Avaliação de
Economicidade
CGPAR 25/2018
Exercícios 2018 /20191. INTRODUÇÃO 3 1.1. Contextualização 3 1.1.1. Economicidade 3 1.2. Projeto Piloto 4 1.3. Metodologia 4
1.3.1. População (Grupo Geral) 5
1.3.2. Grupos de Comparação 6 1.3.3. Indicadores 6 1.3.4. Classificação Geral 7 1.3.5. Limitações 8 2. RESULTADOS 8 2.1. Retrospectiva Econômica 9 2.2. Rentabilidade 9
2.2.1. Composição por Segmento 10
2.2.2. Rentabilidade por Segmento 10
2.2.3. Meta Atuarial 11
2.2.4. Grupos de Comparação 11
2.2.5. Resumo 12
2.3. Gasto 12
2.3.1. Plano de Gestão Administrativa (PGA) 12
2.3.2. Principais Variações por Gestão 13
2.3.3. Principais Variações 14 2.3.4. Grupos de Comparação 15 2.3.5. Resumo 15 2.4. Rentabilidade Líquida 15 2.4.1. Grupos de Comparação 16 2.5. Taxas 16 2.5.1. Taxa de Administração 16 2.5.2. Grupos de Comparação 16 2.5.3. Taxa de Carregamento 17 2.5.4. Grupos de Comparação 17 2.5.5. Resumo 19 2.7. Benefícios médios 19 2.7.1. Pensão 19 2.7.2. Grupos de Comparação 19 2.7.3. Aposentadoria Programada 20 2.7.4. Grupos de Comparação 21 2.7.5. Resumo 22 serpro.gov.br 1
2.8. Classificação Geral 22
2.8.1. Entidades com Nível de Economicidade Ótimo 23
2.9. Outras informações 24 2.9.1. Gasto do patrocinador 24 2.9.2. Benchmarking 25 2.9.3. SERPROS 25 2.9.4. Boas práticas 26 2.9.5. Resumo 27 3. CONCLUSÕES 28 4. REFERÊNCIAS 29 5. ANEXOS 31 serpro.gov.br 2
1. INTRODUÇÃO
Este estudo foi realizado pelo grupo de trabalho (GT) formalmente constituído (Decisão Diretiva CF 016/2020) com o objetivo de avaliar a economicidade da manutenção do patrocínio dos planos de benefício no Fundo Multipatrocinado SERPROS (atual administrador), em cumprimento à Resolução CGPAR 25/2018.
1.1. Contextualização
A Resolução CGPAR 25, emitida em Dezembro/2018, trouxe a obrigatoriedade de avaliação da economicidade para a entidade patrocinadora, mas não estabeleceu os critérios objetivos para tal avaliação. Mesmo após um ano de sua publicação, não houve qualquer determinação legal regulamentando tais critérios.
Diante deste cenário, o grupo de trabalho realizou pesquisas bibliográficas, reuniões com consultoria especializada, órgãos de controle da patrocinadora (AUDIN e COAUD) e de gestão da entidade patrocinada (CDE e DE - SERPROS) acerca do assunto para chegar a um consenso e determinar as diretrizes e critérios para serem utilizados na avaliação.
1.1.1. Economicidade
O primeiro passo do trabalho consistiu em definir o conceito de economicidade em parâmetros passíveis de serem medidos e avaliados. Por meio de pesquisas bibliográficas, chegou-se às seguintes conclusões:
A CGPAR 25 em seu Artigo 6º determina:
Art. 6º As empresas estatais federais patrocinadoras de planos de benefícios deverão, no máximo a cada dois anos, avaliar a economicidade de manutenção do patrocínio dos planos de benefícios nas entidades fechadas que os administram.
Parágrafo único. A Diretoria Executiva da empresa estatal deverá propor ao Conselho de Administração a transferência de gerenciamento quando verificar a não economicidade de manutenção da administração do plano na entidade fechada nas condições vigentes, nos termos da legislação específica. (grifo nosso)
Silva (2008), em artigo publicado na revista do Tribunal de Contas da União (TCU), afirma que ”a preocupação com a economicidade e com a eficiência, no âmbito do governo federal, não é algo recente. Na verdade, nos últimos quarenta anos, o fator custo (economicidade), ao longo da evolução do aparato legal, tem sido uma tônica.” (grifo nosso)
Adiante apresenta o tratamento dado ao assunto por diversos normativos legais e que se referem à questão da economicidade muitas das vezes associando-a à eficiência. Tal situação é destacada pelo autor conforme segue:
“Os fragmentos das leis e dos decretos apontados acima corroboram a asserção cujo conteúdo retrata a preocupação do legislador federal com os temas eficiência e economicidade, no que concerne à redução de custos e à utilização lógica e imparcial dos recursos orçamentário-financeiros do governo distribuídos aos seus distintos Órgãos.” (SILVA, 2008)
O autor apresenta ainda a visão de outros doutrinadores que reforçam a ideia de que a economicidade está diretamente relacionada à eficiência:
Segundo Niebuhr (2006, p. 43, apud Silva, 2008), “a eficiência em licitações públicas gira em torno de três aspectos fundamentais: preços, qualidade e celeridade”. Os preços relacionam-se
diretamente com a economicidade (menor custo) ligando esta à eficiência, a celeridade refere-se ao menor prazo possível entre a publicação do ato convocatório e o recebimento do objeto adquirido ou do serviço contratado e a qualidade, por seu turno, diz respeito a padrão de desempenho e, por isso, embute um fator de subjetividade.”
Parao Tremel (2001, p. 1, apud Silva, 2008), o “princípio da eficiência nada mais é do que o princípio implícito da economicidade”. Na mesma linha de raciocínio, Justen Filho (2005, p. 54, apud Silva, 2008) complementa a assertiva supracitada ratificando que a “economicidade significa o dever de ser eficiente”.
No Manual de Auditoria Governamental para os Países em Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), constante do artigo mencionado, verifica-se o seguinte conceito: “Eficiência: realização das metas de produção planejadas e dos outros objetivos específicos programados de maneira sistemática, que contribui para reduzir custos operacionais, sem prejuízo do nível de qualidade ou da oportunidade dos serviços prestados pela entidade, empresa ou projetos públicos.”
Na medida em que não exista um conceito unânime para economicidade adotou-se aquele apresentado no Manual de Auditoria Operacional do Tribunal de Contas da União (TCU): “A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade (ISSAI 3000/1.5, 2004). Refere-se à capacidade de uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.
O exame da economicidade poderá abranger a verificação de práticas gerenciais, sistemas de gerenciamento, benchmarking de processos de compra e outros procedimentos afetos à auditoria operacional (...)”.
Com base nesses pressupostos, diante da falta de um modelo padrão para exame da economicidade, foram consideradas duas variáveis para a avaliação: o custo e a qualidade dos serviços prestados.
Para a variável custo, tomou-se o indicador gasto total com administração em relação aos recursos garantidores como balizador dessa dimensão, denominando-o como Gasto.
Para a variável qualidade dos serviços prestados, tomou-se o indicador rentabilidade obtida em relação aos recursos garantidores como parâmetro denominando-o como Rentabilidade. Este é, salvo melhor juízo, o cerne da orientação do Artigo 6º da Resolução CGPAR 25/2018. 1.2. Projeto Piloto
O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi concluída mediante a emissão de relatório, contendo sugestões para o seu aprimoramento. As sugestões foram aceitas pela Diretoria Executiva do SERPROS e pelo Comitê de Auditoria do SERPRO, durante as apresentações do projeto piloto realizadas por meio de videoconferência.
Esta versão constitui a etapa final do trabalho e contempla as recomendações e sugestões destacadas naquela oportunidade.
