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IV – QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO – 1º COC DE 2017 61

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Academic year: 2019

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Texto

(1)

(2)

AVALIAR

“Tu julgarás a ti mesmo. É o mais difícil. É bem mais difícil

julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues

julgar-te bem, és um verdadeiro sábio.”

(3)

ÍNDICE

I – A TÍTULO DE INTRODUÇÃO...

04

Texto de Priscila Matos Resinentti

II – DADOS GERAIS – 1º BIMESTRE DE 2017...

06

a) Da rede... 07

b) Das Coordenadorias... 08

c) Em gráficos ... 19

d) Comparação dos índices de R+B+MB no 1º COC... 23

e) Distribuição das escolas conforme a média de conceitos MB + B + R ... 24

III – DESEMPENHO DO MUNICÍPIO – 1º COC / 2017...

25

a) 1º ano ... 25

b) 2º ano ... 28

c) 3º ano ... 31

d) 4º ano ... 34

e) 5º ano ... ... 37

f) 6º ano ... 40

f) 7º ano ... 43

g) 8º ano ... 46

h) 9º ano ... 49

i) Realfabetização 2 ... 53

j) Aceleração 1 ... 55

k) Aceleração 6 ... 57

l) Aceleração 8 ... 59

(4)

I – A TÍTULO DE INTRODUÇÃO

Findamos o 1º bimest re do ano let ivo de 2017 e, a partir dos result ados, desejamos propor novas reflexões que poderão ajudar no replanejament o e tomada de decisões para os bimest res vindouros.

Professor, aproveit e os result ados aqui apresent ados e discutidos para dialogar com a sua prát ica cotidiana, reconhecendo os avanços alcançados pelos seus alunos e, t ambém, percebendo os aspect os que podem ser melhorados, para fazer com que os alunos avancem mais no conhecimento de modo equit ativo. Para isso, busque propiciar oport unidades para que os alunos com Conceitos Globais I e R consigam melhores result ados e os alunos com Conceit os Globais B e M B cont inuem est imulados a mant er os bons result ados já conquist ados.

Para inspirar o t rabalho, apresent amos um breve relat o sobre a hist ória de vida de Sócrat es, figura exemplar da prát ica hermenêut ica, concebida como a “ dout rina de compreensão” .

“ Diz-se que a mãe de Sócrat es era part eira, e o pai, escult or. Do ambient e em sua casa é possível deduzir o modo de educação experiment ado pelo filho. Segundo o ent endimento grego das profissões desses pais, nem a part eira nem o escult or ocupam-se com a produção ou criação de objet os; pelo cont rário, em seu t rabalho profissional eles ent regam-se a um processo endógeno: à part eira cabe apoiar o processo nat ural do part o, enquanto o escultor procura dar visibilidade a uma das múlt iplas formas já inscrit as na pedra em que t rabalha. A post ura profissional dos dois t em carát er “ maiêut ico” – conceit o grego que designa a t arefa de apoiar a realização de processos considerados endógenos e nat urais. Em ambos os casos, t ant o no do pai quant o no da mãe de Sócrat es, t rat a-se da at ivação de um pot encial ainda oculto no int erior do “ mat erial” com que lidam.” (Flickinger, 2014, p. 16)

Como o t rabalho realizado pelos pais de Sócrat es se relaciona com o que é desenvolvido pelos docent es?

(5)

Quando se fala de “ compreender” algo, no sentido estrito da palavra, não se t rat a apenas de ent ender a razão de ser ou a constituição do objeto de conhecimento. Nisso consiste o objetivo da explicação. Aquele que queira realment e compreender algo verá implicitament e questionado o seu próprio saber. A pessoa, seu interesse, sua expectativa e seu ent endimento prévios influenciam nessa t entativa, como se o verbo “ compreender” devesse ser lido como “ trazer junt o no anzol” a pessoa que t ent a compreender.

Assim, é responsabilidade de t oda a rede “ t razer junto no anzol” o nosso alunado para que o objet ivo de compreender os cont eúdos, cont ext ualizados no cotidiano, seja at ingido.

Aproveit amos para lembrar sobre a import ância da leit ura e escrit a em t odas as áreas do conheciment o. De acordo com a Nova Base Nacional Comum Curricular e, segundo o Parecer CNE/ CEB nº 11/ 2010, “ os cont eúdos dos diversos component es curriculares [...], ao descort inarem às crianças o conheciment o do mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercit ar a leit ura e a escrit a de um modo mais significat ivo” (BRASIL, 20102).

Priscila M atos Resinentti

Gerência de Avaliação

2 BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Parecer nº 11, de 7 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares

(6)

II – DADOS GERAIS: 1º BIMESTRE/ 2017

Apresent amos, nest a seção, os dados do desempenho escolar da Rede Pública M unicipal de Ensino no primeiro bimest re de 2017, cont endo o quant it at ivo de alunos avaliados e de conceituados com M B, B e R, além do percent ual dest es. No it em “ a” , vem a t abela com os dados da Rede; no it em “ b” , os dados por Coordenadoria Regional de Educação (CRE); no it em “ c” , os dados sob a forma de gráfico, o que permit e a comparabilidade ent re a Rede e as CREs e entre os Anos de Escolaridade; no it em “ d”, o

“ A igualdade não deve ser t omada como um ponto de partida, mas sim como um horizont e a ser alcançado” (Jane Cast ro).

