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ANÁLISE DA COLABORAÇÃO CIENTÍFICA NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO COM ENFOQUE NAS COAUTORIAS

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XIV Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB 2013)

GT 7: Produção e Comunicação da Informação em CT&I

Comunicação Oral

ANÁLISE DA COLABORAÇÃO CIENTÍFICA NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO COM ENFOQUE NAS

COAUTORIAS

Rene Faustino Gabriel Junior – UNESP/MARÍLIA Ely Francina Tannuri de Oliveira – UNESP/MARÍLIA

Resumo

Neste trabalho objetiva-se mapear as relações de coautoria dos programas de pós-graduação no Brasil, com base na produção científica registrada nas revistas da área de Ciência da Informação em âmbito nacional, no período de 2010 a 2013, de forma a destacar a produção dos docentes dos programas e as coautorias, por meio da construção das redes de colaboração. Como procedimento de pesquisa, selecionaram-se os programas recomendados e reconhecidos pela Capes (2013) na área de Ciências Sociais Aplicadas, subárea Ciência da Informação. Identificaram-se 15 programas, com 287 docentes e 37 linhas de pesquisa, responsáveis por 1.846 trabalhos publicados nas 24 revistas. Resultaram 488 artigos, em que pelo menos um dos autores é docente permanente de um dos programas de pós-graduação. Foram levantados os dados de cada pesquisador, gerando os indicadores de produção em colaboração, número de autores, número de ligações entre docentes e discentes. Para gerar a rede de coautorias, foi necessário o desenvolvimento de um sistema matemático, definindo-se o padrão Scalable Vector Graphics (SVG), que possibilitou a construção de imagens vetor. As análises das relações de coautoria mostram três categorias de colaboração científica: a primeira, com envolvimento dos estudantes de graduação, mestrado e doutorado, com uma forte colaboração entre docentes e discentes (UFPB e UFMG); a segunda, de programas que têm colaboração dentro de seu próprio programa, como é o caso da UFMG e USP, e, com menos intensidade, na UFPE, UFPB e na UNESP; e uma terceira categoria, que está relacionada com os programas que têm publicações com pesquisadores internacionais, incluídas a USP, UNESP e UFSC. Os resultados possibilitaram uma análise macro das redes de coautoria brasileiras, mostrando forte influência geográfica, baseada principalmente na relação orientador/orientando e nas colaborações entre docentes de um mesmo programa.

Palavras-chave: Cientometria. Coautoria. Pós-Graduação em Ciência da Informação. Redes

colaborativas.

ANALYSIS OF SCIENTIFIC COLLABORATION IN POSTGRADUATE PROGRAMS IN INFORMATION SCIENCE WITH A FOCUS ON

CO-AUTHORSHIP

Abstract

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488 articles in which at least one author is a permanent member of a postgraduate program. The authors’ data were examined, generating indicators of collaborative production, number of authors, and number of connections between investigators and students. To generate a network of co-authorship, it was necessary to develop a mathematical system using the standard Scalable Vector Graphics (SVG), which enabled the construction of vector images. The analyses of co-authoring relationships showed three categories of scientific collaboration: the first involved investigators with undergraduate, masters and doctorate students, with a strong collaboration between teachers and students (UFPB and UFMG). The second category showed programs with much collaboration in their own program, such as the USP and UFMG, and with less frequency in the UFPB and UNESP. The third category is related to the programs that have published articles with international investigators; this category includes the USP, UNESP and UFSC. The results enabled a macro analysis of co-authorship networks in Brazil, which showed a strong geographic influence based primarily on the relationships between investigators and students and collaboration among investigators in the same programs.

Keywords: Scientometrics. Co-authoring. Postgraduate in Information Science. Collaborative

networks.

1 INTRODUÇÃO

As universidades constituem um dos espaços próprios para elaboração da atividade científica. Os primeiros programas de pós-graduação, no Brasil, surgiram em meados do século passado, entretanto só ganharam força nos últimos 15 anos, com o crescimento dos programas de mestrado e doutorado, quadriplicando o total de pesquisadores neste período (CGEE, 2012). Por consequência, o aumento de pesquisadores fez com que a produção científica tivesse um expressivo crescimento em diversas áreas. Porém, a maior quantidade de trabalhos publicados não reflete o aumento da qualidade nas produções. Diante disso, autores como Brambilla e Stumpf (2012) justificam a necessidade de estudos indicativos, de forma a dimensionar a ciência produzida a partir da análise estatística e contextualizada dos seus resultados, utilizando técnicas da bibliometria.

Partindo destas questões, este estudo visa contribuir para a produção de indicadores e mapas da produção científica nacional em âmbito das pós-graduações em Ciência da Informação (CI), pois, segundo Ziman (1981), a ciência tem nas universidades o locus

adequado para seu desenvolvimento, com a formação de grupos de pesquisa por especialistas, comunidades e subcomunidades, de acordo com interesses comuns, com o ingresso de alunos em busca de supervisão de pesquisa e estudos avançados (BRAMBILLA; STUMPF, 2012).