1.3. Metodologia
Considerando o conceito proposto no Manual de Auditoria Operacional do TCU, a avaliação foi realizada a partir dos seguintes critérios:
a) Informações constantes nos cadastros e balancetes consolidados disponibilizados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC);
i) Obtidas por meio do site oficial ou pedido de acesso à informação via Lei de Acesso à Informação (LAI).
1) Base cadastral com data de extração Dezembro/2018 e Dezembro/2019; 2) Balancetes consolidados referentes a Dezembro/2018 e Dezembro/2019 b) Exclusão das entidades com situação cadastral: Encerrada /Sem Atividades /Em
Liquidação ou Sob Intervenção;
c) Exclusão das entidades com atividade de gestão assistencial (oferta de plano de saúde ou odontológico);
i) Exclusão de 17 entidades com base nos dados do Balancete Dez/2019. d) Exclusão das entidades que possuíam Valores Nulos ou Não Informados; e) Aplicação de testes estatísticos;
i) Teste de hampel para exclusão de outliers; e ii) Medidas de dispersão.
f) Análise quantitativa por meio de indicadores contábeis;
i) Fonte: Banco de Indicadores de Gestão, desenvolvido pela Associação Nacional de Contabilistas das Entidades de Previdência (ANCEP);
g) Classificação geral conforme desempenho nos indicadores avaliados; h) Benchmarking sobre transferência de gestão de patrocínio.
1.3.1. População (Grupo Geral)
O Teste de Hampel (Anexos - Tabela 6) foi aplicado à base de dados obtida para cada indicador avaliado, originando o denominado Grupo Geral, cuja as populações são as seguintes: a) Rentabilidade: i) 2018: 237 entidades ii) 2019: 240 entidades b) Gasto: i) 2018: 218 entidades ii) 2019: 215 entidades c) Rentabilidade Líquida: i) 2018: 230 entidades ii) 2019: 231 entidades d) Taxa de Administração: i) 2018: 218 entidades ii) 2019: 218 entidades e) Taxa de Carregamento: i) 2018: 230 entidades ii) 2019: 230 entidades f) Benefícios - Pensão: i) 2018: 202 entidades ii) 2019: 199 entidades
g) Benefícios - Aposentadoria Programada: i) 2018: 204 entidades
ii) 2019: 216 entidades
1.3.2. Grupos de Comparação
Além do Grupo Geral, foram criados grupos de comparação mediante o agrupamento das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC’s), conforme abaixo:
a) Patrocínio predominante; i) Público; 1) Federal (a) 2018: +/- 25 entidades (b) 2019: +/- 26 entidades 2) Estadual (a) 2018: +/- 28 entidades (b) 2019: +/- 30 entidades 3) Municipal (a) 2018: +/- 2 entidades (b) 2019: +/- 2 entidades ii) Privado 1) 2018: +/- 159 entidades 2) 2019: +/- 154 entidades iii) Instituidor 1) 2018: +/- 15 entidades 2) 2019: +/- 18 entidades b) População Similar;
i) População entre 10.000 e 17.000 participantes e assistidos 1) 2018: +/- 17 entidades
2) 2019: +/- 16 entidades c) Ativo Similar;
i) Entidades com ativo total entre R$ 4 bilhões e R$ 8 bilhões 1) 2018: +/- 16 entidades
2) 2019: +/- 19 entidades d) Meta Similar;
i) SERPROS
1) 2018:
(a) PS-I: 5,65% a.a. (b) PS-II: 5,58% a.a.
ii) Entidades com meta atuarial entre 5,50% a.a. e 5,75% a.a. 1) 2018: +/- 15 entidades
2) 2019: +/- 16 entidades
(a) Arquivo “Hipóteses Atuariais 2019” não disponível até Agosto/2020.
e) Maturidade Similar. i) 2018:
1) Grau de maturidade SERPROS = 1,07
2) Entidades com grau de maturidade entre 0,92 e 1,22 = +/- 19 entidades ii) 2019:
1) Grau de maturidade SERPROS = 1,19
2) Entidades com grau de maturidade entre 1,04 e 1,34 = +/- 16 entidades 1.3.3. Indicadores
Os indicadores utilizados para aferição do desempenho das entidades foram calculados da seguinte forma:
i) Rentabilidade
1) Divisão do fluxo de investimentos (rentabilidade) pelo ativo líquido (recursos garantidores)
(a) Fonte: ANCEP ii) Gasto
1) Divisão das despesas administrativas (gasto) pelo ativo líquido (recursos garantidores)
(a) Fonte: ANCEP
iii) Rentabilidade Líquida (item 6. Anexos - Tabela 3)
1) Resultado da subtração do fluxo de investimentos e despesas administrativas dividido pelo ativo líquido (recursos garantidores)
(a) Fonte: cálculo adaptado da ANCEP iv) Taxa de Administração (item 6. Anexos - Tabela 4)
1) Divisão dos recursos destinados ao custeio administrativo pelos recursos garantidores
(a) Fonte: PREVIC
v) Taxa de Carregamento (item 6. Anexos - Tabela 5)
1) Divisão dos recursos destinados ao custeio administrativo pelo fluxo de benefícios
(a) Fonte: PREVIC
vi) Benefício Médio - Pensão (item 6. Anexos - Tabela 6)
1) Resultado da divisão do gasto total com pensões pela quantidade de pensionistas, dividido por 13
(a) Fonte: SERPROS
vii) Benefício Médio - Aposentadoria Programada (item 6. Anexos - Tabela 6)
1) Resultado da divisão do gasto total com aposentadoria programada pela quantidade de aposentados, dividido por 13
(a) Fonte: SERPROS
1.3.4. Classificação Geral
“Os planos de benefícios de previdência complementar fechada representam poupanças de longo prazo acumuladas durante a fase de vida laboral para garantir nível de renda que proporcione padrão de vida similar na fase da aposentadoria.
Tal missão depende da eficiente gestão de ativos e passivos que estão sob a responsabilidade das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), como gestoras dos referidos planos de complementação” (PREVIC, 2020).
Considerando as definições da PREVIC, entende-se que os indicadores aqui propostos proporcionam uma avaliação adequada tanto sobre a economicidade quanto sobre o cumprimento da missão das EFPC’s.
Adicionalmente, aplicou-se o Teste Coeficiente de Pearson (Anexos - Tabela 7) para testar a correlação entre os indicadores.
Partindo desse pressuposto os indicadores foram pontuados isoladamente, conforme abaixo; viii) Rentabilidade Líquida = 2 a 10 pontos
1) A pontuação superior aos demais indicadores considera que este indicador mede a rentabilidade e o gasto concomitantemente
ix) Taxa de Administração = 1 a 5 pontos x) Taxa de Carregamento = 1 a 5 pontos xi) Benefício Médio - Pensão = 1 a 5 pontos
xii) Benefício Médio - Aposentadoria Programada = 1 a 5 pontos
Após o somatório dos itens, cuja pontuação máxima é de 30 pontos, as EFPC’s foram classificadas em faixas, sendo atribuídas à performance de cada entidade os atributos: Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo.
Tabela 1
1.3.5. Limitações
O estudo contemplou apenas os exercícios financeiros de 2018 e 2019 por considerar que as intervenções realizadas no SERPROS denotam certo grau de comprometimento na fidedignidade das informações de exercícios anteriores, principalmente em relação aos investimentos, além da inviabilidade de obtenção de séries históricas mais longas na base de dados PREVIC.
No entanto, entende-se que ao medir-se tal economicidade em períodos tão curtos, restringe-se a visão geral a um horizonte temporal que representa apenas uma fotografia da gestão das EFPC’s, cujo ciclo operacional transcende esse curto período disponível.
