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A Origem da Incoerência

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Academic year: 2021

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A Origem da Incoerência

A razão de tanta incoerência ou, talvez, de tanta incompetência do Deus Mercadoria que o homem criou à sua própria imagem e semelhança, é oriundo da vai-dade do homem, que se considera divino, ao atribuir ao próprio Deus os conhecimentos transcritos no relato da Criação. Todos os eventos que constam dele, nada mais são do que os conceitos considerados como verdade na época em que ele foi feito.

Entretanto, com a evolução da ciência, hoje, todos esses conhecimentos fo-ram abandonados, pois a ciência prova que estão todos errados. Assim, a verdade conhe-cida hoje é totalmente diferente da verdade existente àquela época e que foi atribuída à competência de Deus.

Estranhamente, ao invés dos conceitos contidos nos Relatos também evolu-írem junto com os conhecimentos da ciência, alguns homens preferem dogmatizá-los co-mo sendo a palavra e o conhecimento do próprio Deus e perpetuá-los coco-mo tal.

E ainda hoje, praticamente no terceiro milênio, com todo o conhecimento atingido pelos homens da ciência, que podem dar mais luz às afirmações contidas no Re-lato, explicando e justificando as incoerências e as inverdades ali contidas, a maioria dos homens se nega a sequer pensar no assunto de forma madura e evoluída, que serviria para nos mostrar a honestidade de Moisés ao só atribuir a Deus aquilo que fosse considerado uma verdade inquestionável em sua época.

Mesmo assim, com todas as evidências encontradas pela ciência aflorando no nosso dia a dia, que faz com que os Relatos se tornem um amontoado de paradoxos e de inverdades, os dogmáticos preferem considerar aqueles conceitos como sendo a verda-de e o conhecimento do próprio Deus e se verda-degladiam consigo mesmo para tentar entrar coerência nos inúmeros paradoxos lá contidos, com o único intuito de se auto con-vencer que estão certos, logo, de posse da verdade e da vontade de Deus. E aos que não se deixam obscurecer mentalmente o suficiente para conseguir enxergar verdade na mentira, nem confirmações através de paradoxos, eles radicalizam e impõem que os “aparentes” paradoxos ou mentiras são, na realidade, “mistérios de Deus”, aos quais só eles têm aces-so e conhecem bem.

Com isto, ao invés de ajudarem a aclarar a mente dos homens para, todos irmanados, contribuírem na busca do completo entendimento do Pai e de Suas leis, eles, consciente ou inconscientemente, fazem de Deus nada mais que um mentiroso ou incom-petente.

Depois de dedicar um bom tempo na análise minuciosa desse comporta-mento, descobri que por traz dele há uma raiz muito mais profunda do que um simples equívoco radicalizado pela vaidade, como cheguei a pensar nos primórdios de minha me-ditação.

Entretanto, primeiro vamos ver os relatos e seu questionamento; mais à frente, com as análises dos questionamentos, direi o que concluí de sua dogmatização.

Tudo começou no Gênesis. Lá diz:

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Ora, que não havia Terra, tudo bem, mas se não havia Céus, onde morava Deus?

1-2- “A Terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abis-mo, e o espírito de Deus pairava sobre as águas”.

Ora, se foi o próprio Deus quem criou a Terra, porque ela era sem forma e vazia? Porque Ele a criaria assim: por incompetência ou ainda não sabia o que criar? E o que seria a “face do abismo”? Por acaso, não seria a queda infinita no inferno que existia depois do limite do final do mundo plano, na junção do Céu com a Terra, como os antigos consideravam?

1-3- “Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa”. Ora, Deus precisou ver a luz para saber que ela era boa? Isto parece indicar que antes não havia luz, o que significa que o Deus que nos criou sequer tinha luz (?!?).

1-5- “Chamou Deus à luz dia e às trevas, noite. Houve manhã e tarde, o primeiro dia”.

Ora, se Ele criou a luz, porque não acabou com as trevas? Por que razão iluminou só uma parte? E qual o conceito de dia e noite? Qual seria a referência se ainda não havia sido criado o sol e a lua que, conforme veremos em 1-15, só foram criados no quarto dia?