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A partir das questões arroladas, este estudo tem como objetivo mapear as relações de coautoria dentro dos programas de pós-graduação, no Brasil, com base na produção científica registrada nas revistas de Ciência da Informação em âmbito nacional, no período de 2010 e 2013. De forma mais específica, propõe-se a: identificar os programas de pós-graduação em CI no Brasil; realizar um estudo comparativo com crescimento da pós-graduação em relação ao total de artigos publicados anualmente; destacar a produção dos docentes dos programas e as coautorias, com a geração da densidade de cada programa, por meio da construção das redes de colaboração dos pesquisadores em Ciência da Informação.

2 ANÁLISE DE COAUTORIAS: UMA ABORDAGEM PARA SE ESTUDAR A

COLABORAÇÃO CIENTÍFICA

Por definição, a colaboração científica relaciona-se ao trabalho de cooperação de dois ou mais cientistas que estabelecem compartilhamento de dados, equipamentos ou ideias em um projeto, que geralmente resulta em experimentos, resultados e análises que culminam na publicação de um artigo (KATZ; MARTIN, 1997).

De acordo com Price (1976), a colaboração científica ocorre no âmbito dos colégios invisíveis, nas comunidades informais de pesquisadores, em conferências, reuniões sobre especialidades, visitas por meio de intercâmbios institucionais, em que os pesquisadores podem trocar informações, experiências e resultados de pesquisa, que podem resultar em artigos publicados.

Existem muitos estudos que buscam identificar o motivo que leva os pesquisadores a colaborar. Vanz e Stumpf (2010) realizaram um levantamento bibliográfico nacional e internacional e identificaram 17 motivações que induzem à colaboração. Dentre elas, destacam-se: aumento da produtividade; racionalização da mão de obra e tempo; redução da probabilidade de erro; obtenção de financiamento; possibilidade de estudar grandes problemas de pesquisa; e necessidade de trabalhar fisicamente próximo a outros pesquisadores.

De acordo com Meadows (1999), as pesquisas em colaboração têm maior visibilidade, levando em conta o número de citações que recebem e tendem a ser de melhor qualidade, pois, em geral, envolvem cientistas produtivos e de renome, o que estimula a maturação mais consistente das ideias.

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pesquisadores é conhecida como “Salami Science”, sendo a prática de fatiar uma única descoberta, como um salame, para publicá-la no maior número possível de artigos científicos (EDWARD; HUTH, 1986). Essas questões apontadas têm sido amplamente criticadas na comunidade científica, quando tomam como princípio apenas a ampliação de colaboradores.

Para Hermes-Lima (2005), no Brasil, as avaliações constantes das agências financiadoras constituem um fator que impulsiona o trabalho em colaboração; para melhor avaliação, o pesquisador precisa publicar, fazendo da colaboração um meio para aumentar o número total de publicações de cada pesquisador.

A colaboração científica entre autores ou instituições supõe uma consociação de hipóteses e objetivos centrais de um projeto, o estabelecimento de uma divisão de trabalho, a interação entre os investigadores, o compartilhamento de informações e a coordenação destas diferentes relações do investimento conjunto (OLMEDA GÓMEZ; PERIANEZ-RODRIGUEZ; OVALLE-PERANDONES, 2008).

Segundo Balancieri et al (2005, p.2), “a colaboração científica oferece uma fonte de apoio para melhorar o resultado e maximizar o potencial da produção científica”, uma vez que amplia as possibilidades de abordagens e ferramentas, promovendo uma rede na qual os colaboradores se relacionam.

Ainda, Vanz e Stumpf (2010) observam que a colaboração científica aparece, muitas vezes, na literatura, relacionada à coautoria, porém as pesquisadoras enfatizam que a colaboração científica é mais ampla e envolve outros aspectos, e a coautoria é apenas uma faceta da colaboração. Ainda para as autoras, na prática, utiliza-se a coautoria como forma de mensurar a colaboração, e que ela revela apenas uma parte da colaboração, deixando de lado outros aspectos, principalmente pela dificuldade de medir sua totalidade e complexidade.

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A maior frequência de estudos foi registrada no ano de 2012, com as de Costa e Vanz (2012); Silva e outros (2012); Danuello e Oliveira (2012); Andretta, Silva e Ramos (2012) e Martins e Ferreira (2013).

Destaque-se, ainda, o estudo de coautoria em IES, realizado por Costa e Vanz (2012), que utilizaram a bibliometria para investigar características da produção do departamento de CI da UFRGS, e concluíram que a relação colaborativa mais frequente se fazia com seus colegas de departamento (30,6%) e com docentes vinculados à pós-graduação (74,3%). Estudos deste tipo evidenciam que a maior parte da colaboração é endógena, ou seja, é realizada dentro do próprio departamento.

Frequentemente, a colaboração acontece entre professores e alunos, mesmo que ela não seja considerada por muitos autores como colaboração científica, dada a diferença de funções existentes entre esses indivíduos (VANZ; STUMP, 2010). Esses pesquisadores destacam que conhecer as trajetórias que vêm sendo trilhadas nas diferentes áreas de conhecimento tem sido a inquietação que permeia as comunidades científicas. Uma maneira de minimizar essa inquietude é conhecer as interlocuções existentes entre os diferentes grupos, instituições ou países, e analisar o que os pesquisadores vêm produzindo cientificamente e qual a contribuição dessa produção para o fortalecimento da área. Neste sentido, avançar nos estudos e no entendimento da colaboração científica no Brasil é fundamental para que se tenha uma ideia mais clara de como este fenômeno vem acontecendo na comunidade científica brasileira, possibilitando a definição e o direcionamento de políticas científicas mais adequadas (VANZ; STUMPF, 2010).

