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Projeto Plano de Ação Concessão Costa de Prata A17

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Relatório número: 1055PA717

Data do Relatório: 31 de Outubro de 2017

Nº Total de páginas:59

Edição 01/ Revisão 00

Projeto Plano de Ação

Concessão Costa de Prata –

A17

(2)

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ... 8

1.1. ÂMBITOEOBJECTIVOSDOTRABALHO ... 8

2. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO ... 9

2.1. DEFINIÇÕES* ... 10

2.2. REQUISITOS PARA OS PLANOS DE AÇÃO ... 12

2.3. VALORES LIMITE DE EXPOSIÇÃO ... 12

3. DESCRIÇÃO DA GIT OBJETO DE ESTUDO – A17 ... 13

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA CONCESSÃO COSTA DE PRATA ... 13

3.2. DADOS DE TRÁFEGO ... 14

3.3. MEDIDAS DE REDUÇÃO DE RUÍDO EXISTENTES ... 15

3.4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... 18

3.5. CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA PELOS MUNICÍPIOS ABRANGIDOS (MAPAS DE RUÍDO APROVADOS)... 19

3.6. POPULAÇÃO EXPOSTA ... 20

4. RESULTADOS DO MAPA ESTRATÉGICO DE RUÍDO ... 21

4.1. INDICADORES DE RUÍDO ... 22

4.2. MÉTODOS DE CÁLCULO ... 22

4.3. DADOS DE BASE ... 22

4.4. CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES SONORAS ... 23

4.5. DADOS SOBRE POPULAÇÃO E USO DO SOLO ... 23

4.6. OPÇÕES DE CÁLCULO ... 24

4.7. VALIDAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO ... 24

4.8. POPULAÇÃO ATUALMENTE EXPOSTA ... 24

5. MEDIDAS DE REDUÇÃO E CONTROLO DE RUÍDO ... 26

5.1. HISTÓRICO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO SONORA IMPLEMENTADAS ... 27

6. ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO ... 28

6.1. NÚMERO ESTIMADO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RUÍDO APÓS IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ... 36

(3)

6.2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO APÓS IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 36

6.3. AÇÕES PREVISTAS PARA UM HORIZONTE DE CINCO ANOS (ESTRATÉGIA A LONGO PRAZO) ... 36

7. ANÁLISE CUSTO – BENEFÍCIO DO PLANO DE AÇÃO ... 37

8. AVALIAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO ... 37

9. CONSULTAS PÚBLICAS ... 38

9.1. RESULTADOS ... 38

10. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA ... 39

11. ANEXOS ... 40

11.1. ANEXO I – ZONAS IDENTIFICADAS NO MAPA ESTRATÉGICO DE RUÍDO COMO LOCAIS ALVO DE ESTUDO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ... 41

11.2. ANEXO II–DADOS DE TRÁFEGO CONSIDERADOS NA ELABORAÇÃO DOS MAPAS ESTRATÉGICOS DE RUÍDO (FORNECIDOS PELA ASCENDI) ... 51

11.3. ANEXO III–DADOS TMDM, UTILIZADOS NOS CÁLCULOS ... 54

11.4. ANEXO IV-CARACTERÍSTICAS DAS BARREIRAS ACÚSTICAS COLOCADAS NA CONCESSÃO COSTA DE PRATA 55 11.5. ANEXO V–POPULAÇÃO EXPOSTA COM APLICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ... 57

(4)

Índice de Imagens:

Imagem 1: Localização da via rodoviária da Concessão Costa de Prata ... 13

Imagem 2: Barreira Metálica ... 15

Imagem 3: Barreira de Blocos ... 15

Imagem 4: Barreira de betão ... 16

Imagem 5: Área de estudo A17 ... 18

Imagem 6: Pequenas zonas industriais em Aveiro junto à A17; Fonte: Google Earth ... 20

(5)

Índice de Tabelas:

Tabela 1: Valores limite de exposição ao ruído ambiente exterior. ... 12

Tabela 2: Designação dos sublanços incluídos no Mapa Estratégico de Ruído ... 14

Tabela 3: Localização das barreiras existentes na A17 ... 17

Tabela 4: Número de alojamentos familiares, população residente e densidade populacional dos concelhos atravessados pela rodovia A17; Fonte: INE ... 20

Tabela 5: Número de alojamentos familiares, população residente, densidade populacional e número de habitantes por alojamento familiar dos concelhos atravessados pela rodovia A17; Fonte: INE ... 24

Tabela 6: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Aveiro... 25

Tabela 7: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Vagos ... 25

Tabela 8: População exposta ao ruído da A17 ao longo da GIT ... 26

Tabela 9: Barreiras acústicas colocadas na Fase de Construção ... 27

Tabela 10: Barreiras acústicas colocadas após elaboração do mapa estratégico de ruído de 2011 ... 28

Tabela 11: Barreiras acústicas colocadas após aprovação do plano de ação ... 28

Tabela 12: Avaliação dos recetores sensíveis que se apresentaram nos MER acima dos valores limite estabelecidos pelo RGR ... 31

Tabela 13: Proposta das barreiras acústicas a implementar para a minimização do impacto do ruído na A17 ... 32

Tabela 14: Mapa de ruído com a implementação das barreiras propostas para a minimização do impacto do ruído na A17 ... 35

Tabela 15: Custo das barreiras acústicas a implementar para a minimização do impacto do ruído na A17 ... 37

Tabela 16: Dados de Tráfego de 2016 fornecidos pela Ascendi para Ligeiros e Pesados(TMDM) ... 54

Tabela 17: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Aveiro com implementação do presente plano de ação. ... 57

Tabela 18: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Vagos com implementação do presente plano de ação. ... 58

Tabela 19: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Vagos com implementação do presente plano de ação. ... 58

(6)

FICHA TÉCNICA

Designação do Projeto

Projeto Plano de Ação 2017 Concessão Costa de Prata:

A17

Cliente

Ascendi Costa de Prata Auto Estradas da Costa de Prata, S.A.

Zona Industrial da Tabueira Esgueira

3800-055 Aveiro

Localização do Projeto

Concessão Costa de Prata - A17 Ponte de Vagos – Aveiro Nascente (A17/A25)

Fontes do Ruído Particular Tráfego Rodoviário

Data de Emissão 31 de Outubro de 2017

Edição/Revisão Edição 01/Revisão 00

Natureza das Revisões ---

(7)

EQUIPA TÉCNICA

 Eduardo Dias - Engenheiro do Ambiente, Diretor técnico

 Catarina Pereira – Engenheiro do Ambiente, Responsável de Projeto

 Fábio Pinto - Técnico de Ambiente, Campanhas de monitorização do ambiente sonoro

(8)

1. INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei nº 9/2007, de 17 de janeiro, determina que na execução da política de ordenamento do território e urbanismo deve ser assegurada a qualidade do ambiente sonoro, na habitação, trabalho e lazer.

A poluição sonora é uma das principais causas de degradação do ambiente urbano, resultando no decréscimo da idade de vida das populações. O ruído em excesso pode ser responsável por efeitos nocivos na saúde. Atualmente existem meios adequados para ponderar, prever e minimizar situações de ruído tais como os Mapas Estratégicos de Ruído (MER).