...não obst ante a universalização do acesso ao Ensino Fundamental, a desigualdade nas condições de aprendizagem e no alcance dos result ados educacionais t raz à baila a concepção de equidade como base de um pressupost o de igualdade nos diferent es cont ext os escolares?

Ao encont ro de uma das cinco met as de qualidade do Compromisso Todos pela Educação (Brasil: 2006) - Todos os alunos devem aprender o que é esperado para a sua série, a equidade assum e uma quest ão de prioridade no cenário nacional.

Urge, port anto, est armos t odos imbuídos num propósit o para um salto de qualidade na educação carioca para que os avanços na aprendizagem não fiquem rest rit os aos pequenos grupos de alunos. Nosso desafio é proporcionar aos alunos domínio das compet ências necessárias para o exercício efet ivo da cidadania.

Para saber mais, acesse:

(7)

a) da Rede:

SÉRIE

AVALIADOS

MB + B + R

PERCENTUAL

1º Ano

47832

42523

88,9%

2º Ano

51241

42783

83,5%

3º Ano

58400

43000

73,6%

Alfabetização

157473

128306

81,5%

4º Ano

47154

38862

82,4%

5º Ano

51891

45075

86,9%

6º Ano

52780

41160

78,0%

Primário Carioca

151825

125097

82,4%

7º Ano

57041

39290

68,9%

8º Ano

50217

35797

71,3%

9º Ano

42297

31862

75,3%

Ginásio Carioca

149555

106949

71,5%

Realfabetização 2

693

531

76,6%

Aceleração 1

1688

1374

81,4%

Aceleração 6

6603

5262

79,7%

Aceleração 8

10186

8652

84,9%

Projetos

19170

15819

82,5%

(8)

b) das E/CREs:

1ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

2190

1899

86,6%

2º Ano

2228

1864

83,7%

3º Ano

2642

1956

74%

Alfabetização

7060

5719

81,4%

4º Ano

1899

1590

83,8%

5º Ano

2147

1830

85,3%

6º Ano

2311

1918

83%

Primário Carioca

6357

5338

84%

7º Ano

2293

1778

77,6%

8º Ano

1941

1593

82,1%

9º Ano

1726

1447

83,8%

Ginásio Carioca

5960

4818

81,2%

Realfabetização 2

43

26

60,5%

Aceleração 1

159

108

67,9%

Aceleração 6

432

326

75,4%

Aceleração 8

661

543

82,2%

Projetos

1295

1003

71,5%

(9)

2ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

3655

3137

85,9%

2º Ano

3616

2958

81,8%

3º Ano

4348

3242

74,6%

Alfabetização

11619

9337

80,8%

4º Ano

3726

3023

81,1%

5º Ano

3939

3411

86,6%

6º Ano

4211

3009

71,5%

Primário Carioca

11876

9443

79,7%

7º Ano

4508

2905

64,4%

8º Ano

3695

2491

67,4%

9º Ano

3240

2406

74,3%

Ginásio Carioca

11443

7802

68,7%

Realfabetização 2

-

-

-

Aceleração 1

63

51

81%

Aceleração 6

568

480

84,5%

Aceleração 8

555

468

84,3%

Projetos

1186

999

83,3%

(10)

3ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

3907

3562

91,2%

2º Ano

4513

3759

83,3%

3º Ano

4738

3467

73,2%

Alfabetização

13158

10788

82,6%

4º Ano

3977

3177

79,9%

5º Ano

4248

3645

85,8%

6º Ano

4101

3213

78,3%

Primário Carioca

12326

10035

81,3%

7º Ano

4443

2932

66%

8º Ano

3697

2633

71,2%

9º Ano

3107

2402

77,3%

Ginásio Carioca

11247

7967

71,5%

Realfabetização 2

88

78

88,6%

Aceleração 1

152

148

97,4%

Aceleração 6

741

576

77,7%

Aceleração 8

1176

1032

87,8%

Projetos

2157

1834

87,9%

(11)

4ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

5094

4529

88,9%

2º Ano

5803

4727

81,5%

3º Ano

6531

4673

71,6%

Alfabetização

17428

13929

80,6%

4º Ano

5133

4050

78,9%

5º Ano

5476

4474

81,7%

6º Ano

5569

4084

73,3%

Primário Carioca

16178

12608

78%

7º Ano

6121

3964

64,8%

8º Ano

4860

3268

67,2%

9º Ano

4086

2946

72,1%

Ginásio Carioca

15067

10178

68%

Realfabetização 2

82

65

79,3%

Aceleração 1

453

359

79,2%

Aceleração 6

991

792

79,9%

Aceleração 8

1527

1305

85,5%

Projetos

3053

2521

81%

(12)

5ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

3931

3632

92,4%

2º Ano

4488

3870

86,2%

3º Ano

4871

3776

77,5%

Alfabetização

13290

11278

85,4%

4º Ano

3920

3321

84,7%

5º Ano

4540

4059

89,4%

6º Ano

4982

3732

74,9%

Primário Carioca

13442

11112

83%

7º Ano

5313

3556

66,9%

8º Ano

4638

3199

69%

9º Ano

4262

3138

73,6%

Ginásio Carioca

14213

9893

69,8%

Realfabetização 2

33

28

84,8%

Aceleração 1

79

75

94,9%

Aceleração 6

563

440

78,2%

Aceleração 8

877

759

86,5%

Projetos

1552

1302

86,1%

(13)

6ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

3071

2974

96,8%

2º Ano

3598

3297

91,6%

3º Ano

4062

3061

75,4%

Alfabetização

10731

9332

87,9%

4º Ano

3322

2699

81,2%

5º Ano

3688

3226

87,5%

6º Ano

3449

2793

81%

Primário Carioca

10459

8718

83,2%

7º Ano

3470

2654

76,5%

8º Ano

3248

2390

73,6%

9º Ano

2809

2072

73,8%

Ginásio Carioca

9527

7116

74,6%

Realfabetização 2

-

-

-

Aceleração 1

87

74

85,1%

Aceleração 6

279

239

85,7%

Aceleração 8

314

272

86,6%

Projetos

680

585

85,8%

(14)

7ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

7005

5731

81,8%

2º Ano

7115

5459

76,7%

3º Ano

8648

5992

69,3%

Alfabetização

22768

17182

75,9%

4º Ano

7032

5760

81,9%

5º Ano

7269

6284

86,4%

6º Ano

7252

5655

78%

Primário Carioca

21553

17699

82,1%

7º Ano

7703

5200

67,5%

8º Ano

6703

4613

68,8%

9º Ano

5237

3804

72,6%

Ginásio Carioca

19643

13617

69,6%

Realfabetização 2

44

21

47,7%

Aceleração 1

151

132

87,4%

Aceleração 6

863

710

82,3%

Aceleração 8

1248

1113

89,2%

Projetos

2306

1976

76,6%

(15)

8ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

5696

5140

90,2%

2º Ano

5775

4879

84,5%

3º Ano

6837

5025

73,5%

Alfabetização

18308

15044

82,7%

4º Ano

5252

4477

85,2%

5º Ano

5812

5251

90,3%

6º Ano

6303

4867

77,2%

Primário Carioca

17367

14595

84,2%

7º Ano

6498

4681

72%

8º Ano

5656

4151

73,4%

9º Ano

5377

4128

76,8%

Ginásio Carioca

17531

12960

74%

Realfabetização 2

67

52

77,6%

Aceleração 1

310

248

80%

Aceleração 6

985

750

76,1%

Aceleração 8

1390

1163

83,7%

Projetos

2752

2213

79,3%

(16)

9ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

5323

4741

89,1%

2º Ano

5646

4748

84,1%

3º Ano

6155

4627

75,2%

Alfabetização

17124

14116

82,8%

4º Ano

5051

4327

85,7%

5º Ano

5914

5277

89,2%

6º Ano

5771

4867

84,3%

Primário Carioca

16736

14471

86,4%

7º Ano

6743

4576

67,9%

8º Ano

6824

4760

69,8%

9º Ano

5229

3908

74,7%

Ginásio Carioca

18796

13244

70,8%

Realfabetização 2

-

-

-

Aceleração 1

93

63

67,7%

Aceleração 6

491

383

78%

Aceleração 8

1048

818

78,1%

Projetos

1632

1264

74,6%

(17)

10ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

6728

6007

89,3%

2º Ano

7227

6134

84,9%

3º Ano

8132

6006

73,9%

Alfabetização

22087

18147

82,7%

4º Ano

6672

5433

81,4%

5º Ano

7627

6527

85,6%

6º Ano

7447

5915

79,4%

Primário Carioca

21746

17875

82,1%

7º Ano

8477

5933

70%

8º Ano

7562

5627

74,4%

9º Ano

6138

4710

76,7%

Ginásio Carioca

22177

16270

73,7%

Realfabetização 2

336

261

77,7%

Aceleração 1

121

97

80,2%

Aceleração 6

567

464

81,8%

Aceleração 8

1121

956

85,3%

Projetos

2145

1778

81,2%

(18)

11ª CRE

SÉRIE

AVALIADOS MB + B + R PERCENTUAL

1º Ano

1232

1171

95%

2º Ano

1232

1088

88,3%

3º Ano

1436

1175

81,8%

Alfabetização

3900

3434

88,3%

4º Ano

1193

1028

86,2%

5º Ano

1231

1091

88,6%

6º Ano

1384

1107

80%

Primário Carioca

3808

3226

84,9%

7º Ano

1472

1111

75,5%

8º Ano

1393

1072

77%

9º Ano

1086

901

83%

Ginásio Carioca

3951

3084

78,5%

Realfabetização 2

-

-

-

Aceleração 1

20

19

95%

Aceleração 6

123

102

82,9%

Aceleração 8

269

223

82,9%

Projetos

412

344

86,9%

(19)

c) em gráficos:

c.1) Comparativo de Desempenho entre a Rede e as CREs

- Média Global de MB + B + R, da Rede e das CREs

A part ir da análise dos dados, é possível notar que apenas t rês CREs apresent aram um percent ual de conceitos M B, B e R inferior à média da Rede. Vale ressalt ar, como pode ser observado no gráfico seguint e, que o conceit o R apresent a a maior concent ração percent ual.