Price (1976) categorizou a vida produtiva de um pesquisador em três fases distintas: um período formativo, com crescimento rápido, no qual é estabelecida a reputação do autor; um período de maturidade, durante o qual a produtividade oscila em torno de um nível estável; e o período de declínio, que marca uma diminuição gradativa da atividade do pesquisador. Desta forma, considera-se que tanto o estudante necessita de colaborar com seu orientador, como o orientador precisa de seu orientando para o desenvolvimento e publicação de suas pesquisas. Ainda segundo o autor, as relações informais entre cientistas dão origem a grande parte das colaborações em pesquisa, quando muitas delas são estabelecidas durante o período de treinamento do pesquisador, como no seu doutorado ou pós-doutorado (PRICE; BEAVER, 1966).

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Neste sentido, Vilan Filho, Souza e Mueller (2008) apontaram a necessidade de pesquisar o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação, no Brasil, e o consequente incremento da quantidade de artigos assinados por orientador e orientando, de forma a verificar a qualidade e a forma de colaboração existente nestas parcerias. Os autores afirmam que essa é uma das causas do crescimento da coautoria no país.

Diante de uma crescente produção bibliográfica, como é o caso da produção brasileira, destacam-se como um dos principais indicadores bibliométricos, dentre os mais expressivos, os indicadores de ligação. Estes são baseados na coocorrência de autoria ou de citações ou de palavras, e são utilizados para o mapeamento e construção da rede de colaboração científica entre os pesquisadores, instituições ou países, por meio da confluência de técnicas de análise estatística, matemática e computacional.

Katz e Martin (1997) apontam a coautoria como indicador da atividade de colaboração científica e apresentam algumas de suas vantagens: constitui-se de dados objetivos, podendo ser ratificada por estudos de outros pesquisadores; representa uma metodologia acessível e amigável para quantificar a colaboração; possibilita trabalhar com universos grandes que conduzem a resultados estatisticamente mais significantes do que aqueles em que se utilizam “estudos de caso”.

A análise de coautoria possibilita, ainda, a identificação de redes de pesquisadores em determinado assunto, tarefa complexa no paradigma científico atual, em que a interdisciplinaridade torna factível um objeto ser estudado nas mais variadas áreas de conhecimento (SALES, et al., 2011).

3 PERCURSO METODOLÓGICO

Para desenvolver a representação das redes de colaboração dentro dos programas de pós-graduação em CI, no Brasil, foi necessário criar uma base de dados complementar dentro da Brapci, que propiciasse o cruzamento das informações dos docentes com a produção registrada na base.

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A coleta dos docentes foi realizada manualmente, acessando o site de todos os programas e identificando as linhas de pesquisa e os docentes a elas vinculados, cadastrando-os na base complementar da Brapci. Nesta busca foram identificadcadastrando-os 287 docentes e 37 linhas de pesquisa, sendo que um professor pode estar ligado a mais de um programa e linha de pesquisa.

Com a construção da base nominal dos pesquisadores e de suas instituições afiliadas, foi possível o cruzamento das informações dos docentes dos programas com a relação de autores de artigos disponíveis na Brapci. Para tanto, foi necessária a validação visual, e observou-se uma taxa de 50% dos autores sem produção. Ao validar a recuperação, concluiu-se que existia um problema na padronização de alguns nomes de autores, e que outra parte não tinha publicação no período. A correção e a identificação das formas de escrita do nome dos autores foram necessárias, percebendo que o nome dos docentes descritos nas páginas dos programas nem sempre é o mesmo utilizado pelo pesquisador em seu lattes ou em suas assinaturas dos artigos.

Entre o ano de 2010 e 2013, foram identificados 1.846 trabalhos publicados em 24 revistas, o que resultou na identificação de 488 artigos, em que um dos autores é docente permanente de um dos programas de pós-graduação. Com os docentes que participam de mais de um programa em CI, procedeu-se de forma a cadastrar o pesquisador em ambos os programas. Justifica-se a incorporação do ano de 2013, que, apesar de não estar findo, contribui para identificação de artigos mais recentes, possibilitando a vinculação e análise dos programas mais jovens.

A comparação dos dados dos pesquisadores e autores com os dos programas de pós-graduação resultou na identificação automática de 310 artigos, sendo necessário intervir nos restantes. Essa identificação de afiliação dos autores foi feita manualmente com a abertura e leitura, pois estava em formato PDF. Para classificar os autores, utilizaram-se atributos para cada artigo publicado, sendo estabelecidas as seguintes categorias: se o autor é estudante, professor, pertencente ou não a um programa stricto sensu, se mestrando ou mestre, se é doutorando ou doutor ou se apenas é profissional da área de informação.

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A identificação dos programas de pós-graduação possibilitou a comparação do crescimento dos programas de pós e o número de artigos publicados. O total de artigos publicados foi retirado da área do pesquisador, na Brapci.

Com a delimitação temporal, os dados coletados foram levantados individualmente, gerando os indicadores de produção em colaboração, número de autores, número de ligações entre docentes e discentes, calculada a densidade da rede pela razão entre o número de nós e o número total de ligações possíveis.

