Floresta Amazônica
-Típica floresta Tropical que se espalha por sete territórios da América do
Sul: Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
- No Brasil (63%), cobre cerca de 61% do território. Abrange os seguintes
estados brasileiros: Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará, Rorâima, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
- Relevo de planícies.
- Precipitação intensa e regular.
- Solo pobre em nutrientes e não muito profundo. Intenso processo de decomposição – o que mantém a floresta viva.
- Cobertura vegetal ameniza impacto da chuva.
ÁREA DESMATADA:
aproximadamente
20%
Grandes problemas:
- Desmatamento;
- Queimadas;
- Extração de madeira (madeireiras);
- Expansão da área de agropecuária; - Extração de Ouro;
- Típica floresta tropical.
-Relevo de planaltos e montanhas.
- A mata atlântica estende-se desde o Nordeste até Santa
Catarina.
-Grande precipitação, ajudada pela cadeia de montanhas. - Cobertura vegetal ameniza impacto da chuva.
- Enorme diversidade biológica, com mais de 25 mil
espécies de plantas superiores e associada a essa grande flora, existe uma fauna muito diversificada.
Cerrado
Ocorre na região Centro-Oeste do Brasil, ocupando 25% do território brasileiro. O clima da região é quente, com estação seca rigorosa, embora chova em outras épocas do ano.Os solos são profundos, ácidos e pobres em
minerais. A vegetação é composta por arvores e arbustos de pequeno porte, com características xeromórficas (escleromorfismo oligotrófico). A fauna é
•
O cerrado corresponde a 1/3 da biota brasileira.• Aproximadamente
1,8
ou
2,0
milhões
de
Km
2se
adicionarmos
as
áreas
periféricas
encravadas
em
outros
domínios
vizinhos.
Representado no centro do país, a sua área corre o domínio do cerrado e estende-se de um extremo ao outro do Mato Grosso
do Sul ao Piauí em seu eixo maior.
Sul e sudeste: Floresta Atlântica Leste: vegetação de Caatinga nordestina Oeste: Floresta Amazônica Geograficamente, a região dos cerrados situa-se em um local estratégico que facilita o intercâmbio florístico
• Mais de 90% da precipitação ocorrem de outubro a março, demarcando duas estações climáticas distintas: a chuvosa e a seca.
•Tropical sazonal de inverno seco.
•Precipitação média anual de 1.500 mm.
CLIMA
• Na sua maioria ricos em argila e óxidos de ferro,de cor vermelha ou vermelha amarelada.
• Profundos, porosos,
permeáveis, bem drenados e intensamente lixiviados. • Pequena capacidade de retenção de água.
• Teor ácido com pH que pode variar de menos de 4 a pouco mais de 5.
•Tóxico para a maioria das plantas
agrícolas devido aos altos índices de Al+3.
•Teor de matéria orgânica é pequeno, com lenta decomposição do húmus em função do longo período de seca.
De modo geral podemos distinguir dois estratos na vegetação dos cerrados.
• Árvores com troncos
tortuosos, súber espesso e longas raízes subterrâneas atingindo 10, 15 ou mais
metros de profundidade.
A - Estrato lenhoso :
• Raízes superficiais, indo até pouco mais de 30 cm.
B - Extrato herbáceo/arbustivo:
• Formado por
São responsáveis pela formação de 4, 5, 6 ou mais toneladas de palha por ha/ano. Um combustível que facilmente se inflama
favorecendo a ocorrência e propagação das queimadas no cerrado.
• Ramos aéreos
anuais que secam e morrem durante a estação seca.
FISIONOMIAS DO CERRADO
Em termos fisionômicos o Cerrado é uma
savana tropical, ou seja, um bioma no qual árvores e arbustos coexistem com uma vegetação rasteira formada principalmente
por gramíneas.
As árvores e arbustos distribuem-se esparsamente pela vegetação rasteira e raramente formam uma cobertura arbórea
contínua, determinando desde formas
campestres abertas, como os campos limpos de cerrado, até formas relativamente densas
• A disponibilidade de água ou profundidade do lençol freático. • A ação do homem.
Estas fisionomias aparecem
distribuídas de acordo com:
Presença de pequena quantidade de arbustos, que se distribuem de forma
Vegetação campestre, com predomínio de gramíneas, pequenas árvores e arbustos bastante esparsos entre si. Pode tratar-se de transição entre campo e demais tipo de
Presença de arbustos e árvores que
raramente ultrapassam 6 metros de altura, recobertos por cascas espessas com
folhas coriáceas e caules tortuosos, que se distribuem por entre a vegetação
Esta é a fisionomia de maior
biodiversidade. Apresenta árvores de grande porte com altura entre 8 e 15
metros (cobertura arbórea entre 50 e 90%) . O estrato herbáceo, como na maioria das
OUTRAS FORMAÇÕES
DO DOMÍNIO CERRADO
MATA CILIAR:
• Sua ocorrência é
favorecida pelas condições físicas locais, relacionada, em especial, à maior
umidade do solo.
Matas-de-galeria:
• A sobreposição de copas promove uma cobertura
vegetal de 70 a 95%.