Outra limitação importante refere-se à análise de aspectos relacionados à governança corporativa e ao apetite a riscos. Estes quesitos não foram avaliados, dadas as limitações operacionais e metodológicas, embora sejam de extrema relevância.
Portanto, as informações relatadas neste estudo não constituem, em nenhuma hipótese, uma recomendação para futuras alocações de investimentos, e devem ser utilizadas conforme as restrições aqui apresentadas.
Diante disso, o estudo foi apresentado aos órgãos de controle do patrocinador (Coaud e Audin) e ao Serpros (Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva) para as considerações pertinentes.
2. RESULTADOS
O principal objetivo deste relatório está em apresentar um panorama sobre a economicidade da gestão de patrocínio, bem como sugestões acerca do assunto, sempre com a perspectiva de auxiliar na melhoria da gestão dos planos patrocinados.
INDICADORES PÉSSIMO RUIM REGULAR BOM ÓTIMO
Rentabilidade Líquida 2 4 6 8 10
Taxa Administração 1 2 3 4 5
Taxa Carregamento 1 2 3 4 5
Benefício Médio Pensão 1 2 3 4 5
Benefício Médio Aposentadoria Programada 1 2 3 4 5
PONTUAÇÃO GERAL 1 a 6 7 a 12 13 a 18 19 a 24 25 a 30
2.1. Retrospectiva Econômica
O Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar, divulgado em 10/08/2020 pela PREVIC, trouxe uma breve análise macroeconômica referente ao ano de 2019:
“Ao longo dos últimos períodos, houve significativa melhora na solvência dos planos de benefícios geridos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). O consistente declínio de déficits e o crescimento de superávits a partir de 2015 culminou, após uma série de períodos com resultados agregados negativos, no saldo superavitário de R$ 400 milhões ao final de 2019.
Destacam-se os seguintes pontos relevantes no panorama do sistema em 2019:
• No ambiente externo, a instabilidade no comércio internacional e a queda no preço do petróleo afetaram as perspectivas de crescimento da economia mundial.
• No Brasil, considerando a influência do contexto econômico global, a economia avançou 1,1% em relação a 2018, apesar do crescimento acentuado do PIB no último trimestre de 2019.
• O total de ativos aproximou-se de R$ 1 trilhão, com crescimento de 10% em relação a 2018. • A liquidez manteve-se satisfatória, sem risco para o pagamento de benefícios no curto prazo. • O equilíbrio técnico apresentou trajetória positiva, com obtenção de resultados positivos robustos e diminuição consistente dos déficits.
• A rentabilidade dos investimentos alcançou 14,5%.
• A taxa atuarial média do sistema é de 4,70% e ajustes serão necessários para refletir o atual cenário de taxas de juros”
Gráfico 1
Indicadores econômicos (2018 /2019)
2.2. Rentabilidade
Em 2019, o SERPROS registrou uma rentabilidade de 11,82% (R$ 757,0 milhões) sobre um ativo líquido de R$ 6,4 bilhões. O resultado verificado é superior em 126,3% à rentabilidade
observada no exercício de 2018 (5,22%). serpro.gov.br 9
Tabela 2
2.2.1. Composição por Segmento
Em 2019, a carteira de investimentos do SERPROS compunha-se predominantemente por investimentos em renda fixa (78,7%), além de investimentos em renda variável (7,7%) e fundos estruturados (7,6%).
Observa-se a migração de parte dos recursos alocados em renda fixa (- 3,61 p.p) para renda variável (+ 2,51 p.p) e imóveis (+ 0,81 p.p.) no período.
Tabela 3
2.2.2. Rentabilidade por Segmento
Os recursos garantidores cresceram aproximadamente 12,6% (R$ 704,4 milhões). O desempenho nos segmentos de renda fixa (+ 12,0%) e renda variável (+ 38,0%) foram os principais destaques do exercício de 2019.
Além disso, os investimentos estruturados, que tiverem perdas significativas (R$ 128,3 milhões: - 35,3%) relacionadas às políticas de investimentos adotadas anteriormente, demonstraram rendimentos de 3,0% e o segmento de Imóveis, com ganhos de 44,0%, conseguiu reverter o mau desempenho decorrente da reavaliação de imóveis em São Paulo (R$ 8,5 milhões) do ano anterior.
EVOLUÇÃO 2019 2018 VARIAÇÃO R$ R$ R$ % Fluxo de Investimentos 756.991.388 297.675.110 459.316.278 154,3% Recursos Garantidores 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,4% Rentabilidade 11,8% 5,2% - 126,3% COMPOSIÇÃO POR SEGMENTO 2019 2018 VARIAÇÃO R$ % R$ % R$ P.P Renda fixa 5.038.432.127 78,7% 4.690.378.781 82,3% 348.053.346 -3,61 Renda variável 493.700.103 7,7% 296.821.012 5,2% 196.879.091 2,51 Estruturados 488.891.044 7,6% 429.717.582 7,5% 59.173.462 0,14 Imóveis 129.001.381 2,0% 67.907.402 1,2% 61.093.979 0,81 Empréstimos 16.494.502 0,3% 45.903.520 0,8% -29.409.018 -0,54 Outros 213.161.841 3,3% 167.919.523 2,9% 45.242.318 0,40 serpro.gov.br 10
Gráfico 2
2.2.3. Meta Atuarial
Com o resultado impactado pelas perdas relatadas anteriormente, o SERPROS cumpriu parcialmente as metas atuariais no ano de 2018:
a) Cumprimento de 123,2% da meta atuarial no plano PS-I; b) Cumprimento de 98,9% da meta atuarial no PGA; e c) Cumprimento de 24,7% da meta atuarial no plano PS-II.
Já em 2019, o SERPROS superou todas as metas atuariais estabelecidas para os planos de benefícios e para o PGA, recuperando a capacidade de entregar as rentabilidades esperadas.
Gráfico 3
2.2.4. Grupos de Comparação
O SERPROS apresentou uma recuperação expressiva em termos de rentabilidade (11,82%), tendo um dos melhores desempenhos entre os resultados médios observados, e superior à média dos grupos Geral (10,40%), Público (10,28%) e Privado (10,68%) no exercício de 2019.
O crescimento do fundo em questão (6,60 p.p) supera a evolução de todas as demais entidades (de 0,08 p.p a 2,76 p.p.).
Gráfico 4
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
2.2.5. Resumo
Após o impacto das perdas reconhecidas em 2018, o desempenho demonstrado pelo SERPROS mostra-se adequado às médias dos grupos de comparação, com destaque para a recuperação de sua capacidade em cumprir integralmente as metas atuariais.
2.3. Gasto
Em 2019, o SERPROS registrou um gasto de 0,48% (R$ 31,0 milhões) sobre o ativo líquido de R$ 6,4 bilhões. O resultado verificado é superior em 10,3% ao observado no exercício anterior.
Tabela 4
2.3.1. Plano de Gestão Administrativa (PGA)
Em valores absolutos, as despesas administrativas cresceram aproximadamente R$ 6,0 milhões. Concentrado principalmente em Outras Despesas, este crescimento justifica-se, em
EVOLUÇÃO 2019 2018 VARIAÇÃO
R$ R$ R$ %
Despesas Administrativas 31.026.013 25.041.514 5.984.499 23,9%
Recursos Garantidores 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,4%
Gasto sobre Rec.
Garantidores 0,48% 0,44% - 10,3%
sua maior parte, pelo resultado negativo da reavaliação do imóvel sede, conforme resposta da entidade via e-mail.