Um MER é um meio de diagnóstico precioso e revelador em detalhe das emissões sonoras, das influências de diferentes fontes de ruído e da exposição das populações ao ruído ambiente. Com a publicação do Decreto-lei n.º 146/2006, de 31 de julho, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2002/49/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho, relativa à avaliação e gestão do ruído ambiente, foram introduzidos novos indicadores, harmonizados a nível europeu, e os conceitos de MER e de Planos de Ação (PA), incidindo sobre as grandes aglomerações e as grandes infraestruturas de transporte (GIT). De acordo com este diploma, compete às entidades gestoras ou concessionárias de infraestruturas de transporte rodoviário, ferroviário ou aéreo elaborar e rever os seus mapas de ruído, das grandes infraestruturas de transporte, respetivamente, rodoviário, ferroviário e aéreo (n.° 1 do artigo 4.°).

Neste documento é assim apresentado as propostas a implementar para a minimização do ruído na exposição da população exposta.

1.1. ÂMBITO

E

OBJECTIVOS

DO

TRABALHO

O presente documento tem como objetivo complementar a análise ao MER da Concessão Costa de Prata A17, (Ponte de Vagos – Aveiro Nascente) e desenvolver um documento complementar que proponha medidas de prevenção e minimização de ruído ambiente, em especial nos casos em que se verificou que os níveis de exposição são suscetíveis de constituir efeitos prejudiciais para a saúde humana. Por assim ser, o presente projeto do Plano de Ação terá que garantir uma fácil consulta e participação dos cidadãos.

(9)

O projeto do PA desenvolvido representa uma análise de um MER elaborado no ano de 2017 com resultados indicadores relativos ao ano de 2016 e constitui a proposta para o plano de ação Concessão Costa de Prata A17, (Ponte de Vagos – Aveiro Nascente).

O documento supramencionado é parte integrante do MER da Concessão não obstante constituir um documento autónomo.

Os objetivos dos PA são, em traços gerais:

 Identificação da ultrapassagem de valores limite;

 Quantificar o número estimado de habitações, escolas e hospitais numa determinada zona que estão expostas a valores específicos de um dado indicador de ruído;

 Quantificar a área exposta a valores específicos de um dado indicador de ruído;

 Prevenir e reduzir o ruído ambiente nos recetores sensíveis que forem identificados como expostos a níveis sonoros suscetíveis de provocar efeitos prejudiciais para a saúde humana e de preservar a qualidade do ambiente acústico.

O presente projeto para o PA da Concessão da Costa de Prata A17, (Ponte de Vagos – Aveiro Nascente), foi elaborado pela empresa ADESUS, Lda a pedido da Ascendi Costa de Prata, Autoestradas da Costa de Prata, S.A., na qualidade de entidade concessionária desta infraestrutura.

O presente projeto do PA foi elaborado nos termos e cumpre com o disposto no anexo V das diretrizes - Requisitos mínimos para os planos de ação do Decreto-lei nº 146/2006 e é uma ferramenta essencial à gestão e controlo do ruído gerado pela rodovia, para um horizonte de 5 anos.

2. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

O presente projeto do PA foi elaborado em conformidade com o estipulado na legislação aplicável, designadamente:

 Decreto-lei n.º 146/2006, de 31 de Julho, com a Declaração de Retificação n.º 57/2006, de 31 de agosto;

 Decreto-lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro (Regulamento Geral do Ruído ou RGR), com a Declaração de Retificação n.º 18/2007, de 16 de março e alterado pelo Decreto-Lei n.º

(10)

2.1. D

EFINIÇÕES

*

Grande infraestrutura de transporte rodoviário (GITR): o troço ou troços de uma estrada municipal, regional, nacional ou internacional, identificados por um município ou pela EP - Estradas de Portugal, E. P. E., onde se verifiquem mais de três milhões de passagens de veículos por ano.

Mapa Estratégico de Ruído (MER): Descritor do ruído ambiente exterior, expresso pelos indicadores Lden e Ln, traçado em documento onde se representam as isófonas e as áreas por elas delimitadas às quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em dB(A). Avaliação: quantificação de um indicador de ruído ou dos efeitos prejudiciais a eles associados. Ruído Ambiente: Ruído global observado numa dada circunstância num determinado instante, devido ao conjunto das fontes sonoras que fazem parte da vizinhança próxima ou longínqua do local considerado;

Área do Mapa: Área onde se pretende conhecer os níveis sonoros;

Intervalos de tempo de referência: São tomados como períodos de referência os seguintes: diurno (7h00 às 20h00), entardecer (20h00 ás 23h00) e noturno (23h00 às 07h00);

LAeq, T – Nível sonoro contínuo equivalente de cada medição efetuada, com filtro de

ponderação de frequências “A” e com ponderação no tempo Fast, num dado intervalo de tempo.

Valor limite: Valor que conforme determinado pelo Estado-membro (em Portugal corresponde aos valores impostos para zonas sensíveis ou mistas), que, caso seja excedido, é ou poderá ser objeto de medidas de redução de ruído por parte das autoridades competentes.

Zona mista – a área definida em plano municipal de ordenamento do território, cuja ocupação seja afeta a outros usos, existentes ou previstos, para além dos referidos na definição de zona sensível e que não deve ficar exposta a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A) expresso pelo indicador Lden e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln;

Zona sensível – a área definida em plano municipal de ordenamento do território como vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e de serviços destinadas a servir a população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de restauração, papelarias e outros estabelecimentos de comércio tradicional, sem

(11)

funcionamento no período noturno e que não deve ficar exposta a ruído ambiente exterior superior a 55 dB(A) expresso pelo indicador Lden e superior a 45 dB(A), expresso pelo indicador

Ln;

Zona não classificada – área definida com base no n.º 3 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 9/2007, e até à sua classificação como sensível ou mista, onde se aplicam aos recetores sensíveis os valores limite de Lden igual ou inferior a 63 dB(A) e Ln igual ou inferior a 53 dB(A), para efeitos de verificação do valor limite de exposição ao ruído.

Indicador de Ruído: parâmetro físico-matemático para descrição de ruído ambiente que tenha uma relação com um efeito prejudicial na saúde ou no bem-estar humano.

Indicador de Ruído Diurno (Ld ou Lday) – nível sonoro médio de longa duração conforme

definido na NP ISO 1996 como sendo determinado durante uma série de períodos diurnos representativos de um ano.

Indicador de Ruído Entardecer (Le ou Levening) - nível sonoro médio de longa duração conforme

definido na NP ISO 1996 como sendo determinado durante uma série de períodos de entardecer representativos de um ano.

Indicador de Ruído Noturno (Ln ou Lnight) - nível sonoro médio de longa duração conforme

definido na NP ISO 1996 como sendo determinado durante uma série de períodos noturnos representativos de um ano.

