UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
Herança
Quantitativa
Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade
SISTEMAS REPRODUTIVOS
ALOGAMIA (PLANTA ALÓGAMA)
AUTOGAMIA (PLANTA AUTÓGAMA)
SISTEMAS MISTOS
Sistemas reprodutivos
x x x x x x x x
x x x x x x x x x x x x x x
Sementes taxa de autofecundação taxa de cruzamento s t=1-sConstituição genética de uma população
Frequência gênica (ou alélica)
Frequência genotípica
EXEMPLOS DE ALGUMAS POPULAÇÕES BB Bb bb f(B) Linhagem pura 1 1 0 0 1 Linhagem pura 2 0 0 1 0 Híbrido perfeito 0 1 0 0,5 F2 de Híbrido perfeito 0,25 0,5 0,25 0,5 Retrocruzamento 1 0,5 0,5 0 0,75 Retrocruzamento 2 0 0,5 0,5 0,25 Variedade autógama 0,6 0 0,4 0,6 Variedade alógama 0,36 0,48 0,16 0,6 Clone 1 1 0 0 1 Clone 2 0 1 0 0,5 Clone 3 0 0 1 0
Linhagens puras
•Monomorfismo (não tem variação dentro e não
segregam), para todos os locos;
•Não podem ser melhoradas apenas com seleção
intrapopulacional.
Híbrido perfeito
•Genitores homozigóticos perfeitos e contrastantes
para todos os locos;
•Heterozigoto para todos os locos considerados.
Clone selecionado
•Muitos locos em heterozigose;
•Tem mais chances de ser heterozigoto;
Variedade autógama
•Não tem heterozigotos mas é polimórfica, ou seja, tem
variabilidade (variação entre linhagens puras);
Conclusão
Frequência alélica apenas não explica como os alelos estão organizados.
Equilíbrio de Hardy-Weinberg
“Em uma população grande, que se reproduz por acasalamento ao acaso (panmixia) e onde não há migração, mutação ou seleção e todos os indivíduos são igualmente férteis e viáveis, tanto as frequências alélicas como genotípicas mantêm-se constantes ao longo das gerações.”
Resumo geral, considerando infinitas gerações Após ∞ gerações
Aló-
gama Sistema misto
Autó- gama Prop. Veg. BB p2 p2 + fpq = p2 + [s/(2-s)]pq p p2 Bb 2pq 2pq(1-f) = 2pq{1-[s/(2-s)]} 0 2pq bb q2 q2 + fpq = q2 +[s/(2-s)]pq q q2 s = taxa de autofecundação
FATORES QUE ALTERAM O
EQUILÍBRIO
•DERIVA GENÉTICA
•MIGRAÇÃO
•MUTAÇÃO
•SELEÇÃO
Obtenção de bons genótipos
Apenas um genótipo:
Heterozigótico (híbrido de linhagens puras,
clones de indivíduo heterozigoto);
Homozigótico (linhagem pura).
Vários genótipos
Predominantemente heterozigóticos
(híbrido triplo ou duplo);
Predominantemente homozigóticos
(Variedade sintética, mistura de linhagens
puras).
“VARIEDADES – CULTIVARES!!!!???”
Cultivar:
Genótipo ou grupo de genótipos com alguma
característica específica ou simplesmente
reunidos em um grupo (população), utilizado
(s) comercialmente pelos agricultores.
“VARIEDADES – CULTIVARES”
Tipos de cultivares:
Linhagem pura;
Mistura de linhagens puras;
Clone;
Híbrido (de linhagens puras,
Intermediário, Intervarietal);
Variedade;
MELHORAMENTO
•Melhoramento Ambiental;
•Melhoramento Genético;
•Obtenção de bons genótipos;
•Aumento na frequência de alelos e,
consequentemente, de genótipos favoráveis;
•Portanto altera o equilíbrio existente,
PASSOS DO MELHORAMENTO GENÉTICO
Identificação dos melhores genótipos;
Provocação do aparecimento do(s)
genótipo(s);
Multiplicação do(s) genótipo(s)
desejado(s);
Caracteres qualitativos
Descontinuidade, facilmente classificados em categorias fenotípicas distintas.
Caracteres quantitativos
Continuidade (entre fenótipos extremos aparecem inúmeros fenótipos intermediários), diferença entre determinados fenótipos é mínima e os fenótipos, via de regra, são obtidos por mensurações.
BASE GENÉTICA DOS CARACTERES QUANTITATIVOS
Qualitativos Quantitativos caracteres de tipo caracteres de grau
variação descontínua variação contínua
poucos locos gênicos muitos locos gênicos
genes com grandes efeitos genes com pequeno efeito
CARÁTER QUALITATIVO
CARÁTER
QUANTITATIVO
Número de genótipos diferentes com m locos e n alelos por loco
NGD = [n(n+1)/2]
mNúmeros fenótipos diferentes vai depender de:
• Ação gênica;
• Tipo de efeitos (aditivos iguais, aditivos
desiguais, oposicionais);
Base genética dos caracteres quantitativos são os Genes ou fatores múltiplos:
-Bateria de locos com efeito sobre o mesmo caráter.
“A segregação dos genes envolvidos não pode ser seguida individualmente, embora cada loco comporte-se
Sistemas de locos seriados – cada loco atuando em um passo do processo
loco A loco B loco C
enzima a enzima b enzima c
passo a passo b passo c
Substrato produto A produto B P.F.
Mutações drásticas, inativando enzimas, vão criar
fatores complementares (epistasia).
Mutações “leves” que causem variação na atividade das
enzimas, causando variação contínua na quantidade do produto final, causarão variação quantitativa.
Efeito de dosagem – o caráter se expressa conforme o número de alelos favoráveis e/ou desfavoráveis presentes.