Cabe destacar que o resultado positivo da reavaliação está registrado na conta 4190000000 - Outras Receitas (2019: R$ 4,2 milhões) em grupo distinto das despesas citadas anteriormente.
Gráfico 5
2.3.2. Principais Variações por Gestão
Verifica-se que as despesas relacionadas à gestão previdencial apresentam a maior variação (7%) no período, com percentual superior à inflação medida em 2019 (IPCA: 4,30%). Os principais acréscimos foram registrados em serviços de terceiros (37%) e pessoal e encargos (5%).
No caso das despesas referentes à gestão de investimentos, os principais acréscimos foram verificados em serviços de terceiros (22%) e tributos (27%).
As justificativas apresentadas pelo fundo estão descritas no tópico seguinte.
Tabela 5
BALANCETE PGA 2019 2018 VARIAÇÃO
GESTÃO PREVIDENCIAL 12.620.698 11.745.185 875.513 7% SERVIÇO DE TERCEIROS 2.019.836 1.474.412 545.424 37% PESSOAL E ENCARGOS 8.420.391 8.015.520 404.871 5% TRIBUTOS 995.872 814.841 181.031 22% VIAGENS E ESTADIAS 299.882 235.654 64.228 27% TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 97.621 150.599 -52.978 -35% DESPESAS GERAIS 514.375 598.571 -84.196 -14% DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÕES 272.721 455.587 -182.866 -40% INVESTIMENTOS 13.609.372 13.153.112 456.260 3% SERVIÇO DE TERCEIROS 2.030.644 1.670.027 360.617 22% serpro.gov.br 13
2.3.3. Principais Variações
Além da variação positiva em Outras Despesas, ocasionado pela reavaliação do imóvel sede, o aumento das despesas administrativas justifica-se por:
● Tributos (+ R$ 404 mil);
○ TAFIC, PIS/COFINS, IOF, ISS, IPTU e IPVA ● Outras (+ R$ 400 mil);
○ Serviços administrativos contratados, tais como: manutenção, seguros, consultoria e vigilância
● Consultoria de Investimentos (+ R$ 265 mil);
○ Contratação da consultoria/apoio nas operações dos investimentos ● Viagens e Estadias (+ R$ 186 mil);
○ realização de reuniões e treinamentos, principalmente com pessoal próprio ● Consultoria Atuarial (+ R$ 183 mil); e
○ Serviços atuariais e consultorias ● Dirigentes e Pessoal Cedido (+ R$ 267 mil).
○ Ajuste nas provisões de licença-prêmio, férias e reembolso de pessoal
Cabe destacar que a despesa com pessoal próprio, o maior gasto do fundo, teve redução em termos nominais e reais.
Tabela 6 TRIBUTOS 1.038.214 814.841 223.373 27% VIAGENS E ESTADIAS 436.076 314.743 121.333 39% DESPESAS GERAIS 578.430 523.254 55.176 11% TREINAMENTOS/CONGRESSO E SEMINÁRIOS 109.518 152.109 -42.591 -28% PESSOAL E ENCARGOS 9.175.226 9.279.144 -103.918 -1% DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 241.265 398.995 -157.730 -40%
PRINCIPAIS VARIAÇÕES 2019 2018 VARIAÇÕES
OUTRAS DESPESAS 4.795.943 143.217 4.652.726 3248,7%
TRIBUTOS 2.034.086 1.629.682 404.404 24,8%
OUTRAS 1.521.555 1.121.209 400.346 35,7%
CONSULTORIA DOS INVESTIMENTOS 264.578 0 264.578 #DIV/0!
VIAGENS E ESTADIAS 735.958 550.397 185.561 33,7%
CONSULTORIA ATUARIAL 182.657 0 182.657 #DIV/0!
DIRIGENTES 1.892.886 1.732.350 160.536 9,3%
PESSOAL CEDIDO 648.954 542.148 106.806 19,7%
CONSULTORIA JURÍDICA 706.498 642.302 64.196 10,0%
CONSELHEIROS 549.696 524.368 25.328 4,8%
GESTÃO/PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 20.642 0 20.642 #DIV/0!
ESTAGIÁRIOS 66.966 52.416 14.550 27,8%
OUTRAS 138.706 133.662 5.044 3,8%
AUDITORIA CONTÁBIL 28.080 25.898 2.182 8,4%
2.3.4. Grupos de Comparação
Observa-se que o SERPROS teve um aumento de aproximadamente 0,05 pontos percentuais no indicador. Levando em consideração o comportamento dos grupos, o aumento decorre de situações endógenas ao Fundo, visto que os principais grupos, Geral (- 0,02 p.p); Público (- 0,05 p.p) e Privado ( 0,00 p.p), tiveram redução ou manutenção do índice de gasto sobre o ativo. Com exceção ao grupo Municipal (+ 0,10 p.p), os demais grupos não apresentaram aumento do indicador.
Gráfico 6
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
2.3.5. Resumo
Mesmo com um aumento de gastos, justificado, em grande parte, pelo resultado negativo da reavaliação do imóvel sede, o SERPROS demonstra adequação aos valores médios dos grupos de comparação, estando entre os menores índices observados.
2.4. Rentabilidade Líquida
O indicador Rentabilidade Líquida é uma adaptação aos cálculos demonstrados anteriormente (rentabilidade e gasto sobre recursos garantidores).
CONSULTORIA CONTÁBIL 0 1.000 -1.000 -100,0% PESSOAL PRÓPRIO 14.298.410 14.309.719 -11.309 -0,1% INFORMÁTICA 1.307.097 1.319.927 -12.830 -1,0% RECURSOS HUMANOS 19.372 34.102 -14.730 -43,2% DESPESAS GERAIS 1.092.805 1.121.825 -29.020 -2,6% TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 207.139 302.708 -95.569 -31,6% DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÕES 513.986 854.582 -340.596 -39,9% serpro.gov.br 15
Esta adaptação busca demonstrar a rentabilidade livre do efeito dos gastos administrativos, dado que a boa performance de um investimento pode ser prejudicada pela cobrança excessiva de taxas e despesas ao longo do tempo.
2.4.1. Grupos de Comparação
Em 2019, o SERPROS registrou uma rentabilidade líquida de 11,34% frente ao resultado de 4,78% observado em 2018. Embora verifique-se um aumento real dos gastos no período, a performance dos investimentos foi preponderante para o ganho de 6,55 p.p., revelando-se um dos melhores desempenhos verificados entre os grupos de comparação.
Gráfico 7
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
2.5. Taxas
2.5.1. Taxa de Administração
A taxa de administração é um percentual cobrado anualmente sobre o patrimônio acumulado de cada plano, de forma coletiva, não individual. O percentual máximo de cobrança admitido pela legislação é de 1%.
2.5.2. Grupos de Comparação
Em 2019, a taxa de administração do SERPROS (0,27%) estava abaixo da média dos grupos de comparação. Para cada R$ 100 de patrimônio acumulado, o SERPROS arrecadou R$ 0,27 para a cobertura de seus gastos administrativos.
No entanto, verifica-se um incremento de 0,03 p.p. no período justificado pelo aumento da alíquota. Em 2018 o SERPROS aprovou, em caráter temporário, a redução da taxa com vigência até dezembro de 2018, visando atenuar, dentro do possível, as perdas com os investimentos gravosos. Em 2019 o nível de normalidade da taxa foi restabelecido.
Este aumento mostra-se compatível com os principais grupos de comparação: Geral (+ 0,03 p.p.), Público (+ 0,02 p.p.) e Federal (+ 0,04 p.p.).
Gráfico 8
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
Tabela 7
Esta tabela mostra as variações ocorridas nos componentes da taxa de administração.