Indicador de ruído diurno-entardecer-noturno (Lden) – o indicador de ruído, expresso em dB(A),

associado ao incómodo global, dado pela expressão:

Lden= 10 х log(1/24)[ 13 х 10^(Ld/10) + 3 х 10^((Le+5)/10) + 8 х 10^((Ln+10)/10)]

Planeamento Acústico – O controlo de ruído futuro através de medidas programadas, inclui o ordenamento de território, engenharia de sistemas para o tráfego, planeamento do tráfego, redução por medidas adequadas de isolamento sonoro e de controlo de ruído na fonte.

Planos de Ação (PA) – Planos destinados a gerir o ruído no sentido de minimizar os problemas deles resultantes, nomeadamente pela redução do ruído.

(12)

2.2. R

EQUISITOS PARA OS

P

LANOS DE

A

ÇÃO

De acordo com o anexo V do D.L. nº 146/2006, o PA deverá incluir os seguintes requisitos:

 Descrição da GITR, tendo em conta outras fontes de ruído;

 Enquadramento jurídico;

 Valores limite existentes;

 Resumo dos dados que deram origem à elaboração do PA;

 Avaliação do número estimado de pessoas expostas ao ruído;

 Registo de consultas públicas, organizadas de acordo com a legislação aplicável;

 Medidas de redução de ruído já em vigor e projetos em curso;

 Ações previstas pelas entidades competentes para os cinco anos seguintes, incluindo quaisquer ações para a preservação de zonas tranquilas;

 Estratégia a longo prazo;

 Informações financeiras: orçamentos, avaliação custo-eficácia;

 Medidas previstas para avaliar a implementação e os resultados do plano de ação.

2.3. V

ALORES LIMITE DE EXPOSIÇÃO

Os limites dos níveis sonoros são caraterizados pelo valor do parâmetro Lden e Ln do ruído

ambiente exterior de acordo com o estabelecido no capítulo III, artigo 11º, números 1, 2 e 3 do RGR em função da classificação de uma zona como mista ou sensível. Os valores limite para as zonas são os apresentados na tabela 1:

Classificação de Zona Indicador de Ruído Lden dB (A) Ln dB (A)

Zonas Mistas 65 55

Zonas Sensíveis 55 45

Zonas Não Classificadas 63 53

Zonas Sensíveis na proximidade de GIT existente 65 55

Zonas Sensíveis na proximidade de GIT não aéreo em projeto 60 50

(13)

A área geográfica em estudo é classificada como zona de proximidade de grande infraestrutura de transporte (GIT).

De acordo com a tabela supra e observando os resultados obtidos no MER verifica-se que em alguns recetores sensíveis foram ultrapassados os valores limite fixados. Os recetores sensíveis que têm de ser alvo de estudo no presente PA estão identificados no anexo I.

3. DESCRIÇÃO DA GIT OBJETO DE ESTUDO – A17

3.1. C

ARACTERIZAÇÃO DA

C

ONCESSÃO

C

OSTA DE

P

RATA

A Concessão Costa de Prata foi atribuída em Maio de 2000 à Lusoscut - Autoestradas da Costa de Prata, S.A., atualmente designada Ascendi Costa de Prata, Auto Estradas da Costa de Prata, S. A., através de um concurso público internacional. O contrato de concessão tem por objeto o projeto, construção, financiamento, exploração e conservação, por um período de 30 anos, de troços das Autoestradas A17, A25, A29 e A44 com a extensão total de, aproximadamente, 105 km, no litoral entre Mira e Vila Nova de Gaia ( Imagem 1).

(14)

O estudo abrangeu parte da Concessão Costa de Prata, mais concretamente a autoestrada A17, estando incluídos no MER, 5 sublanços desta concessão, o que perfaz um total de 18,8 km de extensão, ver tabela 2:

Designação dos Sublanços Comprimento (m)

A17/IC1

S. Bernardo – Aveiro Nascente (A17/A25) 2092

Aveiro Sul – S. Bernardo 5415

Ílhavo – Aveiro Sul 1560

Vagos – Ílhavo 4271

Ponte de Vagos – Vagos 5504

Tabela 2: Designação dos sublanços incluídos no Mapa Estratégico de Ruído

A A17 é caracterizada por ter um eixo de 2x2 vias, em que a camada de desgaste (última camada) consiste em betão betuminoso drenante, sem declives acentuados. Nos sublanços alvo de estudo verifica-se a presença de medidas de controlo e redução de ruído, nomeadamente barreiras acústicas de alvenaria, implementadas na fase de construção, e metálicas, implementadas na fase de exploração. O volume e a tipologia de tráfego é relativamente constante ao longo da sua extensão, devidamente explicitadas no MER. Contudo verifica-se, que o sublanço mais próximo da zona industrial apresenta um aumento ligeiro de tráfego, uma componente importante de deslocações associadas a questões profissionais.

3.2. D

ADOS DE

T

RÁFEGO

Os dados de tráfego necessários para o cálculo dos níveis sonoros de longa duração foram fornecidos pela Concessionária, e são referentes ao ano de 2016. Os dados foram fornecidos em formato de Tráfego Médio Diário Anual (TMDA), por sublanço, sentido de circulação, horário, e tipo de veículo. De forma simplificada é apresentada, no anexo III, uma tabela com o tráfego médio diário mensal dos sublanços.

Estes dados foram convertidos em Tráfego Médio Horário (TMH), com base nos dados por hora enviados pela Ascendi, tendo sido assim possível introduzir no programa de cálculo os dados de tráfego de forma individualizada e pormenorizada.

(15)

3.3. M

EDIDAS DE

R

EDUÇÃO DE

R

UÍDO

E

XISTENTES

No que respeita à presença de proteção acústica, os sublanços em estudo possuem barreiras acústicas de diferentes características, sendo a maioria do tipo metálico e de alvenaria. A identificação, localização e comprimento pode ser visualizado na tabela da página seguinte. Na modelação do MER a inserção dos dados das barreiras no programa de cálculo considerou as suas características (dados fornecidos pela Ascendi) e que podem ser consultadas no anexo IV. Nas imagens seguintes é possível verificar o tipo de barreira existente na A17, alvo de estudo:

Imagem 2: Barreira Metálica

(16)

Imagem 4: Barreira de betão

Salienta-se ainda que o tipo de pavimento existente possui características porosas que ajuda na atenuação do ruído produzido.

Na tabela seguinte é visualizado um histórico da implementação de barreiras acústicas existente ao longo dos anos.

