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serpro.gov.br Avaliação de Economicidade CGPAR 25/2018

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(1)

 

 

 

 

 

 

Avaliação de 

Economicidade 

CGPAR 25/2018 

  Exercícios 2018 /2019   

(2)

    1. INTRODUÇÃO 1.1. Contextualização 3  1.1.1. Economicidade 3  1.2. Projeto Piloto 4  1.3. Metodologia 4 

1.3.1. População (Grupo Geral) 5 

1.3.2. Grupos de Comparação 6  1.3.3. Indicadores 6  1.3.4. Classificação Geral 7  1.3.5. Limitações 8  2. RESULTADOS 2.1. Retrospectiva Econômica 9  2.2. Rentabilidade 9 

2.2.1. Composição por Segmento 10 

2.2.2. Rentabilidade por Segmento 10 

2.2.3. Meta Atuarial 11 

2.2.4. Grupos de Comparação 11 

2.2.5. Resumo 12 

2.3. Gasto 12 

2.3.1. Plano de Gestão Administrativa (PGA) 12 

2.3.2. Principais Variações por Gestão 13 

2.3.3. Principais Variações 14  2.3.4. Grupos de Comparação 15  2.3.5. Resumo 15  2.4. Rentabilidade Líquida 15  2.4.1. Grupos de Comparação 16  2.5. Taxas 16  2.5.1. Taxa de Administração 16  2.5.2. Grupos de Comparação 16  2.5.3. Taxa de Carregamento 17  2.5.4. Grupos de Comparação 17  2.5.5. Resumo 19  2.7. Benefícios médios 19  2.7.1. Pensão 19  2.7.2. Grupos de Comparação 19  2.7.3. Aposentadoria Programada 20  2.7.4. Grupos de Comparação 21  2.7.5. Resumo 22  serpro.gov.br 1

(3)

 

2.8. Classificação Geral 22 

2.8.1. Entidades com Nível de Economicidade Ótimo 23 

2.9. Outras informações 24  2.9.1. Gasto do patrocinador 24  2.9.2. Benchmarking 25  2.9.3. SERPROS 25  2.9.4. Boas práticas 26  2.9.5. Resumo 27  3. CONCLUSÕES 28  4. REFERÊNCIAS 29  5. ANEXOS 31                        serpro.gov.br 2

(4)

 

1. INTRODUÇÃO 

Este estudo foi realizado pelo grupo de trabalho (GT) formalmente constituído (Decisão        Diretiva CF 016/2020) com o objetivo de avaliar a economicidade da manutenção do        patrocínio dos planos de benefício no Fundo Multipatrocinado SERPROS (atual        administrador), em cumprimento à Resolução CGPAR 25/2018. 

1.1. Contextualização 

A Resolução CGPAR 25, emitida em Dezembro/2018, trouxe a obrigatoriedade de avaliação da        economicidade para a entidade patrocinadora, mas não estabeleceu os critérios objetivos        para tal avaliação.      Mesmo após um ano de sua publicação, não houve qualquer        determinação legal regulamentando tais critérios.  

Diante deste cenário, o grupo de trabalho realizou pesquisas bibliográficas, reuniões com        consultoria especializada, órgãos de controle da patrocinadora (AUDIN e COAUD) e de gestão        da entidade patrocinada (CDE e DE - SERPROS) acerca do assunto para chegar a um consenso        e determinar as diretrizes e critérios para serem utilizados na avaliação. 

1.1.1. Economicidade 

O primeiro passo do trabalho consistiu em definir o conceito de economicidade em        parâmetros passíveis de serem medidos e avaliados. Por meio de pesquisas bibliográficas,        chegou-se às seguintes conclusões: 

A CGPAR 25 em seu Artigo 6º determina:  

Art. 6º As empresas estatais federais patrocinadoras de planos de benefícios        deverão, no máximo a cada dois anos, avaliar ​a economicidade de            manutenção do patrocínio dos planos de benefícios nas entidades                  fechadas que os administram. 

Parágrafo único. A Diretoria Executiva da empresa estatal deverá propor ao        Conselho de Administração a transferência de gerenciamento quando verificar        a não economicidade de manutenção da administração do plano na entidade        fechada nas condições vigentes, nos termos da legislação específica. (grifo        nosso) 

Silva (2008), em artigo publicado n​a revista do Tribunal de Contas da União (TCU), afirma que        ”a preocupação com a economicidade e com a eficiência, no âmbito do governo federal, não é algo                                  recente. Na verdade, nos últimos quarenta anos, ​o fator custo (economicidade)​, ao longo da                          evolução do aparato legal, tem sido uma tônica.” (grifo nosso) 

 

Adiante apresenta o tratamento dado ao assunto por diversos normativos legais e que se        referem à questão da economicidade muitas das vezes associando-a à eficiência. Tal situação        é destacada pelo autor conforme segue: 

“Os fragmentos das leis e dos decretos apontados acima corroboram a asserção cujo conteúdo                            retrata a preocupação do legislador federal com os temas eficiência e economicidade, no que                            concerne à redução de custos e à utilização lógica e imparcial dos recursos                        orçamentário-financeiros do governo distribuídos aos seus distintos Órgãos.” ​(SILVA, 2008) 

O autor apresenta ainda a visão de outros doutrinadores que reforçam a ideia de que a        economicidade está diretamente relacionada à eficiência: 

Segundo Niebuhr (2006, p. 43, apud Silva, 2008)​, “a eficiência em licitações públicas gira em                      torno de três aspectos fundamentais: preços, qualidade e celeridade”. Os preços relacionam-se                       

(5)

  diretamente com a economicidade (menor custo) ligando esta à eficiência, a celeridade refere-se ao                            menor prazo possível entre a publicação do ato convocatório e o recebimento do objeto adquirido                              ou do serviço contratado e a qualidade, por seu turno, diz respeito a padrão de desempenho e, por                                    isso, embute um fator de subjetividade.”  

Parao Tremel (2001, p. 1, ​apud ​Silva, 2008)​, o “princípio da eficiência nada mais é do que o                                princípio implícito da economicidade”. ​Na mesma linha de raciocínio, Justen Filho (2005, p. 54,              apud Silva, 2008​) complementa a assertiva supracitada ratificando que a ​“economicidade        significa o dever de ser eficiente”.  

No Manual de Auditoria Governamental para os Países em Desenvolvimento da Organização        das Nações Unidas (ONU), constante do artigo mencionado, verifica-se o seguinte conceito:  “Eficiência: realização das metas de produção planejadas e dos outros objetivos específicos                        programados de maneira sistemática, que contribui para reduzir custos operacionais, sem prejuízo                        do nível de qualidade ou da oportunidade dos serviços prestados pela entidade, empresa ou                            projetos públicos.” 

Na medida em que não exista um conceito unânime para economicidade adotou-se aquele        apresentado no Manual de Auditoria Operacional do Tribunal de Contas da União (TCU):  “A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma                            atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade (ISSAI 3000/1.5, 2004). Refere-se à                        capacidade de uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua                        disposição.  

O exame da economicidade poderá abranger a verificação de práticas gerenciais, sistemas de                          gerenciamento, benchmarking de processos de compra e outros procedimentos afetos à auditoria                        operacional (...)”. 

Com base nesses pressupostos, diante da falta de um modelo padrão para exame da        economicidade, foram consideradas duas variáveis para a avaliação: o ​custo ​e a ​qualidade              dos serviços prestados​. 

Para a variável custo, tomou-se o indicador ​gasto total com administração em relação aos                    recursos garantidores ​como balizador dessa dimensão​, ​denominando-o como ​Gasto​. 

Para a variável qualidade dos serviços prestados, tomou-se o indicador ​rentabilidade obtida          em relação aos recursos garantidores ​como parâmetro denominando-o como ​Rentabilidade​.  Este é, salvo melhor juízo, o cerne da orientação do Artigo 6º da Resolução CGPAR 25/2018.  1.2. Projeto Piloto 

O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi concluída mediante a emissão de        relatório, contendo sugestões para o seu aprimoramento. As sugestões foram aceitas pela        Diretoria Executiva do SERPROS e pelo Comitê de Auditoria do SERPRO, durante as        apresentações do projeto piloto realizadas por meio de videoconferência. 

