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PROJETO ELÉTRICO E CABEAMENTO ESTRUTURADO

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Academic year: 2021

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986

PROJETO ELÉTRICO E CABEAMENTO ESTRUTURADO

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE FLORIANÓPOLIS - SC

PROJETO ELÉTRICO – CABEAMENTO ESTRUTURADO

MEMORIAL DESCRITIVO

QUADRO DE CARGAS

LISTA DE MATERIAIS

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986

Memorial Descritivo

PROJETO ELÉTRICO E CABEAMENTO ESTRUTURADO CÂMARA DE VEREADORES DE FLORIANÓPOLIS - SC

1 OBJETIVO

O presente memorial tem como principal objetivo, apresentar as especificações de engenharia para o Projeto Elétrico das Instalações Elétricas e Cabeamento Estruturado para Lógica/Telefone, do EDIFÍCIO SEDE DA CÂMARA DE VEREADORES DE FLORIANÓPOLIS, Florianópolis, SC.

Trata-se de uma Reforma das Instalações Elétricas e Lógicas da Câmara de Vereadores, ou seja, substituição das Instalações existentes por instalações novas, conforme determinações deste. A empresa responsável pelos serviços, deverá fazer a instalação elétrica e lógica, conforme este Projeto e Retirar a instalação existente.

O presente memorial descreve os serviços apresentados nos desenhos típicos, diagramas e plantas nas suas partes mais importantes.

O presente projeto consiste no dimensionamento especificação e determinações técnicas para as Instalações Elétricas e Cabeamento Estruturado para Lógica/Telefone, na qual possui 5.612,61 m² de área.

As cargas elétricas do projeto descritas no quadro de cargas estão de acordo com as determinações da NBR 5410 e solicitações do cliente.

Demais determinações seguem abaixo descritas e nos desenhos, diagramas, tabelas e complementares.

A leitura deste memorial é obrigatória, por parte do executante da obra, por ser este um componente importante do projeto.

2 NORMAS UTILIZADAS

No desenvolvimento deste projeto foram consultadas as seguintes normas:

• Normas Regulamentadora NR-10 (Segurança em Serviços e Instalações Elétricas) do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;

• Normas da concessionária de energia elétrica local;

• Instruções e resoluções dos órgãos do sistema CREA / CONFEA; • NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão;

• NBR 5413 – Iluminação;

• NBR 14136 – Padrão Brasileiro de Tomadas;

• Recomendações dos fabricantes quanto a instalação de seus equipamentos; • ABNT NBR 5444/86 - NBR 5446/80 - NBR 5453/85 - Simbologia Gráfica;

• NBR 14565 - Procedimentos básicos para elaboração de projetos de cabeamento estruturado de telecomunicações para rede interna estruturada.

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3 PROJETO ELÉTRICO

3.1 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

O Sistema Elétrico do Edifício Sede da Câmara de Vereadores de Florianópolis, é alimentado através de uma Subestação Abrigada, padrão CELESC, com Transformador de 500 KVA + 150 KVA, entrada em 15 kV e transformação para 380 / 220 V.

A Subestação é existente e não necessita de alterações.

A Alimentação elétrica em baixa tensão (380/220V) que alimentará todos os pontos elétricos, partirá do QGBT, instalado junto a Subestação de Transformação e Medição, no Subsolo II do Edifício.

No QGBT deverá ser instalado um Disjuntor Geral de 800 A (Proteção Geral contra Curto-circuito e Sobrecarga) e 04 DPS (Dispositivo de Proteção contra Surto de Tensão) nível 1, unipolar, corrente nominal de 40kA e nível de proteção de tensão até 1,4kV (proteção contra Descargas Atmosféricas na rede elétrica. Daí em diante deverá ser instalado Disjuntores para cada Quadro de Distribuição, conforme Diagrama Unifilar.

Deverá no QGBT ser implementado os Disjuntores, conforme o Diagrama Unifilar em anexo, sendo que os existentes deverão ser retirados, pois não atendem as necessidades atuais.

