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Direito dos outros: reconhecimento e luta

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Academic year: 2021

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Viviane Bastos e Silva

Direito dos outros: reconhecimento e luta

Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Direito do Departamento de Direito da PUC-Rio.

Orientador: Prof. Carlos Alberto Plastino

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Viviane Bastos e Silva

Direito dos outros: reconhecimento e luta

Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Direito do Departamento de Direito da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.

Prof. Carlos Alberto Plastino Orientador Departamento de Direito – PUC-Rio

Prof.ª Gisele Guimarães Cittadino Departamento de Direito – PUC-Rio

Prof. José Ricardo Cunha UERJ

Profª. Mônica Herz Vice-Decana de Pós-Graduação do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio

Rio de Janeiro, 08 de abril de 2013.

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Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a autorização da universidade, da autora e do orientador.

Viviane Bastos e Silva

Graduou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010).

Ficha Cartográfica

CDD: 340 Silva, Viviane Bastos e

Direito dos outros: reconhecimento e luta. / Viviane Bastos e Silva; Orientador: Carlos Alberto Plastino – 2013.

107. f.; 30 cm

1. Dissertação de Mestrado em Direito - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

Inclui referências bibliográficas

1 Direito – Teses. 2. Reconhecimento. 3. Psicanálise. 4. Emancipação 5. Visibilidade Social. 6. Autorrealização 7. Desrespeito I. Estebán, Carlos Alberto Plastino. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Direito. III. Título.

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Agradecimentos

Sempre achei a parte dos agradecimentos a mais legal e provavelmente a parte mais lida de toda e qualquer tese. E isso é bom. Muito bom. Às vezes, chego a pensar que escrevi todas essas páginas só para agradecer.

Viviane agradece aos olhos cansados de quem me lê todos os dias: minha família. De todas as batalhas, as mais doces são ao lado deles. Até o sofrimento fica palatável. Veja que onde a gente descobre o que é o amor, nunca reina a desesperança. E por isso, bem, eu agradeço muito.

Bastos presta uma homenagem ao tio Chiquinho. Que faleceu por ter um coração pulsante demais. Que saudade.

Silva agradece à geral. Os amigos boladérrimos. Karol, Izabela, Juliana, Ro(ry)bert. E aos amigos mais que familiares supersupracitados: Gabi e Vaguinho.

Sem querer gerar discórdia entre os coleguinhas de classe: um agradecimento e uma piscadela: Naira Senna, Julia Gitirana e Fábio Ferraz.

Ao professores! Em especial Bethânia e o Plastino. Pelo fascínio que exerceram sobre mim. É muito bom ser encantada.

Aos santos: Anderson e Carmen.

Sem esquecer do apoio imprescindível sem o qual não teria sido possível os dois anos de dedicação exclusiva: graças à PUC-Rio e ao CNPq.

Finalmente, Eu agradeço a mim e a meu cérebro preguiçoso, mas cooperativo. Sem ele, sou muito pouco, como vocês podem imaginar.

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Resumo

Silva, Viviane Bastos e; Plastino, Carlos Alberto. Direito dos outros: reconhecimento e luta. Rio de Janeiro, 2013. 107p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

O presente trabalho trata sobre a teoria do reconhecimento desenvolvida por Axel Honneth, se utilizando dos conceitos psicanalíticos de Donald Winnicott, para demonstrar os graus de autorrealização que uma pessoa pode alcançar pelo reconhecimento e, sobretudo, ressalta o sofrimento daqueles que se percebem excluídos e invisíveis. Todo homem anseia por reconhecimento. Temos pelo menos três processos que se concatenam e atuam de forma suplementar: a identificação, o reconhecimento e a construção de novos direitos. A identificação deve ocorrer no campo individual e no campo da coletividade. Na esfera individual, a pessoa percebe sua diversidade e a assume como elemento constitutivo de sua identidade. Já na esfera da coletividade, a pessoa identifica semelhanças com determinado grupo e se percebe como integrante dele. Ora, o processo de reconhecimento está conectado com o da identificação. Luta por reconhecimento é o movimento através do qual um grupo ou indivíduo ratifica sua identidade em busca de igualdade no espaço público. Trabalhar com o reconhecimento é admitir a mudança também como enriquecimento do sistema. Para reconhecer, muitas vezes, serão necessárias pequenas revoluções. As rupturas necessárias devem perpassar consciências, por isso se configura um desafio. Em uma sociedade multicultural, conformação acaba por se tornar deformação. A singularidade assume um papel de destaque e, mais do que isso, de imprescindibilidade. Ao que parece estamos em um mundo de iguais. Entretanto, não se trata da tão proclamada igualdade material ou substancial. A igualdade que se instala é a da indiferenciação, da padronização e formação de massas.

Palavras-chave

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Abstract

Silva, Viviane Bastos e; Plastino, Carlos Alberto (Advisor). Rights of others: recognizing and struggle Rio de Janeiro, 2013. 107p. MSc Dissertation - Departamento de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

The present study deals with the theory of recognition developed by Axel Honneth, using psychoanalytical concepts of Donald Winnicott, to demonstrate the levels of self-realization that one can achieve by recognition and especially highlights the suffering of those who perceive themselves excluded and invisible . Every man craves for recognition. We have at least three processes that are concatenate and act as supplemental: the identification, recognition and construction of new rights. The identification should occur in the individual field and the field of community. At the individual level, a person perceives their diversity and assumes as a constitutive element of their identity. Already in the sphere of the collective, the person identifies with a particular group similarities and perceives as a part of it. However, the recognition process is connected with the identification. Struggle for recognition is the movement by which a group or individual confirms his identity in pursuit of equality in public space. Working with the recognition is to admit the change also as enrichment of the system. To recognize, many times, small revolutions are required. The necessary breaks should pervade consciences, to create a challenge. In a multicultural society, ends up becoming deformation. The uniqueness plays a prominent role, and more than that, of indispensability. Apparently we are in a world of equals. Nevertheless, it is not the much-vaunted equal material or substantial. The equality that installs is the lack of differentiation, standardization and mass formation.

Keywords

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Sumário

1. Introdução 10

2. Como se constrói um homem 16

2.1. O homem direito 16

2.2. O homem da democracia de Rousseau 24

2.3. O homem bestializado: Sigmund Freud e Thomas Hobbes 31 2.4. Nascendo como o outro: uma breve análise da teoria de

Donald Winnicott 40 2.4.1. Dependência Absoluta 45 2.4.2. Dependência Relativa 51 2.4.3. Rumo à independência 55 2.4.3.1 O viver criativo 62

2.5. Relação entre homens diversos 63

3. O caminho para o outro 65

3.1. Uma teoria de reconhecimento: Axel Honneth 65

3.1.1. As três dimensões da autorrealização: autoconfiança, autorrespeito e autoestima 68 3.1.1.1. Amor 72 3.1.1.2. Reconhecimento Jurídico 74 3.1.1.3. Estima Social 78 3.1.2. O sofrimento do não-homem 80

3.2. A visão que falta 88

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Referências

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