Para gerar o diagrama de conexões dos docentes dos programas, foi necessário o desenvolvimento de um sistema matemático para atender às necessidades da análise. Desta forma, definiu-se o padrão Scalable Vector Graphics (SVG), que possibilita a construção de imagens vetor. O SVG refere-se a uma linguagem XML para descrever de forma vetorial desenhos e gráficos bidimensionais, quer de forma estática, quer dinâmica ou animada (W3C, 2013). O padrão permite a visualização das relações macro e micro, sem perda da qualidade da imagem. Identificaram-se as ligações (arcs) e nós (node), que foram organizadas graficamente conforme programas e posição geográfica, sem necessidade de ajustes diretos no gráfico. Foi gerado um grupo para os pesquisadores internacionais. Optou-se pela visualização dos programas em núcleos, de forma a possibilitar a identificação dos programas, sendo os nós extremos para os docentes e os internos para os autores. Utilizou-se como legenda a sigla “P”para docentes e “A” para outros tipos de autores. As ligações (arcs) azuis representam as relações docentes/docentes e as marrons, a relações docentes/autores. A lista nominal dos pesquisadores analisados encontra-se no Anexo 1.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

A Tabela 1 apresenta os programas de pós-graduação, docentes e linhas de pesquisa, sendo 4 programas com mestrado profissional, 12 com mestrado acadêmico, e, destes, nove com doutorado.

TABELA 1 – Programas de pós-graduação, docentes e linhas de pesquisa Programa de pós-graduação Universidade Mestrado Doutorado Mestrado

profissional Docentes

Linhas de pesquisa Gestão da Informação (PPGInf) UDESC - - 2013 14 2

Ciência da Informação (PPGCI) UEL 2012 - - 11 2

Gestão da Informação (PPGI) UEL - - 2008 13 2

Ciência da Informação (PPGCI) UFBA 2000 2011 - 14 2

Ciência da Informação (PGCI) UFF 1970 - - 15 2

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Ciência da Informação (PPGCI) UFPE 2009 - - 16 2 Comunicação e Informação (PPGCOM) UFRGS 1995 2000 - 21(*) 4 Ciência da Informação (PPGCI) UFRJ/IB 1970 1992 - 25 2 Ciência da Informação (PPGCI) UFSC 2000 2012 - 14 3 Ciência da Informação (PPGCINF) UnB 1978 1992 - 33 2 Ciência da Informação (PPGI) UNESP 1998 2005 - 23 2

Biblioteconomia (PPGB) UNIRIO - - 2011 10 2

Gestão de Documentos e Arquivos

(PPGARQ) UNIRIO - - 2012 8 2

Ciência da Informação (PPGCI) USP 2006 2006 - 18 3

total 16 282 37

Fonte: Autor, 2013

(*) Pequena porcentagem (~20%) são de CI

Observa-se, na Tabela 1, que os programas de doutoramento estavam concentrados nas regiões Centro-oeste e Sudeste, e somente após 2011 foram expandidos para a região Nordeste, com dois doutorados, e um na região Sul. Observa-se também um crescente número de programas de mestrado profissional, sendo criados dois na região Sudeste e dois na região Sul. A UEL criou primeiramente o mestrado profissional, e após quatro anos foi autorizada a criar o mestrado acadêmico.

O Gráfico 1 apresenta o crescimento da produção de artigos por ano em comparação à quantidade de programas de pós-graduação. Observa-se que existe uma correlação direta, com maior destaque para coautorias duplas.

Ao analisar a quantidade de artigos publicados no período em análise, com a quantidade de artigos de docentes dos programas, identifica-se que 26,4% dos artigos publicados nas revistas de CI, no Brasil, são vinculados a programas de pós-graduação, e que destes, em média, publicam menos de um artigo por ano.

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GRÁFICO 1 – Quantidade normalizada do número de autores por artigos entre os anos de 1984 e 2013 Fonte: Brapci, 2013.

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GRÁFICO 2: Programas de pós-graduação e total de artigos publicados nas revistas brasileiras de CI Fonte: Autores, 2013

A queda existente no Gráfico 2, entre os anos 2012 e 2013, é justificável, pois algumas revistas não têm, ainda, disponibilizadas algumas edições de 2012, e o ano de 2013 está em curso.

A Tabela 2 apresenta, em valores absolutos e relativos, a opção de autoria dos docentes dos programas de pós-graduação, observando-se a maior frequência para autoria dupla (55,1%), sendo a autoria única recorrente em apenas 19,6% dos trabalhos. Portanto, 80,4% das publicações dentro dos programas são em colaboração, seja entre alunos, professores, pares ou profissionais.

TABELA 2 – Total de autoria dos docentes em pós-graduação em CI no Brasil

Tipo de autoria N° de artigos % do total

Autoria única 96 19,6%

Autoria dupla 268 55,1%

Autoria tripla 90 18,4%

Autoria quádrupla 30 6,1%

Cinco ou mais autores 4 0,8%

Total 488 100%

Fonte: Autores, 2013.

A contagem das ligações existentes entre docentes e seus colaboradores resultou no total de 678 ligações: 85 relacionados a outros docentes e 593 com os colaboradores em todos os níveis. Tal resultado mostra que 87,4% das ligações não são entre pesquisadores docentes, mas sim entre pesquisadores e demais autores, o que caracteriza e dá destaque às relações de coautoria existentes nos programas.

