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(1)

Ferramentas da Qualidade

Análise de métodos

(2)

 Ferramentas utilizadas para análise dos

métodos de trabalho

 Identificação de causas de problemas

• Otimização e melhoria dos processos

• Padronização e controle de processos

Objetivo na Engenharia de

Métodos

(3)

3

1- Desenvolvimento do Método Preferido

• É a aplicação do método científico para

determinar o melhor método para se produzir

um produto e/ou serviço;

• Passa pela determinação de objetivos e depois:

– 1) Definição do Problema;

– 2) Análise do Problema;

– 3) Pesquisa de Soluções Possíveis;

– 4) Avaliação de Alternativas;

(4)

As

ferramentas

básicas

são

técnicas

quantitativas que podem auxiliar

na coleta

, no

agrupamento

, na

apresentação

e na

análise

dos

dados gerados por um processo.

(5)

Fluxograma de Processos

Os fluxogramas ou diagramas de

processos apresentam cada um dos

passos requeridos para produzir um

produto ou serviço.

Permite que o gerente visualize todas as

etapas do processo globalmente.

(6)

Brainstorming

Brainstorming

– é um termo de origem

britânica que pode ser traduzido como

tempestade de idéias, no qual consiste em

reunir um grupo de funcionários com o propósito

de “gerar” idéias e emitir opiniões acerca dos

diversos assuntos vivenciados na empresa.

(7)

Brainstorming

Fases para condução de uma sessão

1º Escolha do Coordenador

Poderá ser uma pessoa (interna ou externa) indicada pela direção da empresa ou escolhido pelos membros do grupo entre seus próprios componentes.

Funções do Coordenador:

– Esclarecer sobre o tema e os objetivos da sessão;

– Conduzir as atividades, fazendo que o grupo se sinta à vontade;

– Estimular a imaginação e a criatividade dos participantes a exporem os problemas vivenciados na empresa e as possíveis soluções;

– Orienta os participantes no sentido de que não poderá haver críticas das idéias apresentadas durante a sessão;

– Ser o moderador e controlar o tempo de exposição de cada indivíduo.

(8)

Brainstorming

Fases para condução de uma sessão

2º Anotar as idéias apresentadas

Escrever todos os problemas de acordo com o ponto de

vista de cada participante, colocar as idéias em um local

visível para todos, de forma que na segunda etapa eles

possam selecioná-las e priorizá-las.

3º Priorização dos Problemas

(9)

Brainstorming

Fases para condução de uma sessão

4º Sessão de Sugestões

Deverá ser promovido uma nova sessão, com o objetivo

de oferecer sugestões para os problemas priorizados.

5º Relatório de Resultados

Emitir relatório descrevendo os problemas identificados

e a proposta de solução para cada um deles à direção

da empresa ou área, processo etc.

(10)

ESTRATIFICAÇÃO

ESTRATIFICAÇÃO

O exemplo "Ocorreram 48 acidentes de trabalho, no ano de 2009, em

nossa unidade", traz a informação genérica do número de acidentes

em um determinado período. Porém, se for possível examinar estes

acidentes em maior detalhe, agrupando as informações com base

em alguns fatores (ex.: tipo de acidente, local afetado,

departamento), teremos informações mais completas, que permitirão

ter um maior conhecimento do assunto.

O exemplo "Ocorreram 48 acidentes de trabalho, no ano de 2009, em

nossa unidade", traz a informação genérica do número de acidentes

em um determinado período. Porém, se for possível examinar estes

acidentes em maior detalhe, agrupando as informações com base

em alguns fatores (ex.: tipo de acidente, local afetado,

departamento), teremos informações mais completas, que permitirão

ter um maior conhecimento do assunto.

