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AQUISIÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA PELO SURDO

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INTERLETRAS, ISSN Nº 1807-1597. V. 6, Edição número 25, Abril/Setembro 2017 - p

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AQUISIÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA PELO SURDO

Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros* Jéssica Rabelo Nascimento** Jessica Patrícia de Oliveira Borges***

RESUMO: O presente artigo tem como finalidade abordar questões pertinentes a aquisição da língua portuguesa, na modalidade escrita, pelo aluno surdo. Aos surdos que vivem em um país cuja língua oficial é o português, essa será necessária para sua alfabetização escrita (L2). A língua natural da comunidade surda brasileira é a Língua Brasileira de Sinais – (LIBRAS), que obteve seu reconhecimento legal pela Lei 10436/2002, regulamentada pelo Decreto 5626/2005. Para esse estudo, nos embasaremos em autores como: Quadros, Fernandes e Costa. Veremos, assim, a importância de uma educação bilíngue, além da importância da família e do professor no processo de aquisição da Libras como L1, para posteriormente o aluno surdo adquirir a L2.

ABSTRACT: This article intends broach pertinent questions the acquisition of the Portuguese language, in the written modality, by the deaf student. For the deaf who live in a country whose official language is Portuguese, this will be necessary for their written literacy (L2). The natural language of the Brazilian deaf community is the Brazilian Language of Signals - (LIBRAS), which was legally recognized by Law 10436/2002, regulated by Decree 5626/2005. For this study, we will rely on authors such as: Quadros, Fernandes and Costa. We will thus see the importance of a bilingual education, besides the importance of the family and the teacher in the process of acquisition of Libras as L1, for later the deaf student to acquire the L2.

PALAVRAS-CHAVE: Aquisição, Surdo, Língua. KEY-WORDS: Acquisition, Deaf, Language.

INTRODUÇÃO

A Língua de Sinais (LIBRAS), que é a língua usada pela comunidade surda brasileira, obteve seu reconhecimento legal pela Lei 10436/2002, regulamentada pelo Decreto 5626/2005. Para a surpresa de muitos, não se trata de gestos e mímicas utilizados pelos surdos para se comunicarem, mas sim de uma língua que apresenta, como todas as línguas, estruturas gramaticais e níveis linguísticos próprios, como o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.

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Nesse caso, em uma língua oral-auditiva, os itens lexicais são denominados sinais. A principal diferença entre as Línguas de Sinais e as outras línguas é a sua modalidade visual-espacial: a comunicação ocorre por meio de articuladores visuais como as mãos, o corpo, os movimentos e o espaço de sinalização.

Dessa maneira, os falantes dessa língua interagem com a sua comunidade através da Libras; no entanto, quando vão para as escolas e universidades, a maior parte terá um tradutor/intérprete da Língua de Sinais, pois vão se deparar com textos em português. No desenvolvimento nas escolas, um dos grandes impasses que acontece com os surdos é a falta de um suporte linguístico, pois durante todo o aprendizado os professores farão o trabalho utilizando a escrita em ligação com a fonética. Assim, não se devem criar barreiras para o surdo ter acesso à educação, sendo dever das escolas darem o suporte para atender todos os alunos com necessidades especiais, como, por exemplo, a criação de salas de recurso em horários opostos ao turno de aula.

No entanto, mesmo com recurso escolar, a participação da família se torna mais um dos pontos que irá colaborar para esse aprendizado. Muitos familiares olham seus filhos como impossibilitados, que irão ser dependentes, não vendo o surdo como alguém capaz de fazer diversas atividades, inclusive serem professores de sua própria língua.

1. BEBÊ OUVINTE E MÃE OUVINTE X BEBÊ SURDO E MÃE OUVINTE

Quando se nasce um bebê e até os seus oito meses, a mãe faz milhares de tentativas para conseguir se comunicar e compreender seu filho. Após esse período, a mãe já se sente mais confiante e começa a entender os choros do bebê, que começa a emitir sinais que a mãe já saberá interpretar. Nessa fase, a mãe estimula a fala muito mais do que durante a gravidez.

Assim, bebês e mães constroem um laço de confiança, pois, apesar de já conseguirem ficar fisicamente afastados, ouvir os sons do bebê dá confiança à mãe, e sentir a presença da mãe, dá confiança à criança.

Na relação mãe ouvinte e bebê surdo, esse processo é diferente: como não compreende os sons produzidos por sua mãe, a criança fica com a sensação de abandono e, consecutivamente, acredita ter sido esquecida, pois não sabe onde a mãe fica nesse tempo de “desaparecimento”, isto é, durante o tempo em que mãe e filho estão afastados.