TABELA 3 – Dados de densidade e relação autores e docentes dos programas de pós-graduação

Instituição Docentes Outros

Autores

Total de Autores

Total de

ligações Densidade

Autores Docentes

UDESC 14 18 32 33 0,0665323 1,286

UEL-1 11 17 28 19 0,0502646 1,545

UEL-2 13 23 36 30 0,047619 1,769

UFBA 14 13 27 27 0,0769231 0,929

UFF 15 16 31 37 0,0795699 1,067

UFMG 25 66 91 124 0,0302808 2,640

UFPB 22 66 88 137 0,0357889 3,000

UFPE 16 55 71 104 0,0418511 3,438

UFRGS 21 11 32 13 0,0262097 0,524

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UFSC 25 14 39 24 0,0323887 0,560

UnB 33 33 66 35 0,016317 1,000

UNESP 23 44 67 87 0,0393487 1,913

UNIRIO-1 10 7 17 9 0,0661765 0,700

UNIRIO-ARQ 8 0 8 0 0 -

USP 18 25 43 35 0,0387597 1,389

Fonte: Autor, 2013.

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GRÁFICO 3 – Rede dos programas em CI Fonte: Autor, 2013

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Ao analisar o Gráfico 3, observam-se três categorias de colaboração científica.

A primeira categoria está relacionada ao envolvimento dos estudantes de graduação, mestrado e doutorado, com uma forte colaboração entre docentes e discentes, como é o caso da UFPB e UFMG, com uma quantidade grande de segmentos de cor marrom, que representam as relações docentes/discentes.

Algumas questões foram encontradas na rede do Gráfico 3, como no caso dos pesquisadores P24, P29, P241. Analisando os casos, conclui-se que os pesquisadores trocaram de instituições durante o recorte deste estudo, trazendo vínculos inexistentes com a lotação atual. Assim, os pesquisadores P24, P29 e P35 associaram suas produções a UFPE oriundas UFPR, FIOCRUZ e USFC respectivamente; e o P241 da UFSC incorporou os trabalhos realizados na UDESC..

Outra categoria encontrada está ligada aos programas que têm colaboração dentro de seu próprio programa, como é o caso da UFMG e USP, e com menos intensidade na UFPE, UFPB e na UNESP. As ligações são ativas pela colaboração entre os próprios docentes, com destaque para a forte ligação de P196 e P203; P176 e P183, na UNESP; P169 e P170, na USP; P34 e P35, na UFPE; e P10 e P11, na UFPB, com colaborações frequentes, representadas por segmentos mais fortes.

Uma terceira categoria está relacionada com os programas que têm publicações com pesquisadores internacionais, representado no último conjunto com o nome de “Pesquisadores Internacionais”. Estão aí incluídas, com média intensidade, a USP, UNESP, UFSC. Na UFPE, observa-se um link com pesquisadores internacionais, porém vinculados a um único pesquisador, enquanto em outros programas a coautoria envolve vários docentes da mesma instituição. Vale ressaltar que o gráfico representa a posição do recorte temporal, não identificando a sazonalidade das coautorias internacionais.

Quando analisado o gráfico com os dados que o originaram, observa-se uma prevalência de publicação com os alunos de mestrado e doutorado. O que chama a atenção é a baixa colaboração entre os docentes de um mesmo programa, com uma média incidência nos programas da UFMG, UFPB, USP e UFMG, e com menor intensidade ou ocasionais nos outros programas.

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UNESP, UFMG e UDESC. Os programas da UNIRIO, na modalidade acadêmica não apresentaram produção significativa, bem como os programas da UFPE e UEL, por serem considerados recentes.

A UNESP tem destaque na colaboração internacional, a qual é realizada por mais de quatro pesquisadores, sendo um deles com mais de duas publicações em coautorias internacionais. O predomínio das colaborações internacionais ocorre com a Espanha, porém existem parcerias de publicações com a Bélgica, França, Uruguai, Argentina e Estados Unidos.

A UFMG diferencia-se na quantidade de ligações (arcs) entre docentes e discentes. A maioria dos professores publicou em parceria com outros professores do programa e/ou com os orientandos, sendo um dos programas que apresentam uma relação mais homogênea de publicações entre docentes e docentes, bem como docentes e orientandos. Esse fato demonstra maior consistência no corpo de docentes pesquisadores. A espessura das linhas demonstra que essas publicações não são ocasionais, mas acontecem dentro de uma regularidade e frequência, tornando evidente a consolidação do corpo docente.

Foram encontradas ligações dos pesquisadores com outras instituições, porém, em virtude da baixa frequência, não foi representada graficamente. São elas: a UFAL, PUC Campinas, UCB-DF, UFRN, UFC, UNIVALI e UNIOESTE.

Em geral, observou-se que a colaboração acontece no âmbito departamental, principalmente as representadas nos artigos científicos. A internacionalização da publicação ocorreu com maior intensidade na UNESP, com os pesquisadores P195, P196, P197, P203 e P205, e restrita a somente um pesquisador: na USP, com P186; na UFSC, com P255; na UFRJ, com P129; e na UFPE, com P24.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa se propôs a realizar um mapeamento das relações de coautoria dentro dos programas de pós-graduação, no Brasil, com base na produção científica registrada nas revistas de CI nacionais. Pode-se considerar satisfatória a efetivação dos objetivos propostos.

