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CONSIDERAÇÕES ACERCA DA REVOLUÇÃO COPERNICANA¹

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CONSIDERAÇÕES ACERCA DA REVOLUÇÃO COPERNICANA¹

Cássio Scarpato Kraemer ¹ Formando em História – Licenciatura, pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio

Grande do Sul - UNIJUÍ

O processo que envolve a revolução copernicana é bastante característico por estar associado a uma série de outros acontecimentos dentro e fora da ciência. Fora, está associado a uma mudança de cunho econômico, político, social e cultural da Europa e do mundo. É neste período que surgem e se solidificam os primeiros estados nacionais europeus, substituindo o modelo político feudal por um modelo de poder centralizado na figura de monarquias nacionais apoiadas politicamente no prestígio aristocrático e economicamente na gradual evolução do comércio que se iniciara a partir do século XII e que entrava em seu período de maior maturação e prosperidade no século XVI, financiando inclusive a descoberta do Novo-mundo e as interações com o Extremo Oriente através das Grandes Navegações. As alterações na vida social ocasionadas, por um lado, pelo aumento de importância do comércio e seus praticantes, pelo menos em certos pontos específicos da Europa, e de outro, as novidades trazidas pelas Grandes Navegações que modificaram a visão de mundo dos europeus, desde os letrados até o senso comum, são amostras da grande transição que envolvia a Europa no período da Revolução Copernicana. Além disso, modificações artísticas, culturais e filosóficas estavam ocorrendo pelo menos desde o século XIV com o Classicismo e mais tarde com aquilo que os historiadores denominam Renascimento. Uma nova concepção de arte, baseada na geometria e na representação da natureza e também na introdução das figuras religiosas no mundo terreno surgia com artistas Michellangelo e Leonardo Da Vinci. Uma filosofia que criticava o poder temporal da Igreja e que elogiava o homem e sua individualidade, preocupada mais com a vida presente e terrena do que com a vida futura no Paraíso, construída a partir do resgate direto da obra dos grandes sábios antigos como Aristóteles, Platão, Epicuro e outros, encontrava expressão em homens como Piccolo Della Mirandola, Marsílio Ficino, Pedro Pomponazzi e outros. Dos séculos XV e XVI também advém alterações significativas na música, na literatura e no teatro.

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de seus eventos, possivelmente o mais marcante, mas não o único. A ciência teve grandes avanços derivados principalmente da técnica, na metalurgia e na química. Além disso, a medicina foi a expressão maior da ciência do Renascimento com o De Humani Corporis Fabrica de Andreas Vesalius (1514-1564), publicado pela primeira vez coincidentemente no mesmo ano do De Revolutionibus, em 1543, e que certamente foi a maior obra sobre a anatomia humana desde a Antiguidade Clássica, trazendo inúmeras ilustrações detalhadas do corpo humano. Mais tarde, baseado na anatomia humana mais precisamente descrita por Vesalius, William Harvey propôs um modelo de circulação sanguínea descrevendo seu caráter cíclico e o papel do coração como instrumento para bombear o fluxo de sangue para todo o corpo. É nos séculos XV e XVI que surgem também novos tratados descritivos sobre animais e plantas, principalmente para revelar as inúmeras novas espécies de fauna e flora encontradas no Novo Mundo.

Outro aspecto de mudança pelo qual a Europa passava neste período estava relacionado às guerras religiosas associadas à Reforma e Contra-Reforma. Buscando legitimidade junto aos seus súditos e o apoio de autoridades religiosas aos seus governos, muitos reis se aproximaram ou da Igreja Católica e do imenso poder que o Papa ainda possuía como chefe do mundo católico, ou de líderes protestantes cuja influência era muito grande junto ao povo como Calvino ou Lutero. Em troca de apoio político e religioso, as monarquias deveriam ser intolerantes com aqueles que discordassem da religião oficial, seja no sentido de apoiarem uma religião inimiga, seja no sentido de discordarem da visão oficial das suas Igrejas. As perseguições religiosas assolaram a Europa, principalmente a partir do início dos trabalhos do Concílio de Trento em 1545 que definiram as orientações gerais da Igreja católica contra os praticantes da nova fé. As disputas religiosas tiveram importantes influências em todos os aspectos da vida européia do período, mas tiveram especial importância no que diz respeito aos desenvolvimentos da ciência. A ação da Santa Inquisição como órgão de execução jurídica de controle e repressão em nome da religião oficial causou influências nos rumos da Revolução Copernicana e da Revolução Científica em geral.

