015/16

--- ha --- %

Algodão 98.563 93.670 24,8 -5,0

Algodão 1ª safra 83.680 74.627 19,8 -10,8

Algodão 2ª safra 14.882 19.043 5,0 28,0

Soja 208.693 212.359 56,3 1,8

Milho 43.407 66.855 17,7 54,0

Milho 1ª safra 5.127 1.345 0,4 73,8

Milho 2ª safra 38.280 65.510 17,4 71,1

Outras culturas

(2)

19.363 4.574 1,2 -76,4

Área Total 370.026 377.458 100,0 2,0

(1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) trigo, girassol, sorgo, milho semente e cana-de-açúcar.

Tabela 7: Mix de Área Plantada

Mix de áreas

Área plantada Área Plantada Participação 2015/16

Δ%

2014/15 2015/16

(1)

--- ha --- %

Área de 1ª Safra 301.286 290.403 76,9 -3,6

Área Própria 129.929 124.855 33,1 -3,9

Área Arrendada 100.507 93.866 24,9 -6,6

Área de Sociedades

(2)

40.534 41.375 11,0 2,1

Área LandCo 30.316 30.307 8,0 -0,03

Área de 2ª Safra 68.740 87.055 23,1 26,6

Área Própria 43.583 49.720 13,2 14,1

Área Arrendada 15.754 24.976 6,6 58,5

Área de Sociedades

(2)

1.453 7.570 2,0 421,0

Área LandCo 7.950 4.789 1,3 -39,8

Área Total 370.026 377.458 100,0 2,0

(1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) Grupo Dois Vales e Mitsui

(16)

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TRANSFORMAÇÃO DE TERRAS

Ao longo da safra 2015/16 estamos finalizando a limpeza dos 9.993 hectares da Fazenda Piratini, nos quais faremos correção de solo de primeiro ano durante o ano-safra.

Tabela 8: Transformação de Terras

Fazendas SLC Agricola

Áreas em processo de transformação Áreas em processo de licenciamento

(ha) (ha)

Palmares - 601

Parnaíba - 1.464

Parnaguá 1.005 5.347

Parceiro 9.162 6.698

Paineira 2.553 -

Sub Total 12.720 14.110

Fazendas SLC LandCo

Áreas em processo de transformação Áreas em processo de licenciamento

(ha) (ha)

Parnaíba

(1)

- 4.749

Piratini 9.993 -

Parceiro

(1)

1.115 1.530

Sub Total 11.108 6.279

Total 23.828 20.389

(1)Áreas adquiridas pela SLC LandCo que serão exploradas juntamente a essas fazendas. Obs: A estimativa de áreas em processo de licenciamento poderá sofrer alteração, devido ao georreferenciamento.

PORTIFÓLIO DE TERRAS

Em 09 de Março de 2016 contávamos com o seguinte portfólio de terras sob controle:

Tabela 9: Portfólio de Terras

Áreas Safra 2015/16 (ha) Própria

(1)

SLC LandCo

(2)

Arrendada Sociedades

Sob Controle

Total Plantada

(3)

Fazenda Estado --- ha ---

Pamplona GO 17.385 3.898 21.283 18.699

Planalto MS 17.437 1.646 19.083 20.003

Planorte MT 23.784 23.784 30.961

Paiaguás MT 34.257 10.337 44.594 58.649

Perdizes

(5)

MT 28.857 13.288 42.145 16.472

Pioneira

(4)

MT 19.469 19.469 27.039

Panorama BA 10.374 14.263 24.637 21.716

Paladino

(5)

BA 21.898 21.898 21.906

Piratini BA 25.355 4.901 30.256 13.347

Palmares BA 16.168 543 16.073 32.784 30.090

Parnaíba MA 37.180 10.200 26.402 73.782 57.998

Planeste MA 23.325 15.606 38.931 45.364

Parceiro BA 32.983 3.680 740 37.403 6.800

Paineira

(6)

PI 12.040 12.040 -

Parnaguá PI 24.603 24.603 8.415

Total - 244.694 86.765 93.866 41.367 466.692 377.458

(1)Área própria, inclui Reserva legal. (2) Atualmente a SLC Agrícola possui 81,23% da LandCo, e o fundo Valiance 18,77% (3) Incluindo segunda safra.

Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (4) Fazenda Pioneira faz parte da operação conjunta com o Grupo Dois Vales. (5) Fazenda Perdizes e Fazenda Paladino fazem parte da operação conjunta com a Mitsui na SLC-Mit. (6) Fazenda arrendada.

MAQUINÁRIO E CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

A seguir apresentamos a posição de maquinário de propriedade da Companhia.

Tabela 10: Maquinário e capacidade de Armazenagem

(1)Estimativa com base na área plantada e produtividades estimadas para o ano-safra 2015/16.

Maquinário Quantidade

Tratores 192

Colheitadeiras de Grãos 184

Colheitadeiras de Algodão 88

Plantadeiras 189

Pulverizadores auto-propelidos 119

Capacidade de armazenagem Grãos Algodão

Toneladas 613.700 115.981

% Produção

(1)

56% 76%

(17)

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ANÁLISE FINANCEIRA

EBITDA

Tabela 11: Reconciliação do EBITDA

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Receita Líquida 1.499.175 1.761.581 17,5% 438.608 583.617 33,1%

(-) Custo dos Produtos Vendidos (1.166.090) (1.328.460) 13,9% (327.760) (465.867) 42,1%

Resultado Bruto 333.085 433.121 30,0% 110.848 117.750 6,2%

(-) Despesas com vendas (85.335) (92.070) 7,9% (37.125) (37.240) 0,3%

(-) Gerais e administrativas (53.735) (58.438) 8,8% (11.454) (16.277) 42,1%

Gerais e administrativas (38.080) (39.770) 4,4% (9.475) (10.217) 7,8%

Participação nos resultados (6.184) (7.940) 28,4% 194 (3.248) n.m.

Honorários da administração (9.471) (10.728) 13,3% (2.173) (2.812) 29,4%

(-) Outras receitas (despesas) operacionais (3.217) 2.884 n.m. (2.065) 5.415 n.m.

(=) Resultado Operacional 190.798 285.497 49,6% 60.204 69.648 15,7%

(+) Depreciação e amortização 99.919 106.803 6,9% 23.337 31.984 37,1%

EBITDA 290.717 392.300 34,9% 83.541 101.632 21,7%

(-) Ativo biológico na receita (*NE 27) (163.171) (279.830) 71,5% (22.632) (31.167) 37,7%

(+) Ativo biológico no custo (*NE 28) 192.600 227.270 18,0% 32.672 81.373 149,1%

EBITDA Ajustado

(1)

320.146 339.740 6,1% 93.581 151.838 62,3%

Margem EBITDA Ajustado

(2)

24,0% 22,9% -1,1 p.p 22,5% 27,5% 5,0 p.p

(1) Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa.

(2) Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

* Na DF

O EBITDA Ajustado alcançou R$151.838 mil no 4T15, com margem de 27,5%, aumento de 5,0p.p. Em relação ao 4T14, houve aumento de 62,3%, explicado pelo aumento do Resultado Bruto das nossas principais culturas, especialmente da soja e do milho (variação de R$30.182 mil e R$7.954 mil, respectivamente, entre trimestres). Conforme estimávamos no Release do 3T15, foram confirmados os volumes e preços previstos para o trimestre, validando a esperada expansão de margens em relação aos trimestres anteriores.

O EBITDA Ajustado de 2015 foi um recorde, e atingiu R$339.740 mil, 6,1% superior a 2014 (R$320.146 mil). O principal fator que contribuiu para esse crescimento foi o aumento de 30,0% no Resultado Bruto, uma vez que todas as culturas apresentaram melhoria de margens, com exceção do algodão.

RECEITA LÍQUIDA

A Receita Líquida no 4T15 apresentou crescimento de 33,1% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Sem o efeito dos Ativos Biológicos, que não possuem efeito caixa, a receita apresentou aumento de 32,8%.

Em 2015 a Receita Líquida cresceu 17,5% em relação a 2014. Sem o efeito dos Ativos Biológicos, a evolução foi de 10,9%.