1-6- “E disse Deus: Haja firmamento...; Fez pois, Deus, o firmamen-to...; E chamou Deus ao firmamento, Céus. Houve manhã e tarde, o segundo dia”

Ora, se Ele criou o Céu no segundo dia, onde Ele morava antes: na Terra sem forma e va-zia e com trevas sobre a face do abismo?

1-11- “E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem sementes e árvores frutíferas, que dêem frutos conforme a sua espécie...” Ora, se antes era tudo vazio e sem forma e era Ele que estava criando as árvores frutíferas, não seria Ele mesmo que deveria estipular as espécies que queria e o tipo de fruto para cada uma delas?

1-14- “Disse Deus: Haja luzeiros no firmamento dos Céus para fazerem a separação entre o dia e a noite, e sejam eles para sinais, estações, dias e anos”.

Ora, se Ele já havia criado o dia e a noite no primeiro dia, porque precisaria criar os luzei-ros para fazer a separação entre eles? Como Ele os separava antes?

Além disso, isto não subordina Deus ao conceito de tempo? E que tempo: dias e anos! Porque Deus, um ser eterno, iria se preocupar só com dias e anos e não com séculos e milênios?

E qual seria o conceito de Deus sobre estações, se Ele não mandou a Terra girar em órbita elíptica em torno do luzeiro?

1-15- “Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite e fez também as estrelas; e os colocou no firmamento dos Céus para alumiarem a Terra, para governarem o dia e a noite e fazerem a separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isto era bom”.

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Ora, tudo que Deus fez, segundo o relato, é claro, foi em função da satisfação das neces-sidades da Terra.

Por curiosidade, isto está parecendo exatamente a visão que os homens tinham antigamen-te, de que a Terra era o centro de tudo no universo e tudo girava em torno dela, já que ela era o nosso habitat, seres divinos (?) criados à imagem e semelhança do próprio Deus (sic). Entretanto, não creio que hoje, com os conhecimentos que temos, ainda haja alguém, por mais retardado ou alienado que seja, que pense isso.

Além disso, Deus teria criado dois luzeiros: um para governar o dia e outro para governar a noite. O sol, nós sabemos hoje que emite luz, logo, é realmente um luzeiro; mas a lua não emite luz, só a reflete. Então ela não é um luzeiro e sim um espelho! Será que Deus fez confusão ou era incompetente a ponto de não saber o que é um satélite?

Ademais, o sol como luzeiro, tudo bem, mas “para governar o dia” me parece confuso ou idiota demais para ser o parecer de um Deus. Isto era somente o que os homens da época acha-vam e pensaacha-vam. Entretanto, hoje todos sabem que o sol brilha e emite luz sempre, ininterrupta-mente. A Terra é que, ao girar em torno de si própria, seus pontos ora recebem luz direta do sol e é dia, ora ficam do lado contrário, não recebendo luz direta do sol e é noite. Mas sempre existirão pontos da Terra recebendo luz direta, onde é dia, enquanto for noite em outros lugares. É claro que os homens da época não sabiam disso, mas o próprio Deus, criador de tudo e de infinita sa-bedoria também não saber disso, me é difícil de engolir. Para que Ele teria feito dois luzeiros quando, se soubesse que a Terra gira, somente o Sol e a rotação da Terra resolveriam esse pro-blema com facilidade.

Mas o pior de tudo e que não posso aceitar sob hipótese alguma, é que o próprio Deus tenha chegado ao cúmulo de criar um Luzeiro para governar a noite! Já que a noite não tem luz, como poderia ser governada por um luzeiro? Felizmente para nós, o Luzeiro que Ele criou para governar a noite nunca O obedeceu, pois até hoje não emite luz.