Exemplo: Unidades de Vitamina A por g de endosperma (3n) de milho. yyy – 0,05 Yyy – 2,25 YYy – 5,00 YYY – 7,50
Polimeria
Genes com efeitos aditivos e iguais.
Anisomeria
Genes com efeitos aditivos e desiguais.
Sistemas oposicionais
Efeitos aditivos e iguais: Todos os alelos favoráveis contribuem com o mesmo valor e os menos favoráveis com outro valor.
Exemplo com três locos: A(a); B(b); C(c)
A=B=C=3; a=b=c=1 1 – Sem dominância: P1 – AABBCC 6 + 6 + 6 = 18 P2 – aabbcc 2 + 2 + 2 = 6 F1 – AaBbCc 4 + 4 + 4 = 12 F2
(1/8) ABC (1/8) ABc (1/8) AbC (1/8) Abc (1/8) aBC (1/8) aBc (1/8) abC (1/8) abc (1/8) ABC AABBCC (1/64) AABBCc (1/64) AABbCC (1/64) AABbCc (1/64) AaBBCC (1/64) AaBBCc (1/64) AaBbCC (1/64) AaBbCc (1/64) (1/8) ABc AABBCc (1/64) AABBcc (1/64) AABbCc (1/64) AABbcc (1/64) AaBBCc (1/64) AaBBcc (1/64) AaBbCc (1/64) AaBbcc (1/64) (1/8) AbC AABbCC (1/64) AABbCc (1/64) AAbbCC (1/64) AAbbCc (1/64) AaBbCC (1/64) AaBbCc (1/64) AabbCC (1/64) AabbCc (1/64) (1/8) Abc AABbCc (1/64) AABbcc (1/64) AAbbCc (1/64) AAbbcc (1/64) AaBbCc (1/64) AaBbcc (1/64) AabbCc (1/64) Aabbcc (1/64) (1/8) aBC AaBBCC (1/64) AaBBCc (1/64) AaBbCC (1/64) AaBbCc (1/64) aaBBCC (1/64) aaBBCc (1/64) aaBbCC (1/64) aaBbCc (1/64) (1/8) aBc AaBBCc (1/64) AaBBcc (1/64) AaBbCc (1/64) AaBbcc (1/64) aaBBCc (1/64) aaBBcc (1/64) aaBbCc (1/64) aaBbcc (1/64) (1/8) abC AaBbCC (1/64) AaBbCc (1/64) AabbCC (1/64) AabbCc (1/64) aaBbCC (1/64) aaBbCc (1/64) aabbCC (1/64) aabbCc (1/64) (1/8) abc AaBbCc (1/64) AaBbcc (1/64) AabbCc (1/64) Aabbcc (1/64) aaBbCc (1/64) aaBbcc (1/64) aabbCc (1/64) aabbcc (1/64)
Freq. Fenótipos Genótipos
1/64 18 AABBCC
6/64 16 AABBCc; AABbCC; AaBBCC
15/64 14 AABBcc; AAbbCC; aaBBCC; AaBbCC;
AaBBCc; AABbCc
20/64 12 AABbcc; AaBBcc; AAbbcC; AabbCC;
aaBbCC; aaBBCc; AaBbCc
15/64 10 AAbbcc; aaBBcc; aabbCC; AaBbcc;
AabbCc; aaBbCc
6/64 8 Aabbcc; aaBbcc; aabbCc;
1/64 6 aabbcc
Freq. Fenótipos Genótipos
3/64 18 AABBCC; AaBBCC
12/64 16 AABBCc; AaBBCc; AABbCC; AaBbCC
19/64 14 AABbCc; AaBBcc; AaBbCc; AAbbCC;
AabbCC; aaBBCC; AABBcc
16/64 12 AABbcc; AaBbcc; AAbbCc; AabbCc;
aaBBCc; aaBbCC
8/64 10 AAbbcc; Aabbcc; aaBBcc; aaBbCc;
aabbCC
5/64 8 aaBbcc; aabbCc
1/64 6 aabbcc
Frequência sem
dominância Fenótipos
Frequência com
dominância no loco A(a)
1/64 18 3/64 6/64 16 12/64 15/64 14 19/64 20/64 12 16/64 15/64 10 8/64 6/64 8 5/64 1/64 6 1/64 Comparação
Dom inância lo co A(a ) a) Sem dominância P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=12 b) Dom. em A(a) P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=14 c) Dom. dois locos
P1 - AABBCC=18 P2 – aabbcc=6 F1 - AaBbCc=16 d) Dom. três locos P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=18
Efeitos aditivos e desiguais: A=4,5; B=C=2,25; a=1,5; b=c=0,75 a) Sem dominância P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=12 b) Dom. em A(a) P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=15 c) Dom. A(a) e B(b) P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=16,5 d) Dom. três locos P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=18
Efeitos oposicionais: A=13; B=C= -2; a=5; b=c= -1 a) Sem dominância P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=12 b) Dom. em A(a) P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=20 c) Dom. A(a) e B(b) P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 - AaBbCc=19 d) Dom. em B(b) ou P1 - AABBCC=18 P2 - aabbcc=6 F1 – AaBbCc=11
Genótipo Freqüência em 64 indivíduos
Genótipo para cada loco
Genótipo total Fenótipo para cada loco
