ÍNDICE
I – A TÍTULO DE INTRODUÇÃO ...
03
Texto extraído da Revista Nova Escola
II – DADOS GERAIS – 1º BIMESTRE DE 2017 ...
06
A. Da rede... 07
B. Das Coordenadorias... 08
C. Em gráficos ... 19
D. Comparação dos índices de R+B+MB no 2º COC... 23
E. Distribuição das escolas conforme a média de conceitos MB + B + R ... 24
III – DESEMPENHO DO MUNICÍPIO – 2º COC / 2017 ...
25
A. 1º ano ... 25
B. 2º ano ... 28
C. 3º ano ... 31
D. 4º ano ... 34
E. 5º ano... 37
F. 6º ano ... 40
G. 7º ano ... 44
H. 8º ano ... 48
I. 9º ano ... 51
J. Realfabetização 2 ... 55
K. Aceleração 1 ... 57
L. Aceleração 6 ... 59
M. Aceleração 8 ... 61
I – A TÍTULO DE INTRODUÇÃO
Avaliar para ensinar melhor
Da análise diária dos alunos surgem maneiras de fazer com que todos aprendam
Quem procura um médico est á em busca de pelo menos duas coisas, um diagnóstico e um remédio para seus males. Imagine sair do consultório segurando nas mãos, em vez da receit a, um bolet im. Est ado geral de saúde not a 6, e ponto final. Doent e nenhum se cont ent aria com isso. E os alunos que recebem apenas uma not a no final de um bimest re, será que não se sent em igualment e insat isfeit os? Se a escola exist e para ensinar, de que vale uma avaliação que só confirma "a doença", sem ident ificá-la ou most rar sua cura?
Assim como o médico, que ouve o relat o de sintomas, examina o doent e e analisa radiografias, você t ambém t em à disposição diversos recursos que podem ajudar a diagnost icar problemas de sua t urma. É preciso, no ent ant o, prescrever o remédio. "A avaliação escolar, hoje, só faz sent ido se t iver o int uito de buscar caminhos para a melhor aprendizagem", afirma a consultora Jussara Hoffmann.
Ênfase no aprender
Não é de hoje que exist e esse modelo de avaliação format iva. A diferença é que ele é vist o como o melhor caminho para garant ir a evolução de t odos os alunos, uma espécie de passo à frent e em relação à avaliação conhecida como somativa.
Para muitos professores, ant es valia o ensinar. Hoje a ênfase est á no aprender. Isso significa uma mudança em quase t odos os níveis educacionais: currículo, gest ão escolar, organização da sala de aula, t ipos de at ividade e, claro, o próprio jeit o de avaliar a t urma.
O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa parceria com crianças e adolescent es, prepara t odos para que elaborem seu conhecimento. Em vez de despejar cont eúdos em frent e à classe, ele agora paut a seu t rabalho no jeit o de fazer a garot ada desenvolver formas de aplicar esse conheciment o no dia-a-dia.
Na prát ica, um exemplo de mudança é o seguinte: a média bimest ral é enriquecida com os pareceres. Em lugar de apenas provas, o professor ut iliza a observação diária e mult idimensional e inst rumentos variados, escolhidos de acordo com cada objetivo.
A avaliação format iva não t em como pressupost o a punição ou premiação. Ela prevê que os est udant es possuem rit mos e processos de aprendizagem diferent es. Por isso, o professor diversifica as formas de agrupamento da turma.
Conhecer o aluno
"Essa nova forma de avaliar põe em quest ão não apenas um projet o educacional, mas uma mudança social", afirma Sandra M aria Zákia Lian Sousa, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. "A mudança não é apenas t écnica, mas t ambém política." Tudo porque a avaliação formativa serve a um projet o de sociedade paut ado pela cooperação e pela inclusão, em lugar da compet ição e da exclusão. Uma sociedade em que t odos t enham o direit o de aprender.
Para que a avaliação sirva à aprendizagem, é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos para que t odos alcancem os objet ivos. O import ant e, diz Janssen Felipe da Silva, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, não é identificar problemas de aprendizagem, mas necessidades.
Teoria
Quando a LDB est abelece que a avaliação deve ser cont ínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem (o desempenho do aluno ao longo de t odo o ano e não apenas numa prova ou num t rabalho), usa out ras palavras para expressar o que o jargão pedagógico convencionou chamar de avaliação formativa. O primeiro a usar essa expressão foi o americano M ichael Scriven, em seu livro M edot ologia da Avaliação, publicado em 1967. Segundo ele, só com observação sist emát ica o educador consegue aprimorar as at ividades de classe e garant ir que todos aprendam.
M uit os vêem a avaliação formativa como uma "oposição" à avaliação t radicional, t ambém conhecida como somat iva ou classificat ória. Est a se caract eriza por ser realizada geralment e ao final de um programa, com o único objet ivo de definir uma not a ou est abelecer um conceito - ou seja, dizer se os est udant es aprenderam ou não e ordená-los. Na verdade as duas não são opost as, mas servem para diferent es fins. A avaliação somat iva é o melhor jeit o de list ar os alunos pela quantidade de conheciment os que eles dominam - como no caso do vest ibular ou de out ros concursos. A format iva é muito mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula.
O aluno como parceiro
Se seu objet ivo é fazer com que t odos aprendam, uma das primeiras providências é sempre informar o que vai ser vist o em aula e o porquê de est udar aquilo. Isso é part e do famoso cont rato pedagógico ou didático, aquele acordo que deve ser est abelecido logo no início das aulas ent re est udant es e professor com normas de condut a na sala de aula.
A criança deve saber sempre onde est á e o que fazer para avançar. Assim, fica mais fácil se envolver na aprendizagem. E dá para fazer isso at é na pré-escola, desde que a maneira de dizer seja adequada à idade e ao nível de desenvolviment o da t urma.
Quando o educador discut e com os est udant es os objet ivos de uma at ividade ou unidade de ensino, dá meios para que eles acompanhem o próprio desenvolviment o.
As conclusões da auto-avaliação podem servir t anto para suscit ar ações individuais como para redefinir os rumos de um projet o para a classe como um todo. Esse processo pode ir além da análise do domínio de cont eúdos e conceit os e most rar como est á a relação ent re os colegas e com o professor.
A melhor maneira de pô-la em prática, na opinião de Janssen, é dizer à t urma em que aspect o cada um deve se aut o-avaliar. Uma list a de pontos t rabalhados em sala pode ser apresent ada aos alunos para que eles digam como se desenvolveram em relação a cada it em.
Durant e o processo de aut o-avaliação, é import ant e que todos possam expor sua análise, discut ir com o professor e os colegas, relat ar suas dificuldades e aquilo que não aprenderam. "Nada garant e que o olhar de uma criança vá ser igual ao do colega ou do professor", explica Sandra M aria Zákia Lian Sousa.
