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Lista de tabelas. Tabela 2. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões...

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Sumário

Introdução ... 7

1. Tecnologias Relevantes Prioritárias ... 9

Grupo 1: Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões ... 9

Grupo 2: Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis ... 11

Grupo 3: Sistemas de Controle Submarino e Sensores ... 14

Grupo 4: Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência ... 15

Grupo 5: Técnicas de Inspeção e Monitoramento ... 18

Grupo 6: Equipamentos Submarinos ... 19

2. Tecnologias Relevantes Críticas ... 22

Grupo 1: Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões ... 22

Grupo 2: Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis ... 24

Grupo 3: Sistemas de Controle Submarino e Sensores ... 26

3. Tecnologias Não Atrativas ... 28

4. Análise de Patentes ... 29

Grupo 1 - Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões ... 30

Grupo 2 - Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis ... 31

Grupo 3 - Sistemas de Controle Submarino e Sensores ... 32

Grupo 4 - Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência ... 33

Grupo 5 - Técnicas de Inspeção e Monitoramento ... 34

Grupo 6 - Equipamentos Submarinos ... 34

5. Considerações Finais ... 36

(3)

Lista de tabelas

Tabela 1. Número de tecnologias consideradas relevantes prioritárias na consulta estruturada

distribuída através dos 6 grupos analisados. ... 9

Tabela 2. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões ... 10

Tabela 3. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis ... 12

Tabela 4. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Sistemas de Controle Submarino e Sensores ... 14

Tabela 5. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência ... 15

Tabela 6. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Técnicas de Inspeção e Monitoramento... 18

Tabela 7. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Equipamentos Submarinos... 19

Tabela 8. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de Equipamentos Submarinos... 22

Tabela 9. Tecnologias classificadas como relevantes críticas para o grupo de Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões. ... 23

Tabela 10. Tecnologias classificadas como relevantes críticas para o grupo de Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis. ... 25

Tabela 11. Tecnologias classificadas como relevantes críticas para o grupo de Sistemas de Controle Submarino e Sensores ... 26

Tabela 12. Quantidade de patentes relacionadas com as tecnologias do Grupo 1. ... 30

Tabela 13. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 1. ... 30

Tabela 14. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 2. ... 31

(4)

Tabela 16. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 3. ... 33

Tabela 17. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 4. ... 33

Tabela 18. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 5. ... 34

(5)

Lista de abreviaturas

ABDI : Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ATS : Agenda Tecnológica Setorial

DNV : Det Norske Veritas (DNV) fundação autônoma e independente com o objetivo de salvaguardar a vida, a propriedade e o meio ambiente no mar e em terra.

HPHT : High Pressure High Temperature TLP : Tension Leg Platforms

VIV : Vortex Induced Vibration LSPS : Long Step-out Power Supply ROV : Remote Operated Vehicle TLR : Tension Leg Riser

CRA : Corrosion Resist Antalloys SCR : Steel Catenary Riser

SPEED : Subsea Power Electrical Equipment Demonstrator ESP : Electrical Submersible Pump

ROV : Remote Operated Vehicle

DTS : Distributed Temperature Sensing AUV´s : Autonomous Underwater Vehicles DSTS : Distributed Strain Temperature Sensing GLCC : Gas-Liquid Cylindrical Cyclone

BSR : Boia de Sustentação de Risers

(6)

SCM : Subsea Control Module

(7)

Introdução

O desenvolvimento de novas tecnologias tem sido um fator primordial para viabilizar projetos de fronteira na indústria de petróleo e gásno cenário internacional, e inclusive no Brasil. No cenário da produção marítima de petróleo e gás em águas profundas no pré-sal brasileiro, as flutuações políticas e econômicas nacionais e internacionais, tornam cada vez mais importante soluções inovadoras que viabilizem técnica e economicamente a produção de óleo e gás, um elemento estratégico para alcançar o desejado avanço sócio econômico do País.

Neste sentido, se fazem imprescindíveis melhorias nos processos e/ou equipamentos, assim como nas operações envolvidas, o que facilitará a consecução das diferentes etapas da produção de petróleo em alto mar. Dentre estas, as tecnologias submarinas apresenta-se como um dos gargalos mais importantes para a evolução das operações de produção em águas ultraprofundas.

Assim sendo, este relatório objetiva analisar os resultados alcançados na consulta estruturada realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) através do projeto da Agenda Tecnológica Setorial (ATS) de Petróleo e Gás, tanto para tecnologias prioritárias e críticas quanto para as tecnologias não atrativas.

A pesquisa estruturada está formatada através de seis grupos de tecnologias relacionadas à engenharia submarina, conforme a seguir:

Grupo 1 Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões;

Grupo 2 Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis;

Grupo 3 Sistemas de Controle Submarino e Sensores;

Grupo 4 Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência; Grupo 5 Técnicas de Inspeção e Monitoramento;

(8)

Para cada um dos grupos acima, foram identificados um número de tecnologias e a consulta possibilitou sua classificação conforme definições que se seguem:

Tecnologias Emergentes: São tecnologias em desenvolvimento em fase pré-comercial

ou recentemente introduzidas no mercado e ainda pouco utilizadas (baixa difusão).

Tecnologia com potencial de produção no Brasil: São tecnologias emergentes que o

Brasil tem a estrutura produtiva (capital), o potencial de mercado (escala e escopo) e as competências tecnológicas necessárias para viabilizar sua produção.

Tecnologia com baixo potencial de produção no Brasil: São tecnologias emergentes

que o Brasil tem frágil estrutura produtiva (capital) e/ou baixo potencial de mercado (escala e escopo) e/ou limitadas competências tecnológicas necessárias para viabilizar sua produção.

Tecnologias Relevantes: São tecnologias emergentes, com factibilidade técnica,

viabilidade comercial no mundo e com alta ou média difusão esperada até 2025.

Tecnologias Prioritárias: Tecnologias relevantes com alto potencial de

produção no Brasil num horizonte de até 2025.

São as tecnologias que a indústria deve direcionar seus esforços para a consolidação e desenvolvimento de suas capacitações tecnológicas.

Tecnologias Críticas: Tecnologias relevantes de baixo potencial de produção

no Brasil num horizonte de até 2025.

São as tecnologias que a indústria e as agências de fomento devem buscar soluções que permitam o seu desenvolvimento e sua produção no mercado doméstico.

