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ISBN 1984-3577

CERQUEIRA, Gilberto Santos. et al. Uso de anfetaminas entre caminhoneiros: um estudo transversal. RevInter Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, v. 4, n. 2, p. 76-86, jun. 2011.

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Uso de anfetaminas entre caminhoneiros:

um estudo transversal

Gilberto Santos Cerqueira

Farmacêutico. Mestre em farmacologia, doutorando em farmacologia pelo Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal do Ceará. Faculdade Vale do Salgado, Ceará. E-mail: giufarmacia@hotmail.com

Rafaelly Maria Pinheiro Siqueira

Farmacêutica. Faculdade Vale do Salgado, Ceará. E-mail: rafaelly@gmail.com

Ana Paula Fragoso de Freitas

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Faculdade Vale do Salgado, Ceará. E-mail: paulinhaff4@hotmail.com

Wellington de Souza Bezerra Leiros

Faculdade Santa Maria, Paraíba

Rivelilson Mendes de Freitas

Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Núcleo de Tecnologia Farmacêutica, Laboratório de Pesquisa em Neuroquímica Experimental, Universidade Federal do Piauí. E-mail: rivmendes@hotmail.com

Renata Costa da Sivla

Hospital Juliano Moreira, Salvador, Bahia. E-mail: renatalanai@hotmail.com

Luciene de Melo Fragoso

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77 Resumo

O objetivo desse trabalho foi verificar o perfil da utilização de anfetaminas por caminhoneiros. Foi realizado um estudo transversal com abordagem quantitativa no período de agosto a setembro de 2007. A amostra foi composta por 30 caminhoneiros. Os resultados evidenciaram que 80% dos caminhoneiros utilizavam anfetaminas. O principal medicamento utilizado foi o femproporex. Observou-se que 30% dos caminhoneiros utilizavam há mais de 5 anos e 57% com intuito de manter-se acordado. Constatou-se que há um padrão de consumo de anfetaminas entre os trabalhadores, onde torna-se necessária campanha de saúde pública para reduzir o consumo de femproporex, bem como promover o uso racional de medicamento.

Palavras-chave: Caminhoneiros. Drogas. Transtornos relacionados ao uso de

anfetaminas. Saúde do trabalhador.

Abstract

The aim of this study was to determine the profile of use of amphetamines by truck drivers. Was performed cross-sectional study with a quantitative approach period from August to September 2007. The sample was composed of 30 truck drivers. The results showed that 80% of truck drivers used amphetamines. The main drug used was femproporex. He noted that 30% of truckers used more than five years with the aim of keeping 57% agreed. It was found that there is a pattern of amphetamine use among workers, where health campaign publishes it becomes necessary to reduce the consumption of femproporex, and promote the rational use of medicine

Keywords: Drug. Drug-related disorders amphetamine. Risks Occupational.

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78 INTRODUÇÃO

O uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros vem crescendo nos últimos anos e se tornando um sério problema de saúde pública (NASCIMENTO et al., 2007).

A atividade desenvolvida por motoristas de rotas longas envolve uma série de riscos à saúde. O trabalho é solitário, sendo percorridas longas distâncias. Além disso, a necessidade de perderem noites de sono por pressão de prazos para a entrega da carga, geralmente leva esses trabalhadores ao consumo de substâncias psicoativas, sendo bastante comum nesse meio o uso da substância a base de anfetaminas como "rebite" e álcool (MASSON; MONTEIRO, 2010).

Os caminhoneiros são uma população predominantemente masculina. Muitos permanecem longos períodos fora de casa, longe dos familiares, da esposa ou companheira, apresentam comportamentos de risco para as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), e fazem uso de bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoativas como anfetaminas, maconha, cocaína, crack entre outras (TELES et al.,2008).

A anfetamina e seus derivados são fármacos estimulantes do sistema nervoso central causadores de farmacodependência. No Brasil, é grande o uso indevido de anorexígenos anfetamínicos principalmente entre caminhoneiros, modelos e por pessoas tentando perder peso de forma rápida (BELL et al. 2001; INCB,1998; NAPPO,1992).

Diversas pesquisas vêm descrevendo os comprometimentos da saúde nessa categoria profissional. Assim, encontrar alternativas para minimizar o consumo abusivo dessas substâncias e conscientizar sobre seus riscos constitui importante desafio, além disso, os estudos sobre o uso de drogas e álcool em caminhoneiros do nordeste brasileiro são escassos.

