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As Conferências de Nietzsche sobre Educação: a diferença entre Bildung e Gelehrsamkeit

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Academic year: 2020

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Gesellschaft) da Basiléia, Suíça, sob o título Sobre o Futuro de Nossos Es-tabelecimentos de Ensino (Ueber die Zukunft unserer Bildungsanstalten). Com apenas 24 anos, havia sido admitido como professor de Filologia Clás-sica da Universidade da Basiléia. E, aos 27 anos, publica, duas semanas antes dessas conferências, O nascimento da tragédia, seu primeiro grande texto de filosofia. Ele ocupará a cátedra de filologia durante dez anos, sendo que a publicação do Nascimento..., somente três anos depois de haver se mudado para a Basiléia, não foi bem recebido no meio acadêmico e sua publicação marcará o início do distanciamento de Nietzsche do estilo e do ambiente academicista e, desde então, o meio universitário se distanciará dele e ele tornar-se-á aos poucos o pensador solitário pelo qual se tornou conhecido. Ao contrário de seus escritos anteriores, de base histórica, nos moldes da filologia acadêmica, o Nascimento... traz à tona o estilo que ficará marcado como o estilo filosófico nietzscheano, de tom fortemente pessoal, emocional e poético. Para compreendermos o conteúdo das conferências sobre a educa-ção, faz-se necessário termos em mente, de maneira sintética, o conteúdo do Nascimento..., pois as conferências foram inspiradas nas teses deste escrito.

Resumo: este artigo objetiva apresentar os contextos históri-co-biográfico e filosófico que norteiam as conferências de Nietzsche sobre a educação. A autora acredita que sem essa contextualização haveria um desvio da interpretação adequada dos textos em questão. Palavras-chave: cultura, educação, natureza, filosofia, ciência Susana de Castro Amaral

AS CONFERÊNCIAS DE NIETZSCHE SOBRE EDUCAÇÃO:

D

e 16 de janeiro a 23 de março de 1872, o jovem Nietzsche proferiu cinco conferências sobre educação na Sociedade Acadêmica (Akademische

A DIFERENÇA ENTRE

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Do ponto de vista formal, o Nascimento... é marcado pelo tom po-ético, destoante do tom frio e distante dos textos acadêmicos. Do ponto de vista do conteúdo, há duas teses principais: primeiro, que a tragédia, arte apolínea, teria sua origem na dança ritual do culto dionisíaco, e segundo, que o espírito ‘iluminista’ socrático de caráter crítico e racionalista, seria responsável pela perda do sentido pessimista grego, no qual o mistério e o medonho da tragédia fundamentar-se-iam. Para Nietzsche, o maior inimi-go da cultura seria o espírito analítico, que surge da colocação científica das aporias socráticas e seu espírito de pura análise de problemas. Essa segunda tese é, ao meu ver, o ponto de partida das conferências de Nietzsche sobre o futuro dos estabelecimentos de ensino alemães. O tom geral de suas con-ferências é de profundo desencanto com o estado dos estabelecimentos de ensino, seja a escola técnica, o ginásio ou, mesmo, a universidade. A razão principal da decadência do ensino estaria, na sua opinião, na crescente cientificização do ensino.

No que se segue analisarei as principais teses de Nietzsche acerca da decadência da educação e o seu modelo de educação. Espero mostrar, ao final, a razão pela qual entendo, por um lado, que o fundamento evolucionista das críticas de Nietzsche ao ensino de massa e profissionalizante é estéril e seu modelo de educação voltado para não-utilidade do ensino, retrógrado, mas, por outro lado, que suas críticas à massificação do ensino moderno e à superficialidade do currículo permanecem pertinentes e atuais.

AS CONFERÊNCIAS

Nietzsche opta por uma forma bem inusitada de preleção. Suas con-ferências possuem a forma de um relato de uma experiência ficcional. Nes-tas, relata um encontro casual fictício que teria tido com um filósofo1 e seu discípulo numa floresta às margens do Reno quando jovem recém-ingresso na universidade de Bonn teria nas férias acadêmicas voltado com um amigo ao local em que teriam na juventude celebrado um pacto em nome da criatividade artística. No início da primeira conferência, relata este encon-tro fortuito e, no resto dela e nas outras quaencon-tro, reproduz o diálogo que teriam involuntariamente, dado a proximidade dos locais em que estavam, escuta-do. O filósofo e seu discípulo debatiam fervorosamente sobre o estado pre-cário dos estabelecimentos de ensino.