ESTRATIFICAR É SEPARAR INFORMAÇÕES GENÉRICAS

QUE TENHAM ALGUM FATOR COMUM (ESTRATOS)

Tipos de Acidentes: Cortes 27 Contusões 11 Quedas 4 Queimaduras 3 Outros 3 TOTAL 48 Locais Afetados: Mãos 32 Antebraços 9 Pés 5 Outros 2 TOTAL 48 Departamentos: Produção 19 Manutenção 23 Administração 4 Outros 2 TOTAL 48

(11)

ESTRATIFICAÇÃO

ESTRATIFICAÇÃO

EXEMPLOS:

EXEMPLOS:

Vendas ( R$)

Por Filial: Por Canal: Por Supervisor: Salvador Supermercado X

Campinas Açougue Y

São Paulo, etc Padarias, etc Z , etc

Por Cidade: Por Família: Por Vendedor: Campinas Presuntaria R

Jundiaí Lingüiça S

(12)
(13)

OBTER INFORMAÇÕES QUE EFETIVAMENTE REPRESENTEM A

SITUAÇÃO REAL DO PROCESSO PARA POSSÍVEIS ATUAÇÕES

OBTER INFORMAÇÕES QUE EFETIVAMENTE REPRESENTEM A

SITUAÇÃO REAL DO PROCESSO PARA POSSÍVEIS ATUAÇÕES

OBJETIVO

OBJETIVO

COLETAS DE DADOS

COLETAS DE DADOS

MEDIÇÕES PROCESSO ITEM

.

CONTAGENS AMOSTRAGENS CONCLUSÕES / AÇÕES NO PROCESSO

POPULAÇÃO AMOSTRA DADOS

RELATÓRIOS 2 5 6 7 8 9 3 0 2 1 1 2 1 3 4 4 6 8 9 0 3 3 3 2 Folha de Verificação PLANO DE AÇÃO

(14)
(15)

FOLHA DE VERIFICAÇÃO

FOLHA DE VERIFICAÇÃO

• São planilhas feitas para facilitar a coleta,

o uso e a interpretação dos dados.

• Elas iniciam o processo de transformação

de OPINIÕES em FATOS.

• São planilhas feitas para facilitar a coleta,

o uso e a interpretação dos dados.

• Elas iniciam o processo de transformação

de OPINIÕES em FATOS.

OPINIÃO:

Acho que o desempenho

de vendas não está bom

FATO:

O resultado das vendas

está 5% abaixo da meta.

(16)

Lista de Verificações

ou

Folhas de verificações

São

tabelas ou planilhas usadas para facilitar a

coleta e análise de dados

. O uso de folhas de

verificação economiza tempo, eliminando o

trabalho de se desenhar figuras ou escrever

números repetitivos. Além disso elas evitam

comprometer a análise dos dados.

As listas são utilizadas para registrar a

freqüência com que os problemas e/ou erros

ocorrem

(17)

Problema

Ocorrências

A B C D

IIII IIII IIII IIII II IIII IIII IIII

IIII II II

Lista de Verificações

ou

(18)

Modelo Lista de Verificação

Problema

Ocorrências

Entregas locais errados Entregas Atrasadas Entregas com produtos danificados

Entregas não efetuadas falta motorista

IIII IIII IIII IIII II IIII IIII IIII

IIII II II

(19)

COMO FAZER

COMO FAZER

ETAPA 1 -

Determine exatamente o assunto a ser observado e a unidade de medida.

Ex.: Vendas (R$)

Frangos descartados (número)

ETAPA 1 -

Determine exatamente o assunto a ser observado e a unidade de medida. Ex.: Vendas (R$)

Frangos descartados (número)

ETAPA 2 –

Escolha os estratos a serem usados para conhecer melhor o assunto.

EX: Vendas: Frangos Descartados:

Filial Sexo

Cidade Linhagem Canal Turno Setor Raça

Família de Produto Linha de Abate

ETAPA 2 –

Escolha os estratos a serem usados para conhecer melhor o assunto.

EX: Vendas: Frangos Descartados: Filial Sexo

Cidade Linhagem

Canal Turno

Setor Raça

(20)

COMO FAZER

COMO FAZER

ETAPA 3 - Defina a Coleta de Dados

ETAPA 3 - Defina a Coleta de Dados

ETAPA 4 - Construa um formulário claro e de fácil manuseio.

- Todas as informações foram colocadas? - Os espaços para os dados são suficientes?

- Os itens estão dispostos de maneira a facilitar a coleta e interpretação?

ETAPA 4 - Construa um formulário claro e de fácil manuseio.

- Todas as informações foram colocadas? - Os espaços para os dados são suficientes?

- Os itens estão dispostos de maneira a facilitar a coleta e interpretação?