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que várias outras mudanças, tanto nas idéias, quanto nos aspectos materiais do mundo europeu, estavam ocorrendo pode indicar um paralelismo entre essas mudanças. Contudo, não parece mais do que uma simples coincidência. O fato de que algo específico muda não significa que todas as outras coisas ao redor devam mudar. E a aceitação de uma mudança, como por exemplo, a idéia de que a Terra possuía agora mais um continente, desconhecido até então, não faz decorrer a aceitação de que a Terra se move e ocupa um lugar junto aos demais planetas circundando o Sol. São problemas separados e a proposta de Copérnico é bastante específica e surge para lidar com problemas de ordem técnica e de coerência dentro da astronomia, e não a partir de um “imaginário” de mudanças que, ocorrendo em outras áreas isoladas da astronomia, pudessem fazer com que Copérnico resolvesse, de uma hora para outra, chatear-se com o marasmo da sua área de estudos e propor para ela também uma mudança.

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praticamente completo. O problema é que historicamente a Revolução Copernicana não possui um final com as observações telescópicas. É ainda necessário considerar Newton e a nova dinâmica elaborada por ele para que o ciclo que vai do trabalho de Copérnico até a compreensão e aceitação das obras de Newton esteja completo.

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inclusive os produtos intelectuais surgidos no seio da cristandade. Deste modo, a aprovação da Igreja Católica era condição sine qua non para que uma dada teoria circulasse e fosse aceita, pelo menos de modo oficial e legal, dentro da Europa dos séculos XV e primeira metade do século XVI.

A situação não era muito dessemelhante em relação à proporção do continente europeu Protestante. A ligação entre religião e Estado havia autorizado o protestantismo a usar de um poder temporal semelhante ao da Inquisição Católica para deliberar acerca do que seria o conhecimento aceite e o que não faria parte dele. Isto tanto mais na medida em que a religião protestante era o domínio básico de qualquer espécie incipiente de sistema de ensino nos Estados que ela dominasse. O saber, portanto, seja na porção católica da Europa, seja na porção protestante, era controlado pelas religiões e seus órgãos oficiais munidos de poder legal.

Inicialmente, as hipóteses de Copérnico sobre o movimento da Terra tiveram uma boa recepção, inclusive junto ao papado, que já tinha conhecimento delas mesmo antes do De Revolutionibus por meio do Comentariolus, escrito em 1519 e que era um apanhado geral do sistema copernicano a ser desenvolvido pormenorizadamente na obra de 1543. Neste período, o trabalho de Copérnico era visto muito mais como uma alternativa viável dentro de um panorama de constantes questionamentos do sistema ptolomaico do que uma teoria descritiva sobre o mundo. Sua interpretação inicial junto à Igreja foi essencialmente instrumentalista, e a obra de Copérnico foi classificada como matematicamente engenhosa, e nada mais. Um segundo prefácio ao De Revolutionibus, escrito por Andreas Osiander, que era um pastor Protestante, e anexado ao que tudo indica sem a permissão de Copérnico já indicava esta interpretação, ao mencionar que:

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A criação da Inquisição Romana em 1542 foi um dos atos inaugurais da Contra-Reforma, e precedeu inclusive o Concílio de Trento de 1543. Contudo, o problema da mobilidade da Terra não foi levado em conta pela Igreja Católica até o momento em que os astrônomos e filósofos naturais começaram a tratar esta hipótese não apenas sob um viés instrumentalista, mas sob um ponto de vista de que ela dizia algo sobre como o de fato o cosmos se constitui. A proibição do De Revolutionibus em 1616 com a sua inclusão no Índex dos livros proibidos pela Igreja ocorre justamente no momento em que os trabalhos tanto físicos quanto astronômicos de Kepler e Galileu começam a ganhar força e prestígio junto aos estudiosos da época. Era a demonstração de que a Igreja não aceitaria sem reação a queda de toda a cosmologia tradicional que representava a aceitação do paradigma heliostático.