Esta versão constitui a etapa final do trabalho e contempla as recomendações e sugestões        destacadas naquela oportunidade. 

1.3. Metodologia 

Considerando o conceito proposto no Manual de Auditoria Operacional do TCU, a avaliação        foi realizada a partir dos seguintes critérios: 

a) Informações constantes nos cadastros e balancetes consolidados disponibilizados pela        Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC); 

(6)

 

i) Obtidas por meio do site oficial ou pedido de acesso à informação via Lei de        Acesso à Informação (LAI). 

1) Base cadastral com data de extração Dezembro/2018 e Dezembro/2019;  2) Balancetes consolidados referentes a Dezembro/2018 e Dezembro/2019  b) Exclusão das entidades com situação cadastral: Encerrada /Sem Atividades /Em       

Liquidação ou Sob Intervenção; 

c) Exclusão das entidades com atividade de gestão assistencial (oferta de plano de saúde        ou odontológico); 

i) Exclusão de 17 entidades com base nos dados do Balancete Dez/2019.  d) Exclusão das entidades que possuíam Valores Nulos ou Não Informados;  e) Aplicação de testes estatísticos; 

i) Teste de hampel para exclusão de outliers; e   ii) Medidas de dispersão. 

f) Análise quantitativa por meio de indicadores contábeis; 

i) Fonte: Banco de Indicadores de Gestão, desenvolvido pela Associação Nacional        de Contabilistas das Entidades de Previdência (ANCEP); 

g) Classificação geral conforme desempenho nos indicadores avaliados;  h) Benchmarking sobre transferência de gestão de patrocínio. 

1.3.1. População (Grupo Geral)  

O Teste de Hampel (Anexos - Tabela 6) foi aplicado à base de dados obtida para cada        indicador avaliado, originando o denominado Grupo Geral, cuja as populações são as        seguintes:  a) Rentabilidade:   i) 2018: 237 entidades  ii) 2019: 240 entidades  b) Gasto:   i) 2018: 218 entidades  ii) 2019: 215 entidades  c) Rentabilidade Líquida:  i) 2018: 230 entidades  ii) 2019: 231 entidades  d) Taxa de Administração:  i) 2018: 218 entidades  ii) 2019: 218 entidades  e) Taxa de Carregamento:  i) 2018: 230 entidades  ii) 2019: 230 entidades  f) Benefícios - Pensão:  i) 2018: 202 entidades  ii) 2019: 199 entidades 

g) Benefícios - Aposentadoria Programada:  i) 2018: 204 entidades 

ii) 2019: 216 entidades 

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  1.3.2. Grupos de Comparação 

Além do Grupo Geral, foram criados grupos de comparação mediante o agrupamento das        entidades fechadas de previdência complementar (EFPC’s), conforme abaixo: 

a) Patrocínio predominante;  i) Público;  1) Federal  (a) 2018: +/- 25 entidades  (b) 2019: +/- 26 entidades  2) Estadual  (a) 2018: +/- 28 entidades  (b) 2019: +/- 30 entidades  3) Municipal   (a) 2018: +/- 2 entidades  (b) 2019: +/- 2 entidades  ii) Privado  1) 2018: +/- 159 entidades  2) 2019: +/- 154 entidades  iii) Instituidor    1) 2018: +/- 15 entidades  2) 2019: +/- 18 entidades  b) População Similar; 

i) População entre 10.000 e 17.000 participantes e assistidos   1) 2018: +/- 17 entidades 

2) 2019: +/- 16 entidades  c) Ativo Similar; 

i) Entidades com ativo total entre R$ 4 bilhões e R$ 8 bilhões  1) 2018: +/- 16 entidades 

2) 2019: +/- 19 entidades  d) Meta Similar; 

i) SERPROS 

1) 2018:  

(a) PS-I: 5,65% a.a.  (b) PS-II: 5,58% a.a. 

ii) Entidades com meta atuarial entre 5,50% a.a. e 5,75% a.a.    1) 2018: +/- 15 entidades 

2) 2019: +/- 16 entidades 

(a) Arquivo “Hipóteses Atuariais 2019” não disponível até        Agosto/2020. 

e) Maturidade Similar.  i) 2018:  

1) Grau de maturidade SERPROS = 1,07 

2) Entidades com grau de maturidade entre 0,92 e 1,22 = +/- 19 entidades  ii) 2019:  

1) Grau de maturidade SERPROS = 1,19 

2) Entidades com grau de maturidade entre 1,04 e 1,34 = +/- 16 entidades  1.3.3. Indicadores 

Os indicadores utilizados para aferição do desempenho das entidades foram calculados da        seguinte forma: 

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i) Rentabilidade 

1) Divisão do fluxo de investimentos (rentabilidade) pelo ativo líquido        (recursos garantidores) 

(a) Fonte: ANCEP  ii) Gasto 

1) Divisão das despesas administrativas (gasto) pelo ativo líquido (recursos        garantidores) 

(a) Fonte: ANCEP 

iii) Rentabilidade Líquida (item 6. Anexos - Tabela 3) 

1) Resultado da subtração do fluxo de investimentos e despesas        administrativas dividido pelo ativo líquido (recursos garantidores) 

(a) Fonte: cálculo adaptado da ANCEP  iv) Taxa de Administração (item 6. Anexos - Tabela 4) 

1) Divisão dos recursos destinados ao custeio administrativo      pelos  recursos garantidores 

(a) Fonte: PREVIC 

v) Taxa de Carregamento (item 6. Anexos - Tabela 5) 

1) Divisão dos recursos destinados ao custeio administrativo pelo fluxo de        benefícios 

(a) Fonte: PREVIC 

vi) Benefício Médio - Pensão (item 6. Anexos - Tabela 6) 

1) Resultado da divisão do gasto total com pensões pela quantidade de        pensionistas, dividido por 13 

(a) Fonte: SERPROS 

vii) Benefício Médio - Aposentadoria Programada (item 6. Anexos - Tabela 6) 

1) Resultado da divisão do gasto total com aposentadoria programada        pela quantidade de aposentados, dividido por 13 

(a) Fonte: SERPROS 

1.3.4. Classificação Geral 

“Os planos de benefícios de previdência complementar fechada representam poupanças de longo                        prazo acumuladas durante a fase de vida laboral para garantir nível de renda que proporcione                              padrão de vida similar na fase da aposentadoria.  

Tal missão depende da eficiente gestão de ativos e passivos que estão sob a responsabilidade das                                Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), como gestoras dos referidos planos de                        complementação”​ (PREVIC, 2020). 

 

Considerando as definições da PREVIC, entende-se que os indicadores aqui propostos        proporcionam uma avaliação adequada tanto sobre a economicidade quanto sobre o        cumprimento da missão das EFPC’s.  

Adicionalmente, aplicou-se o Teste Coeficiente de Pearson (Anexos - Tabela 7) para testar a        correlação entre os indicadores. 

Partindo desse pressuposto os indicadores foram pontuados isoladamente, conforme abaixo;  viii) Rentabilidade Líquida = 2 a 10 pontos 

1) A pontuação superior aos demais indicadores considera que este  indicador mede a rentabilidade e o gasto concomitantemente 

(9)

 

ix) Taxa de Administração = 1 a 5 pontos  x) Taxa de Carregamento = 1 a 5 pontos  xi) Benefício Médio - Pensão = 1 a 5 pontos 

xii) Benefício Médio - Aposentadoria Programada = 1 a 5 pontos 

Após o somatório dos itens, cuja pontuação máxima é de 30 pontos, as EFPC’s foram        classificadas em faixas, sendo atribuídas à performance de cada entidade os atributos: Ótimo,        Bom, Regular, Ruim ou Péssimo. 

