Conserva
Conserva ç ç ão da Ictiofauna na ão da Ictiofauna na Bacia do Rio São Francisco
Bacia do Rio São Francisco
Carlos Bernardo Mascarenhas Alves Carlos Bernardo Mascarenhas Alves
Projeto Manuelzão
Projeto Manuelzão - - UFMG UFMG
Conserva
Conservaçção da Ictiofauna na Bacia do Rio São Franciscoão da Ictiofauna na Bacia do Rio São Francisco
Roteiro da apresentação 9 Aspectos gerais
9 Plano Diretor de Recursos Hídricos 9 Ictiofauna do Rio São Francisco
9 A Fauna do Rio das Velhas 9 Estudos de Migrações
9 A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros 9 Espécies Ameaçadas de Extinção
9 Áreas Prioritárias para Conservação em Minas Gerais 9 Ameaças pela Regularização no Baixo São Francisco 9 Espécies Exóticas
9 Transposição do São Francisco
9 Conclusões
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Conservaçção da Ictiofauna na Bacia do Rio São Franciscoão da Ictiofauna na Bacia do Rio São Francisco
Aspectos Gerais
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Conservaçção da Ictiofauna na Bacia do Rio São Franciscoão da Ictiofauna na Bacia do Rio São Francisco
Aspectos Gerais
¾ Área total de 634 mil km2 – 7,4% do território nacional;
¾ 39,8% da área do estado de Minas Gerais;
¾ 2.700 quilômetros de extensão: desde a Serra da Canastra até a sua foz, entre os estados de Sergipe e Alagoas;
¾ Abrange 504 municípios, ou 9% do total de municípios do país;
¾ 13 milhões de habitantes (Censo de 2000);
¾ Vazão firme na foz: 1.850 m3/s
¾ Vazão média na foz: 2.700 m3/s
¾ Vazão disponibilizada para consumos variados: 360 m3/s
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Aspectos Gerais
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Plano Diretor de Recursos Hídricos
¾ 1998 - Iniciativa do Governo Federal, em conjunto com o Governo de Minas Gerais;
¾ Diagnósticos Ambientais - Meio Biótico - ICTIOFAUNA;
¾ Resultados foram atualizados e adaptados para compor um capítulo do Caderno de Biodiversidade, do PROGRAMA ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO BRASIL
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Ictiofauna do Rio São Francisco
¾ Primeira espécie descrita para a bacia em 1792, por Johan Julius Walbaum: a curimatá-pacu - Prochilodus argenteus
¾ A partir de então, vários outros naturalistas trabalharam com peixes coletados na bacia;
¾ Em 1875, Lütken publica a monografia Velhas-Flodens Fiske [Peixes do rio das
Velhas], descrevendo pelo menos 20 novas espécies quando se conhecia cerca de 40 espécies para toda a bacia.
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Ictiofauna do Rio São Francisco
¾ São conhecidas para a bacia 205 espécies nativas de peixes;
Período
Média anual de descrição de espécies 1751 a 1800
1801 a 1850
1851 a 1900
1901 a 1950
1951 a 2000
2001 a 2009
0 1 2 3 4
Incremento do número de espécies descritas por ano para a bacia do São Francisco.
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Ictiofauna do Rio São Francisco
¾ Muitas lacunas de conhecimento sobre biologia das espécies;
Número de espécies com informações sobre tamanho de primeira maturação (TPM), período reprodutivo (Per. Reprodutivo), hábito migrador (Migração) e alimentação, para diferentes fontes de informação.
TPM Per. Reprodutivo Migração Alimentação
Tipo de informação 0
50 100 150 200
Número de espécies
Sem informações
Informações obtidas de outras bacias
Informações obtidas na bacia do São Francisco
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Ictiofauna do Rio São Francisco
¾ Muitas lacunas de conhecimento sobre biologia das espécies;
Número de espécies se reproduzindo a cada mês, na Bacia Hidrográfica do Rio do São Francisco (dados atualizados até 1998).
Meses do ano
Número de espécies
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 0
10 20 30 40 50
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Ictiofauna do Rio São Francisco
¾ Muitas lacunas de conhecimento sobre biologia das espécies;
Número de espécies por guilda trófica conhecidas para a Bacia Hidrográfica do Rio do São Francisco (dados atualizados até 1998).