2.5.3. Taxa de Carregamento
A taxa de carregamento é um percentual descontado do valor mensal da contribuição do participante e do patrocinador (esporádica ou normal) ou do benefício do assistido, de acordo com os regulamentos definidos. Serve para cobrir os gastos com a administração previdencial do plano, com percentual máximo de cobrança admitido pela legislação de 9%.
SERPROS 2019 2018 Variação
1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 17.587.543 13.836.503 3.751.040 27,11% 2. RECURSOS GARANTIDORES 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,36% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 448.358.474 426.202.040 22.156.434 5,20% 4. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO (4 = 1/2) 0,27% 0,24% 0,03% 13,13%
Média GERAL 2019 2018 Variação
1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 10.511.152 9.557.913 953.239 9,97% 2. RECURSOS GARANTIDORES 3.720.662.737 3.375.794.523 344.868.214 10,22% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 342.721.351 321.140.452 21.580.899 6,72%
4. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO (4 = 1/2) 0,56% 0,53% 0,03% 5,42%
2.5.4. Grupos de Comparação
Em 2019, a taxa de carregamento do SERPROS (3,92%) estava abaixo da média dos grupos de comparação. Para cada R$ 100 de patrimônio acumulado, o SERPROS cobrou R$ 3,92 para cobertura de seus gastos administrativos.
No entanto, verifica-se um incremento de 0,68 p.p. no período justificado pelo aumento da alíquota. Em 2018 o SERPROS aprovou, em caráter temporário, a redução da taxa com vigência até dezembro de 2018, visando atenuar, dentro do possível, as perdas com os investimentos gravosos. Em 2019 o nível de normalidade da taxa foi restabelecido.
Este aumento mostra-se compatível apenas com o grupo Instituidor (+ 0,63 p.p.), que tem demonstrado uma das piores performances nos indicadores mensurados.
Gráfico 9
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
Tabela 8
Esta tabela mostra as variações ocorridas nos componentes da taxa de carregamento.
SERPROS 2019 2018 Variação
1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 17.587.543 13.836.503 3.751.040 27,11% 2. RECURSOS GARANTIDORES 6.403.082.291 5.698.647.821 704.434.470 12,36% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 448.358.474 426.202.040 22.156.434 5,20%
4. TAXA DE CARREGAMENTO (4 = 1/3) 3,92% 3,25% 0,68% 20,83%
Média GERAL 2019 2018 Variação
1. RECURSOS CUSTEIO ADMINISTRATIVO 10.384.407 9.563.591 820.816 8,58% 2. RECURSOS GARANTIDORES 3.532.982.841 3.205.433.265 327.549.576 10,22% 3. FLUXO PREVIDENCIAL 331.312.004 310.175.501 21.136.503 6,81%
2.5.5. Resumo
As taxas de administração e de carregamento mostram-se convergentes às médias praticadas, independentemente do grupo observado, mesmo com o aumento verificado de ambas as taxas no período.
2.7. Benefícios médios 2.7.1. Pensão
Em 2019, o SERPROS apresentou um benefício médio de pensão concedido de aproximadamente R$ 1.813.
Cumpre destacar que o valor do benefício final depende tanto do salário de contribuição quanto do bom desempenho das entidades em gerir esses recursos. De modo que a ocupação profissional do indivíduo e o nível de confiança na capacidade do fundo em obter retornos satisfatórios e seguros são variáveis que interferem no cômputo final do benefício. No entanto, não deixa de ser um bom indicador para aferição do produto entregue, além de servir como sinalizador sobre as expectativas dos participantes.
2.7.2. Grupos de Comparação
O benefício médio do SERPROS é um dos menores valores, em valores absolutos, frente aos grupos de comparação, sendo superior apenas ao grupo Municipal (R$ 838).
O benefício também se mostrou inferior ao valor calculado para entidades patrocinadas por outras empresas de tecnologia: PREVDATA /DATAPREV (R$ 2.038) E DATUSPREV /CIASC - Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (R$ 2.799).
Gráfico 10
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
4. TAXA DE CARREGAMENTO (4 = 1/3) 6,39% 6,38% 0,01% 0,22%
No entanto, ao verificar-se a relação entre o benefício médio de pensão e o benefício médio de aposentadoria programada, percebe-se a compatibilidade do benefício médio de pensão com os grupos Público (46%) e Federal (43%).
Tabela 9
Esta tabela mostra a relação entre valor médio de pensão e aposentadoria programada
Infere-se da tabela 10 que o aumento do valor médio percebido no grupo Geral se justifica pela base salarial contributiva mais elevada que a base observada anteriormente.
Eventualmente, a aplicação do método estatístico para exclusão de outliers pode interferir no tamanho da população testada e nas entidades que a compõem.
Tabela 10
2.7.3. Aposentadoria Programada
Em 2019, o SERPROS apresentou um benefício médio de aposentadoria programada de aproximadamente R$ 4.463.
Relação Pensão /Aposentadoria
EFPC's 2019 2018 Variação p.p. SERPROS 41% 41% 0% GERAL 54% 52% 2% PÚBLICO 46% 45% 1% ESTADUAL 50% 47% 3% FEDERAL 43% 44% -1% MUNICIPAL 29% 29% 0% PRIVADO 54% 52% 2% INSTITUIDOR 101% 111% -10% POP. SIMILAR 60% 57% 4% ATIVO SIMILAR 47% 49% -2% META SIMILAR 48% 46% 2% MATURIDADE 65% 49% 16% SERPROS 2019 2018 Variação PENSÕES 19.844.225 19.032.914 811.311 4,26% QTE. PENSIONISTAS 842 851 -9 -1,06% VALOR MÉDIO 1.813 1.720 93 5,38%
Média GERAL 2019 2018 Variação
PENSÕES 25.839.258 24.041.295 1.797.963 7,48%
QTE. PENSIONISTAS 729 720 9 1,30%
VALOR MÉDIO 2.604 2.348 257 10,94%
2.7.4. Grupos de Comparação
Embora este valor seja menor que o benefício demonstrado pelos grupos Geral (R$ 4.857) e Federal (R$ 4.836), o valor apresenta compatibilidade com o grupo Público (R$ 4.422).
O benefício se mostra superior ao valor calculado para entidades patrocinadas por outras empresas de tecnologia: PREVDATA /DATAPREV (R$ 3.005) E DATUSPREV /CIASC - Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (R$ 1.531).
Gráfico 11
Este gráfico demonstra a análise comparativa entre SERPROS e o valor médio calculado dos Grupos de Comparação, de acordo com a metodologia descrita no item 1.3.3 - Indicadores.
Infere-se da tabela 11 que o aumento do valor médio percebido no grupo Geral se justifica pela base salarial contributiva mais elevada que a base observada anteriormente.
Eventualmente, a aplicação do método estatístico para exclusão de outliers pode interferir no tamanho da população testada e nas entidades que a compõem.
Tabela 11 SERPROS 2019 2018 Variação APOSENTADORIA PROGRAMADA 199.179.727 188.972.256 10.207.471 5,40% QTE. APOSENTADOS 3.433 3.433 0 0,00% VALOR MÉDIO 4.463 4.234 229 5,40%
Média GERAL 2019 2018 Variação
APOSENTADORIA PROGRAMADA 171.395.571 173.244.523 -1.848.952 -1,07%
QTE. APOSENTADOS 2.242 2.368 -126 -5,32%
VALOR MÉDIO 4.857 4.516 341 7,55%
2.7.5. Resumo
Com relação à pensão, o benefício ofertado pelo SERPROS, em valores absolutos, não se mostra compatível com o valor praticado pelo setor. Entretanto, proporcionalmente à aposentadoria programada, o resultado obtido (Tabela 9) demonstra similaridade aqueles praticados pelas entidades públicas e federais.