(21)

COMO FAZER

COMO FAZER

CIDADE : JUNDIAÍ

FILIAL: CAMPINAS

160

DATA 12/07/09

4.430

SETOR : 10

260

10

40

310

TOTAL

1.030

40

30

960

4.900

3.560

TOTAL

310

230

...

PADARIA

SUPERMERCADO

OBSERVAÇÕES:

RESPONSÁVEL: JARDELINO DA SILVA

...

LINGÜIÇAS

120

3.210

PRESUNTARIA

CANAL DE VENDAS

FAMÍLIA DE

PRODUTO

FOLHA DE VERIFICAÇÃO – VENDAS ( R$ )

EX:

(22)

COMO FAZER

COMO FAZER

RESPONSÁVEL: IRALDO WEBER

TURNO 1 º

Nº DA AMOSTRA: 600

TOTAL

CORTADO

CONTAMINADO

ARRANHADO

QUEBRADO

42

4

10

17

11

TOTAL

OBSERVAÇÕES:

I I I I

I I I I I I I I I I

I I I I I I I I I I I I I I I I I

I I I I I I I I I I I

CONTAGEM

MOTIVO

LINHA 1

SEXO: MACHO

RAÇA: ARBOR

ACRES

HORÁRIO 10:15

DATA: 8/7/09

FRANGOS DESCARTADOS – ( Nº )

(23)

COMO FAZER

ETAPA 5 - Teste a Folha de Verificação.

Faça um teste com a Folha de Verificação. Certifique-se

que esteja feita de maneira a facilitar a coleta de informações e a

interpretação dos dados. Modifique se for necessário.

(24)

EXERCÍCIOS

1) A) Elaborar uma lista de verificação para coleta de dados, com base nas informações abaixo: a) Na empresa existem duas linhas de produção;

b) Cada linha possui três máquinas similares que fabricam o mesmo tipo de produto;

c) Trabalha-se em três turnos, sem revezamento, seis dias por semana (de segunda a sábado); d) Existem três categorias de manutenção:

· Manutenção Corretiva · Manutenção Preventiva · Emergencial

A Lista de Verificação deve possibilitar identificação de que tipo de manutenção ocorreu em que dia, em que turno, em que linha e em que máquina.

B) Faça o teste considerando:Manutenção emergencial, na quinta feira, na linha 2, máquina 2 e no turno 3.

(25)

Ferramentas da Qualidade

GUT – Método para Priorização de

Problemas

• É uma ferramenta que consiste, basicamente, em separar e priorizar os problemas para fins de análise e posterior resolução. Sua base é fundamentada no tripé:

– “G” – Gravidade – avaliar as conseqüências negativas que podem trazer (impacto);

– “U” – Urgência – avaliar o tempo necessário ou disponível para corrigir os problemas levantados – A resolução tem que ser imediata ou pode-se esperar?

– “T” – Tendência – avaliar o comportamento evolutivo (se o problema não for tratado agora ele tende a melhorar ou piorar bruscamente ou pouco a pouco) da situação.

• Para cada um dos fatores acima deve ser atribuída uma nota de acordo com a relevância de cada problema levantado. (1 = baixo; 3 = médio e 5 = alto). Em seguida multiplicam-se os três fatores por eles próprios (G X

U X T = OP), onde o OP é o resultado que estabelece a Ordem de Prioridade para resolução dos problemas apresentados.

(26)

GUT – Método para Priorização de

Problemas

Quadro de Prioridades

• Para facilitar os cálculos e definir as prioridades, deve-se

utilizar o Quadro de Prioridades - QP, onde cada participante

analisa e avalia cada fator, atribuindo-lhes notas de 1 a 5,

relacionadas ao problema levantado.

• O QP acima demonstra que os problemas deverão ser

resolvidos na seguinte ordem: 2, 1, 4, 3 e finalmente o

problema 5.

(27)
(28)

EXERCÍCIO

a) Preencha o quadro abaixo e defina a ordem de priorização de

problemas

Matriz de Priorização – G.U.T – para priorização de problemas

PROBLEMAS ---G U T Total Priorização

- Atraso na entrega 4 4 3

- Alto gasto com materiais 2 2 1

- Baixo índice de recompra 5 4 4

- Problemas diciplinares 3 2 3

(29)

DIAGRAMA DE CAUSA E

EFEITO

(30)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa.

Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa.