Guildas tróficas
Número de espécies
Carnívoros
Piscívoros
Onívoros
Planctívoros
Detritívoros
Herbívoros 0
10 20 30 40
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A Fauna do Rio das Velhas
¾ O rio possui fauna representativa do São Francisco, com 130 espécies de peixes diagnosticadas até 2009;
¾ A maioria das espécies registradas historicamente ainda são encontradas na bacia;
¾ Afluentes em bom estado comportam 75% da fauna da sub- bacia;
¾ Lagoas marginais preservadas com espécies migradoras e de importância comercial, cumprindo seu papel biológico;
¾ Rio com pulso de inundação natural, sem controle por barragens;
¾ Conectividade do rio das Velhas com o rio São Francisco, e do rio das Velhas com seus afluentes;
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A Fauna do Rio das Velhas
¾ Sinais de recuperação após tratamento de esgotos na RMBH;
Salminus franciscanus 2000 - 250 km
2007 - 587 km Aumento de 337 km
Grande porte (> 100 cm) Migrador
Nadador da coluna d’água Piscívoro
Distribuição das espécies de peixes
A Fauna do Rio das Velhas
Prochilodus costatus 2000 - 364 km 2007 - 714 km Aumento de 350 km, Passando pela RMBH Grande porte (< 50 cm)
Migrador
Nadador da coluna d’água Detritívoro
Distribuição das espécies de peixes
A Fauna do Rio das Velhas
Brycon orthotaenia 2000 - 116 km 2007 - 587 km Aumento de 471 km
Grande porte (< 60 cm) Migrador
Nadador da coluna d’água Herbívoro
Distribuição das espécies de peixes A Fauna do Rio das Velhas
598 km (2010)
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Estudos de Migrações
¾ Biotelemetria tem sido usada para obtenção de importantes informações sobre movimentos de espécies de piracema;
¾ Espécies estudadas ou em estudo:
• Surubim (Pseudoplatystoma corruscans) – São Francisco
• Curimatá-pacu (Prochilodus argenteus) - São Francisco
• Dourado (Salminus franciscanus) – São Francisco
• Curimatá-pioa (Prochilodus costatus) – Paraopeba
• Dourado (Salminus franciscanus) - Paraopeba
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Estudos de Migrações
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Estudos de Migrações
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Estudos de Migrações
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
¾ O rio Pandeiros é afluente da margem esquerda do rio São Francisco. Seu pântano, com área alagável que varia de
aproximadamente 3.000 a 5.000 ha;
¾ A região alagada e as veredas do rio Pandeiros figuram entre as áreas prioritárias para conservação da biodiversidade do bioma cerrado, junto ao “trecho médio superior do rio São Francisco”;
¾ Coletas recentes revelaram a ocorrência de 58 espécies;
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
¾ MITO: “o Pandeiros é responsável por 70% da reprodução e desenvolvimento dos peixes do médio São Francisco”.
¾ VERDADE: embora seja uma região de grande importância não há estudos quantitativos, que comprovem essa afirmação.
É uma região onde comprovadamente muitas espécies se reproduzem, mas não tais afirmações carecem de base científica.
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A Fauna do “Pantanal” do Rio Pandeiros
¾ Possibilidade de descomissionamento da barragem da PCH Pandeiros, reconectando os trechos superior e inferior e
permitindo a oscilação natural do nível da água
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Espécies Ameaçadas de Extinção
¾ 19 espécies mencionadas em Listas Oficiais, nos rios Pará, Pandeiros, Paraopeba, e das Velhas.
Categoria
Listas nacionais Listas estaduais/MG Espécie
1996 A 2004B* 1995C* 1997D 2008E*
Bagropsis reinhardti DD
Brycon nattereri VU PR EN
Brycon orthotaenia IN PR
Cetopsis gobioides DD
Characidium fasciatum IN PR
Characidium lagosantense IN VU VU
Compsura heterura IN DD
Conorhynchos conirostris VU PR VU
Duopalatinus emarginatus IN PR
Harttia leiopleura VU
Hysteronotus megalostomus IN PR
Leporinus marcgravii PR
Leporinus obtusidens PR
Lophiosilurus alexandri IN PR
Neoplecostomus franciscoensis PR VU
Pareiorhaphis mutuca VU VU
Pseudoplatystoma corruscans PR NT
Rhinelepis aspera PR
Salminus franciscanus PR
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Espécies Ameaçadas de Extinção
¾ Espécies de Cyprinodontiformes (peixes anuais) estão entre as mais ameaçadas em função de sua biologia e distribuição restrita!
