Relatório estágio profissional

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Nova Medical School

2015

Faculdade de Ciências Médicas Mestrado Integrado em Medicina

J. Tiago

Borges Baptista

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Nova Medical School

2015

Faculdade de Ciências Médicas Mestrado Integrado em Medicina

J. Tiago

Borges Baptista

Relatório Final – Ano Profissionalizante

Relatório Final apresentado à NOVA Medica School|Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa sob a forma de prova pública para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Medicina. Estágios profissionalizante realizado sob a regência de

Prof. Dr. Fernando Miguel Teixeira Xavier, professor catedrático do Departamento de Saúde Mental da NOVA Medica School|Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa,

e

estágios parcelares profissionalizantes sob orientação científica dos

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o júri

presidente (Sem indicação por parte da Secretaria da NMS|FCM à data)

vogais (Sem indicação por parte da Secretaria da NMS|FCM à data)

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agradecimentos Por ter frequentado três instituições diferentes até à conclusão deste Mestrado Integrado em Medicina, incluo também nos meus agradecimentos finais, personalidades relevantes das instituições anteriores àquela que me forma agora como Mestre em Medicina. Assim, agradeço ao Diretor de Curso do extinto Mestrado Integrado em Medicina da Universidade de Aveiro, Professor Francisco Pimentel, pela dedicação inexcedível ao projeto encerrado e pelas contribuições incalculáveis na transferência dos seus alunos.

Agradeço ao Prof. Artur Águas, professor catedrático do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto pelas inesquecíveis palestras de Anatomia e o entusiasmo com que transferiu tanto de um saber tão belo.

Agradeço também ao Prof. Miguel Viana Batista, professor auxiliar da NMS|FCM e regente de Neurologia do 5º ano, pelo magnetismo com que me conduziu pelas páginas da especialidade.

Uma palavra de agradecimento ao Dr. Pedro Martins, assistente graduado de ginecologia-obstetrícia e meu tutor clínico no respetivo estágio parcelar de 6º ano, pelo ânimo demonstrado em deixar-me passar a maior parte do tempo onde mais gosto: no bloco operatório e sala de partos.

Aos colegas de estudo da mítica sala de grupo da biblioteca da FCM, em especial, à Sónia Farinha Silva, eterna delegada de turma e a miúda mais organizada que conheci; e ao Rafael Oliveira, companheiro quer da paixão pelas áreas cirúrgicas quer de inúmeros momentos de riso.

A palavra mais especial de todas, às pessoas mais próximas e importantes da minha vida durante estes anos: ao enormíssimo Manuel Pereira, o melhor amigo e vice-presidente que poderia ter desejado encontrar nesta mágica e conturbada viagem, pelo apoio absoluto e palavra sempre sincera nos momentos difíceis de liderança e decisão. À Margarida Gil por tudo o que vivemos, crescemos e construímos juntos, companheira inesquecível que enquanto viver recordarei com muito carinho e a quem desejo a melhor sorte no seu percurso.

Por fim, o agradecimento mais profundo: aos meus pais. Quer pela paciência e amor incondicional, quer pelos olhos a brilhar de orgulho que mal conseguem esconder. Oxalá um dia possa passar para os seus netos, metade da

sabedoria que eles me passaram a mim, e também me trema a voz quando falar dos seus feitos.

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palavras-chave Medicina, Mestrado Integrado, Relatório Final

resumo O presente relatório propõe sintetizar os elementos representativos do estágio profissionalizante de 6º ano do Mestrado Integrado de Medicina e uma reflexão crítica final com relato de cumprimento de objetivos

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keywords Medicine, Masters Degree, Final Report

abstract This document aims to synthetize the representative elements of the clinical clerkship of the 6th_{year of the MSc in Medicine and also comprehends a critical}

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ÍNDICE

1 1 IInnttrroodduuççããoo...11 2 2 AAttiivviiddaaddeessDDeesseennvvoollvviiddaass...33 2.1 Medicina Interna ... 3 2.2 Cirurgia Geral ... 4 2.3 Pediatria ... 4 2.4 Ginecologia e Obstetrícia ... 5 2.5 Saúde Mental... 5

2.6 Medicina Geral e Familiar... 6

3

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P á g | 1 _{Relatório Final – Ano Profissionalizante} Mestrado Integrado em Medicina

1

INTRODUÇÃO

No âmbito do término do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina da NOVA Medical School é redigido o presente relatório, que consiste numa abordagem geral acerca do ano letivo vigente, uma breve descrição das atividades desenvolvidas ao longo dos estágios clínicos e uma reflexão crítica

final. Assim, o presente relatório terá a seguinte estrutura1_{: Introdução, Corpo de Trabalho}

(doravante referente a Atividades Desenvolvidas) e Reflexão Crítica Final.