Este diagrama foi desenvolvido para representar a relação entre um Problema (efeito) e todas as possíveis "causas" que podem contribuir para este efeito.

Este diagrama foi desenvolvido para representar a relação entre um Problema (efeito) e todas as possíveis "causas" que podem contribuir para este efeito.

O efeito ou problema é colocado no lado direito do gráfico e os grandes contribuidores ou "causas" são listados à esquerda.

O efeito ou problema é colocado no lado direito do gráfico e os grandes contribuidores ou "causas" são listados à esquerda.

MÃO-DE-OBRA MÉTODO MEDIDA

(31)

Um diagrama de causa e efeito bem

detalhado terá a forma de uma espinha-de-peixe,

daí o nome alternativo de diagrama

espinha-de-peixe. A partir de uma lista bem definida das

possíveis causas, as mais prováveis são

identificadas e selecionadas para uma melhor

análise.

Um diagrama de causa e efeito bem

detalhado terá a forma de uma espinha-de-peixe,

daí o nome alternativo de diagrama

espinha-de-peixe. A partir de uma lista bem definida das

possíveis causas, as mais prováveis são

identificadas e selecionadas para uma melhor

análise.

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

(32)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

ETAPA 1 - Escreva claramente o problema (efeito)

no lado direito da folha e desenhe uma flecha longa da esquerda para a direita.

Expresse o problema o mais concretamente possível. Se o problema for descrito em termos abstratos, o diagrama de causa e efeito resultante trará somente generalidades. Embora tal diagrama não contenha erros básicos, sob o ponto de vista de relação causa e efeito, ele não será muito útil na solução de problemas reais.

Faça um diagrama para cada problema. A diferença de peso e de comprimento do mesmo produto terão estruturas diferentes de causa e efeito, e deverão ser estudadas em dois diagramas separados. A tentativa de juntar tudo num único diagrama ocasionará um diagrama tão grande e complicado que será impossível analisá-lo, tornando a solução do problema muito difícil.

(33)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

ETAPA 2 - Escreva os principais fatores (6M) Matéria Prima Mão de Obra Métodos Máquinas Medidas Meio Ambiente

que podem causar influência naquele efeito, direcionando uma flecha secundária para a flecha principal.

Mão de Obra Método Medidas

(34)

. Normalmente os processos são analisados a partir de 06 grandes grupos de fatores:

 Máquina: inclui todos os aspectos relativos a máquinas, equipamentos e instalações, que podem afetar o efeito do processo;

 Método: inclui todos os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas, que podem interferir no processo e, consequentemente, no seu resultado;  Material: inclui todos os aspectos relativos a materiais como insumos,

matérias-primas, sobressalentes, peças etc., que podem interferir no processo e, consequentemente, no seu resultado;

 Mão-de-Obra: inclui todos os aspectos relativos à pessoal que, no processo, podem influenciar o efeito desejado;

 Medida: inclui a adequação e a confiança nas medidas que afetam o processo como aferição e calibração dos instrumentos de medida;

Meio ambiente: inclui as condições ou aspectos ambientais que podem afetar o

processo, além disso, sob um aspecto mais amplo, inclui a preservação do meio ambiente.

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

(35)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

ETAPA 3 - Faça um "Toró de Idéias"

com todas as pessoas que conhecem bem o processo e possam contribuir para estabelecer a relação causa-e-efeito.

Para que se tenha sucesso é muito importante promover uma ampla discussão prévia sobre o problema, entre os convidados.

Quatro "Dicas" para encorajar a participação no "Toró de Idéias": 1 - Encorajem as idéias diferentes;

2 - Neste momento o importante é "Quantidade" e não "Qualidade";

3 - Não faça julgamentos do tipo "Bom" ou "Mau"; 4 - Criem em cima das idéias dos outros.

(36)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

ETAPA 4 - Escreva as causas nas espinhas

que podem ser representadas por flechas menores. E, em cada uma delas, escreva as "causas das causas", fazendo flechas menores ainda.

Mão de Obra Método Medida

(37)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

Se você mantiver o que vem a seguir na sua mente, você achará a causa do problema:

a) Por que as falhas ocorrem?

Porque o peso varia. b) Por que a variação de peso ocorre?