A escolha deste formato dialogal-narrativo não me parece aleatória, mas proposital. Nietzsche era o mais jovem professor do departamento de filologia da universidade da Basiléia; recém-chegado, certamente temia entrar

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em confronto direto com seus colegas, mas colocando na boca do filósofo fictício as criticas que ele mesmo desfere aos estabelecimentos de ensino, pretende diminuir sua responsabilidade com o conteúdo das conferências. O diagnóstico básico de Nietzsche relativo à educação de sua época pode ser resumido através de dois conceitos, Bildung e Gelehrsamnkeit, ou seja, cultura e ciência2. Segundo ele, os estabelecimentos de ensino só tratam de cultura na aparência, pois, na realidade, sua preocupação principal é com a ciência. Ambos os conceitos dizem respeito à educação, mas segundo con-cepções bastantes distintas. Para Nietzsche, o fato de a concepção científica de educação estar ocupando os espaços educacionais decorreria da interfe-rência do Estado e da ciência em suas diretrizes. O Estado3 moderno requi-sitaria, por um lado, das instituições de ensino, a formação de pessoal qualificado para ocupar os novos postos da sociedade industrial. Para tal, foi preciso ampliar o número dos estabelecimentos de ensino e reduzir o tempo de estudo. Nessa concepção científico-burocrática do ensino, os ginásios e as universidades não deveriam ter como alvo a formação cultural do aluno, seu refinamento estético, mas, sim, sua profissionalização, isto é, fornecer-lhe as condições mediante as quais pudesse ser útil à sociedade e ganhar dinheiro. Para ser útil à sociedade, ele não precisaria de uma longa forma-ção; quanto mais rápido ingressasse no mercado de trabalho, melhor.

Na concepção científico-burocrática da educação, o cânon humanista, formado pela trinca filosofia, literatura e letras clássicas, é suplantado pelo cânon da modernidade, formado, segundo Nietzsche, pela dupla ciência e jornalismo. Um pouco destoante de sua análise da educação moderna é a presença, nela, de sua crítica ao jornalismo, uma vez que essa crítica dirigir-se-ia mais adequadamente à sociedade moderna como um todo e ao papel que os meios de comunicação de massa têm nela, do que especificamente à educação. De qualquer forma, ele vê razões para poder atribuir ao jornalis-mo o efeito de influenciar tanto o professor quanto o aluno, fazendo com que ambos se atenham aos temas do momento. Essa relação entre jornalis-mo e ensino é especialmente nociva, segundo Nietzsche, à língua alemã, pois termos chulos passam a ser usados preferencialmente a termos mais vernaculares.

Segundo a concepção científico-burocrática do ensino, o estudante deve buscar nas universidades sua especialização em determinada área do saber e não uma formação global, humanística, com aprofundamento de questões de cunho filosófico, pouco prático. A intromissão das ciências na educação tem como conseqüência, diz Nietzsche, o afunilamento do saber e a alienação do estudante para questões filosóficas ou estéticas. Um dos

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grandes perigos da especialização é a perda da compreensão acerca da comu-nidade de todos os conhecimentos, sua raiz comum.

A educação como cultura, o modelo nietzscheano de educação, implica elementos diametralmente opostos aos da educação como ciência. A base filosófica da teoria nietzscheana sobre a educação como cultura en-contramos, como vimos, no já referido O nascimento da tragédia. Nesse texto, Nietzsche defende, entre outras coisas, uma metafísica de artista. Diz Machado (1999) a propósito disso:

(ela) é a concepção de que a arte é a atividade propriamente metafísica do homem, a concepção de que apenas a arte possibilita uma expe-riência da vida como sendo no fundo das coisas indestrutivelmente poderosa e alegre, malgrado a mudança de fenômenos.

Para este trabalho interessa salientar o que caracterizaria o metafísico em Nietzsche. Como vimos, no início, Nietzsche é crítico do projeto iluminista racionalista socrático-platônico, mas defende, ao mesmo tempo, a existência de uma metafísica. O que caracteriza a metafísica nietzscheana não é, como em Platão, a existência de idéias perfeitas, separadas, mas, sim, a existência na natureza de uma distinção entre aqueles que nascem com a capacidade artístico-metafísica e aqueles que nascem sem ela. Esse funda-mento metafísico-natural está bem presente em suas conferências sobre educação. Para Nietzsche, o que o autorizaria a desferir seus ataques à detur-pação do cânon humanístico dos ginásios, sua usurdetur-pação pelo Estado para fins utilitários, é que essa usurpação fere o princípio básico (metafísico) da natureza, segundo o qual há alguns seres apenas que nascem com o espírito aberto para a cultura e para a filosofia (seres eleitos), enquanto a grande maioria nasce sem este dom. Essa divisão natural seria o fundamento metafísico da divisão entre trabalhadores braçais e intelectuais. Dar à natu-reza essa dimensão humano-valorativa é, ao meu ver, ultrapassá-la, isto é, metaficizá-la.