 

Tabela 1

1.3.5. Limitações 

O estudo contemplou apenas os exercícios financeiros de 2018 e 2019 por considerar que as        intervenções realizadas no SERPROS denotam certo grau de comprometimento na        fidedignidade das informações de exercícios anteriores, principalmente em relação aos        investimentos, além da inviabilidade de obtenção de séries históricas mais longas na base de        dados PREVIC.  

No entanto, entende-se que ao medir-se tal economicidade em períodos tão curtos,        restringe-se a visão geral a um horizonte temporal que representa apenas uma fotografia da        gestão das EFPC’s, cujo ciclo operacional transcende esse curto período disponível. 

Outra limitação importante refere-se à análise de aspectos relacionados à governança        corporativa e ao apetite a riscos. Estes quesitos não foram avaliados, dadas as limitações        operacionais e metodológicas, embora sejam de extrema relevância.  

Portanto, as informações relatadas neste estudo não constituem, em nenhuma hipótese, uma        recomendação para futuras alocações de investimentos, e devem ser utilizadas conforme as        restrições aqui apresentadas. 

Diante disso, o estudo foi apresentado aos órgãos de controle do patrocinador (Coaud e        Audin) e ao Serpros (Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva) para as considerações        pertinentes. 

2. RESULTADOS 

O principal objetivo deste relatório está em apresentar um panorama sobre a economicidade        da gestão de patrocínio, bem como sugestões acerca do assunto, sempre com a perspectiva        de auxiliar na melhoria da gestão dos planos patrocinados. 

   

INDICADORES PÉSSIMO RUIM REGULAR BOM ÓTIMO

Rentabilidade Líquida 2 4 6 8 10

Taxa Administração 1 2 3 4 5

Taxa Carregamento 1 2 3 4 5

Benefício Médio Pensão 1 2 3 4 5

Benefício Médio Aposentadoria Programada 1 2 3 4 5

PONTUAÇÃO GERAL 1 a 6 7 a 12 13 a 18 19 a 24 25 a 30

(10)

 

2.1. Retrospectiva Econômica 

O Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar, divulgado em 10/08/2020 pela        PREVIC, trouxe uma breve análise macroeconômica referente ao ano de 2019: 

 

“Ao longo dos últimos períodos, houve significativa melhora na solvência dos planos de benefícios                            geridos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). O consistente declínio de                        déficits e o crescimento de superávits a partir de 2015 culminou, após uma série de períodos com                                  resultados agregados negativos, no saldo superavitário de R$ 400 milhões ao final de 2019.  

Destacam-se os seguintes pontos relevantes no panorama do sistema em 2019: 

• No ambiente externo, a instabilidade no comércio internacional e a queda no preço do petróleo                                afetaram as perspectivas de crescimento da economia mundial.  

• No Brasil, considerando a influência do contexto econômico global, a economia avançou 1,1% em                              relação a 2018, apesar do crescimento acentuado do PIB no último trimestre de 2019.  

• O total de ativos aproximou-se de R$ 1 trilhão, com crescimento de 10% em relação a 2018.   • A liquidez manteve-se satisfatória, sem risco para o pagamento de benefícios no curto prazo.   • O equilíbrio técnico apresentou trajetória positiva, com obtenção de resultados positivos robustos                          e diminuição consistente dos déficits.  

• A rentabilidade dos investimentos alcançou 14,5%.  

• A taxa atuarial média do sistema é de 4,70% e ajustes serão necessários para refletir o atual                                    cenário de taxas de juros”  

 

Gráfico 1 

Indicadores econômicos (2018 /2019) 

 

2.2. Rentabilidade 

Em 2019, o SERPROS registrou uma rentabilidade de 11,82% (R$ 757,0 milhões) sobre um        ativo líquido de R$ 6,4 bilhões. ​       O resultado verificado é superior em 126,3% à rentabilidade       

observada no exercício de 2018 (5,22%).            serpro.gov.br 9

(11)

  Tabela 2 

 

2.2.1. Composição por Segmento 

Em 2019, a carteira de investimentos do SERPROS compunha-se predominantemente por        investimentos em renda fixa (78,7%), além de investimentos em renda variável (7,7%) e        fundos estruturados (7,6%). 

Observa-se a migração de parte dos recursos alocados em renda fixa (- 3,61 p.p) para renda        variável (+ 2,51 p.p) e imóveis (+ 0,81 p.p.) no período. 

 

Tabela 3 

  2.2.2. Rentabilidade por Segmento 

Os recursos garantidores cresceram aproximadamente 12,6% (R$ 704,4 milhões). O        desempenho nos segmentos de renda fixa (+ 12,0%) e renda variável (+ 38,0%) foram os        principais destaques do exercício de 2019. 

Além disso, os investimentos estruturados, que tiverem perdas significativas (R$ 128,3        milhões: - 35,3%) relacionadas às políticas de investimentos adotadas anteriormente,        demonstraram rendimentos de 3,0% e o segmento de Imóveis, com ganhos de 44,0%,        conseguiu reverter o mau desempenho decorrente da reavaliação de imóveis em São Paulo        (R$ 8,5 milhões) do ano anterior. 

                    EVOLUÇÃO 2019 2018 VARIAÇÃO R$ R$ R$ % Fluxo de Investimentos 756.991.388 297.675.110 459.316.278 154,3% Recursos Garantidores 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,4% Rentabilidade 11,8% 5,2% - 126,3% COMPOSIÇÃO POR SEGMENTO 2019 2018 VARIAÇÃO R$ % R$ % R$ P.P Renda fixa 5.038.432.127 78,7% 4.690.378.781 82,3% 348.053.346 -3,61 Renda variável 493.700.103 7,7% 296.821.012 5,2% 196.879.091 2,51 Estruturados 488.891.044 7,6% 429.717.582 7,5% 59.173.462 0,14 Imóveis 129.001.381 2,0% 67.907.402 1,2% 61.093.979 0,81 Empréstimos 16.494.502 0,3% 45.903.520 0,8% -29.409.018 -0,54 Outros 213.161.841 3,3% 167.919.523 2,9% 45.242.318 0,40 serpro.gov.br 10

(12)

  Gráfico 2 

   

2.2.3. Meta Atuarial 

Com o resultado impactado pelas perdas relatadas anteriormente, o SERPROS cumpriu        parcialmente as metas atuariais no ano de 2018: 

a) Cumprimento de 123,2% da meta atuarial no plano PS-I;  b) Cumprimento de 98,9% da meta atuarial no PGA; e  c) Cumprimento de 24,7% da meta atuarial no plano PS-II. 

Já em 2019, o SERPROS superou todas as metas atuariais estabelecidas para os planos de        benefícios e para o PGA, recuperando a capacidade de entregar as rentabilidades esperadas.    

Gráfico 3   

  2.2.4. Grupos de Comparação 

O SERPROS apresentou uma recuperação expressiva em termos de rentabilidade (11,82%),        tendo um dos melhores desempenhos entre os resultados médios observados, e superior à        média dos grupos Geral (10,40%), Público (10,28%) e Privado (10,68%) no exercício de 2019. 

(13)

 

O crescimento do fundo em questão (6,60 p.p) supera a evolução de todas as demais        entidades (de 0,08 p.p a 2,76 p.p.). 

 

Gráfico 4 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos        Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.   

 

2.2.5. Resumo 

Após o impacto das perdas reconhecidas em 2018, o desempenho demonstrado pelo        SERPROS mostra-se adequado às médias dos grupos de comparação, com destaque para a        recuperação de sua capacidade em cumprir integralmente as metas atuariais. 

2.3. Gasto 

Em 2019, o SERPROS registrou um gasto de 0,48% (R$ 31,0 milhões) sobre o ativo líquido de        R$ 6,4 bilhões. ​     O resultado verificado é superior em 10,3% ao ​       observado no exercício      anterior.  

 

Tabela 4 

 

2.3.1. Plano de Gestão Administrativa (PGA) 

Em valores absolutos, as despesas administrativas cresceram aproximadamente R$ 6,0        milhões. Concentrado principalmente em Outras Despesas, este crescimento justifica-se, em       

EVOLUÇÃO 2019 2018 VARIAÇÃO

R$ R$ R$ %

Despesas Administrativas 31.026.013 25.041.514 5.984.499 23,9%

Recursos Garantidores 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,4%

Gasto sobre Rec.