AABBCC 1 2+2+2 6 (2 s2)+(2 s2)+(2 s2) AABBCc 2 2+2+1 5 (2 s2)+(2 s2)+(1 s1) AABBcc 1 2+2+0 4 (2 s2)+(2 s2)+(0 s0) AABbCC 2 2+1+2 5 (2 s2)+(1 s1)+(2 s2) AABbCc 4 2+1+1 4 (2 s2)+(1 s1)+(1 s1) AABbcc 2 2+1+0 3 (2 s2)+(1 s1)+(0 s0) AAbbCC 1 2+0+2 4 (2 s2)+(0 s0)+(2 s2) AAbbCc 2 2+0+1 3 (2 s2)+(0 s0)+(1 s1) AAbbcc 1 2+0+0 2 (2 s2)+(0 s0)+(0 s0) AaBBCC 2 1+2+2 5 (1 s1)+(2 s2)+(2 s2) AaBBCc 4 1+2+1 4 (1 s1)+(2 s2)+(1 s1) AaBBcc 2 1+2+0 3 (1 s1)+(2 s2)+(0 s0) AaBbCC 4 1+1+2 4 (1 s1)+(1 s1)+(2 s2) AaBbCc 8 1+1+1 3 (1 s1)+(1 s1)+(1 s1) AaBbcc 4 1+1+0 2 (1 s1)+(1 s1)+(0 s0) AabbCC 2 1+0+2 3 (1 s1)+(0 s0)+(2 s2) AabbCc 4 1+0+1 2 (1 s1)+(0 s0)+(1 s1) Aabbcc 2 1+0+0 1 (1 s1)+(0 s0)+(0 s0) aaBBCC 1 0+2+2 4 (0 s0)+(2 s2)+(2 s2) aaBBCc 2 0+2+1 3 (0 s0)+(2 s2)+(1 s1) aaBBcc 1 0+2+0 2 (0 s0)+(2 s2)+(0 s0) aaBbCC 2 0+1+2 3 (0 s0)+(1 s1)+(2 s2) aaBbCc 4 0+1+1 2 (0 s0)+(1 s1)+(1 s1) aaBbcc 2 0+1+0 1 (0 s0)+(1 s1)+(0 s0) aabbCC 1 0+0+2 2 (0 s0)+(0 s0)+(2 s2) aabbCc 2 0+0+1 1 (0 s0)+(0 s0)+(1 s1) aabbcc 1 0+0+0 0 (0 s0)+(0 s0)+(0 s0)
Generalizando
•Com grande número de locos com efeitos aditivos
segregando, a F2 exibe baixa freqüência dos parentais, um grande número de fenótipos e, conseqüentemente, uma variação cada vez mais contínua;
•Genes com efeitos desiguais provocam ainda um maior
número de classes fenotípicas, aumentando a “largura da curva”.
•O efeito do ambiente faz com que a curva de
freqüência dos valores fenotípicos em F2 seja ainda mais contínua, mesmo sob alguma condição de dominância.
Grau de atividade
no inverno
Raça
Costeira
Raça
Alpina
F
1Segregação observada
em F
2Segregação esperada com 3
locos poliméricos
Completamente ativa
+
43
15
Parcialmente ativa
139
945
Intermediária
+ 601 918
Parcialmente dormente
178
Completamente dormente
+
14
15
Herança da dormência em Potentilla glandulosa (Clausen e Hiesey, 1958)
Herança: três locos com efeitos aditivos e aproximadamente iguais, sem dominância
Comprimento do estigma em mm 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 N P1 ca + + P2 ch + + F1 + + F2 1 11 43 57 33 24 3 2 1 1 176 B1 (ca x ch) x ca 1 3 9 1 1 1 1 17 B2 (ca x ch) x ch 3 1 3 1 1 9
Distribuição de frequência de indivíduos com vários comprimentos do lóbulo dos estigmas em Gilia capitata capitata, Gilia capitata chamissonis e suas progênies híbridas (Grant, 1950)
Herança: 3 ou 4 locos com pelo menos um com alelos dominantes para estigmas curtos.
Distribuição de frequência do comprimento da roseta da folha entre 996 F2 de um cruzamento interracial em Potentilla glandulosa (Clausen e Hiesey, 1958)
Herança: Sistema de locos oposicionais, dominância para folhas longas
Genes modificadores
Sistema em que locos com efeitos muito pequenos (locos múltiplos) atuam a favor ou contra o efeito dos alelos de um gene maior (de grande efeito).
Milho normal (alto) Milho braquítico (baixo) BB ++ - - ++ -- X bb - - ++ - - ++ F1 Bb +- +- +- +- ¼ BB (++ ++ ++ ++,... +- +- +- +- ,....- - - - - - - -) F2 ½ Bb (++ ++ ++ ++,.... +- +- +- +-,. ....- - - - - - - -) ¼ bb (++ ++ ++ ++,... +- +- +- +-,...- - - - - - -)
Manchas nas pétalas do algodoeiro
Gossypium barbadense Gossypium hirsutum
Manchado x Sem mancha Manchado x Sem mancha
3 manchados : 1 sem manchas em F2
Gossypium barbadense X Gossypium hirsutum
Manchado Sem manchas
F1 intermediário
F2 com 22 graus diferentes de manchas devido a diferenças alélicas entre as para modificadores.
Gossypium barbadense Gossypium hirsutum
Manchado x Sem mancha Manchado x Sem mancha
(MM ++ ++ ++)x(mm ++ ++ ++) (MM _ _ _ _ _ _)x(mm _ _ _ _ _ _)
F1 3 manchados : 1 sem manchas em F2
(M_ ++ ++ ++) : (mm ++ ++ ++) (barbadense) (M_ _ _ _ _ _ _) : (mm _ _ _ _ _ _) (hirsutum)
Gossypium barbadense X Gossypium hirsutum
Manchado (MM ++ ++ ++) Sem manchas (mm _ _ _ _ _ _)
F1 intermediário (Mm +_ +_ +_)
¼ (MM ++ ++ ++;.... MM+_ +_ +_; ....MM _ _ _ _ _ _) F2 ½ (Mm ++ ++ ++;.... Mm+_ +_ +_; .... Mm _ _ _ _ _ _) ¼ (mm ++ ++ ++;.... mm+_ +_ +_; ...mm _ _ _ _ _ _)
Como descobriram que G. barbadense possui
modificadores para aumentar as manchas e G.
hirsutum para diminuir????