Nietzsche vê o Estado moderno, industrial e burguês, como uma aberração, pois, ao promover o crescimento do número dos estabelecimen-tos de ensino para aumentar o número dos que os freqüentam, crê ser pos-sível suplantar a própria natureza e tentar fazer de trabalhadores braçais trabalhadores intelectuais. Deve-se salientar aqui que a divisão de Nietzsche entre intelectuais (artistas) e trabalhadores braçais não possui base econômi-ca, mas, sim, metafísieconômi-ca, porque derivada da natureza, como foi dito. Os intelectuais ‘eleitos’ surgem no seio do povo, não precisam, portanto,

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per-tencer a alguma classe ‘superior’. E a classe braçal pode perper-tencer à classe superior, como os militares do exército prussiano. Segundo Nietzsche, é uma aberração do governo prussiano achar que seus militares devem freqüentar o ginásio.

Assim, segundo o modelo proposto, à classe eleita pela natureza seria dado o privilégio de freqüentar os poucos estabelecimentos de ensino cujos docentes, encarados como mestres e guias espirituais, se voltariam para a formação de seus escolhidos, dando-lhes condições de acesso ao ensino não utilitário, mas voltado para o ócio, e à formulação das questões filosóficas e estéticas perenes.

Outra característica importante presente no modelo proposto é o lugar privilegiado que o ‘espírito alemão’ nele deve ter. Para Nietzsche, ao contrá-rio do que vê ocorrer nos estabelecimentos de ensino de sua época, o aluno não deveria ser estimulado a ler autores de outras nacionalidades, como os romancistas franceses, pois esses romancistas apresentam uma sociedade cosmopolita e o espírito de um povo completamente diferente do povo ale-mão. O espírito alemão está, segundo Nietzsche, exemplarmente presente, seja no movimento da Reforma de Lutero, seja na música de Beethoven, seja na poesia de Hoelderlin, Goethe ou Schiller. Além disso, Nietzsche crê ver uma total irmandade entre a grandeza do espírito alemão e a grandeza dos espíritos grego e latino. Daí considerar que nos estabelecimentos de ensino deveria ser estimulado o ensino filosófico dessas duas línguas, isto é, base-ado não numa visão historicista dessas culturas, como culturas mortas, mas, sim, numa visão nacionalista delas, isto é, baseado na crença de sua conti-nuação no espírito alemão. Nietzsche denomina bárbaros todos os elemen-tos novos que ele detecta nos estabelecimenelemen-tos de ensino. O uso deste termo denota sua crença de que os malefícios por ele detectados na educação alemã derivariam do fato de nela haverem sido introduzidos elementos de origem não nacional.

O PANO DE FUNDO HISTÓRICO

Não me parece ser possível compreender as conferências de Nietzsche, o modelo de educação que crítica e o modelo que propõe, sem considerar o contexto histórico da época em que foram escritas.

A revolução industrial inglesa e a revolução francesa haviam mudado o horizonte intelectual da Europa. As elites pensantes da Alemanha (contra as quais Nietzsche se coloca) perceberam que, a exemplo dos outros países europeus, o processo de industrialização e democratização era não só bem

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vindo, como inevitável. A Alemanha, como se sabe, foi um dos últimos países europeus a formar seu Estado nacional. Vivia sob estruturas feudais ainda no século XIX! Nietzsche remava contra a maré inevitável da industrializa-ção e democratizaindustrializa-ção da sua sociedade. Sua visão nacionalista e anti-bur-guesa o cegava para a necessidade da criação de uma sociedade alemã pluralista e não provinciana.

Em seu livro sobre Nietzsche, Ivo Frenzel mostra que o pensamento solitário de Nietzsche irá ressoar postumamente na cabeça de outros nacio-nalistas da primeira metade do século XX, como Oswald Spengler e Ernst Juenger. Nietzsche, como se sabe, foi pouco reconhecido como um grande pensador em sua época, tendo passado os últimos dez anos antes do início do processo de demência longe da academia e voltado para o pensamento ‘para todos e para ninguém’ do eremita do Zaratrusta. Dado, porém, esse caráter nacionalista de parte de sua obra, na qual se incluem obviamente as conferências sobre a educação alemã, será um dos precursores, como mostra Frenzel (1960), das idéias nacionalistas que trarão conseqüências tão nefas-tas à Alemanha e ao mundo no século passado.