Tecnologias não atrativas: São as tecnologias que já se encontram plenamente

dominadas ou pertencem ao acervo tecnológico da empresa, enquanto outras foram classificadas não atrativas porque a empresa não consideraria atraente a realização de esforços no desenvolvimento das mesmas.

(9)

Com base na consulta estruturada realizada, na seção 1 são analisadas as tecnologias consideradas relevantes prioritárias, observando os principais desafios tecnológicos e de importância estratégica para os cenários de águas ultraprofundas no Brasil. Nas seções 2 e 3 estão descritas considerações sobre as tecnologias críticas e não atrativas, respectivamente.

1.

Tecnologias Relevantes Prioritárias

Para que uma tecnologia possa ser classificada como prioritária deve refletir elevada capacidade de desenvolvimento, uso e produção no país.

Dentre as tecnologias emergentes da ATS-P&G analisadas, foram consideradas como relevantes prioritárias pela consulta estruturada, conforme ilustra a Tabela 1.

Tabela 1. Número de tecnologias consideradas relevantes prioritárias na consulta

estruturada distribuída através dos 6 grupos analisados.

GRUPO DESCRIÇÃO NÚMERO

Grupo 1 Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões; 2

Grupo 2 Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis; 5

Grupo 3 Sistemas de Controle Submarino e Sensores; 2

Grupo 4 Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência; 4

Grupo 5 Técnicas de Inspeção e Monitoramento; 2

Grupo 6 Equipamentos Submarinos. 1

Total 16

(10)

O desenvolvimento de materiais, técnicas de soldagem e conexões é um alvo importante na Indústria de Petróleo e Gás, pois, poderia representar uma simplificaçãodas operações para instalaçãoou manutenção de equipamentos e conexões, além de viabilizar projetos que sem estes avanços seriam custosos ou impraticáveis. Na Tabela 2 são apresentadas as tecnologias classificadas como relevantes prioritárias dentro neste grupo.

Tabela 2. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões

Grupo 1 - Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões 1

1

Uso de anodos inteligentes capazes de auto controlar o potencial de proteção (corrodium p.ex.) em dutos submarinos visando à redução dos riscos de fragilização por hidrogênio em ligas resistentes a corrosão - CRA (Corrosion Resist Antalloys).

2 2

Uso de novas ligas metálicas para composição de anodos de sacrifício, como a Al-0,1%Ga, com potencial de proteção menos negativo (>800mV) em dutos submarinos visando à redução dos riscos de fragilização por hidrogênio em ligas resistentes a corrosão - CRA (Corrosion Resist Antalloys).

É interessante ressaltar que neste grupo os dois itens classificados como relevantes prioritários estão relacionados a melhorias a serem alcançadas na proteção catódica (CP), geralmente aplicada na forma de anodo de sacrifício de alumínio ativado. Essas tecnologias são duas formas diferentes de abordar a redução de riscos de fragilização por hidrogênio, porém não necessariamente o desenvolvimento de uma elimina e/ou limita a necessidade da outra.

No entanto, esta tecnologia tem alguns problemas de fragilização devido à geração de hidrogênio na superfície dos componentes, como está descrito no capítulo III.1.2.7. Edital (f) do Relatório Final, Panorama Tecnológico - Sistemas submarinos de Produção.

Uma das tecnologias capazes de controlar automaticamente o potencial de proteção é o anodo inteligente (DNV, 2010). De acordo com Britton [2005], os monitores submarinos serão os indicadores de status e irão alterar a gestão do protetor catódico para uma tarefa de leitura do contador e gerenciamento dos sistemas de ânodo de sacrifício. Segundo a

(11)

literatura, a sua vantagem é a redução significativa da célula de voltagem comparada a outros anodos, como eletrodos revestidos de titânio e ligas de chumbo comercialmente disponíveis, a redução máxima de voltagem possível de cerca de 30% comparado aos anodos de liga de chumbo e, a supressão de depósitos indesejados no anodo.

Por outro lado, muitos trabalhos referem-se à adição de mercúrio (Hg), gálio (Ga), estanho (Sn) e índio (In) em ligas de alumínio adequadas para a proteção catódica. Cada um desses elementos demonstrou uma melhoria na ativação do alumínio em solução de cloreto neutro. Entretanto, os bons resultados obtidos conflitam com o aumento da sensibilidade da proteção ambiental, particularmente o uso de Hg (que pode ser perigoso durante a manufatura do anodo de sacrifício), por poluir a vida marinha e aumentar a preocupação com o meio ambiente. A prática recomendável da DNV [2010] cita que a maior desvantagem desse método em relação a outros sistemas convencionais adjacentes de proteção catódica é a necessidade de isolamento do componente individual ou sistema.

Entende-se que, de maneira geral, a pesquisa na literatura das tecnologias identificadas como prioritária relevante confirma sua classificação.

Grupo 2: Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis

O riser desempenha um papel fundamental dentre outros subsistemas na produção marítima de óleo e gás. Por outro lado, é fundamental a garantia de sua integridade e confiabilidade por servir de meio de transporte do óleo e gás, do fundo do mar à embarcação flutuante de processo na superfície. Este equipamento submarino em particular, fica sujeito à ação de corrente marítima, ondas e forças induzidas pelos movimentos da embarcação flutuante na qual está conectada, devendo a sua estrutura resistir a estes esforços agentes. Além disso, a estrutura deve atender ao tempo de serviço para a qual foi dimensionado como também resistir ao eventual ataque ao material da qual é constituído, por exemplo, corrosão do fluído interno (petróleo) transportado e do fluido externo (água do mar).

(12)

O cenário de operação para risers de produção é cada vez mais hostil, movendo-se de águas mais rasas para ultraprofundas nas condições dos campos do pré-sal brasileiro. Não somente avanços nas técnicas de instalação de risers como na concepção de engenharia e de novos materiais para sua produção são dos alguns pontos aguardados pela indústria do petróleo.

Na Tabela 3 abaixo, seguem as tecnologias classificadas como relevantes prioritárias dentro deste grupo.

Tabela 3. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis

Grupo 2 - Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis 1

Uso de novas fibras sintéticas na fabricação de tendões alternativos, visando sanar a impossibilidade do uso de tendões de cabo sintético tradicional (devido às mudanças da elevação da bóia geradas pelo alongamento de cabo).