Além de ser mais um inst rument o para melhorar o t rabalho docent e, a auto-avaliação é uma maneira de promover a aut onomia de crianças e dos adolescent es. Para que isso realment e acont eça, o processo necessit a ser democrát ico. "O aluno deve dizer sem medo de ser punido o que sabe e o que não sabe. Se ele percebe que não há punição nem exclusão, mas um processo de melhoria, vai pedir para se avaliar", garant e Janssen.
II – DADOS GERAIS: 2º BIMESTRE/ 2017
Apresent amos, nest a seção, os dados do desempenho escolar da Rede Pública M unicipal de Ensino no segundo bimest re de 2017, cont endo o quant it ativo de alunos avaliados e de conceituados com M B, B e R, além do percent ual dest es. No it em “ a” , vem a t abela com os dados da Rede; no it em “ b” , os dados por Coordenadoria Regional de Educação (CRE); no it em “ c” , os dados sob a forma de gráfico, o que permit e a comparabilidade ent re a Rede e as CREs e entre os Anos de Escolaridade; no it em “ d”, o comparativo da média por Ano de Escolaridade nos últ imos 4 anos; no it em “ e” , a dist ribuição das escolas por faixa de média; no item “ f” , as escolas com maiores e menores médias de desempenho na Rede.
Na avaliação nós não precisamos julgar, necessit amos ist o sim, de diagnosticar, t endo em vist a encont rar soluções mais adequadas e mais sat isfat órias para os impasses e dificuldades. Para isso, não é necessário nem ameaça, nem cast igo, mas sim acolhiment o e confront ação amorosa. (LUCKESI, 2005, p. 33)
a) da Rede:
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 27,9 25,1 36,2 42240 89,2% 5126 10,8
2º Ano 35 21,9 28,6 43136 85,4% 7354 14,6
3º Ano 27,8 22 28 44808 77,8% 12717 22,2
Alfabetização - - - 130184 - 25197 -
4º Ano 23,6 23,8 37,1 38908 84,5% 7161 15,5
5º Ano 23,8 26,3 39,6 45347 89,6% 5236 10,4
6º Ano 15,2 21,4 43,2 40004 79,8% 10099 20,2
Primário Carioca - - - 124259 - 22496 -
7º Ano 6,7 14,8 48,9 38196 70,4% 16083 29,6
8º Ano 7,6 17,9 51,1 36967 76,6% 11292 23,4
9º Ano 9 18,1 50,8 31379 77,9% 8927 22,1
Ginásio Carioca - - - 106542 - 36302 -
Realfabetização 2 5 24,1 53,5 548 82,5% 116 17,5
Aceleração 1 18,3 25,1 42,1 1386 85,5% 235 14,5
Aceleração 6 10 25 50,9 5282 85,9% 870 14,1
Aceleração 8 13,6 29,6 47,6 8925 90,8% 903 9,2
Projetos - - - 16141 - 2124 -
b) das E/CREs:
1ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 23,8 24,4 38,4 1899 86,7% 291 13,3
2º Ano 35,7 21,6 26,4 1864 83,7% 364 16,3
3º Ano 28,4 20,8 24,8 1956 74% 686 26
Alfabetização - - - 5719 - 1341 -
4º Ano 26 21,9 35,9 1598 83,7% 309 16,3
5º Ano 25,5 23 36,8 1830 85,2% 317 14,8
6º Ano 16,2 23,6 43,2 1918 83% 393 17
Primário Carioca - - - 5346 - 1019 -
7º Ano 8,2 18,1 51,3 1778 77,5% 515 22,5
8º Ano 9,2 18,4 54,5 1593 82,1% 348 17,9
9º Ano 9,9 21,4 52,5 1447 83,8% 279 16,2
Ginásio Carioca - - - 4818 - 1142 -
Realfabetização 2 2,3 16,3 41,9 26 60,5% 17 39,5
Aceleração 1 8,8 17 42,1 108 67,9% 51 32,1
Aceleração 6 6,2 21,1 48,1 326 75,5% 106 24,5
Aceleração 8 7,9 24,2 50,1 543 82,1% 118 17,9
Projetos - - - 1003 - 2124 -
2ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 26,7 23,5 35,9 3169 86,1 511 13,9
2º Ano 32,2 23,1 28,3 3096 83,5 610 16,5
3º Ano 26,9 23,1 28,6 3445 78,6 936 21,4
Alfabetização 9710 2057
4º Ano 19,9 25 37,7 3117 82,6 657 17,4
5º Ano 21,8 27,6 39,2 3528 88,6 452 11,4
6º Ano 11,6 18,1 42,5 2945 72,2 1135 27,8
Primário Carioca 9590 2244
7º Ano 7,5 13,4 43,1 2819 64 1586 36
8º Ano 8,1 17,2 46,2 2610 71,5 1042 28,5
9º Ano 11 19,1 46 2426 76,1 760 23,9
Ginásio Carioca 7855 3388
Realfabetização 2 - - - -
Aceleração 1 15,5 31 43,1 52 89,7 6 10,3
Aceleração 6 11,6 24,8 51,4 485 87,7 68 12,3
Aceleração 8 12,8 32,4 41,8 489 87 73 13
Projetos 1026 147
3ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 29,4 23,4 37,3 3463 90 383 10
2º Ano 36,7 19,7 28,1 3736 85,5 686 15,5
3º Ano 30,4 20 25,8 3492 76,2 1089 23,8
Alfabetização 10691 2158
4º Ano 25,1 22,5 34,9 3106 82,5 661 17,5
5º Ano 24,5 24,4 40 3553 88,8 447 11,2
6º Ano 18,4 20,5 40,2 3162 79 838 21
Primário Carioca 9821 1946
7º Ano 6,9 14,6 45,1 2961 66,7 1479 33,3
8º Ano 7,7 16,5 51 2862 75,2 945 24,8
9º Ano 10 17,5 49,2 2445 76,5 740 23,2
Ginásio Carioca 8268 2498
Realfabetização 2 4,9 32,9 47,6 70 85,4 12 14,6
Aceleração 1 20,7 30 44 142 94,7 8 5,3
Aceleração 6 12,5 26 51,5 612 90 68 10
Aceleração 8 15,4 34,5 46,7 1128 96,7 39 3,3
Projetos 1952 127
4ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 23,2 26,1 39 4504 88,3 595 11,7
2º Ano 32,2 22,2 29,4 4825 83,8 932 16,2
3º Ano 23,5 23,6 28 4892 75,1 1619 24,9
Alfabetização 14221 3146
4º Ano 20,3 24,3 36 4144 80,7 992 19,3
5º Ano 17,7 23,9 42,6 4616 84,2 866 15,8
6º Ano 12,7 19,8 42,8 4039 75,2 1329 24,8
Primário Carioca 12799 9187
7º Ano 4,9 12,3 47,5 3749 64,6 2055 35,4
8º Ano 7,2 14 50,7 3390 71,9 1328 28,1
9º Ano 8,8 16,3 50,6 3040 75,7 975 24,3
Ginásio Carioca 10179 4358
Realfabetização 2 1,3 25,3 62 70 88,6 9 11,4
Aceleração 1 15,2 26,6 43,1 364 84,8 65 15,2
Aceleração 6 6,5 20,5 56,4 780 83,4 155 16,6
Aceleração 8 9,5 26,3 54,4 1402 90,2 152 9,8
Projetos 2616 381
5ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 30,2 25,8 36 3467 92,1 299 7,9