O maior volume faturado e o aumento dos preços unitários, este último beneficiado pela desvalorização do Real frente ao Dólar ao longo de 2015, explicam a expansão em ambos os períodos.

Tabela 12: Receita Líquida

2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Receita Líquida 1.499.175 1.761.581 17,5% 438.608 583.617 33,1%

Algodão em pluma faturado 652.524 812.693 24,5% 296.316 450.106 51,9%

Caroço de algodão faturado 82.043 85.019 3,6% 30.761 35.464 15,3%

Soja faturado 478.022 634.055 32,6% 25.163 72.663 188,8%

Milho faturado 111.950 121.877 8,9% 63.520 66.567 4,8%

Outras (faturado) 37.784 59.480 57,4% 5.896 19.898 237,5%

Resultado de hedge (26.319) (231.373) 779,1% (5.680) (92.248) n.m.

Ativos Biológicos 163.171 279.830 71,5% 22.632 31.167 37,7%

(18)

Página 18 de 40

Tabela 13: Volume Faturado

(Toneladas) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Quantidade faturada 1.349.284 1.440.067 6,7% 472.436 418.516 -11,4%

Algodão em pluma 152.796 158.183 3,5% 70.668 79.238 12,1%

Caroço de algodão 193.862 191.566 -1,2% 74.780 77.167 3,2%

Soja 537.426 634.879 18,1% 28.457 61.414 115,8%

Milho 367.671 335.695 -8,7% 221.985 171.625 -22,7%

Outras 97.529 119.744 22,8% 76.546 29.072 -62,0%

O cálculo dos ativos biológicos é feito da seguinte forma: preço de mercado, líquido de impostos e de despesas de comercialização (frete), subtraído do custo incorrido.

Tabela 14: Ativo Biológico na Receita

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Efeito do Ativo Biológico na Receita Líquida 163.171 279.830 71,5% 22.632 31.167 37,7%

Algodão em pluma 52.946 131.818 149,0% 1.596 (30) n.m.

Caroço de algodão 6.516 12.657 94,2% 187 (4) n.m.

Soja 106.463 130.567 22,6% 18.219 31.201 71,3%

Milho (4.001) 4.788 n.m. 9 - -100,0%

Outras 1.247 - -100,0% 2.621 - -100,0%

O valor de apropriação dos ativos biológicos na receita líquida no 4T15 apresenta variação positiva de 37,7%, principalmente relacionada à previsão de colheita de soja para janeiro/2016, que apresenta expectativas de margem superiores às da safra 2014/15.

No ano, o valor dos ativos biológicos aumentou 71,5%, ou seja, R$116.659 mil, principalmente na cultura da soja e algodão, refletindo o aumento das margens da safra 2014/15 em relação à safra 2013/14.

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

O custo dos produtos vendidos foi superior em 42,1% no 4T15 quando comparado ao 4T14. Os maiores volumes faturados de algodão e soja – 12,1% e 115,8%, respectivamente – e custos de produção mais elevados foram os principais fatores que contribuíram para essa variação. Excluindo o impacto dos ativos biológicos, no 4T15 o custo dos produtos vendidos apresentou aumento de 30,3% em relação ao 4T14.

Em 2015 o custo dos produtos vendidos aumentou 13,9%, em relação a 2014. Excluindo o impacto dos ativos biológicos, o custo dos produtos vendidos apresentou aumento de 13,1% em relação a 2014. Esse acréscimo foi oriundo do aumento de volume faturado de algodão e soja, parcialmente compensado pela queda dos custos de produção unitários com exceção do algodão.