Garantidores 0,48% 0,44% - 10,3%

(14)

 

sua maior parte, pelo resultado negativo da reavaliação do imóvel sede, conforme resposta        da entidade via e-mail. 

Cabe destacar que o resultado positivo da reavaliação está registrado na conta 4190000000 -        Outras Receitas (2019: R$ 4,2 milhões) em grupo distinto das despesas citadas anteriormente.   

Gráfico 5 

   

2.3.2. Principais Variações por Gestão 

Verifica-se que as despesas relacionadas à gestão previdencial apresentam a maior variação        (7%) no período, com percentual superior à inflação medida em 2019 (IPCA: 4,30%). Os        principais acréscimos foram registrados em serviços de terceiros (37%) e pessoal e encargos        (5%). 

No caso das despesas referentes à gestão de investimentos, os principais acréscimos foram        verificados em serviços de terceiros (22%) e tributos (27%). 

As justificativas apresentadas pelo fundo estão descritas no tópico seguinte. 

 

Tabela 5 

BALANCETE PGA 2019 2018 VARIAÇÃO

GESTÃO PREVIDENCIAL 12.620.698 11.745.185 875.513 7% SERVIÇO DE TERCEIROS 2.019.836 1.474.412 545.424 37% PESSOAL E ENCARGOS 8.420.391 8.015.520 404.871 5% TRIBUTOS 995.872 814.841 181.031 22% VIAGENS E ESTADIAS 299.882 235.654 64.228 27% TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 97.621 150.599 -52.978 -35% DESPESAS GERAIS 514.375 598.571 -84.196 -14% DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÕES 272.721 455.587 -182.866 -40% INVESTIMENTOS 13.609.372 13.153.112 456.260 3% SERVIÇO DE TERCEIROS 2.030.644 1.670.027 360.617 22% serpro.gov.br 13

(15)

 

2.3.3. Principais Variações  

Além da variação positiva em Outras Despesas, ocasionado pela reavaliação do imóvel sede, ​       o  aumento das despesas administrativas justifica-se por: 

● Tributos (+ R$ 404 mil); 

○ TAFIC, PIS/COFINS, IOF, ISS, IPTU e IPVA  ● Outras (+ R$ 400 mil); 

○ Serviços administrativos contratados, tais como: manutenção, seguros,        consultoria e vigilância  

● Consultoria de Investimentos (+ R$ 265 mil); 

○ Contratação da consultoria/apoio nas operações dos investimentos  ● Viagens e Estadias (+ R$ 186 mil);  

○ realização de reuniões e treinamentos, principalmente com pessoal próprio   ● Consultoria Atuarial (+ R$ 183 mil); e 

○ Serviços atuariais e consultorias   ● Dirigentes e Pessoal Cedido (+ R$ 267 mil).   

○ Ajuste nas provisões de licença-prêmio, férias e reembolso de pessoal  

Cabe destacar que a despesa com pessoal próprio, o maior gasto do fundo, teve redução em        termos nominais e reais.  

  Tabela 6  TRIBUTOS 1.038.214 814.841 223.373 27% VIAGENS E ESTADIAS 436.076 314.743 121.333 39% DESPESAS GERAIS 578.430 523.254 55.176 11% TREINAMENTOS/CONGRESSO E SEMINÁRIOS 109.518 152.109 -42.591 -28% PESSOAL E ENCARGOS 9.175.226 9.279.144 -103.918 -1% DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 241.265 398.995 -157.730 -40%

PRINCIPAIS VARIAÇÕES 2019 2018 VARIAÇÕES

OUTRAS DESPESAS 4.795.943 143.217 4.652.726 3248,7%

TRIBUTOS 2.034.086 1.629.682 404.404 24,8%

OUTRAS 1.521.555 1.121.209 400.346 35,7%

CONSULTORIA DOS INVESTIMENTOS 264.578 0 264.578 #DIV/0!

VIAGENS E ESTADIAS 735.958 550.397 185.561 33,7%

CONSULTORIA ATUARIAL 182.657 0 182.657 #DIV/0!

DIRIGENTES 1.892.886 1.732.350 160.536 9,3%

PESSOAL CEDIDO 648.954 542.148 106.806 19,7%

CONSULTORIA JURÍDICA 706.498 642.302 64.196 10,0%

CONSELHEIROS 549.696 524.368 25.328 4,8%

GESTÃO/PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 20.642 0 20.642 #DIV/0!

ESTAGIÁRIOS 66.966 52.416 14.550 27,8%

OUTRAS 138.706 133.662 5.044 3,8%

AUDITORIA CONTÁBIL 28.080 25.898 2.182 8,4%

(16)

 

2.3.4. Grupos de Comparação 

Observa-se que o SERPROS teve um aumento de aproximadamente 0,05 pontos percentuais        no indicador. Levando em consideração o comportamento dos grupos, o aumento decorre de        situações endógenas ao Fundo, visto que os principais grupos, Geral (- 0,02 p.p); Público (-        0,05 p.p) e Privado ( 0,00 p.p), tiveram redução ou manutenção do índice de gasto sobre o        ativo. Com exceção ao grupo Municipal (+ 0,10 p.p), os demais grupos não apresentaram        aumento do indicador. 

 

Gráfico 6 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado ​       dos  Grupos de Comparação, de acordo com a ​metodologia descrita no item ​1.3.3 - Indicadores. 

  2.3.5. Resumo 

Mesmo com um aumento de gastos, justificado, em grande parte, pelo resultado negativo da        reavaliação do imóvel sede, o SERPROS demonstra adequação aos valores médios dos grupos        de comparação, estando entre os menores índices observados. 

2.4. Rentabilidade Líquida 

O indicador Rentabilidade Líquida é uma adaptação aos cálculos demonstrados        anteriormente (rentabilidade e gasto sobre recursos garantidores). 

CONSULTORIA CONTÁBIL 0 1.000 -1.000 -100,0% PESSOAL PRÓPRIO 14.298.410 14.309.719 -11.309 -0,1% INFORMÁTICA 1.307.097 1.319.927 -12.830 -1,0% RECURSOS HUMANOS 19.372 34.102 -14.730 -43,2% DESPESAS GERAIS 1.092.805 1.121.825 -29.020 -2,6% TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 207.139 302.708 -95.569 -31,6% DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÕES 513.986 854.582 -340.596 -39,9% serpro.gov.br 15

(17)

  Esta adaptação busca demonstrar a rentabilidade livre do efeito dos gastos administrativos,        dado que a boa performance de um investimento pode ser prejudicada pela cobrança        excessiva de taxas e despesas ao longo do tempo.  

   

2.4.1. Grupos de Comparação 

Em 2019, o SERPROS registrou uma rentabilidade líquida de 11,34% frente ao resultado de        4,78% observado em 2018. ​       Embora verifique-se um aumento real dos gastos no período, a        performance dos investimentos foi preponderante para o ganho de 6,55 p.p., revelando-se        um dos melhores desempenhos verificados entre os grupos de comparação. 

 

Gráfico 7 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos        Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores. 

 

2.5. Taxas  

2.5.1. Taxa de Administração

A taxa de administração é um percentual cobrado anualmente sobre o patrimônio acumulado        de cada plano, de forma coletiva, não individual. O percentual máximo de cobrança admitido        pela legislação é de 1%. 

2.5.2. Grupos de Comparação 

Em 2019, a taxa de administração do SERPROS (0,27%) estava abaixo da média dos grupos de        comparação. Para cada R$ 100 de patrimônio acumulado, o SERPROS arrecadou R$ 0,27 para        a cobertura de seus gastos administrativos. 

No entanto, verifica-se um incremento de 0,03 p.p. no período justificado pelo aumento da        alíquota. ​Em 2018 o SERPROS aprovou, em caráter temporário, a redução da taxa com        vigência até dezembro de 2018, visando atenuar, dentro do possível, as perdas com os        investimentos gravosos. Em 2019 o nível de normalidade da taxa foi restabelecido. 