2º Ano 36,3 23,2 28,7 3736 88,1 503 11,9
3º Ano 29,3 24,1 28,6 3751 82 825 18
Alfabetização 10954 1627
4º Ano 24,5 24,1 39 3095 87,6 439 12,4
5º Ano 24,2 28,2 39,5 3656 91,9 322 8,1
6º Ano 11,4 19,5 47,2 3416 78,1 958 21,9
Primário Carioca 10167 1719
7º Ano 6,1 14 49,5 3402 74,9 1078 25,1
8º Ano 7,7 17,6 49,6 3211 74,9 1078 25,1
9º Ano 7,5 18,8 52 3067 78,4 847 21,6
Ginásio Carioca 9680 3003
Realfabetização 2 8,3 11,1 75 34 94,4 2 5,6
Aceleração 1 11,1 43,1 43,1 70 97,2 2 2,8
Aceleração 6 6,8 31,4 47,4 453 85,6 76 14,4
Aceleração 8 9,7 25,9 56,1 716 91,7 65 8,3
Projetos 1273 145
6ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 30,2 25,7 40,8 2945 96,7 101 3,3
2º Ano 36,5 20,5 35,5 3237 92,6 258 7,4
3º Ano 29,6 20,5 28,9 3111 79 828 21
Alfabetização 9293 1187
4º Ano 25,1 21,9 35,8 2662 82,9 551 17,1
5º Ano 27,4 25 37,8 3297 90,3 356 9,7
6º Ano 15,3 21,6 43,2 2656 80 662 20
Primário Carioca 8615 1569
7º Ano 6,4 15,7 54,9 2581 77 771 23
8º Ano 7,2 17,3 53,1 2504 77,6 724 22,4
9º Ano 8,4 17,7 52,2 2175 78,4 601 21,6
Ginásio Carioca 7260 2096
Realfabetização 2 - - - -
Aceleração 1 21,7 25,3 26,5 61 73,5 22 26,5
Aceleração 6 7,2 23,9 50,8 216 81,8 48 18,2
Aceleração 8 20,2 27,1 42,1 261 89,4 31 10,6
Projetos 538 101
7ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 26,2 23,2 33,2 5744 82,9 1187 17,1
2º Ano 32,1 22,2 24,8 5588 73,1 1476 20,9
3º Ano 23,6 21 28,9 6295 73,6 2259 26,4
Alfabetização 17627 4922
4º Ano 20,6 22,3 38,9 5698 81,8 1265 18,2
5º Ano 22,5 25,2 41,4 6387 89,1 783 10,9
6º Ano 16,6 23,4 41,4 5561 81,2 1291 18,8
Primário Carioca 17646 3339
7º Ano 7,2 15,2 45,8 4870 68,3 2264 31,7
8º Ano 7,5 16,9 51,3 4881 75,7 1563 24,3
9º Ano 10 16,6 47,7 3666 74,3 1270 25,7
Ginásio Carioca 13417 5097
Realfabetização 2 0 8,7 47,8 20 56,5 20 43,5
Aceleração 1 21,8 24,6 43 160 89,4 19 10,6
Aceleração 6 11,9 32 42,5 746 86,4 117 13,6
Aceleração 8 17,4 36,9 39 1145 93,3 82 6,7
Projetos 2071 238
8ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 33,8 24,4 32,6 4988 90,7 511 9,3
2º Ano 37,1 21,2 28,1 4716 86,5 736 13,5
3º Ano 30,5 20,6 26,5 4971 77,6 1437 22,4
Alfabetização 14675 2684
4º Ano 28,0 23,5 35,5 4293 87 642 13
5º Ano 26,5 27,5 38,8 5086 92,3 425 7,7
6º Ano 13,1 18,5 47,9 4385 79,5 1128 20,5
Primário Carioca 13764 2195
7º Ano 8,5 15,4 52,7 4469 76,6 1363 23,4
8º Ano 8,7 18,7 53,6 3939 81 926 19
9º Ano 9,2 18,6 52,7 2108 80,5 866 19,5
Ginásio Carioca 10516 3155
Realfabetização 2 6,9 34,5 51,7 54 93,1 4 6,9
Aceleração 1 24,6 19,2 37,5 195 81,2 45 18,8
Aceleração 6 8,8 25,6 52,5 707 86,9 107 13,1
Aceleração 8 12,0 27,5 49,6 1137 89 140 11
Projetos 2093 296
9ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 29,0 27,3 34,2 4820 90,5 507 9,5
2º Ano 37,2 22,7 26,3 4864 86,2 780 13,8
3º Ano 30,9 21,9 27,9 4959 80,7 1186 19,3
Alfabetização 14643 2473
4º Ano 25,1 26,5 37,0 4454 88,6 574 11,4
5º Ano 27,1 27,2 38,0 5476 92,3 457 7,7
6º Ano 20,8 26,6 39,5 4208 86,9 749 13,1
Primário Carioca 14138 1780
7º Ano 6,0 15,4 48,6 4527 70,1 1933 29,9
8º Ano 6,2 18,7 52,9 5124 77,8 1463 22,2
9º Ano 7,4 18,8 52,5 3987 78,7 1078 21,3
Ginásio Carioca 13638 4474
Realfabetização 2 - - - -
Aceleração 1 21,1 20,0 44,4 77 85,6 13 14,4
Aceleração 6 11,6 27,2 47,6 394 86,4 62 13,6
Aceleração 8 10,1 26,8 51,7 876 88,7 112 11,3
Projetos 1374 187
10ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 22,6 27,0 40,5 6085 90 673 10,0
2º Ano 32,9 22,1 32,7 6370 87,7 894 12,3
3º Ano 26,0 22,4 30,1 6344 78,5 1734 21,5
Alfabetização 18799 3301
4º Ano 22,1 24,2 39,1 5649 85,3 970 14,7
5º Ano 22,9 27,0 39,8 6721 89,6 778 10,4
6º Ano 14,8 22,3 45,1 5937 82,1 1296 17,9
Primário Carioca 18307 3044
7º Ano 5,8 14,5 52,1 6010 72,3 2300 27,7
8º Ano 7,0 19,4 51,8 5806 78,3 1612 21,7
9º Ano 7,2 17,3 52,9 4654 77,4 1612 21,7
Ginásio Carioca 16470 5524
Realfabetização 2 5,3 22,7 53,9 263 81,9 58 18,1
Aceleração 1 15,4 29,9 45,3 106 90,6 11 9,4
Aceleração 6 12,1 21,9 54,0 471 88 64 12,0
Aceleração 8 15,3 30,6 45,7 994 91,5 92 8,5
Projetos 1834 225
11ª CRE
SÉRIE MB B R MB + B + R % I
Percentual Nº %
1º Ano 36,5 23,4 33,9 1157 93,8 77 6,2
2º Ano 46,3 19,6 24,8 1119 90,7 115 9,3
3º Ano 36,5 25,4 23,2 1218 85,1 213 14,9
Alfabetização 3494 405
4º Ano 30,1 26,1 32,6 1057 88,8 133 11,2
5º Ano 25,5 29,4 37,0 1131 91,9 100 8,1
6º Ano 18,8 20,9 41,5 1118 81,2 259 18,8
Primário Carioca 3306 492
7º Ano 7,8 20,4 48,8 1130 77 338 8,0
8º Ano 11,4 23,9 46,1 1135 81,4 259 18,6
9º Ano 12,6 20,2 48,4 879 81,2 259 18,6
Ginásio Carioca 3144 856
Realfabetização 2 - - - -
Aceleração 1 31,8 27,3 22,7 18 81,8 4 18,2
Aceleração 6 17,9 13,0 48,0 97 78,9 26 21,1
Aceleração 8 28,9 29,3 33,8 97 92 89 33,8
Projetos 121 119
c) em gráficos:
c.1) Comparativo de Desempenho entre a Rede e as CREs
- Média Global de MB + B + R, da Rede e das CREsA partir da análise dos dados, é possível not ar que apenas t rês CREs (2ª, 4ª e 7ª) apresent aram um percent ual de conceit os M B, B e R inferior à m édia da Rede. Vale ressalt ar, como pode ser observado no gráfico seguint e, que o conceit o R apresent a a maior concent ração percent ual.