A reação da Igreja frente às novas hipóteses e sua defesa é um produto direto da ação da Contra-Reforma. Se, como diz Mariconda, a Contra-reforma é “um movimento político pelo qual a Igreja tentaria manter todos os meios possíveis sua hegemonia espiritual e cultural” (2004, p.38), permitir a legitimação do paradigma heliostático seria enfraquecer sua posição ao aceitar uma mudança não apenas na concepção de universo da cristandade, mas também na própria manifestação e concepção das crenças e dos modos de agir dos cristãos, já que o mundo cristão estava intimamente articulado com o paradigma aristotélico-ptolomaico. A proposta de mudança desta cosmovisão se fazia justamente no momento em que a Igreja católica havia adotado uma postura conservadora e rígida a respeito dos seus dogmas como estratégia de ação frente ao protestantismo.

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nos assuntos científicos, ou seja, a legitimidade da Igreja como instituição detentora de poder e influência sobre as idéias aceites e não aceites da época.

É possível que a grande contribuição de Galileu à Revolução Copernicana não tenham sido seus trabalhos em dinâmica ou suas observações telescópicas, mas sim sua capacidade de argumentar em favor da independência da ciência da aprovação de qualquer espécie de autoridade, seja ela histórica, como Aristóteles, seja ela institucional, como a Igreja Católica. Como nos diz Mariconda:

“Na verdade, a afirmação da autonomia da ciência é, por assim dizer, o desfecho inevitável das polêmicas em que Galileu se envolvera logo após o anúncio de suas descobertas astronômicas no Sidereus Nuncius e de sua adesão pública ao sistema copernicano na polêmica com Scheiner. Ela representa, com efeito, o aprofundamento do que se pode designar como o principal elemento revolucionário do copernicanismo sobre o plano institucional da organização e transmissão do conhecimento científico. Visto sob esse ângulo da organização institucional do conhecimento e, portanto, do sistema de transmissão consignado pela estrutura curricular das universidades dos séculos XVI e XVII e do programa educacional jesuíta, o sistema de Copérnico tinha como principal impacto exatamente um rompimento das fronteiras que a tradição traçava entre as diversas disciplinas científicas” (MARICONDA, 2004, p.25)

O papel de Galileu aqui é justamente elevar o status da matemática como disciplina central do estudo da natureza e questionar o papel avaliativo da Igreja e da teologia no que diz respeito aos estudos científicos. Estas modificações tornarão ao longo do tempo a matemática uma disciplina prestigiada e a diminuição da intensidade das guerras religiosas e o afastamento em parte da Inquisição de assuntos relativos ao conhecimento fará com que uma aprovação formal ao sistema copernicano se tornasse desnecessária pela Igreja. Em resumo, a Igreja Católica perde, nas quatro ou cinco décadas posteriores a Galileu, seu prestígio de instituição portadora do conhecimento verdadeiro, pelo menos fora da Itália, o que torna a aprovação ou desaprovação ao copernicanismo por parte da Igreja totalmente desnecessária e indiferente, pelo menos em relação à comunidade científica.

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de uma anomalia bastante específica entre os praticantes da astronomia: o fato de que eles não concordavam mais a respeito das realizações básicas de sua área de estudos. Sendo a astronomia uma ciência amadurecida já desde a antiguidade clássica, qualquer anomalia reconhecida pelos seus praticantes deveria ser resolvida de duas maneiras: pela modificação do paradigma existente a fim de que seus princípios básicos fossem mantidos e que aqueles aspectos que geravam a anomalia fossem corrigidos ou pela proposta de um novo candidato a paradigma, que resolvesse os problemas existentes a partir de uma abordagem diferente. No caso da Revolução Copernicana, ambas as coisas aconteceram. Reconhecendo que os seus colegas astrônomos não concordavam mais acerca das hipóteses básicas para explicar o movimento de um planeta considerado, que ora era descrito por um deferente excêntrico, ora por um deferente e um epiciclo, ora ainda a partir de epiciclo sobre epiciclo, etc., Copérnico propôs que o princípio básico a ser considerado para o cálculo deveria ser o movimento terrestre, e não a posição estacionária da Terra no centro do universo, lugar que no sistema copernicano deveria ser ocupado pelo Sol. Esta proposta é totalmente diferente do paradigma até então vigente, a despeito de que muitos aspectos do paradigma copernicano se mantivessem ligados ao ptolemaico. Mas isto se dá justamente por ser a proposta copernicana uma transição, uma teoria que engloba tanto aspectos tradicionais da astronomia, principalmente em relação ao cálculo astronômico, quanto uma teoria que propõe algo completamente diferente daquilo que é aceito até então como verdade.