Quanto à aposentadoria programada, há compatibilidade com o benefício médio praticado pelas entidades públicas, embora seja menor que o valor observado no grupo Geral.
2.8. Classificação Geral
Na classificação geral, 172 (cento e setenta e duas) entidades obtiveram notas atribuídas em todos os indicadores. Em virtude do tratamento da base de dados e da aplicação dos testes estatísticos, algumas entidades não receberam pontuação em determinados indicadores e, por este motivo, foram excluídas avaliação final.
No último exercício, a maior parte das entidades (91) obteve pontuação suficiente para ser avaliada com “Bom” nível de economicidade , entre elas o SERPROS.
Outras 6 EFPC’s foram avaliadas como “Ótimas”; 65 EFPC’s “Regulares” e 10 EFPC’s foram classificadas como “Ruins”. Nenhuma entidade foi classificada como “Péssima”.
O SERPROS teve o nível de economicidade modificado de “Regular” para “Bom” em razão da melhora significativa de sua rentabilidade líquida (11,34%).
Tabela 12
EFPC PATROCÍNIO 2019 2018
POSIÇÃO PONTUAÇÃO GRAU POSIÇÃO PONTUAÇÃO GRAU
PREVDOW Privada 1 27 ÓTIMO 3 25 ÓTIMO
DUPREV Privada 2 26 ÓTIMO 8 24 BOM
ISBRE Pública Estadual 2 26 ÓTIMO 8 24 BOM
PETROS Pública Federal 4 25 ÓTIMO 8 24 BOM
POUPREV Privada 4 25 ÓTIMO 8 24 BOM
PREVI/BB Pública Federal 4 25 ÓTIMO ** ** **
ELETROCEEE Pública Estadual 7 24 BOM 31 22 BOM
FORLUZ Pública Estadual 18 22 BOM 8 24 BOM
REGIUS Pública Estadual 18 22 BOM 8 24 BOM
BB PREVIDENCIA Privada 30 21 BOM 31 22 BOM
EMBRAER PREV Privada 30 21 BOM 49 21 BOM
FUNCEF Pública Federal 30 21 BOM 8 24 BOM
PREVIRB Privada 30 21 BOM 3 25 ÓTIMO
REFER Pública Federal 54 20 BOM 64 20 BOM
VALIA Privada 54 20 BOM 49 21 BOM
INFRAPREV Pública Federal 75 19 BOM 110 18 REGULAR
2.8.1. Entidades com Nível de Economicidade Ótimo
Observa-se, a partir dos resultados obtidos pelas entidades consideradas com “Ótimo” nível de economicidade, que fatores como: tamanho do ativo, quantidade de participantes e assistidos ou grau de maturidade não são preponderantes para atingimento de nível satisfatório de economicidade, haja vista a heterogeneidade neste grupo (Tabela 13).
Baseando-se no exercício de 2019, verifica-se que os benefícios médios calculados, por estarem em patamares mais baixos que a população observada, são o principal ponto de atenção do SERPROS (Tabela 14). Ademais, embora o fundo tenha apresentado uma recuperação expressiva em termos de rentabilidade, isto não se mostrou suficiente para alcançar os mesmos percentuais das entidades com melhor pontuação.
Entretanto, pode-se destacar que as taxas de administração e de carregamento são um dos pontos fortes da entidade, por se mostrarem bastante competitivas.
Ressalte-se mais uma vez que esta avaliação não abrange as questões relacionadas à governança, ao apetite de riscos, à liquidez e solvência destas entidades.
Tabela 13
Características das entidades com melhor nível de economicidade
ITAU UNIBANCO Privada 75 19 BOM 87 19 BOM
SERPROS Pública Federal 75 19 BOM 110 18 REGULAR
SISTEL Privada 75 19 BOM 31 22 BOM
PREVDATA Pública Federal 137 16 REGULAR 150 15 REGULAR
QUANTA Instituidor 137 16 REGULAR 130 17 REGULAR
DATUSPREV Pública Estadual 150 15 REGULAR 146 16 REGULAR
FUNDIAGUA Pública Estadual 171 9 RUIM 165 13 REGULAR
** Não pontuou em todos os indicadores (Outlier: Rentabilidade Líquida)
EFPC's C/ MAIOR
PONTUAÇÃO PATROCÍNIO PATROCINADORES ATIVO POPULAÇÃO MATURIDADE
PREVDOW Privada DOW 2.404.784.446 4.432 1,55
DUPREV Privada CORTEVA /DUPONT 1.070.777.319 2.189 0,91 ISBRE Pública Estadual BANCO BRDE 1.311.896.342 919 0,28 PETROS Pública Federal PETROBRÁS 107.972.647.031 139.915 0,51
POUPREV Privada POUPEX 523.441.113 1.381 3,20
PREVI/BB Pública Federal BANCO DO BRASIL 216.399.629.137 192.521 0,20
MÉDIAS 54.947.195.898 56.893 1,11
Tabela 14
Desempenho das entidades com melhor nível de economicidade
2.9. Outras informações
Este item inclui informações quantitativas e qualitativas com objetivo de enriquecer a avaliação dos tomadores de decisão.
2.9.1. Gasto do patrocinador
O Serpro despendeu o montante de R$ 131,5 milhões com previdência complementar em 2019, cujo valor foi reduzido em razão do reconhecimento da distribuição de superávit (R$ 61,7 milhões) relativa ao Plano PS-2. O valor ajustado corresponde a 4,6% da receita operacional líquida e representa aproximadamente 9,0% da despesa com pessoal e benefícios.
A variação observada deve-se às provisões matemáticas (+/- R$ 18 milhões ), sinalizando um aumento decorrente das obrigações futuras com benefícios pós-emprego, em contraponto à redução da despesa com pessoal e benefícios no período.
Tabela 15
EFPC's C/ MAIOR
PONTUAÇÃO PATROCÍNIO RENTAB. LÍQ. TAXA ADM TAXA CARREG PENSÃO PROGRAMADA
PREVDOW Privada 14,19% 0,21% 3,52% 6.863 8.824
DUPREV Privada 20,00% 0,55% 6,50% 5.611 10.460
ISBRE Pública Estadual 17,36% 0,62% 8,23% 4.701 11.281 PETROS Pública Federal 15,70% 0,20% 1,19% 3.053 9.640
POUPREV Privada 18,19% 0,29% 3,87% 2.391 8.080
PREVI/BB Pública Federal 9,98% 0,14% 1,92% 6.350 9.993
MÉDIAS 15,90% 0,34% 4,20% 4.828 9.713
SERPROS Pública Federal 11,34% 0,27% 3,92% 1.813 4.463
DRE 2019 Ajustado 2019* 2018
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) 2.859.075.445,3 2.859.075.445,3 2.715.673.155,6 DESPESAS C/ PESSOAL E BENEFÍCIOS 1.462.516.298,8 1.400.819.600,3 1.634.218.478,8 GASTO COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 131.447.385,4 69.750.686,9 108.874.087,8
CONSUMO DE ROL 4,6% 2,4% 4,0%
PARTICIPAÇÃO DESPESA C/ PESSOAL E BENEF. 9,0% 5,0% 6,7%
*Gasto com Previdência Complementar 2019: reconhecimento de distribuição de superávit R$ 61,7 milhões
2.9.2. Benchmarking
Uma videoconferência foi realizada com a patrocinadora Rede Sarah para troca de experiência sobre a execução da transferência do gerenciamento de seu plano de benefícios. A transferência do gerenciamento foi desencadeada por características intrínsecas daquela entidade que contava com o trabalho dos profissionais da área de saúde de sua patrocinadora para a gestão.