Nosso maior desafio continua sendo o olhar para os alunos que apresent am o conceito global I. Temos 18,6% da Rede numa situação inferior à desejável, correspondendo ao t ot al de 86.119 discent es. É preciso desenvolver est rat égias de resgat e de habilidades e cont eúdos para que acont eça a promoção desses alunos para conceitos globais superiores.
A 11ª CRE apresent ou os maiores percent uais de conceitos M B e B, além de t er obt ido o menor índice de conceitos globais R e I.
Chama a at enção, t ant o nesse quadro geral de dist ribuição percent ual de alunos por conceito, quant o no mesmo t ipo de quadro por ano de escolaridade, o alto índice de alunos conceituados com R (Regular). A que at ribuir ist o? Temos clareza do que significa cada conceito global?
c.2) Comparativo de Desempenho entre a Rede e os Anos de Escolaridade
- Média de MB + B + R por Grupamento e Global
- Frequência por Ano de Escolaridade e da Rede
COC 2 / 2017
GRUPAM ENTO M ATRÍCULA
ALUNOS
12,5% 25%
quantitativo % quantitativo %
1º Ano 47.832 11071 23,1 2586 5,4
2º Ano 51.241 11177 21,8 2221 4,3
3º Ano 58.400 12507 21,4 2513 4,3
4º Ano 47.177 8464 17,9 1575 3,4
5º Ano 51.891 8889 17,1 1593 3,1
6º Ano 52.780 6942 13,2 1481 2,8
7º Ano 57.041 11456 20 2924 5,1
8º Ano 50.217 9486 18,9 1948 3,9
9º Ano 42.297 8814 21 1731 4,1
Realfabetização 2 693 226 32,6 61 8,8
Aceleração 1 1.688 513 30,4 143 8,5
Aceleração 6 6.603 14 0,2 0 0
Aceleração 8 10.186 32 0,3 0 0
REDE 478.046 89591 18,7 18776 3,9
- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global
Quando a análise é feit a t omando por critério os anos de escolaridade, conclui-se que apenas uma série do primeiro segment o do ensino fundament al, o 3º ano, ficou abaixo da média geral da Rede.
No ent anto, quando concent ramos a at enção no segundo segm ent o, todos os anos de escolaridade apresent am desempenho inferior ao da média da Rede, sendo o caso mais preocupant e o do 7º ano.
d) COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE MB + B + R NO 2º BIMESTRE DOS 4
ÚLTIMOS ANOS:
SÉRIE 2014 2015 2016 2017
1º Ano 84% 87% 88% 89% 2º Ano 79% 83% 86% 85% 3º Ano 74% 79% 77% 78% 4º Ano 84% 85% 86% 85% 5º Ano 89% 90% 89% 90% 6º Ano 78% 74% 75% 80% 7º Ano 71% 71% 71% 70% 8º Ano 75% 76% 76% 77% 9º Ano 78% 77% 77% 78% Realfabetização 2 79% 85% 86% 83% Aceleração 1 81% 79% 87% 86% Aceleração 6 - - 82% 86% Aceleração 8 - - 89% 91%
TOTAL/MÉDIA % % % %
Legenda: Em cada grupamento, a maior média dos três anos letivos está em AZUL e a menor, em
VERMELHO.
Analisando um ciclo de quat ro anos, percebe-se um avanço no desempenho do 1º, 5º , 6º e 8º anos de escolarização, em 2017. Quando o segundo segment o é observado isoladament e, not a-se que 7º ano apresent a uma est abilização ent re 2014 e 2016 e uma ligeira queda em 2017.
e) DISTRIBUIÇÃO DAS ESCOLAS DA REDE DE ACORDO COM O
PERCENTUAL DE MB + B + R NO 2º COC DE 2017
POSIÇÃO Nº DE ESCOLAS PERCENTUAL (%)
85 a 100 469 47,6%
75 a 84 341 34,6%
Abaixo de 75 176 17,8%
TOTAL 986 100,0%
III - DESEMPENHO DO MUNICÍPIO – COC 2/2017:
1º Ano
- Média global da Rede e da CRE
A administ ração de uma escola só pode ser
bem-sucedida se há objet ivos clarament e definidos,
conhecidos por t odos e para cuja implement ação
t odos possam t rabalhar. Obt er essa unidade de
propósit o na escola em t orno de objet ivos que
reconheçam a cent ralidade do processo de
ensino/ aprendizado é det erminant e para a sua
efet ividade e t alvez const itua a maior t arefa da
liderança. A unidade de propósito soment e pode ser
conseguida at ravés da part icipação de t odos em
at ividades que garant am que as opiniões de t odos e
cada um foram consideradas. (Soares, 2004).
Para saber mais: SOARES, José
Francisco. O efeito da escola no
desempenho cognit ivo de seus alunos.
Revista Electrónica Iberoamericana
sobre Calidad, Eficacia y Cambio en
- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL SITUAÇÃO LP-LEITURA ALFABETIZAÇÃO
ESCRITA M ATEM ÁTICA
1 M uit o crítico 1,8 8,3 2,0
2 Crít ico 5,1 23,2 1,6
3 Int ermediário 12,8 22,0 12,0
4 Adequado 26,2 22,1 27,2
5 Avançado 54,0 24,5 54,2
- Comparação do Desempenho Escolar do 1º Ano entre 2016 e 2017
No que diz respeit o ao desempenho do 1º ano, apenas a 1ª, 2ª e 7ª CREs apresent am desempenho inferior à média da Rede. A 6ª CRE t em o maior percent ual de alunos concent rados nos conceitos M B, B e R.