Nosso maior desafio continua sendo o olhar para os alunos que apresent am o conceito global I. Temos 21,3% da Rede numa situação inferior à desejável, correspondendo ao tot al de 101.852 discent es. É preciso desenvolver est rat égias de resgat e de habilidades e cont eúdos para que acont eça a promoção desses alunos para conceitos globais superiores.

A 11ª CRE apresent ou os maiores percent uais de conceitos M B e B, além de t er obt ido o menor índice de conceito global I.

(20)
(21)

c.2) Comparativo de Desempenho entre a Rede e os Anos de Escolaridade

- Média de MB + B + R por Grupamento e Global

- Frequência por Ano de Escolaridade e da Rede

COC 1 / 2017

GRUPAM ENTO M ATRÍCULA

ALUNOS

12,5% 25%

quantitativo % quantitativo % 1º Ano 47.832 11.583 24,2 2.123 4,4

2º Ano 51.241 11.773 23,0 3.623 7,1

3º Ano 58.400 13.316 22,8 4.092 7,0

4º Ano 47.177 9.373 19,9 2.655 5,6

5º Ano 51.891 9.968 19,2 2.665 5,1

6º Ano 52.780 7.451 14,1 1.835 3,5

7º Ano 57.041 11.526 20,2 3.284 5,8

8º Ano 50.217 9.724 19,4 2.339 4,7

9º Ano 42.297 9.161 21,7 2.127 5,0

Realfabetização 2 693 183 26,4 64 9,2

Aceleração 1 1.688 405 24,0 178 10,5

Aceleração 6 6.603 66 1,0 0 0,0

Aceleração 8 10.186 93 0,9 11 0,1

(22)

- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global

(23)

d) COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE MB + B + R NO 1º BIMESTRE DOS 4

ÚLTIMOS ANOS:

SÉRIE 2014 2015 2016 2017

1º Ano 83,6% 84,5% 86,2% 88,9%

2º Ano 76,4% 78,5% 82,0% 83,5%

3º Ano 68,7% 71,3% 72,9% 73,6%

4º Ano 81,5% 83,1% 84,1% 82,4%

5º Ano 86,7% 85,8% 86,7% 86,9%

6º Ano 72,9% 71,0% 73,2% 78,0%

7º Ano 75,5% 68,4% 67,6% 68,9%

8º Ano 73,6% 69,7% 68,6% 71,3%

9º Ano 77,2% 73,5% 73,3% 75,3%

Realfabetização 2 66,5% 71,8% 76,3% 76,6%

Aceleração 1 76,2% 71,7% 74,9% 81,4%

Aceleração 6 - - 76,5% 79,7%

Aceleração 8 - - - 84,9%

TOTAL/MÉDIA 77,2% 75,6% 77,0% 78,7%

Legenda: Em cada grupamento, a maior média dos três anos letivos está em AZUL e a menor, em

VERMELHO.

Analisando um ciclo de quat ro anos, percebe-se um avanço no desempenho at é o 6º ano de escolarização. Porém, quando o segundo segm ent o é observado, not a-se, a partir do 7º ano, uma queda nos result ados em 2015 e 2016, com recuperação em 2017.

(24)

e) DISTRIBUIÇÃO DAS ESCOLAS DA REDE DE ACORDO COM O

PERCENTUAL DE MB + B + R NO 1º COC DE 2017

POSIÇÃO Nº DE ESCOLAS PERCENTUAL (%)

85 a 100 353 35,6%

75 a 84 399 40,1%

Abaixo de 75 242 24,3%

TOTAL 994 100%

(25)

III - DESEMPENHO DO MUNICÍPIO – COC 1/2017:

1º Ano

- Média global da Rede e da CRE

Os paradoxos ent re o aluno real e o aluno esperado nos fazem reflet ir sobre a perspect iva inclusiva da educação? Como nos afirma Jane de Cast ro (2009), “ não podemos usar caract eríst icas individuais ou sociais para negar o acesso e progresso de qualquer um na escola”.

Nest e sent ido, podemos afirmar que os alunos pert encent es às famílias com experiência e valores próximos aos da escola, ocupam o lugar do aluno esperado. Já aqueles que não encont ram na família subsídios socioeconômicos e culturais para o suport e necessário ao processo de escolarização, fogem dos moldes esperados e ocupam, assim, o lugar do aluno real.

(26)

- Distribuição dos Alunos da Rede e das CREs por Conceito Global

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL SITUAÇÃO LP-LEITURA ALFABETIZAÇÃO

ESCRITA M ATEM ÁTICA

1 M uit o crítico 1,1 8,4 3,2

2 Crít ico 3,7 25,6 3,7

(27)

- Comparação do Desempenho Escolar do 1º Ano entre 2016 e 2017

No que diz respeit o ao desempenho do 1º ano, apenas as 1ª, 2ª e 7ª CREs apresent am desempenho inferior à média da Rede. A 11ª CRE t em o maior percent ual de alunos concent rados nos conceit os M B e B.

Sobre a situação encont rada nas provas bimest rais3, é nít ido que os alunos precisam receber uma ênfase no t rabalho com a escrit a. A maior part e dos discent es est á no nível int ermediário ou inferior.

