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IGEPP Câm. Dos Deputados. Administração Financeira e Orçamentária

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(1)

IGEPP – Câm. Dos Deputados

Administração Financeira e Orçamentária

Marcel Guimarães

marcel.tcu@gmail.com

(2)

Aula 3 – 07/02/2017

Receita pública: Classificação da receita pública: institucional, por categorias econômicas, por fontes. Estágios da receita.

Receitas Extraorçamentárias;

Receitas Intraorçamentárias;

Exercícios;

Revisão.

(3)

Receitas públicas

3

(4)

Aliomar Baleeiro: “a AFE consiste em obter, criar, gerir e despender o dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu a outras pessoas de direito público”.

Atividade Financeira do Estado - AFE

Prof. Marcel Guimarães 4

Gerir

Obter

Gastar

Criar

Atividade Financeira do Estado

Orçamento/

Planejamento

Receita

Despesa

Crédito Valdecir Pascoal: “é tarefa do Estado a

realização do bem comum que se concretiza por meio do atendimento das necessidades públicas, como por exemplo: segurança, educação, saúde, previdência, justiça, defesa nacional, emprego, diplomacia, alimentação, habitação, transporte, lazer, etc.”.

(5)

Receitas

RECEITA PÚBLICA (Classificação segundo Aliomar Baleeiro)

Entrada ou ingresso: todo e qualquer dinheiro (com ou sem correspondência no passivo) carreado para os cofres públicos.

Classificação das entradas ou ingressos

Movimentos de fundo ou de caixa: possuem contrapartida, não são elementos novos (de simples acréscimo). Exemplos: empréstimos ao Tesouro, cauções, fianças, depósitos, indenizações.

5

Receita pública é a ENTRADA que, integrando-se no patrimônio público SEM quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo.

ATENÇÃO

O ordenamento jurídico brasileiro (art. 11 da Lei 4.320/64) NÃO segue essa conceituação, visto que considera como receitas públicas os recursos que possuem contrapartida no passivo, como por exemplo as operações de crédito.

(6)

Receitas

Prof. Marcel Guimarães 6

RECEITA PÚBLICA (MTO 2017) Sentido amplo

Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

Sentido estrito

Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. (MTO 2017 adota este conceito)

(7)

Receitas públicas:

estágios

7

(8)

Estágios da Receita Orçamentária

Prof. Marcel Guimarães 8

OBSERVAÇÃO: Exceção às Etapas da Receita

Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação de receitas não previstas e também das que não foram lançadas, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos.

PLANEJAMENTO (PREVISÃO)

EXECUÇÃO

LANÇAMENTO

Direto / De Ofício (IPVA / IPTU)

Misto / Por Declaração (ITR)

Por Homologação (IPI / ICMS /IR) ARRECADAÇÃO

RECOLHIMENTO CONTROLE E AVALIAÇÃO

(9)

Estágios da Receita Orçamentária

9

PLANEJAMENTO (PREVISÃO)

A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.

EXECUÇÃO LANÇAMENTO

Ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. (art. 53 da Lei 4.320/64) Lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. (art. 142 do CTN)

ATENÇÃO

Algumas receitas não percorrem o estágio do lançamento, conforme se depreende do art. 52 da Lei nº 4.320/1964: “São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.”

CTN a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.

(10)

Estágios da Receita Orçamentária

Prof. Marcel Guimarães 10

ARRECADAÇÃO

Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.

RECOLHIMENTO

É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir transcrito:

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

Conta Única do

Tesouro

(11)

Já foi cobrado em prova...

11

CESPE/FNDE 2012 - Cargo 2: Técnico em Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais

De acordo com a CF, julgue os itens subsecutivos, relativos a organização dos poderes.

102 Toda receita orçamentaria passará, necessariamente, por pelo menos uma das seguintes etapas: previsão e lançamento.

ERRADO

LANÇAMENTO

Algumas receitas não percorrem o estágio do lançamento, conforme se depreende do art. 52 da Lei nº 4.320/1964: “São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.”

CTN  a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.

Exemplo: doação recebida em dinheiro (receita orçamentária do exercício).

(12)

Receitas

Orçamentárias

Prof. Marcel Guimarães 12

(13)

Receitas Orçamentárias

13

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS: São as entradas de numerário no caixa governamental que passam a integrar o patrimônio do Poder Público.

Exemplo: receita de imposto de renda, receita de taxas de limpeza urbana, receitas de aluguéis, receitas de serviços prestados, receitas de vendas de bens e de obtenção de empréstimos.

CARACTERÍSTICAS - pertencem ao Estado;

- transitam pelo patrimônio do Poder Público;

- aumentam-lhe o saldo financeiro, e;

- via de regra, por força do Princípio Orçamentário da Universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

Sim. A ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retiram o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei n. 4.320.

