MIPP – METODOLOGIA DE INTRODUÇÃO Ä PRÁTICA DA PESQUISA
Professora – Marcelia Marise
Embasados pela aula: Projeto de Pesquisa e Normas da ABNT, resolva as atividades abaixo:
17/05/2011 - 20h30
Gripe de 1918 matou mais de 20 milhões no mundo; leia
trecho de livro
Folha OnlineA "Gripe de 1918", também conhecida como "Gripe Espanhola", é apontada como a mais devastadora de todos os tempos. Historiadores estimam que o vírus matou entre 20 milhões e 100 milhões de pessoas em diversos países do mundo. "Acabou tão misteriosamente como surgiu. E quando tudo estava terminado, a humanidade havia sido abalada por uma doença que em poucos meses tinha matado mais gente do que qualquer outra enfermidade na história do mundo", afirma a americana Gina Kolata, repórter especializada em ciências do New York Times e autora do livro "Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002). No livro, a repórter americana conta a história da mortífera "Gripe de 1918", investiga sua origem e revela os erros e acertos dos homens que tentaram combatê-la.
Leia abaixo trecho de introdução do primeiro capítulo do livro.
Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está
atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".
Logo a praga estava por toda parte. E ninguém estava a salvo. A doença
afetou os jovens e saudáveis. Um dia você estava muito bem, forte e invulnerável. Podia estar
ocupado, trabalhando em seu escritório. Ou talvez estivesse tricotando um cachecol para as tropas
de bravos soldados que lutavam na guerra para acabar com todas as guerras. Ou talvez você fosse
um soldado recebendo treinamento básico, pela primeira vez longe de casa e da família.
Capa do livro "Gripe: A História da Pandemia de 1918", de Gina Kolata
Você começava sentindo uma forte dor de cabeça. Seus olhos começavam a arder. Vinham os calafrios e você ia para a cama, enrolado em cobertores. Mas não havia nem manta nem cobertor que conseguisse aquecê-lo. Você adormecia sem repousar, delirando e tendo
num estado de semiconsciência, seus músculos doíam e sua cabeça latejava e, de alguma maneira, ficava sabendo aos poucos que, embora seu corpo gritasse debilmente "não", você caminhava para a morte. Isso podia durar alguns dias, ou algumas horas, mas nada podia deter o progresso da doença. Médicos e enfermeiras aprenderam a reconhecer os sinais. Seu rosto assumia um tom castanho arroxeado escuro. Você começava a tossir sangue. Seus pés ficavam pretos. Por último, quando o fim já estava próximo, você sentia uma terrível falta de ar. Uma saliva tingida de sangue saía de sua boca. Você morria --afogado, na verdade-- à medida que seus pulmões enchiam-se de um líquido avermelhado.
1- É correto afirmar que o texto acima é EXPOSITIVO Justifique sua resposta.
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2-Qual a critica você faria apòs a leitura do texto.________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________
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O SILÊNCIO
Na ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores, existe um belíssimo lugar
com duas lagoas unidas por
um istmo. Uma é verde, e a outra, azul. Chama-se Sete Cidades a esse lugar.
Numa das lagoas há um promontório
que leva o nome de Ponta do Silêncio. Para lá vão os turistas para
simplesmente não escutarem nada. A grande
ventura é abrir os braços à aragem, fechar os olhos e escutar apenas o rumor
da alma. Dá gosto vê-los em êxtase.
5 Não é por nada que isso acontece: vivemos uma cultura do ruído, do
estrépito, dos tiros, das bombas e,
1 em especial, da constante metralha dos potentes aparelhos de som. Não
basta escutar Miles Davis - a propósito,
genial -, é preciso que os vizinhos saibam que gostamos de Miles Davis, é
preciso que a cidade, que o bairro, que
o universo saibam. Chegando mais para o nosso tempo, a estética do
bate-estaca transformou-nos em
metrônomos ambulantes. Não há melodia, há apenas ritmo em decibéis
ferozes. Isto é: falta um componente
10 essencial ao que chamamos música. Dentro dos carros o som é
potencializado, coisa de que nos damos conta nas sinaleiras. Os motoristas,
autômatos, têm os olhos vidrados e espumam pela boca. O Chaplin de Tempos
Modernos já não seria aquele operário que depois de um dia de trabalho sai
parafusando todos os botões que encontra pela frente. Com certeza sairia à
rua com dois tampões nos ouvidos.
