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E-BOOK ONDAS DE POSSIBILIDADES - PROF. HÉLIO COUTO.pdf

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Série Ressonância Harmônica- Volume 2 Série Ressonância Harmônica- Volume 2

Ondas de Possibilidades Ondas de Possibilidades

Canalização: Prof. Hélio Couto / Osho Canalização: Prof. Hélio Couto / Osho

Boa noite. Muito obrigado pela presença. Boa noite. Muito obrigado pela presença.

Ressonância Harmônica é algo muito difícil das pessoas entenderem. Existe Ressonância Harmônica é algo muito difícil das pessoas entenderem. Existe uma extrema resistência, principalmente, dos físicos e do povo em geral, a aceitar que uma extrema resistência, principalmente, dos físicos e do povo em geral, a aceitar que possa existir algo como a Ressonância. Parece simples, mas é devido à formação de possa existir algo como a Ressonância. Parece simples, mas é devido à formação de Física Clássica que as pessoas tiveram na infância, aos seis, sete, oito anos de idade. Física Clássica que as pessoas tiveram na infância, aos seis, sete, oito anos de idade. Se aprender física clássica, depois não consegue aceitar Mecânica Quântica. Esse é Se aprender física clássica, depois não consegue aceitar Mecânica Quântica. Esse é um problema gravíssimo. Enquanto não mudarem esse currículo escolar, e a criança, um problema gravíssimo. Enquanto não mudarem esse currículo escolar, e a criança, primeiro aprender Mecânica Quântica e depois a mecânica do Newton, não vai haver primeiro aprender Mecânica Quântica e depois a mecânica do Newton, não vai haver solução para este problema. Não é possível evoluir, pois parou nessa compreensão solução para este problema. Não é possível evoluir, pois parou nessa compreensão materialista, acreditando que só existe o que a pessoa percebe, por incrível que materialista, acreditando que só existe o que a pessoa percebe, por incrível que pareça. Porque com toda a parafernália eletrônica de onda,

pareça. Porque com toda a parafernália eletrônica de onda, GPSGPS, televisão, rádio,, televisão, rádio,

Internet sem fio, satélite etc., não deveria haver nenhuma dificuldade para aceitar que Internet sem fio, satélite etc., não deveria haver nenhuma dificuldade para aceitar que uma onda transfere uma informação. Mas, não é o que acontece. É extrema a uma onda transfere uma informação. Mas, não é o que acontece. É extrema a resistência.

resistência.

Se pegarmos um experimento como que Alain Aspect fez em, Se pegarmos um experimento como que Alain Aspect fez em, aproximadamente, 1980 em que se correlacionam dois elétrons ou dois fótons e aproximadamente, 1980 em que se correlacionam dois elétrons ou dois fótons e manda-se um para cá e outro para lá (lados opostos), nos confins do Universo. Não manda-se um para cá e outro para lá (lados opostos), nos confins do Universo. Não importa a distância. Se for feita alguma alteração numa das partículas, no que chama importa a distância. Se for feita alguma alteração numa das partículas, no que chama de

de spinspin  da partícula, no momento angular, a outra partícula correlacionada reage  da partícula, no momento angular, a outra partícula correlacionada reage

instantaneamente, mostrando que a comunicação entre elas é mais veloz do que a instantaneamente, mostrando que a comunicação entre elas é mais veloz do que a velocidade da luz. Até 1985, na matemática da Mecânica Quântica, já se dizia que isso velocidade da luz. Até 1985, na matemática da Mecânica Quântica, já se dizia que isso seria o que aconteceria, e é o que acontece. Há uma comunicação mais veloz que a seria o que aconteceria, e é o que acontece. Há uma comunicação mais veloz que a velocidade da luz. Bem, até 1985 achavam que isso era pura matemática e que não velocidade da luz. Bem, até 1985 achavam que isso era pura matemática e que não era real. No mundo real não aconteceria isso nunca; só na matemática. Era uma era real. No mundo real não aconteceria isso nunca; só na matemática. Era uma abstração, pois é. Fizeram um experimento - a capacidade dos aparelhos foi abstração, pois é. Fizeram um experimento - a capacidade dos aparelhos foi melhorando - que já foi repetido muitas vezes e em todas elas se comprovou isso. melhorando - que já foi repetido muitas vezes e em todas elas se comprovou isso. Então, na prática, no mundo real, correlacionando dois elétrons e mandando um para Então, na prática, no mundo real, correlacionando dois elétrons e mandando um para cada lado, se mexer em um deles o outro responde, mais veloz que a luz. O que, na cada lado, se mexer em um deles o outro responde, mais veloz que a luz. O que, na física até de Einstein, é impossível. Qual é a resposta? Há uma comunicação não local. física até de Einstein, é impossível. Qual é a resposta? Há uma comunicação não local. Cunharam este termo e isso ficou como se fosse um mantra. É uma resposta que serve Cunharam este termo e isso ficou como se fosse um mantra. É uma resposta que serve para tudo, e fala:

para tudo, e fala: ““Há uma comunicação não localHá uma comunicação não local””. Pois é. Mas, o que é esse não. Pois é. Mas, o que é esse não local? Eles não falam. Você está lendo o livro de física, lê que é não local, ponto, vira a local? Eles não falam. Você está lendo o livro de física, lê que é não local, ponto, vira a página, outro assunto. Fica no limbo a história do não local. No entanto, não local só página, outro assunto. Fica no limbo a história do não local. No entanto, não local só tem uma explicação: não é nesta dimensão. A comunicação é feita uma dimensão tem uma explicação: não é nesta dimensão. A comunicação é feita uma dimensão acima. É o óbvio. Não há como negar isso. Porque é preciso achar uma explicação, acima. É o óbvio. Não há como negar isso. Porque é preciso achar uma explicação, não? Física é isso. Faz-se um experimento e é necessário criar uma teoria em cima não? Física é isso. Faz-se um experimento e é necessário criar uma teoria em cima que explique aquilo. Se há uma comunicação mais veloz do que a luz, qual é a que explique aquilo. Se há uma comunicação mais veloz do que a luz, qual é a

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Série Ressonância Harmônica- Volume 2 Série Ressonância Harmônica- Volume 2

Ondas de Possibilidades Ondas de Possibilidades

Canalização: Prof. Hélio Couto / Osho Canalização: Prof. Hélio Couto / Osho

Boa noite. Muito obrigado pela presença. Boa noite. Muito obrigado pela presença.