• Vegetação de grande porte (20-30 metros) que ocorre ao longo de
pequenos e córregos formando "galerias".
• As espécies são perenes, sem perda de folhas
VEREDAS:
• As veredas são sempre encontradas em solos
hidromórficos em locais de afloramento do lençol
freático, próximas a
nascentes ou na borda das matas de galeria,
circundadas por campo limpo.
• O buritizeiro (Mauritia vinifera)
e certas gramíneas são as espécies principais na
A ÁGUA É UM FATOR
LIMITANTE PARA A
VEGETAÇÃO DO CERRADO??
Com uma longa estação seca, a vegetação do Cerrado,tem aspectos que costumam ser interpretados como adaptações a
ambientes secos. (xeromorfismo)
Árvores de pequeno a médio porte e de copa rala. Folhas endurecidas, com superfície
brilhante e, não raro, recoberta por pêlos.
FATOS A FAVOR:
•Observa-se o crescimento de Eucalyptus, mangueiras, abacateiros,
cana-de-açúcar, laranjeiras, etc sem necessidade de irrigação.
FATOS CONTRA:
• Mesmo durante a seca as folhas das
árvores perdem razoáveis quantidades de água por evaporação.
A água não é fator limitante para o estrato arbóreo-arbustivo, pois estas possuem raízes pivotantes profundas (10, 15, 20 m) que retiram água do lençol freático.
Apenas o estrato herbáceo-arbustivo, devido às suas raízes pouco profundas, sofre com a seca, cuja parte epigéia se desseca e morre, embora suas partes hipogéias se mantenham vivas, resistindo sob a terra às agruras da seca.
O aspecto do estrato arbóreo não é devido à falta d’água, que por isso, apresentaria um pseudoxeromorfismo,
mas sim devido à escassez de nutrientes do solo.
Diz-se, então, que a vegetação apresenta um escleromorfismo oligotrófico ou, em outras palavras, "um aspecto muito duro devido à falta de nutrição".
A tortuosidade dos troncos e o espesso suber das árvores do cerrado encontram
explicação na ação do fogo que, repetidas
vezes, queima o
meristema apical das árvores, favorecendo o brotamento das
gemas laterais.
O FOGO
Sincronização do processo de floração de várias espécies
diferentes, facilitando a polinização cruzada e o conseqüente aumento da biodiversidade.
EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
• Dispersão de sementes (anemocoria),
devido à eliminação da palha seca que se acumula sobre o solo.
• Germinação de sementes pirofíticas.
BIODIVERSIDADE
O cerrado possui um terço da
biodiversidade do nosso país, ou seja, de
cada 100 espécies de seres vivos
brasileiros, cerca de 33 vivem por lá.
Sua flora riquíssima apresenta mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.400 endêmicas dessa área.
A fauna apresenta 837 espécies de aves;
161 espécies de mamíferos (19 endêmicas); 150 espécies de anfíbios, (45 endêmicas); 120 espécies de répteis, (45 endêmicas).
Apenas no Distrito Federal, há 90
espécies de cupins, mil espécies de
AMEAÇAS AO CERRADO
A partir da década de 1960, com a
interiorização da
capital e a abertura de uma nova rede
rodoviária, largos
•A destruição e a fragmentação de habitats
consistem, atualmente, na maior ameaça à integridade desse bioma.
•Cerca de 80% do Cerrado já foi modificado
pelo homem.
Somente 19,15% corresponde a áreas nas quais a vegetação original ainda está em
bom estado.
•60% da área total é destinada à pecuária
e 6% aos grãos, principalmente soja.
A cada ano, estima-se que dois milhões de hectares do cerrado são desmatados, sendo que as áreas mais afetadas estão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, além do oeste da Bahia.
Se a degradação continuar
o cerrado poderá
desaparecer até 2030.
Mata de Araucária
Ocorre na região sul do pais, principalmente Paraná e Santa Catarina, estendendo-se até São Paulo e Rio Grande do Sul.
Apresenta chuva regularmente distribuídas ao longo do ano e duas estações bem definidas. Apresenta três estratos vegetais
Mata dos Cocais
Ocorre mais ao nordeste do país. É constituída de palmeiras, principalmente o babaçu e a carnaúba. Pode ser
considerada uma região de transição entre a Caatinga e a Amazônia, acreditam até ser uma área de sucessão ecológica
Caatinga
Ocorre no nordeste do país, ocupando 11% do território brasileiro. As chuvas são irregulares, com secas prolongadas e temperaturas elevadas. É constituída por uma vegetação não muito diversificada, composta principalmente por cactáceas e gramíneas. A
Cactáceas – exemplo de plantas que
apresentam características
Pantanal
Abrange os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, estendendo-se pela Bolívia e Paraguai. É uma região plana, onde os rios extravasam sua águas nos meses de cheia, inundando extensas áreas. A vegetação é variada desde plantas típicas de brejos, cerrado
Manguezais
Ocupam cerca de 25Km da costa brasileira. Desenvolvem-se em estuários, locais onde os rios se encontram com mar. As plantas típicas deste
Restam apenas 40%