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pois ele não vai tem os mesmos estímulos sonoros de um bebê ouvinte. Assim, quando a criança chora e a mãe fala “Calma, a mamãe já vai! Estou preparando o seu leitinho!”, o bebê surdo não compreenderá e não criará essa relação com a mãe, por isso, em sua maioria, os bebês surdos são tímidos e chorosos.

2. AQUISIÇÃO DA ESCRITA DO PORTUGUÊS PELO SURDO

Quando um aluno ouvinte chega à escola, nas séries iniciais, espera-se o conhecimento prévio de Língua Portuguesa, para que sejam feitas relações com objetos de seu universo, para, consequentemente, fazer relações com as palavras. Dessa forma, toda a leitura se processa de forma linear, fazendo relação com aquilo que a criança conheça. No entanto, para o aluno surdo, esse processo de relação se dá de outra maneira e por outros mecanismos: o surdo não irá ter conhecimento prévio de Língua Portuguesa, não irá fazer relação palavra e som; sua comunicação será feita, em casa, através de gestos e as palavras são percebidas de forma visual. Assim sendo, na ausência de imagens, a palavra não irá ter sentido prévio para o aluno surdo.

Nota-se a diferença na aquisição da língua para esses alunos e sabe-se que não é possível educar o aluno ouvinte e o aluno surdo com as mesmas ferramentas. Além disso, pode-se provar que o aluno surdo não tem nenhum problema cognitivo em seu desenvolvimento, e que, com mecanismos corretos, conseguem-se grandes ganhos no aprendizado. Na sociedade com predominância ouvinte, junto com a falta de conhecimento, muitas famílias com filhos surdos querem, e preferem, que esses sejam oralizados em sua formação.

Costa (1999, P.44) fala sobre a consequência dos surdos serem alfabetizados de forma oral, e não por meio da língua de sinais, o que gera prejuízo para a aprendizagem, pois se observa que o surdo apresenta uma intensa dificuldade de leitura e para produzir textos.

Ainda que esses fatores sejam determinantes para o processo de letramento escolar, a pré- história linguística das crianças surdas é desconsiderada pelos professores. A escola segue ignorando com as diferenças individuais se constituem no complexo circulo de relações sociais que determinam processos de aprendizagem diferenciados entre crianças surdas (com ou “sem língua” - materna) e não surdas; ao ingressar na escola comum, o português escrito lhe é imposto no currículo escolar, de forma obrigatória, ensinado como língua materna e não como segunda língua, desconsiderando-se a ausência da primeira língua. (FERNANDES, 2003, P.7-8)

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Fica claro, desse modo, que a língua portuguesa, mesmo sendo a segunda língua para os surdos, predomina nas escolas, e acaba por prejudicar o processo de aprendizado do aluno surdo, que aprende de forma visual – e não oral-auditiva.

Constando que no currículo não há história do povo surdo, Língua de Sinais, cultura surda, como a literatura, movimento surdo e artes, etc, percebe-se que constantemente o aluno surdo não é citado como sujeito cultural, e assim acaba perpetuando a visão da sociedade que é apenas mais um deficiente. Mesmo o português não sendo a língua materna dos surdos:

Os textos são de suma importância para os processos de letramentos para os surdos, ou seja, está inserida a cultura linguística através de nomes das ruas, das praças, propagandas, das lojas, de cartão de aniversário, esses componentes são partes mínimas de práticas sociais principiada no letramento. (ALMEIDA, 2014, p.28).

Nessa perspectiva, nota-se a necessidade de compreensão por parte da sociedade, dos órgãos educadores e da família, de uma educação que favoreça o aluno surdo, em âmbito educacional, e que não o exclua com uma “falsa inclusão”, ou seja, uma exclusão indireta, que apenas demonstre pretensão de incluí-lo, mas não apresente nenhuma proposta efetiva. Tal ação não irá contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno surdo, apenas transformará a escola em um lugar desagradável.

3. IMPORTÂNCIA DE SABER SOBRE A LÍNGUA E CULTURA SURDA

De acordo com a Lei de Bases e Diretrizes (LBD, 1996), é garantido o apoio especializado e a interação com outros profissionais para se adequarem os currículos, com técnicas e recursos para poder atender os alunos surdos.