Ressonância Harmônica é algo muito difícil das pessoas entenderem. Existe Ressonância Harmônica é algo muito difícil das pessoas entenderem. Existe uma extrema resistência, principalmente, dos físicos e do povo em geral, a aceitar que uma extrema resistência, principalmente, dos físicos e do povo em geral, a aceitar que possa existir algo como a Ressonância. Parece simples, mas é devido à formação de possa existir algo como a Ressonância. Parece simples, mas é devido à formação de Física Clássica que as pessoas tiveram na infância, aos seis, sete, oito anos de idade. Física Clássica que as pessoas tiveram na infância, aos seis, sete, oito anos de idade. Se aprender física clássica, depois não consegue aceitar Mecânica Quântica. Esse é Se aprender física clássica, depois não consegue aceitar Mecânica Quântica. Esse é um problema gravíssimo. Enquanto não mudarem esse currículo escolar, e a criança, um problema gravíssimo. Enquanto não mudarem esse currículo escolar, e a criança, primeiro aprender Mecânica Quântica e depois a mecânica do Newton, não vai haver primeiro aprender Mecânica Quântica e depois a mecânica do Newton, não vai haver solução para este problema. Não é possível evoluir, pois parou nessa compreensão solução para este problema. Não é possível evoluir, pois parou nessa compreensão materialista, acreditando que só existe o que a pessoa percebe, por incrível que materialista, acreditando que só existe o que a pessoa percebe, por incrível que pareça. Porque com toda a parafernália eletrônica de onda,

pareça. Porque com toda a parafernália eletrônica de onda, GPSGPS, televisão, rádio,, televisão, rádio,

Internet sem fio, satélite etc., não deveria haver nenhuma dificuldade para aceitar que Internet sem fio, satélite etc., não deveria haver nenhuma dificuldade para aceitar que uma onda transfere uma informação. Mas, não é o que acontece. É extrema a uma onda transfere uma informação. Mas, não é o que acontece. É extrema a resistência.

resistência.

Se pegarmos um experimento como que Alain Aspect fez em, Se pegarmos um experimento como que Alain Aspect fez em, aproximadamente, 1980 em que se correlacionam dois elétrons ou dois fótons e aproximadamente, 1980 em que se correlacionam dois elétrons ou dois fótons e manda-se um para cá e outro para lá (lados opostos), nos confins do Universo. Não manda-se um para cá e outro para lá (lados opostos), nos confins do Universo. Não importa a distância. Se for feita alguma alteração numa das partículas, no que chama importa a distância. Se for feita alguma alteração numa das partículas, no que chama de

de spinspin  da partícula, no momento angular, a outra partícula correlacionada reage  da partícula, no momento angular, a outra partícula correlacionada reage

instantaneamente, mostrando que a comunicação entre elas é mais veloz do que a instantaneamente, mostrando que a comunicação entre elas é mais veloz do que a velocidade da luz. Até 1985, na matemática da Mecânica Quântica, já se dizia que isso velocidade da luz. Até 1985, na matemática da Mecânica Quântica, já se dizia que isso seria o que aconteceria, e é o que acontece. Há uma comunicação mais veloz que a seria o que aconteceria, e é o que acontece. Há uma comunicação mais veloz que a velocidade da luz. Bem, até 1985 achavam que isso era pura matemática e que não velocidade da luz. Bem, até 1985 achavam que isso era pura matemática e que não era real. No mundo real não aconteceria isso nunca; só na matemática. Era uma era real. No mundo real não aconteceria isso nunca; só na matemática. Era uma abstração, pois é. Fizeram um experimento - a capacidade dos aparelhos foi abstração, pois é. Fizeram um experimento - a capacidade dos aparelhos foi melhorando - que já foi repetido muitas vezes e em todas elas se comprovou isso. melhorando - que já foi repetido muitas vezes e em todas elas se comprovou isso. Então, na prática, no mundo real, correlacionando dois elétrons e mandando um para Então, na prática, no mundo real, correlacionando dois elétrons e mandando um para cada lado, se mexer em um deles o outro responde, mais veloz que a luz. O que, na cada lado, se mexer em um deles o outro responde, mais veloz que a luz. O que, na física até de Einstein, é impossível. Qual é a resposta? Há uma comunicação não local. física até de Einstein, é impossível. Qual é a resposta? Há uma comunicação não local. Cunharam este termo e isso ficou como se fosse um mantra. É uma resposta que serve Cunharam este termo e isso ficou como se fosse um mantra. É uma resposta que serve para tudo, e fala:

para tudo, e fala: ““Há uma comunicação não localHá uma comunicação não local””. Pois é. Mas, o que é esse não. Pois é. Mas, o que é esse não local? Eles não falam. Você está lendo o livro de física, lê que é não local, ponto, vira a local? Eles não falam. Você está lendo o livro de física, lê que é não local, ponto, vira a página, outro assunto. Fica no limbo a história do não local. No entanto, não local só página, outro assunto. Fica no limbo a história do não local. No entanto, não local só tem uma explicação: não é nesta dimensão. A comunicação é feita uma dimensão tem uma explicação: não é nesta dimensão. A comunicação é feita uma dimensão acima. É o óbvio. Não há como negar isso. Porque é preciso achar uma explicação, acima. É o óbvio. Não há como negar isso. Porque é preciso achar uma explicação, não? Física é isso. Faz-se um experimento e é necessário criar uma teoria em cima não? Física é isso. Faz-se um experimento e é necessário criar uma teoria em cima que explique aquilo. Se há uma comunicação mais veloz do que a luz, qual é a que explique aquilo. Se há uma comunicação mais veloz do que a luz, qual é a