Caracteres quantitativos e interação gênica
“Como os caracteres quantitativos são
controlados por muitos locos, o que se procura
determinar é o tipo de interação gênica
predominante, uma vez que na prática é
impossível conhecer o tipo de interação em
cada loco e entre locos específicos.”
Médias e variâncias 0 0,5 1 1,5 2 2,5 m F11 = m + g1 + e1; F22 = m + g2 + e2; F33 = m + g3 + e3; F44 = m + g4 + e4; F55 = m + g5 + e5; F66 = m + g6 + e6; F77 = m + g7 + e7; : : : : Fnn = m + gn + en;
n
F
m
ij 1 ) ( 1 1 ) ( 2 2 2 2 2
n n F F n d n m Fij ij ij ij F
Linhagem pura ou Clone F11 = m + g1 + e1; F22 = m + g1 + e2; F33 = m + g1 + e3; F44 = m + g1 + e4; F55 = m + g1 + e5; F66 = m + g1 + e6; F77 = m + g1 + e7; : : : : Fnn = m + g1 + en; --- 2 2 2
0
G E F
F11 = m + g1 + e1; F22 = m + g2 + e2; F33 = m + g3 + e3; F44 = m + g4 + e4; F55 = m + g5 + e5; F66 = m + g6 + e6; F77 = m + g7 + e7; : : : : Fnn = m + gn + en; --- Variedade 2 20
0
E F
Lote A -28 sementes, cada uma Lote B - 18 sementes da de uma planta diferente mesma planta mãe
3,8 6,6 4,7 9,0 7,3 6,9 5,4 5,2 4,8 3,9 4,3 4,1 5,7 9,7 5,6 5,8 7,3 4,2 10,2 8,8 6,1 6,0 5,9 4,9 5,5 5,8 7,4 6,2 3,9 6,2 8,6 10,4 4,3 3,8 6,1 5,2 4,0 4,2 4,4 3,8 2,6 4,4 5,9 4,3 3,6 9,3 Lote B Lote A 5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E1 : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E1 0,69 = 0 + 0 = ˆe2 4,98 = 0 + ˆG2 ˆe2 Portanto ˆG2 ˆ A2 ˆB2 4,29(kg/ pl)2 Lote B Lote A 5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E1 : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E1 0,69 = 0 + 0 = ˆe2 4,98 = 0 + ˆG2 ˆe2 Portanto ˆG2 ˆA2 ˆB2 4,29(kg/ pl)2 Lote B Lote A 5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1’ 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E2’ : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E18’ 0,69 = 0 + 0 = ˆe2 4,98 = 0 + ˆG2 ˆe2 + 9,3 = m+G28+E28’
Questões
•Qual o grau de confiança em reconhecer o valor
genotípico pelo valor fenotípico?
•As sementes colhidas das plantas superiores realmente
são superiores?
•A nova população produzida por essas sementes será
mais produtiva? Quanto?
No exemplo, como a variância genética é bem superior à variância ambiental, as medidas fenotípicas são boas indicadoras dos respectivos valores genotípicos.
Coeficiente de herdabilidade para plantas autógamas homozigóticas ou de propagação vegetativa
•São plantas que transmitem o genótipo integralmente para a
geração seguinte;
•É necessário saber quanto das diferenças fenotípicas (variância
fenotípica) é devido às diferenças genotípicas (variância genotípica) entre indivíduos.
2 2 2 2 2 2 ˆ ˆ ˆ 100 ˆ ˆ 100 ˆ E G G F G h
86
,
1
%
69
,
0
29
,
4
29
,
4
100
ˆ
2
h
m0 ms ds m0 m1 Gesp ds = ms - m0 = diferencial de seleção;
m0 = média da população original ms = média dos indivíduos
selecio-nados;
Gesp = Progresso ou ganho com se-leção;
Gesp = ds h2
m1 = média da população me-lhorada
Observações importantes
•A herdabilidade é uma propriedade de um caráter em
uma dada população e em um dado ambiente;
•Podemos aumentar a herdabilidade ao uniformizar o
ambiente;
•O ganho esperado com seleção possui expressão
própria para cada método de seleção, mas que é derivado da expressão original Gesp = ds h2.