(18)

 

Este aumento mostra-se compatível com os principais grupos de comparação: Geral (+ 0,03        p.p.), Público (+ 0,02 p.p.) e Federal (+ 0,04 p.p.). 

 

 

Gráfico 8 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos        Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores. 

 

 

Tabela 7 

Esta tabela mostra as variações ocorridas nos componentes da taxa de administração.   

  2.5.3. Taxa de Carregamento

A taxa de carregamento é um percentual descontado do valor mensal da contribuição do        participante e do patrocinador (esporádica ou normal) ou do benefício do assistido, de acordo        com os regulamentos definidos. Serve para cobrir os gastos com a administração previdencial        do plano, com percentual máximo de cobrança admitido pela legislação de 9%.  

   

SERPROS 2019 2018 Variação

1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 17.587.543 13.836.503 3.751.040 27,11% 2. RECURSOS GARANTIDORES 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,36% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 448.358.474 426.202.040 22.156.434 5,20% 4. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO (4 = 1/2) 0,27% 0,24% 0,03% 13,13%

Média GERAL 2019 2018 Variação

1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 10.511.152 9.557.913 953.239 9,97% 2. RECURSOS GARANTIDORES 3.720.662.737 3.375.794.523 344.868.214 10,22% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 342.721.351 321.140.452 21.580.899 6,72%

4. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO (4 = 1/2) 0,56% 0,53% 0,03% 5,42%

(19)

 

   

2.5.4. Grupos de Comparação 

Em 2019, a taxa de carregamento do SERPROS (3,92%) estava abaixo da média dos grupos de        comparação. Para cada R$ 100 de patrimônio acumulado, o SERPROS cobrou R$ 3,92 para        cobertura de seus gastos administrativos. 

No entanto, verifica-se um incremento de 0,68 p.p. no período justificado pelo aumento da        alíquota. ​Em 2018 o SERPROS aprovou, em caráter temporário, a redução da taxa com        vigência até dezembro de 2018, visando atenuar, dentro do possível, as perdas com os        investimentos gravosos. Em 2019 o nível de normalidade da taxa foi restabelecido. 

Este aumento mostra-se compatível apenas com o grupo Instituidor (+ 0,63 p.p.), que tem        demonstrado uma das piores performances nos indicadores mensurados. 

 

Gráfico 9 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos        Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.   

  Tabela 8 

Esta tabela mostra as variações ocorridas nos componentes da taxa de carregamento.   

SERPROS 2019 2018 Variação

1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 17.587.543 13.836.503 3.751.040 27,11% 2. RECURSOS GARANTIDORES 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,36% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 448.358.474 426.202.040 22.156.434 5,20%

4. TAXA DE CARREGAMENTO (4 = 1/3) 3,92% 3,25% 0,68% 20,83%

Média GERAL 2019 2018 Variação

1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 10.384.407 9.563.591 820.816 8,58% 2. RECURSOS GARANTIDORES 3.532.982.841 3.205.433.265 327.549.576 10,22% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 331.312.004 310.175.501 21.136.503 6,81%

(20)

 

2.5.5. Resumo 

As taxas de administração e de carregamento mostram-se convergentes às médias        praticadas, independentemente do grupo observado, mesmo com o aumento verificado de        ambas as taxas no período. 

2.7. Benefícios médios  2.7.1. Pensão

 

Em 2019, o SERPROS apresentou um benefício médio de pensão concedido de        aproximadamente R$ 1.813.  

Cumpre destacar que o valor do benefício final depende tanto do salário de contribuição        quanto do bom desempenho das entidades em gerir esses recursos. De modo que a        ocupação profissional do indivíduo e o nível de confiança na capacidade do fundo em obter        retornos satisfatórios e seguros são variáveis que interferem no cômputo final do benefício.  No entanto, não deixa de ser um bom indicador para aferição do produto entregue, além de        servir como sinalizador sobre as expectativas dos participantes. 

2.7.2. Grupos de Comparação

 

O benefício médio do SERPROS é um dos menores valores, em valores absolutos, frente aos        grupos de comparação, sendo superior apenas ao grupo Municipal (R$ 838). 

O benefício também se mostrou inferior ao valor calculado para entidades patrocinadas por        outras empresas de tecnologia: PREVDATA /DATAPREV (R$ 2.038) E DATUSPREV /CIASC -        Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (R$ 2.799). 

 

Gráfico 10 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos        Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores. 

   

4. TAXA DE CARREGAMENTO (4 = 1/3) 6,39% 6,38% 0,01% 0,22%

(21)

  No entanto, ao verificar-se a relação entre o benefício médio de pensão e o benefício médio        de aposentadoria programada, percebe-se a compatibilidade do benefício médio de pensão        com os grupos Público (46%) e Federal (43%). 

 

Tabela 9 

Esta tabela mostra a relação entre valor médio de pensão e aposentadoria programada   

 

Infere-se da tabela 10 que o aumento do valor médio percebido no grupo Geral se justifica        pela base salarial contributiva mais elevada que a base observada anteriormente.  

Eventualmente, a aplicação do método estatístico para exclusão de outliers pode interferir no        tamanho da população testada e nas entidades que a compõem. 

 

Tabela 10 

 

2.7.3. Aposentadoria Programada

 

Em 2019, o SERPROS apresentou um benefício médio de aposentadoria programada de        aproximadamente R$ 4.463.  

 

Relação Pensão /Aposentadoria

EFPC's 2019 2018 Variação p.p. SERPROS 41% 41% 0% GERAL 54% 52% 2% PÚBLICO 46% 45% 1% ESTADUAL 50% 47% 3% FEDERAL 43% 44% -1% MUNICIPAL 29% 29% 0% PRIVADO 54% 52% 2% INSTITUIDOR 101% 111% -10% POP. SIMILAR 60% 57% 4% ATIVO SIMILAR 47% 49% -2% META SIMILAR 48% 46% 2% MATURIDADE 65% 49% 16% SERPROS 2019 2018 Variação PENSÕES 19.844.225 19.032.914 811.311 4,26% QTE. PENSIONISTAS 842 851 -9 -1,06% VALOR MÉDIO 1.813 1.720 93 5,38%

Média GERAL 2019 2018 Variação

PENSÕES 25.839.258 24.041.295 1.797.963 7,48%

QTE. PENSIONISTAS 729 720 9 1,30%

VALOR MÉDIO 2.604 2.348 257 10,94%

(22)

 

2.7.4. Grupos de Comparação

 

Embora este valor seja menor que o benefício demonstrado pelos grupos Geral (R$ 4.857) e        Federal (R$ 4.836), o valor apresenta compatibilidade com o grupo Público (R$ 4.422). 

O benefício se mostra superior ao valor calculado para entidades patrocinadas por outras        empresas de tecnologia: PREVDATA /DATAPREV (R$ 3.005) E DATUSPREV /CIASC - Centro de        Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (R$ 1.531). 

 

Gráfico 11 

Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos        Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores. 

 

 

Infere-se da tabela 11 que o aumento do valor médio percebido no grupo Geral se justifica        pela base salarial contributiva mais elevada que a base observada anteriormente.  

Eventualmente, a aplicação do método estatístico para exclusão de outliers pode interferir no        tamanho da população testada e nas entidades que a compõem. 

  Tabela 11 SERPROS 2019 2018 Variação APOSENTADORIA PROGRAMADA 199.179.727 188.972.256 10.207.471 5,40% QTE. APOSENTADOS 3.433 3.433 0 0,00% VALOR MÉDIO 4.463 4.234 229 5,40%

Média GERAL 2019 2018 Variação

APOSENTADORIA PROGRAMADA 171.395.571 173.244.523 -1.848.952 -1,07%

QTE. APOSENTADOS 2.242 2.368 -126 -5,32%

VALOR MÉDIO 4.857 4.516 341 7,55%

(23)

 

2.7.5. Resumo 

Com relação à pensão, o benefício ofertado pelo SERPROS, em valores absolutos, não se        mostra compatível com o valor praticado pelo setor. Entretanto, proporcionalmente à        aposentadoria programada, o resultado obtido (Tabela 9) demonstra similaridade aqueles        praticados pelas entidades públicas e federais.   