3.2 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - INTERNOS

Internamente deverão ser instalados quadros de distribuição de energia elétrica, na qual estão dispostos conforme diagramas unifilares em anexo, facilitando o acesso e instalações, na qual será descrito cada um individualmente abaixo.

3.2.1QD – QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

Estes QD’s (Quadros de Distribuição-01) deverá estar localizado próximo ao Hall de Acesso aos Pavimentos, conforme desenhos em anexo.

Estes QD’s deverão ser do tipo (sobrepor) Quadros de Distribuição Metálicos No Fuse de Sobrepor com barramento + geral para disjuntores DIN, nas dimensões de 481x957x120mm, com capacidade de acondicionamento de DDR (Disjuntor Diferencial Residual) e 56 módulos de disjuntores tipo DIN, para proteção individual dos circuitos e proteção geral.

Na entrada da alimentação elétrica, deverá ser instalado um Disjuntor Tripolar Termomagnético 100A ou 125 A (conforme diagrama Unifilar).

A partir do conjunto de Proteção, derivará a energia elétrica por um barramento trifásico com capacidade de 150 A, padrão de fábrica dos quadros.

Daí em diante cada circuito terá sua proteção individual, através de Disjuntores Termomagnéticos, tipo DIN e DDR tetrapolar (Disjuntor Diferencial Residual) corrente nominal indicada no diagrama Unifilar e com corrente residual (sensibilidade) de 30 mA, instalação em trilhos. Junto a estes QD deverá obrigatoriamente possuir além dos barramentos fases, barramentos de neutro e terra, nas mesmas dimensões e capacidades do barramento fase.

Este conjunto de proteções fará a proteção contra sobrecarga, curto circuito (disjuntor) e choque elétrico (DDR).

Cada circuito deverá ter seu condutor neutro e de proteção independentes alimentados a partir destes barramentos. Os condutores deverão possuir cores padrão: fase 01 na cor preta, fase 02 na cor branca, fase 03 na cor vermelha, neutro na cor azul claro e proteção na cor verde ou verde amarela.

Os barramentos (fase, neutro e proteção) deverão ser protegidos contra contatos diretos, através de placas de acrílico.

Os circuitos e disjuntores deverão ser identificados através de plaquetas metálicas ou acrílico. Na porta do QD deverá ser fixado o diagrama unifilar do quadro, de modo a identificar os circuitos, na manutenção e uso rotineiro.

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986 3.3 ELETROCALHAS

A partir dos QD’s (Quadros de Distribuição), os circuitos elétricos seguem por eletrocalhas, instalados, conforme desenho em anexo.

As eletrocalhas do tipo eletrocalha com tampa a serem utilizadas, serão do tipo metálica, não perfurada de, em chapa de aço pré-galvanizado, por imersão a quente, ou galvanizado à fogo com excelente proteção contra corrosão, nas dimensões indicadas, conforme necessidade, com tampa não perfurada, espessura de chapa de #18 e acessórios, conforme desenhos abaixo.

As eletrocalha não perfuradas oferecem uma adequada acomodação para os cabos, diminuindo os problemas de manutenção e instalação de novos circuitos. Possuem fácil acesso de manutenção e instalação.

No teto, derivando das eletrocalhas até as luminárias e descidas para tomadas e interruptores, deverá ser utilizado eletrodutos de PVC rígido, fixados no teto da edificação.

Deverá ser executado o aterramento das eletrocalhas a cada 5,0 metros através de um condutor de 10,0mm², que derivará do barramento de proteção do quadro de distribuição de cada piso.

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986 3.4 ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO NA PAREDE E TETO

Internamente das salas, derivando das eletrocalhas, deverá ser utilizado eletrodutos de PVC rígido aparentes na bitola de ¾’’ e 1’’.

Os eletrodutos de PVC deverão ser na cor cinza claro, padrão para tubulação de rede elétrica. Os eletrodutos deverão ser de PVC rígido cor cinza claro de 1’’ quando possuir 3 ou mais circuitos por ele passando e ¾’’ quando menos de 3 circuitos estiverem passando por ele.