Sobre a situação encont rada nas provas bimest rais1, é nít ido que os alunos precisam receber ênfase maior no t rabalho com a escrit a. A maior part e dos discent es est á no nível int ermediário ou inferior.
Por out ro lado, a maioria dos alunos encont ra-se no nível adequado ou avançado em Língua Portuguesa – Leit ura e M at emát ica.
Houve um avanço de 1,2 pontos percent uais em relação ao desempenho no 1º COC de 2016.
1
2º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL LP-LEITURA ALFABETIZAÇÃO
ESCRITA M ATEM ÁTICA
NOTA DOS PROFESSORES
1 2,1 17,8 3,2 3,9
2 7,1 9,4 9,4 7,4
3 13,3 15,2 18,8 19,6
4 25,2 26,7 28,8 30,6
5 52,2 30,8 39,8 38,5
4 + 5 77,4 57,5 68,6 69,6
- Comparação do Desempenho Escolar do 2º Ano entre 2016 e 2017
Dent re as onze CREs, quat ro (1ª, 2ª, 4ª e 7ª) apresent am desempenho inferior ao da Rede. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados nos conceit os M B e B. A 6ª CRE apresent ou o melhor desempenho para os alunos do 2º ano, t endo, apenas, 7,4% dos seus alunos com conceito global I.
Com relação aos result ados das provas bimest rais, de modo geral, nas t rês avaliações, mais de 50% dos est udant es est ão nos níveis adequado e avançado.
Out ro aspect o relevant e é a t ent at iva de verificar como est á o desempenho dos nossos alunos no ano de escolaridade seguint e. Ainda que saibamos que nem t odos os alunos permanecem na rede, a maioria dos alunos, quando muda de escola, faz a migração dent ro da própria rede. Reconhecemos que não é exat ament e a mesma coort e de alunos, mas a maior part e deles permanece na rede e nas próprias escolas, nos anos subsequent es.
3º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL
LP-LEITURA
ALFABETIZAÇÃO
ESCRITA M ATEM ÁTICA
PRODUÇÃO TEXTUAL
NOTA DOS PROFESSORES
1 6,1 16,2 4,0 17,4 6,0
2 12,7 8,5 13,7 10,8 11,9
3 17,1 15,9 23,4 22,9 20,7
4 29,3 26,9 30,7 28,8 31,9
5 34,7 32,5 28,2 20,1 29,5
4 + 5 64 59,4 58,9 48,9 61,5
- Comparação do Desempenho Escolar do 3º Ano entre 2016 e 2017
Observando os result ados do 3º ano, a 1ª, 4ª, 7ª e 8ª CREs apresent aram desempenho inferior ao da Rede. Além disso, de modo geral, há um aument o sensível no percent ual de alunos com conceit o global I. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados nos conceit os M B e B.
Com relação aos result ados das provas bimest rais, de modo geral, nas avaliações de Leit ura, Alfabet ização Escrit a e M at emát ica, mais de 50% dos est udant es est ão nos níveis adequado e avançado. Na prova de Produção Text ual, porém, a maior part e dos alunos concent ra-se nos níveis int ermediário, crít ico e muit o crít ico. É a primeira aplicação de Produção Text ual para os alunos, ent ão, seria int eressant e um olhar bast ant e cuidadoso para os result ados apresent ados por cada aluno, t ent ando pensar em est rat égias que
Houve avanço de 1,8 pontos percent uais em relação ao desempenho no 2º COC de 2016.
4º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL LP-LEITURA PRODUÇÃO
TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS
NOTA DOS PROFESSORES
1 4,3 8,2 3,2 6,5 2,6
2 11,8 12,4 13,0 15,8 7,7
3 22,1 31,8 27,7 28,4 26,0
4 31,8 31,5 32,8 30,1 38,8
5 30,1 16,1 23,3 19,3 24,9
4 + 5 61,9 47,6 56,1 49,4 63,7
- Comparação do Desempenho Escolar do 4º Ano entre 2016 e 2017
Quando analisamos os result ados do 4º ano, seis CREs (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 6ª e 7ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 10ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados no conceit o M B.
Com relação aos result ados das provas bimest rais, na avaliação de Ciências a maior part e dos alunos apresent a um desempenho abaixo do adequado. No ent ant o, em Leit ura e M at emát ica, mais de 50% dos discent es encontram-se nos níveis adequado e avançado. Vale lembrar que é a primeira prova de Ciências que esses alunos fazem. É o moment o oportuno para que os professores realizem o exercício de olhar os descrit ores(2) exigidos em cada quest ão, observando aqueles que os alunos mais dominam e aqueles que precisam de reforço. Além disso, de modo complement ar, mas não menos import ant e, podem ser resgat as as habilidades t rabalhadas no bimest re.
2
Houve uma queda de 1,5 pont os percent uais em relação ao desempenho no 2º COC de 2016.
5º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL LP-LEITURA PRODUÇÃO
TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS
NOTA DOS PROF
1 2,2 3,1 2,9 1,7 1,9
2 11,2 8,8 13,3 8,5 3,5
3 29,1 32,0 27,3 29,6 25,0
4 36,2 36,9 31,4 38,5 44,6
5 21,3 19,2 25,1 21,7 25,1
4 + 5 57,5 56,1 56,5 60,2 69,7
Quando analisamos os result ados do 5º ano, cinco CREs (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 7ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 6ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados no conceito M B.
Com relação aos result ados das provas bimest rais, de modo geral, nas avaliações de Leit ura, Produção Text ual, M at emát ica e Ciências mais de 50% dos est udant es est ão nos níveis adequado e avançado.
Cabe coment ar que os professores do 5º ano, de modo geral, deram not as superiores às t iradas pelos alunos nas provas bimest rais. Esse dado é bast ant e int eressant e, pois most ra que os professores est ão fazendo uso de avaliações diversificadas para a at ribuição de not as. Reforçamos que a prova bimest ral da rede é mais um inst rument o dent re out ros que podem ser ut ilizados pelos docent es.
Houve um pequeno aument o do desempenho em relação aos result ados do 2º COC de 2016.
6º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
LP - LEITURA
PRODUÇÃO TEXTUAL
LP – LEITURA E
ESCRITA
M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS
NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF
1 2,3 4,5 3,4 14,4 5,6 4,9 4,1
2 10 12,1 8,6 30,4 18,5 18,6 10,8
3 20,8 35,2 26,6 26,1 33,3 29 28,5
4 33,6 33,5 37,9 18,7 26,1 29,7 31,6
5 33,3 14,6 22,4 10,5 15,5 17,8 23,7
4 + 5 66,9 48,1 60,3 29,2 41,6 47,5 55,3
Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.