Devido à dispersão do material. Material é colocado no diagrama como flecha secundária.

c) Por que a dispersão no material ocorre?

Devido à dispersão da consistência do chumbo. Consistência do chumbo se torna uma flecha terciária.

d) Por que há dispersão na consistência do chumbo?

Devido à variação na temperatura do chumbo. Temperatura do chumbo se torna uma flecha quaternária.

e) Por que há variação na temperatura do chumbo?

Devido à variação que ocorre na temperatura da estufa. Temperatura da estufa se torna uma flecha qüinqüenária.

(38)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

EXEMPLO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

EXEMPLO

(39)

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

ETAPA 5 - Faça uma revisão.

Deve-se repassar para certificar-se que todos os itens estão incluídos no diagrama. As idéias apresentadas por alguns poderão estimular novas idéias dos outros.

ETAPA 6 - Identifique todas as causas relevantes

Através do exame e discussão com as pessoas envolvidas. Leve em consideração todas as informações obtidas no processo de Identificação e Observação do problema. O exame das causas com base somente em nossa própria sensibilidade e experiência é importante, mas é perigoso escolher causas somente com base nas percepções e impressões subjetivas. O julgamento da importância das causas, através de dados objetivos, é uma tarefa mais científica e lógica.

Se uma causa for deixada de lado nos estágios iniciais da discussão, ela não aparecerá em um estágio posterior. Portanto, a discussão com todas as pessoas envolvidas é indispensável para a preparação de um diagrama completo, sem omissões.

Escolha as causas que possam ser atacadas. Se a causa que foi identificada não pode ser atacada, o problema não será resolvido. Para que haja melhorias, a causa precisa ser desdobrada até o nível em que possa ser atacada, de outra maneira, a sua identificação terá sido um exercício sem sentido.

(40)

Ferramentas da Qualidade

Gráfico de Pareto

É um método que parte da premissa de que existe um nº reduzido de causas, da ordem de 20%, que provoca 80% dos problemas que afetam os processos; se corrigidos a tempo, praticamente eliminam-se os problemas existentes.

Roteiro para Aplicação

• Defina o processo a ser analisado (ex. entrega de mercadorias) e inicie o levantamento dos problemas que o afetam.

• Prepare o Mapa de Ocorrências, colocando os problemas em ordem decrescente de acordo com o número de ocorrências.

(41)

Gráfico de Pareto

Análise

• Monte o Gráfico de Pareto a partir do Mapa de Ocorrências.

• Analise cada problema, iniciando-se pelo “A”, “B”, nesta seqüência

até “outros”, perguntando: o que?, onde?, quando?, quem?, como?

E por que? Observa-se que resolvidos os problemas “

A

” e “

B

”,

praticamente resolve-se o problema maior – Entrega de

(42)

Gráfico de Pareto

(43)

PARA QUE SERVE O PARETO

CONCLUSÃO: 48% DOS DEFEITOS ESTÃO RELACIONADOS AO PRESUNTO

1- IDENTIFICAR PROBLEMAS IMPORTANTES (EX.: DEFEITOS POR PRODUTO)

DEFEITOS POR PRODUTO

PERÍODO DE JANEIRO - DEZEMBRO 2000

128 90 30 18 82% 93% 48% 0 67 133 200 266

Presunto Salame Salsicha Outros

N .º R EC LA M A Ç Õ ES 0% 20% 40% 60% 80% 100%

(44)

2- TORNAR O PROBLEMA MAIS ESPECÍFICO

(EX.: PRESUNTOS DEFEITUOSOS POR TIPO DE DEFEITO)

2- TORNAR O PROBLEMA MAIS ESPECÍFICO

(EX.: PRESUNTOS DEFEITUOSOS POR TIPO DE DEFEITO)

AMOSTRAGEM 3.600 PRESUNTOS 5/2/94 A 12/2/94

AMOSTRAGEM 3.600 PRESUNTOS 5/2/94 A 12/2/94

PARA QUE SERVE O PARETO

PARA QUE SERVE O PARETO

Presunto x Tipo de defeito

88 32 8 69% 94% 0 16 32 48 64 80 96 112 128

Bolhas de ar Agua livre Nervos

D e fe it o s 0% 20% 40% 60% 80% 100%

(45)