Os eletrodutos deverão ser fixados diretamente na parede ou teto através de abraçadeiras plásticas tipo ‘’D’’.

Nos interruptores e tomadas deverão ser utilizados conduletes plásticos também na cor cinza claro, fixos na parede por parafusos.

Também, deverão ser utilizados acessórios, como curvas, luvas e abraçadeiras.

Nas derivações das eletrocalhas, os eletrodutos deverão fixados com bucha e arruela de alumínio com flange.

3.5 CONDUTORES

Os condutores a serem utilizados deverão ser do tipo cabo flexível, na bitolas indicadas no quadro de cargas e diagrama unifilar, com isolação para 750V quando instalados em dutos aparentes ou embutidos em paredes ou teto de forro e 1KV para os circuitos de alimentação dos QD’s.

A temperatura de isolamento deverá ser de XLPE - 90°C para todos os circuitos, conforme descrição no diagrama unifilar.

Os condutores deverão possuir cores padrão: fase 01 na cor preta, fase 02 na cor branca ou cinza, fase 03 na cor vermelha, neutro na cor azul claro e proteção na cor verde ou verde amarela.

3.6 ILUMINAÇÃO

A Iluminação foi dimensionada de acordo com a NBR 5413, observando a utilização, fatores de como limpeza, cor de paredes e teto de cada ambiente.

3.6.1ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE

Deverá ser utilizado Luminária de sobrepor para 4 lâmpadas fluorescentes tubulares de 14W. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca. Refletor e aletas parabólicas em alumínio anodizado de alto brilho. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Dimensões: A= 70 x L= 655 x C= 655 mm.

O circuito de cada luminária está descrito em desenhos em anexo, onde deverão ser acionadas (acessas ou apagadas) diretamente nos interruptores de parede, conforme desenhos em anexo.

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Os condutores deverão possuir cores padrão, sendo preto para a fase, azul claro para o neutro e de retorno deverá ser na cor amarelo.

O modelo da luminária a ser utilizada está mostrado na figura a seguir, onde poderá ser alterada desde que a Fiscalização autorize.

As lâmpadas a serem utilizadas deverão ser lâmpadas fluorescentes tubulares de 16 W, T5, temperatura de cor 6000 K, indice de reprodução de cor 80-89.

Nos depósitos e banheiros cuja área é bastante pequena deverá ser utilizado Luminária circular de embutir, para 1 lâmpada fluorescente compacta de 26W, dupla, 2 pinos. Corpo em alumínio repuxado com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca. Refletor em alumínio anodizado multi-facetado de alto brilho.

3.7 TOMADAS

A tomadas monofásicas deverão se instalados de acordo com o modelo do novo padrão brasileiro de tomadas definido pela norma NBR 14136.

Todas as tomadas deverão possui condutor fase, neutro e de proteção.

As tomadas estarão instaladas a 30 cm do piso, 1,30 m do piso e a 2,30 m do piso, de acordo com os desenhos em anexo.

Para os Circuitos de Uso Geral deverá ser utilizado tomadas na cor branca e para os circuitos de Ar Condicionado deverá ser utilizado tomadas na cor vermelha.

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986 3.8 RETIRADA DOS PONTOS ELÉTRICOS

Todos os Pontos elétricos existentes (tomadas, interruptores, luminárias, fiação, quadros de distribuição...) deverão ser retirados e disponibilizados para a Câmara de Vereadores para que se de o destino final.

Os pontos deverão ser fechados com tampa cega, para os pontos em alvenaria, fechados com argamassa os quadros de distribuição de energia elétrica e retirados aqueles que estão em divisórias leves (gesso a cartonado) fechando os buracos com gesso.

4 PROJETO LÓGICO

4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conforme a NBR 14565 que define procedimentos básicos para elaboração de projetos de cabeamento estruturado de telecomunicações para rede interna estruturada, este memorial descreve a definição adotada no projeto, conforme itens abaixo:

4.1.1ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Deverá ser instalado Armários de Telecomunicações em todos os Pavimentos, conforme desenhos em anexo.

Todas as entradas e saídas de telecomunicações deverão localizar-se nos Rack do armário de telecomunicações.