Tabela 15: Custo dos Produtos Vendidos

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Custo dos produtos vendidos (1.166.090) (1.328.460) 13,9% (327.760) (465.867) 42,1%

Algodão em pluma (424.043) (501.326) 18,2% (202.236) (267.458) 32,3%

Caroço de algodão (61.891) (64.080) 3,5% (21.935) (28.403) 29,5%

Soja (366.835) (419.781) 14,4% (13.544) (30.947) 128,5%

Milho (90.674) (81.088) -10,6% (49.579) (40.483) -18,3%

Outros (30.047) (34.915) 16,2% (7.794) (17.203) 120,7%

Ativos Biológicos Apropriados ao Custo (192.600) (227.270) 18,0% (32.672) (81.373) 149,1%

Tabela 16: Ativos Biológicos no CPV

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Ativos Biológicos Apropriados ao Custo (192.600) (227.270) 18,0% (32.672) (81.373) 149,1%

Algodão em pluma (69.874) (94.147) 34,7% (24.139) (59.307) 145,7%

Caroço de algodão (9.495) (11.358) 19,6% (2.219) (5.477) 146,8%

Soja (115.397) (116.304) 0,8% (7.982) (12.502) 56,6%

Milho 4.196 (5.577) n.m. 1.775 (4.087) n.m.

Outros (2.030) 116 n.m. (107) - -100,0%

(19)

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ANÁLISE DAS MARGENS POR CULTURA

Recomendamos análise anual das margens por cultura, visto que trimestralmente as variações podem ser influenciadas por fazendas que possuem preços e ou custos maiores ou menores. Quando a análise é feita de forma anual as margens se traduzem de forma consolidada, isto é, em relação à média o resultado de todas as unidades de produção.

Para contribuir com o melhor entendimento das margens, o resultado de hedge é alocado entre algodão, soja e milho, nessa seção.

Algodão em Pluma e Caroço de Algodão

Do algodão faturado em 2015, 61% corresponde à safra 2014/15 e 39% à safra 2013/14.

Em 2015 a margem unitária do algodão apresenta queda de 26,9%, refletindo o aumento do custo unitário de 14,0%, não compensado pelo aumento de 0,7% no preço unitário.

Alguns fatores contribuíram para o incremento de custo unitário: (i) aumento do custo com energia elétrica; (ii) aquisição de materiais de acondicionamento e conservação de máquinas, vinculados ao Dólar; (iii) queda na produtividade (iv) inflação no período.

Em 2015 a margem unitária do caroço de algodão foi superior em 10,0% em relação a 2014, devido ao aumento de preço de 4,8% superior ao aumento de custo unitário de 3,1%.

Tabela 17: Margem Bruta do Algodão em Pluma e Caroço de Algodão

Algodão Faturado 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Algodão em Pluma faturado

Quantidade faturada Ton 152.796 158.183 3,5% 70.668 79.238 12,1%

Receita Líquida R$ Mil 652.524 812.693 24,5% 296.316 450.106 51,9%

Resultado de hedge cambial R$ Mil (23.625) (156.717) 563,4% (5.815) (88.279) n.m.

Rec. Líquida aj. res. hedge cambial

R$ Mil 628.899 655.976 4,3% 290.501 361.827 24,6%

Preço Unitário R$ / Ton 4.120 4.150 0,7% 4.110 4.566 11,1%

Custo Total R$ Mil (424.043) (501.326) 18,2% (202.236) (267.458) 32,3%

Custo Unitário R$ / Ton (2.780) (3.170) 14,0% (2.860) (3.380) 18,2%

Margem Unitária R$ / Ton 1.340 980 -26,9% 1.250 1.186 -5,1%

Caroço de Algodão faturado

Quantidade faturada Ton 193.862 191.566 -1,2% 74.780 77.167 3,2%

Receita Líquida R$ Mil 82.043 85.019 3,6% 30.761 35.464 15,3%

Preço Unitário R$ / Ton 420 440 4,8% 411 459 11,7%

Custo Total R$ Mil (61.891) (64.080) 3,5% (21.935) (28.403) 29,5%

Custo Unitário R$ / Ton (320) (330) 3,1% (290) (370) 27,6%

Margem Unitária R$ / Ton 100 110 10,0% 121 89 -26,4%

Soja

Em 2015, a margem da soja cresceu 15,0% em relação ao mesmo período do ano passado, devido à queda de 2,9% no custo unitário e ao aumento e 1,1% no preço unitário. A Companhia tem como política comercial vender parte do volume produzido (30 a 40%) nos períodos de entressafra (julho a outubro), tendo em vista obter preços superiores aos praticados no período de safra.