2 Uso de materiais alternativos como alumínio, compósitos e titânio em risers visando a

produção e exportação de óleo e gás.

3

Uso de dispositivos inibidores de esforços em sistemas de riser com contato tangenciando o solo (SCR – Steel Catenary Riser, Lazy Wave, e outros), visando mitigar os processos de entrincheiramento, penetração, sucção, soterramento e prisão do riser no solo devido a sua vibração e movimentos, visando reduzir os esforços localizados e aumentar a sua vida útil à fadiga.

4 Uso de dispositivos que garantam o espaçamento entre risers visando evitar o choque (clash)

entre eles devido à vibração induzida pela corrente do mar e movimentos da embarcação.

5 Uso de tendões híbridos (corrente + cabo de poliéster ou de compósitos) visando à

ancoragem de TLR (Tension Leg Riser) em águas profundas.

As ligas de titânio têm uma combinação única de propriedades tais como alta resistência, densidade e módulo de elasticidade baixa, uma excelente resistência à fadiga, juntamente com alta resistência química, o que as torna atraentes para utilização em sistemas de offshore risers (Baxter et al. 2007). Recentemente, a extensão da produção em águas mais profundas e condições ambientais mais severas tem gerado interesse em ampliar a aplicação de ligas de titânio, particularmente em zonas de contato com o leito marinho onde melhorias substanciais na vida de fadiga poderiam alcançadas em relação ao

(13)

aço. O aumento do interesse também foi devido à descoberta de reservatórios com alta temperatura e pressão (HPHT - High Pressure High Temperature), muitas vezes associados com fluxos de fluidos produzidos mais corrosivos e ácidos (Meniconi et al, 2013).

Alguns componentes fabricados com materiais alternativos, como o titânio e alumínio, já estão presentes na indústria offshore. A ampliação de seu uso é muitas vezes tecnicamente possível, no entanto, proibitivo em termos de custo.

A aplicação de fibras sintéticas em linhas de ancoragem para águas profundas apresenta duas vantagens importantes. A primeira é o aumento da eficiência de restauração de posição da unidade flutuante, e a segunda, a redução de carregamento vertical, devido ao seu peso reduzido, na unidade flutuante. Assim, o passeio horizontal da unidade flutuante devido aos esforços oriundos do meio ambiente (vento, corrente marítima e ondas) pode ser bastante melhorado. Em uma configuração de amarração tensionada como em plataformas com pernas atirantadas (TLP – Tension Leg Platforms), o uso deste material sintético é excelente para fornecer alta força de restauração horizontal (Petruska et al.,2010). Com base na tecnologia de fibras sintéticas já em uso pela indústria e o desenvolvimento de fibras com menor intensidade na elongação apresenta potencial para outras aplicações, inclusive em sistemas para risers.

A natureza dinâmica do riser em águas profundas, na região de seu contato com o solo apresenta uma interação apresentando fenômenos como de entrincheiramento, penetração, sucção, soterramento e prisão ainda não totalmente compreendidos. Existem vários trabalhos na literatura que mostram estudos neste aspecto, por exemplo, Willis & West (2001) monitoram através de testes, os efeitos do fundo do mar em águas profundas, na resposta do riser em catenária e a tensões no riser. O desenvolvimento de dispositivos que minimizem ou eliminem as tensões localizadas no contato do riser com o leito marinho apresenta potencial de tecnologia relevante prioritária no desenvolvimento das concepções de sistema de risers.

A interferência entre risers é outra questão que se tornou crítica no projeto destes sistemas, com a progressão da produção de petróleo em águas profundas, como mostra o

(14)

estudo de Lambrakos et al., 2003 para o caso de fortes correntes marítimas. Em geral, os estudos se referem ao layout de disposição dos risers e prevenção à ocorrência de choque entre si. O desafio, neste caso, é obter uma metodologia comprovada para definição do espaçamento e posicionamento destes dispositivos, incluindo o seu desenho mecânico. O desenvolvimento de dispositivos ou técnicas para este fim apresenta potencial grande para futuro próximo, e isto permitiria o arranjo de uma maior quantidade de risers em uma mesma unidade flutuante de produção.

Grupo 3: Sistemas de Controle Submarino e Sensores

Os sensores e sistemas de controle submarino são indispensáveis para monitorar e gerenciar todas as operações na Indústria de Petróleo e Gás. A importância deste item está em transferir os equipamentos de controle para o leito marinho e em melhorar a comunicação entre os sistemas de controle em superfície e submarino. Na Tabela 4 que segue se apresentam as tecnologias classificadas como relevantes prioritárias dentro deste grupo.

Tabela 4. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

Sistemas de Controle Submarino e Sensores

Grupo 3 - Sistemas de Controle Submarino e Sensores

1 1

Uso de sensores não intrusivos com tecnologia de fibra ótica visando monitoramento de temperatura e pressão de linhas submarinas.

2 2

Uso de sensores de fluxo multifásico de alta precisão visando à medição de parâmetros físicos de escoamentos multifásicos (gás-óleo-água-sólidos).

A garantia de escoamento é um aspeto fundamental no desenvolvimento offshore em águas profundas. Broweret al. (2005) mostra que o monitoramento em tempo real do sistema de produção e transporte do petróleo pode ajudar a reduzir significativamente os problemas devido a falhas de componentes do sistema, e as limitações quanto às condições de funcionamento. O sensor de fibra ótica não-intrusivo tem sido desenvolvido para

(15)

melhorar a gerenciamento dos riscos na garantia de escoamento. E suas vantagens de não-intrusividade e baixa atenuação de sinal para longas distâncias, mostra ser promissor para aplicações em águas profundas. A fibra ótica é uma tecnologia bastante conhecida com vários estudos e aplicações realizadas em diferentes áreas do conhecimento, e vem obtendo avanços importantes para outras aplicações, inclusive na indústria do petróleo.

Outro item analisado neste grupo são sensores de fluxo, visto que tecnologia para leituraem escoamentos heterogêneos e multifásicos mostram dificuldades e imprecisões. No entanto, tecnologias nesta área mostram avanços importantes na atualidade, como em Gao et al. (2010), e em Kelner et al. (2015) que mostra dificuldades das medições de fluxo em águas profundastendo em vistaproblemas de erosão, fluxo de areia, formação e acúmulo de parafina, incrustações ou outros sólidos, além da mudança das propriedades dos fluidos, que devem ser sempre atualizadas na calibração do medidor, para não comprometer a precisão da medição de uma maneira tendenciosa. As tecnologias nesta área apresentam-se promissoras com um potencial para aplicações em futuro próximo.

