ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS

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ESTUDO

REFLEXIVO-SISTÊMICO DAS OBRAS

DE ALLAN KARDEC E

DO EVANGELHO DE

JESUS

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MÓDULO 3

A PRESENÇA

AMOROSA DE JESUS

EM NOSSAS VIDAS

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O SIGNIFICADO

DA COMUNHÃO

PLENA COM

JESUS

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11º. ENCONTRO – O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS

Objetivo – refletir

sobre o convite que

Jesus para vivenciar

a plena comunhão

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O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS

Meditando sobre a presença de Jesus em nossas vidas:

Feche os olhos e entre em contato com você mesmo(a) em essência, buscando sentir-se filho(a) de Deus, tendo como guia e modelo,

Jesus. Como você sente essa realidade? Você a sente de modo a se entregar plenamente a Deus, às Leis Divinas e aos ensinamentos de Jesus? Deixe fluir os seus pensamentos e sentimentos, evitando qualquer mascaramento, num processo de autoengano. Seja verdadeiro(a) com você,

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As virtudes que nos possibilitam a

entrega a Jesus, nosso guia e

modelo, o caminho da verdade e da vida,

que nos conduz a Deus. EU, ESPÍRITO IMORTAL LEIS DIVINAS DEUS ENTREGA E AÇÃO

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O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS

Lucas capítulo 22 versículos 1, 14 a

20 1 Estava, pois, perto a Festa dos

Pães ázimos, chamada de Páscoa.

14 E, chegada a hora, pôs-se à mesa,

e, com ele, os doze apóstolos.

15 E disse-lhes: Desejei muito comer

convosco esta Páscoa, antes que

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16 porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.

17 E, tomando o cálice e havendo dado

graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, 18 porque vos digo que já não beberei do

fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. 19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu

corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.

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20 Semelhantemente,

tomou o cálice, depois da

ceia, dizendo: Este cálice

é o Novo Testamento no

meu sangue, que é

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O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS

Exegese realizada pelo Espírito

Honório – médium Afro Stefanini II

Estava, pois, perto a Festa dos Pães

ázimos, chamada de Páscoa.

E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e,

com ele, os doze apóstolos.

E disse-lhes: Desejei muito comer

convosco esta Páscoa, antes que

padeça,

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Os laços que unem o ser humano

com Jesus em essência são laços

de intensa ligação espiritual,

imperecíveis pela eternidade e da

mais expressiva autenticidade e

união. O Mestre e nosso Guia e

Modelo e, por isso mesmo, junto

com Ele, trilharemos todas as

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A Sua presença na Terra entre os homens,

na condição em que nos encontrávamos

constitui um daqueles momentos

significativos por se tratar de um episódio

cósmico de raro acontecimento na Terra.

Nunca antes e nem depois um Espírito de

tamanha envergadura moral esteve tão

próximo do âmago de nossa humanidade

com tamanha intensidade de ação direta

entre os homens e mulheres na Terra de

provas e expiações.

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Constituía-se, aquele instante, para o

Mestre um momento solene de

instrução atemporal e seus significados

verbais simbólicos alcançavam o ápice

glorioso das figuras de linguagem,

empregando nas palavras toda a

plenitude possível para o entendimento

de nosso raciocínio humano, com vistas

a autotransformação infindável por toda

a evolução ininterrupta.

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A páscoa, nesta passagem, constituía

à época a lembrança da libertação do

povo hebreu do cativeiro egípcio.

Jesus emprega o termo de forma

simbólica, na qual fez o símbolo

integral da comunhão com as Leis

divinas em evidente analogia com a

libertação das paixões do cativeiro

dos vícios seculares.

(15)

Os termos empregados “comer convosco”

têm relação com a proximidade do Mestre

em consolar e orientar os corações na

comunhão da finalidade essencial do

propósito de toda a criatura que é de

evoluir se aproximando de Deus.

“Comer convosco” é a vontade do Mestre

em compartilhar cada vitória evolutiva dos

tutelados na Terra, estimulando a

“páscoa” de intensa comunhão com as

Leis Divinas.

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porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.

Nesta passagem o Mestre afirma que não

comerá a páscoa até que “ela se cumpra no Reino de Deus”. À primeira vista, as Suas

palavras parecem uma sentença inclemente e distanciadora para aqueles de nós que

pretendemos sentir o Mestre de amor sempre próximo ao nosso coração. A simbologia cobre o significado natural deste versículo, mas a

clareza dos postulados imortais das Leis Divinas vem descortinar as brumas da

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Toda comunhão com os planos elevados

da vida inicia-se com a presença das

forças superiores estimulando as

mentalidades refratárias ou insipientes a

buscarem o sentido essencial da vida. A

primeira páscoa referida por Jesus era a

presença-estímulo de Sua sublime

amorosidade, elevando o ser para sentir o

vir-a-ser já intrínsecos nos painéis de

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Quando o Mestre faz a referência que a

páscoa só poderia ser celebrada no Reino de Deus, utiliza a simbologia do Reino para enfatizar que somente quando a alma

estiver plenamente quitada com a

consciência superado todos os entraves em que a ignorância e a rebeldia costumam

prender os seres nas atitudes infelizes e

nos estágios de consciência inferior é que a plena comunhão com as Leis Divinas se

fará na intensa páscoa da conquista-êxito final.