Tabela 18: Margem Bruta da Soja

Soja Faturada 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Quantidade faturada Ton 537.426 634.879 18,1% 28.457 61.414 115,8%

Receita Líquida R$ Mil 478.022 634.055 32,6% 25.163 72.663 188,8%

Resultado de hedge cambial R$ Mil (2.610) (69.398) n.m. - 85 100,0%.

Rec. Líquida ajust. res. hedge cambial

R$ Mil 475.412 564.657 18,8% 25.163 72.748 189,1%

Preço Unitário R$ / Ton 880 890 1,1% 884 1.184 33,9%

Custo Total R$ Mil (366.835) (419.781) 14,4% (13.544) (30.947) 128,5%

Custo Unitário R$ / Ton (680) (660) -2,9% (480) (500) 4,2%

Margem Unitária R$ / Ton 200 230 15,0% 404,25 684 69,2%

(20)

Página 20 de 40 Milho

A margem cresceu 120,0%, em 2015, essa variação é atribuída ao aumento do preço unitário em 16,7%, combinado com a queda de 4,0% no custo unitário. O alto volume de exportações de milho brasileiro, em função da desvalorização do Real frente ao Dólar, impactou o mercado doméstico, o que causou aumento de preços.

Tabela 19: Margem Bruta do Milho

Milho Faturado 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Quantidade faturada Ton 367.671 335.695 -8,7% 221.985 171.625 -22,7%

Receita Líquida R$ Mil 111.950 121.877 8,9% 63.520 66.567 4,8%

Resultado de hedge cambial R$ Mil (84) (5.258) n.m. 135 (4.054) n.m.

Rec. Líquida ajust. res. hedge cambial

R$ Mil 111.866 116.619 4,2% 63.655 62.513 -1,8%

Preço Unitário R$ / Ton 300 350 16,7% 286 364 27,3%

Custo Total R$ Mil (90.674) (81.088) -10,6% (49.579) (40.483) -18,3%

Custo Unitário R$ / Ton (250) (240) -4,0% (220) (240) 9,1%

Margem Unitária R$ / Ton 50 110 120,0% 66 124 87,9%

CUSTO DE PRODUÇÃO

Abaixo, demonstramos a composição percentual do nosso custo total de produção:

Tabela 20: Composição do Custo de produção por cultura

% Algodão Soja Milho

Média 2015/16

Média 2014/15

Custos Variáveis 81,0 70,7 81,1 77,2 76,1

Sementes 7,5 12,8 14,7 10,1 9,3

Fertilizantes 19,8 19,4 39,4 21,4 18,8

Defensivos 31,0 23,9 15,2 26,9 26,1

Pulverização Aérea 1,6 1,5 1,5 1,6 1,8

Combustíveis e lubrificantes 3,6 4,5 3,6 3,8 4,3

Mão-de-obra 1,1 0,8 0,4 0,8 1,0

Beneficiamento 7,8 1,9 2,1 5,0 5,9

Manutenção de máquinas e implementos 3,9 6,0 3,1 4,1 5,4

Outros 4,7 2,3 1,1 3,4 3,2

Custos Fixos 19,0 29,3 18,9 22,8 23,9

Mão-de-obra 8,2 10,6 7,4 9,0 9,1

Depreciações e amortizações 4,6 9,4 5,7 6,5 7,6

Arrendamentos 4,6 7,1 4,3 5,5 4,5

Outros 1,6 2,2 1,5 1,8 2,7

A seguir demonstramos o custo realizado na safra 2014/15 e a nossa estimativa de custo total de produção por hectare para o ano-safra 2015/16:

Tabela 21: Custo de Produção por hectare

Custo Total de Produção (R$/ha)

Estimativa Inicial 2014/15

( A )

Realizado 2014/15

(1)

(B)

Previsão Atual 2015/16

( C )

( B ) / ( A ) ( C ) / ( B )

Algodão 1ª safra 5.865 6.274 7,0% 7.592 21,0%

Algodão 2ª safra 4.292 4.936 15,0% 6.157 24,7%

Soja 2.025 2.008 -0,8% 2.229 11,0%

Milho 1ª safra 2.712 2.513 -7,3% 2.910 15,8%

Milho 2ª safra 1.487 1.545 3,9% 1.841 19,2%

(1)Conforme posição em 31 de Dezembro de 2015. Os valores podem sofrer alteração até o final do beneficiamento do algodão e da comercialização dos grãos.