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Não se pode identificar uma relação direta entre idade dos programas e colaboração científica, apesar de que programas com menos de 15 anos, como da UNESP e UFPB, apresentaram colaboração regular. Por outro lado, programas tradicionais, como da UFF, UFRJ e UnB, não apresentam fartas relações de colaboração, exceto a UFMG, onde a colaboração intragrupo ocorreu entre todos os elementos, quer sejam pesquisadores, orientandos ou demais profissionais. Nesse contexto, supõe-se a existência de práticas de pesquisa e políticas diferentes dentro de cada programa, que incentivem as práticas colaborativas entre os pesquisadores entre si, ou entre estes e os demais.

Cabe ressaltar que este estudo delimitou-se aos artigos publicados nas revistas brasileiras, não analisando a colaboração em revistas internacionais, o que pode, em alguns casos, prejudicar a avaliação individual do pesquisador.

Finalizando, conclui-se que os programas de pós-graduação, no Brasil, praticam a colaboração em forma de coautoria, em modalidade endógena, resultante principalmente das orientações discentes; alguns pesquisadores praticam a colaboração departamental, e poucos pesquisadores, a colaboração internacional, o que incita a curiosidade no sentido de se analisar como se fazem ou em qual contexto foram ocasionadas essas colaborações.

REFERÊNCIAS

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Anexo I – Lista de Autores

P01 ALBUQUERQUE, Maria Elizabeth Baltar Carneiro de P02 ALVES, Edvaldo Carvalho P03 AQUINO, Miriam Cunha de P04 ARAÚJO, Wagner Junqueira

P05 AZEVEDO NETTO, Carlos Xavier de

P06 BELLINI, Carlo Gabriel Porto P07 DIAS, Guilherme Ataíde P08 DUARTE, Emeide Nobrega P09 FERNEDA, Edberto

P10 FREIRE, Gustavo Henrique de Araújo

P11 FREIRE, Isa Maria P12 GARCIA, Joana Coeli Ribeiro P13 LOUREIRO, José Mauro Matheus P14 NEVES, Dulce Amelia de Brito

P15 OLIVEIRA, Bernardina Maria Juvenal Freire de P16 PAIVA, Simone Bastos P17 PINHO NETO, Julio Afonso Sá de P18 PINTO, Virginia Bentes P19 RAMALHO, Francisca Arruda

P20 SOUSA, Marckson Roberto Ferreira de

P21 SOUZA, Edivanio Duarte de P22 TARGINO, Maria das Graças

P23 AZEVEDO NETTO, Carlos Xavier de

P24 BUFREM, Leilah Santiago P25 CORREA, Renato Fernande

P26 FELL, André Felipe de Albuquerque

P27 FRANCELIN, Marivalde Moacir P28 GARCIA, Joana Coeli Ribeiro

P29 GUIMARÃES, Maria Cristina Soares

P30 HOLANDA, Lourival P31 LIMA, Marcos Galindo P32 PINHO, Fábio Assis P33 PINTO, Lourival Pereira P34 PRESSER, Nadi Helena

P35 SANTOS, Raimundo Nonato Macedo dos

P36 SIEBRA, Sandra de Albuquerque P37 SILVA, Fábio Mascarenhas e P38 VERRI, Gilda Maria Whitaker P39 BORGES, Jussara P40 CARVALHO, Katia de P41 CERÁVOLO, Suely Moraes P42 DUARTE, Zeni P43 GOMES, Henriette Ferreira

P44 GOMES, Maria Yêda Falcão Soares de Filgueiras P45 LUBISCO, Nídia

P46 MATOS, Maria Teresa Navarro de Britto

P47 ODDONE, Nanci Elizabeth

P48 SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da

P49 SOUSA, Maria Isabel de Jesus

P50 TOUTAIN, Lidia Maria Batista Brandao

P51 VARELA, Aida

P52 VILALOBOS, Ana Paula de Oliveira

P53 ALMEIDA, Maurício Barcellos P54 ALVARENGA, Lidia P55 ARAUJO, Carlos Alberto Ávila P56 BARBOSA, Cátia Rodrigues P57 BARBOSA, Ricardo Rodrigues P58 BAX, Marcello Peixoto P59 CAMPELLO, Bernadete Santos P60 CARVALHO, Maria da Conceição

P61 CENDÓN, Beatriz Valadares

P62 CRIVELLARI, Helena Maria Tarchi

P63 DIAS, Eduardo Jose Wense

P64 DUARTE, Adriana Bogliolo Sirihal

P65 DUMONT, Ligia Maria Moreira

P66 FERREIRA, Marta Araújo Tavares

P67 FROTA, Maria Guiomar da Cunha

P68 LIMA, Gercina Ângela Borém de Oliveira

P69 MELO, Marlene Oliveira Teixeira de

P70 MOURA, Maria Aparecida P71 NASSIF, Monica Erichsen P72 ORTEGA, Cristina

P73 PAULA, Cláudio Paixão Anastácio de

P74 PORTO, Renata Maria Abrantes Baracho

P75 REIS, Alcenir Soares dos P76 SILVEIRA, Júlia Gonçalves da P77 VENÂNCIO, Renato Pinto