CONCLUSÃO

Nietzsche, nessa obra inicial, é um nacionalista, sem ser defensor de um Estado nacional forte. Para ele o Estado não deve intervir na divisão natural que separa os bem dotados do resto. Aos bem dotados deve ser dada a chance de se dedicarem à aprendizagem da cultura, sem jamais terem que se preocupar em como podem ser úteis à produção.

Esse modelo é, dado seu caráter metafísico, falso, e, dado seu caráter elitista, utópico, uma vez que é totalmente ilusório achar que o Estado possa vir a financiar estabelecimentos de ensino sem a menor preocupação com que a escola ou a universidade venham a formar profissionais úteis ao avan-ço da sociedade. Não há como defendermos em nossas sociedades industri-ais burguesas um modelo aristocrático de ensino.

Há, porém, elementos atuais, nessa análise nietzscheana sobre os es-tabelecimentos de ensino e sua crítica à importância dada nas sociedades modernas à concepção burocrato-cientificista do ensino, isto é, à concepção segundo a qual o papel principal do ensino é a formação do especialista. A título de conclusão, apontarei, mas não desenvolverei, dois pontos, ao meu ver, atuais da análise nietzscheana:

• a crítica de Nietzsche ao aumento do número dos estabelecimentos de

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de ensino superior que prometem uma educação superior rápida e eficiente. Os estudos comprovam que há um deterioramento da qualidade de ensino nesses estabelecimentos, mas, como a sociedade demanda cada vez mais pro-fissionais com diploma de ensino superior, a tendência é os donos desses estabelecimentos privados continuarem a explorar essa mina de ouro do ensino. Para que essa situação desajustada fosse corrigida seria preciso que a nossa sociedade refletisse mais sobre a necessidade de uma formação mais profunda e mais longa dos profissionais;

• a crítica de Nietzsche ao materialismo das sociedades industriais: em suas

conferências, Nietzsche critica o artifício do Estado para angariar especia-listas, a saber, a promessa de felicidade pelo dinheiro. Essa crítica é bastante oracular, uma vez que assistimos hoje à desumanização do trabalho; se o que motiva o profissional é somente o salário no final do mês, a tendência é ele negar qualquer ação que escape aos limites previstos para sua atividade. Abstract: this article aims to present the historical-biographical and philosophical context involved in Nietzsche’s speeches about education. The author believes that without bringing to light that context there can be no apropriated interpretation of the texts in question.

Key words: culture, education, nature, philosophy and science Notas

1 Segundo Ivo Frenzel (1960, p. 62), a figura do filósofo teria sido inspirada em Schopenhauer. 2 Não encontrei outra palavra melhor do que ciência para traduzir o sentido em que Nietzsche

empre-ga a palavra Gelehrsamkeit. Acho essa opção melhor do que a opção de Melo Sobrinho que na sua tradução (Escritos sobre a educação) usa o termo ‘erudição’.

3 O Estado nacional alemão surge somente após a derrota francesa na guerra franco-germânica (1870/

1871), na qual o exército prussiano esmagou o exército francês. Nietzsche usa o termo Estado (Staat) em sentido genérico, para caracterizar a situação contemporânea de industrialização dos países eu-ropeus.

Referências

FRENZEL, I. Friedrich Nietzsche. Hamburg: Rowohlt Verlag, 1960. MACHADO, R. Nietzsche e a verdade. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

NIETZSCHE, F. Ueber die Zukunft unserer Bildungsanstalten. In: SCHLECHTA, K. Werke (Org.). Darmstadt: WBg, 1997. Tomo III.

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NIETZSCHE, F. Escritos sobre educação. Tradução do francês, apresentação e notas de Noéli Correia de Melo Sobrinho. São Paulo: Ed. da PUC, 2003.

*Texto modificado de comunicação apresentada no V Simpósio Internacional de Filosofia: Assim Falou Nietzsche, em novembro de 2004, na Unirio, Rio de Janeiro.

SUSANA DE CASTRO AMARAL

Doutora em Filosofia pela Universidade de Munique (Alemanha). Professora de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E-mail: sudecastro@ufrj.br.

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