Grupo 4: Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência

Sistemas submarinos para produção de petróleo necessitam de energia com alta potência e tecnologias para sua geração no leito marinho apresentam dificuldades ainda muito grandes. Sendo assim, a sua geração na superfície, e sua transmissão em longas distâncias, e distribuição posterior no leito marinho apresentam-se como necessidade iminente para o sucesso de sistemas submarinos na produção. Acrescenta-se que novos equipamentos em utilização a bordo de embarcações flutuantes para produção de petróleo, demandam cada vez mais energia para o seu funcionamento.

A Tabela 5 mostra as tecnologias relevantes prioritárias no grupo 4.

Tabela 5. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

(16)

Grupo 4 - Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência

1 Uso de interruptor de desconexão (circuit breaker) visando a segurança de equipamentos

submarinos de alta demanda energética.

2 2

Uso de transformadores submarinos visando a alimentação de sistemas de alta potência, particularmente sistemas submarinos em grandes profundidades e longes da costa.

3 3

Uso de cabos umbilicais de alta potência visando à transmissão e distribuição de alta potência.

4 4

Uso de conectores apropriados visando à conexão de cabos e terminais de equipamentos de alta potência.

Sistemas submarinos de suprimento de energia elétrica confiável, segura e de custo-benefício têm sido um dos mais importantes fatores no desenvolvimento bem-sucedido nas aplicações e tecnologias de processamento submarino nos últimos 15 anos (Askeland & Sølvik, 2014; Nojima et al, 2013).

O interruptor de desconexão é um interruptor elétrico automático projetado para proteger um circuito elétrico de danos causados por sobrecarga ou curto circuito. Alguns projetos já incluem o circuit breaker (Prasad, 2014) como sistema de proteção elétrica, usado em compressores de gás.

Transformadores menores têm sido usados de forma limitada em diferentes aplicações submarinas nos últimos 10 anos. O projeto piloto Ormen Lange LongStep-out

Power Supply (LSPS) deverá fornecer potência e comunicação ao longo dos 120 km da

península Nyhamna, costa oeste da Noruega, até a estação de compressão de gás submarina. O sistema inclui um transformador submarino de 20 MVA, um cabo curto de energia/umbilical com emenda de campo e penetradores de alta voltagem que fornecem conexão seca entre o cabo de força e o transformador submarino (Gedde, 2009). Um único umbilical de transmissão de energia para alimentar um conjunto de cargas submarinas, utilizando um sistema de distribuição de energia elétrica submarina, pode fornecer uma solução economicamente viável para desenvolver tais áreas. Além disso, uma vez que o

(17)

umbilical de transmissão de energia é o componente mais caro do sistema, o sistema como um todo deve ser analisado de modo a aperfeiçoar esse componente. O umbilical de produção integrada (IPU) é um projeto de cabo umbilical elétrico que permite a garantia de escoamento, e atende todas as funções de controle umbilical e atenuação da tensão dos membros para permitir instalação de condutores elétricos em águas profundas (Heggdal, 2005).

No desenvolvimento e uso de equipamentos submarinos é cada vez mais freqüente a necessidade de equipamentos que auxiliem o seu funcionamento, muitas vezes o uso destes novos equipamentos fica limitado devido a restrições de componentes auxiliares.

Diferentes setores da indústria do petróleo necessitam de conectores mais eficazes, com baixo custo e alta confiabilidade, permitindo o uso de equipamentos em condições e em atendimento a exigências de sua operação. Conectores submarinos devem manter a pressão de vedação da barreira durante a vida do equipamento, preservando a integridade elétrica em condição de alta voltagem e, ser capaz do acoplamento em conjunto, de forma consistente dentro dos limites do sistema (Nicholson, 2014). Segundo Newell & Brown (2005), alguns setores necessitam de requisitos mais específicos, dependendo de sua aplicação. Por exemplo, em Veículos Operados Remotamente (ROV – Remote Operated

Vehicle), existe necessidade de conectores menores e com alta densidade de contato. A

área de perfuração de poços demanda conectores que permitam manter a operação de perfuração enquanto condições extremas desta operação mantendo íntegros, conectores e terminações de cabos utilizados.

O projeto SPEED (Subsea Power Electrical Equipment Demonstrator) foi conduzido pela ALSTOM e culminou no desenvolvimento de um sistema de 1MW capaz de operar em profundidades de até 300 metros. Foi usado um conector molhado para conectar o umbilical com o sistema de distribuição. Outro projeto conduzido pela Electrical

Submersible Pump Automation (SPEED 2B) necessita de conector monofásico e molhado

que conecta o cabo de ligação de 33kV, da alimentação trifásica com transformador de redução (Marklove, 2000). E ainda, outra tecnologia em desenvolvimento para ser aplicada

(18)

em poços em águas profundas no Golfo do México, é o sistema de conexão do tubing

hanger da ESP (Electrical Submersible Pump) trifásica 7kVAC, 220A, de alta potência (média

tensão) de base cerâmica para uma ESPs de 1200 HP. O projeto é baseado em uma tecnologia existente de conexão com cada fase do sistema elétrico isolado e com a tensão elétrica adequadamente aliviada para haver confiabilidade em longo prazo (Spahi & Parsley, 2013).

O conector elétrico de alta potência é de importância estratégica para toda a indústria do petróleo, e particularmente para os avanços na tecnologia submarina, possibilitando uso de bombas de alta potência, sistemas para distribuição submarina de energia, a operação de separadores submarinos (Musker, 1999).

Grupo 5: Técnicas de Inspeção e Monitoramento

A inspeção e monitoramento da integridade estrutural de tubulações e equipamentos submarinos consistem em um conjunto de técnicas, como o uso de veículos submarinos para monitorar sensores elétricos pontuais ou a modelagem matemática deste sistema quando a inspeção “in situ” não é viável. Na Tabela 6 abaixo, apresenta-se duas tecnologias que foram consideradas como relevantes prioritárias no Grupo 5.