Por out ro lado, a maioria dos alunos encont ra-se no nível adequado ou avançado em Língua Portuguesa – Leit ura e M at emát ica.

(28)

2º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(29)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL LP-LEITURA ALFABETIZAÇÃO

ESCRITA M ATEM ÁTICA

NOTA DOS PROFESSORES

1 1,7 17,9 2,0 3,1

2 4,6 10,9 5,6 7,3

3 9,3 13,6 13,4 21,5

4 20,9 22,9 26,7 30,1

5 63,5 34,7 52,3 38,0

4 + 5 84,4 57,6 79,0 68,1

- Comparação do Desempenho Escolar do 2º Ano entre 2016 e 2017

Dent re as onze CREs, quat ro (2ª, 3ª, 4ª e 7ª) apresent am desempenho inferior ao da Rede. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados nos conceit os M B e B. A 6ª CRE apresent ou o melhor desempenho para os alunos do 2º ano, t endo, apenas, 8,4% dos seus alunos com conceito global I.

Com relação aos result ados das provas bimest rais, de modo geral, nas t rês avaliações, mais de 50% dos est udant es est ão nos níveis adequado e avançado.

(30)

Out ro aspect o relevant e é a t ent at iva de verificar como est á o desempenho dos nossos alunos no ano de escolaridade seguint e. Ainda que saibamos que nem t odos os alunos permanecem na rede, a maioria dos alunos, quando muda de escola, faz a migração dent ro da própria rede. Reconhecemos que não é exat ament e a mesma coort e de alunos, mas a maior part e deles permanece na rede nos anos subsequent es.

(31)

3º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(32)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL LP-LEITURA

ALFABETIZAÇÃO

ESCRITA M ATEM ÁTICA

PRODUÇÃO TEXTUAL

NOTA DOS PROFESSORES

1 6,3 17,7 4,2 25,8 6

2 13,4 11,0 11,2 13,2 14,4

3 14,4 17,0 17,0 26,2 21,5

4 19,5 27,0 28,2 25,6 31,1

5 46,4 27,2 39,4 9,2 26,9

4 + 5 65,9 54,2 67,6 34,8 58

- Comparação do Desempenho Escolar do 3º Ano entre 2016 e 2017

(33)

Houve avanço de um ponto percent ual em relação ao desempenho no 1º COC de 2016.

Ao comparamos o percent ual de alunos do 2º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 3º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de 18 pontos percent uais. Ou seja: t ivemos um aumento superior a 100% no número de alunos que não at ingiu os objet ivos t raçados para esse bimest re. É uma redução bastant e acent uada. Os alunos t erminaram muit o bem o ano let ivo de 2016. É preciso invest igar as razões para o result ado apresent ado em 2017 e pensar em est rat égias de melhoria.

(34)

4º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(35)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL LP-LEITURA PRODUÇÃO

TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS

NOTA DOS PROFESSORES

1 3,7 11,0 3,5 4,4 2,3

2 9,9 14,2 13,3 16,4 8,1

3 14,5 33,2 27,8 32,8 26,8

4 22,6 29,6 33,4 30,2 40,6

5 49,3 12,0 22,0 16,2 22,3

4 + 5 71,9 41,6 55,4 46,4 62,9

- Comparação do Desempenho Escolar do 4º Ano entre 2016 e 2017

Quando analisamos os result ados do 4º ano, seis CREs (2ª, 3ª, 4ª, 6ª, 7ª e 10ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 1ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados no conceito M B.

(36)

Houve uma queda de dois pontos percent uais em relação ao desempenho no 1º COC de 2016.

(37)

5º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(38)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL LP-LEITURA PRODUÇÃO

TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS

NOTA DOS PROF

1 2,4 4,3 2,3 4,2 1,7

2 9,3 11,4 10,3 13,1 4,8

3 21,7 33,2 23,4 26,1 26

4 33,9 34,7 31,7 31,2 42,2

5 32,6 16,4 32,3 25,4 25,4

4 + 5 66,5 51,1 64,0 56,6 67,6

Cabe coment ar que os professores do 5º ano, de modo geral, deram not as superiores às t iradas pelos alunos nas provas bimest rais. Esse dado é bast ant e int eressant e, pois most ra que os professores est ão fazendo uso de avaliações diversificadas para a at ribuição de not as. Reforçamos que a prova bimest ral da rede é mais um inst rumento dent re out ros que podem ser ut ilizados pelos docent es.

(39)

Com relação aos resultados das provas bimestrais, de modo geral, nas avaliações de Leitura, Produção Textual, M at emática e Ciências mais de 50% dos estudant es estão nos níveis adequado e avançado.

Houve uma manut enção do desempenho em relação aos result ados do 1º COC de 2016.

(40)

6º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(41)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

LP - LEITURA PRODUÇÃO TEXTUAL LP – LEITURA E ESCRITA

M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS

NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF 1 3,4 5,2 4,1 1,9 4,2 5,4 5,1

2 10,0 14,2 9,8 12,1 10,8 21,6 13,2

3 18,8 36,1 27,2 31,7 29,8 33,1 30,8

4 31,9 31,7 37,2 34,9 32,6 27,3 30,9

5 35,9 12,8 21,4 19,5 22,1 12,6 19,2

4 + 5 67,8 44,5 58,6 54,4 54,7 39,9 50,1 Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.