(17)

Tabela 3: Localização das barreiras existentes na A17

MATRICULA AE SUBLANÇO SENTIDO PK INICIAL PK FINAL MATERIAL ALT MIN ALT MAX ANO EMPREITADA

CP.AVR.A17.000+030.BBL.C.N15.ROT2 A17 Vagos - Ílhavo CRESCENTE 000+030 000+046 Blocos 2 2 Fase de Construção

CP.AVR.A17.109+965.BME.C.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo CRESCENTE 109+965 110+058 Acrílico; Metálico 3 3,5 2014

CP.AVR.A17.111+972.BME.C.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo CRESCENTE 111+972 111+992 Metálico 4,5 4,5 2011

CP.AVR.A17.112+005.BME.C.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo CRESCENTE 112+005 112+100 Metálico 3 4 2011

CP.AVR.A17.112+599.BBL.C.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo CRESCENTE 112+599 112+831 Blocos 3 4 Fase de Construção

CP.AVR.A17.111+963.BME.D.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo DECRESCENTE 111+963 111+999 Metálico 5 5 2011

CP.AVR.A17.112+010.BME.D.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo DECRESCENTE 112+010 112+113 Metálico 4 4 2011

CP.AVR.A17.112+549.BBL.D.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo DECRESCENTE 112+549 112+884 Blocos 3 3 Fase de Construção

CP.AVR.A17.109+877.BME.C.SL A17 Aveiro Sul - São Bernardo CRESCENTE 109+877 109+911 Acrílico; Metálico 1,5 1,5 2014

CP.AVR.A17.115+250.BME.C.SL A17 S.Bernardo - Aveiro Nascente (IC1 / IP5) CRESCENTE 115+250 115+310 Acrílico; Metálico 2 2 2015/2016

CP.AVR.A17.115+604.BME.C.SL A17 S.Bernardo - Aveiro Nascente (IC1 / IP5) CRESCENTE 115+604 115+670 Acrílico; Metálico 4 4 2015/2016

CP.AVR.A17.115+690.BME.C.SL A17 S.Bernardo - Aveiro Nascente (IC1 / IP5) CRESCENTE 115+690 115+722 Metálico 3 3 2015/2016

(18)

3.4. C

ARACTERIZAÇÃO DA

Á

REA DE

E

STUDO

A área de estudo inicia-se no nó Aveiro Nascente (A17/A25), no distrito de Aveiro, e termina no nó Ponte de Vagos. Ao longo da via verifica-se alguns aglomerados populacionais e pequenas zonas industriais que criam alteração de tráfego pouco significativa.

Por forma a melhor caracterizar a área de estudo apresenta-se o Esboço corográfico das construções existente se fotografias aéreas de todos os sublanços identificados na tabela 2. Por forma a ter uma análise mais aprofundada da propagação do ruído proveniente da autoestrada aumentou-se a área de estudo para 500 metros em ambos os lados do eixo da via. Para a obtenção da informação adicional e complementar recorreu-se a elementos cartográficos adicionais (altimetria e planimetria e ortofotomapas fornecidos pela concessionária).

A área de estudo está representada nas imagens seguintes, consistindo num corredor que parte do eixo da via, com 500 metros para cada lado do seu eixo, e estendendo-se a toda a extensão da concessão. Estão ainda representados os limites dos concelhos atravessados pela concessão ou que são abrangidos pela área de estudo.

(19)

3.5. C

LASSIFICAÇÃO

A

CÚSTICA PELOS

M

UNICÍPIOS ABRANGIDOS

(M

APAS DE RUÍDO APROVADOS

)

Segundo o artigo 19.° do RGR, as infraestruturas de transporte estão sujeitas aos valores limite fixados no artigo 11.°. Caso os valores limite não sejam cumpridos, devem ser adotadas medidas de redução na fonte de ruído e medidas de redução no meio de propagação de ruído. Segundo o mesmo artigo 11.°, em função da classificação de uma zona como mista ou sensível, devem ser respeitados os seguintes valores limite de exposição:

a) As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln; b) As zonas sensíveis em cuja proximidade exista em exploração uma grande infraestrutura de transporte não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln;

c) As zonas sensíveis em cuja proximidade exista em exploração, à data da entrada em vigor do RGR, uma grande infraestrutura de transporte não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln.

Os locais avaliados no âmbito deste estudo estão localizados nos seguintes municípios:

 Aveiro;

 Vagos;

Por forma a aferir a classificação de zona na envolvente da GITR foi consultado o site da APA e os sites dos municípios respetivos por forma a confirmar a aprovação do seu mapa de ruído. Verificou-se que todos eles já se encontram aprovados e publicados.

Tendo em consideração que o traçado em análise é uma grande infraestrutura de transporte rodoviário e que, à data de entrada em vigor do RGR já se encontrava em exploração, os recetores sensíveis localizados na sua envolvente não devem ficar expostos a ruído ambiente

(20)

exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo

indicador Ln.

3.6. P

OPULAÇÃO

E

XPOSTA

O número de alojamentos familiares, a população residente e a densidade populacional das freguesias atravessadas pela rodovia são apresentados na tabela seguinte:

Tabela 4: Número de alojamentos familiares, população residente e densidade populacional dos concelhos atravessados pela rodovia A17; Fonte: INE

A A17 em estudo atravessa zonas de diferentes características ao longo do seu traçado. É possível visualizar pequenas zonas industriais, zonas com aglomerados populacionais pequenos, pequenas urbanizações e algumas zonas agrícolas (ver imagens nas páginas seguintes).

Imagem 6: Pequenas zonas industriais em Aveiro junto à A17; Fonte: Google Earth

Concelho Alojamentos Familiares População Residente Densidade Habitantes/ Alojamento familiar Aveiro 41386 76882 389,1 1,9

(21)

Imagem 7: Pequeno aglomerado populacional em Vagos junto à A17; Fonte Google Earth

4. RESULTADOS DO MAPA ESTRATÉGICO DE RUÍDO

Com a elaboração do MER foi possível identificar as zonas críticas cujo indicador de Ln e Lden se

encontra acima dos valores limite de exposição.

De seguida, é descrito de forma sucinta o modelo computacional utilizado e desenvolvido que deu origem ao MER.

Com os dados apresentados foi possível obter resultados claros do ruído proveniente da A17. Todos os resultados obtidos resultam da modelação das condições de propagação com validação através de recolha de dados acústicos “in situ”. Foi assim desenvolvido um modelo acústico tridimensional de toda a área em estudo e analisados os resultados, nas seguintes perspetivas:

- Níveis de ruído previstos pelo modelo num dado conjunto de pontos recetores, em particular junto das zonas mais críticas devido à sua sensibilidade ao ruído.

- Mapas de Ruído Lden e Ln, considerando apenas a principal fonte de ruído (autoestrada).

O indicador de ruído utilizado, foi o índice LAeq (nível sonoro contínuo equivalente, ponderado

A), tendo sido considerados três períodos de referência, período diurno (07h00-20h00), período entardecer (20h00-23h00) e o período noturno (23h00-07h00). Estes índices foram calculados segundo a Norma Portuguesa NP ISO 1996 (Acústica: Descrição e medição do ruído ambiente) de 2011, partes 1 e 2.

(22)

O método utilizado para a obtenção de Mapas de Ruído baseou-se em modelos de cálculo (informatizados) e permitiu simular a propagação sonora a partir de fontes ruidosas. A metodologia seguida teve como base os documentos legislativos em vigor e as diretrizes publicadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

4.1. I

NDICADORES DE

R

UÍDO

O MER foi elaborado tendo por base os indicadores Lden e Ln reportados a uma altura de 4 m

acima do solo. Para a avaliação dos níveis de ruído em fachada de edifícios, na elaboração dos mapas de exposição ao ruído, considera-se apenas o ruído incidente, ou seja, não se considerou o som refletido na fachada do edifício que está a ser avaliado, ainda que se considerem as reflexões nos restantes edifícios e obstáculos presentes na área de estudo.