À medida em que o nível de exigência quanto ao conhecimento técnico ligado ao negócio de fundos de pensão foi crescendo, a manutenção do foco desses profissionais às suas áreas de origem (saúde) diminuía. Associado a este fato, o aumento das exigências legais, tais como: certificação dos conselheiros, foi tornando irreversível a perspectiva de troca do gerenciamento dos planos de benefícios e de custeio.
Neste caso, segundo o profissional responsável, a economicidade não foi o fator preponderante para a transferência, já que havia o compartilhamento da estrutura física da patrocinadora e as taxas cobradas pelo fundo eram baixas.
A patrocinadora decidiu pela transferência do gerenciamento do Plano de Benefícios e Custeio do Plano SARAHPREV para a BB Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil. Na transferência foi mantida a totalidade das reservas financeiras do Plano, bem como a reserva dos seus participantes e assistidos, e assegurada a manutenção dos regulamentos vigentes.
O processo de transferência integral durou cerca de 3 anos (2012 a 2015) sem a necessidade de contratação de consultoria ou qualquer questionamento judicial sobre o tema.
Entre as principais percepções relatadas estão o aumento da demanda por supervisão e controle, cuja a solução será a contratação de consultoria terceirizada, e o aumento dos prazos para confecção de relatórios gerenciais.
Quanto às entregas, as metas atuariais são atingidas sem maiores incrementos e, com relação à satisfação de participantes e assistidos, não houve, até o momento, uma pesquisa sobre o assunto. Além disto, foi mantida uma pequena estrutura interna para atendimento dos participantes e assistidos.
As vantagens advindas dessa transferência de gestão residem na liberação dos profissionais responsáveis pela gestão do fundo, no aumento do foco na gestão de riscos e de investimentos, propiciados pela equipe da nova administradora.
2.9.3. SERPROS
A EFPC passou por duas intervenções orientadas pela PREVIC nos períodos de Maio/2015 a Abril/2016 e Setembro/2016 a Agosto/2017.
Após as intervenções, o SERPROS tem vivido uma fase de reconstrução, com o fortalecimento da governança corporativa e o desenvolvimento de instrumentos para a mitigação de riscos.
2.9.3.1. Estratégia
Nessa perspectiva, observa-se que as ações do Planejamento Estratégico Serpros 2020-2021(Quadro 1) buscam, dentre outros focos:
● Aumento de receita, por meio da criação dos Planos Instituído e Família;
● Redução de custos, adotando novas modalidades de contrato de trabalho e automação dos processos; e
● Governança corporativa, com o fortalecimento do relacionamento com os participantes e assistidos e da educação financeira e previdenciária dos clientes.
Quadro 1
As informações demonstradas neste estudo corroboram a estratégia para captação de novos participantes por meio do Plano Instituído. O desempenho apresentado pelo SERPROS é superior aos resultados observados nas entidades com patrocínio predominante de instituidores (associações, conselhos profissionais, fundações etc).
2.9.4. Boas práticas
Com o objetivo de cumprir à determinação da DD CF 016/2020 para apresentar sugestões e/ou alternativas sobre o assunto, foram elencadas no Quadro 2 as ações de gestão reportadas com maior frequência nos relatórios anuais das 10 entidades que foram objeto de amostragem no projeto piloto em comparação às informações prestadas pelo SERPROS. A coluna “Afirmação de Prática” serve para identificar a prática da ação /sugestão ou não pelo SERPROS, ressaltando sempre que as sugestões devem ser avaliadas dentro do contexto organizacional.
Planejamento Estratégico 2020/2021 – Resumo dos segmentos Financeiro e de Governança
SEGMENTO OBJETIVOS METAS
FINANCEIRO
REDUZIR DESPESAS
Estudar novas modalidades de Contrato de trabalho até JUN/2020
Alcançar a relação média de Despesas/Ativo De 0,42% apurada para o grupo B (Previc) até AGO/2021
AUMENTAR A RECEITA (FONTES DE
CUSTEIO)
Elaborar estudo para criação de Plano Instituído (família, associativos) até JUL/2020 Lançar Plano Instituído até DEZ/2020
Reestruturar a carteira de empréstimos até ABR/2020
Alcançar a relação média Despesa/Ativo de 0,42% apurada para o grupo B (Previc) até AGO/2021
Realizar estudo de alternativas visando a Redução do saldo do fundo de equacionamento do déficit do PS-I até DEZ/2020
GOVERNANÇA
BUSCAR MELHORIA CONTÍNUA DOS
PROCESSOS
Automação dos processos de missão crítica até Dezembro/2021. Gerenciamento de Serviços – API/WebService
Implementar novo modelo e sistemática de normativos internos na Entidade até AGO/2020.
Reduzir em 5 pontos percentuais o déficit de controle da Entidade até JUL/2020
APERFEIÇOAR AS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA
Aderir ao código de autorregulação de governança corporativa da ABRAPP até DEZ/2020. Disseminar e Integrar o conhecimento entre as áreas anualmente.
PD - Aperfeiçoar o sistema do Processo Decisório até MAR/2021.
Buscar a conformidade dos processos à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) até MAI/2020.
Fonte: SERPROS
Quadro 2
2.9.5. Resumo
Verifica-se, por meio da análise do Planejamento Estratégico e relatórios anuais, que há um esforço no fortalecimento da governança e na melhoria dos processos de gestão.
Relatórios Anuais de Informações 2018 Afirmação de prática no
Relatório Anual
Comentários Governança
1. Fortalecimento órgãos de controle e governança mediante segregação de funções e revisão de normativos /regulamentos
Sim -
2. Contratação de Comitê de Auditoria Não Não há obrigatoriedade 3. Criação de outros comitês (Tecnologia, Compras,
Recuperação de Investimentos, etc)
Não Criação de canal de ouvidoria, contratação de consultoria
jurídica
4. Reformulação do processo decisório Sim -
5. Responsabilidade socioambiental de investimentos Não Não há obrigatoriedade 6. Publicidade de propostas de ofertas de gestoras de ativos Sim -
7. Terceirização da gestão atuarial Sim -
Recursos e Processos
8. Reestruturação organizacional Sim -
9. Revisão da estrutura de gastos (contratos administrativos /demissão)
Sim -
10. Recadastramento de assistidos Sim -
11. Terceirização do seguro de vida em grupo Não -
12. Qualificação conselheiros /empregados Sim -
Novas Tecnologias
13. Atendimento virtual (whatsapp /assistente virtual /empréstimos online)
Não -
14. Contratação de BI (Business Intelligence) Não -
15. Novo sistema previdenciário Sim -
16. Instalação de ilhas de impressão Não -
3. CONCLUSÕES
No período de 2015 a 2017, o SERPROS sofreu dois processos de intervenção conduzidos pela PREVIC, cujo aprendizado encontra-se retratado nos esforços para o fortalecimento da governança e melhoria dos processos de gestão. A ocorrência destes eventos foram o principal motivo para que esta avaliação tivesse por base temporal apenas os exercícios de 2018 e 2019.
Neste período, o SERPROS apresentou evidências de economicidade do patrocínio, principalmente pela recuperação da rentabilidade líquida e pelas taxas de administração e carregamento observadas. Importa destacar que os resultados verificados se referem à fotografia do período pós-intervenções, não dispensando o constante monitoramento dos riscos que possam vir a ensejar uma avaliação tempestiva sobre a manutenção do patrocínio.