Gmd 0 0 0 1 1 1 0,5 0,5 0,5 h2 100 50 20 100 50 20 100 50 20 Gen X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 X9 AA 10,1* 10,05* 10,05 10,1* 10,12* 10,17* 10,10* 10,25* 10,33* AA 10,1* 10,02 10,17* 10,1* 10,11 10,11* 10,10* 10,09* 10,02 AA 10,1* 10,16* 10,28* 10,1* 10,01 9,76 10,10* 10,16* 10,28* AA 10,1* 10,13* 10,48* 10,1* 10,14* 10,01 10,10* 10,20* 10,02 AA 10,1* 10,12* 9,98 10,1* 9,98 9,91 10,10* 10,06 10,13* Aa 10,0* 9,95 10,09* 10,1* 10,09 10,08 10,05* 9,96 10,07* Aa 10,0* 10,17* 9,88 10,1* 10,37* 10,52* 10,05* 10,04 9,89 Aa 10,0* 10,14* 9,87 10,1* 10,11 10,03 10,05* 10,09* 10,13* Aa 10,0 10,03* 10,09* 10,1 10,21* 10,28* 10,05 9,98 9,95 Aa 10,0 9,95 9,76 10,1 10,27* 10,04 10,05 10,17* 10,03 Aa 10,0 9,89 10,22* 10,1 10,14* 10,14* 10,05 10,02 9,86 Aa 10,0 10,01 10,11* 10,1 10,01 10,16* 10,05 10,12* 9,93 Aa 10,0 10,02 9,82 10,1 10,13* 9,99 10,05 10,17* 10,14* Aa 10,0 9,95 10,05 10,1 10,24* 10,07 10,05 10,03 10,11* Aa 10,0 10,08* 10,02 10,1 10,11 9,90 10,05 9,97 10,06 aa 9,90 9,97 9,93 9,9 9,86 9,80 9,90 9,90 9,55 aa 9,90 9,88 9,83 9,9 9,87 9,74 9,90 9,95 9,80 aa 9,90 9,9 10,23* 9,9 9,91 10,41* 9,90 10,06 10,14* aa 9,90 9,95 9,93 9,9 9,93 10,10* 9,90 9,85 9,95 aa 9,90 9,99 10,01 9,9 9,99 9,99 9,90 9,95 9,91
Caráter Média original Selecio-nados p Média melhorada Gs AA Aa aa X1 10,000 5 3 0 0,813 10,063 0,063 X2 10,000 4 4 0 0,750 10,050 0,050 X3 10,000 3 4 1 0,625 10,025 0,025 X4 10,050 5 3 0 0,813 10,093 0,043 X5 10,050 2 6 0 0,625 10,072 0,022 X6 10,050 2 4 2 0,500 10,050 0,000 X7 10,025 5 3 0 0,813 10,078 0,053 X8 10,025 4 4 0 0,750 10,069 0,044 X9 10,025 3 4 1 0,625 10,048 0,023
Genótipos selecionados, frequência alélica, média e ganho com seleção
Estimativa do número de diferenças gênicas No de locos Número de alelos segregantes Frequência de recuperação de um dos fenótipos extremos em F2 1 2 (1/2)2 = 1/4 2 4 (1/2)4 = 1/16 3 6 (1/2)6 = 1/64 4 8 (1/2)8 = 1/256 . . . . . . n 2n (1/2)2n
B. Mexican x T. Thumb
(16,8 cm) (6,6 cm) F1 (12,1 cm)
F2
Tamanho da espiga em duas raças de milho
Fenótipo (cm) Frequência Genótipos
16,8 1/16 AABB
14,2 4/16 2 AaBB;2 AABb
11,7 6/16 4 AaBb;1 aaBB; 1AAbb 9,1 4/16 2 aaBb; 2 Aabb
6,6 1/16 aabb
Método de Sewall Wright Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d
BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a
Bb = m +d (2pq) bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd P1 m F1 P2 -a +a d
Para um loco: P P1 2 2a;
Para n locos: P P1 2 2na a (P1 P2) 2 ; n
Variância de F2 (interação aditiva): sG2 ( / )1 2 na2;
sG2 ( / ) [(1 2 n P1 P2 ) 2n]2 (P1 P2)2 8n n P P sG ( 1 2) 2 2 8 P1 m F1 P2 -a +a d
Requisitos necessários 1- Pais homozigóticos e contrastantes; 2 - Ausência de dominância e epistasia; 3 - Genes com efeito igual no fenótipo; 4 - Ausência de ligação.
Outro método 2 1 2 2 2 2
]
75
,
0
[
25
,
0
F FD
h
h
NG
)
(
1 2 1 2 1 1P
P
P
P
P
F
h
1 2P
P
D
Intensidade de seleção
•Seleção mais rigorosa ds maior menos indivíduos selecionados;
•Seleção menos rigorosa ds menor mais indivíduos selecionados;
•No exemplo Seleção de cinco indivíduos de um total de 28 intensidade de seleção = 17,8%.
Lote A -28 sementes, cada uma Lote B - 18 sementes da de uma planta diferente mesma planta mãe
3,8 6,6 4,7 9,0 7,3 6,9 5,4 5,2 4,8 3,9 4,3 4,1 5,7
9,7 5,6 5,8 7,3 4,2 10,2 8,8 6,1 6,0 5,9 4,9 5,5 5,8 7,4 6,2 3,9 6,2 8,6 10,4 4,3 3,8 6,1 5,2 4,0 4,2 4,4 3,8 2,6 4,4 5,9 4,3 3,6 9,3
F F F
i
ds
ds
ds
i
2Padronização: Índice de seleção
2 2 2 2 2 2 2
)
(
F G F G F G F F espds
h
i
h
i
i
i
G
•Esta fórmula é usada para se calcular o ganho
esperado na seleção truncada (quando se estabelece apenas qual a intensidade de seleção que será utilizada);
•Neste caso o coeficiente da variância genética é um
devido ao fato de estarmos tratando de autógamas homozigóticas ou plantas de propagação vegetativa.