4.2. M

ÉTODOS DE CÁLCULO

Para a elaboração do MER foi utilizado o software Lima – Predictor (versão 8.01), de acordo com o determinado no Regulamento Geral de Ruído (Decreto-Lei nº 9/2007, de 17 de janeiro), e na Diretiva Europeia sobre a Avaliação e Gestão do Ruído Ambiente (Diretiva 2002/49/CE de 25 de junho).

4.3. D

ADOS DE

B

ASE

4.3.1. Informação cartográfica

Para a criação do modelo digital do terreno, a cartografia base inclui:

 Altimetria do terreno (curvas de nível cotadas com equidistância de 2 metros) adjacente à rodovia;

 Planimetria, constituída por um vasto conjunto de elementos, à cota zero, nomeadamente bermas de estradas, muros, toponímia e edifícios entre outros;

 Elementos da rodovia e estruturas adjacentes como berma, eixo de via, taludes, muros e barreiras acústicas;

 Localização e altura do edificado;

 Identificação do tipo de uso do edificado, ou seja, edifícios habitacionais e não habitacionais e ainda edifícios que pela sua natureza são considerados sensíveis, nomeadamente serviços hospitalares e escolares;

(23)

 Identificação de uso de solo, nomeadamente zonas agrícolas e áreas florestais existentes.

4.4. C

ARACTERIZAÇÃO DAS FONTES

S

ONORAS

O MER é o resultado da contribuição da fonte sonora alvo do estudo, sendo neste caso o tráfego rodoviário que circula ao longo da grande infraestrutura de transporte que constitui a A17 da Concessão Costa de Prata, com mais de 3 milhões de veículos por ano em todos os seus sublanços, não sendo consideradas outras fontes de ruído.

Em resumo, a caracterização das fontes sonoras pode dividir-se em física e quantitativa, referindo-se de seguida as principais variáveis a considerar na modelação:

- Caraterização Física:

 Rodovias: n.º de faixas de rodagem e respetiva largura, declive da via, tipo de piso;

- Caracterização Quantitativa (dados de emissão):

- Rodovias: nº de veículos por hora e percentagem de pesados, por período de referência, velocidade média (120km/h ou 90km/h, conforme o veículo), e modo de circulação (tráfego fluído, em aceleração, em desaceleração, não diferenciado);

4.5. D

ADOS SOBRE POPULAÇÃO E USO DO SOLO

Foi recolhida e compilada informação sobre a população e usos do solo na área de estudo, tendo sido assinalados os usos de solo como recetores sensíveis e não sensíveis.

Após recolha da informação dos dados no site do INE com toda a informação de distribuição de população, georreferenciou-se os polígonos, de acordo com o sistema utilizado no modelo, tendo sido distribuída a respetiva população pelos edifícios identificados como de uso residencial, tendo em conta os polígonos da base cartográfica dos censos - BGRI, com os dados de densidade populacional, e a capacidade de cada edifício, definida pela área do polígono que define cada edifício individualmente multiplicada pelo número de pisos de cada edifício.

(24)

Tabela 5: Número de alojamentos familiares, população residente, densidade populacional e número de habitantes por alojamento familiar dos concelhos atravessados pela rodovia A17; Fonte: INE

4.6. O

PÇÕES DE

C

ÁLCULO

4.6.1.

Malha de Cálculo

De acordo com as diretrizes na elaboração do mapa estratégico de ruído foi utilizada a malha de cálculo de 10m x 10m por forma a aumentar o rigor do mapa de ruído.

4.6.2.

Número de reflexões

De acordo com as diretrizes para a elaboração de mapas estratégicos de ruído foram utilizadas reflexões de primeira ordem.

4.7. V

ALIDAÇÃO DE

L

ONGA

D

URAÇÃO

Por forma a conferir robustez ao mapa estratégico de ruído elaborado, procedeu-se a uma validação de resultados. Foram assim comparados os valores apresentados no mapa com os valores de medições efetuadas em locais selecionados. A estratégia de medição seguiu os regulamentos aplicáveis e foi realizada por laboratório acreditado pelo Instituto Português da Acreditação (IPAC).

4.7.1.

Análise de Resultados

Os resultados destas medições permitiram realizar a validação dos valores obtidos pela simulação. Os cálculos foram aceites visto que a diferença entre os valores calculados (retirados dos mapas de ruído elaborados) e os valores medidos não ultrapassou os ± 2dB (A).

4.8. P

OPULAÇÃO

A

TUALMENTE

E

XPOSTA

A partir dos resultados obtidos na modelação, foi estimado o número de pessoas expostas para os dois indicadores Lden e Ln, a 4 metros de altura, na fachada mais exposta, considerando

o ruído emitido pela GITR:

Concelho Alojamentos Familiares População Residente Densidade Habitantes/ Alojamento familiar Aveiro 41386 76882 389,1 1,9

(25)

 Concelho de Aveiro

Tabela 6: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Aveiro

 Concelho de Vagos Gama de Valores Lden Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Entre 55 e 60 337 0 0 626 6 Entre 60 e 65 65 0 0 121 1 Entre 65 e 70 7 0 0 13 0 Entre 70 e 75 0 0 0 0 0 Acima de 75 0 0 0 0 0 Gama de Valores Ln Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Entre 45 e 50 630 0 0 1170 12 Entre 50 e 55 113 0 0 210 2 Entre 55 e 60 16 0 0 30 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Acima de 70 0 0 0 0 0 Gama de Valores Lden Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Entre 55 e 60 59 0 0 106 1 Entre 60 e 65 4 0 0 7 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Entre 70 e 75 0 0 0 0 0 Acima de 75 0 0 0 0 0 Gama de Valores Ln Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Entre 45 e 50 131 0 0 236 2 Entre 50 e 55 19 0 0 34 0 Entre 55 e 60 0 0 0 0 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Acima de 70 0 0 0 0 0

(26)

Tabela 8: População exposta ao ruído da A17 ao longo da GIT

5. MEDIDAS DE REDUÇÃO E CONTROLO DE RUÍDO

A estratégia para a minimização do ruído passa por um conjunto de soluções que devem ser aplicadas na “fonte”, complementadas, se necessário, por medidas de limitação da propagação sonora.

A propagação do ruído pode ser minimizada com a colocação de barreiras, não obstante estas poderem por vezes determinar efeitos adversos, nomeadamente impactes visuais. Assim, as barreiras acústicas só devem ser aplicadas após as medidas de redução de ruído na fonte se demonstrarem insuficientes ou tecnicamente inviáveis. No caso das GITR a redução na fonte passaria por reduzir o ruído proveniente do motor de transmissão dos veículos e a interação pneu/via. Ou seja, as medidas a aplicar passariam por:

 Alterar a velocidade de circulação dos veículos, o que implicaria o estabelecimento de limites de velocidade mais reduzidos através do uso de radares;

 Aplicar listas perpendiculares à estrada.