Tabela 6. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

Técnicas de Inspeção e Monitoramento.

Grupo 5 - Técnicas de Inspeção e Monitoramento

1 1

Uso de AUV´s (Autonomous Underwater Vehicles) visando a inspeção de equipamentos, levantamentos geodésicos e monitoramento ambiental.

2 2

Uso de sensores a fibra ótica do tipo DTS ou DSTS visando ao monitoramento de temperatura e deformações em risers e dutos submarinos.

O uso de métodos atuais para tarefas de inspeção e monitoramento com o uso de ROV’s (Remotely Operated Vehicles) em água ultraprofunda são caros e ineficientes (Pappas, 2012). Atualmente, esta é uma das razões que resulta na não viabilidade comercial

(19)

do desenvolvimento de campos de menor porte, em águas profundas. A tecnologia de AUV (Autonomous Underwater Vehicle) vem apresentando um rápido desenvolvimento tecnológico nos últimos anos e ganhado grande atenção como uma opção tecnológica. É uma tecnologia interessante por ser flexível e com possibilidade de diferentes aplicações, como a inspeção de equipamentos submarinos, levantamento geodésico e monitoramento ambiental.

Outra tecnologia utilizada na atualidade para inspeção e monitoramento é a fibra ótica. Os sistemas de fibra ótica DTS (Distributed Temperature Sensing) como sensor de distribuição de temperatura e DSTS (Distributed Strain Temperature Sensing) como sensor de distribuição de deformação, conseguem monitorar em tempo real anomalias térmicas proveniente de vazamentos em dutos e risers devido a mudança de temperatura local (Thodi, 2015). O desenvolvimento de soluções inteligentes de monitoramento integrado pode fornecer uma ferramenta prática para decisão rápida e confiável, necessária para um monitoramento seguro e eficiente.

Grupo 6: Equipamentos Submarinos

O papel da engenharia submarina tem sido decisivo para que o Brasil conseguisse produzir óleo em águas profundas e ultraprofundas. Soluções tecnológicas sofisticadas, com equipamentos bastante específicos, permitem levar o petróleo e o gás natural do fundo do mar até as unidades de produção. A Tabela 7 abaixo apresenta a única tecnologia considerada como relevante prioritária neste grupo.

Tabela 7. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

Equipamentos Submarinos

Grupo 6 - Equipamentos Submarinos

1 1

Uso de separadores submarinos, em particular separadores compactos, visando à separação gás-líquido ou separação trifásica no leito marinho.

(20)

O separador gás-líquido auxilia no aumento da taxa de fluxo de petróleo, melhora o fator de recuperação do poço, podendo ser instalado em um poço novo ou já existente (Hannisdalet al., 2012). A motivação para se ter um separador compacto é melhorar os custos operacionais do projeto, visto que a instalação ou a intervenção em estruturas de grande porte em águas profundas, em geral, impactam o custo global de uma estação submarina que por serem pesadas, necessitam da disponibilidade de navios de apoio com grande capacidade. O Ciclone Cilíndrico Gás-Líquido (GLCC - Gas-Liquid Cylindrical Cyclone)

é um separador compacto que possui uma tecnologia usada bastante em sistemas onshore. O projeto piloto submarino foi testado no Brasil para assegurar a presença de líquido sobre uma alta fração de gás em uma bomba multifásica. Além do GLCC, outros projetos de separador compacto gás-líquido têm sido elaborados, dentre eles o DEMO 2000, SSGL, Vasps e SSAO. O projeto DEMO 2000 é um programa do Ministério de Petróleo e Energia da Noruega, que no período de 2009 e 2011 qualificou componentes de dois tipos de separadores: Phase Splitter ciclônico e MultiPipe. O projeto SSGL, por sua vez, é um projeto conceitual em desenvolvimento que possui como alternativas tecnológicas potenciais o uso de separador vertical multipipe gás-líquido, ciclone cilíndrico gás-líquido, dispositivos em linha ciclônicos e separador VASPS otimizado. O Marlim SSAO (Separador Submarino Água-Óleo) é um projeto piloto bem sucedido, do primeiro sistema de separação trifásico em águas profundas no mundo a separar óleo pesado e água e, reinjetar a água no mesmo reservatório produtor. O Marlim SSAO foi projetado em conjunto entre a FMC Technologies no Brasil, na Noruega e na Holanda.

Nos últimos anos, o separador submarino apresentou grande avanço no seu desenvolvimento tecnológico, e por ser uma tecnologia desenvolvida recentemente, possui ainda, detalhes tecnológicos a serem buscados para se obter eficiência necessária para a sua aplicação mais abrangente.

(21)
(22)

2.

Tecnologias Relevantes Críticas

Dentre as 74 tecnologias emergentes da ATS-P&G analisadas, somente 9 foram consideradas como relevantes críticas pela consulta estruturada (Tabela 8). Quatro pertencem ao Grupo 1 – Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões, três ao Grupo 2 – Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis, e finalmente, dois ao Grupo 3 – Sistemas de Controle Submarino e Sensores.

Tabela 8. Tecnologias classificadas como relevantes prioritárias para o grupo de

Equipamentos Submarinos

GRUPO DESCRIÇÃO NÚMERO

Grupo 1 Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões; 4

Grupo 2 Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis; 3

Grupo 3 Sistemas de Controle Submarino e Sensores; 2

Grupo 4 Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência; 0

Grupo 5 Técnicas de Inspeção e Monitoramento; 0

Grupo 6 Equipamentos Submarinos. 0

Total 9

Ressalta-se que uma tecnologia relevante crítica é definida como de importância, mas com potencial de produção no país baixo num horizonte de até 2025. Desta forma, estas tecnologias necessitariam de um forte apoio da indústria e das agências de fomento para o seu avanço.

Grupo 1: Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões

O grupo 2 apresentou o maior número de tecnologias relevantes críticas, sendo o maior dentre os grupos de tecnologias, mostrando que o grupo demanda maior atenção para o desenvolvimento de uma capacitação, tanto científica como tecnológica, e também

(23)

produtiva, para que a indústria nacional possa realizar de forma competitiva, o desenvolvimento, produção e uso destas tecnologias.

Na Tabela 9 que se segue, estão apresentadas as tecnologias consideradas como relevantes críticas neste grupo.