Teste de progênie quando os indivíduos da
progênie têm o mesmo genótipo da planta mãe
•Não é o fenótipo do indivíduo que será usado para
avaliação, mas sim o comportamento médio da progênie do indivíduo;
•Envolve retirada de várias sementes da mesma planta
x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Exemplo: Produção de frutos em kg/planta
Plantas mãe (genótipos) Plantas filhas (progênies) Média das progênies Variância ambiental 1 3,8 4,0 3,90 0,020 2 4,5 3,9 4,20 0,180 3 6,9 5,3 6,10 1,280 4 8,8 6,2 7,50 3,380 5 6,3 4,8 5,50 1,125 6 9,3 7,5 8,40 1,620 7 5,9 4,8 5,35 0,605 8 2,4 3,6 3,00 0,720 9 6,6 7,3 9,95 0,245 10 2,3 4,8 3,55 3,125 Média 5,44 1,230Plantas mãe (genótipos) Plantas filhas (progênies) Média das progênies Variância ambiental 1 3,8 4,0 3,90 0,020 2 4,5 3,9 4,20 0,180 10 2,3 4,8 3,55 3,125 Média 5,44 1,230
020
,
0
)
0
,
4
8
,
3
(
2
1
0
,
4
8
,
3
1
2
1
2 2 2 2 1
E
Médias de progênies 2 ) ( 2 1 1 1' 1 ' 1 1 1 1 1 E E G m E G m E G m P 2 ) ( 2 1 2 2! 2 ' 2 2 2 2 2 E E G m E G m E G m P 2 ) ( 2 1 ! ' n n n n n n n n E E G m E G m E G m P Generalizando 1 1
8
,
3
m
G
E
4
,
0
m
G
1
E
1'Plantas mãe Média de progênies 01 3,90 = m +G1+ ½(E1 + E1’) 02 4,20 = m +G2+ ½(E2 + E2’) 03 6,10 = m +G3+ ½(E3 + E3’) 04 7,50 = m +G4+ ½(E4 + E4’) 05 5,50 = m +G5+ ½(E5 + E5’) 06 8,40 = m +G6+ ½(E6 + E6’) 07 5,35 = m +G7+ ½(E7 + E7’) 08 3,00 = m +G8+ ½(E8 + E8’) 09 6,95 = m +G9+ ½(E9 + E9’) 10 3,55 = m +G10+ ½(E10 + E10’) = 0 + + (½) = 3,241 ˆ 2 F ˆ2 G ˆ2 E
Generalizando para k indivíduos por progênie
) ... ... ( 1 3 2 1 k i i E E E E k G m P F2 G2 1 E2 k
681
,
0
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
2 2 2 2 2 2
F G E G Gh
81 , 0 ˆ ˆ ˆ 1 ˆ ˆ ˆ 2 2 2 2 2 2 F G E G G m k h 71
,
1
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
2 2 2 2 2 2
ds
ds
dsh
F G E G G g
03 , 2 ˆ ˆ 1 ˆ ˆ 2 2 2 2 2 2 m F G E G G g m ds dsh k ds
Herdabilidade em nível de indivíduo. Herdabilidade em nível de médias de progênies.Ganho com seleção em nível de indivíduos
Componentes da variância genética Valores genotípicos
(q2) (2pq) (p2)
bb m Bb BB -a +a d
BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a
Bb = m +d (2pq)
bb = m – a (q2) Média da pop. =
g = m+a(p-q)+2pqd
Variância genética aditiva – variância devida aos efeitos aditivos dos genes;
Variância genética dominante - variância devida aos efeitos de dominância dos genes;
Variância genética epistática - variância devida aos efeitos epistáticos dos genes;
2 2 2 2
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
I D A G
ˆ
2ˆ
2ˆ
2ˆ
2ˆ
2 E I D A F
Definição matemática das variâncias genéticas aditiva e dominante
Partindo-se da frequência alélica p=q=0,5, para o loco B(b), no equilíbrio teremos:
Genótipo Frequência Valor genotípico BB 1/4 m + a Bb 1/2 m + d bb 1/4 m - a Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d
BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a
Bb = m +d (2pq)
bb = m – a (q2) Média da pop. =
Genótipo Frequência Fenótipo
BB 1/4 m + a
Bb 1/2 m + d
bb 1/4 m - a
Média da população = m + (½)d Desvios em relação à média:
Frequência Desvios da média
1/4 m + a – [m + (½)d] = a – (1/2)d 1/2 m + d – [m + (½)d] = 0a + (1/2)d 1/4 m – a – [m + (½)d] = -a – (1/2)d
Frequência Desvios da média
1/4 m + a – [m + (½)d] = a – (1/2)d 1/2 m + d – [m + (½)d] = 0a + (1/2)d 1/4 m – a – [m + (½)d] = -a – (1/2)d
fi(a)=0 fi(d)=0
Variância dos efeitos aditivos:
= (1/4)a² + (1/2)(0a²) + (1/4)(-a)² = (1/2)a²
Variância dos efeitos de dominância:
= (1/4)[(-1/2)d]² + (1/2)[(1/2)d]² + (1/4)[-(1/2)d]² = (1/4)d²
Para n locos teremos:
2 A
2 D
2 22
1
i Aa
2
24
1
i Dd
Componentes da variâncias genética em uma geração F2 Genótipos Frequência Valores genotípicos
BB 1/4 m + a Bb 1/2 m + d bb 1/4 m – a d m a m d m a m F 2 1 ) ( 4 1 ) ( 2 1 ) ( 4 1 2 2 2 2 2 )] 2 1 ( [ 4 1 )] 2 1 ( [ 2 1 )] 2 1 ( [ 4 1 2 m a m d m d m d m a m d GF 2 2 2 4 1 2 1 2 a d GF 2 2 2 2 A D GF
Componentes da variâncias genética em retrocruzamentos 2 2 2 1 1 ( ))] 2 1 ( [ 2 1 ))] ( 2 1 ( [ 2 1 d a m a m d a m d m GRC