Gama de Valores Lden Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Entre 55 e 60 396 0 0 732 7 Entre 60 e 65 69 0 0 128 1 Entre 65 e 70 7 0 0 13 0 Entre 70 e 75 0 0 0 0 0 Acima de 75 0 0 0 0 0 Gama de Valores Ln Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Entre 45 e 50 761 0 0 1406 14 Entre 50 e 55 132 0 0 244 2 Entre 55 e 60 16 0 0 30 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Acima de 70 0 0 0 0 0

(27)

Tendo em conta o supramencionado, definiu-se a seguinte metodologia de estudo:

 Reconhecimento do local (tipo de ocupação, nº de pisos, orientação das fachadas, topografia do local, revestimento do terreno, tipo de pavimento da via);

 Análise das possíveis soluções a aplicar;

 Desenvolvimento através de software de novo cálculo para a obtenção do mapa de ruído para os dois indicadores de ruído, Lden e Ln;

 Apresentação e descrição da solução a adotar para a minimização do ruído;

 Viabilidade económica.

5.1. H

ISTÓRICO DAS

M

EDIDAS DE

M

INIMIZAÇÃO

S

ONORA

I

MPLEMENTADAS

De acordo com a informação fornecida pela concessionária, desde o início da sua exploração que se realizam monitorizações acústicas para a verificação dos valores junto dos recetores sensíveis. Ao longo dos anos e em função de alguns resultados obtidos foram implementadas medidas de redução de ruído junto dos recetores sensíveis onde se verificou que os valores limite estabelecidos eram ultrapassados.

Após elaboração do PA de 2011 a ASCENDI foi dando cumprimento ao disposto no Decreto-Lei nº 146/2006 de forma faseada. Até ao ano de 2016 resultaram a implementação das seguintes barreiras:

Identificação da

Barreira PK Inicial PK Final Tipo Material Altura

B1 000 + 030 000 + 046 Absorvente Blocos 2

B2

112+599 112+831 Absorvente Blocos 4

B3

112+549 112+884 Absorvente Blocos 3

(28)

Identificação da

Barreira PK Inicial PK Final Tipo Material Altura

B4 111+972 111+992 Absorvente Metálico 4,5

B5 112+005 112+100 Absorvente Metálico 4

B6 111+963 111+999 Absorvente Metálico 5

B7 112+010 112+113 Absorvente Metálico 4

Tabela 10: Barreiras acústicas colocadas após elaboração do mapa estratégico de ruído de 2011

Após aprovação do MER de 2011 e aquando a elaboração do PA em 2011 foram implementadas pela concessionária mais 6 barreiras, a saber:

Identificação da

Barreira PK Inicial PK Final Tipo Material Altura

B8 109+965 110+058 Absorvente Acrílico/Metálico 3,5 B9 109+877 109+911 Absorvente Acrílico/Metálico 1,5 B10 115+250 115+310 Absorvente Acrílico/Metálico 2 B11 115+604 115+670 Absorvente Acrílico/Metálico 4 B12 115+690 115+722 Absorvente Metálico 3 B13 116+040 116+090 Absorvente Acrílico/Betão 3

Tabela 11: Barreiras acústicas colocadas após aprovação do plano de ação

6. ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO

No caso em estudo, e tendo em conta o mencionado no ponto 5, prevê-se a implementação de medidas de redução no meio de propagação de ruído, visto que se verifica a presença de recetores sensíveis expostos a níveis de ruído superiores ao legalmente estabelecido.

Para os recetores sensíveis identificados foram estudadas medidas de minimização e implementação para um horizonte de cinco anos tendo em consideração o piso de interesse dos recetores críticos, o desgaste do pavimento da via e o tráfego da via para o último ano do horizonte de projeto. Em parte, dos recetores sensíveis identificados já estão implementadas

(29)

barreiras acústicas, as quais foram instaladas em concordância com os proprietários das habitações tendo, igualmente, em consideração a segurança rodoviária e a estabilidade das infraestruturas.

Assim, foram analisados os locais que devem ser alvo de intervenção tendo-se obtido as seguintes conclusões:

Identificação do recetor* PK Inicial Sentido Observações

R1 116+725 Crescente Presença de recetor sensível exposto a valores superiores a 65 db(A) no Lden e 55 db(A) no Ln. Habitação com licença de construção posterior à construção da autoestrada. R2 116+650 Crescente Presença de recetor sensível exposto a valor superior a 65 db (A) no Lden e 55 db(A) no Ln. Uma habitação unifamiliar de dois pisos. Necessário colocar barreira acústica. R3 116+400 Crescente Presença de recetor não sensível mas com

carácter delicado devido à presença de pessoas portadoras de deficiência. Deverá ser ponderada pela concessionária a implementação de medidas.

(30)

Identificação do recetor* PK Inicial Sentido Observações R4 115+700 Crescente Presença de recetor sensível exposto a valor superior a 65 db (A) no Lden e 55 db(A) no Ln. Uma habitação unifamiliar de dois pisos. Local com barreira

acústica implementada. R5 115+275 Crescente Presença de recetor sensível exposto a valor superior a 55 db(A) no Ln. Uma habitação unifamiliar de um piso. Local com barreira

acústica implementada. R6 114+550 Decrescente Presença de recetor sensível exposto a valor superior a 55 db(A) no Ln. Habitação com licença de construção posterior à construção da autoestrada. R7 110+025 Crescente Presença de recetor sensível exposto a valor superior a 55 db(A) no Ln. Uma habitação unifamiliar de um piso. Local com barreira

acústica implementada.

(31)

Identificação do recetor* PK Inicial Sentido Observações R8 108+405 Decrescente Presença de recetor sensível exposto a valor superior a 55 db(A) no Ln. Uma habitação unifamiliar de dois pisos. Necessário colocar barreira acústica.

Tabela 12: Avaliação dos recetores sensíveis que se apresentaram nos MER acima dos valores limite estabelecidos pelo RGR

Após análise do quadro acima verifica-se que o presente projeto de PA irá contemplar essencialmente redução dos níveis de ruído ao nível da propagação, propondo-se a colocação de barreiras acústicas ao longo das vias nas zonas consideradas mais críticas de acordo com a tabela 12.

Na sequência da modelação efetuada é proposta a colocação de barreiras acústicas nos termos e localizações que se indicam:

Identificação da Barreira

PK

Inicial PK Final Sentido Material Proposta

B1 116+650 116+670 Crescente Metálico

Colocação de barreira metálica com um comprimento de 20 metros por 3 metros de altura.

B2 116+400 116+550 Crescente Betão

Colocação de barreira de betão com um comprimento de 150 metros por 2 metros de altura.

B3 115+320 115+330 Crescente Metálico

Prolongamento da barreira acústica existente.

Aumento de cerca de 10 metros de barreira metálica absorvente com 3

(32)

Identificação da Barreira

PK

Inicial PK Final Sentido Material Proposta

B4 110+058 110+088 Crescente Metálico

Prolongamento da barreira metálica com aproximadamente 30 metros de comprimento e 3 metros

de altura.