3 - EVIDENCIAR PISTAS PELO AGRUPAMENTO DOS DADOS DE DIFERENTES FORMAS

(EX.: PRESUNTOS COM BOLHAS DE AR)

* AMOSTRAGEM DE 1200 PRESUNTOS POR CATEGORIA PERÍODO DE 5/ 2/ 00 A 12 / 2/ 00

PARA QUE SERVE O PARETO

Presunto com bolhas de ar X Turno 63 17 8 72% 91% 0 11 22 33 44 55 66 77 88 3º T 2º T 1º T D ef ei to s 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Presunto com bolhas de ar X Estufa 44 36 8 91% 50% 0 11 22 33 44 55 66 77 88 E2 E1 E3 D ef ei to s 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Presunto com bolhas de ar X Tambler 48 40 55% 0 11 22 33 44 55 66 77 88 T.B T.A D ef ei to s 0% 20% 40% 60% 80% 100%

(46)

AMOSTRAGEM 3.600 PRESUNTOS DATA: 5/2/00 A 12/2/00

AMOSTRAGEM 3.600 PRESUNTOS DATA: 5/2/00 A 12/2/00

PARA QUE SERVE O PARETO

PARA QUE SERVE O PARETO

4-MOSTRAR O EFEITOS DAS AÇÕES DE BLOQUEIO

EX.: COMPARAÇÃO DO NÚMERO DE PRESUNTOS COM BOLHAS ANTES E DEPOIS DO BLOQUEIO

4-MOSTRAR O EFEITOS DAS AÇÕES DE BLOQUEIO

EX.: COMPARAÇÃO DO NÚMERO DE PRESUNTOS COM BOLHAS ANTES E DEPOIS DO BLOQUEIO

ANTES

ANTES

DEPOIS

DEPOIS

AMOSTRAGEM: 3600 PRESUNTOS DATA: 21/3/00 A 24/3/00

Presunto x Tipo de defeito

88 32 8 69% 94% 0 16 32 48 64 80 96 112 128

Bolhas de ar Agua livre Nervos

D e fe it o s 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Presunto x Tipo de defeito

35 11 4 70% 92% 100% 0 25 50

Agua livre Nervos Bolhas de ar

D e fe it o s 0% 40% 80%

(47)

COMO FAZER

COMO FAZER

TIPO

•ÁGUA LIVRE

•NERVOS

•BOLHAS DE AR

TIPO

•ÁGUA LIVRE

•NERVOS

•BOLHAS DE AR

PERÍODO

•1º TURNO

•2º TURNO

•3º TURNO

PERÍODO

•1º TURNO

•2º TURNO

•3º TURNO

OPERADOR

•A

•B

•C

•D

OPERADOR

•A

•B

•C

•D

1º DEFINIR OS ESTRATOS (AGRUPAMENTOS

POR SEMELHANÇAS )

1º DEFINIR OS ESTRATOS (AGRUPAMENTOS

POR SEMELHANÇAS )

(48)

COMO FAZER

COMO FAZER

DATA

HORÁRIO

TIPO

CONTAGEM

ÁGUA LIVRE

NERVOS

BOLHAS DE AR

RESPONSÁVEL:

2º MONTE UMA FOLHA DE VERIFICAÇÃO

2º MONTE UMA FOLHA DE VERIFICAÇÃO

EX:

(49)

COMO FAZER

COMO FAZER

DATA:

HORÁRIO:

TIPO

CONTAGEM

ÁGUA LIVRE

19

NERVOS

10

BOLHAS DE AR

5

RESPONSÁVEL:

3º COLETE OS DADOS

3º COLETE OS DADOS

EX:

EX:

(50)

COMO FAZER

COMO FAZER

4º FAÇA OS CÁLCULOS

4º FAÇA OS CÁLCULOS

A) ESCREVA OS ITENS DO MAIOR PARA O MENOR A) ESCREVA OS ITENS DO MAIOR PARA O MENOR B) CALCULE O PERCENTUAL DE CADA ITEM B) CALCULE O PERCENTUAL DE CADA ITEM C) CALCULE O PERCENTUAL ACUMULATIVO C) CALCULE O PERCENTUAL ACUMULATIVO

ITENS

Nº(a)

%(b)

% ACUMULATIVO

(c)

BOLHA DE AR

88

69

69

ÁGUA LIVRE

32

25

( 69+25)