Receitas arrecadadas que não estejam previstas na LOA podem ser consideradas orçamentárias?

(14)

Do Exercício Financeiro

Prof. Marcel Guimarães 14

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

Lei 4.320/64

(15)

Classificação da Receita

15

Classificações da Receita Orçamentária

Quanto à Natureza Orçamentária

Extraorçamentária Quanto à Categoria

Econômica

Corrente Capital Quanto ao impacto na

situação líquida patrimonial Efetiva

Não efetiva Quanto à obrigatoriedade Originária

Derivada

Quanto ao resultado fiscal

Primárias ou não- financeiras

Não primárias ou

financeiras

(16)

ALÍNEA

Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza

SUBALÍNEA

Pessoas Físicas

RUBRICA

Imposto Sobre Patrimônio Renda

ESPÉCIE

Impostos

ORIGEM

Receita Tributária

CATEGORIA ECONÔMICA

Receita Corrente

2 04 10

1 1

1

Codificação da Receita por Natureza

Prof. Marcel Guimarães

Mnemônico: CORES RUBRAS 16

Fonte: Apresentação STN MCASP - Módulo V – Proced. Contábeis Orçamentários Básico

Portaria 163/01

(17)

Já foi cobrado em prova...

17

CESPE/TJRO 2012 - Cargo 1: Analista Judiciário – Especialidade:

Administrador

57 A classificação da receita de acordo com a sua natureza possibilita uma melhor identificação da origem do recurso conforme seu fato gerador. O código identificador da natureza da receita é desmembrado em seis níveis, entre os quais

A a alínea é a subdivisão das categorias econômicas.

B a espécie é a subdivisão da categoria econômica.

C a origem é o detalhamento das espécies de receita.

D a subalínea constitui o nível mais analítico da receita.

E a rubrica é o detalhamento da alínea.

LETRA D

(18)

Codificação da Receita por Natureza

Prof. Marcel Guimarães 18

Atenção!!! Portaria STN SOF n. 05/2015

Regras válidas a partir de 2016 para União e a partir de 2018 p/ Estados, DF e municípios.

Categoria

Econômica Origem Espécie Dígitos p/

Desdobramento Tipo da Receita

0 - natureza de receita não valorizável ou agregadora

1 - arrecadação Principal da receita

2 - Multas e Juros de Mora da respectiva receita

3 - Dívida Ativa da respectiva receita

4 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita

A B C D.DD.D E

(19)

Codificação da Receita por Natureza

19

MTO 2017

A estrutura da codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. A associação é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos, cujas posições ordinais passam a ter o seguinte significado:

(20)

Classificação da Receita

Prof. Marcel Guimarães 20

Classificação da receita quanto à cat. econômica

Correntes De capital

Tributárias Operações de crédito Contribuições Alienação de bens

Patrimoniais Amortização de empréstimos Agropecuárias Transferências de capital

Industriais Outras Receitas de Capital Serviços

Transferências Correntes Outras Receitas

Correntes

(21)

Classificação da Receita

21

Mnemônicos

Correntes: Tributa ConPAIS De Capital: Opera Ali Amor

Correntes De capital

TRIBUTA CON

P A I S

ria tribuições atrimoniais gropecuária ndustrial

erviços

OPERA ALI

AMOR

ção de Crédito enação de Bens

tização de Empréstimos

(22)

Receitas

orçamentárias correntes

Prof. Marcel Guimarães 22

(23)

“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que

não constitua sanção de ato ilícito,

instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. (Art. 3º - CTN)

RECEITAS TRIBUTÁRIAS

IMPOSTOS

Obrigação pecuniária perante o Estado, independentemente da prestação de uma atividade específica, de natureza geral e indivisível, sem caráter de sanção.

TAXAS Decorre do poder de polícia ou da utilização efetiva ou potencial de um bem ou serviço oferecido pelo Estado, de forma divisível e específica.

CONTRIBUIÇÃO

DE MELHORIA Instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

Rc - Receitas Tributárias

23

(24)

Segundo a doutrina majoritária e o STF, as

CONTRIBUIÇÕES

são consideradas espécies de

tributos

com caráter de destinação especial ou

“afetação” dessas receitas aos fins específicos. (MTO 2010)

CONTRIBUIÇÕES

SOCIAIS Vinculada a uma atividade administrativa do Estado, que visa atender aos direitos sociais previstos na Constituição Federal.

DE INTERVENÇÃO NO DOMÍMIO ECONÔMICO

São contribuições de empresas de um dado setor econômico, cobradas pela União, visando o seu

aprimoramento, fazendo jus ao custo incorrido pelo ente, ao fomentar aquele setor.

DE INTERESSE DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS

Atende a determinadas categorias profissionais ou econômicas vinculando sua arrecadação as

entidades que as instituíram.