B5 108+405 108+475 Decrescente Metálico

Colocação de barreira metálica com aproximadamente 70 metros

de comprimento e 3 metros de altura.

Tabela 13: Proposta das barreiras acústicas a implementar para a minimização do impacto do ruído na A17

A solução proposta permite, no final da sua implementação, reduzir em toda a GIT, cerca de 39% no parâmetro Lden e cerca de 29% no parâmetro Ln a população exposta a valores de ruído que ultrapassem o limite legal estabelecido pelo RGR.

Nas imagens seguintes é possível verificar a redução existente com a sua implementação.

Barreira Imagens da Simulação

B1 (Lden)

Antes da Colocação

Após Colocação

(33)

Barreira Imagens da Simulação B1 (Ln) Antes da Colocação Após Colocação B2 (Lden) Antes da Colocação Após Colocação

(34)

Barreira Imagens da Simulação B2 (Ln) Antes da Colocação Após Colocação B3 (Ln) Antes da Colocação Após Colocação

(35)

Barreira Imagens da Simulação B4 (Ln) Antes da Colocação Após Colocação B5 (Ln) Antes da Colocação Após Colocação

Tabela 14: Mapa de ruído com a implementação das barreiras propostas para a minimização do impacto do ruído na A17

(36)

As plantas com a simulação da colocação das barreiras acústicas e a modelação para os indicadores de ruído Lden e Ln, propostas na tabela 14, pode ser visualizado no anexo VI.

6.1. N

ÚMERO ESTIMADO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RUÍDO APÓS IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Após intervenção e implementação das medidas de minimização, o número estimado de pessoas expostas a diferentes gamas de valores Lden e Ln, na fachada mais exposta, é

apresentado em anexo. Os novos quadros de população exposta com base na implementação das barreiras mencionados podem ser visualizados no anexo V.

6.2. M

EDIDAS DE

P

REVENÇÃO APÓS IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Devem ser realizadas monitorizações da exposição ao ruído dos recetores alvo de proteção pelas medidas de minimização propostas imediatamente a seguir à sua implementação e para os anos seguintes caso ocorram alterações de tráfego que o justifiquem. Se se verificarem valores de exposição superiores aos valores regulamentares deverão ser adotadas medidas de minimização adicionais.

6.3. A

ÇÕES

P

REVISTAS PARA UM HORIZONTE DE CINCO ANOS

(

ESTRATÉGIA A LONGO PRAZO

)

A concessionária pretende intervir em todos os locais identificados com ocupação humana sujeita a níveis de ruído superiores aos que seriam expectáveis. Os recetores onde foi preconizada a implementação da barreira acústica, e posteriormente à sua implementação, serão alvo de monitorização.

Se se verificarem valores de exposição superiores aos valores regulamentares serão estudadas medidas de minimização adicionais.

As reclamações serão igualmente tidas em consideração. De referir que, nos últimos anos, houve uma redução drástica das reclamações de ruído relativas a esta via.

Estas barreiras irão ser instaladas a curto prazo, sendo o investimento previsto de aproximadamente 74.000,00 Euros.

(37)

7. ANÁLISE CUSTO – BENEFÍCIO DO PLANO DE AÇÃO

A implementação das medidas acima inventariadas determinará a redução do ruído ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população afetada. Sendo estes parâmetros difíceis de quantificar, neste ponto de análise cabe apenas referir o custo previsto com a colocação das barreiras acústicas propostas, tendo em conta os seguintes preços base:

 Barreira Metálica: Aproximadamente 95 Euros/m2

 Barreira Betão: Aproximadamente 120 Euros/m2

No quadro seguinte são apresentados os custos, em termos médios, da execução do presente plano de ação:

Identificação da

Barreira PK Inicial PK Final Sentido Material

Custo (Euros) aproximado B1 116+650 116+670 Crescente Metálico 5700 B2 116+400 116+550 Crescente Betão 36000 B3 115+320 115+330 Crescente Metálico 2850 B4 110+058 110+088 Crescente Metálico 8550 B5 108+405 108+475 Decrescente Metálico 19950

Tabela 15: Custo das barreiras acústicas a implementar para a minimização do impacto do ruído na A17

Prevê-se assim para a completa execução das barreiras acústicas um custo global aproximado de 74.000 Euros.

8. AVALIAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO

A avaliação de implementação é um processo que irá ocorrer após a aprovação do projeto do presente PA e que deve incluir um plano de monitorizações acústicas junto dos recetores sensíveis que foram alvo de estudo.

Será adotada, como medida de monitorização e esclarecimento de dúvidas do público, a disponibilização do MER e do PA desenvolvidos/revistos a cada 5 anos, conforme previsto na Lei, já que estes documentos afiguram-se constituir um suporte válido e preciso.

(38)

9. CONSULTAS PÚBLICAS

De acordo com o previsto no anexo V do decreto 146/2006 serão realizadas e registadas as consultas públicas a realizar no âmbito do presente projeto PA.

A consulta pública do projeto do PA da A17 irá decorrer entre o mês de Janeiro e o mês de Fevereiro de 2018.

9.1. R

ESULTADOS

Após conclusão do processo de consulta nas respetivas Câmaras Municipais, todos os resultados obtidos serão analisados pela ASCENDI e o presente projeto passará a Plano de Ação, sujeito a aprovação da APA.

(39)

10. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

 Regulamento Geral do Ruído (RGR) – Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, com a redação que lhe é dada pelo Decreto –Lei n.º 278/2007 de 1 de Agosto;

 Norma Portuguesa NP 1996 (Acústica: Descrição e medição do ruído ambiente) de 2011, partes 1, 2;

 Decreto-Lei 146/2006, de 31 de Julho;

 Norma ISO 9613 – “Attenuation of sound during propagation outdoors – Part 2: General method of calculation”);

 Disposições constantes da Diretiva 2002/49/CE do Parlamento e Conselho Europeu, de 25 de Junho de 2002, relativa à Avaliação e Gestão do Ruído Ambiente;

 Diretrizes para elaboração de mapas de ruído versão 3, Dezembro de 2011 da APA;

 Elaboração de mapas de ruído – Princípios orientadores (Anexo ao Despacho n.º 10 856/2003, publicado no DR II Série, n.º 126, de 31 de Maio de 2003);

 Nota técnica, Articulação do Regulamento Geral do Ruído com os Planos Diretores municipais (publicado pela APA, Agência Portuguesa do Ambiente, Dezembro de 2012)

 Projeto piloto de demonstração de mapas de ruído – Escalas Municipais e Urbana, APA;

XPS 31-133:2001 – Acoustic Bruit des infrastructures de transports terrestres – Calcul de l’ atténuation du son lors de sa propagation en milieu extérieur incluant les effects météorologiques.