- Comparação do Desempenho Escolar do 6º Ano entre 2016 e 2017

Quando analisamos os result ados do 6º ano, quat ro CREs (2ª, 4ª, 5ª, 8ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados no conceit o M B.

Com relação aos result ados das provas bimest rais, nas avaliações de Produção Text ual e de Ciências, a maior part e dos alunos apresent a um desempenho abaixo do adequado e do avançado. No ent anto, em Leit ura e M at emát ica, mais de 50% dos discent es encont ram-se nos níveis adequado e avançado.

(42)

Ao confront amos o percent ual de alunos do 5º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 6º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de dezesset e pontos percent uais. É uma redução muito expressiva. Toda a equipe que t rabalha com o 6º ano deve lembrar que é um ano de muit as t ransformações e que os alunos est ão continuando os seus est udos em out ro segment o e, possivelment e, em out ra escola. Além das quest ões t ípicas da adolescência, há o est abeleciment o de novos vínculos de amizade e um número maior de professores.

Pensar em t odas essas quest ões é fundamental no desenvolviment o de novas est rat égias para a aprendizagem. Ressalt e-se a necessidade de haver clareza e unidade nas regras de convivência e nos crit érios de avaliação.

(43)

7º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(44)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

LP - LEITURA

PRODUÇÃO TEXTUAL

LP – LEITURA E

ESCRITA

M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS

NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF

1 2,0 6,3 5,1 4,0 6 3,1 6,3

2 8,0 16,8 11,8 27,1 18,3 16,9 14,7

3 18,4 40,2 33,7 39,5 40,2 34,8 34,6

4 33,6 28,3 35,7 23,0 26 31,1 30,2

5 38,0 8,4 13,1 6,4 9 14,1 13,4

4 + 5 71,6 36,7 48,8 29,4 35 45,2 43,6

Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.

(45)

apresent am provas bimest rais da rede, mias de 50% dos alunos est ão concent rados nos níveis inferiores ao adequado.

Houve um aumento de um pont o percent ual em relação ao desempenho no 1º COC de 2016.

Ao checarmos o percent ual de alunos do 6º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 7º ano no 1º COC de 2017, nota-se que houve uma queda de quinze pont os percent uais.

Os result ados do 7º ano são bast ant e preocupant es e desafiadores. É preciso olhar caut elosament e e reavaliar o processo que est á sendo desenvolvido em cada unidade escolar.

(46)

8º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(47)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

LP - LEITURA PRODUÇÃO TEXTUAL LP – LEITURA E ESCRITA

M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS

NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF

1 1,3 4,1 3,0 11,3 6,5 10,6 6,0

2 8,8 13,2 9,8 37,6 22,4 32,0 17,8

3 23,4 39,4 35,2 28,7 37,5 32,9 37,5

4 39,1 33,0 39,1 16,3 23,3 18,7 29,0

5 27,4 10,3 12,4 6,1 9,5 5,7 10,2

4 + 5 66,5 43,3 51,5 22,4 32,8 24,4 39,2

Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.

- Comparação do Desempenho Escolar do 8º Ano entre 2016 e 2017

Quando analisamos os result ados do 8º ano, seis CREs (2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 7ª e 9ª) apresent aram desempenho inferior ao da Rede. A 11ª CRE apresent ou o maior percent ual de alunos concent rados no conceit o M B e B.

Com relação aos result ados das provas bimest rais, nas avaliações de Produção Text ual, de M at emát ica e de Ciências, a maior part e dos alunos apresent a um desempenho abaixo do adequado e do avançado. Apenas em Leit ura mais de 50% dos discent es encont ram-se nos níveis adequado e avançado.

(48)

Ao compararmos o percent ual de alunos do 7º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 8º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de quinze pont os percentuais. Est a diferença deve levar a escola a observar a sequência programát ica est abelecida e, principalment e, se necessário, revisit ar pontos que de dificuldade que os alunos t razem de anos ant eriores, para favorecer a aprendizagem nest e novo ano de escolaridade.

(49)

9º Ano

- Média global da Rede e da CRE

(50)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

LP - LEITURA

PRODUÇÃO TEXTUAL

LP – LEITURA E

ESCRITA

M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS

NÍVEL PB PB PROF PB PROF PB PROF 1 1,7 3,3 3,0 8,8 5,9 1,8 3,8

2 9,9 9,1 8,7 33,2 21,7 9,8 9,8

3 22,8 35,3 33,6 31,7 38,6 26,9 31,4

4 35,4 36,8 38,8 17,8 23,6 36,8 35,2

5 30,1 15,5 15,8 8,5 9,8 24,8 18,7

4 + 5 65,5 52,3 54,6 26,3 33,4 61,6 53,9 Legenda: PB = Prova Bimestral; PROF = M édia atribuída pelo professor ao aluno.

(51)

Em relação às not as dadas pelos professores, apenas em M at emát ica a maior part e dos alunos ficou abaixo dos níveis adequado e avançado.

Houve um aument o de dois pontos percent uais em relação ao desempenho no 1º COC de 2016.