Tabela 9. Tecnologias classificadas como relevantes críticas para o grupo de Materiais,

Técnicas de Soldagem e Conexões.

Grupo 1 - Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões

1

Uso de novos materiais compósitos aplicados no revestimento interno de linhas rígidas e camadas de dutos flexíveis visando diminuição de peso e aumento de resistência à fluidos agressivos.

2

Uso de novos conceitos e materiais aplicados em acessórios e estruturas de interface entre risers e sistemas flutuantes, englobando desenvolvimento de Bend stiffeners, stress-joints e end-fittings alternativos visando: eliminação de mergulho nas operações de interligação; simplificação do riser balcony na plataforma com redução de peso.

3

Uso de novos conceitos e de novo material flutuador alternativo aplicado em linhas flexíveis localizadas em 2000-3000 m de profundidade visando redução das dimensões e aumento da eficiência do flutuador.

4 Uso de ferramentas, sistemas e métodos alternativos para desmobilização, recuperação e

descarte de dutos e equipamentos submarinos visando diminuir o custo de operação.

Os materiais compósitos são de grande interesse, tendo em vista o baixo peso e a alta resistência à corrosão e fadiga. Destaca-seque a norma ISO 13628-2/API 17J para tubos flexíveis não aderentes, não se aplica a tubos com reforço composto (Yu et al. 2013), em grande parte porque a experiência operacional com materiais compósitos ainda é limitada. Esta poderia ser uma das explicações pela qual a consulta estruturada considerou esta tecnologia ainda apresentando baixo potencial de atratividade para os próximos 15 anos.

(24)

Como uma extensão da tecnologia para materiais compósitos para tubos, há a tecnologia relacionada a terminações (end-fittings). Embora desenvolvimentos importantes observados para o corpo propriamente da tubulação com material composto, é importante lembrar queend-fitting de confiança é pré-requisito para se ter o uso do material composto para tubos com sucesso. Acrescenta-se que o desafio de sua montagem, tubo e end-fitting, são ainda mais desafiadores, talvez mais do que a fabricação do próprio tubo. (Roberts & Hatton 2013).

Em nível mundial, não se observa um esforço muito grande no desenvolvimento de tecnologias para materiais flutuadores alternativos, e também, para ferramentas alternativas para desmobilização, recuperação e descarte de dutos e equipamentos submarinos. Estes fatos poderiam ser indicativo do uso de tecnologias tradicionais dominadas, suprindo as necessidades existentes.

Grupo 2: Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis

Neste grupo três tecnologias estão classificadas como relevantes críticas como se mostra na Tabela 10 a seguir.

(25)

Tabela 10. Tecnologias classificadas como relevantes críticas para o grupo de Sistemas

de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis.

Grupo 2 - Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis

1

Uso de sistema alternativo para atracação da bóia, com oito tendões em vez de quatro, visando minimizar a inclinação resultante da bóia em evento de falha de tendões, principalmente em lâminas d’água profundas.

2 Uso de risers flexíveis não metálicos (flexible fiber reinforced pipe)

visando à substituição de risers convencionais em cenários específicos.

3 Uso de sistemas automatizados aplicados na interligação (pull-in) de risers e mangotes, visando eliminar a necessidade de mergulho raso.

Uma das preocupações no posicionamento de unidades flutuantes na superfície do mar ou boias submersas para apoio de tubulações de produção BSR (Boia de Sustentação de Risers) é a sua ancoragem no leito do mar. Estas estruturas estão em geral, sujeitas a forças de vento, corrente marítima e ondas, dentre outras que contribuem para sua deterioração das linhas de sua ancoragem com o fundo, e em algumas circunstâncias ocasionar quebras de linhas de ancoragem, com consequências de risco de pessoal, em ativos e de segurança ambiental (Ukaniet al., 2012). Em caso de uma grande inclinação na condição de falha de tendão ou linha não for admissível, uma alternativa seria o acréscimo de número de linhas ou tendões na ancoragem, o que poderá reduzir a máxima inclinação até aproximadamente três vezes (no caso BSR).Entende-se que uma análise mais aprofundada deste aspecto pode não ser relevantes em considerar outras possíveis modificações na concepção e propriedades da estrutura submersa flutuante.

A produção de campos em águas ultraprofundas combinadas a exigências de risers de produção com grandes diâmetros apresentam desafios de engenharia severos em termos da tecnologia tradicionais de dutos rígidos ou mesmo dutos flexíveis. A General Electric juntamente com o Research Partnership to Secure Energy for America (RPSEA) vem desenvolvendo um programa de qualificação de duto flexível com um diâmetro interno

(26)

maior do que 7 polegadas para águas ultraprofundas. O conceito deste projeto consiste na combinação ótima da engenharia da tecnologia de camadas de reforço metálico e de compósito. Por outro lado, riser flexível não metálico com camadas de reforço de compósitos apresenta vantagens como de baixo peso, flexibilidade alta e resistência à corrosão, entre outras, permitindo uma configuração simples com baixa tensão no topo do

riser (Yuet al., 2013). Embora a atratividade apresentada por estas tecnologias alternativas,

estas apresentam a desvantagem do desconhecimento em muitos detalhes de fabricação e de produção, assim como comprovação de uso prático e sua operação.

Grupo 3: Sistemas de Controle Submarino e Sensores

Os sistemas submarinos devem ser dotados de sensores e controle para os diferentes dispositivos nos equipamentos que os compõem, garantindo a integridade das operações e funções de cada um dos componentes, com confiabilidade e segurança. A Tabela 11 se apresenta as tecnologias consideradas como relevantes críticas neste grupo.

Tabela 11. Tecnologias classificadas como relevantes críticas para o grupo de Sistemas

de Controle Submarino e Sensores

Grupo 3 - Sistemas de Controle Submarino e Sensores

1

Uso de novas técnicas de inspeção utilizando ferramentas operadas por ROV aplicadas no reparo de dutos flexíveis e rígidos visando a garantia da integridade de sistemas de produção offshore.

2 Uso de técnicas de monitoração baseadas em tratamento de imagem para aplicação em

operações submarinas visando aumentar a eficiência e a confiabilidade do processo.