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Instituída facultativamente pelos municípios e pelo Distrito Federal para custeio do serviço de

iluminação pública

Rc - Contribuições

Prof. Marcel Guimarães 24

(25)

Tributos x

Receitas Tributárias

CTN

25

Tributos (Dir. Tributário) Receitas

Tributárias (AFO) Receitas de Contribuições (AFO)

Impostos Impostos Contrib. Sociais

Taxas Taxas CIDE

Contribuições de Melhoria Contribuições de

Melhoria Contrib. Parafiscais

Contribuições Contrib. De Ilum. Pública

Empréstimos Compulsórios

TRIBUTOS x RECEITAS TRIBUTÁRIAS

(26)

São receitas provenientes da

fruição dos bens patrimoniais

do ente público (bens mobiliários ou imobiliários), ou, ainda, de participações societárias.

Receitas Imobiliárias (aluguéis, arrendamentos, foros e laudêmios), Taxa de Ocupação de Imóveis, Receitas de Valores Mobiliários (juros de títulos de renda, dividendos),

Receitas de Concessões e Permissões

e

Compensações Financeiras

(royalties prod. Petróleo).

Rc - Receitas Patrimoniais

RECEITAS

PATRIMONIAIS

COMPENSAÇÕES FINANCEIRAS

A receita de compensação financeira tem origem na exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico.

ALUGUÉIS Receita oriunda do aluguel de bens

pertencentes ao ente público a terceiros.

(27)

27

RECEITA AGROPECUÁRIA

São receitas correntes, constituindo, também, uma origem de receita específica na classificação orçamentária. Quanto à procedência, trata-se de uma receita originária, com o Estado atuando como empresário, em pé de igualdade como o particular.

Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos:

agrícolas (grãos, tecnologias, insumos etc.); pecuários (sêmens, técnicas em inseminação, matrizes etc.); para reflorestamento e etc.

Rc – Receita agropecuária

(28)

Prof. Marcel Guimarães 28

RECEITAS INDUSTRIAIS

Encontram-se subdivididas nessa classificação receitas provenientes de

atividades econômicas, tais como: da indústria extrativa mineral; da

indústria de transformação; da indústria de construção; e outras receitas industriais de utilidade pública.

RECEITAS DE SERVIÇOS

São receitas correntes, cuja classificação orçamentária constitui origem específica, abrangendo as receitas decorrentes das atividades econômicas na

prestação de serviços por parte do ente público,

tais como: comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais serviços são remunerados mediante

preço público, também chamado de tarifa.

Exemplos de naturezas orçamentárias de receita dessa origem são os seguintes: Serviços Comerciais; Serviços de Transporte; Serviços

Portuários etc.

Rc - Receitas Industriais

e de Serviços

(29)

29

SÚMULA Nº 545 DO STF

“Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que a instituiu”.

PREÇO PÚBLICO (TARIFA)

Decorre da utilização de serviços públicos facultativos (portanto, não compulsórios) que a Administração Pública, de forma direta ou por delegação para concessionária ou permissionária, coloca à disposição da população, que poderá escolher se os contrata ou não. São serviços prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo direito privado.

TAXA

A taxa decorre de lei e serve para custear, naquilo que não forem cobertos pelos impostos, os serviços públicos, essenciais à soberania do Estado (a lei não autoriza que outros prestem alternativamente esses serviços), específicos e divisíveis, prestados ou colocados à disposição do contribuinte diretamente pelo Estado. O tema é regido pelas normas de direito público.

Taxa x Preço Público

(30)

Prof. Marcel Guimarães 30

São recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento relacionadas a uma FINALIDADE PÚBLICA ESPECÍFICA, mas que não correspondam a uma contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou a transferência.

- intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmo governo);

- intergovernamental (governos diferentes, da União para Estados, do Estado para os Municípios, por exemplo),

- recebidas de instituições privadas.

Rc - Transferências Correntes

Transferências Correntes

Transferências de Convênios

Recursos oriundos de convênios, com finalidade específica, firmados entre entidades públicas de qualquer espécie, ou entre elas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes e destinados a custear despesas correntes.

Transferências de Pessoas

Compreendem as contribuições e doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública.

(31)

Neste título, inserem-se multas e juros de mora, indenizações e restituições, receitas da dívida ativa e as outras receitas não classificadas nas receitas correntes anteriores.

Rc - Outras Receitas Correntes

Outras Receitas Correntes

RECEITAS DE MULTAS

As multas também são um tipo de receita pública, de caráter não tributário, constituindo-se em ato de penalidade de natureza pecuniária aplicado pela Administração Púbica aos administrados. Dependem, sempre, de prévia cominação em lei ou contrato, cabendo sua imposição ao respectivo órgão competente (poder de polícia).