Dessa forma, estudos epidemiológicos se recobrem de especial interesse à medida que podem ser elaboradas Políticas Públicas voltadas à saúde do trabalhador e a dependência de drogas. Baseado nessas premissas o objetivo

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desse trabalho foi verificar o perfil da utilização de anfetaminas por caminhoneiros

MATERIAIS E MÉTODO

Trata-se de um estudo exploratório descritivo, transversal com abordagem quantitativa. O cenário da investigação deu-se no posto fiscal Nilson Lopes situado na BR 230 KM 508 na cidade de Cajazeiras, Paraíba. Essa cidade é um dos principais municípios da Paraíba, destacando-se pela educação em Ciências da Saúde. Situado na extremidade ocidental do estado, ela é a segunda cidade que mais cresce na Paraíba, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2005; CERQUEIRA, 2010).

A população do estudo constituiu-se de 30 caminhoneiros que passaram pelo devido posto fiscal.

O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário semi-estruturado, contendo questões de fácil compreensão, e previamente testado. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, hábitos sociais e consumo de medicamentos. Para a aplicação do questionário foram selecionados e treinados dois entrevistadores, acadêmicos do curso de Enfermagem. Para a entrevista individual foi obtido consentimento prévio de todas as pessoas (escrito ou verbal). A coleta de dados foi realizada de agosto a setembro de 2007.

A análise dos dados foi do tipo descritivo, a fim de identificar o consumo de anfetaminas. Foi utilizado para organização do banco de dados o programa de computador Excel versão 2003 e como instrumento de análise estatística o aplicativo Graph Pad Prisma versão 5.0.

Este estudo respeitou todos os princípios da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Esse estudo não possui nenhum conflito de interesses seguindo os preceitos da Resolução no 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que

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80 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os caminhoneiros entrevistados trabalham como autônomos, a maioria possui o primeiro grau incompleto (50%), a media de idade é 39 anos, 73% são casados, 17% solteiros e 10% divorciados. No que se refere ao tempo de profissão 43% possui de 10 a 20 anos de experiência, 30% de 5 a 10 anos, 17% acima de 20 anos e 10% menos de 5 anos. Penteado e colaboradores (2008) encontraram em seus estudos que a maioria dos caminhoneiros tinha média de idade de 42,2 anos. Já em estudos realizados no estado de Goiás os autores verificaram que a maioria dos caminhoneiros eram casados (77,7%), tinha idade entre 31 e 50 anos (62,9%) e renda igual ou inferior a 6 salários mínimos (77,1%). Em relação à escolaridade, quase um terço possuía no máximo 4 anos de escolaridade (TELES et al., 2008). Esses dados confirmam os de outra pesquisa, porém os percentuais encontrados na presente investigação foram superiores aos de outros trabalhos (CROUCH et al. 1993; PINSKY , LARANJEIRA, 1998; SILVA, 2003;SILVA; YONAMINE, 2004).

No que concerne ao uso de anfetaminas observou-se que 80% dos caminhoneiros utilizavam anfetaminas, enquanto que 20% não utilizam, todos os entrevistados relataram utilizar o femproporex (Desobesin®) como a principal droga estimulante obtidos de forma ilícita nos bares e postos de gasolinas das estradas. Em estudos realizados na cidade de Dourado no Mato Grosso os pesquisadores observaram o uso de anfetaminas por 65% dos caminhoneiros (Moreira et al., 2009). Já Wendler e colaboradores (2003), em seus estudos obtiveram como os medicamentos mais usados por seus entrevistados o INIBEX®, DUALID S® e o DESOBESI M®. Nossos estudos corroboram com

Domingos e colaboradores (2007), que encontraram o DESOBESI M® como medicamento de uso mais freqüente. Em Passos, Minas Gerais pesquisadores verificaram que 66% dos caminhoneiros utilizavam anfetaminas com a finalidade de diminuir o tempo de entrega da carga (NASCIMENTO et al., 2005).

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O uso indevido de anfetaminas tem preocupado as autoridades sanitárias em todo o mundo. No Brasil, destacam-se os anorexígenos anfetamínicos como o femproporex, que, no organismo, se biotransforma em anfetamina. Apesar de ser controlado por legislação específica, este fármaco tem sido amplamente utilizado em nosso país (MARIZ; SILVA, 2003).

Tabela 1 - Características do consumo de anfetaminas por caminhoneiros

Dados n %

Uso de Anfetaminas

Utilizam Anfetaminas 24 80 Não utilizam Anfetaminas 06 20

Tempo de uso de anfetaminas 1-5 anos 07 23 5-10 anos 09 30 10-20 anos 06 20 Acima de 20 anos 08 27 Finalidade do uso Manter-se acordado 17 57 Fazer o percurso em menos

tempo 09 30 Excesso de trabalho 03 10 Viajem noturnas 01 03

No que concerne ao tempo do uso de anfetaminas observou-se que a maior parte dos caminhoneiros (30%) utilizavam de 5 a 10 anos, seguido de 27% que utilizavam há mais de 20 anos. Diversos estudos demonstram um padrão de consumo diário de anfetaminas pelos caminhoneiros principalmente quando realizam viagens longas (NASCIMENTO et al., 2005; MOREIRA et al., 2009; ). Os anfetamínicos apresentam um alto potencial de abuso, propiciando o desenvolvimento de farmacodependência; quanto maior o tempo de uso, além da farmacodepencia as pessoas que utilizam anfetaminas podem apresentar fenômenos de tolerância (LEYTON et al., 2002).