Na presente Introdução pretende-se que sejam abordados os objetivos gerais tidos em conta a alcançar no decorrer do ano profissionalizante, nomeadamente:

 Aprofundar e sedimentar conhecimentos teóricos e práticos relativos às patologias mais

comuns e transversais às diversas áreas clínicas e cirúrgicas; bem como desenvolver o raciocínio clínico, espírito crítico e os sentidos de autonomia, empatia e responsabilidade;

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 Treinar e desenvolver competências no âmbito da História Clínica, recolha da anamnese,

realização do exame físico, diagnóstico diferencial, avaliação por meios complementares de diagnóstico e decisão terapêutica;

 Aperfeiçoar competências de comunicação e relações interpessoais: com o doente e

respetivos familiares; com os colegas e restante equipa profissional do meio hospitalar e Unidades de Saúde;

Na secção das Atividades Desenvolvidas serão referidas sucinta e cronologicamente as vertentes fulcrais do trabalho desenvolvido em cada um dos estágios parcelares constantes do ano profissionalizante.

O último segmento do relatório corresponde à Reflexão Crítica final, no qual se pretende uma avaliação sumária acerca do cumprimento dos objetivos pessoais e específicos dos estágios parcelares, e um posicionamento crítico sobre o ano profissionalizante em geral.

Nos Anexos, serão incluídos os documentos considerados como elementos valorativos com relevância para o presente Relatório Final de Mestrado que não foram ainda objeto de avaliação e classificação prévias, e que conjuntamente contabilizam um período de estágio adicional e voluntário de 6 semanas no âmbito de Cirurgia Geral. Discriminadamente:

 Anexo I: Certificado de Estágio Médico em Férias no Serviço de Cirurgia Geral da Unidade Hospitalar de Mirandela (Julho 2014)

 Anexo II: Certificado de Estágio Médico em Férias no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Infante Dom Pedro – Aveiro (Agosto 2014)

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ATIVIDADES

DESENVOLVIDAS

2.1 MEDICINA INTERNA

Estágio Parcelar de Medicina Interna

Local Estágio

Local Urgência

Duração

(semanas) Período Tutor Clínico

Responsável

Local Regente

Rácio

Tutor:Aluno

Hospital CUF

Descobertas 8 15/Set – 7/Nov Dra. Luísa Fontes Dra. Mª José Serra Prof. Dr. Fernando Nolasco 1:1

Neste estágio assisti e integrei a rotina clínica na enfermaria de Medicina, na observação de doentes internados, avaliação diagnóstica e terapêutica, realizei alguns

procedimentos técnicos, assisti à evolução clínica; acompanhei a visita

clínica; participei em reuniões de serviço; e observei doentes no serviço de atendimento permanente. Assisti a sessões clínicas, apresentadas quer no serviço de Medicina quer na sala de formações do hospital, e a sessões teóricas lecionadas ao longo do estágio, na NMS|FCM.

No final do estágio realizei um trabalhado clínico de revisão denominado “Medicina em viagem”, o qual foi apresentado e avaliado na última das 8 semanas de estágio.

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2.2 CIRURGIA GERAL

Estágio Parcelar de Cirurgia Geral

Local Estágio

Local Urgência

Duração

Responsável

Local Regente

Rácio

Tutor:Aluno

Hospital da Luz 8 10/Nov – 16/Jan Dr.

César Resende Dr.

Damião Ferreira

Prof. Dr.

Rui Maio 1:2

Durante estas 8 semanas pude assistir a consultas da especialidade, abordagens cirúrgicas, visita clínica, observação de doentes no internamento e em contexto do serviço de

urgência. Observei também diversos procedimentos e realizei alguns destes, como a redação de diários clínicos, notas de alta, observação de doentes no

pré e pós-operatório, treino de suturas e instrumentação como primeiro ou segundo ajudante de cirurgia. Na vertente pedagógica, participei nas reuniões semanais do serviço de Cirurgia Geral, nas sessões de formação do Hospital da Luz e nas reuniões multidisciplinares de Decisão Terapêutica.

A primeira semana de estágio foi dedicada a atividades preparatórias teórico-práticas no Hospital Beatriz Ângelo. Houve duas semanas de estágio alocadas um estágio opcional, que foi realizado na área da Gastrenterologia do Hospital da Luz. Por fim, referência a uma semana dedicada ao serviço de atendimento permanente e pequena cirurgia no mesmo hospital.