Tradicionalmente, as técnicas de monitoração e inspeção aplicadas no reparo de dutos são a inspeção geral visual e a medição de espessura local. Algumas técnicas de reparo estão reportadas na literatura, e em muitos casos, como por exemplo, no caso da remoção de organismos marinhos ou de revestimento, tem se mostrado não praticáveis

(27)

com utilização de veículos remotos do tipo ROV (Pezzi & Santos 2013). A utilização de técnicas de inspeção, com o aproveitamento das ferramentas utilizadas em poucas operações de reparo em dutos flexíveis e rígidos, mostra-se um desafio muito grande, o que pode ter levado a classificação desta tecnologia como relevante crítica.

Dentre soluções tecnológicas não intrusivas, destacam-se as ferramentas operadas por ROV, e técnicas de monitoração baseadas no tratamento de imagens obtidas pela câmera instalada no ROV. Entre as limitações desta tecnologia, apresenta-se a ineficiência das câmeras submarinas para registro de imagens com boa resolução (Borgetto et al. 2004) e que permita a diferenciação de uma estrutura em três dimensões. Entretanto, os avanços na resolução de imagens na atualidade e técnicas no seu tratamento, podem ter levado à classificação desta tecnologia como relevante crítica.

(28)

3.

Tecnologias Não Atrativas

Observando-se a literatura técnica e especializada, em geral, mostram que estas tecnologias não atrativas apresentam uma evolução tecnológica que poderiam colocá-las como relevantes no longo prazo. De outro lado, algumas destas tecnologias já se encontram plenamente dominadas ou pertencem ao acervo tecnológico da empresa. E ainda, existem situações em que as tecnologias foram classificadas como não atrativas por se verificar entendimento convincente na relação esforço-benefício com o seu desenvolvimento, no curto e longo prazo.

Como por exemplo, a geração submarina de energia elétrica seria de grande relevância devido à demanda apresentada pelos diferentes sistemas submarinos na produção de petróleo. Não entanto, estas tecnologias ainda apresentam dúvidas de sua capacidade de funcionamento no leito marinho, havendo disponibilidade de poucos resultados de experimentos ou testes físicos, ou mesmo simulações em computador que demonstrem sua viabilidade. Outro exemplo poderia ser o da corrente parasita e dos dispositivos ativos para mitigar de vibração.

Num grupo de outras tecnologias não atrativas, existem casos da disponibilidade de várias tecnologias alternativas, testados e disponíveis, apresentando competitividade. É o caso de sensores para monitoração de esforços dinâmicos ao longo de todo comprimento do riser.

Por fim, mencionam-se tecnologias que apesar de serem recentes, embora necessitem de eventual aprimoramento, já se apresentam como equipamentos implantados em campo, e sua produção e utilização são fatos na atualidade. Como exemplo, tem os compressores submarinos e os SCM (Subsea Control Module).

(29)

4.

Análise de Patentes

Os resultados sobre patentes a seguir foram obtidos através da pesquisa na base de dados de patentes e artigos, a partir do ano de 2005. Foi pesquisado, o banco americano de patentes (USPTO – United States Patent and Trademark Office) e artigos na base da

OnePetro. Foram utilizados como parâmetros de pesquisa, os nomes das tecnologias

consideradas como relevantes no relatório da consulta estruturada da ATS. Considerou-se na análise que o número de resultados encontrados para cada tecnologia poderia se constituir em uma boa medida do grau de maturidade de uma determinada tecnologia.

A USPTO é uma base de dados de patentes coletadas desde o século XVIII até a atualidade. A cada ano, a agência americana PTO concede mais de 150.000 patentes a empresas e indivíduos em todo o mundo. Em dezembro de 2011, a USPTO havia outorgado 8.743.423 patentes e recebido 16.020.302 aplicações.

OnePetro é uma biblioteca online da literatura técnica na área de exploração e

produção de petróleo e gás (E&P). Com contribuições de 18 parceiros de publicação e fornecendo acesso a mais de 160.000 itens. A OnePetro é um dos recursos mais importantes para pesquisa no segmento upstream na indústria de petróleo e gás.

Nesta pesquisa, no caso de patentes, um primeiro filtro aplicado foi leitura de cada resumo encontrado, com objetivo de se considerar na análise, somente aqueles resumos que apresentaram indicações possível aplicação direta a cada uma das tecnologias analisadas. Em caso de artigos, pequena citação em relação a uma determinada tecnologia em análise, foi considerada. Estes resultados foram utilizados como meio para auferir o grau de desenvolvimento e maturidade de cada uma das tecnologias. Observa-se que em casos em que a pesquisa não obteve resultado de aplicações através de nenhuma das pesquisas citadas, considerou-se a tecnologia como relevante crítica, analisando-se também a possibilidade eventual da tecnologia ser não atrativa.

(30)

Grupo 1 - Materiais, Técnicas de Soldagem e Conexões

O número de ocorrência para cada tecnologia do Grupo 1, para as duas bases de dados pesquisadas, estão mostrados nas tabelas abaixo.

Tabela 12. Quantidade de patentes relacionadas com as tecnologias do Grupo 1.

Tecnologia Palavras chave Nome da Patente USPTO

Materiais compósitos aplicados no revestimento

interno de linhas rígidas e camadas de dutos flexíveis

Composite materials + Offshore pipe

A self - cleaning heat -insulating composite layer structure

3 Double tube reinforced composite

material combination pile

A FRP- rubber – steel composite pipe concrete structure

Materiais aplicados no desenvolvimento de Bend stiffeners, stress-joints e end-fittings Bend stiffener + Stress-joint + End-fitting

Based on the top stress joint and optimization design method of

tensioned riser 1

Tabela 13. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 1.

Tecnologia Palavras chave OnePetro

Anodos inteligentes Intelligent anode +

Smart anode 5

Ligas metálicas para composição de anodos de sacrifício

Alloy Sacrificial Anode

+ Alloy anode 5

Materiais compósitos aplicados no revestimento interno de linhas rígidas e camadas de dutos

flexíveis

Composite material +

(31)

Materiais aplicados no desenvolvimento de Bend stiffeners, stress-joints e end-fittings

Bend stiffener + Stress-joint +

End-fitting

5

Material flutuador aplicado em linhas flexíveis submarinas

Float material +

Subsea flexible line 0

Desmobilização, recuperação e descarte de dutos e equipamentos submarinos Demobilization + recovery + disposal + pipeline + subsea equipment 11

Grupo 2 - Sistemas de Risers Rígidos Convencionais e Alternativos e Risers Flexíveis

Para o Grupo 2 somente foram encontradas resultados na pesquisa na base da OnePetro. Os resultados estão mostrados na Tabela 14 abaixo.