E qual seria o conceito de Deus sobre as estrelas? Pelo relato, elas são colocadas no fir-mamento dos Céus de uma maneira simplória, mas que caracteriza que para Ele elas não eram Luzeiros. Entretanto, hoje se sabe que as estrelas são muito mais luzeiros que o sol, pois este também é uma estrela, só que bastante fraca, pois é de quinta grandeza. Será que Deus não sabia que as estrelas são luzeiros nem que o sol é uma estrela?

1-24- “Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie...”.

Ora, se era Ele que estava criando os seres viventes, como a terra poderia produzi-los conforme a sua espécie? Não seria Ele próprio que deveria estipular quantas e quais as espécies que queria que fossem produzidas?

Além disso, por que Ele não determinou logo quais as espécies que poderiam ser (ou seri-am!) extintas com o passar do tempo? Ou será que, com o passar do tempo, Ele foi vendo as es-pécies que criou erradas e as suprimiu? Ou essas eses-pécies desapareceram sem a ordem d’Ele?

1-26- “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, confor-me a nossa seconfor-melhança...”.

Ora, porque o plural? Afinal, Deus é único ou havia mais de um? Curioso, não?

1-31- “Viu Deus tudo quanto fizera e eis que era muito bom. Houve ma-nhã e tarde, o sexto dia”

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Ora, porque tudo que Deus fazia, precisava ver depois de pronto para saber que era muito bom? Ele ainda estava treinando ou já sabia o queria fazer?

2-1- “...Assim pois, foram acabados os Céus e a Terra e todo o seu exército. E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra que fizera, descansou neste dia de toda a Sua obra que tinha feito. E a-bençoou Deus o dia sétimo e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que como Criador, fizera”.

Ora, Deus constrói tudo só precisando pronunciar seis frases curtíssimas e, embora Ele te-nha levado seis dias para pronunciar essas seis frases curtas, esse Deus todo poderoso ainda pre-cisou descansar no sétimo dia? Afinal, descansar de que? De pronunciar seis frases curtíssimas? Ora, convenhamos!

É impressionante a incoerência dos homens que de boca dizem que Deus é perfei-to, onipotente, etc, mas ao mesmo tempo aceitam esses relatos como representativos das obras de um Deus verdadeiro e Todo-Poderoso.

Se, para fazer as coisas aparecerem, bastava Ele ordenar “apareça isto ou aquilo” que as coisas apareciam, mostra que realmente Ele é poderoso; mas, porque dar uma ordem por dia? Se Ele mandava e as coisas apareciam do nada, porque esperar para o dia seguinte para pro-nunciar outra frase dando nova ordem? Será que Ele era gago?

E o que será que Ele ficava fazendo sozinho até pronunciar a próxima frase? Ou será que Ele não estava sozinho, já que o plural usado na criação do homem parece indicar que havia alguém com Ele! Ou será que a companhia era do criador “do Relato”? Isto explicaria tanta coisa, não é?

Além disso, se bastava dar a ordem e as coisas apareciam, porque levar seis dias para fazer o que Lhe bastava um instante?

E porque primeiro criar as coisas para depois ver que aquilo era muito bom? Será que Ele não sabia o que estava fazendo, ou tinha alguma dúvida do resultado do que Ele próprio estava criando?

E ainda mais: o relato diz que Ele abençoou o dia sétimo e o santificou, porque nele descansou da obra que criara!

Impressionante: embora só precisando pronunciar uma frase curtíssima para criar qualquer coisa, mas mesmo assim Deus criou ao longo de seis dias, a Terra, o próprio Céu, a Luz, as estrelas e até o próprio homem, à Sua imagem e semelhança, e só vai abençoar e santificar o dia em que Ele descansou, exatamente porque nele não precisou fazer nada?

Me desculpem, mas esse Deus que vocês criaram à sua imagem e semelhança, e crêem nele, é malandro demais para meu gosto: leva seis dias para conseguir pronunciar seis fra-ses curtíssimas e, por causa disso, ainda precisa de um dia de descanso para não ter que fazer nada! E o pior: ainda abençoa e santifica exatamente o dia que descansou, porque nele não preci-sou fazer nada!

É demais, não é?