Ao observarmos o percent ual de alunos do 8º ano com M B+B+R no últ imo COC de 2016 com o result ado apresent ado pelo 9º ano no 1º COC de 2017, not a-se que houve uma queda de doze pontos percent uais. Rever pontos básicos do ano ant erior, nos quais se const at aram dificuldades na diagnose, pode cont ribuir para um melhor desempenho dos alunos.

(52)

Comparativo Geral do Desempenho por Componente Curricular:

Componente Curricular 1° COC 2016 1° COC 2017

DIFERENÇA

Ciências

5,4

5,6

+ 0,2

Geografia

5,3

5,4

+ 0,1

História

5,3

5,4

+ 0,1

Matemática

5,2

5,3

+ 0,1

Língua Portuguesa

5,5

5,9

+ 0,4

Educação Física

6,5

6,6

+ 0,1

Artes Visuais

6,0

6,1

+ 0,1

Música

6,1

6,2

+ 0,1

Teatro

6,2

6,4

+ 0,2

Espanhol

5,5

5,4

- 0,1

Francês

5,7

6,3

+ 0,6

Inglês

5,7

5,8

+ 0,1

As indagações sobre o papel da avaliação, a partir do papel da educação na sociedade atual, destacam a concepção de avaliação sob a ótica da inclusão, do diálogo, da autonomia e da construção da responsabilidade com o coletivo. Uma escola democrática preconiza as inúmeras possibilidades de aprendizagem. Desta forma, podemos depreender que a perspect iva da avaliação seletiva e classificatória pode, muitas vezes, ser facilitadora na criação dos espaços da exclusão, do “ refúgio” . Deparamo-nos em nosso cotidiano escolar com os inúmeros “ refugiados” do aprendizado... Assim, cumpre-nos compreender as diferent es concepções de avaliação que norteiam o processo educativo.

(53)

Realfabetização 2

Obs.: Não possuem turmas de Realfabetização 2 as CREs: 2ª, 6ª, 9ª e 11ª.

- Média global da Rede e da CRE

(54)

- Comparação do Desempenho Escolar do Realfabetização 2 entre 2016 e 2017

(55)

Aceleração 1

- Média global da Rede e da CRE

(56)

- Comparação do Desempenho Escolar do Aceleração 1 entre 2016 e 2017

(57)

Aceleração 6

- Média global da Rede e da CRE

(58)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL LP-LEITURA

PRODUÇÃO

TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS HISTÓRIA GEOGRAFIA

1 3,7 9,8 6,8 3,9 10,4 4,9

2 12,8 18,0 20,7 12,3 21,8 14,8

3 27,7 39,4 32,5 32,8 32,6 33,5

4 34,9 24,7 27,5 35,3 24,9 31,8

5 20,8 8,0 12,5 15,7 10,3 14,9

4 + 5 55,7 32,7 40,0 51,0 35,2 46,7

- Comparação do Desempenho Escolar do Aceleração 6 entre 2016 e 2017

(59)

Aceleração 8

- Média global da Rede e da CRE

(60)

- Distribuição dos alunos por Nível nas Provas Bimestrais

NÍVEL LP-LEITURA

PRODUÇÃO

TEXTUAL M ATEM ÁTICA CIÊNCIAS HISTÓRIA GEOGRAFIA

1 3,3 4,2 11,5 7,0 11,4 9,4

2 10,2 12,7 27,6 27,4 23,1 21,2

3 24,1 41,2 33,9 35,0 28,4 31,4

4 36,1 31,3 19,5 21,8 22,5 27,1

5 26,3 10,6 7,6 8,8 14,6 10,9

4 + 5 62,4 41,9 27,1 30,6 37,1 38,0

- Comparação do Desempenho Escolar do Aceleração 8 entre 2016 e 2017

(61)

IV - QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO – 1º COC DE 2017

Grupamento

Avaliados

Conceituados com

MB, B e R

Conceituados

com I

%

%

Primário Carioca – 1º ao 3º Ano

1º Ano

47832

42523

88,9%

5309

11,1%

2º Ano

51241

42783

83,5%

8458

16,5%

3º Ano

58400

43000

73,6%

15400

26,4%

TOTAL ALFABETIZAÇÃO

157473

128306

81,5%

29167

18,5%

Primário Carioca – 4º ao 6º Ano

4º Ano

47154

38862

82,4%

8292

17,6%

5º Ano

51891

45075

86,9%

6816

13,1%

6º Ano

52780

41160

78,0%

11620

22,0%

TOTAL 4º AO 6º ANO

151825

125097

82,4%

26728

17,6%

Ginásio Carioca – 7º ao 9º Ano

7º Ano

57041

39290

68,9%

17751

31,1%

8º Ano

50217

35797

71,3%

14420

28,7%

9º Ano

42297

31862

75,3%

10435

24,7%

TOTAL GINÁSIO CARIOCA

149555

106949

71,5%

42606

28,5%

TOTAL TURMAS REGULARES

458853

360.352

78,5%

98501

21,5%

Projetos de Reforço Escolar

Realfabetização 2

693

531

76,6%

162

23,4%

Aceleração 1

1688

1374

81,4%

314

18,6%

Aceleração 3

6603

5262

79,7%

1341

20,3%

Aceleração 6

10186

8652

84,9%

1534

15,1%

TOTAL PROJETOS

19170

15819

82,5%

3351

17,5%

TOTAL REDE

478023

376.171

78,7%

101852

21,3%

Estar at ent o aos processos de aprendizagens é condição fundamental da avaliação formativa. Neste sentido, faz-se necessário incorporar às práticas do cotidiano escolar experiências avaliativas numa lógica formativa, para além da not a, e criar espaços para o diálogo, no qual a responsabilidade dos avanços da aprendizagem não deve ser apenas tarefa só do professor, mas também do aluno.