Talvez por isso estejamos perdendo a capacidade de ouvir os outros, e na
secular arte da conversação o
15 silêncio tornou-se moeda rara. São poucos os que ainda guardam a
capacidade de escutar o que dizemos.
Esquecendo-se de que o diálogo é a melhor forma de convivência, e que o
diálogo pressupõe pausas criadoras, e
que só ouvindo podemos responder, essa gente acelerada pensa somente
naquilo que dirá em seguida que não
será uma resposta, mas a continuação de seu longo monólogo. Eles podem
conceber que têm esse defeito, mas
para dizer isso levarão horas. E ainda esperam ser absolvidos. Nos dias de
hoje, o doutor da Bergstrasse número
20 19, o doutor do charuto, o que pregou a cura pela palavra, escreveria um
erudito artigo à Sociedade Científica de
Viena, expondo as vantagens da cura pelo silêncio.
Assim, vamos lutar por um dia especial, semelhante ao dia dos pais, da sogra,
do papagaio. Nessa data,
que as pessoas deixem de falar, que emudeçam as buzinas, que as motos e os
carros não circulem. Que o orador
guarde seus discursos, que o corneteiro não toque a alvorada. Que as mães,
por favor, não ralhem com os filhos.
25 Que todo movimento cesse, lentamente cesse.Então haverá uma pausa na
engrenagem do universo.
E poderemos ouvir sobre nossas cabeças um tênue ruflar: serão as asas do
anjo do silêncio
sobrevoando, em majestosa graça, cidades e os campos serenados. Levará o
indicador sobre os lábios unidos, e
em sua boca um sorriso de paz. 30 Pasmos de tanto encanto, nunca mais
seremos os mesmos.
Fonte: Luiz Antonio de Assis Brasil, ZERO HORA, 07/07/2002.
Músico americano, considerado o ícone de jazz nos anos 50.
3 -A proposição que melhor reflete a temática central
abordada no texto é:
a) Pessoas que vivem em ritmo acelerado não dialogam.
b) As pessoas cada vez mais buscam lugares em que
possam desfrutar do silêncio.
c) Em nossa cultura parece não haver mais lugar para o
silêncio, entendido como a capacidade de ouvir para além
do barulho alienante de nossa sociedade.
d) Estamos progressivamente perdendo a capacidade de
dialogar.
e) A falta de fé impede que o silêncio reine e nos traga a
paz tão desejada.
4 - Leia as seguintes afirmações a respeito do texto:
I- Ao empregar a expressão “moeda rara”, o autor realça o
fato de serem poucos os que demonstram capacidade de
ouvir.
II- A localização precisa do lugar para onde as pessoas
vão em busca de silêncio não é informação relevante para
o texto, mas é um recurso para introduzir a temática.
III- O autor tem a intenção de mostrar que a religiosidade
pode nos trazer silêncio, o que é sugerido pela figura
do anjo ao final do texto.
aborda, no segundo e no terceiro parágrafos, duas
formas distintas de silêncio de que carecemos.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
d) Somente a afirmativa II é falsa.
e) Somente a afirmativa IV está correta.
5 - O autor usa, no trecho compreendido entre as linhas
6 - 8, um recurso de estilo que tem, por finalidade,
a) ordenar o raciocínio do leitor, partindo do particular
para o geral.
b) comparar o jazz americano com a música popular
brasileira.
c) criar uma frase de efeito metafórico, já que é um texto
literário.
d) ironizar a maneira de certas pessoas ouvirem música.
e) exagerar na forma de apresentar a verdade das coisas.
6 - A repetição do “que”, nas estruturas frasais do 4ºparágrafo,
I- é enfática porque evidencia as ações que deverão ser
silenciadas.