RECEITAS DA DÍVIDA ATIVA

São os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento.

Este crédito é cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativo caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário.

Cuidado: alienação de bens apreendidos é “outras receitas correntes” 31

(32)

Dívida Ativa

Prof. Marcel Guimarães 32

(33)

Dívida Ativa  São os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento.

Dívida Ativa

33

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

Lei 4.320/64 – Art. 39

(34)

Dívida Ativa Tributária

É o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

Dívida Ativa não Tributária

São os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

Dívida Ativa

Prof. Marcel Guimarães 34

(35)

O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para COMPRA, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

Obs: Taxa de câmbio “para COMPRA” é mais baixa do que a

“para venda”.

Dívida Ativa

35

Dívida Ativa da União

apurada e inscrita Procuradoria da Fazenda Nacional

(PGFN)

(36)

Já foi cobrado em prova...

CESPE/TRT 10ª Região 2012 – Cargo 2: Analista Judiciário – Área:

Administrativa – Especialidade: Contabilidade Julgue os itens subsecutivos, acerca de dívida ativa

100 Para inscrição na dívida ativa, o valor do crédito em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para venda, na data da inscrição da dívida ativa. A partir da conversão, essa dívida estará sujeita a atualização monetária e juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

ERRADO (gab. Extraoficial)

O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para COMPRA, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

Prof. Marcel Guimarães 36

(37)

Receitas

orçamentárias de capital

37

(38)

Prof. Marcel Guimarães 38

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

São recursos financeiros oriundos da

colocação de títulos públicos

ou da

contratação de empréstimos

obtidas junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas.

ALIENAÇÃO DE BENS

São ingressos financeiros com origem específica na classificação orçamentária da receita proveniente da

alienação de bens móveis ou imóveis

de propriedade do ente público.

Rk – Operações de Crédito e

Alienação de bens

(39)

39

AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

São ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou empréstimos CONCEDIDOS pelo ente público em títulos e contratos.

Na classificação orçamentária da receita são receitas de capital, origem específica “amortização de empréstimos concedidos” e representam o retorno de recursos anteriormente emprestados pelo poder público.

Embora a amortização de empréstimos seja origem da categoria econômica

“Receitas de Capital”, os juros recebidos, associados a esses empréstimos, são classificados em “Receitas Correntes / de Serviços / Serviços Financeiros”.

ATENÇÃO!!!

Cuidado para não confundir com a Despesa de Capital denominada

“Amortização da Dívida”.

Rk – Amortização de Empréstimos

(40)

Prof. Marcel Guimarães 40

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

Na ótica orçamentária, são recursos financeiros recebidos de outras pessoas de Direito público ou privado e destinados para atender despesas em investimentos ou inversões financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica; sem corresponder, entretanto, a contraprestação direta ao ente transferidor.

- intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmo governo);

- intergovernamental (governos diferentes, da União para Estados, do Estado para os Municípios, por exemplo),

- recebidas de instituições privadas.

Rk – Transferências de capital e

Outras Receitas de Capital

(41)

41

OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

São classificadas nessa origem as receitas de capital que não atendem às especificações anteriores; ou seja: na impossibilidade de serem classificadas nas origens anteriores.

- Integralização do Capital;

- Resultado do BACEN;

- Remuneração das Disponibilidades do TN;

- Dívida Ativa da Amortização de Empréstimos e Financiamentos;

- Dívida Ativa da Alienação de Estoques de Café;

- Detentores de Títulos do Tesouro Resgatados;

- Certificados de Potencial Adicionais de Construção;

- Outras.

Rk – Transferências de capital e

Outras Receitas de Capital

(42)

Já foi cobrado em prova...

Prof. Marcel Guimarães 42

ESAF/Técnico - MPU - 2004 - ORÇAMENTO - GABARITO 1

67- Identifique a única opção correta no que diz respeito a receitas correntes do Estado.

a) receitas de operações de crédito Receita de capital

b) receitas de alienação de bens Receita de capital

c) receitas de amortização de empréstimos Receita de capital

d) receitas patrimoniais Receita corrente

e) receitas de transferências de capital Receita de capital

LETRA D

(43)

Lei 4.320/64

Receitas correntes e de capital

43

(44)

Prof. Marcel Guimarães 44

Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:

Receitas Correntes e Receitas de Capital.

§ 1o São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

§ 2o São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

§ 3o O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo no 1, não constituirá item de receita orçamentária.

Lei 4.320/64

(45)

Superávit do orçamento corrente

SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE

Superávit do Orçamento CorrenteReceitas de Capital

Superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes  não constituirá item de receita orçamentária.

45

Superávit do orçamento Corrente

(46)

Já foi cobrado em prova...