No final do estágio participei no trabalho de grupo sobre Hérnia do Hiato de Winslow que culminou na sua apresentação e avaliação no último dia de estágio no Mini-Congresso HBA.

2.3 PEDIATRIA

Estágio Parcelar de Pediatria

Local Estágio

Local Urgência

Duração

Responsável

Local Regente

Rácio

Tutor:Aluno

Hospital Dona Estefânia 4 26/Jan – 20/Fev Dr.

João F. Neves

Prof. Dr. Luís M. Varandas

Prof. Dr.

Luís M. Varandas 1:2

Neste estágio pude assistir a consultas com o meu tutor; no contexto de urgência, tive oportunidade de observar doentes e redigir notas de registo de observação; e na visita a

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Foi possível assistir a reuniões de serviço, sessões clínicas hospitalares, duas sessões teórico-práticas de Imunoalergologia e ainda consultas na área da Hematologia e Imunoalergologia.

No final do estágio participei num trabalho de grupo formativo denominado “Desidratação

Hipernatrémica”, o qual foi apresentado e avaliado no último dia de estágio.

2.4 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia

Local Estágio

Local Urgência

Duração

Responsável

Local Regente

Rácio

Tutor:Aluno

Hospital dos Lusíadas 4 23/Fev – 20/Mar Dr.

Pedro Martins Dr.

António Fonseca

Profª. Drª.

Teresa Ventura 1:1

Ao longo do estágio foi possível assistir a várias consultas, realizar a visita ao internamento (maioritariamente do pós-operatório), bloco de partos, bloco operatório geral

(cirurgia ginecológica e uro-ginecológica), unidade de cirurgia de ambulatório (observação de ressetoscopias), serviço de urgência (por períodos de 12

horas semanais), meios complementares de diagnóstico e terapêutica (histeroscopias diagnósticas, conizações e vaporização de lesões por laser) e ecografias ginecológicas ou obstétricas pré-natais.

Assisti ainda às reuniões periódicas do serviço, onde decorreram também sessões de formação. Na última semana do estágio pude apresentar no serviço um trabalho individual sobre Teste de Urina

para HPV, como objeto valorativo de avaliação.

2.5 SAÚDE MENTAL

Estágio Parcelar de Saúde Mental

Local Estágio

Local Urgência

Duração

Responsável Local Regente Rácio Tutor:Aluno Hospital Júlio de Matos Hospital

de S. José 4 23/Mar – 24/Abr Drª. Mª João Carnot Dr. José Salgado Prof. Dr. Miguel Xavier 1:1

O estágio clínico de Saúde Mental decorreu no Hospital Júlio de Matos, na Clínica 6 – Psicoses

Esquizofrénicas, tendo sido antecedido de um seminário lecionado pelo Prof. Dr. Miguel Xavier.

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Durante o estágio estive presente no internamento da Clínica 6, onde foram observadas entrevistas clínicas; e ainda no serviço de urgência em duas oportunidades no Hospital de São José. Foi-me permitido assistir às uniões comunitárias semanais entre o corpo assistencial multidisciplinar do serviço e os doentes internados.

No último dia de estágio foi realizada uma prova oral presidida pelo Regente da Unidade Curricular.

2.6 MEDICINA GERAL E FAMILIAR

Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar

Local

Estágio Local Urgência

Duração

(semanas) Período Tutor Clínico Responsável Local Regente

Rácio

Tutor:Aluno

Centro de Saúde de Mirandela II

Centro Hospitalar

do Nordeste 4 27/Abr – 22/Mai Drª. Esperanza Fuertes Drª. Esperanza Fuertes Profª. Drª. Isabel Santos 1:1

O estágio clínico de MGF decorreu no Centro de Saúde de Mirandela II englobado no ACS Alto Trás-os-Montes, sendo portanto considerado de tipologia rural, na sua totalidade.

Neste estágio foi possível assistir a diversas consultas de Doenças do Adulto e,

sobretudo, consultas de seguimento de doenças crónicas. Nesta tipologia de consulta foi possível observar um elevado número de doentes, em que a idade média da população foi mais elevada e na mesma proporção, a prevalência de doenças crónicas, principalmente fruto da demografia local.

Durante o estágio assisti a consultas de Doença Aguda; consultas no contexto de serviço de urgência do Hospital de Macedo de Cavaleiros (pertencente à Unidade Local de Saúde do Nordeste) e visitas médicas feitas no domicílio de doentes vulneráveis. No último dia de estágio fui sujeito a uma prova oral de conhecimentos realizada na FCM-UNL, departamento de Medicina Geral e Familiar.