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Espécies Ameaçadas de Extinção
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Áreas Prioritárias para Conservação em Minas Gerais
1998
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Áreas Prioritárias para Conservação em Minas Gerais
2005
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Ameaças pela Regularização no Baixo São Francisco
Jun/2008*
Nov/2007*
Marituba do Peixe*
Jun/2008 Nov/2007
Pindoba
Jun/2008*
Nov/2007*
Matias de Souza*
Jun/2008*
Nov/2007*
Morro Chaves*
Baixo SF
Mar/1995* e Mar/1996 Set/1994* e Set/1995
Juazeiro*
Mar/1995* e Mar/1996 Set/1994* e Set/1995
Cajueiro*
Mar/1995* e Mar/1996 Set/1994* e Set/1995
Curral de Vara*
Médio SF
Abr/2007*
Ago/2007*
Capivara*
Abr/2005* e Abr/2007 Ago/2005* e Ago/2007
Saco*
Abr/2005* e Abr/2007 Ago/2005* e Ago/2007
Peri-peri*
Abr/2005* e Abr/2007 Ago/2005* e Ago/2007
Olaria*
Abr/2005 Ago/2005
Sucuriú
Abr/2005 Ago/2005
Boa Vista
Velhas
Cheia Seca
Período de coleta (Estações) Lagoas
Sistema
Jun/2008*
Nov/2007*
Marituba do Peixe*
Jun/2008 Nov/2007
Pindoba
Jun/2008*
Nov/2007*
Matias de Souza*
Jun/2008*
Nov/2007*
Morro Chaves*
Baixo SF
Mar/1995* e Mar/1996 Set/1994* e Set/1995
Juazeiro*
Mar/1995* e Mar/1996 Set/1994* e Set/1995
Cajueiro*
Mar/1995* e Mar/1996 Set/1994* e Set/1995
Curral de Vara*
Médio SF
Abr/2007*
Ago/2007*
Capivara*
Abr/2005* e Abr/2007 Ago/2005* e Ago/2007
Saco*
Abr/2005* e Abr/2007 Ago/2005* e Ago/2007
Peri-peri*
Abr/2005* e Abr/2007 Ago/2005* e Ago/2007
Olaria*
Abr/2005 Ago/2005
Sucuriú
Abr/2005 Ago/2005
Boa Vista
Velhas
Cheia Seca
Período de coleta (Estações) Lagoas
Sistema
RIO DAS VELHAS: RIO DAS VELHAS:
Afluente em volume e extensão (761
Km)
Barramentos
Projeto Manuelzão
para Revitalização
do Rio das Velhas
M M É É DIO SÃO DIO SÃO FRANCISCO FRANCISCO:
Trecho (600 km)
entre Pirapora (MG) e Sobradinho (BA)
Três Marias (Velhas, Paracatu e Urucuia)
Rico em lagoas marginais
Disserta Disserta ç ç ão de ão de mestrado Paulo mestrado Paulo Pompeu
Pompeu
BAIXO SÃO FRANCISCO : BAIXO SÃO FRANCISCO
Trecho mais curto (274 km)
Barramentos em cascata
VELHAS
VELHAS
MÉDIO SF
MÉDIO SF
BAIXO SF
BAIXO SF
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Ameaças pela Regularização no Baixo São Francisco
Velhas Médio SF Baixo SF
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160
CPUEn Cheia
Média ±SE ±SD
CPUEn (ind/m2.h) sistemas CHEIA
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Ameaças pela Regularização no Baixo São Francisco
CPUEb (g/m2.h) sistemas CHEIA
Velhas Médio SF Baixo SF
-1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
CPUEb Cheia
Média ±SE ±SD
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Espécies Exóticas
¾ Proporcionalmente o rio São Francisco possui menos
espécies exóticas que outras bacias do estado de Minas Gerais.
Paraíba do Sul
Doce
Alto Paraná
São Francisco
Mucuri
Jequitinhonha Bacias Hidrográficas
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Índice de Contaminação (IC)
0 40 80 120 160 200
Riqueza de Espécies (S)
IC S
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Transposição do São Francisco
Dois eixosL Norte e Leste
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Transposição do São Francisco
¾ O volume a ser retirado é de 26 m3/s;
¾ Caso haja vertimento de água na barragem de Sobradinho, o volume médio passa a ser de 63 m3/s;
¾ Esse volume pode alcançar 127 m3/s;
¾ A capacidade de bombeamento é de 127 m3/s, que poderá ser utilizada plenamente em poucas ocasiões nas quais houver
excesso de água;
“É como se em um prédio de 127 andares, apenas 26
apartamentos pagassem o condomínio” (Edézio Carvalho)
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Transposição do São Francisco
Bacia do São Francisco (doadora):
• Possui entre 250-300 espécies, cerca de 200 já são conhecidas e descritas formalmente.
Bacias do Nordeste (receptoras):
• Possuem riqueza de espécies bastante inferior à encontrada no São Francisco, com apenas 53 espécies nativas
• Dessas espécies nativas, 23 (ou 43%) são endêmicas, ou seja, só ocorrem naturalmente na área a ser influenciada pelo projeto de Transposição
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Transposição do São Francisco
O PROBLEMA MAIOR ...
Transposição do Tocantins para o São Francisco:
• Já se comenta a possibilidade de compensar a retirada de água do São Francisco com a transposição de águas do
Tocantins
• Possibilidade de introdução de 400-500 espécies numa bacia que possui entre 250 a 300 espécies de peixes
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Transposição do São Francisco
Transposição do Tocantins para o São Francisco
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Conclusões
¾ Existem lacunas de conhecimento
¾ Há disponibilidade de várias tecnologias para aumentar o conhecimento científico e ecológico sobre ictiofauna;
¾ Há necessidade urgente de respeito das áreas “importantes”
para a conservação (áreas prioritárias);
¾Espécies exóticas merecem cuidado especial (2ª maior causa de extinção de peixes);
¾ Intervenções de revitalização mostram resultados positivos relativamente rápidos;
¾ As vazões afluentes dos reservatórios devem ser manejadas com outros objetivos, principalmente a de “vazões ambientais”.
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Conclusões
¾ Esperamos que imagens como estas tornem a ser comuns!!!
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Dados obtidos em colaboração com vários colegas:
Paulo Pompeu, Fábio Vieira, Cecília Leal, Felipe Leite,
Marília Santos, Alexandre Godinho, Francisco Ricardo Neto, André Magalhães e Marcelo Brito