O Rack do Armário de Telecomunicações interligar-se-á com todos os pontos de consolidação de Rede Lógica e Telefone através de eletroduto, partindo da eletrocalha de ferro galvanizado eletrolítico e cabos UTP CAT 6.

O armário de telecomunicações abrigará as entradas e equipamentos de telecomunicações (entrada de telefone, Switch e Central de CFTV).

4.1.2AREAS DE TRABALHO

As áreas de trabalhos (equipamentos e pontos finais) serão compostas por dois pontos de telecomunicação outlets (tomadas) interligadas por cabos UTP’s de quatro pares, de acordo com os desenhos em anexo.

Cada ponto será composto por uma tomada tipo RJ45, na qual servirão para pontos de internet, telefone, câmaras de monitoramento tipo IP e sensores de presença. Todos os pontos deverão ser identificados com numeração correspondente ao ponto. Os números deverão ser feitos de material plástico e devem encaixar-se perfeitamente nos espelhos. As cores do material podem combinar com a cor da tomada, espelho ou poderá ser utilizada uma cor mais “viva” para destacar o ponto.

Os terminais RJ45 deverão possuir Certificação UL ou ETL LISTED. Possuir Certificação ETL VERIFIED. Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL.

Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade).

Possuir protetores 110IDC traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal (dust cover) removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de identificação.

Possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 µm de níquel e 1,27 µm de ouro.

O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B, segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2.

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Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo, em até 180 graus.

O conector fêmea deverá possibilitar a crimpagem dos 8 condutores ao mesmo tempo proporcionando deste modo uma conectorização homogênea.

Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11.

Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110 IDC.

Identificação do conector, como Categoria 6, gravado na parte frontal do conector;

Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6. O produto deve cumprir com os requisitos quanto à taxa máxima de compostos que não agridam ao meio ambiente conforme a diretiva RoHS.

O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001.

Caso haja a necessidade de ampliação destes pontos, será possível, pois a instalação facilita tal condição.

Todos os pontos estão desenhados em prancha anexo que auxiliaram a instalação dos mesmos.

4.1.3ELETROCALHAS

A partir dos Armários de Telecomunicação, os cabeamentos estruturados seguem por eletrocalha, instalados nos corredores e acessos as salas, conforme desenho em anexo.

Observar nos desenhos que já possuem eletrocalhas instaladas, sendo necessário a complementação das mesmas, de acordo com a necessidade e indicação nos desenhos.

As eletrocalhas a serem utilizadas serão do tipo metálica, não perfurada de, em chapa de aço pré-galvanizado, por imersão a quente, ou galvanizado à fogo com excelente proteção contra corrosão, nas dimensões indicadas, conforme necessidade, com tampa não perfurada, espessura de chapa de #18, cor branca com pintura epóxi pó de fábrica e acessórios, conforme desenhos abaixo.

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986 As eletrocalha não perfuradas oferecem uma adequada acomodação para os cabos, diminuindo os problemas de manutenção e instalação de novos circuitos. Possuem fácil acesso de manutenção e instalação.

Deverá ser executado o aterramento das eletrocalhas a cada 5,0 metros através de um condutor de 10,0mm², que derivará do barramento de proteção do quadro de distribuição de cada piso.

4.2 ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO NA PAREDE E TETO

A partir das eletrocalhas, os cabeamentos estruturados seguem por eletrodutos, instalados embutidos no forro, conforme desenho em anexo.

Os eletrodutos empregados, deverão ser de PVC rígido classe B com parede de no mínimo 1,20 mm de espessura, e diâmetro mínimo de 1”, na cor cinza claro, conforme desenho em anexo. As curvas para os eletrodutos, quando necessárias, deverão ser longas, do tipo pesado, bem como os eletrodutos. Portanto, não será admitido curvar-se os eletrodutos na obra.

Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas.

A taxa máxima de ocupação admitida será de 40%, o que corresponderá à soma das áreas externas totais dos condutores em relação à área útil interna do, eletroduto.

Todas as curvas e luvas devem ser do mesmo material e tipo do eletroduto.