Mesmo tendo em seu currículo a Libras, as escolas não desenvolvem atividades para a família e comunidade. Quadros (1997) e Karnopp (2004) ressaltam a importância da escola com seu papel fundamental na aquisição da Língua de Sinais tanto para os surdos, quanto também para seus familiares. Além disso, também é função da escola criar um ambiente linguístico apropriado para o desenvolvimento cognitivo e dar ao aluno surdo um atendimento específico de uma profissional que saiba Libras, de preferência um intérprete surdo.

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O aluno surdo deve ser o mais rápido possível estimulado em Libras, mesmo antes de ingressar na escola. Entretanto, apesar de muitos professores terem alunos surdos em sala de aula, eles não têm conhecimento nem sobre a história dos surdos, nem sobre a própria Língua de Sinais. Se os professores soubessem sobre a sua cultura ou sobre a sua língua, os mesmos saberiam como organizar as aulas e torná-las mais proveitosas para o aluno surdo. Para Góes (1996) e Silva (2005), ”Que o trabalho educacional precisa ser orientado para os pontos fortes da criança, para os seus talentos, e não para o que lhe falta, a fim de que sejam respeitadas as diferenças desses indivíduos”.

4. O LETRAMENTO VISUAL PARA AQUISIÇÃO DA L2 COMO ESCRITA

Para o início da alfabetização, é indispensável que todos os educadores tenham consciência da necessidade de uma educação bilíngue, que possa auxiliar esse aluno em sala de aula, como afirma Quadros (1997): “o bilinguismo é uma abordagem utilizada por escolas que pretendem tornar acessível às pessoas surdas duas línguas no contexto escolar”. Diversos estudos apontam esse como sendo o método mais indicado para o ensino de pessoas surdas, por considerar a Língua de Sinais como a língua natural e, obviamente, a língua portuguesa como a língua que deve ser aprendida para o surdo desenvolver a escrita.

Em sala de aula, quando um professor tem conhecimento da Língua de Sinais, tendo, assim, condições de se comunicar com o seu aluno surdo, ele está respeitando as necessidades educacionais desse aluno, sendo possível proporcionar o seu desenvolvimento emocional e cognitivo, além de permitir a sua integração social com o meio vivente.

Desse modo, em relação ao desenvolvimento cognitivo das crianças surdas, diz-se:

[…] saber propiciar a aquisição da Língua de Sinais à criança surda antes de tudo como respaldo e principal instrumento para o desenvolvimento dos processos cognitivos, é o primeiro grande e indispensável passo para a verdadeira educação deste indivíduo. (FERNANDES, 2003,p.51)

O aprendizado do aluno terá significado desde que a escrita tenha vinculação com imagens. Além disso, deve haver apoio na Língua de Sinais, todos num mesmo processo, para que o letramento visual ocorra e haja aquisição da escrita da LP (língua

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portuguesa) pelo aluno surdo. Trata-se de uma longa caminhada, mas possível se forem respeitadas as necessidades do aluno.

Para Quadros (1997, p.46), diversos motivos dificultam a aprendizagem da L2 (língua portuguesa escrita): em primeiro lugar, por não ser sua língua natural; em segundo, está o fato das duas línguas (Libras e LP) terem modalidades distintas – Libras, como já dito, tem a modalidade espaço-visual, e a língua portuguesa tem mecanismos opostos. Outro fato que desfavorece o aluno surdo no aprendizado do LP, é o ensino da língua ser em modalidade oral.

Assim discorre Klein (2008) acerca das escolas onde poderá ter o desenvolvimento social do aluno surdo:

[...] defendemos, juntamente com grande parte da comunidade surda, uma escola para surdos e, na falta dessa escola, classes de surdos, a partir de diferentes argumentações tais como; -as políticas lingüísticas evidenciam a necessidade de espaços em que haja línguas compartilhadas; e- as políticas culturais defendem a necessidade de espaço potencializadores na construção de identidade e diferenças surdas. (KLEIN, 2008, P.3)

5. O QUE SERIA O LETRAMENTO VISUAL?

Letramento visual seria a leitura competente de imagens como prática social (ROCHA, 2008), capacidade de ver, compreender, interpretar e comunicar através das imagens. Todas as crianças, independentemente se são ouvintes ou surdas, passam pelo letramento, que nada mais é do que a fase em que elas recebem estímulos no meio em que vivem.

No entanto, uma criança que nasce surda em uma família de ouvintes, que não sabe Língua de Sinais, terá uma lacuna enorme em seu desenvolvimento, por não receber os estímulos. Acontecerá de forma diferente com um surdo que nascer numa família de surdos, onde os estímulos visuais serão cotidianos, além da família não privar seus filhos de terem estímulos com ouvintes, pois já estão cientes de como funciona o aprendizado de um surdo.