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explicação? Não é possível que isso ocorra da maneira que já se conhece. Então, explicação? Não é possível que isso ocorra da maneira que já se conhece. Então, levanta-se o tapete, empurra-se esse resultado para debaixo, e está tudo certo, e levanta-se o tapete, empurra-se esse resultado para debaixo, e está tudo certo, e vamos em frente. Usa-se toda esta parafernália da Mecânica Quântica, de aparelhos, e vamos em frente. Usa-se toda esta parafernália da Mecânica Quântica, de aparelhos, e esquece-se o que significa a

esquece-se o que significa a Mecânica Quântica. O que significa o experimento? Mecânica Quântica. O que significa o experimento? Esta éEsta é a questão que não querem que se mexa, de forma alguma. A resistência é brutal. Os a questão que não querem que se mexa, de forma alguma. A resistência é brutal. Os cientistas fizeram esses experimentos. Provaram que existe a comunicação mais veloz cientistas fizeram esses experimentos. Provaram que existe a comunicação mais veloz do que a luz, e não dão o

do que a luz, e não dão o ““braço a torcer braço a torcer ”” sobre o que, realmente, significa aquilo. sobre o que, realmente, significa aquilo.

Então, comecei com esta explicação para ver se facilita. As dúvidas que vocês Então, comecei com esta explicação para ver se facilita. As dúvidas que vocês tiverem, perguntem; porque enquanto se está nessa fase física, de explicação da Física tiverem, perguntem; porque enquanto se está nessa fase física, de explicação da Física dentro do paradigma vigente, o que existe aí fora, está tudo certo. Podemos falar dentro do paradigma vigente, o que existe aí fora, está tudo certo. Podemos falar duzentas horas sobre essa parafernália toda, que está tudo bem. Quando você sobe duzentas horas sobre essa parafernália toda, que está tudo bem. Quando você sobe um degrau na explicação da Mecânica Quântica, pronto, aí dá uma paralisia cerebral e um degrau na explicação da Mecânica Quântica, pronto, aí dá uma paralisia cerebral e a reação é: “

a reação é: “Não, não é possívelNão, não é possível””. Quer dizer, como a ciência vai avançar desse jeito?. Quer dizer, como a ciência vai avançar desse jeito? O impressionante é o seguinte: para os físicos, já deveria ter

O impressionante é o seguinte: para os físicos, já deveria ter ““caído à fichacaído à ficha””  de que  de que toda vez que eles fazem isso, pouco tempo depois são obrigados a rever tudo o que toda vez que eles fazem isso, pouco tempo depois são obrigados a rever tudo o que tinham falado que não seria possível. Em 1895, em Londres, na Academia Real, foi tinham falado que não seria possível. Em 1895, em Londres, na Academia Real, foi feito um discurso em que um físico eminente disse o seguinte

feito um discurso em que um físico eminente disse o seguinte : : “N“Não falta mais nada,ão falta mais nada, praticamente, para descobrir na Física:

praticamente, para descobrir na Física: ““só detalhessó detalhes””. Já está tudo resolvido, tudo. Já está tudo resolvido, tudo descoberto”.

descoberto”. Em 1895. Cinco anos depois, em 1900, Max Planck descobriu oEm 1895. Cinco anos depois, em 1900, Max Planck descobriu o quantumquantum

e pôs por água abaixo, tudo o que dizia a mecânica clássica de Newton. Imagine, será e pôs por água abaixo, tudo o que dizia a mecânica clássica de Newton. Imagine, será que quem mexe com ciência pode falar uma coisa dessas? Que agora já sabemos que quem mexe com ciência pode falar uma coisa dessas? Que agora já sabemos tudo? É justamente o contrário. A ciência é pesquisa contínua, eterna. Eles continuam tudo? É justamente o contrário. A ciência é pesquisa contínua, eterna. Eles continuam pesquisando, descobre algo que contradiz a sua teoria, então desenvolve outra teoria pesquisando, descobre algo que contradiz a sua teoria, então desenvolve outra teoria que explique aquilo, faz outra pesquisa, e assim vai,

que explique aquilo, faz outra pesquisa, e assim vai, ad eternumad eternum. Isto é ciência.. Isto é ciência.