P78 ALVARES, Lillian Maria Araújo de Rezende

P79 AMARAL, Sueli Angelica do

P80 ARAÚJO JÚNIOR, Rogério Henrique de

P81 BAPTISTA, Dulce Maria P82 BAPTISTA, Sofia Galvão P83 COSTA, Sely Maria de Souza P84 CRUZ, Fernando William da P85 CUNHA, Murilo Bastos da P86 DUQUE, Cláudio Gottschalg

P87 FERNANDES, Jorge Henrique Cabra

P88 GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias

P89 GOMES, Ana Lúcia de Abreu P90 KAFURE, Ivette P91 KÖPTCKE, Luciana Sepúlveda P92 LEITE, Fernando César Lima P93 LIMA-MARQUES, Mamede P94 LOPES, Maria Margarete P95 LOPEZ, André Porto Ancona P96 MANINI, Miriam Paula

P97 MARQUES, Angélica Alves da Cunha

P98 MEDEIROS, Marisa Brascher Basílio

P99 MIRANDA, Antonio L. Carvalho de

P100 MUELLER, Suzana Pinheiro Machado

P101 OLIVEIRA, Eliane Braga

P102 RIVERA MARTINEZ, Wilfred Fabian

P103 RODRIGUES, Georgete Medleg

P104 SIMEÃO, Elmira Luzia Melo Soares

P105 SOUSA, Renato Tarciso Barbosa de

P106 SUAIDEN, Emir José P107 TARAPANOFF, Kira P108 TAVARES, Rosemeire Barbosa P109 VILAN FILHO, Jayme Leiro P110 ZANDONADE, Tarcisio P111 ASSIS, João Marcus Figueiredo P112 GAK, Luiz Cleber P113 JARDIM, Jose Maria P114 MARIZ, Anna Carla Almeida P115 SANTOS, Paulo Elian dos P116 SILVA, Junia Guimarães e

P117 SILVA, Maria Celina S. de Mello e

P118 SILVA, Sérgio Conde de Albite P119 ALBAGLI, Sarita

P121 BEZERRA, Arthur Coelho

P122 BIOLCHINI, Jorge Calmon de Almeida

P123 CAVALCANTI, Marcos do Couto Bezerra

P124 COCCO, Giuseppe Mario P125 DANTAS, Marcos

P126 GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida

P127 GOUVEIA, Fabio Castro P128 ISSBERNER, Liz Rejane P129 LETA, Jacqueline

P130 LIMA, Clóvis Ricardo Montenegro de

P131 MACIEL, Maria Lucia Álvares P132 MALIN, Ana Maria Barcellos P133 MARTELETO, Regina Maria

P134 MOLLICA, Maria Cecilia de Magalhães

P135 OLINTO DE OLIVEIRA, Gilda

P136 OLIVEIRA, Eloisa da Conceição Príncipe de

P137 PIMENTA, Ricardo Medeiros P138 PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro P139 PRADO, Geraldo Moreira P140 SALDANHA, Gustavo Solva

P141 SCHNEIDER, Marco André Feldman

P142 SOUZA, Rosali Fernandez de P143 TOLMASQUIN, Alfredo Tiomno P144 BREGLIA, Vera Lucia Alves

P145 CAMPOS, Maria Luiza de Almeida

P146 CIANCONI, Regina de Barros P147 CORDEIRO, Rosa Inês de Novais P148 FREITAS, Lídia Silva de P149 GOMES, Sandra Lucia Rebel

P150 GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida

P151 LIMA, Marcia Heloisa Tavares de Figueredo

P152 MARCONDES, Carlos Henrique

P153 MURGUIA MARAÑON, Eduardo Ismael

P154 NÓBREGA, Nanci Gonçalves da

P155 OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de

P156 RODRIGUES, Ana Célia

P157 RODRIGUES, Mara Eliane Fonseca

P158 SOUZA, Elisabete Gonçalves de P159 ALENCAR, Patrícia P160 BALLESTÉ, Adriana Olinto P161 CALIL, Alberto

P162 DODEBEI, Vera Lucia Doyle Louzada de Mattos P163 FERNANDES, Geni Chaves P164 MACHADO, Elisa Campos P165 MIRANDA, Marcos Luiz C. de P166 ODDONE, Nanci Elizabeth P167 THIESEN, Icleia P168 WEITZEL, Simone Rocha P169 ALMEIDA, Marco Antônio de P170 CRIPPA, Giulia P171 FERREIRA, Sueli Mara S. Pinto P172 FUJINO, Asa

P173 KOBASHI, Nair Yumiko P174 LARA, Marilda Lopes Ginez de P175 LIMA, Vânia Mara Alves P176 MUCHERONI, Marcos P177 MUGNAINI, Rogério P178 NORONHA, Daisy Pires P179 OLIVEIRA, Lúcia M. Barbosa de P180 PERROTTI, Edmir

P181 PIERUCCINI, Ivete P182 SANTOS, Marcelo dos

P183 SILVA, Jose Fernando Modesto da

P184 SMIT, Johanna Wilhelmina

P185 TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves Moreira

P186 VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos

P187 ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco

P188 ALMEIDA, Carlos Cândido de

P189 BELLUZZO, Regina Célia Baptista

P190 BIZELLO, Maria Leandra P191 BUFREM, Leilah Santiago P192 CAVALCANTE, Lídia Eugenia P193 FADEL, Barbara P194 FERNEDA, Edberto P195 FUJITA, Mariângela Spotti Lopes P196 GRÁCIO, Maria Cláudia Cabrini