As arruelas e buchas metálicas, para conexão nas eletrocalhas, deverão ser em ferro galvanizado ou liga especial de alumínio, cobre zinco e magnésio e sempre empregadas nas uniões dos eletrodutos, eletrocalhas e caixas de passagem.

As arruelas e buchas deverão ser instaladas de forma a eliminar as arestas dos eletrodutos, buscando, assim, danificar a isolação dos cabos utilizados.

A borracha protetora deverá ser utilizada nas bordas de aberturas feitas em caixas e quadros elétricos cuja finalidade é de proteger a isolação dos cabos condutores.

4.2.1CONDUTORES

Os cabos a serem utilizados deverão ser do tipo Cabos UTP Cat 6 Vermelho, Cabo de pares trançados composto por condutores sólidos de cobre nu 24AWG, isolado em Polietileno especial não propagante à chama, atende aos requisitos da Norma ANSI/TIA/EIA 568B.2. Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 5e, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de distribuição (Patch Panel) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações futuras.

O cabo deverá possuir certificado de performance elétrica (VERIFIED) pela UL ou ETL, conforme especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 CATEGORIA 6 e ISO/IEC 11801 bem como certificado para flamabilidade (UL LISTED ou ETL LISTED) CM conforme UL.

O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa.

O produto deve cumprir com os requisitos quanto à taxa máxima de compostos que não agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS.

Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL ou UL.

Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, e sistema de rastreabilidade que permita identificar a data de fabricação dos cabos.

Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não propagante à chama, com possibilidade de fornecimento nas cores azul, amarelo, preto, verde, branco, bege, marrom, laranja, vermelha ou cinza.

Deve atender ao código de cores especificado abaixo:

- par 1: azul-branco, com uma faixa azul (stripe) no condutor branco; - par 2: laranja-branco, com uma faixa laranja (stripe) no condutor branco; - par 3: verde-branco, com uma faixa verde (stripe) no condutor branco;

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- par 4: marrom-branco, com uma faixa marrom (stripe) no condutor branco.

Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 5e . Impedância característica de 100Ω (Ohms).

Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), RL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 350 e 550Mhz.

O fabricante preferencialmente deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001.

4.2.2CERTIFICAÇÃO

Todos os segmentos de cabos UTP deverão ser certificados conforme a categoria exigida. O equipamento tipo Penta Scanner Two-Way, nível II ou similar, deverá ser utilizado.

Para a Certificação do cabeamento UTP na Categoria 6, os padrões de certificação para esta categoria, descritos na Norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 e ABNT/NBR 14565 deverão ser integralmente obedecidos.

Deverão ser entregues relatórios dos resultados obtidos ponto a ponto, de todos os trechos de cabo UTP na forma impressa e também em mídia (CDROM).

Os testes de certificação deverão utilizar obrigatoriamente a metodologia "PERMANENT LINK".

Deverão ser efetuados obrigatoriamente os testes descritos na Norma ANSI/TIA/EIA-568 e ABNT/NBR 14565 para a categoria exigida:

• Wire Map (mapa de fios); • Length (comprimento);

• Insertion Loss (perda de inserção);

• Near-End Crosstalk Loss – NEXT (atenuação de paradiafonia); • Power Sum Near-\End Crosstalk Loss – PSNEXT;

• Equal-Level Far-End crosstalk – ELFEXT;

• Power Sum Equal-Level Far-End Crosstalk – PSELFEXT; • Return Loss (perda de retorno);

• Propagation Delay (tempo de propagação); • Delay Skew (atraso de tempo de propagação).

Um segmento de cabo UTP com terminação nas pontas será considerado certificado quando o resultado do aparelho for “aprovado” conforme os parâmetros mínimos da categoria exigida: Categoria 6: parâmetros descritos na norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2 e ABNT/NBR 14565. Não sendo admitidos valores e resultados marginais, ou muito próximos aos parâmetros mínimos da norma.

4.3 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

4.3.1CABOS UTP

1. Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), com 4 (quatro) pares trançados, conectados em uma extremidade às portas IDC dos Painéis Gerais e à outra em conectores RJ-45 fêmeas, instaladas nas caixas de conectores.