Para 2015/16, estimamos que o custo total de produção por hectare da Companhia terá aumento de

17,2% em Reais, na média entre as culturas, na comparação com o ano safra 2014/15. Esse incremento

é atrelado principalmente à desvalorização do Real frente ao Dólar ao longo de 2015, associado à

inflação entre os períodos.

(21)

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RESULTADO BRUTO

Tabela 22: Lucro Bruto

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Lucro Bruto 333.085 433.121 30,0% 110.848 117.750 6,2%

Algodão em pluma 204.856 154.650 -24,5% 88.265 94.369 6,9%

Caroço de algodão 20.152 20.939 3,9% 8.826 7.061 -20,0%

Soja 108.577 144.876 33,4% 11.619 41.801 259,8%

Milho 21.192 35.531 67,7% 14.076 22.030 56,5%

Outras 7.737 24.565 217,5% (1.898) 2.695 n.m.

Ativos Biológicos (29.429) 52.560 n.m. (10.040) (50.206) 400,1%

O Resultado Bruto do 4T15 apresentou aumento de 6,2% em relação ao 4T14. O principal fator que contribuiu para esse crescimento foi a variação positiva do Lucro Bruto das culturas no montante de R$47.068 mil, compensado pela variação negativa na conta de ativos biológicos (receita menos custo), no montante de R$40.166 mil, na variação entre os períodos.

O Lucro Bruto apresentou um acréscimo de 30,0% em 2015, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento se refere à expansão das margens das culturas na safra 2014/15 frente à safra 2013/14, refletida na apropriação líquida dos ativos biológicos (receita – custo).

DESPESAS COM VENDAS

As despesas com vendas apresentaram aumento 0,3% no 4T15, praticamente estáveis em relação ao 4T14.

Em 2015 as despesas com vendas representam 6,2% da Receita Líquida (sem o efeito dos Ativos Biológicos) ante 6,4% em 2014, uma redução de 0,2p.p.

Tivemos leve aumento em 2015, nas contas de armazenagem e despesas com exportação, essas últimas em função do maior volume de algodão exportado nesse ano em relação a 2014.

Tabela 23: Despesas com Vendas

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Frete (45.896) ( 45.441) -1,0% ( 21.708) ( 22.850) 5,3%

Armazenagem (15.728) ( 17.559) 11,6% ( 3.268) ( 3.253) -0,5%

Comissões ( 5.397) ( 6.951) 28,8% ( 2.215) ( 1.231) -44,4%

Classificação de Produtos ( 1.566) ( 1.844) 17,8% ( 967) ( 907) -6,2%

Despesas com Exportação ( 16.323) ( 19.844) 21,6% (8.756) (8.875) 1,4%

Outros ( 425) ( 431) 1,4% ( 211) ( 124) -41,2%

Total (85.335) (92.070) 7,9% (37.125) (37.240) 0,3%

% Receita líquida 6,4% 6,2% -0,2 p.p 8,9% 6,7% -2,2 p.p

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

No 4T15, excluindo o impacto do Programa de Participação nos Resultados – pois esse varia de acordo com o Lucro Líquido da Companhia – as despesas gerais e administrativas apresentaram aumento de 7,8%.

Em 2015, as Despesas Gerais e Administrativas representam 3,2% da Receita Líquida (sem o efeito dos Ativos Biológicos) ante 3,3% em 2014, uma redução de 0,1p.p., ou seja, praticamente estável.

Em ambos os períodos de análise, apresentamos variação na conta de Gastos com Pessoal, reflexo do

dissídio salarial e aumento de quadro de funcionários.