No entanto, por causa de uma coisa chamada salário, salário, para-se tudo. No entanto, por causa de uma coisa chamada salário, salário, para-se tudo. Quando um sujeito para continuar recebendo o seu salário ele não pode entender Quando um sujeito para continuar recebendo o seu salário ele não pode entender determinadas coisas, imagine! Dá uma pane mental no sujeito e ele não entende mais determinadas coisas, imagine! Dá uma pane mental no sujeito e ele não entende mais nada. Porque se ele entender sobre aquilo, seu salário corre risco. Então, é muito difícil nada. Porque se ele entender sobre aquilo, seu salário corre risco. Então, é muito difícil convencer alguém, cujo salário depende de que ele não entenda. Essa é uma razão convencer alguém, cujo salário depende de que ele não entenda. Essa é uma razão fortíssima que justifica o motivo de, praticamente, 99,9% dos físicos do mundo não fortíssima que justifica o motivo de, praticamente, 99,9% dos físicos do mundo não entendem e não aceitam o que

entendem e não aceitam o que significa a Mecânica Quântica. Se um aceitar, vai cosignifica a Mecânica Quântica. Se um aceitar, vai contrantra todo o paradigma vigente, e ele corre o risco de perder a cátedra, o emprego no todo o paradigma vigente, e ele corre o risco de perder a cátedra, o emprego no laboratório, seja lá o que for, e precisar deixar de ser Físico, ou trabalhar de outra laboratório, seja lá o que for, e precisar deixar de ser Físico, ou trabalhar de outra forma com a física. Que é o caso

forma com a física. Que é o caso justamente dos cientistas que estão nojustamente dos cientistas que estão no ““Quem SomosQuem Somos Nós

Nós?”?”, o documentário. Não é? Fritjof Capra, por exemplo. Para de trabalhar como, o documentário. Não é? Fritjof Capra, por exemplo. Para de trabalhar como físico e começa a ministrar palestras, escrever livros etc., porque no mundo da física físico e começa a ministrar palestras, escrever livros etc., porque no mundo da física não o aceitam mais você. Só é permitido ser ortodoxo, por mais provados que estejam não o aceitam mais você. Só é permitido ser ortodoxo, por mais provados que estejam os resultados da Mecânica Quântica e, quanto mais pesquisa, mais fica provado.

os resultados da Mecânica Quântica e, quanto mais pesquisa, mais fica provado.

Imaginem, se os físicos têm essa resistência, o público é igualzinho. Porque o Imaginem, se os físicos têm essa resistência, o público é igualzinho. Porque o público foi educado pelos próprios. Vivemos numa civilização baseada na ciência, e a público foi educado pelos próprios. Vivemos numa civilização baseada na ciência, e a ciência quer que o público pense que ela explica tudo. Essa é a ideia passada para a ciência quer que o público pense que ela explica tudo. Essa é a ideia passada para a população, que a ciência tem a última palavra sobre qualquer coisa, à ciência vai população, que a ciência tem a última palavra sobre qualquer coisa, à ciência vai explicar tudo, e na verdade não é assim. Os próprios cientistas disseram que não vão explicar tudo, e na verdade não é assim. Os próprios cientistas disseram que não vão passar daqui para cá (

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outro ponto) está a realidade última; eles não querem pesquisar isso, ficarão somente

nos fenômenos. E nem nos fenômenos. Agora ficou complicado, porque nem nos fenômenos podem ficar. Por quê? Porque o fenômeno provou que existe uma comunicação mais veloz do que a luz. Vejam que, se vocês falarem de Ressonância Harmônica para alguém encontrará resistência. Alguns podem até falar que é lavagem cerebral. É justamente o contrário. A Mecânica Quântica abre. Possibilita um crescimento infinito. Ela limpa a sua mente.

Toda lavagem cerebral é feita com medo, desespero e culpa. É assim que se põe um trauma. Toda técnica de tortura é baseada nisso. Se alguém traumatizar uma pessoa e falar a frase associada a esse trauma, coloca imediatamente dentro do inconsciente dessa pessoa o comando que quiser. Também se pode fazer lavagem cerebral pela repetição. Repetindo, repetindo milhares e milhares de vezes. Então, a lavagem cerebral é feita pela culpa e pelo medo. Com a Ressonância, é o contrário. Os físicos, os que estão falando de Mecânica Quântica, estão tentando libertar a mente das pessoas, para que se abram às infinitas possibilidades.

Plateia: O campo mais aberto não seria então a sociedade, dado que esse corpo científico, materialista - que trabalha somente no paradigma materialista, onde tudo que existe é só matéria. Na sociedade encontramos, hoje, as pessoas procurando soluções alternativas, holísticas, terapias alternativas. Esse não seria um campo onde poderíamos trabalhar mais essa difusão e compreender mais?

Prof. Hélio: Pois é, mas o que acontece é o seguinte: mesmo todas essas terapias alternativas, as alternativas, ainda estão debaixo digamos, da Física clássica. Quando se sobe um degrau, encontra todos os alternativos nesse degrau; mas se subir um acima, pronto, a evolução já paralisa. Toda vez que se mexe no dimensional, em outras dimensões da realidade, fica complicado. Por quê? Porque haverá uma visão multidimensional. John Wheeler, famosíssimo físico, diz: “Num quarto, existem infinitas realidades convivendo no mesmo espaço.”  Traduzindo, n  dimensões no mesmo

espaço, vibrando numa frequência diferente. Essa dimensão, terceira, é daqui até aqui, é uma faixa em hertz. Saiu disso, é outra dimensão acima, e outra e outra; é como um

dial  no rádio. Você achou uma estação, é um universo; você não vê mais nada, não

escuta mais nada. Só existe aquela rádio. Então, está escutando rádio A. Se você gira,

muda a frequência do A e passa para a B, a A some. Agora, você está no universo B.

O A parou de existir? Não. O A, a rádio A continua existindo, só que você não tem mais

acesso a ela. Por quê? Porque sua frequência, agora, seu canal de acesso, está procurando só os hertz, quilohertz, megahertz, gigahertz da rádio B. Existem, cerca de

vinte estações, por convenção. É a mesma coisa em relação às realidades convivendo no mesmo espaço. Então, é só percepção. As frequências, as rádios, as televisões, as dimensões, estão todas no mesmo lugar. As ondas se sobrepõem, mas uma não ocupa o lugar da outra. Todas estão no mesmo espaço, e uma não interferem com a outra. Então, você tem n dimensões, a outra, a outra. N .