Tabela 14. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 2.

Tecnologia Palavras chave OnePetro

Fibras sintéticas na fabricação de tendões alternativos

Synthetic fiber + Offshore

mooring 7

Materiais alternativos como alumínio, compósitos e titânio em risers

Aluminum + Composite +

Titanium + Riser 6

Inibidores de esforços em sistemas de riser

Effort inhibitor + Riser

system 0

Dispositivos que garantam o espaçamento entre risers

Spacing device between

risers 0

Tendões híbridos (corrente + cabo de poliéster

(32)

Sistema alternativo para atracação da bóia com oito tendões

Mooring buoy + Height

tendons 0

Risers flexíveis não metálicos

Non metallic + Flexible

riser 2

Sistemas automatizados aplicados na interligação (pull-in) de risers e mangotes

Automated system + Interconnection (pull-in)

+ risers and hoses

0

Grupo 3 - Sistemas de Controle Submarino e Sensores

O número de ocorrência para cada tecnologia do Grupo 3, para as duas bases de dados pesquisadas, estão mostrados nas tabelas abaixo.

Tabela 15. Quantidade de patentes relacionadas com as tecnologias do Grupo 3.

Tecnologia Palavras chave Nome da Patente USPTO

Sensores de fluxo multifásico de alta

precisão

High precision + Subsea multiphase Multiphase flow measurement 4 A multi-phaseflow meter A multi-phase flow meter measuring system Multiphase flow measuring system

(33)

Tabela 16. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 3.

Tecnologia Palavras chave OnePetro

Sensores de fibra ótica monitorando temperatura e pressão de linhas submarinas

Fiber optic sensors + Temperature + Pressure + Subsea

lines

7

Sensores de fluxo multifásico de alta precisão High precision + Subsea multiphase

flowmeters

8 Ferramentas aplicadas no reparo de dutos

operados por ROV

Repair of pipelines

operated by ROV 5 Técnicas de monitoração baseadas em tratamento

de imagem

Monitoring image

processing 1

Grupo 4 - Sistemas de Transmissão e Distribuição de Alta Potência

Para o Grupo 4, também foram encontradas resultados somente na pesquisa na base da OnePetro. Os resultados estão mostrados na Tabela 17 abaixo.

Tabela 17. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 4.

Tecnologia Palavras chave OnePetro

Interruptor de desconexão Disconnect switch + Circuit

breaker 3

Transformadores submarinos Subsea transformer 5 Cabos umbilicais de alta

potência

High power umbilical 5

Conexão de cabos e terminais de equipamentos de alta

potência

High power cable connection + High power

(34)

Grupo 5 - Técnicas de Inspeção e Monitoramento

Para o Grupo 5, também foram encontradas resultados somente na pesquisa na base da OnePetro. Os resultados estão mostrados na Tabela 18 abaixo.

Tabela 18. Quantidade de artigos relacionados com as tecnologias do Grupo 5.

Tecnologia Palavras chave OnePetro

AUV´s (autonomous underwater vehicles) AUV´s + Autonomous underwater vehicles 3

Sensores a fibra ótica do tipo DTS ou DSTS

Fiber optic sensors +

DTS + DSTS 4

Grupo 6 - Equipamentos Submarinos

Para o Grupo 6, também foram encontradas resultados somente na pesquisa na base da OnePetro. Os resultados estão mostrados na Tabela 19 abaixo.

Tabela 19. Quantidade de patentes relacionadas com as tecnologias do Grupo 6.

Tecnologia Palavras chave OnePetro

Separadores submarinos

Compact subsea

separator 5

Como se pode observar para algumas tecnologias foram encontradas resultados na base de dados da USPTO, mas para a maioria não possível encontrar patentes outorgadas que apresentassem relação com a tecnologia em análise. De quarenta tecnologias pesquisadas, somente foram encontradas patentes para cinco deste conjunto.

(35)

Pode se considerar que este resultado seria o esperado, visto que as tecnologias pesquisadas são aquelas classificadas como relevantes pela ATS-P&G. E considerando os conceitos adotados para o estudo, tecnologias relevantes também são emergentes, ou seja, em desenvolvimento, em fase pré-comercial ou recentemente introduzidas no mercado e ainda pouco utilizadas. Desta forma, pode se disser de forma geral de que as tecnologias em consideração necessitam ainda de estudo ou desenvolvimento, para conseguir se alcançar o nível de registro de patente.

Constatou-se também, pelo reduzido número de artigos encontrados na base da OnePetro, com alguma referência a patente para cada tecnologia, de que estudos ainda estão sendo realizados para viabilizar produtos na forma de patente, para cada tecnologia analisada.

(36)

5.

Considerações Finais

Embora abrangente, a pesquisa na literatura sobre estudos e desenvolvimento referentes às tecnologias em análise, não foi realizada de forma profunda e específica para cada uma delas. No entanto, os resultados em geral e tendências encontradas na análise, corroboram os resultados obtidos pela consulta estruturada realizadas na ATS. Acrescenta-se ainda, de que os trabalhos científicos citados para análiAcrescenta-se podem não corresponder ao estudo de maior relevância científica ou mesmo tecnológica. São utilizados para sustentar a percepção da tendência tecnológica em cada tecnologia, com base em referência da literatura, possibilitando assim, uma análise mais criteriosa e fundamentada para cada uma das tecnologias analisadas.

Sendo assim, pode se concluir que os resultados da pesquisa estruturada permitem uma boa orientação para a construção de uma agenda tecnológica com base nas perspectivas atuais dos respondentes.

Em geral, o estágio atual do desenvolvimento de tecnologias com intensa introdução de inovação nas soluções, pode se dizer de que não existe uma tecnologia submarina definitiva para soluções de uma determinada necessidade, necessitando-se acompanhar constantemente toda evolução tecnológica direta e indireta em desenvolvimento.

Tecnologias hoje consideradas não atrativas podem se tornar relevantes prioritárias de acordo não apenas com a sua evolução, mas também com o avanço de tecnologias complementares ao longo de toda sua cadeia.

(37)

6.

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Referências

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