Para o aluno surdo adquirir a escrita, é necessário um educador fluente na Língua de Sinais (LS). Assim, ele será capaz de fazer relação das palavras com o mundo na língua fluente do surdo, onde irá mostrar imagem e palavra, como logo abaixo:

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Fonte: Página do site Pixabay, 2016. Imagem do aplicativo Librazuka, 2015.

A criança ouvinte sabe, por meio da fala, de diversas palavras, pois a informação chega pela televisão, pelo rádio, ouvindo conversas dos adultos, dessa forma, é naturalmente mais fácil de relacionar a sonoridade com a imagem.

Uma criança surda, cuja família seja despreparada e não tenha conhecimento da Língua de Sinais, terá um vácuo no seu aprendizado, pois seu primeiro contato com as informações deveria acontecer no meio familiar. Diferentemente ocorre com uma criança ouvinte, pois ela recebe uma boa carga de informações visuais e sonoras, sendo assim, torna-se mais fácil assimilar os nomes.

6. ESCRITA DO ALUNO SURDO

Cada cultura tem sua língua, seja ela verbal, visual, gestual, entre outras formas, o que possibilita a comunicação naquele meio.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira forma natural da comunicação do surdo, e é por meio desta que ele se desenvolve. O português, na sua forma oral, é a

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primeira língua falada por indivíduos que nasceram no Brasil (ouvintes brasileiros), enquanto a Libras é a primeira língua dos surdos.

Entretanto, mesmo a Libras sendo sua língua natural, não é essa que ele aprenderá a escrever, pois é uma língua gestual e espacial. Já a língua oficial do Brasil é oral e auditiva, ou seja, os canais para a percepção são diferentes: Libras é percebida pelo visual, já o português é percebido pelos canais de audição.

O letramento através da escrita para o surdo será diferente de pessoas ouvintes falantes da língua portuguesa, pois ele faz ligação com as experiências do mundo natural concretizadas em sua língua é levada para a escrita. A Língua de Sinais é esquematizada no cérebro da mesma forma que as orais, no entanto, cada uma delas têm um tempo ideal para a aprendizagem, variando de indivíduo para pra indivíduo.

Segundo Audrei Gesser (2009, p.55), “[...] É necessário, entretanto, expandir o conceito que temos de línguas humanas, e também redefinir conceitos ultrapassados para enxergar outra dimensão na qual conceber a língua”. Quando o aprendizado de uma criança surda ocorre com atraso, seu desenvolvimento é vago, isso não é diferente com uma criança ouvinte brasileira que não é exposta a sua língua natural – o português.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Libras é reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil. Como qualquer outra língua do mundo, apresenta uma estrutura gramatical e níveis linguísticos próprios, como fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos. Dessa forma, é comprovado por esses mecanismos que a Libras em nada se difere das línguas orais, no referido caso do Brasil, o português.

Contudo, algumas diferenças se fazem emergir no processo de aquisição da escrita do português pelo aluno surdo: o letramento visual é a ferramenta de aprendizagem que irá lhe proporcionar a relação com o mundo, enquanto a escrita da língua portuguesa é a sua equivalência com a aquisição da Libras, para um aluno ouvinte.

Dessa forma, é de extrema relevância que o professor conheça a cultura surda, mesmo não tendo domínio da Libras, para que ele consiga desenvolver uma aula que seja direcionada tanto ao aluno ouvinte, quanto ao aluno surdo, a partir da compreensão dos mecanismos de aprendizagem da criança surda e da criança ouvinte, e assim, o professor será capaz de desenvolver a aquisição do português e também da Libras.

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*Professora do curso de Letras pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Pós- Doutoranda em Letras Modernas pela USP (2016-2017). Doutora em Estudos da Linguagem pela PUC - Rio. Mestre em Administração de Empresas com especialização em Marketing pelo IAG Escola de Negócios da PUC - Rio.

**Aluna de graduação do Curso de Letras - Bacharelado com ênfase em Linguística, pela Universidade Estadual do Mato Grosso do sul (UEMS). Área de Concentração em Linguística. Bolsista de Iniciação Cientifica pela Fundect. E-mail: jessica_nascimento26@live.com.

*** Aluna de graduação do curso de Artes Cênicas, pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS). Área de concentração em Artes. E-mail: jpatricia251@gmail.com.

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