Plateia: É aí que eu acho que as pessoas sentem mais dificuldade. Começou a falar de dimensão...

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Prof. Hélio: Pois é. O que é uma dimensão?

Plateia:  A mente..., fica complicado para ela perceber o mundo dimensional. Porque ela está tão...

Prof. Hélio: Ela está tão acostumada na concepção materialista de que só existe isso aqui. É falta de informação. O seu ouvido vai de 20 a 20.000 hertz. Um cachorro escuta mais. É um parâmetro. Pegaram o seu DNA e decidiram: “Bem, esta espécie vai escutar de tanto a tanto.” Com a visão ocorre a mesma coisa: só enxergamos 10% do espectro eletromagnético que há aqui nesta sala. Desta dimensão, apenas 10% desta dimensão. Quer dizer, existem 90% desta dimensão, agora, que não estamos vendo.  Agora, a outra dimensão está aqui, a outra, a outra, quer dizer, infinito. O que é uma

dimensão? É uma faixa em hertz, em ciclos por segundo. É só isso uma dimensão! Plateia: Esse negócio é complicado para entender, porque a pessoa está acostumada a pensar em coisas mais... É complicado começar a pensar no micro... A mente parece que não está preparada para isso. É complicado, tem que fazer exercício.

Prof. Hélio: É mais simples do que isso. O problema não é entender. Se você pegar o experimento da dupla fenda e uma criança de 6, 7, 8, 10 anos de idade, ela entende, como um Físico PhD não entende? Há algo errado. A diferença sabe qual é? Essa

criança aceita. Quando se ensinou a uma classe de crianças de seis e sete anos primeiro, Mecânica Quântica e depois a clássica, elas não tiveram problema nenhum em entender Mecânica Quântica e depois falar : “Está bem, então há todas essas limitações na mecânica de Newton.”  Pronto. Agora, quando para outra classe, colocaram física clássica e depois falaram, de Mecânica Quântica, já ninguém aceitou. É terrível isso. A percepção reduziu. A criança reagiu: “Não, não, não, é só isso aqui!” A dificuldade é extrema de aceitar outra realidade. Isso é lavagem cerebral, certo? Depois que se coloca uma determinada crença, até que se prove o contrário... E o pior é que o experimento prova o contrário. Mas, não dão o “braço a torcer ”. Então, é “não aceito”.

Plateia: Estranho hoje em dia isso ainda permanecer. OK, em 1800 ser limitado. Mas hoje em dia?

Prof. Hélio: Thomas Young fez o experimento da dupla fenda em 1805. Faz 207 anos.  Ainda não aceitam. Quer dizer, fazem os cálculos e descobriram e aí se faz tudo o que é possível, mas não aceitam. Duzentos anos! Então, nesta progressão, nesta velocidade, quanto vai levar para ocorrer algo que dê um salto na Mecânica Quântica? Na prática, prática, mais uns duzentos anos.

Plateia: A Terra está passando para outra dimensão. Então, muitas pessoas talvez vão acessar outra dimensão até sem perceber.

Prof. Hélio: Isso será interessante pelo seguinte: existe uma reação fortíssima a não aceitar nada disso, a não mudar, a ficar com a visão ortodoxa, e tudo mais. Só que agora o planeta inteiro está dentro de uma nuvem de informação. Já entrou inteirinho.

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Entrou em 2007, entrou inteiro. Essa nuvem está no espaço, certo? O planeta gira, dá uma volta de 26.000 anos no centro galáctico. A nuvem está parada aqui, a bolinha da Terra vem, vem, vem, vem, entra nessa nuvem e continua, até sair da nuvem. Muito bem, quando vai sair dessa nuvem? Dois mil anos. Então, durante 2000 anos, vão ficar dentro da nuvem recebendo informação, os sete bilhões de pessoas.

Plateia: Não há saída?

Prof. Hélio: Não há. Não há saída. Dia e noite, segundo após a segundo, a informação está ali, batendo em todo mundo. Nos 7 bilhões, limpando, fazendo catarse. “Ponha tudo para fora, vamos resolver.”  Entendeu? Mas muitos falam: “Não, não vamos resolver.” Aí o que vai acontecer? Eles vão se enrijecer, vão se travar, para não deixar haver a catarse. Bem, a catarse quando ocorrer vai ser pior. Quanto mais a pessoa resiste a uma limpeza, mais forte será essa limpeza, porque não é possível evitar. As pessoas vão ficar 2000 anos debaixo de uma informação geral, queiram ou não. No momento, em 2012, vocês já estão vendo que a situação está um tanto quanto turbulenta. Dia após dia, pode-se perceber, é como um parafuso que está girando sem parar. Lentamente. Mas vai. Segundo após segundo, ele gira, gira, gira, gira. E vai apertando, apertando, apertando. Lento e gradual. De qualquer maneira, terá de haver uma mudança em 2000 anos, com certeza.

Plateia: Essa nuvem é de fótons? Prof. Hélio: É nuvem de fótons. Plateia: Então não há saída?

Prof. Hélio: Não há. Não há saída. Mas é possível, pela reação da comunidade científica e da população geral frente à Mecânica Quântica, ter uma ideia do tamanho da catarse, o quanto vai ser doloroso, sem necessidade, mas terá que acontecer, para que mude o paradigma. Por que essa informação está entrando? Para que mude o paradigma global. Agora, quanto mais as pessoas se aferram, pior a mudança. A mudança é inevitável. Irreversível. Quando vocês falam da Ressonância, dá para ter uma boa ideia do tamanho da resistência que existe. Por quê?