Prof. Marcel Guimarães 46

FCC/TCE-SP-Ag.Fisc.Fin-Administ.Geral – 2005

46. São Receitas de Capital (A) as receitas tributárias.

(B) o superávit do orçamento corrente.

(C) as receitas de contribuições.

(D) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras entidades para atender despesas com pessoal.

(E) as receitas patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras.

LETRA B

Mnemônicos

Receitas Correntes: Tributa ConPAIS Receitas de Capital: Opera Ali Amor

Lei 4.320/64, art. 11, § 2o São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

RC

RC RK

RC – Transferências Correntes

RC

(47)

Receitas

originárias e derivadas

47

(48)

Classificação da Receita

Prof. Marcel Guimarães 48

As RECEITAS (principalmente as CORRENTES) podem ser classificadas em:

ORIGINÁRIAS – Resultante da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e valores.

DERIVADAS – são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade COERCITIVA, mediante a arrecadação de tributos e multas.

MnemônicoDECO

Quanto à obrigatoriedade Originária

Derivada

(49)

Já foi cobrado em prova...

49

CESPE/MPU 2010 - Cargo 30: Analista de Orçamento

Em relação às classificações da receita pública, julgue os itens subsequentes.

121 Impostos, taxas e contribuições são considerados receitas originárias.

As RECEITAS (principalmente as CORRENTES) podem ser classificadas em:

- Originárias – Resultante da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e valores.

- Derivadas – são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas.

Mnemônico DECO

Impostos, taxas e contribuições de melhoria receitas DERIVADAS.

ERRADO

(50)

Classificação da receita por fonte

Prof. Marcel Guimarães 50

(51)

A classificação orçamentária por Fontes/Destinações é utilizada no âmbito da União, com o objetivo de IDENTIFICAR AS ORIGENS DOS INGRESSOS FINANCEIROS que financiam os gastos públicos.

Frente ao exposto, na União é essa classificação que permite demonstrar a correspondência entre as fontes de financiamento e os gastos públicos, pois exterioriza quais são as receitas que financiam determinadas despesas.

CODIFICAÇÃO

Classificação da Receita por Fontes de Recursos

2º e 3º Dígitos

Especificação das Fontes de Recursos

Ex: 00 – Recursos Ordinários 1º Dígito

Grupo de Fontes de Recursos Ex: 1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente

1 00

51

(52)

Classificação da Receita por Fontes de Recursos

52 Prof. Marcel Guimarães

(53)

Classificação

institucional da receita

53

(54)

Classificação Institucional da Receita

Tem por finalidade demonstrar as entidades ou unidades orçamentárias que, respondendo pela arrecadação, são detentoras das receitas.

No orçamento da União, a classificação institucional da receita compreende, inicialmente, as seguintes modalidades:

• Receitas do Tesouro

• Receitas diretamente arrecadadas por órgãos, unidades e fundos da administração direta; e

• Receitas de entidades, unidades e fundos da administração indireta.

Dentro da própria Receita do Tesouro, o critério possibilita identificar as receitas diretamente arrecadadas por repartições da administração direta.

Classificação Institucional da Receita

54 Prof. Marcel Guimarães

Permite identificar, no orçamento da União, as unidades orçamentárias responsáveis pela arrecadação.

(55)

01

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA Banco Central do Brasil

2

TIPO ADMINISTRAÇÃO 1 – Direta

2 – Autarquia, Fundação e Agência 9 – Fundo

25

ORGÃO

Ministério da Fazenda UO

Classificação Institucional

55

O detalhamento se dá com a utilização do mesmo classificador institucional empregado para a despesa e do classificador por fontes de receita.

(56)

Classificação Institucional da ReceitaLOA 2013

Classificação Institucional da Receita

56 Prof. Marcel Guimarães

(57)

Classificação da receita por esfera

orçamentária

57

(58)

Classificação por esfera

CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5ºo do art. 165 da CF.

Na base de dados do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de dois dígitos e será associado à ação orçamentária:

Obs: OSS será elaborado de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na LDO, assegurada a cada área a gestão de seus

recursos. 58

Prof. Marcel Guimarães

ATENÇÃO!!!

Novidade do MTO 2015 (até então, só existia a classificação das despesas por esfera orçamentária).

(59)

Receitas

Extraorçamentárias

59

(60)

Receitas

Extra-Orçamentárias

RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS (ou Ingressos Extra- Orçamentários ou ainda Recebimentos Extra- Orçamentários):

Ingressos de recursos financeiros que NÃO se incorporam definitivamente ao patrimônio, pois NÃO pertencem à entidade que o recebe.

São recursos que estão apenas momentaneamente transitando pelo patrimônio e serão oportunamente restituídos ao ser proprietário.

Exemplo: cauções, depósitos, empréstimos para caixa (ARO), RP inscritos no exercício, retenções da folha de pagamento (contribuição sindical, previdenciária, etc.).