Quanto à aposentadoria programada, há compatibilidade com o benefício médio praticado        pelas entidades públicas, embora seja menor que o valor observado no grupo Geral. 

2.8. Classificação Geral 

Na classificação geral, 172 (cento e setenta e duas) entidades obtiveram notas atribuídas em        todos os indicadores. Em virtude do tratamento da base de dados e da aplicação dos testes        estatísticos, algumas entidades não receberam pontuação em determinados indicadores e,        por este motivo, foram excluídas avaliação final.  

No último exercício, a maior parte das entidades (91) obteve pontuação suficiente para ser        avaliada com “Bom” nível de economicidade , entre elas o SERPROS.  

Outras 6 EFPC’s foram avaliadas como “Ótimas”; 65 EFPC’s “Regulares” e 10 EFPC’s foram        classificadas como “Ruins”. Nenhuma entidade foi classificada como “Péssima”. 

O SERPROS teve o nível de economicidade modificado de “Regular” para “Bom” em razão da        melhora significativa de sua rentabilidade líquida (11,34%). 

  Tabela 12 

EFPC PATROCÍNIO 2019 2018

POSIÇÃO PONTUAÇÃO GRAU POSIÇÃO PONTUAÇÃO GRAU

PREVDOW Privada 1 27 ÓTIMO 3 25 ÓTIMO

DUPREV Privada 2 26 ÓTIMO 8 24 BOM

ISBRE Pública Estadual 2 26 ÓTIMO 8 24 BOM

PETROS Pública Federal 4 25 ÓTIMO 8 24 BOM

POUPREV Privada 4 25 ÓTIMO 8 24 BOM

PREVI/BB Pública Federal 4 25 ÓTIMO ** ** **

ELETROCEEE Pública Estadual 7 24 BOM 31 22 BOM

FORLUZ Pública Estadual 18 22 BOM 8 24 BOM

REGIUS Pública Estadual 18 22 BOM 8 24 BOM

BB PREVIDENCIA Privada 30 21 BOM 31 22 BOM

EMBRAER PREV Privada 30 21 BOM 49 21 BOM

FUNCEF Pública Federal 30 21 BOM 8 24 BOM

PREVIRB Privada 30 21 BOM 3 25 ÓTIMO

REFER Pública Federal 54 20 BOM 64 20 BOM

VALIA Privada 54 20 BOM 49 21 BOM

INFRAPREV Pública Federal 75 19 BOM 110 18 REGULAR

(24)

 

 

2.8.1. Entidades com Nível de Economicidade Ótimo 

Observa-se, a partir dos resultados obtidos pelas entidades consideradas com “Ótimo” nível        de economicidade, que fatores como: tamanho do ativo, quantidade de participantes e        assistidos ou grau de maturidade não são preponderantes para atingimento de nível        satisfatório de economicidade, haja vista a heterogeneidade neste grupo (Tabela 13). 

Baseando-se no exercício de 2019, verifica-se que os benefícios médios calculados, por        estarem em patamares mais baixos que a população observada, são o principal ponto de        atenção do SERPROS (Tabela 14). Ademais, embora o fundo tenha apresentado uma        recuperação expressiva em termos de rentabilidade, isto não se mostrou suficiente para        alcançar os mesmos percentuais das entidades com melhor pontuação. 

Entretanto, pode-se destacar que as taxas de administração e de carregamento são um dos        pontos fortes da entidade, por se mostrarem bastante competitivas. 

Ressalte-se mais uma vez que esta avaliação não abrange as questões relacionadas à        governança, ao apetite de riscos, à liquidez e solvência destas entidades. 

  

Tabela 13 

Características das entidades com melhor nível de economicidade             

ITAU UNIBANCO Privada 75 19 BOM 87 19 BOM

SERPROS Pública Federal 75 19 BOM 110 18 REGULAR

SISTEL Privada 75 19 BOM 31 22 BOM

PREVDATA Pública Federal 137 16 REGULAR 150 15 REGULAR

QUANTA Instituidor 137 16 REGULAR 130 17 REGULAR

DATUSPREV Pública Estadual 150 15 REGULAR 146 16 REGULAR

FUNDIAGUA Pública Estadual 171 9 RUIM 165 13 REGULAR

** Não pontuou em todos os indicadores (Outlier: Rentabilidade Líquida)

EFPC's C/ MAIOR 

PONTUAÇÃO PATROCÍNIO PATROCINADORES ATIVO POPULAÇÃO MATURIDADE

PREVDOW Privada DOW 2.404.784.446 4.432 1,55

DUPREV Privada CORTEVA /DUPONT 1.070.777.319 2.189 0,91 ISBRE Pública Estadual BANCO BRDE 1.311.896.342 919 0,28 PETROS Pública Federal PETROBRÁS 107.972.647.031 139.915 0,51

POUPREV Privada POUPEX 523.441.113 1.381 3,20

PREVI/BB Pública Federal BANCO DO BRASIL 216.399.629.137 192.521 0,20

MÉDIAS 54.947.195.898 56.893 1,11

(25)

  Tabela 14 

Desempenho das entidades com melhor nível de economicidade 

 

 

2.9. Outras informações 

Este item inclui informações quantitativas e qualitativas com objetivo de enriquecer a        avaliação dos tomadores de decisão. 

2.9.1. Gasto do patrocinador 

O Serpro despendeu o montante de R$ 131,5 milhões com previdência complementar em        2019, cujo valor foi reduzido em razão do reconhecimento da distribuição de superávit (R$        61,7 milhões) relativa ao Plano PS-2. O valor ajustado corresponde a 4,6% da receita        operacional líquida e representa aproximadamente 9,0% da despesa com pessoal e        benefícios.  

A variação observada deve-se às provisões matemáticas (+/- R$ 18 milhões ), sinalizando um        aumento decorrente das obrigações futuras com benefícios pós-emprego, em contraponto à        redução da despesa com pessoal e benefícios no período. 

 

Tabela 15 

 

EFPC's C/ MAIOR 

PONTUAÇÃO PATROCÍNIO RENTAB. LÍQ. TAXA ADM TAXA CARREG PENSÃO PROGRAMADA

PREVDOW Privada 14,19% 0,21% 3,52% 6.863 8.824

DUPREV Privada 20,00% 0,55% 6,50% 5.611 10.460

ISBRE Pública Estadual 17,36% 0,62% 8,23% 4.701 11.281 PETROS Pública Federal 15,70% 0,20% 1,19% 3.053 9.640

POUPREV Privada 18,19% 0,29% 3,87% 2.391 8.080

PREVI/BB Pública Federal 9,98% 0,14% 1,92% 6.350 9.993

MÉDIAS 15,90% 0,34% 4,20% 4.828 9.713

SERPROS Pública Federal 11,34% 0,27% 3,92% 1.813 4.463

DRE 2019 Ajustado 2019* 2018

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) 2.859.075.445,3 2.859.075.445,3 2.715.673.155,6 DESPESAS C/ PESSOAL E BENEFÍCIOS 1.462.516.298,8 1.400.819.600,3 1.634.218.478,8 GASTO COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 131.447.385,4 69.750.686,9 108.874.087,8

CONSUMO DE ROL 4,6% 2,4% 4,0%

PARTICIPAÇÃO DESPESA C/ PESSOAL E BENEF. 9,0% 5,0% 6,7%

*Gasto com Previdência Complementar 2019: reconhecimento de distribuição de superávit R$ 61,7 milhões

(26)

 

2.9.2. Benchmarking 

Uma videoconferência foi realizada com a patrocinadora Rede Sarah para troca de        experiência sobre a execução da transferência do gerenciamento de seu plano de benefícios.  A transferência do gerenciamento foi desencadeada por características intrínsecas daquela        entidade que contava com o trabalho dos profissionais da área de saúde de sua        patrocinadora para a gestão. 