(40)
(41)

11.1. A

NEXO

I

Z

ONAS IDENTIFICADAS NO

M

APA ESTRATÉGICO DE RUÍDO COMO LOCAIS ALVO DE ESTUDO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO

P

LANO DE

A

ÇÃO

Indicador - Lden

(42)
(43)
(44)

Indicador - Ln

(45)
(46)
(47)
(48)
(49)
(50)
(51)

11.2. A

NEXO

II

D

ADOS DE

T

RÁFEGO

C

ONSIDERADOS NA

E

LABORAÇÃO DOS

M

APAS

E

STRATÉGICOS DE

R

UÍDO

(F

ORNECIDOS PELA

A

SCENDI

)

 Sublanço S. Bernardo/ Aveiro Nascente

 Sublanço Aveiro Sul/ S. Bernardo 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Tr áf eg o m édi o h o rár io an ua l ( TM H A ) (v eí cul o s/h o ra)

Sub-Lanço S. Bernardo - Aveiro Nascente

Pesados Ligeiros 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Tr áf eg o m édi o h o rár io an ua l ( TM H A ) (v eí cul o s/h o ra)

Sub-Lanço Aveiro Sul - S. Bernardo

Pesados Ligeiros

(52)

 Sublanço Ílhavo/ Aveiro Sul

 Sublanço Vagos/ Ílhavo 0 100 200 300 400 500 600 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Tr áf eg o m édi o h o rár io an ua l ( TM H A ) (v eí cul o s/h o ra)

Sub-Lanço Ílhavo - Aveiro Sul

Pesados Ligeiros 0 50 100 150 200 250 300 350 400 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Tr áf eg o m édi o h o rár io an ua l ( TM H A ) (v eí cul o s/h o ra)

Sub-Lanço Vagos - Ílhavo

Pesados Ligeiros

(53)

 Sublanço Ponte de Vagos / Vagos 0 50 100 150 200 250 300 350 400 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Tr áf eg o m édi o h o rár io an ua l ( TM H A ) (v eí cul o s/h o ra)

Sub-Lanço Ponte de Vagos - Vagos

Pesados Ligeiros

(54)

11.3. A

NEXO

III

D

ADOS

TMDM,

UTILIZADOS NOS CÁLCULOS

Tabela 16: Dados de Tráfego de 2016 fornecidos pela Ascendi para Ligeiros e Pesados (TMDM)

Volume Tráfego Ligeiros

Estrada Sublanço Extensão jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 jul/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16

A17 Mira PV - Ponte de Vagos 5,7 145551 142726 172707 172749 184924 191962 258449 342963 215483 184871 164674 184818

A17 Ponte de Vagos - Vagos 5,5 172752 168321 201550 200416 213267 220559 289804 394830 261753 234434 225938 230018

A17 Vagos - Ílhavo 4,3 199952 193917 230394 228084 241610 249156 321158 410172 275057 244388 224452 247617

A17 Ílhavo - Aveiro Sul 1,6 210456 206480 242129 238660 253276 260494 330989 525276 397095 370262 366547 368876

A17 Aveiro Sul - S. Bernardo 5,4 220961 219044 253864 249236 264941 271832 340821 425737 298579 267684 246579 269832

A17 S. Bernardo - Aveiro Nascente (A17/A25) 2,1 308200 303664 346508 347099 362271 370435 451386 445673 312205 285745 266783 288400

Volum e Médio 104,5 543 465 525 657 592 673 586 577 611 231 619 717 714 503 716 444 605 290 571 972 541 638 569 256

Volume Tráfego Pesados

Estrada Sublanço Extensão jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 jul/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16

A17 Mira PV - Ponte de Vagos 5,7 26798 26051 29209 29894 30254 30875 31280 27016 26623 29048 28805 26461

A17 Ponte de Vagos - Vagos 5,5 33902 33287 37428 37595 38045 38753 38494 45033 50881 53487 51439 47235

A17 Vagos - Ílhavo 4,3 41006 40523 45647 45296 45837 46632 45709 39649 40242 43847 45251 39482

A17 Ílhavo - Aveiro Sul 1,6 45205 44721 50419 49744 50625 51534 50538 52682 61667 63716 61932 57034

A17 Aveiro Sul - S. Bernardo 5,4 49403 48918 55191 54192 55414 56436 55366 48446 50358 53491 54195 50834

A17 S. Bernardo - Aveiro Nascente (A17/A25) 2,1 40159 40526 44996 44757 46454 47495 45810 58129 66290 69592 65164 63613

(55)

11.4. A

NEXO

IV

-

C

ARACTERÍSTICAS DAS BARREIRAS ACÚSTICAS COLOCADAS NA CONCESSÃO COSTA DE PRATA

(56)

(57)

11.5. A

NEXO

V

P

OPULAÇÃO

E

XPOSTA COM APLICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O número estimado de pessoas residentes fora das aglomerações expostas a diferentes gamas de valores de Lden e Ln, a 4 metros de altura, na fachada mais exposta, considerando o ruído

emitido pela GIT após a implementação do plano de ação é apresentado nas tabelas seguintes:

 Concelho de Aveiro

Tabela 17: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Aveiro com implementação do presente plano de ação.  Concelho de Vagos Gama de Valores Lden Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Abaixo de 55 1120 0 0 2081 21 Entre 55 e 60 239 0 0 444 4 Entre 60 e 65 38 0 0 71 1 Entre 65 e 70 5 0 0 9 0 Entre 70 e 75 0 0 0 0 0 Acima de 75 0 0 0 0 0 Gama de Valores Ln Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Abaixo de 45 769 0 0 1429 14 Entre 45 e 50 539 0 0 1001 10 Entre 50 e 55 78 0 0 145 1 Entre 55 e 60 12 0 0 22 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Acima de 70 0 0 0 0 0 Gama de Valores Lden Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Abaixo de 55 56 0 0 101 1 Entre 55 e 60 3 0 0 5 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Entre 70 e 75 0 0 0 0 0 Acima de 75 0 0 0 0 0

(58)

Tabela 18: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Vagos com implementação do presente plano de ação.

 Total da GIT

Tabela 19: População exposta ao ruído da A17 no Concelho de Vagos com implementação do presente plano de ação. Gama de Valores Ln Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Abaixo de 45 170 0 0 306 3 Entre 45 e 50 18 0 0 32 0 Entre 50 e 55 0 0 0 0 0 Entre 55 e 60 0 0 0 0 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Acima de 70 0 0 0 0 0 Gama de Valores Lden Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Abaixo de 55 1176 0 0 2181 22 Entre 55 e 60 242 0 0 449 4 Entre 60 e 65 38 0 0 71 1 Entre 65 e 70 5 0 0 9 0 Entre 70 e 75 0 0 0 0 0 Acima de 75 0 0 0 0 0 Gama de Valores Ln Nº de habitações Expostas Nº de Edifícios Escolares Expostos Nº de Edifícios Hospitalares Expostos Nº estimado de pessoas Nº estimado de pessoas em centenas Abaixo de 45 939 0 0 1734 17 Entre 45 e 50 557 0 0 1034 10 Entre 50 e 55 78 0 0 145 1 Entre 55 e 60 12 0 0 22 0 Entre 60 e 65 0 0 0 0 0 Entre 65 e 70 0 0 0 0 0 Acima de 70 0 0 0 0 0

(59)

11.6. A

NEXO

VI

P

LANOS DE

A

ÇÃO COM MEDIDAS PROPOSTAS NO PRESENTE DOCUMENTO

Referências

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