Em face do prazo máximo de 2 anos, determinado pela Resolução para a realização deste estudo, recomenda-se a implementação de ciclos de avaliação de economicidade, cujo escopo compreenda mais de um exercício financeiro, com intuito de refletir a natureza de longo prazo do ciclo operacional do fundo de pensão, bem como o comportamento dos indicadores em um espectro mais representativo. Vislumbra-se ainda a incorporação de indicadores
relacionados às perspectivas de governança, riscos, liquidez e solvência das entidades neste estudo, de modo a conferir-lhe maior robustez e precisão.
Sobre o processo de transferência, o benchmarking demonstrou que a obrigação de supervisionar o fundo de pensão e os riscos e as obrigações decorrentes de eventuais equacionamentos permanecem com o patrocinador, independentemente da EFPC escolhida para gerir os planos.
Por fim, considerando o desempenho do SERPROS referente às perspectivas analisadas neste relatório, não há razões de ordem técnica que justifiquem a sugestão de transferência da gestão do patrocínio para outra entidade na presente data.
Brasília, 01 de Setembro de 2020 Elaborado por:
Renata Moreira dos Santos Analista DIRAD/SUPCO/CODGC/COSER
Ricardo Duarte dos Santos Analista
DIRAD/SUPCO/CODGC/COSER
4. REFERÊNCIAS
ABRAPP (Brasil). Indicadores de Desempenho de Gestão IDG II. 2003. Disponível em:
http://sistemas.abrapp.org.br/idgii/. Acesso em: 22 maio 2020.
BRASIL. Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Estudo de
despesas administrativas das EFPC: 8. ed. Brasília: Previc, 2018. (Série de Estudos).
Disponível em:
http://www.previc.gov.br//central-de-conteudos/publicacoes/series-de-estudo/serie-de-estud os-1. Acesso em: 22 maio 2020.
BRASIL. Previc Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Ministério da
Economia. Página Acesso à Informação - Dados Abertos: Base de Dados das EFPC's. 2020.
Disponível em: http://www.previc.gov.br/acesso-a-informacao/dados-abertos. Acesso em: 26
ago. 2020.
BRASIL. Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Ministério da
Economia. Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar: Julho/2020. 2020.
Disponível em:
http://www.previc.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/relatorio-de-estabilidade-da-previ dencia-complementar-rep/relatorio-de-estabilidade-da-previdencia-complementar-rep-julho-de-2020.pdf/view. Acesso em: 26 ago. 2020.
Revisado por:
Carla Ribeiro Alves Marques
Gerente do Departamento Contábil DIRAD/SUPCO/CODGC
Mauro Antônio Faraco Chefe de Divisão DIRAD/SUPCO/CODGC/COSER Aprovado por:
Daniel Azevedo Pansani
Superintendente de Controladoria DIRAD/SUPCO
Antônio de Pádua Passos Diretor de Administração DIRAD
CBS PREVIDÊNCIA (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.cbsprev.com.br/Publicacoes/RelatorioAnual. Acesso em: 22 maio 2020.
COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE ADMINISTRAÇÃO DE
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS DA UNIÃO. RESOLUÇÃO CGPAR 25/2018: Resolução CGPAR 25.
Brasília: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, 2018. Disponível em:
http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/legislacao/resolucoes/181206_r esolucao-no-25-dou.pdf. Acesso em: 22 maio 2020.
COMISSÃO REGIONAL CENTRO-NORTE DE CONTABILIDADE DA ABRAPP/ANCEP (Brasil).
Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência. Banco de Indicadores
de Gestão. 2013. Disponível em:
http://www.ancep.org.br/wp/cep-ancep/banco-de-indicadores-de-gestao. Acesso em: 22 maio
2020.
ECONOMUS (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.economus.com.br/relatorios-anuais/. Acesso em: 22 maio 2020.
EMBRAERPREV (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.embraerprev.com.br/EmbraerPrevInstitucionalDocs.aspx. Acesso em: 22 maio
2020.
FUNDAÇÃO FAMÍLIA PREVIDÊNCIA (ELETROCEEE) (Brasil). Relatório Anual: 2018. Disponível
em: https://www.fundacaofamiliaprevidencia.com.br/index.php/relatorio-anual/. Acesso em:
22 maio 2020.
FUNSSEST (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://funssest.tubarao.com.br/funssestonline/v1/cgi-bin/conteudo.asp?menu2=10. Acesso
em: 22 maio 2020.
POSTALIS (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
http://www.postalis.org.br/sobre/relatorios-anuais/. Acesso em: 22 maio 2020.
PREVIRB (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.previrb.com.br/informacoes-institucionais/relatorio-anual/. Acesso em: 22 maio
2020.
REFER (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.refer.com.br/numeros/relatorio-anual/. Acesso em: 22 maio 2020.
SABESPREV (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.sabesprev.com.br/sabesprev/WebForms/documentos.aspx?secao_id=30. Acesso
em: 22 maio 2020.
SANTANDERPREVI (Brasil). Relatório Anual. 2018. Disponível em:
https://www.portalprev.com.br/Santanderprevi/santanderprevi/Home/Biblioteca/RelatorioAn ual. Acesso em: 22 maio 2020.
SERPROS (Brasil). Relatório Anual de Informações. 2018. Disponível em:
https://serpros.com.br/publicacoes/#rai. Acesso em: 22 maio 2020.
SERPROS (Brasil). Relatório Anual de Informações. 2019. Disponível em:
https://serpros.com.br/rai2019/. Acesso em: 26 ago. 2020.
SILVA, Magno Antônio da. O conceito de eficiência aplicado às licitações públicas: uma análise
teórica à luz da economicidade. Revista do Tcu: REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO, Brasil, v. 40, n. 113, p. 71-84, Dezembro 2008. Quadrimestral. Disponível em:
https://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/issue/view/20. Acesso em: 22 maio 2020.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. MANUAL DE AUDITORIA OPERACIONAL: Manual de
Auditoria Operacional. 3 ed. Brasília: Tcu, 2010. 71 p. Disponível em:
https://portal.tcu.gov.br/controle-externo/normas-e-orientacoes/normas-de-fiscalizacao/audit
oria-operacional.htm. Acesso em: 22 maio 2020.
5. ANEXOS
Este tópico contém tabelas complementares que exemplificam a metodologia adotada.
Tabela 1 - Entidades Excluídas
Motivo: SITUAÇÃO CADASTRAL
EFPC RENT. LÍQUIDA SITUAÇÃO PATROCÍNIO GESTÃO
AEROS 4,23% LIQUIDAÇÃO Privada #N/A
AERUS 3,72% LIQUIDAÇÃO Privada #N/A
CAPAF 5,61% SOB INTERVENÇÃO Pública Federal #N/A
CENTRUS/MT 7,86% LIQUIDAÇÃO Pública Estadual #N/A
CEPLUS -4,73% LIQUIDAÇÃO Pública Federal #N/A
FUCAE -51,59% LIQUIDAÇÃO Pública Estadual #N/A
MAPPIN -8,01% LIQUIDAÇÃO Privada #N/A
PORTUS -1,40% SOB INTERVENÇÃO Pública Federal #N/A
POSTALIS 14,67% SOB INTERVENÇÃO Pública Federal #N/A
PREVI - FIERN 31,44% SEM ATIVIDADES Privada #N/A
PREVI-BANERJ 5,32% LIQUIDAÇÃO Pública Estadual #N/A
URANUS -34,38% LIQUIDAÇÃO Pública Federal #N/A
Motivo: GESTÃO ASSISTENCIAL
EFPC RENT. LÍQUIDA SITUAÇÃO PATROCÍNIO GESTÃO
AGROS 8,72% NORMAL Pública Federal ASSISTENCIAL
CELOS 11,15% NORMAL Pública Estadual ASSISTENCIAL
COMPESAPREV 9,50% NORMAL Pública Estadual ASSISTENCIAL