94

NERVOS

8

6

( 69+25+6 )

100

TOTAL

128

100

(51)

COMO FAZER

COMO FAZER

5º- FAÇA UM RETÂNGULO

5º- FAÇA UM RETÂNGULO

*MARQUE O Nº TOTAL NA PARTE DE CIMA *MARQUE O Nº TOTAL

NA PARTE DE CIMA *MARQUE O PERCENTUAL *MARQUE O PERCENTUAL 100 NA PARTE DE CIMA 100 NA PARTE DE CIMA

128 100% 0 0% *SUBDIVIDIDA EM PARTES IGUAIS CONFORME O Nº DE ESTRATOS *SUBDIVIDIDA EM PARTES IGUAIS CONFORME O Nº DE ESTRATOS * E ZERO NA PARTE DE BAIXO *E ZERO NA PARTE DE BAIXO

D

ef

ei

to

s

(52)

COMO FAZER

COMO FAZER

88 32 8 69% 94% 0 64 128 BOLHAS DE AR BOLHAS DE ÁGUA LIVRE NERVOS 0% 20% 40% 60% 80% 100% 88 32 8 69% 94% 0 64 128 BOLHAS DE AR BOLHAS DE ÁGUA LIVRE NERVOS 0% 20% 40% 60% 80% 100%

*DESENHE UMA LINHA DO PERCENTUAL ACUMULATIVO PARTINDO DO CANTO INFERIOR

ESQUERDO DA 1.ª COLUNA

*DESENHE UMA LINHA DO PERCENTUAL ACUMULATIVO PARTINDO DO CANTO INFERIOR

ESQUERDO DA 1.ª COLUNA *DESENHE AS COLUNAS DE CADA ITEM. *DESENHE AS COLUNAS DE CADA ITEM.

6º- MONTE O GRÁFICO

6º- MONTE O GRÁFICO

ESCREVA OS ITENS DO MAIOR PARA O MENOR.

ESCREVA OS ITENS DO MAIOR PARA O MENOR.

BOLHAS DE AR BOLHAS DE ÁGUA LIVRE NERVOS

(53)

COMO FAZER

DEFEIT OS NO PRESUNT O POR

T IPO

8

88

32

69%

94%

100%

0

64

128

BOLHAS

DE AR

BOLHAS

DE ÁGUA

LIVRE

NERVOS

0%

20%

40%

60%

80%

100%

PERÍODO: 5/2/00 12/2/00 AMOSTRAGEM: 1.600 DATAS

QUANTIDADE DE PEÇAS EXAMINADAS TÍTULO

(54)

COMO FAZER

COMO FAZER

DEFEIT OS NO PRESUNT O POR T IPO

88

32

8

69%

94%

0

64

128

BOLHAS DE

AR

BOLHAS DE

ÁGUA LIVRE

NERVOS

0%

20%

40%

60%

80%

100%

CONCLUSÃO: PRODUTOS COM BOLHAS DE AR

REPRESENTAM 69% ( 88/128 ) DO TOTAL DE DEFEITOS

CONCLUSÃO: PRODUTOS COM BOLHAS DE AR REPRESENTAM 69% ( 88/128 ) DO TOTAL DE DEFEITOS

8º – ESCREVA A CONCLUSÃO

(55)

Ferramentas da Qualidade

Ciclo PDCA de Controle de Processos

• O Ciclo PDCA (QC Story ou Método de

Solução de Problemas) é um método

gerencial utilizado tanto na manutenção

dos padrões como na melhoria dos

padrões.

• O método apresenta duas grandes

vantagens: possibilita a solução de

problemas de maneira científica / efetiva e

permite que cada pessoa da organização

se capacite para resolver os problemas

específicos de sua responsabilidade.

• O PDCA constitui-se em uma peça

fundamental para o controle da qualidade e

deve ser dominado por todas as pessoas

da empresa.

A P

C D

(56)

Ferramentas da Qualidade

Ciclo PDCA de Controle de Processos

Resumo

para

utilização

do PDCA

(57)

Ferramentas da Qualidade

Ciclo PDCA de Controle de Processos

Metodologia

para

aplicação do

PDCA

(58)

Ferramentas da Qualidade

Ciclo PDCA de Controle de Processos

Referências

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