P197 GUIMARÃES, José Augusto Chaves

P198 JORENTE, Maria José Vicentini

P199 MADIO, Telma Campanha de Carvalho

P200 MORAES, João Batista Ernesto de

P201 MOREIRA, Walter

P202 MURGUIA MARAÑON, Eduardo Ismael

P203 OLIVEIRA, Ely Francina Tannuri de

P204 PINTO, Virginia Bentes

P205 SANTA´ANA, Ricardo Cesar Gonçalves

P206 SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa

P207 SILVA, Helen de Castro P208 VALENTIM, Marta Lígia Pomim

P209 VIDOTTI, Silvana Aparecida Borsetti Gregorio

P210 ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco

P211 BARTALO, Linete P212 BORTOLIN, Sueli P213 CARELLI, Ana Esmeralda P214 CATARINO, Maria Elisabete

P215 CERVANTES, Brígida Maria Nogueira

P216 GIANNASI-KAIMEN, Maria Júlia

P217 LUNARDELLI, Rosane S. Alvares

P218 MARCHIORI, Marlene Regina P219 MONTEIRO, Silvana Drumond P220 MORENO, Nádina Aparecida P221 SILVA, Terezinha Elisabeth da P222 TOMAÉL, Maria Inês P223 ALBUQUERQUE, Ana Cristina P224 ALCARÁ, Adriana Rosecler P225 BARTALO, Linete P226 BORTOLIN, Sueli P227 CARELLI, Ana Esmeralda P228 CATARINO, Maria Elisabete

P229 CERVANTES, Brígida M. Nogueira

P230 FRANKLIN, Benjamin Luiz

P231 LUNARDELLI, Rosane S. Alvares

P232 MONTEIRO, Silvana Drumond P233 TOMAÉL, Maria Inês P234 ARDIGO, Julibio David P235 CORRÊA, Elisa Cristina Delfini P236 DAVOK, Delsi Fries P237 DIAS, Júlio da Silva P238 EGGERT-STEINDEL, Gisela P239 JULIANI, Jordan Paulesky P240 KROEFF, Marcia Silveira

P241 LUCAS, Elaine Rosangela de Oliveira

P242 MARTINS FILHO, Lourival José P243 MATOS, José Cláudio Morelli P244 PEREIRA, Ana Maria

P245 RIBEIRO JUNIOR, Divino Ignacio

P246 SALES, Fernanda de P247 SENA, Tito P248 BLATTMANN, Ursula P249 BRASCHER, Marisa P250 CAFÉ, Lígia P251 CALDIN, Clarice Fortkamp

P252 CHAGAS, Magda Teixeira Chagas

P253 CUNHA, Miriam Figueiredo Vieira da

P254 KERN, Vinícius Medina P255 PINTO, Adilson Luiz P256 RADOS, Gregório Jean Varvakis

P257 RODRIGUES, Rosângela Schwarz

P258 SILVA, Edna Lúcia da P259 SOUZA, Francisco das Chagas de P260 VIERA, Angel Freddy Godoy P261 VITORINO, Elizete Vieira P262 BALDISSERA, Rudimar

P263 BARROS, Ana Taís Martins Portanova

P264 BENETTI MACHADO, Marcia P265 CAREGNATO, Sonia Elisa P266 COSTA, Cassilda Golin

P267 FONSECA, Virginia Pradelina da Silveira

P268 FRAGOSO, Suely Dadalti P269 GIRARDI, Ilza Tourinho P270 GRUSZYNSKI, Ana Cláudia P271 JACKS, Nilda Aparecida P272 MORIGI, Valdir Jose P273 MULLER, Karla Maria P274 OLIVEIRA, Lizete Dias de

P275 PORCELLO, Flávio Antônio Camargo

P276 PRIMO, Alex Fernando Teixeira P277 ROSÁRIO, Nísia Martins do P278 ROSSINI, Miriam de Souza P279 ROZADOS, Helen Beatriz Frota P280 SILVA, Alexandre Rocha da P281 STUMPF, Ida Regina Chitto P282 WEBER, Maria Helena

P283 AGUSTÍN LACRUZ, María del Carmen

P284 BARITÉ, Mario P285 BARRE, Kathryn La P286 BOUTET, Charles-Victor P287 CUEVAS CERVERÓ, Aurora

P288 ESCALONA-FERNANDEZ, Maria Isabel

P289 FERNÁNDEZ MOLINA, Juan Carlos

P290 GLÄNZEL, Wolfgang P291 GÓMEZ DÍAZ, Raquel P292 LIBERATORE, Gustavo P293 LÓPEZ-HUERTAS, María José

P294 MOREIRO GONZÁLEZ, José Antonio

P295 PULGARIN-GUERRERO, Antonio

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Imagem

TABELA 1  –  Programas de pós-graduação, docentes e linhas de pesquisa
GRÁFICO 1 – Quantidade normalizada do número de autores por artigos entre os anos de 1984 e 2013   Fonte: Brapci, 2013
TABELA 2  –  Total de autoria dos docentes em pós-graduação em CI no Brasil
GRÁFICO 3 – Rede dos programas em CI  Fonte: Autor, 2013

Referências

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