Para avaliar:

1) É fundamental transformar a prática avaliativa em prática de aprendizagem.

2) É necessário avaliar como condição para a mudança de prática e para o redimensionamento do processo ensino-aprendizagem.

(62)

V - A TÍTULO DE CONCLUSÃO:

A Fábula da Águia e da Galinha

Leonardo Boff

Ao ver uma galinha e uma águia, você vai ver mais que uma galinha e uma águia. Você vai se confront ar com duas dimensões fundament ais da exist ência humana. A dimensão do enraizament o, do cot idiano, do prosaico, do limit ado: o símbolo da galinha. A dimensão da abert ura, do desejo, do poét ico, do ilimit ado: o símbolo da águia. Como equilibrar est es dois pólos? Como impedir que a cultura da homogeneização afogue a águia dent ro de nós e nos tolha voar?

Ler significa reler e compreender, int erpret ar. Cada um lê com os olhos que t em. E int erpreta a partir de onde os pés pisam.

Todo ponto de vist a é a vist a de um ponto. Para ent ender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leit ura sempre uma releit ura.

A cabeça pensa a part ir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências t em, em que t rabalha, que desejos aliment a, como assume os dramas da vida e da mort e e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma int erpret ação.

Sendo assim, fica evident e que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que t em. Porque compreende e int erpret a a partir do mundo que habit a.

Com est es pressupost os vamos cont ar a história de uma águia, criada como galinha. Essa hist ória será lida e compreendida como uma met áfora da condição humana. Cada um lerá e relerá conforme forem seus olhos. Compreenderá e int erpret ará conforme for o chão que seus pés pisam.

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Depois de cinco anos, est e homem recebeu em sua casa a visit a de um naturalist a. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalist a:

– Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.

– De fat o – disse o camponês. É águia. M as eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as out ras, apesar das asas de quase t rês met ros de ext ensão.

– Não – retrucou o nat uralist a. Ela é e será sempre uma águia. Pois t em um coração de águia. Est e coração a fará um dia voar às alturas.

– Não, não – insist iu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.

Ent ão decidiram fazer uma prova. O naturalist a t omou a águia, ergueu-a bem alt o e desafiando-a disse:

– Já que você de fat o é uma águia, já que você pert ence ao céu e não à t erra, ent ão abra suas asas e voe!

A águia pousou sobre o braço est endido do naturalist a. Olhava dist raidament e ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.

O camponês coment ou:

– Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!

– Não – t ornou a insist ir o naturalist a. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experiment ar novament e amanhã.

No dia seguint e, o naturalist a subiu com a águia no t et o da casa. Sussurrou-lhe:

- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

M as quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.

O camponês sorriu e volt ou à carga:

– Eu lhe havia dito, ela virou galinha!

– Não – respondeu firmement e o naturalist a. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experiment ar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.

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O nat uralist a ergueu a águia para o alt o e ordenou-lhe:

– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe !

A águia olhou ao redor. Tremia como se experiment asse nova vida. M as não voou. Ent ão o naturalist a segurou-a firmem ent e, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vast idão do horizont e.

Nesse moment o, ela abriu suas pot ent es asas, grasnou com o t ípico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si m esma. E começou a voar, a voar para o alt o, a voar cada vez para mais alt o. Voou... voou... at é confundir-se com o azul do firmament o... "

E Aggrey t erminou conclamando:

– Irmãos e irmãs, m eus compat riot as! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! M as houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efet ivament e galinhas. M as nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos cont ent emos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.

Cada um hospeda dent ro de si uma águia. Sent e-se port ador de um projet o infinito. Quer romper os limit es apert ados de seu arranjo exist encial. Há moviment os na política, na educação e no processo de mundialização que pret endem reduzir-nos a simples galinhas, confinadas aos limit es do t erreiro. Como vamos dar asas à águia, ganhar altura, int egrar t ambém a galinha e sermos heróis de nossa própria saga?

Esperamos que para você a águia e a galinha se t ransform em t ambém em símbolos e sacram ent os da busca humana por int egração e por equilíbrio dinâmico.

Desejamos que a águia sepult ada despert e e voe, ganhando alt ura e ampliando os horizont es de sua releit ura e compreensão de você mesmo e do mundo.

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Antonio Augusto Alves M ateus Filho

Assessor II da E/ SUBE

Danielle de Almeida González Grifo de Sousa

Gerent e de Avaliação

Selma Regina Alves Kronemberger Eliane Cristina Arnosti Santos Pellegrino

Assist ent es

Aline Lima Vieira Ana Lucia Seabra Cátia Valéria Fernandes da Silva Letícia M aria de Souza Côrtes Priscila M atos Resinentti Rachel Vilas Boas de Souza de Siqueira

Equipe

Rio de Janeiro Julho/ 2017

Referências

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