- Comparação do Desempenho Escolar do 6º Ano entre 2016 e 2017
Quando analisamos os result ados do 6º ano, cinco CREs (2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 8ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 9ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados no conceito M B.
Houve um aumento de 4,8 pont os percent uais em relação ao desempenho no 2º COC de 2016.
Ao confront armos o percent ual de alunos do 5º ano com M B+B+R no último COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 6º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de dezesset e pontos percent uais. É uma redução muito expressiva. Toda a equipe que t rabalha com o 6º ano deve lembrar que é um ano de muit as t ransformações, os alunos est ão cont inuando os seus est udos em out ro segment o e, possivelment e, em out ra escola. Além das quest ões t ípicas da adolescência, há o est abeleciment o de novos vínculos de amizade e com um número maior de professores.
No 2º bimest re, os alunos apresent aram uma recuperação no desempenho, expresso no aumento de 1,8 pont os percent uais.
7º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
LP - LEITURA
PRODUÇÃO TEXTUAL
LP – LEITURA E
ESCRITA
M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS
NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF
1 1,7 7,0 4,6 10,2 7,0 4,8 6,2
2 9,3 17,8 12 37,5 21,0 29,2 15,7
3 21,9 38,8 34,2 35,5 40,9 41,5 43,4
4 35,1 26,6 35 14,4 22,8 19,2 28,5
5 32,1 9,8 13,4 2,5 7,1 5,2 10,2
4 + 5 67,2 36,4 48,4 16,9 29,9 24,4 38,7
Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.
- Comparação do Desempenho Escolar do 7º Ano entre 2016 e 2017
Quando analisamos os result ados do 7º ano, seis CREs (2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 7ª e 9ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 8ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados nos conceit os M B e B.
Observando t ambém as not as dadas pelos professores, vemos que as mesmas apresent am um comport amento semelhant e, ou seja, em t odas as disciplinas que apresent am provas bimest rais da rede, mais de 50% dos alunos est ão concent rados nos níveis inferiores ao adequado.
Houve uma queda de 0,6 pont os percent uais em relação ao desempenho no 2º COC de 2016.
Ao checarmos o percent ual de alunos do 6º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 7º ano no 1º COC de 2017, nota-se que houve uma queda de quinze pontos percent uais. Porém, é possível perceber uma suave m elhora no desempenho apresent ado no 2º bimest re.
8º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
LP - LEITURA PRODUÇÃO TEXTUAL LP – LEITURA E ESCRITAM ATEM ÁTICA CIÊNCIAS
NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF
1 1,4 3,8 3,0 19,5 7,3 2,9 3,7
2 8,4 12,3 9,0 39,8 22,1 15,9 9,9
3 22,4 38,2 33,5 27,5 39,4 35,2 31,7
4 37,8 33,4 39,2 10,6 22,8 34,2 36,8
5 30 12,4 14,5 2,6 7,7 11,9 17
4 + 5 67,8 45,8 53,7 13,2 30,5 46,1 53,8
Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.
- Comparação do Desempenho Escolar do 8º Ano entre 2016 e 2017
Quando analisamos os result ados do 8º ano, cinco CREs (2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 7ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados nos conceitos M B e B.
Com relação aos result ados das provas bimest rais, nas avaliações de Produção Text ual, de M at emát ica e de Ciências, a maior part e dos alunos apresent a um desempenho abaixo do adequado. Apenas em Leit ura mais de 50% dos discent es encont ram-se nos níveis adequado e avançado.
Ao compararmos o percent ual de alunos do 7º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 8º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de quinze pont os percent uais. No ent ant o, os alunos revelaram uma melhoria de 5,6 pontos percent uais no 2º COC de 2017.
9º Ano
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
LP - LEITURA
PRODUÇÃO TEXTUAL
LP – LEITURA E
ESCRITA
M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS
NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF
1 2,2 3,9 2,8 15,5 6,6 6,4 4,3
2 14 9,7 9,5 38,1 19,8 29 13,1
3 29,4 35,5 34,5 27,0 36,6 37,1 37,2
4 34,1 34,5 37,1 13,3 24,3 22,2 31,9
5 20,3 16,4 15,0 6,1 12 5,2 12,3
4 + 5 54,4 50,9 52,1 19,4 36,3 27,4 44,2
Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.
- Comparação do Desempenho Escolar do 9º Ano entre 2016 e 2017
Quando analisamos os result ados do 9º ano, cinco CREs (2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 7ª e 10ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados nos conceitos M B e B.
Em relação às not as dadas pelos professores, em M at emát ica e em Ciências a maior part e dos alunos ficou abaixo do nível adequado.
Houve um aumento de 0,9 pont os percent uais em relação ao desempenho no 2º COC de 2016.
Ao observarmos o percent ual de alunos do 8º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 9º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de doze pont os percent uais. Em relação ao 2º COC, percebe-se uma melhoria de 2,9 pontos percent uais.
Comparativo Geral do Desempenho por Componente Curricular:
Componente Curricular 2° COC 2016 2° COC 2017
DIFERENÇA
Ciências
5,6
5,7
+ 0,1
Geografia
5,5
5,6
+ 0,1
História
5,6
5,6
0
Matemática
5,1
5,1
0
Língua Portuguesa
5,7
5,9
+ 0,2
Educação Física
6,7
6,8
+ 0,1
Artes Visuais
6,2
6,3
+ 0,1
Música
6,1
6,2
+ 0,1
Teatro
6,5
6,5
0
Espanhol
5,2
5,7
+ 0,5
Francês
5,9
6,0
+ 0,1
Inglês
5,8
5,8
0
Todo aluno tem o direito de ser avaliado. Só assim as suas necessidades são conhecidas. Nos últimos anos, junto com a crítica à avaliação tradicional, classificatória e punitiva, difundiu-se a negação da avaliação. No ent anto, a avaliação da aprendizagem do aluno, enquant o estrat égia pedagógica, é necessária em qualquer escola. Isso esclarece por que o t ema recebe, merecidamente, tamanha atenção na literatura pedagógica. Perrenoud (1999) afirma que a avaliação só faz sent ido quando facilita o desenvolvimento do educando. Ou seja, a avaliação do aprendizado é um instrumento precioso de reflexão dos docent es sobre as ações escolares. Utilizando uma nomenclatura comum, a avaliação formativa deve t er a primazia. De forma geral, o uso rotineiro dos resultados da avaliação é muito mais important e do que sua forma de organização. (Soares, 2004)
Para saber mais: SOARES, José
Francisco. O efeito da escola no
desempenho cognit ivo de seus alunos.
Revista Electrónica Iberoamericana
sobre Calidad, Eficacia y Cambio en
Realfabetização 2
Obs.: Não possuem turmas de Realfabetização 2 as CREs: 2ª, 6ª, 9ª e 11ª.