II- é significativa, na medida em que o autor se engaja na
luta por mudanças.
III- introduz orações que exprimem um desejo, criando o
efeito de sentido esperado.
IV- é um recurso sintático sem implicações textuais.
.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
d) Somente a afirmativa III está correta.
e) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
7 - Os elementos lingüísticos “apenas” (linha 4),
“mas” (linha 18), e “assim” (linha 22), expressam,
respectivamente, significados de
a) oposição, conseqüência, restrição.
b) restrição, oposição, conseqüência.
c) conseqüência, oposição, restrição.
d) restrição, conseqüência, oposição.
e) conseqüência, restrição, oposição.
8 - Os vocábulos “lá” (linha 3), “isso” (linha 5) e “eles”
(linha 18) remetem, respectivamente, a
a) na Ponta do Silêncio vivemos numa cultura do ruído
-essa gente acelerada.
humanos).
c) um istmo - vivemos numa cultura do ruído - os outros.
d) na Ponta do Silêncio - o fato de os turistas visitarem o
local - essa gente acelerada.
e) um istmo - o fato de os turistas visitarem o local - os
outros
9 -Classifique os textos quanto à tipologia textual e justifique sua resposta com argumentos consistentes.
O Coveiro
Millô rFernandes
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: "O que é que há?"
O coveiro então gritou, desesperado: "Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!" "Mas, coitado!" - condoeu-se o bêbado - "Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!" E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente
Tipo de texto: Justificativa;
10 -Ninguém discute que a educação é o alicerce da sociedade. O grande problema do Brasil é valorizar demais a quantidade e esquecer a qualidade. Para que se apresentem estatísticas com baixos índices de repetência, criam-se programas como a progressão continuada, que faz com que os alunos não repitam o ano mesmo sem ter aprendido. Sendo os fundamentos educacionais baseados em números, e não em qualidade, será improvável uma sociedade bem estruturada, justa e democrática. (SOUZA, L.M. de. Educação. Veja, São Paulo, 03set.2003.Cartas, p.24)
Tipo de texto: Justificativa:
Tecnologia e educação
José Wagner de Paiva Queiroz1
Parece-me que existe uma crença entre os tecnólogos dos países do Terceiro Mundo que investir prioritariamente em tecnologia é sinal de desenvolvimento. E a educação fica, infelizmente, como ''mercadoria de segunda categoria''. Não é bem assim que pensam os países onde os índices de acidentes no trânsito foram minimizados.
É fundamental que se entenda que a simples implantação de um sistema sofisticado de semáforos ou de faixas de segurança para pedestres não irá resolver os problemas no trânsito. É necessário que a 1
implantação de tecnologia esteja acompanhada de um processo de sensibilização da comunidade quanto à importância desse novo símbolo para a sua segurança.
Para que se tente reduzir os índices de acidentes no trânsito, é essencial que se trabalhe com processos de conscientização para: os pedestres, discutindo com a comunidade local soluções para diminuírem os acidentes; os motociclistas, orientando-os quanto aos procedimentos adequados de segurança no trânsito; e os motoristas, no que se refere ao consumo de álcool e ao ato de dirigir. A mudança de comportamento só ocorrerá se esses processos de conscientização forem desenvolvidos de forma sistemática e contínua. É preciso muito mais do que campanhas esporádicas em épocas de grandes feriados, como normalmente acontece.
A situação atual só irá mudar se tivermos com a educação da sociedade, a mesma prioridade e o mesmo zelo que temos no investimento de novas tecnologias. Porque senão, a cada carnaval e a cada passagem de ano, por mais sofisticada que seja a sinalização da cidade e das rodovias, os meios de comunicação social estarão discutindo estatísticas de acidentes que normalmente aumentam por ausência de projetos educativos que possam resolver a questão.
Disponível em www.unicamp.br. Acesso em 06/06/2007. A partir da leitura do texto acima, identifique:
11 - a proposição
12 – dê um novo Tema.
13- O que é uma Introducão?
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As técnicas se encontram na aula expositiva – Normatizacão ABNT.
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