ad
d
a
GRC2
1
4
1
4
1
2 2 2 1 1
Genótipos Frequência Valores genotípicos
Bb 1/2 m + d bb 1/2 m – a ) ( 2 1 ) ( 2 1 ) ( 2 1 1 1 m a m d m a d C R RC11 Bb x bb
2 2 2 2 1 ( ))] 2 1 ( [ 2 1 ))] ( 2 1 ( [ 2 1 d a m d m d a m a m GRC
ad
d
a
GRC2
1
4
1
4
1
2 2 2 2 1
Genótipos Frequência Valores genotípicos
BB 1/2 m + a Bb 1/2 m + d ) ( 2 1 ) ( 2 1 ) ( 2 1 2 1 m a m d m a d C R RC21 Bb x BB
ad
d
a
GRC2
1
4
1
4
1
2 2 2 1 1
ad
d
a
GRC2
1
4
1
4
1
2 2 2 2 1
2 2 2 2 1 2 1 12
1
2
1
d
a
GRC GRC
2 2 2 2 1 2 1 1 GRC A2
D GRC
Freq. Progênies Valor genotípico 1/4 (1/2) BB +(1/2)Bb m + (1/2)(a + d) 1/2 (1/4) BB + (1/2) Bb + (1/4) bb m + (1/2)d
1/4 (1/2) Bb +(1/2)bb m + (1/2)(d – a) Componentes de variância entre progênies de meios
irmãos (PMI)
População em equilíbrio: (1/4) BB; (1/2) Bb; (1/4) bb Plantas mães Pólen
(1/4) BB
(1/2) Bb (1/2) B; (1/2) b (1/4) bb
Freq. Progênies Valor genotípico 1/4 (1/2) BB +(1/2)Bb m + (1/2)(a + d) 1/2 (1/4) BB + (1/2) Bb + (1/4) bb m + (1/2)d 1/4 (1/2) Bb +(1/2)bb m + (1/2)(d – a) ( )] 4 1 ) ( 2 1 ) ( 4 1 [ 2 1 )] ( 2 1 ) ( 2 1 [ 4 1 a m d m a m d m a m I M P )] ( 2 1 ) ( 2 1 [ 4 1 a m d m
d
m
I
M
P
2
1
d
m
I
M
P
2
1
2 2)]
2
1
(
)
(
2
1
)
(
2
1
[
4
1
d
m
d
m
a
m
PM I
2 )] 2 1 ( ) ( 4 1 ) ( 2 1 ) ( 4 1 [ 2 1 d m a m d m a m 2 )] 2 1 ( ) ( 2 1 ) ( 2 1 [ 4 1 d m a m d m ²
8
1
2a
PM I
2 24
1
A PM I
Componentes de variância entre progênies de irmãos germanos (PIG) (1/4) BB (1/2) Bb (1/4) bb (1/4) BB (1/16) BBxBB (1/8) BBxBb (1/16) BBxbb (1/2) Bb (1/8) BbxBB (1/4) BbxBb (1/8) Bbxbb (1/4) bb (1/16) bbxBB (1/8) bbxBb (1/16) bbxbb População em equilíbrio: (1/4) BB; (1/2) Bb; (1/4) bb Serão possíveis as seguintes progênies de IG:
Freq. Cruz. Progênie Valores genotípicos 1/16 BBxBB BB m + a 4/16 BBxBb (1/2)BB + (1/2)Bb m + (1/2)a +(1/2)d 2/16 BBxbb Bb m + d 4/16 BbxBb (1/4)BB + (1/2)Bb + (1/4)bb m + (1/2)d 4/16 Bbxbb (1/2)Bb + (1/2)bb m - (1/2)a +(1/2)d 1/16 bbxbb bb m - a ( ) 16 2 )] 2 1 2 1 ( 16 4 ) ( 16 1 d m d a m a m G I P ) ( 16 1 ) 2 1 2 1 ( 16 4 )] 2 1 ( 16 4 a m d a m d m d m G I P 2 1
d m G I P 2 1 2 2 2 )] 2 1 ( 2 1 2 1 [ 16 4 )] 2 1 ( ) [( 16 1 d m d a m d m a m PIG 2 2 )] 2 1 ( 2 1 [ 16 4 )] 2 1 ( [ 16 2 d m d m d m d m 2 2 )] 2 1 ( 2 1 2 1 [ 16 4 )] 2 1 ( [ 16 1 d m d a m d m a m 2 2
16
1
²
4
1
d
a
PIG
2 2 24
1
2
1
D A PIG
Componentes de variância entre progênies S1 Genó-
tipos Freq. Progênie S1
Valores genotípicos BB 1/4 BB m + a Bb 1/2 (1/4)BB + (1/2)Bb + (1/4)bb m + (1/2)d bb 1/4 bb m – a ) ( 4 1 ) 2 1 ( 2 1 ) ( 4 1 1 m a m d m a S d m S 4 1 1
d m S 4 1 1 2 2 2 1 )] 4 1 ( 2 1 [ 2 1 )] 4 1 ( [ 4 1 d m d m d m a m S 2 )] 4 1 ( [ 4 1 d m a m 2 2 1 16 1 ² 2 1 d a S 2 2 2 1
4
1
D A S
2 2
4
1
A EM I
2 2 24
1
2
1
D A EIG
2 2 2 14
1
D A ES
2 2 2 216
3
2
3
D A S
2 22
A S
2 2 24
3
D A DM I
2 2 24
3
2
1
D A DIG
2 2 2 12
1
2
1
D A DS
2 2 2 24
1
4
1
D A d S
0
2
dS
Autógamas ou seguidas autofecundações em alógamas L1 x L2 F1 F2 (equivale a S0) F3 (equivale a S1) F4 (equivale a S2) F∞ (equivale a S∞) 2 2 2 2 A D GF
2 2 2 14
1
D A S
2 22
A S
2 2 2 216
3
2
3
D A S
Interpretação do QM residual I II III TT 1 1 5 3 9 2 4 8 6 18 3 2 6 4 12 4 3 7 5 15 TB 10 26 18 54 Fontes de Variação G.L SQ QM F Blocos 2 32 16 ∞ Tratamentos 3 15 5 ∞ Resíduo 6 0 0 Total 11 47
Análise em nível de indivíduos Bloco I Bloco II TP 1 2 4 4 (10) 4 5 6 (15) 25 2 7 5 4 (16) 7 9 9 (25) 41 3 8 4 4 (16) 7 5 5 (17) 33 4 3 5 7 (15) 6 5 4 (15) 30 5 6 7 8 (21) 8 6 5 (19) 40 TB 78 91 169
F. V. G.L. SQ QM E(QM) Blocos 1 5,6333 5,6333 ---- Progênies 4 30,4667 7,6167 Resíduo 4 12,8667 3,2167 Dentro 20 42,0000 2,1000 TOTAL 29 90,9667 2 2 2 p e d
k
kr
2 2 e dk
2 d
100
,
2
2
d
3722
,
0
2
e
7333
,
0
2
p
2055
,
3
2
F
2694
,
1
2
F
9332
,
2
2
A
9150
,
0
ˆ
2
h
5777
,
0
ˆ
2
mh
Análise em nível de totais de parcelas Bloco I Bloco II TP 1 10 15 25 2 16 25 41 3 16 17 33 4 15 15 30 5 21 19 40 TB 78 91 169
F. V. G.L. SQ QM E(QM) Blocos 1 16,9 16,9 --- --- Progênies 4 91,4 22,85 Resíduo 4 38,6 9,65 TOTAL 9 146,9 2 2 p
r
2
65
,
9
2
55
,
6
2
p
2
,
26
2
A