O que é a Ressonância Harmônica? É transferência de informação que está em uma dimensão superior. É óbvio. Tudo no Universo é onda. A frequência em hertz. Tudo, tudo que existe é onda. Essa questão de matéria, isso aqui (demonstra a sala), é pura questão de percepção. É uma organização da onda, em termos de partícula, de massa, massa. A onda é a base de tudo. É o real. A realidade última é uma onda. Essa onda também pode ser tratada como partícula dependendo do observador.

Isso fica evidente no experimento da dupla fenda. Manda-se o fóton, ele passa como onda ou passa como partícula. É as duas coisas, ao mesmo tempo. Quem escolhe como vai ser tratada? O observador, quem está fazendo o experimento. Então, esse é outro pomo da discórdia. Porque, como vão aceitar que é a mente, a

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consciência do observador, que está colapsando a visão de onda para ver partícula ou ver onda. Se as pessoas escolhessem só ver partícula, nenhum rádio funcionaria. É que ninguém faz isso. Todo mundo aceita que, quando liga o rádio, escuta o rádio; quando liga a televisão, escuta a televisão. Todos os sete bilhões de habitantes convencionaram, colapsaram a onda para rádio, para televisão, para qualquer coisa. É por isso que se consegue escutar rádio.

Imaginem que, em 1928, alguém falasse - alguém muito importante, porque você sabe, a lavagem cerebral depende da autoridade que está falando - bem, se viesse um Nobel não sei das quantas e falasse: “É impossível rádio funcionar ”. E todo mundo acreditasse nisso; não haveria rádio. Como ninguém negou que rádio pudesse funcionar - como nem sabiam que existia rádio; então, se ninguém sabe ninguém está colapsando a onda - Aí vem um sujeito, um cientista, e fala: “Existe um equipamento chamado rádio, que vai transferir, e nós vamos escutar a rádio do outro lado do mundo”. Pronto, todo mundo aceitou aquilo. Adivinhem. Ligou o rádio, funcionou. Todo mundo colapsou uma crença de que rádio existe. Você escuta algo transmitido à distância, sem fio.

Entenderam o tamanho do problema? Se as pessoas não aceitassem, os sete bilhões, não haveria rádio. Porque é o observador que cria tudo isso aqui. Só estamos aqui sentados nas cadeiras, porque todos nós combinamos aceitar que cadeira é este móvel e que, quando chegássemos aqui, haveria uma sala cheia de cadeiras e que, sentando, a cadeira não afunda, vocês não caem no chão. Todos nós combinamos isso antes de vir para cá, nesta dimensão. Para que se possa vivenciar este planeta inteiro, do jeito como é, todo mundo combinou que aceita as regras do jogo, que é assim, assim, assim, assim. É por isso se consegue viver e se enxerga que carro é carro, ônibus é ônibus, avião é avião. Porque é você que cria isso na sua mente.

Plateia: É, o pessoal combinou mesmo, não é?

Prof. Hélio: Entendeu? Então subiu um degrau. É claro que, para você enxergar isso como uma cadeira, a cadeira é um arquétipo, ela preexiste, o seu cérebro não sabe que isso aqui é uma cadeira. Quando ele entrasse aqui, só veria ondas, ondas; não veria nada sólido; ele só veria ondas. Como ele sabe que isso aqui é uma cadeira, outra cadeira, outra cadeira? Ele não sabe. O cérebro só está enxergando ondas; não está enxergando nada sólido aqui. A onda eletromagnética vem, passa pelo nervo óptico vai até o cérebro. O cérebro tem um algoritmo, faz uma série de computações, e ele compara e ele diz: “cadeira”. Por quê? Porque existe uma cadeira arquetípica com a qual ele está comparando isso aqui, esse objeto chamado cadeira. Com quatro pés, é para sentar. Isso aqui é cadeira. Os arquétipos todos são pré-existentes. Também na criação do universo... Os arquétipos existiam antes de existir o universo. O big bang 

ocorreu há três bilhões de anos. Então vocês vêem que é... Muda toda a percepção da realidade quando você entende Mecânica Quântica. Porque é você que está colapsando todas essas cadeiras, o prédio e tudo mais. Enquanto você não observar, não estão lá. Quando você observa, estão lá.

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Plateia: “Materializando”, o que você falou, dando um exemplo metafórico, então seria

o exemplo do filme: Matrix. Todos aqueles códigos. Quando então toma consciência de que tudo é uma onda, ele cai na realidade.

Plateia: Foi isso que imaginei, também. Foi a primeira coisa que me veio à cabeça também, para entender melhor.

Plateia: Porque tudo que existia para ele era o visível, ele não acreditava. Seria isso? Prof. Hélio: Exatamente. O filme Matrix é perfeito como metáfora da Mecânica Quântica. Aquilo ali foi escrito para passar essa mensagem. E foi baseado em vários escritores. Um escritor diz o seguinte: “Por que é difícil a terapia, qualquer terapia, funcionar?”  Porque, no inconsciente da pessoa, no subconsciente ela criou uma realidade, colapsou a função de onda para si, então aquilo é real. Aí o terapeuta fala: “Não é bem assim. Pense assim, assim e assim. Analise isso. Verifique. Questione. ” O sujeito está absolutamente convencido de que é assim. Porque ele criou a sua realidade dessa forma. Então, a verdade dele é essa. Não é a verdade última, mas é a verdade particular dele. Para ele, aquilo é a verdade. E se alguém o questiona, ele diz: “Não, não é. É isso aqui.”  Até que a realidade se imponha brutalmente em cima dele.  Algo como uma doença terminal, um desemprego, um divórcio. Algo muito forte, muito doloroso, muito impactante, que o obrigue a questionar toda sua visão de realidade, sua visão de mundo. Aí ele da uma parada para pensar. Tirando esses aspectos dramáticos, ele não muda.