Em relação à finalidade do uso evidenciou-se que 57% utilizam para manter-se acordado, 30% para fazer o percurso em menos tempo, 10% devido à sobrecarga de trabalho e 3% para realizarem viagem noturna. Nossos estudos

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divergem dos de Nascimento e colaboradores (2005), que observaram como principal motivo de uso a influência de grupos de amigos (63%), seguido do motivo de fugir da rotina 12%.

Tabela 2 - Efeitos colaterais pelo uso das anfetaminas

Efeito colateral n % Vigília 19 36 Agitação 07 12 Midríase 07 12 Sede 05 10 Alterações físicas 05 10 Taquicardia 04 08 Sedação 04 08 Agressividade 02 04

Os principais efeitos colaterais observados entre uso de anfetaminas pelos caminhoneiros foram vigília 36%, agitação e midríase 12%, sede 10%, alterações físicas 10%, taquicardia e sedação 8% e agressividade com 4%. Zeferino (2005), em revisão bibliográfica constatou que os principais efeitos colaterais pelo uso de anfetaminas foram desde inibição do sono, perda do apetite, agitação, midríase (dilatação das pupilas), taquicardia, vertigens, vistas turvas, alucinações, até coma e morte.

Em relação à finalidade do uso evidenciou-se que 57% utilizam para manter-se acordado, 30% para fazer o percurso em menos tempo, 10% devido à sobrecarga de trabalho e 3% para realizarem viagens noturnas. De acordo com Moreira et al. (2009) os efeitos colaterais relatados mais freqüentes pelos caminhoneiros foram insônia (35%) e a visão turva (20%). Nos estudos de Wendler et al. (2003), os efeitos colaterais mais comuns descritos, foram insônia (307 relatos dos 318 entrevistados), midríase, visão turva, agitação, boca seca, irritabilidade, ansiedade, tensão nervosa, cefaléia, sudorese, alucinação e palpitação. Já nas pesquisas de Freitas e Silva (2006), os principais efeitos foram: insônia, depressão, tontura, boca seca, mau humor, nervosismo, taquicardia, dependência e dores musculares.

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83 Tabela 3 - Conhecimentos das complicações do uso de anfetaminas

Bebida n %

Sim 24 80 Não 06 20

TOTAL 30 100

Com relação aos conhecimentos das complicações pelo uso de anfetaminas verificou-se que 80% relataram conhecer as complicações, enquanto 20% relatam não conhecer. Em estudos desenvolvidos no estado do Mato Grosso os caminhoneiros entrevistados que relataram não fazer uso desses medicamentos, tinham conhecimento das conseqüências geradas com esse uso. Dos que disseram usar, 75% também possuíam conhecimento das conseqüências, mas se arriscavam (MOREIRA et al., 2009). O abuso de anfetaminas pode ser crônico ou intermitente. A dependência é tanto psicológica como física. Anos atrás, a dependência das anfetaminas pôde começar quando se receitavam medicamentos para perder peso, mas agora a maior parte do abuso começa com a sua distribuição ilegal como o uso por caminhoneiros. Nas últimas duas décadas, inúmeras pesquisas têm demonstrado que homens e mulheres dependentes de substâncias psicoativas apresentam características e necessidades de tratamento próprias e diferenciadas (STEIN, 1997).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, pode-se concluir que o uso de anfetaminas entre os caminhoneiros nas rodovias do nordeste brasileiro é um sério problema para a Saúde Pública. Nem mesmo o controle de psicotrópicos realizados pelas farmácias e fiscalizados pelas agências de Vigilância Sanitária não são capazes de coibir a venda ilícita dessas drogas. As realizações de campanhas educativas tornam-se necessárias para alertar sobre os riscos do uso de anfetaminas para aumentar o tempo de vigília, bem como uma maior fiscalização nas vendas desses

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medicamentos e orientação aos profissionais caminhoneiros alertando sobre os riscos do uso de anfetaminas sem prescrição médica e orientação farmacêutica.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Débora Pamplona da Casa de Cultura Britânica da Universidade Federal do Ceará pela correção do inglês.

REFERÊNCIAS

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