São mais conhecidas como ENTRADAS COMPENSATÓRIAS.

Prof. Marcel Guimarães 60

(61)

Receitas

Extraorçamentárias

Portanto, são receitas extraorçamentárias:

- Operações de crédito ARO;

- Emissão de papel-moeda;

- Outras entradas compensatórias (cauções, depósitos de terceiros, etc).

Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros .

Lei 4.320/64

61

(62)

Já foi cobrado em prova...

CESPE/TJ ES 2011 - Cargo 30: Analista Judiciário 01 – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Técnico em Contabilidade

Em relação ao balanço financeiro, conforme previsto na Lei n. 4.320/1964, julgue os itens seguintes.

82 Os valores de cauções recebidas em garantia na assinatura de contratos com a administração pública representam ingressos orçamentários.

ERRADO

RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS (ou Ingressos Extra- Orçamentários ou ainda Recebimentos Extra- Orçamentários): Entradas de dinheiro no caixa governamental que NÃO geram ao Poder Público disponibilidade sobre o uso.

Exemplo: CAUÇÕES, depósitos, empréstimos para caixa (ARO), salários não reclamados. São mais conhecidas como ENTRADAS COMPENSATÓRIAS.

Prof. Marcel Guimarães 62

(63)

Receitas

intraorçamentárias

63

(64)

Receitas

Intraorçamentárias

Receitas de Operações Intraorçamentárias (MTO 2017)

NÃO

representam

novas entradas

de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos.

As receitas intraorçamentárias são

contrapartida

de despesas classificadas na modalidade de aplicação 91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social, que, devidamente identificadas,

evitam a dupla contagem na consolidação

das contas governamentais.

Prof. Marcel Guimarães 64

Operações intraorçamentárias  são aquelas realizadas entre

órgãos e demais entidades da Administração Pública

integrantes dos OFSS do mesmo ente federativo.

(65)

Receitas

Intraorçamentárias

Receitas de Operações Intraorçamentárias (MTO 2017)

Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF no 338, de 26 de abril de 2006, que alterou a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001, incluiu as

Receitas Correntes Intraorçamentárias

e

Receitas de Capital Intraorçamentárias

representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas .

65

ATENÇÃO!!!

Essas classificações não constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das categoria econômica Receitas Correntes e Receitas de Capital.

(66)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 66

(67)

Exercícios

67

CESPE/TCE-SC 2016 - Cargo 1: AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO - ÁREA: CONTROLE EXTERNO - ESPECIALIDADE:

ADMINISTRAÇÃO

Acerca de finanças públicas e orçamento público, julgue os itens a seguir.

95 O objetivo da classificação da receita pública por esfera orçamentária é identificar se o item a ser classificado pertence ao orçamento fiscal, ao orçamento da seguridade social ou ao orçamento de investimento das empresas estatais.

CERTO

A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5ºo do art.

165 da CF.

(68)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 68

CESPE/TCE-SC 2016 – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA O CARGO 3 - AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO - ÁREA: CONTROLE EXTERNO - ESPECIALIDADE: DIREITO

Julgue os itens a seguir, relativos à implementação do orçamento público no Brasil.

43 O grupo de destinação de recursos divide a receita pública entre os recursos originários do Tesouro Nacional e os originários de outras fontes, fornecendo também a indicação sobre o exercício em que esses recursos foram arrecadados.

CERTO

(69)

Exercícios

69

CESPE/DPU 2016 - Cargo 5: CONTADOR

A respeito do orçamento público e das receitas e despesas públicas, julgue os itens que se seguem.

139 As receitas públicas são classificadas como provisórias e definitivas.

ERRADO

As receitas públicas são classificadas como orçamentárias e extraorçamentárias

(70)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 70

CESPE/TCE-RN 2015 - CARGO 3: INSPETOR DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE, DIREITO OU ECONOMIA

Em relação aos mecanismos de acompanhamento e execução do orçamento público, julgue os itens que se seguem.

99 O código de classificação por fonte de recursos é de utilização exclusiva na classificação da receita pública.

ERRADO

A classificação orçamentária por Fontes/Destinações é utilizada no âmbito da União, com o objetivo de IDENTIFICAR AS ORIGENS DOS INGRESSOS FINANCEIROS que financiam os gastos públicos.

Frente ao exposto, na União é essa classificação que permite demonstrar a correspondência entre as fontes de financiamento e os gastos públicos, pois exterioriza quais são as receitas que financiam determinadas despesas.

(71)

Exercícios

71

CESPE/TCE-RN 2015 - CARGO 3: INSPETOR DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE, DIREITO OU ECONOMIA

Julgue os próximos itens, relacionados a receitas e despesas públicas.