(22)

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Tabela 24: Despesas Gerais e Administrativas

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Gastos com pessoal ( 17.754) (20.101) 13,2% ( 3.530) ( 5.460) 54,7%

Honorários de terceiros ( 3.493) ( 3.327) -4,8% ( 843) ( 1.028) 21,9%

Depreciações e amortizações ( 2.812) ( 3.025) 7,6% ( 717) ( 772) 7,7%

Despesas com viagens ( 1.625) ( 1.505) -7,4% ( 273) ( 365) 33,7%

Manutenção de Software ( 2.610) ( 2.520) -3,4% ( 823) ( 727) -11,7%

Propaganda e Publicidade ( 1.612) ( 1.668) 3,5% ( 430) ( 426) -0,9%

Despesas de comunicação ( 2.247) ( 2.437) 8,5% ( 593) ( 647) 9,1%

Aluguéis ( 695) ( 956) 37,6% ( 226) ( 212) -6,2%

Conting. Tribut., Trab. e Ambientais ( 203) 206 n.m. ( 367) 473 n.m.

Energia Elétrica ( 97) ( 125) 28,9% ( 21) ( 33) 57,1%

Impostos e Taxas Diversas (628) ( 464) -26,1% ( 113) ( 83) -26,5%

Contribuições e doações (1.877) (1.332) -29,0% ( 1.131) ( 313) -72,3%

Outros (2.427) (2.516) 3,7% ( 408) ( 624) 52,9%

Subtotal (38.080) ( 39.770) 4,4% (9.475) (10.217) 7,8%

Participação nos Resultados ( 6.184) (7.940) 28,4% 194 ( 3.248) n.m.

Total (44.264) (47.710) 7,8% (9.281) (13.465) 45,1%

% Receita líquida 3,3% 3,2% -0,1 p.p 2,2% 2,4% 0,2 p.p

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

No 4T15, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$23.751 mil, contra R$42.056 mil negativos no 4T14, resultado da redução no impacto da variação cambial sobre a exposição passiva em dólar, basicamente na conta de fornecedores. (4T14- câmbio de R$2,6783, valorização de 9,22% em relação ao 3T14 (R$2,4522) e no e 4T15 desvalorização 5,16%, câmbio de R$3,9048 em relação ao câmbio do 3T15 (R$4,1172).

Destacamos que, como parte da divida em Dólar esta “swapada” para Reais e outra parte está alocada como hedge accounting – na qual os efeitos são registrados na conta de Receita de Vendas, quando realizadas – a variação cambial sobre a dívida em Dólar acaba por não impactar o Resultado Financeiro quando analisamos os números de forma agregada. Para melhor entendimento desse impacto, sugerimos observar a tabela 27, a seguir, com o Resultado Financeiro Líquido Ajustado.

No ano de 2015, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$118.844 mil, contra R$101.726 mil em 2014. As principais variações foram:

(i) aumento do endividamento bruto; (ii) taxas de juros mais altas; e (iii) desvalorização do Real, que impactou os Fornecedores vinculados à variação do Dólar.

Tabela 25: Resultado Financeiro Líquido

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Ganhos (perdas) com derivativos (2.264) 102.041 n.m. 3.057 (30.316) n.m.

Juros (65.834) (66.182) 0,5% (17.327) (14.194) -18,1%.

Variação monetária 1.737 (1.219) n.m. (586) 413 n.m.

Variação cambial (32.255) (145.583) 351,4% (26.741) 21.885 n.m.

Outras receitas (despesas) financeiras (3.110) (7.901) 154,1% (459) (1.539) 235,3%

Total (101.726) (118.844) 16,8% (42.056) (23.751) -43,5%

% Receita líquida -7,60% -8,00% 0,4 p.p -10,11% -4,30% 5,8p.p

Tabela 26: Ganhos e Perdas com Derivativos

(R$ mil) 2014 2015 AH 4T14 4T15 AH

Swap de Dívida em Dólar para Real (2.521) 92.268 n.m. (1.386) (21.388) n.m.

Swap de Aplicação em Real para Dólar 2.642 10.365 292,3% 4.106 (7.575) n.m.

Hedge de Commodities (2.307) (229) 90,1% 351 (1.353) n.m.

Hedge Cambial

(não enquadrado no hedge accounting)

(78) (363) 365,4% (14) 0 n.m.

Total (2.264) 102.041 n.m. 3.057 (30.316) n.m.

Obs: Conforme Nota Explicativa nº22 letra (i) da DF

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