- Média global da Rede e da CRE
- Comparação do Desempenho Escolar do Realfabetização 2 entre 2016 e 2017
O projet o Realfabet ização 2, que visa oportunizar a alfabet ização aos alunos que não concluíram esse processo no t empo previst o, apresent ou uma queda em relação aos result ados do 2º bimest re do ano ant erior. O carát er dest e projet o exige uma avaliação at ent a a cada momento do processo.
Aceleração 1
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global
31,8 15,4 21,1 24,6 21,8 21,7 11,1 15,2 20,7 15,5 8,8 18,3 27,3 29,9 20 19,2 24,6 25,3 43,1 26,6 30 31 17 25,1 22,7 45,3 44,4 37,5 43 26,5 43,1 43,1 44 43,1 42,1 42,1 18,2 9,4 14,4 18,8 10,6 26,5 2,8 15,2 5,3 10,3 32,1 14,5
0% 20% 40% 60% 80% 100%
11ª 10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª RE…
COM PARATIVO CREs X REDE - ACELERAÇÃO 1 DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE ALUNOS POR CONCEITO
- Comparação do Desempenho Escolar do Aceleração 1 entre 2016 e 2017
O projet o Aceleração 1, que visa à correção de fluxo nos Anos Iniciais, apresent a melhoria em comparação com o result ado de 2016, mas nota-se grande disparidade no desempenho das Coordenadorias Regionais de Educação. Além disso, a dist ribuição percent ual dos conceit os apresent a grande het erogeneidade, com maior concent ração no conceito global Regular (R).
Aceleração 6
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL LP-LEITURA
PRODUÇÃO
TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS HISTÓRIA GEOGRAFIA
1 9,2 6,9 2,8 2,8 10,4 14,5
2 19,9 14,8 11,3 8,7 24,4 23,8
3 32,4 41,6 26,2 27,7 32,5 27,5
4 27,8 27,1 35,7 38,9 21,9 20,3
5 10,8 9,6 24 21,9 10,7 13,8
4 + 5 38,6 36,7 59,7 60,8 32,6 34,1
- Comparação do Desempenho Escolar do Aceleração 6 entre 2016 e 2017
O projet o Aceleração 6, que visa à correção de fluxo de alunos em defasagem idade/ ano de escolaridade, apresent ou leve evolução em seu desempenho, porém seu result ado nas provas bimest rais apont a a necessidade de revisão de det erminadas habilidades e cont eúdos, bem como de uma avaliação processual eficaz, principalment e porque esses alunos est ão acelerando seus est udos para ret omar seu fluxo escolar com êxit o.
Aceleração 8
- Média global da Rede e da CRE
- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais
NÍVEL LP-LEITURA
PRODUÇÃO
TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS HISTÓRIA GEOGRAFIA
1 5,1 2,7 6,4 2,5 4 4,7
2 12,1 8,9 16,6 10,1 12 15,5
3 22,8 38,4 29,6 25,7 26 31,6
4 32,1 35,7 29,5 36,3 34,6 30,5
5 27,8 14,3 17,9 25,4 23,4 17,8
4 + 5 59,9 50,0 47,4 61,7 58 48,3
- Comparação do Desempenho Escolar do Aceleração 8 entre 2016 e 2017
Obs.: Em 2016, o projeto tinha a nomenclatura Aceleração 3.
O projet o Aceleração 8, que, à semelhança do Aceleração 6, visa à correção de fluxo de alunos em defasagem idade/ ano de escolaridade, t ambém apresent ou pequena evolução em seu desempenho, porém seu result ado nas provas bimest rais sinaliza a necessidade de revisão de det erminadas habilidades e cont eúdos, bem como de uma avaliação processual eficaz, principalmente porque esses alunos est ão acelerando seus est udos para concluir o Ensino Fundament al.
IV - QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO – 2º COC DE 2017
Grupamento
Avaliados
Conceituados com
MB, B e R
Conceituados
com I
Nº
%
Nº
%
Primário Carioca – 1º ao 3º Ano
1º Ano
47366
42240
89,2%
5126
10,8%
2º Ano
50490
43136
85,4%
7354
14,6%
3º Ano
57252
44808
77,8%
12717
22,2%
TOTAL ALFABETIZAÇÃO
155108
130184
83,9%
25197
16,1%
Primário Carioca – 4º ao 6º Ano
4º Ano
46069
38908
84,5%
7161
15,5%
5º Ano
50583
45347
89,6%
5236
10,4%
6º Ano
50103
40004
79,8%
10099
20,2%
TOTAL 4º AO 6º ANO
146755
124259
84,6%
22496
15,4%
Ginásio Carioca – 7º ao 9º Ano
7º Ano
54279
38196
70,4%
16083
29,6%
8º Ano
48259
36967
76,6%
11292
23,4%
9º Ano
40306
31379
77,9%
8927
22,1%
TOTAL GINÁSIO CARIOCA
142844
106542
74,6%
36302
25,4%
TOTAL TURMAS REGULARES
444707
270985
61%
83995
39%
Projetos de Reforço
Escolar
Realfabetização 2
664
548
82,5%
116
17,5%
Aceleração 1
1621
1386
85,5%
235
14,5%
Aceleração 6
6152
5282
85,9%
870
14,1%
Aceleração 8
9828
8925
90,8%
903
9,2%
TOTAL PROJETOS
18265
16141
88,4%
2124
11,6%
V - A TÍTULO DE CONCLUSÃO:
ALFABETIZAÇÃO:
REESCRITA E AVALIAÇÃO DE PRODUÇÕES TEXTUAIS
“ ’É atuando no nível proximal de desenvolvimento que o professor encontra espaço para sua intervenção: constatando o que a criança já consegue realizar sozinha, ele partilhará com ela seus conhecimentos, auxiliando-a a realizar tarefas cada vez mais complexas.”
Lev Sminovich Vygot sky
Pressuposto maior:
O homem se constitui via linguagem.
O ser humano se caract eriza pela faculdade de poder operar t ambém na ausência do objet o, com o auxílio de símbolos. Ist o o projet ou para a inst ância das idéias represent ando a mat éria e forneceu-lhe condição para pensar ant es de agir purament e por inst into. Por isso se afirma que pensament o e linguagem são inseparáveis. Trabalhando um, automaticament e se est á det erminando o out ro.
Pressuposto de área:
A linguagem como fator de interação da humanidade.
Para sobreviver o ser humano precisou agrupar-se. Essa necessidade gerou a produção da linguagem. É at ravés dela que ele compreende e represent a o mundo que deseja, que imagina e que const rói.
Pressuposto específico:
Avaliar e reescrever como práticas vitais para o avanço do aprendiz no processo de hominização.
Se as faculdades ment ais superiores se ampliam a cada novo aprendizado, int erferir na produção t ext ual do aluno, partilhando conheciment os linguísticos, é fat or de vit al import ância para o desenvolviment o humano.
afirmar, que est a função tem muito mais influência sobre o papel do professor do que sobre o desempenho do aluno.