2. Cada trecho contínuo de cabo deverá ser certificado na a Categoria exigida, conforme os procedimentos descritos nesta especificação.

3. Os cabos de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 e ABNT/NBR 14565 para a mesma categoria;

4. A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B.

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6. É vedada a reutilização de cabos UTPs, para qualquer finalidade, devendo os cabos que apresentarem problemas (danificados, muito curtos, etc.) ser integralmente substituídos.

7. A sobra de cabo UTP deverá ser de 3m nos racks (sobra = trecho de cabo enrolado na base do rack), e a sobra de cabo UTP nas tomadas lógicas deverá ser de 30 cm.

8. O comprimento máximo de destrançamento do cabo UTP para a crimpagem será de 13 mm, tanto na tomada lógica como no Patch Panel.

9. Impedância característica de 100 Ohms;

10. A capa de proteção dos cabos será do tipo não propagante a chamas; 11. Os condutores serão do tipo sólido, em cobre recozido;

12. A bitola dos condutores será 24 AWG;

13. Tensão máxima de lançamento 110N (11,4Kgf);

14. Serão utilizados cabos de cor azul, todos da mesma cor, para distribuição horizontal (rede secundária);

15. Apresentar certificado que comprove possuir, no mínimo, classe CM.

16. Apresentar certificação de performance elétrica e flamabilidade, pela UL (Underwriters Laboratories), CSA ou ETL, conforme especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2

17. Deverá possuir e apresentar a diretiva ROHS.

18. Deverá possuir e apresentar certificado de homologação da ANATEL.

19. Na capa de proteção dos cabos, será marcada, de forma indelével e em intervalos regulares de, no máximo, 100 cm, a seguinte seqüência de dizeres:

• Nome do fabricante;

• Seção nominal do condutor;

• Categoria segundo a ANSI/TIA/EIA;

20. Cada conexão será identificada mediante anilha plástica permanente nas duas extremidades, que possibilite identificar de forma imediata e inequívoca os pontos de origem e destino;

210. O raio mínimo no mínimo de curvatura para o cabo UTP deverá ser de 4 vezes o diâmetro do cabo;

22. Os cabos UTP deverão ser fixados e agrupados nos dutos, calhas ou racks utilizando-se abraçadeiras de velcro, e não abraçadeiras de material plástico.

4.3.2PATCH CORDS

1. Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), flexíveis, com 4 (quatro) pares trançados, conectorizados de fábrica, com conectores RJ-45 machos nas duas extremidades e contatos com, no mínimo, 50 micro polegadas em ouro, confeccionados e testados em fábrica, devendo ser apresentada certificação do fabricante;

2. Os cabos de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 e ABNT/NBR 14565 para a mesma categoria;

3. A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B.

4. Os Patch Cords deverão ser identificados e instalados no interior do Rack e organizados em guias de cabos horizontais e verticais, utilizando-se abraçadeiras de Velcro;

5. Cada uma das extremidades será identificada mediante etiqueta de plástico, com impressão térmica;

4.3.3CONECTORES RJ 45

1. Os Conectores RJ45 de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 e ABNT/NBR 14565 para a mesma categoria;

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2. A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B.

3. Todos os conectores RJ45 devem ser constituídos de 8 vias (quatro pares) na parte frontal, com contatos revestidos com uma camada de ouro de, no mínimo, 50 micropolegadas de espessura;

4. Devem utilizar codificação por cores com o uso e identificação, conforme ANSI/TIA/EIA; 5. Devem possuir certificação de homologação UL, CSA ou ETL.

6. Conectores RJ45 fêmeos deverão, ainda:

• Possuir protetores traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal removível; • Possuir contatos do tipo 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG;

4.3.4 ORGANIZADOR HORIZONTAL DE CABOS

1. Possuir estrutura metálica em aço;

2. Possuir largura padrão de 19“, conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D; 3. Possuir altura de 1,75”(1U);

4. Possuir pintura em epóxi de alta resistência a riscos; 5. Deverá ser fornecido com tampa;

6. Todos os Organizadores Horizontais de Cabo deverão ser do mesmo fabricante;

7. Os Organizadores Horizontais de Cabo deverão ser fornecidos e instalados, no mínimo acompanhando cada Painel (Geral, de Telefonia ou do DGT) e Switch exigido, e, logo abaixo destes mesmos elementos.