109 A classificação orçamentária da receita influencia a destinação do recurso arrecadado, ou seja, a segregação entre a receita de impostos e a receita de contribuição permite que a contabilidade separe a receita que é vinculada (impostos) da que não é vinculada (contribuições).

ERRADO

Impostosreceitas não vinculadas ContribuiçõesReceitas vinculadas

(72)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 72

CESPE/TCE-RN 2015 - CARGO: AUDITOR

Considerando as regras e os princípios relacionados à receita pública, à despesa pública e à execução orçamentária no Brasil, julgue os seguintes itens.

63 A legislação brasileira permite a aplicação de receitas oriundas da fruição de bens públicos no pagamento de juros da dívida pública e a utilização da receita da venda de bens e direitos do Estado para amortizar dívida pública.

CERTO

A única aplicação vedada em lei é a do art. 44 da LRF.

Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

(73)

Exercícios

73

CESPE/TCE-RN 2015 - CARGO: AUDITOR

Com relação ao orçamento público e à atuação do governo na economia, julgue os itens a seguir.

149 Se determinado órgão público realizar operação de crédito, sem oferecer como garantia sua receita futura, e receber recursos não previstos no orçamento em decorrência dessa operação, os ingressos serão classificados como receita orçamentária.

CERTO

Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

(74)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 74

CESPE/TELEBRAS 2015 - CARGO 2: ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES - OCUPAÇÃO: CONTADOR

Acerca da classificação da receita pública, julgue os itens subsequentes.

109 Na classificação por categoria econômica das receitas, o superávit do orçamento corrente, compreendido como valor excedente entre receitas e despesas correntes, deve ser classificado como receita corrente.

ERRADO

Lei 4.320/64 Art. 11. (...)

§ 2o São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

(75)

Exercícios

75

CESPE/TELEBRAS 2015 - CARGO 2: ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES - OCUPAÇÃO: CONTADOR

Acerca da classificação da receita pública, julgue os itens subsequentes.

111 Tanto as receitas classificadas na categoria econômica de receita corrente tributária quanto as receitas compulsórias têm, após arrecadadas, destinação específica estabelecida em dispositivos constitucionais.

ERRADO

Impostosreceitas não vinculadas

(76)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 76

CESPE/TELEBRAS 2015 - CARGO 2: ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES - OCUPAÇÃO: CONTADOR

No que se refere à Conta Única do Tesouro Nacional, julgue os seguintes itens.

120 O estágio da receita conhecido como arrecadação é determinado pelo recolhimento dos valores recebidos pelos agentes arrecadadores para a Conta Única do Tesouro Nacional, sendo vedada a divisão dos recursos em contas especiais.

ERRADO

RECOLHIMENTO: recolhimento dos valores recebidos pelos agentes arrecadadores para a Conta Única do Tesouro Nacional, sendo vedada a divisão dos recursos em contas especiais.

(77)

Exercícios

77

CESPE/TELEBRAS 2015 - CARGO 7: ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES OCUPAÇÃO: ANALISTA SUPERIOR SUBATIVIDADE: FINANÇAS

Acerca da estrutura programática, econômica e organizacional para alocação de recursos, bem como da classificação orçamentária — que é o instrumento utilizado para elaboração, execução e controle do orçamento —, julgue os itens seguintes.

93 Considere que, no edital de licitação para venda de ativos de determinado ente público da administração direta, conste a obrigatoriedade de depósitos em caução por parte dos interessados. Nesse caso, esses valores deverão ser considerados ingressos extraorçamentários, visto que são recursos financeiros de caráter temporário e relativos a valores não componentes da lei orçamentária.

CERTO

CAUÇÃO  RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA

(78)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 78

CESPE/TELEBRAS 2015 - CARGO 7: ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES OCUPAÇÃO: ANALISTA SUPERIOR SUBATIVIDADE: FINANÇAS

Acerca da estrutura programática, econômica e organizacional para alocação de recursos, bem como da classificação orçamentária — que é o instrumento utilizado para elaboração, execução e controle do orçamento —, julgue os itens seguintes.

94 No que diz respeito à classificação da receita pública, os recursos decorrentes de multas e juros de mora aplicados como penalidades pela inobservância de normas serão classificados como receitas tributárias.

ERRADO

multas e juros de moraOutras Receitas Correntes

(79)

Exercícios

79

CESPE/STJ 2015 - CARGO 1: ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA DE ATIVIDADE: ADMINISTRATIVA

Julgue os itens subsecutivos, referentes a conceitos e normas aplicáveis à receita pública.

111 Empréstimos tomados pelo poder público para atender eventuais insuficiências de caixa, até que se regularize o fluxo de receitas previstas, representam entradas compensatórias e, como tal, são ingressos extraorçamentários. Esses empréstimos constituem passivos exigíveis e devem ser quitados no próprio exercício.