Isto tudo que eu analisei está contido só no primeiro capítulo do Gênesis, que con-tém cinqüenta capítulos. Portanto, tanta incoerência é encontrada em um cinqüenta avos do rela-to da criação; imaginem analisar rela-todo o relarela-to!

Por favor, façam isso vocês mesmos!

Parece-me bastante claro que a aceitação incondicional de todas essas inverdades e incoerências como sendo a verdade e o conhecimento de um Deus verdadeiro e onipotente, pode

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levar à aceitação de qualquer outra incoerência, pois é evidente que quem aceita esses relatos como sendo a obra de um Deus perfeito, é porque não foi programado para pensar e sim para aceitar. E quem aceita até o próprio Deus, sem procurar pensar sequer para tentar descobrir se o Deus que estão lhe impondo é coerente ou não, ou seja, se é o Pai ou se é uma Mercadoria, do que depende inclusive o seu direito ou não de retornar à “vida”, então essa pessoa é capaz de a-ceitar qualquer outra coisa que lhe imponham (ou lhe vendem?) sem questionamento.

E isto realmente gerou a aceitação de mais uma “hipócrita atitude de Deus”, aceita sem questionamento pela maioria dos homens e que é citada nas Escrituras: a de que Ele tenha um “povo escolhido”.

Ora, aceitar que as pessoas que agem de acordo com as leis de Deus, independen-temente do povo ou do lugar a que pertençam, constituam um povo escolhido, seria até aceitável e coerente.

Entretanto, admitir que só as pessoas de um determinado povo sejam as escolhi-das, independentemente de agirem certo ou errado, é caracterizar esse Deus como faccioso, trai-dor e incompetente. Ora, se Ele escolheu à priori, um determinado povo, não está discriminando todos os outros? Se quem criou tudo e todos foi Ele mesmo, porque não criou todos iguais? E porque criá-los de forma diferente e escolher um determinado grupo em detrimento dos outros?

Na minha opinião, essa atitude é muito mais condizente com o comportamento de um canalha do que com o de um Pai de infinita bondade. Infelizmente, me parece que é isto que os religiosos acham do seu próprio Deus!

E continuam rezando para Ele.

Ainda bem que depois de profunda meditação sobre isso tudo, logo depois de ul-trapassar a porta estreita e iniciar o percurso do longo e doloroso caminho apertado, consegui descobrir, e isso me aliviou bastante, que esse incompetente e canalha não tem nada a ver com o meu Pai, pois Ele não passa do Deus que os homens criaram à sua própria imagem e semelhança. Basta que vocês dediquem uma parte de seu tempo para analisar friamente o comportamento dos homens, entenderem como eles pensam e agem, que também descobrirão que um Deus à imagem e semelhança deles, tinha que ser como eles são; isto lhes explicará tudo! E muito mais ainda: também lhes fará compreender quem está por traz disso tudo!

Existe ainda um outro aspecto importante, digno de ser registrado, que sacramenta a incompetência do Deus mercadoria criado pelos homens; está ligado aos relatos da vida de Je-sus.

O principal evento da vida de Jesus, que nos mostra como o homem prefere com-prar uma Mercadoria, pois aceita um atestado de imbecilidade para o Deus que ele imagina, é dado pelos próprios narradores do evento e envolve o Seu nascimento.

Tentam nos fazer crer que Deus violou Sua própria lei ao fazer Jesus nascer de forma não sexuada. Isto só pode ser para tentar nos convencer que Jesus veio de forma diferente dos demais homens; mas, paradoxalmente, citam que Ele sentiu dor, sangrou e morreu, porque veio em forma de homem.

Ora, se veio em forma de homem e por isso tem que respeitar a lei, porque nasceu desrespeitando a mesma lei? Seria Deus tão incoerente assim ou não conhecia Sua própria lei?

Muito pior que isto, nesse mesmo episódio, encontramos algumas “confissões” de Deus de seu alto grau de incompetência.

Inicialmente, após ter criado tudo o que existe, inclusive os homens à Sua imagem e semelhança, Deus finalmente manda Seu próprio primogênito com a finalidade de salvar os homens. Ora, se foi o próprio Deus que os criou e os queria salvos, porque não os criou salvos?