À medida em que o nível de exigência quanto ao conhecimento técnico ligado ao negócio de        fundos de pensão foi crescendo, a manutenção do foco desses profissionais às suas áreas de        origem (saúde) diminuía. Associado a este fato, o aumento das exigências legais, tais como:        certificação dos conselheiros, foi tornando irreversível a perspectiva de troca do        gerenciamento dos planos de benefícios e de custeio.  

Neste caso, segundo o profissional responsável, a economicidade não foi o fator        preponderante para a transferência, já que havia o compartilhamento da estrutura física da        patrocinadora e as taxas cobradas pelo fundo eram baixas. 

A patrocinadora decidiu pela transferência do gerenciamento do Plano de Benefícios e        Custeio do Plano SARAHPREV para a BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil.   Na transferência foi mantida a totalidade das reservas financeiras do Plano, bem como a        reserva dos seus participantes e assistidos, e assegurada a manutenção dos regulamentos        vigentes. 

O processo de transferência integral durou cerca de 3 anos (2012 a 2015) sem a necessidade        de contratação de consultoria ou qualquer questionamento judicial sobre o tema. 

Entre as principais percepções relatadas estão o aumento da demanda por supervisão e        controle, cuja a solução será a contratação de consultoria terceirizada, e o aumento dos        prazos para confecção de relatórios gerenciais. 

Quanto às entregas, as metas atuariais são atingidas sem maiores incrementos e, com        relação à satisfação de participantes e assistidos, não houve, até o momento, uma pesquisa        sobre o assunto. Além disto, foi mantida uma pequena estrutura interna para atendimento        dos participantes e assistidos. 

As vantagens advindas dessa transferência de gestão residem na liberação dos profissionais        responsáveis pela gestão do fundo, no aumento do foco na gestão de riscos e de        investimentos, propiciados pela equipe da nova administradora. 

2.9.3. SERPROS 

A EFPC passou por duas intervenções orientadas pela PREVIC nos períodos de Maio/2015 a        Abril/2016 e Setembro/2016 a Agosto/2017.  

Após as intervenções, o SERPROS tem vivido uma fase de reconstrução, com o fortalecimento        da governança corporativa e o desenvolvimento de instrumentos para a mitigação de riscos. 

 

2.9.3.1. Estratégia 

Nessa perspectiva, observa-se que a​s ações d​o Planejamento Estratégico Serpros        2020-2021(Quadro 1)​ buscam, dentre outros focos:  

● Aumento de receita, por meio da criação dos Planos Instituído e Família;  

(27)

 

● Redução de custos, adotando novas modalidades de contrato de trabalho e        automação dos processos; e  

● Governança corporativa, com o fortalecimento do relacionamento com os        participantes e assistidos e da educação financeira e previdenciária dos clientes. 

 

Quadro 1 

 

As informações demonstradas neste estudo corroboram a estratégia para captação de novos        participantes por meio do Plano Instituído. O desempenho apresentado pelo SERPROS é        superior aos resultados observados nas entidades com patrocínio predominante de        instituidores (associações, conselhos profissionais, fundações etc).  

2.9.4. Boas práticas 

Com o objetivo de cumprir à determinação da DD CF 016/2020 para apresentar sugestões        e/ou alternativas sobre o assunto, foram elencadas no Quadro 2 as ações de gestão        reportadas com maior frequência nos relatórios anuais das 10 entidades que foram objeto de        amostragem no projeto piloto em comparação às informações prestadas pelo SERPROS.   A coluna “Afirmação de Prática” serve para identificar a prática da ação /sugestão ou não pelo        SERPROS, ressaltando sempre que as sugestões devem ser avaliadas dentro do contexto        organizacional. 

       

Planejamento Estratégico 2020/2021 – Resumo dos segmentos Financeiro e de Governança

SEGMENTO OBJETIVOS METAS

FINANCEIRO

REDUZIR DESPESAS

Estudar novas modalidades de Contrato de trabalho até JUN/2020

Alcançar a relação média de Despesas/Ativo De 0,42% apurada para o grupo B (Previc) até AGO/2021

AUMENTAR A RECEITA (FONTES DE

CUSTEIO)

Elaborar estudo para criação de Plano Instituído (família, associativos) até JUL/2020 Lançar Plano Instituído até DEZ/2020

Reestruturar a carteira de empréstimos até ABR/2020

Alcançar a relação média Despesa/Ativo de 0,42% apurada para o grupo B (Previc) até AGO/2021

Realizar estudo de alternativas visando a Redução do saldo do fundo de equacionamento do déficit do PS-I até DEZ/2020

GOVERNANÇA

BUSCAR MELHORIA CONTÍNUA DOS

PROCESSOS

Automação dos processos de missão crítica até Dezembro/2021. Gerenciamento de Serviços – API/WebService

Implementar novo modelo e sistemática de normativos internos na Entidade até AGO/2020.

Reduzir em 5 pontos percentuais o déficit de controle da Entidade até JUL/2020

APERFEIÇOAR AS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA

Aderir ao código de autorregulação de governança corporativa da ABRAPP até DEZ/2020. Disseminar e Integrar o conhecimento entre as áreas anualmente.

PD - Aperfeiçoar o sistema do Processo Decisório até MAR/2021.

Buscar a conformidade dos processos à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) até MAI/2020.

Fonte: SERPROS

(28)

  Quadro 2 

 

2.9.5. Resumo 

Verifica-se, por meio da análise do Planejamento Estratégico e relatórios anuais, que há um        esforço no fortalecimento da governança e na melhoria dos processos de gestão. 

   

Relatórios Anuais de Informações 2018 Afirmação de prática no

Relatório Anual

Comentários Governança

1. Fortalecimento órgãos de controle e governança mediante segregação de funções e revisão de normativos /regulamentos

Sim -

2. Contratação de Comitê de Auditoria Não Não há obrigatoriedade 3. Criação de outros comitês (Tecnologia, Compras,

Recuperação de Investimentos, etc)

Não Criação de canal de ouvidoria, contratação de consultoria

jurídica

4. Reformulação do processo decisório Sim -

5. Responsabilidade socioambiental de investimentos Não Não há obrigatoriedade 6. Publicidade de propostas de ofertas de gestoras de ativos Sim -

7. Terceirização da gestão atuarial Sim -

Recursos e Processos

8. Reestruturação organizacional Sim -

9. Revisão da estrutura de gastos (contratos administrativos /demissão)

Sim -

10. Recadastramento de assistidos Sim -

11. Terceirização do seguro de vida em grupo Não -

12. Qualificação conselheiros /empregados Sim -

Novas Tecnologias

13. Atendimento virtual (whatsapp /assistente virtual /empréstimos online)

Não -

14. Contratação de BI (Business Intelligence) Não -

15. Novo sistema previdenciário Sim -

16. Instalação de ilhas de impressão Não -

(29)

 

3. CONCLUSÕES 

No período de 2015 a 2017, o SERPROS sofreu dois processos de intervenção conduzidos pela        PREVIC, cujo aprendizado encontra-se retratado nos esforços para o fortalecimento da        governança e melhoria dos processos de gestão. A ocorrência destes eventos foram o        principal motivo para que esta avaliação tivesse por base temporal apenas os exercícios de        2018 e 2019. 

Neste período, o SERPROS apresentou evidências de economicidade do patrocínio,        principalmente pela recuperação da rentabilidade líquida e pelas taxas de administração e        carregamento observadas. Importa destacar que os resultados verificados se referem à        fotografia do período pós-intervenções, não dispensando o constante monitoramento dos        riscos que possam vir a ensejar uma avaliação tempestiva sobre a manutenção do patrocínio​. 