3
,
16
2
F
425
,
11
2
F
h
ˆ
m2
0
,
5733
) ( 2 2 2 2 2 p e d k k r k ) ( 2 2 2 e d k k Análise em nível de médias de parcelas Bloco I Bloco II TP 1 3,3333 5,0000 8,3333 2 5.3333 8,3333 13,6666 3 5,3333 5,6666 11,0000 4 5,0000 5,0000 10,0000 5 7,0000 6,3333 13,3333 TB 26,0000 30,3333 56,3333
F. V. G.L. SQ QM E(QM) Blocos 1 1,8778 1,8778 --- --- Progênies 4 10,1555 2,5389 Resíduo 4 4,2889 1,0722 TOTAL 9 16,3222 2 2 p
r
2
0722
,
1
2
7333
,
0
2
p
9333
,
2
2
A
2693
,
1
2
F
5733
,
0
ˆ
2
mh
) / ( 2 2 2 p e d k r ) / ( 2 2 e d k CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERES Associação entre caracteres Covariância
•Medida da associação ou semelhança entre variáveis; •Se for maior que zero associação positiva;
•Se for igual a zero ausência de associação;
•Percebe-se que a variância é um caso particular de
covariância de uma variável com ela mesma;
•A covariância tem um papel fundamental na seleção,
pois interessa a associação entre pais e descendentes;
•A semelhança entre genitores e descendentes garante
o progresso na seleção e pode ser medida pela covariância;
•Por isso o parâmetro mais usado é o coeficiente de
correlação (r), que varia de -1 a +1.
•r expressa o efeito total dos genes em segregação. Alguns
podem aumentar ambos os caracteres, enquanto outros aumentam um e reduzem outro;
•Exemplo: Genes que aumentam a taxa de crescimento
aumentam tanto a estatura como a massa, mas genes que aumentam a gordura influenciam apenas a massa e não são causa de correlação com a estatura.
Uso e importância no melhoramento
•Cuidado para evitar mudanças indesejáveis em um
caráter ao selecionar outro;
•Seleção indireta – quando a correlação for favorável e um
caráter possui herdabilidade muito baixa em comparação ao outro e/ou tenha problemas de medição e identificação;
Componentes da covariância
•Da mesma maneira que temos variâncias fenotípica,
genética, genética aditiva, genética dominante e ambiental, temos também as covariâncias fenotípica, genética, genética aditiva, genética dominante e ambiental;
•Apenas a covariância genética envolve uma associação de
natureza herdável, podendo ser utilizada na orientação de programas de melhoramento;
•O ambiente torna-se causa de correlações quando dois
caracteres são influenciados pelas mesmas diferenças de condições ambientais;
•Correlações ambientais negativas indicam que o ambiente
favorece um caráter e desfavorece outro;
•Correlações ambientais positivas indicam que os dois
caracteres são beneficiados ou prejudicados pelas mesmas causas de variação ambiental;
•Da mesma maneira que os demais parâmetros, os valores
de covariância e correlação são específicos para uma população e um determinado ambiente.
Causas genéticas da covariância e correlação
•Pleiotropia – Situação em que locos atuam em dois ou mais caracteres ao mesmo tempo (correlação permanente);
•Ligação gênica – Situação em que os locos atuam em caracteres diferentes, mas estão próximos no mesmo cromossomo (correlação não permanente, podendo ser quebrada).
A B a b Caráter 1 A = 5; a = 2 Caráter 2 B = 4; b = 2 Interesse C1 e C2 Genótipo ideal A b A b
Tendência com seleção para aumentar C1 A B A B Fenótipos C1 = 10 C2 = 4 Fenótipos C1 = 10 C2 = 8 Fenótipos C1 = 7 C2 = 6
A b a B Caráter 1 A = 5; a = 2 Caráter 2 B = 4; b = 2 Interesse C1 e C2 Genótipo ideal A b A b
Tendência com seleção para aumentar C1 A b A b Fenótipos C1 = 10 C2 = 4 Fenótipos C1 = 10 C2 = 4 Fenótipos C1 = 7 C2 = 6
Decomposição das correlações fenotípica e genética
•Necessidade de esquema experimental como feito na
decomposição da variância fenotípica e genética;
•Os pacotes estatísticos já fazem a decomposição como
feito na variância.
Covariância (Produto Médio ) entre duas variáveis x e y Método braçal
•Possível com a análise de variância de x, y e de uma
F. V. G. L. QMx QMy QM(x+y) Blocos r-1 QMBx QMBy QMB(x+y) Progênies t-1 QMPx QMPy QMP(x+y) Resíduo (r-1)(t-1) QMRx QMRy QMR(x+y) Dentro rt(k-1) QMDx QMDy QMD(x+y) COVxy = PMxy = (QMx+y – QMx - QMY)/2