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3

REFLEXÃO CRÍTICA

Considero este ano profissionalizante essencial no final do percurso como aluno de Medicina, principalmente depois das recentes alterações aprovadas ao Regime do Internato Médico, em que (com a extinção do internato do ano comum) o recém-licenciado transitará para o internato complementar da especialidade, um bom 6º ano profissionalizante tem de ser uma verdadeira ponte para a autonomia.

Sinto que no meu caso, este último ano me aproximou muito do que se espera de um médico em início de carreira, ou seja, acredito ter cumprido quer os meus objetivos pessoais, quer os objetivos específicos dos estágios parcelares: além de ter podido recuperar conhecimentos adquiridos em anos anteriores, senti necessidade para procurar conhecimentos teóricos mais técnicos e próximos da prática clínica das especialidades visitadas; também o esforço posto nos curricula para incluir horas em contexto de atendimento de urgência e contacto com patologia aguda foi uma grande mais-valia nesse processo de profissionalização esperado deste ano; estar integrado em equipas e hospitais habituados a formar, com a presença de alunos, internos e especialistas foi mais um dos aspetos com

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peso nos degraus da minha autonomia clínica; refiro por fim, um aspeto para o qual nenhum livro teórico me preparou, que é o contacto com a carga burocrática pesadíssima que o médico do presente enfrenta diariamente e que só treinando, explorando software, preenchendo formulários me poderia preparar, feliz ou infelizmente, este ano serviu também para isso.

Estou particularmente satisfeito com os meus estágios de MGF e de Ginecologia-Obstetrícia, estágios em que me foi dada mais autonomia e depositada confiança nas minhas capacidades, quer técnicas, quer de comunicação com o doente, quer de integração no trabalho de equipa. Por outro lado, sinto que se pode melhorar a estrutura do atual estágio de Cirurgia Geral, que na prática encurta muito o contacto prático com a especialidade a apenas 4 (das 8) semanas: a primeira é usada em aulas teórico-práticas, duas são alocadas à opção entre Gastrenterologia, Cuidados Intensivos ou Anestesiologia, e outra ainda dedicada apenas a Serviço de Urgência (que no Hospital onde estagiei era) de Medicina Interna e não de Cirurgia.

Debruçando-me um pouco no que pode ser melhorado neste ano e no curso em geral, refiro em primeiro lugar um obstáculo estrutural e transversal a todas as escolas médicas nacionais: a prova nacional de seriação (e sua calendarização) e o 6º ano do curso. A maioria dos estudantes quer maximizar a nota na prova ao invés de otimizar a experiência singular que estes estágios profissionalizantes proporcionam: contacto com o doente, tutores (quase sempre exclusivos, devido ao excelente rácio tutor:aluno da NMS|FCM) focados no ensinamento, oportunidades de treino de técnicas. Sabendo que alterar o sistema de ingresso na especialidade é muito difícil, talvez um dos modos de inverter este paradigma e valorizar o ensino pré-graduado, passe por aumentar a exigência, dificuldade e responsabilidade do ano profissionalizante. Por exemplo, um controlo de horário mais rigoroso (porque não eletrónico, como já é para os profissionais médicos nas instituições públicas?) e um processo de avaliação mais escrutinador: em vez do sistema de relatórios de estágio parcelares e trabalhos (tipo journal club) apresentados nos serviços, uma avaliação oral de conhecimentos práticos e técnicos (como já acontece em MGF e Saúde Mental) no final dos estágios, com o objetivo de simular

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a atuação do aluno perante um quadro clínico básico e frequente, do género do sistema OSCE2_.

Acrescento ainda que, possivelmente a introdução de uma Tese de Mestrado formal no fim do curso (como existe nas outras Escolas Médicas) fosse uma boa solução, em substituição do presente Relatório Final.

Termino a minha reflexão, referindo que embora não me sinta preparado neste momento para a prática clínica da Medicina de uma forma não-tutorada (como acontece na maior parte dos países europeus, em que o recém-licenciado é autónomo), este 6º ano foi para mim um passo de gigante nessa direção.

2_{OSCE: Objective Structured Clincal Examination é um tipo de exame usado para avaliar o desempenho e as competências clínicas, focado na}

comunicação, exame clínico, medidas terapêuticas, etc. Pode utilizar estações de simulação, modelos, ou atores e é particular mente popular como instrumento de ensino nas escolas médicas anglo-saxónicas.

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