A reação a esta nova proposta se deu de duas formas: primeira, pela adesão ao novo paradigma; segunda, pela elaboração de uma modificação do paradigma anterior para que ele pudesse estar mais bem preparado para lidar com as questões levantadas por esta nova proposta. Este foi o caso dos trabalhos de Tycho Brahe, que em resposta ao sistema copernicano, elaborou uma modificação fundamental no paradigma ptolomaico. No seu sistema, Brahe mantinha a Terra estacionária no centro do universo e ao redor dela girando a Lua e o Sol, princípios básicos do sistema de Ptolomeu, mas colocava os demais planetas girando em volta do Sol, e não da Terra. Esta modificação permitiu ao paradigma ptolomaico se reforçar na luta contra o seu concorrente copernicano, ainda mais porque matematicamente o sistema de Brahe era equivalente ao de Copérnico (cf. KUHN, 2002, p.218 e 219). Contudo,

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astrônomos neoplatónicos, como Kepler, que haviam sido atraídos pelo sistema de Copérnico devido à sua grande simetria. Mas converteu muitos dos astrónomos tecnicamente capazes não-copernicanos da altura, porque fornecia uma alternativa para um dilema amplamente sentido: mantinha as vantagens matemáticas do sistema de Copérnico, sem as suas desvantagens físicas, cosmológicas e teológicas. É essa a importância real do sistema de Tycho.” (KUHN, 2002, pp.219-220)

Ao enfrentar seus próprios problemas, e ao lidar ainda com os problemas remanescentes do paradigma ptolomaico, o sistema de Brahe foi perdendo força gradativamente à medida que mais adeptos iam se reunindo em torno do paradigma copernicano, seja pelas virtudes da obra de Copérnico, seja pelas modificações essenciais de Kepler e pelas provas observacionais de Galileu. Além disso, o paradigma de Tycho não se inseria completamente na cosmologia aristotélico-ptolomaica, já que Brahe havia abandonado a noção de esferas cristalinas concêntricas que carregavam os planetas, e havia realizado observações que pareciam indicar a mutabilidade dos céus, como a de uma nova estrela, chamada Nova, em 1572, e a aparição de cometas em 1577, 1580, 1585, 1590, 1593 e 1596 que Brahe registrou e inferiu como localizados para além da esfera da Lua (cf. KUHN, 2002, pp.222 e 223) Indiretamente, as observações de Brahe e as suas concepções daí decorrentes ajudaram a fortalecer o paradigma copernicano, tanto mais que suas observação seriam mais tarde utilizadas por Kepler para seus cálculos da órbita de Marte e a conclusão pela Primeira Lei do Movimento Planetário.

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correspondente físico do paradigma heliostático, agora quase completamente aceito, mesmo entre certos grupos não-especialistas trabalho que seria completado pelos seus sucessores e sintetizado na física de Newton, que é a conseqüência final das idéias copernicanas, cujo alcance nem mesmo Copérnico poderia previr.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COPÉRNICO, Nicolau. Commentariolus: Pequeno Comentário de Nicolau Copérnico sobre suas próprias hipóteses acerca dos movimentos celestes/ Introdução, tradução e notas Roberto de Andrade Martins. 2ª Ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2003

___________________ As revoluções dos orbes celestes. Trad. A. Dias Gomes e Gabriel Domingues. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.

GALILEI, Galileu. Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano. Introdução, tradução e notas Pablo Rubén Mariconda. 2ª Ed. São Paulo: Discurso Editorial/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.

_______________ O mensageiro das estrelas. Introdução, tradução e notas Carlos Ziller Camenietzki. São Paulo: Duetto, 2009.

HENRY, John. A revolução científica e as origens da ciência moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9ª Ed. São Paulo: Perspectiva, 2006

_________________ A revolução copernicana. Lisboa: Edições 70, 2002

KOYRÉ, Alexandre. Do mundo fechado ao universo infinito. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1979

_______________ Estudios galileanos. Madrid: Siglo Veintiuno editores, 1990

________________ Estudos de história do pensamento científico. Brasília: Forense Universitária, 1982.

SHEA, William R. La revolución intelectual de Galileo. Barcelona: editorial Ariel, 1983

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TOSSATO, Claudemir Roque. Apenas um lado do jogo: Kepler condicionado por seu tempo? Scientiæ Studia, Vol 4, nº 4. São Paulo: 2006, pp.627-640

________________________ Os primórdios da primeira lei dos movimentos planetários

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