Quando se explica a Mecânica Quântica para as pessoas, elas não mudam por causa disso.

 Acreditam que só existe esta matéria. Não veem nada; e não veem porque não querem ver. É tudo uma escolha. Nossa mente colapsa o que quer enxergar. Se a pessoa não acredita, não existe aquilo. Mas, você está debaixo de uma realidade última. Então, mais cedo ou mais tarde isso vai se impor, porque não é possível colapsar todo o tempo. Na hora em que você tem uma doença terminal, ultradolorosa, que provoca muita dor... Se você está com muita dor, em pouco a sua atenção, o seu foco, está 100% na dor. Quando você focar 100% a dor, o que acontece? Você desfoca o resto. Porque estava pensando em várias coisas, são 70.000 pensamentos por dia. Você pensa na dívida do banco tal, na do cartão de crédito, e pensa todas essas coisas porque está tendo tempo para pensar. Mas se a dor for brutal, você vai fechar o foco completamente na dor. E aí? Para de criar dívida, certo? Essa é uma das razões por que, se você parar de pensar nos problemas, eles se resolve, naturalmente. Mas, enquanto você focar o problema, você está colapsando a função de onda do problema. Chama-se: Efeito Zenão. Você para o decaimento atômico quando foca, fixa no átomo. Ele para. Ele tem que se mexer e você para, para seu movimento. Resultado: você pensou em dívida, terá dívida o resto da eternidade, porque não para de criar a dívida. Pensou em dinheiro, em ganhar dinheiro, vai ganhar dinheiro. Mas veja bem o detalhe: não é pensar em dinheiro para pagar dívida; assim, na verdade, você está pensando em dívida.

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É preciso ver o que você emana, porque o que você emana é o que você colapsa. “Preciso ganhar muito dinheiro para pagar as dívidas.”  Qual é o foco dessa pessoa? É dívida. Não é ganhar dinheiro. Portanto, ela não vai ganhar dinheiro, e a dívida vai aumentar. Se parar de pensar na dívida e focar no dinheiro, vai começar a entrar dinheiro. Mas é 100% resultado do foco. Quando o sujeito está com muita dor, ele para de criar aquela realidade: e o que acontece? Ele muda sua visão de mundo. Por quê? Porque parou de focar. Por isso que uma doença dolorosa é uma coisa muito boa, porque ele para de focar. Entenderam? Manda o sujeito para a guerra, ele não se preocupa com mais nada. Ele está lá tomando tiro e muda sua visão de mundo, senão ele continua criando aquela realidade.

Mas é preciso sofrer dessa forma? É preciso ser tão traumático, para que a pessoa mude a visão de mundo e possa resolver os problemas? Não há necessidade disso. É aí que entra a Ressonância. O que faz a Ressonância?  Permite que se transfira informação para uma determinada pessoa; qualquer coisa é informação. Tudo que existe no universo é informação. Passado, presente, futuro. É uma coisa só. Um

continuum. Dimensões, outro continuum. As informações estão nas ondas; tudo é uma

única e enorme onda. Essa dimensão, a seguinte, a seguinte, a seguinte. Tudo é uma Onda.

Plateia: Essa onda eu não consigo entender. Quando ele fala, eu não consigo imaginar uma onda assim imensa.

Prof. Hélio: Você é um pedacinho dessa onda. Ela (outra pessoa da plateia) é outro

pedacinho da mesma onda. Só que você é um pedaço aqui (um ponto), ela é um

pedaço aqui (outro ponto). Os astrônomos, os astrofísicos, quando analisam o espectro

de uma estrela distante, bem distante, sua onda sai lá de bilhões de anos atrás, vem, faz uma curva porque qualquer corpo maciço muda a curvatura do espaçotempo -então faz uma curva e chega aqui na Terra. Chegam ondas maiores do que um estacionamento de shopping center . A onda daquela estrela que está a bilhões de anos

luz daqui. São ondas enormes, em amplitude e comprimento de onda: 41 metros, 35 metros. Lembra-se da rádio, dos quilohertz. Então. Esses números em metros indicam o tamanho, o comprimento da onda. Comprimento mesmo. Pode-se pegar uma trena, um osciloscópio, e medir isso. Daqui até aqui. A onda tem um metro, dois metros. E existem ondas minúsculas, infinitesimais. Quanto mais energia, menor é a onda. A frequência é vertiginosa. Mais energia. Quanto maior a onda, menos energia. No fundo, é uma onda só que existe. Se você pegar duas placas de aço e colocar tão perto que não sobre mais espaço, elas deveriam ficar paradas uma paralela com a outra, mas não se mexer. Não é o que acontece. Quando você tira todo o espaço, elas grudam. Por quê? Chama-se: Efeito Casimir. O que faz com que elas se atraiam? O Vácuo Quântico. É uma energia. O Vácuo Quântico é essa onda que permeia tudo.

Plateia: O infinito então seria uma onda?

Prof. Hélio: Exatamente. Uma onda. Não uma onda desta dimensão. Não é o espectro eletromagnético. É preciso sair desse pensamento, dessa dimensão. Acima é que está a onda que anda, a informação que trafega acima da velocidade da luz.

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Plateia: É onde não existe tempo e espaço. Será que é isso?