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O “cumprir no Reino de Deus” tem a ver com o cumprir o propósito espiritual integral, que é

alcançar o estado da plena felicidade. No primeiro momento o Cristo manifestado comungava a páscoa da busca, ou seja, a

ligação de Jesus naquele instante com os Seus seguidores discípulos mais próximos é o do

Cristo manifesto chamando para o despertar do Cristo interno, afirmando que uma comunhão

mais sublime do que a daquele instante ocorrerá somente quando o Cristo interno passar pela

superação das limitações do ego, conectado em grau de sintonia e identificação com o Cristo

(20)

Eis porque Jesus afirma que

somente no Reino de Deus

ocorrerá novamente como

naquela hora a profunda

páscoa, simbologia da

conexão com as Leis

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E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós,

Na sabedoria inalcançável daquele instante cósmico para as interpretações presentes o Mestre Jesus soube utilizar-se dos símbolos da vida cotidiana e dos objetos

significativos para fixar nos painéis do

inconsciente coletivo as altas lições que os séculos se encarregariam de desvelar

pouco a pouco, conforme a maturidade do senso moral da coletividade.

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Hoje vivemos os tempos das convergências de informações e ciências, constituindo-se em magna era da razão e da fé construídas na visão extensa das obras de Deus que

perpassa pelas de caráter físico e moral. Era necessário que os ensinos-luz fossem

guardados no interior dos corações de tal forma, que nem mesmo a deturpação dos

homens egoístas dos séculos porvindouros à vinda de Jesus, conseguissem diminuir a supremacia de Sua mensagem.

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Naquela hora da ceia o cálice se

transformou na explanação de Jesus como o mais adequado símbolo da consciência onde estão escritas as Leis de Deus.

Quando jesus pega o cálice e segundo o

versículo “dá a graça”, não estava o Mestre realizando um gesto simplório ou um ritual sem sentido. O dar a “graça” naquele

instante significou a elucidação daquele símbolo nos corações dos discípulos.

(24)

Jesus em sua celeste habilidade de elucidar os corações insipientes colocava de tal forma Seus ensinos à disposição da alma, que

aqueles que não conseguiam compreender por limitação própria, com o magnetismo de Jesus passavam a compreender vivamente os ensinos do Mestre.

Quando o Mestre Jesus convida a todos para tomar o líquido da taça e repartir entre os

membros oferece nova lição de justiça, amor e caridade.

(25)

O símbolo do vinho é consagrado naquela

hora como significado da autotransformação, que somente no cálice da consciência pode ser celebrada na “páscoa” das Leis Divinas dentro de cada filho de Deus.

Esse conjunto de significado explicado pela óptica consciencial oferece compreensão da passagem anterior na qual o Mestre disse

que somente no Reino de Deus poderia haver nova “páscoa” em sua presença.

(26)

Falava o Mestre sobre

a jornada que todo

Espírito deve

empreender para que

possa manifestar o

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A partir das reflexões realizadas nos versículos estudados, qual a virtude podemos somar às que já refletimos? EU, ESPÍRITO IMORTAL LEIS DIVINAS DEUS ENTREGA E AÇÃO

(28)

Avaliação reflexiva: Feche os olhos e

entre em contato com você mesmo(a) em

essência, buscando sentir o conteúdo

estudado neste encontro:

O que você entendeu do conteúdo que se

aplique à sua vida?

O conteúdo estudado mudou a forma

como você sente a presença de Jesus em

sua vida? Caso positivo, que mudança foi

essa?

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Neste encontro refletimos sobre o

significado da comunhão plena com

Jesus, como Mestre Cósmico, e

necessidade da exercitar essa

comunhão em plenitude com Ele para

que nesse encontro terapêutico

possamos assumir definitivamente a

postura de aprendizes. Busque sentir a

possibilidade de desenvolver essa

virtude. Como você a sente? Como é

realizar esses esforços para você?

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Você compreendeu a necessidade de

fazer esforços para modelar Jesus,

tornando-o o seu caminho para a

Verdade e para a Vida, construindo o

Reino de Deus dentro de si mesmo(a)?

Como você sente a sua vida aplicando

conteúdo estudado? Ele pode melhorar

a sua vida em sua busca de

autotransformação e nas suas

atividades na prática do Bem?

(31)

Sinta-se, agora, um Espírito imortal que traz em si mesmo a determinação divina de

evoluir até à perfeição relativa, pelo

conhecimento pleno e cumprimento das

Leis Divinas, pela prática das virtudes e pela busca da unidade com Deus. Mergulhe

profundamente nessa verdade espiritual. Sinta-a, veja-se desenvolvendo todas as virtudes essenciais da Vida ao longo do tempo, desenvolvendo o poder real em si mesmo, sentindo a presença amorosa de Jesus em sua vida.