4.3.5 SWITCHE GERENCIÁVEIS 10/100/1000Mbps

• 24 Portas 10/100/1000 Mbps; • Gerenciável SNMP L2/L4;

• Capacidade de armazenamento de 8 mil endereços MAC.

4.3.6 VOICE PANEL FISAFLEX 30 PORTAS CAT.3

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, uso interno, para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicação para o serviço de transmissão de voz, Categoria 3.

Características: Performance garantida dentro dos limites da norma 568 para Categoria 3, Produto com homologação por laboratório de terceira parte.

Deverá ser utilizado Voice Panel de 30 portas em conectores RJ-45. Compatibilidade com conectores plug RJ-11, painel em aço com pintura epóxi, fácil espelhamento dos Blocos 110 IDC, permite terminação de condutores sólidos de 22 a 24AWG, deverá tender FCC 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética), padrão de pinagem para voz: 2 pares por porta (pinos 3, 4, 5 e 6) e utilizado com patch cords Voice Adapter Cable, de 1 ou 2 pares.

4.4 RETIRADA DOS PONTOS LÓGICOS

Todos os Pontos lógicos existentes (tomadas, racks...) deverão ser retirados e disponibilizados para a Câmara de Vereadores para que se de o destino final.

Os pontos deverão ser fechados com tampa cega, para os pontos em alvenaria, e retirados aqueles que estão em divisórias leves (gesso a cartonado) fechando os buracos com gesso.

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Sandro Biazus Cortina | Engenheiro Eletricista – CREA/SC 38.779-7 – sandro.cortina@concordia.psi.br – (49) 9994-8986 5 DISPOSIÇÕES FINAIS

O projeto é parte integrante deste memorial, devendo ser obedecido rigorosamente.

Para a apresentação da proposta, a proponente deverá vistoriar o local para conhecimento dos serviços a serem executados.

Todo o material a ser utilizado deverá ser de primeira qualidade e ter aprovação prévia da fiscalização, assim como qualquer alteração ou substituição que venham a favorecer o melhoramento e/ou qualidade dos serviços.

A obra deverá ser entregue completamente limpa, interna e externamente, e em pleno funcionamento das instalações elétricas, lógica e telefone.

Os serviços serão acompanhados pela fiscalização podendo a mesma impugnar qualquer trabalho que não satisfaça as condições deste memorial, sendo a contratada obrigada a demolir qualquer trabalho rejeitado pela contratante, sem qualquer ônus para a mesma.

Quando do orçamento, deverão estar inclusas, no preço global proposto, todas as despesas e custos concernentes à execução das obras e/ou serviços projetados e especificados com o fornecimento de materiais e mão-de-obra necessários, para os projetos constantes das especificações, encargos trabalhistas e sociais, taxas, impostos, ferramental, equipamentos, assistência técnica, benefícios de despesas indiretas, licenças inerentes e especialidade e atributos, e tudo mais necessário à perfeita e cabal execução dos serviços.

Os detalhes do projeto que não constam no desenho, serão fornecidos pela fiscalização por ocasião da construção.

Todos os serviços e materiais que porventura não foram especificados, porém inerentes e necessários ao bom andamento da obra e objetivo do projeto, serão considerados como descritos, quantificados e de inteira responsabilidade da Contratada, evitando assim, futuros aditivos.

Para qualquer esclarecimento referente ao projeto, orçamento e/ou memorial descritivo, a Empresa deve dirigir-se ao órgão responsável pela Fiscalização.

Concórdia – SC, setembro de 2015.

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Sandro Biazus Cortina

Engº Eletricista CREA/SC 038.779-7 Concórdia Engenharia e Tecnologia Ltda.

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