M as, ao nosso ver, isso explicit ado, ainda não seria suficient e para que part ilhássemos ideias sobre as quest ões propost as nest e t ema. Seria necessário que afunilássemos ainda mais nossos campos de abordagem. Por isso é preciso, com o mesmo nível de urgência da colocação ant erior, deixar claro para que e como se avalia.
A avaliação, à luz da concepção aqui t rabalhada, t em a finalidade única de det ect ar o que o aluno precisa para escrever cada vez melhor (Para quê?) e isso deverá ocorrer através do det alhamento dos cont eúdos de Língua Port uguesa em crit érios de avaliação (Como). Isso significa compreender que cada cont eúdo dest a área do conheciment o t em muitos e diferent es níveis de complexidade, que precisarão ser t rabalhados at ravés de dist int as est rat égias e diferent es prát icas de ensino. É o crit ério (o cont eúdo em uso) que det erminará o como e a forma da elaboração didática que receberá o t rat ament o daquele cont eúdo em sala de aula.
Out ra relevant e quest ão merecedora de reflexão e part ilha é o objet ivo do ensino de Língua Port uguesa. Hoje, a t ônica na escola deveria ser o ensino da língua mat erna para ampliação da compet ência linguíst ica do aluno at ravés do desenvolviment o das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever. É dist o que ele necessit a para se consolidar como sujeit o preparado para o mercado globalizado de t rabalho e para se desenvolver como part ícipe e at uant e cidadão. Isso posto, fica implicit ament e colocada a concepção hist órica de homem e de linguagem que embasam est e breve espaço de considerações.
Assim, t ácit o deveria est ar onde se quer chegar (na compet ência), de que forma (ouvindo, falando, lendo e escrevendo) e para quê (t ransformação e não reprodução).
E, para finalizar, ou melhor, para iniciar, há que se desvelar a relação de dependência exist ent e, nest a perspect iva de t rabalho, ent re o ato de avaliar e a t arefa de reescrever o t ext o do aluno. Afinal, para que reescrever?
A reescrit a do t ext o do aluno só t em um objet ivo: t ornar o t ext o claro para que est e at inja eficazment e o leit or e se efet ive, assim, o ato int erlocutivo, ist o é, que se realize a comunicação. Claro é que o aluno, de qualquer nível de escolaridade, dificilment e escreveria um t ext o perfeit o, pois todo t ext o é passível de ser melhorado e, port ant o, de reescrit a. Assim, o que o aluno conseguir colocar no papel no momento de sua produção t ext ual represent a o que ele consegue realizar sozinho, ist o é, significa a sua zona real de desenvolvimento com relação à apropriação da Língua Escrit a.
desenvolvimento, para que est a seja, mais uma vez, e sempre, realiment ada e ampliada indefinidament e.
Todo conhecimento adquirido em sit uações de aprendizagem (não só de ensinagem ) é base referencial para a consolidação de novos conheciment os. Por isso, reside nesse pressuposto t eórico a insist ência feit a para que se coloque o aluno escrevendo como sabe o mais cedo possível, pois é soment e det ect ando o que ele int rojet ou dos conheciment os t rabalhados sobre a língua escrit a que o professor poderá fazê-lo avançar e ampliar sua compet ência como sujeit o let rado.
Nesse sent ido vale a pena insist ir em duas premissas básicas para se alfabet izar:
►
O aluno deverá LER mesmo que ainda não saiba ler.►
Embora não sabendo escrever, o aluno deverá ESCREVER.Respeit ar essas premissas implica em organizar-se didaticament e para que o cot idiano da sala de aula seja um et erno laborat ório de leit ura e de escrit a, quer dizer, o planejament o deverá cont emplar at ividades para que, nos duzentos dias let ivos, o aluno seja colocado em sit uação de produção t ext ual, pelo menos, duzent as vezes no ano (uma vez por dia), para que se possa reescrevê-las e assim det ect ar que t ipo de dificuldade aquela turma est á enfrent ando e do que est á necessit ando.
Dent re suas necessidades, obviament e, encont rar-se-á a necessidade de observar os cont eúdos que não dominam sendo ut ilizados em t extos impressos, de boa qualidade e que t enham função social. Isso acarret ará no processo pedagógico a urgência de out ra cont emplação: a leit ura como font e de informação, comunicação, orient ação e prazer. Ou seja, a prát ica de leit ura deverá ser const ant e e diversificada para que o aluno leia ou escut e, no mínimo, um t ext o por dia. O objet ivo dest a propost a não visa soment e à formação, a longo prazo, de um Brasil leit or. Ant es, t enciona-se mediar, at ravés da leit ura e discussão dos t ext os lidos, conhecimentos básicos de Língua Portuguesa para que haja o avanço necessário da turma como um todo e que esses cont eúdos reflet idos comecem a ser utilizados nas produções individuais.
M as não seria só esse o caminho a ser t rilhado para o sucesso da aquisição da língua escrit a pelo aluno, pois há uma prática de suma import ância que em muito det erminará o grau de apropriação dos saberes linguíst icos se bem desenvolvida em sala de aula: a produção colet iva de t ext os. É at ravés dela que o aluno poderá escrever m esmo sem saber escrever.
associarem a escrit a das palavras diret ament e com o desenho ou com outras formas de represent ação e não são esclarecidas quant o à represent ação dos sons da fala. Para superar esse t ipo de dificuldade, sugere-se que a produção colet iva seja ext remam ent e int ensa, pois ela dará suport e concret o para o aluno para a formação do conceit o do que é um t ext o e como se escreve um.
O que se pret endeu aqui demonst rar é que a avaliação não pode ser t omada como apêndice do processo de aprendizagem, com carát er de verificação ou classificação como figurou seu lugar e import ância no ensino t radicional. Ela faz part e do processo. Ou melhor, é ela que move a prát ica pedagógica e det ermina o sucesso ou o fracasso de t odo t rabalho empreendido em sala de aula. E o at o de reescrever, ou reest rut urar o t ext o produzido é o inst rumento no qual se apoia t odo o processo.
Concluindo, reescrever é o mesmo que avaliar, pois t omando a avaliação como uma via de mão dupla, ao mesmo t empo em que det ect o o que o aluno já se apropriou, evidencia-se o que preciso t rabalhar para que ele avance no processo aquisitivo da língua escrit a.
Antonio Augusto Alves M ateus Filho Assessor II da E/ SUBE
Danielle de Almeida González Grifo de Sousa Gerent e de Avaliação
Selma Regina Alves Kronemberger Eliane Cristina Arnosti Santos Pellegrino Assist ent es
Aline Lima Vieira Ana Lucia Seabra Cátia Valéria Fernandes da Silva Letícia M aria de Souza Côrtes Priscila M atos Resinentti Rachel Vilas Boas de Souza de Siqueira Equipe
Rio de Janeiro Agosto/ 2017