Em face do prazo máximo de 2 anos, determinado pela Resolução para a realização deste        estudo, recomenda-se a implementação de ​         ciclos de avaliação de economicidade, cujo escopo        compreenda mais de um exercício financeiro, com intuito de refletir a natureza de longo        prazo do ciclo operacional do fundo de pensão, bem como o comportamento dos indicadores        em um espectro mais representativo. Vislumbra-se ainda a incorporação de indicadores       

relacionados às perspectivas de governança, riscos, liquidez e solvência das entidades neste        estudo,​ de modo a conferir-lhe maior robustez e precisão.  

Sobre o processo de transferência, o benchmarking demonstrou que a obrigação de        supervisionar o fundo de pensão e os riscos e as obrigações decorrentes de eventuais        equacionamentos permanecem com o patrocinador, independentemente da EFPC escolhida        para gerir os planos.  

Por fim, considerando o desempenho do SERPROS referente às perspectivas analisadas neste        relatório, ​não há razões de ordem técnica que justifiquem a sugestão de transferência                          da gestão do patrocínio para outra entidade ​na presente data​.  

  Brasília, 01 de Setembro de 2020              Elaborado por:             

Renata Moreira dos Santos  Analista  DIRAD/SUPCO/CODGC/COSER             

Ricardo Duarte dos Santos  Analista 

DIRAD/SUPCO/CODGC/COSER 

(30)

 

4. REFERÊNCIAS  

ABRAPP (Brasil). ​Indicadores de Desempenho de Gestão IDG II​. 2003. Disponível em:                       

http://sistemas.abrapp.org.br/idgii/. Acesso em: 22 maio 2020.   

BRASIL. Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar. ​Estudo de         

despesas administrativas das EFPC​: 8. ed. Brasília: Previc, 2018. (Série de Estudos).           

Disponível  em: 

http://www.previc.gov.br//central-de-conteudos/publicacoes/series-de-estudo/serie-de-estud os-1. Acesso em: 22 maio 2020. 

 

BRASIL. Previc Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Ministério da       

Economia. ​Página Acesso à Informação - Dados Abertos: Base de Dados das EFPC's​. 2020.                           

Disponível em: http://www.previc.gov.br/acesso-a-informacao/dados-abertos. Acesso em: 26       

ago. 2020.

 

 

BRASIL. Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Ministério da       

Economia. ​Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar: Julho/2020​. 2020.                 

Disponível  em: 

http://www.previc.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/relatorio-de-estabilidade-da-previ dencia-complementar-rep/relatorio-de-estabilidade-da-previdencia-complementar-rep-julho-de-2020.pdf/view. Acesso em: 26 ago. 2020. 

 

Revisado por:             

Carla Ribeiro Alves Marques 

Gerente do Departamento Contábil  DIRAD/SUPCO/CODGC             

Mauro Antônio Faraco  Chefe de Divisão  DIRAD/SUPCO/CODGC/COSER  Aprovado por:               

Daniel Azevedo Pansani 

Superintendente de Controladoria   DIRAD/SUPCO               

Antônio de Pádua Passos  Diretor de Administração  DIRAD 

(31)

 

CBS  PREVIDÊNCIA  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

https://www.cbsprev.com.br/Publicacoes/RelatorioAnual. Acesso em: 22 maio 2020.   

COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE ADMINISTRAÇÃO DE       

PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS DA UNIÃO. ​RESOLUÇÃO CGPAR 25/2018​: Resolução CGPAR 25.                   

Brasília: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, 2018. Disponível em:       

http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/legislacao/resolucoes/181206_r esolucao-no-25-dou.pdf. Acesso em: 22 maio 2020. 

 

COMISSÃO REGIONAL CENTRO-NORTE DE CONTABILIDADE DA ABRAPP/ANCEP (Brasil).       

Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência. ​Banco de Indicadores           

de  Gestão​.  2013.  Disponível  em: 

http://www.ancep.org.br/wp/cep-ancep/banco-de-indicadores-de-gestao. Acesso em: 22 maio         

2020.   

ECONOMUS  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

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EMBRAERPREV  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

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2020.   

FUNDAÇÃO FAMÍLIA PREVIDÊNCIA (ELETROCEEE) (Brasil). ​Relatório Anual​: 2018. Disponível             

em: https://www.fundacaofamiliaprevidencia.com.br/index.php/relatorio-anual/. Acesso em:       

22 maio 2020.   

FUNSSEST  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

https://funssest.tubarao.com.br/funssestonline/v1/cgi-bin/conteudo.asp?menu2=10. Acesso   

em: 22 maio 2020.   

POSTALIS  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

http://www.postalis.org.br/sobre/relatorios-anuais/. Acesso em: 22 maio 2020.   

PREVIRB  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

https://www.previrb.com.br/informacoes-institucionais/relatorio-anual/. Acesso em: 22 maio         

2020.   

REFER  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

https://www.refer.com.br/numeros/relatorio-anual/. Acesso em: 22 maio 2020.   

SABESPREV  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

https://www.sabesprev.com.br/sabesprev/WebForms/documentos.aspx?secao_id=30. Acesso   

em: 22 maio 2020.   

(32)

 

SANTANDERPREVI  (Brasil).  ​Relatório  Anual​.  2018.  Disponível  em: 

https://www.portalprev.com.br/Santanderprevi/santanderprevi/Home/Biblioteca/RelatorioAn ual. Acesso em: 22 maio 2020. 

 

SERPROS  (Brasil).  ​Relatório  Anual  de  Informações​.  2018.  Disponível  em: 

https://serpros.com.br/publicacoes/#rai. Acesso em: 22 maio 2020.   

SERPROS  (Brasil).  ​Relatório  Anual  de  Informações​.  2019.  Disponível  em: 

https://serpros.com.br/rai2019/. Acesso em: 26 ago. 2020.   

SILVA, Magno Antônio da. O conceito de eficiência aplicado às licitações públicas: uma análise       

teórica à luz da economicidade. ​Revista do Tcu​: REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA               

UNIÃO, Brasil, v. 40, n. 113, p. 71-84, Dezembro 2008. Quadrimestral. Disponível em:       

https://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/issue/view/20. Acesso em: 22 maio 2020.   

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ​MANUAL DE AUDITORIA OPERACIONAL​: Manual de                 

Auditoria  Operacional.  3  ed.  Brasília:  Tcu,  2010.  71  p.  Disponível  em: 

https://portal.tcu.gov.br/controle-externo/normas-e-orientacoes/normas-de-fiscalizacao/audit

oria-operacional.htm. Acesso em: 22 maio 2020. 

5. ANEXOS 

Este tópico contém tabelas complementares que exemplificam a metodologia adotada.    

Tabela 1 - Entidades Excluídas 

 

Motivo: SITUAÇÃO CADASTRAL

EFPC RENT. LÍQUIDA SITUAÇÃO PATROCÍNIO GESTÃO

AEROS 4,23% LIQUIDAÇÃO Privada #N/A

AERUS 3,72% LIQUIDAÇÃO Privada #N/A

CAPAF 5,61% SOB INTERVENÇÃO Pública Federal #N/A

CENTRUS/MT 7,86% LIQUIDAÇÃO Pública Estadual #N/A

CEPLUS -4,73% LIQUIDAÇÃO Pública Federal #N/A

FUCAE -51,59% LIQUIDAÇÃO Pública Estadual #N/A

MAPPIN -8,01% LIQUIDAÇÃO Privada #N/A

PORTUS -1,40% SOB INTERVENÇÃO Pública Federal #N/A

POSTALIS 14,67% SOB INTERVENÇÃO Pública Federal #N/A

PREVI - FIERN 31,44% SEM ATIVIDADES Privada #N/A

PREVI-BANERJ 5,32% LIQUIDAÇÃO Pública Estadual #N/A

URANUS -34,38% LIQUIDAÇÃO Pública Federal #N/A

Motivo: GESTÃO ASSISTENCIAL

EFPC RENT. LÍQUIDA SITUAÇÃO PATROCÍNIO GESTÃO

AGROS 8,72% NORMAL Pública Federal ASSISTENCIAL

CELOS 11,15% NORMAL Pública Estadual ASSISTENCIAL

COMPESAPREV 9,50% NORMAL Pública Estadual ASSISTENCIAL

Referências

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