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E, se errou na Sua própria criação, porque Ele mesmo não corrigiu o erro e os salvou depois? Por incompetência?

Mas vamos adiante: Deus usa até a violação de Sua lei fazendo Jesus nascer de forma não sexuada, devido à importância d’Ele; mas, curiosamente, aparece a José e o manda, no meio da noite, como um criminoso vulgar, fugir desesperado para o Egito para ficar longe do perigo, pois Herodes queria matar o menino. E o manda aguardar até que o perigo passasse, quando então o mandaria voltar.

Meu Pai, aceitar esse Deus como onipotente, como criador de tudo de forma per-feita, aceitar que é Ele quem nos “mata” quando quer, considerá-Lo de infinita bondade para com todos os homens e mandar Seu próprio filho primogênito, ainda criança e indefeso, fugir desespe-radamente de um ser humano que O queria matar?

E ainda vai mais adiante: quando Herodes morreu, então Deus aparece a José e o manda voltar porque não havia mais perigo, já que quem queria matar o menino já havia morrido. Bem, se quem morre é porque foi chamado por Deus que o faz quando quer, porque Ele demorou tanto a chamar Herodes, já que com isso salvaria a vida e garantiria a segurança de Seu primogê-nito?

Quem aceita isso tudo, realmente tem que aceitar sua superioridade sobre esse “Deus pobre diabo” que, embora possa violar Sua própria lei fazendo Seu filho nascer de forma diferente de todos os demais homens, não tem poder sequer para impedir que um ser humano O destrua, e O manda fugir desesperado para longe. E olha que era o filho que Ele tinha mandado para salvar os homens, isto é, corrigir Seu erro na criação.

É realmente incompetência demais para qualquer retardado mental, quanto mais para um Deus onipotente e criador de tudo.

Mas o atestado de incompetência que os homens dão ao seu Deus, não termina aí, não. Após a morte de Herodes, quando o “incompetente” aparece a José e o manda voltar porque o perigo já havia passado (logo, comunicando que não tem competência para salvar ninguém do perigo, já que não pôde salvar nem Seu primogênito) e o manda voltar para Jerusalém.

Entretanto, quando chega às proximidades de Jerusalém, José ouve pessoas huma-nas falando que Archelau, filho de Herodes, era o novo governante e representava perigo para o menino; então desobedece a Deus e não entra. Reconhecendo Seu erro, Ele aparece em sonho a José e o obedece, e manda levar o menino para Nazareth, conforme estava previsto na Escritura.

Meu Pai, aí esse Deus criado à imagem e semelhança do homem, desceu demais: além de ser corrigido por um ser humano e de não ser capaz sequer de salvar a vida de Seu pri-mogênito que viera exatamente para corrigir Seu erro na criação, conseguiu demonstrar que não sabe sequer o que consta da Escritura Sagrada que, no caso, teria sido Ele próprio que escreveu!

E poderíamos seguir com inúmeras outras demonstrações de incompetência e co-vardia desse “maravilhoso Deus” que os homens criaram à sua própria imagem e semelhança e que, ainda hoje, se negam a procurar descobrir quem tomou o lugar do verdadeiro, que tem Leis próprias e perfeitas e não pactua com as sacanagens de grupos de homens para subjugar a maioria dos seus próprios irmãos.

Mas o homem, que é paradoxal por instinto e por natureza, aceita esse Deus Mer-cadoria como lhe é vendido, sem questionar, pois Ele é de seu alto interesse. Ele paga dez por cento por Deus e, portanto, um Deus pago tem que satisfaze-lo plenamente, principalmente no tocante às suas necessidades materiais, especialmente na satisfação de sua vaidade.Por isto, quem O vende, sabendo de suas necessidades, O embrulha para presente de acordo com a encomenda do comprador, porque um negócio só é bom quando satisfaz aos dois negociadores.

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E este negócio o é: tanto vendedores quanto compradores estão plenamente satis-feitos.

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