CERTO

ARORECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA

(80)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 80

CESPE/STJ 2015 - CARGO 7: ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA DE ATIVIDADE: APOIO ESPECIALIZADO - ESPECIALIDADE:

CONTADORIA

Com relação aos conceitos introdutórios da administração financeira e orçamentária, julgue os itens a seguir.

92 Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado como receita orçamentária.

CERTO

Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

(81)

Exercícios

81

CESPE/STJ 2015 - CARGO 15: TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA DE ATIVIDADE: ADMINISTRATIVA

Julgue os itens subsequentes, relativos a conceitos e mecanismos técnicos de gestão dos recursos orçamentários.

104 A classificação destinada a identificar as receitas de acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em receitas de resultado primário e secundário.

ERRADO

A classificação destinada a identificar as receitas de acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em receitas primárias e financeiras.

(82)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 82

CESPE/MP-ENAP 2015 - Cargo 1: ADMINISTRADOR

No que diz respeito a receita e despesas públicas, julgue os itens subsecutivos.

90 Se determinada entidade da administração pública realizar venda de mercadorias inerentes à sua atividade principal, então o produto da venda deverá ser classificado como receita de serviços.

CERTO

Venda de mercadorias inerentes à sua atividade principalreceita corrente de serviços

Alienação de bensreceita de capital

(83)

Exercícios

83

CESPE/TCU 2015 - Auditor Federal de Controle Externo Área:

Controle Externo Especialidade: Controle Externo Orientação:

Auditoria Governamental

Com relação às técnicas e mecanismos de elaboração, à execução e ao controle do orçamento público, julgue os seguintes itens.

179 O ingresso proveniente de outros entes da Federação, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, deve ser classificado como outras receitas correntes.

ERRADO

Ingresso proveniente de outros entes da Federação  transferências correntes ou de capital

(84)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 84

CESPE/TCU 2015 - Cargo: Técnico Federal de Controle Externo - Área: Apoio Técnico e Administrativo - Especialidade: Técnica Administrativa

À luz do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, julgue os itens subsequentes.

63 Os ingressos extraorçamentários, tais como os oriundos de depósitos em caução, têm caráter temporário e representam passivos exigíveis do Estado, sendo sua restituição independente de autorização legislativa.

CERTO

Os ingressos extraorçamentários (cauções, ARO, depósitos, etc.) têm caráter temporário e representam passivos exigíveis do Estado, sendo sua restituição independente de autorização legislativa.

(85)

Exercícios

85

CESPE/TCU 2015 - Cargo: Técnico Federal de Controle Externo - Área: Apoio Técnico e Administrativo - Especialidade: Técnica Administrativa

À luz do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, julgue os itens subsequentes.

65 O registro do ingresso financeiro resultante da venda à vista de um imóvel de propriedade da União deve ser tratado contabilmente como receita corrente, enquanto o ingresso financeiro decorrente do aluguel a terceiros de imóvel de propriedade da União deve ser tratado como receita de capital.

ERRADO

Alienação de bensreceita de capital Aluguelreceita corrente

(86)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 86

CESPE/TCU 2015 - Cargo: Técnico Federal de Controle Externo - Área: Apoio Técnico e Administrativo - Especialidade: Técnica Administrativa

À luz do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, julgue os itens subsequentes.

66 Os ingressos financeiros decorrentes de amortizações de empréstimos ou financiamentos concedidos pelo ente público por meio de títulos e contratos representam receitas de capital, mas os juros recebidos relacionados a esses empréstimos ou financiamentos são tratados como receitas correntes.

CERTO

amortizações de empréstimos ou financiamentos concedidos pelo ente público por meio de títulos e contratos  receitas de capital

juros recebidos relacionados a esses empréstimos ou financiamentos  receitas correntes (serviços bancários)

(87)

Exercícios

87

CESPE/ANTAQ 2014 - CARGO 7: TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Em relação a tributos, tarifas e contribuições fiscais e parafiscais, julgue o item abaixo.

118 As contribuições parafiscais, assim como os impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada ao custeio de atividade paraestatal.

CERTO

Tributos (Dir. Tributário) Receitas

Tributárias (AFO) Receitas de Contribuições (AFO)

Impostos Impostos Contrib. Sociais

Taxas Taxas CIDE

Contribuições de Melhoria Contribuições de

Melhoria Contrib. Parafiscais

Contribuições Contrib. De Ilum. Pública

Empréstimos Compulsórios

(88)

Exercícios

Prof. Marcel Guimarães 88

CESPE/ANTAQ 2014 - CARGO 7: TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Acerca do processo orçamentário e da receita e despesa públicas, julgue os itens seguintes.

119 O valor de um imposto vencido e não pago no prazo legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal.

ERRADO

Aluguel não pagoDívida Ativa NÃO-TRIBUTÁRIA

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