Prof. Hélio: É. Tempo e espaço são percepções nossa. De qualquer maneira, veja, não é bem o nosso tempo e espaço. Mas se você sobe nas dimensões, Andrômeda, continua aqui, e a via Láctea continua aqui (indica dois pontos). Claro, é muito mais

rápido: você sai de Andrômeda, pisca o olho aqui (um dos pontos) e abre o olho aqui (o outro ponto), mas existe uma dilatação de tempo, minúscula como uma piscada, mas

existe. Então, o conceito, a matemática do tempo e espaço das dimensões superiores é diferente da nossa. São as constantes cósmicas. Mas existem tempo e espaço, existem, está bem? Há uma pessoa lá e uma pessoa lá (dois pontos distantes).

Continua havendo continuum espaço-tempo. É praticamente igual a ao que existe aqui,

só que em outra vibração, mais veloz que a nossa. Plateia: Como se fosse o ar?

Prof. Hélio: Se você deslocar de um lugar daqui para um lugar daqui, para um lugar daqui (indica três pontos distantes entre si ), vai haver espaço. Só que é tudo muito

mais rápido. Você não está preso a esta gravidade daqui, tão forte. Plateia: Hélio, esta grande onda é o que Amit chama de consciência? Prof. Hélio: É.

Plateia: É a mesma.

Prof. Hélio:  Essa única onda é uma única consciência. Tudo que existe neste universo, nos outros universos, no multiverso, etc., etc., etc., é uma única onda. Não há nada fora dessa onda. Porque se algo estivesse fora dessa onda, já haveria duas coisas. Seria dual. Não é. É uma única coisa. É uma única consciência. Só que se organiza, vamos dizer, para dentro. Sistema dentro de sistema, dentro de sistema, dentro de sistema. Que nem bonequinha russa. Até que aqui embaixo vira terceira dimensão, tudo bem sólido. Nós percebemos; uma dimensão acima, tudo é tão sólido para eles, quanto isso aqui para nós.

Veja bem. Isto aqui (uma cadeira) está feito com moléculas de uma densidade

tal, que você sente sólido. Porque os átomos são coerentes com os nossos átomos. É tudo feito do mesmo tipo de átomos, os dos elementos estudados pela química. Na outra dimensão, é a mesma coisa. Só que os átomos são diferentes, os elementos são diferentes. Então, as pessoas são feitas de átomos diferentes. A cadeira deles é tão sólida para eles quanto esta cadeira é para nós. Eles são feitos da mesma substância atômica da cadeira e quando eles sentam não atravessam a cadeira. E acima é a mesma coisa. A mesma coisa, a mesma coisa. Em qualquer das dimensões.

Plateia: É possível transitar entre essas dimensões, nessas frequências diferentes, é possível?

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Prof. Hélio: Sim. Com a consciência. Por que existe tanta dificuldade em aceitar uma coisa dessas? Porque querem trafegar fisicamente de uma dimensão para outra. Isso não dá para fazer. Quer dizer, em casos especiais dá. Mas, não há sentido em fazer uma nave para poder passar para outra dimensão, se é possível passar bastando fechar o olho, quando se acredita. Com o colapso da função de onda. Se não acredita, continua aqui. Porém, se acredita, fechou os olhos, já está na próxima dimensão.

Plateia: A gente, psicologicamente, vai passando de universo para universo. Prof. Hélio: Sim. Só que inconscientemente.

Plateia: Sim, vamos dizer que, emocionalmente, estamos atravessando outras...

Prof. Hélio: Sim, o tempo todo. Porque quando falamos que aqui nesta sala há n

dimensões paralelas é a realidade, dá a impressão de que essas outras dimensões estão aqui, naquele canto, aqui nesta cadeira, aqui no canto, aqui do lado, aqui atrás. Mas e eu? Sou tão atômico quanto a cadeira, quanto o ar que está aqui, quanto tudo, certo? Então, nós estamos integralmente na outra dimensão. Você já está na outra dimensão. Uma moeda com dois lados. Um dos lados está deste lado aqui, e o outro já está do lado acima, e depois há outro lado que está acima, acima, acima, acima.

Plateia: Não para mais.

Prof. Hélio: É só não querer separar as coisas. Quando se fala em energia escura. Essa energia vai pelas galáxias todas. As pessoas pensam que energia escura está lá depois de Andrômeda; lá é que existe uma energia escura, diferente dessa nossa energia atômica, feita de próton, nêutron, elétron. E aqui? E aqui nesta sala não há energia escura? Na cozinha da sua casa não há energia escura? Vocês entenderam? Há tanta energia escura lá em Andrômeda quanto aqui, no ônibus, no metrô.

É preciso expandir a percepção, senão fica essa diferenciação, ela é ela, eu sou eu, você é você, está tudo separado. Não há ninguém separado. Isso é parábola. Existe um fundamento quântico. Uma unidade. Está lá embaixo. Que é a única onda.  Agora, nessa onda, é como saísse um pilarzinho aqui, outro aqui, outro aqui e outro

aqui. Esse aqui é o fulano A, esse aqui é o B, esse aqui é o C , esse aqui é o D. O D

olha para cá e acha que existe o ABC . Ele é D. Existe um A, um B e um C  e eu não

tenho nada a ver com eles. Estou aqui, eles estão lá. Então, estamos separados. Ele só não olha para baixo, porque, se olhasse para baixo, iria ver uma energia em que ele está enterrado até o joelho, e o A está enterrado até o joelho, o B, está todo mundo

enterrado até o joelho. Ele só está acima um pouquinho. Mas o que ele é? É aquela energia que está lá embaixo, porque se ele olhar bem, a substância daquela energia é ele inteirinho. Se ele começasse a olhar, concluiria: “Aquilo lá sou eu, o A é também

este chão, o C , então todo mundo é mesma coisa.” É. Todo mundo é a mesma coisa. A

mesma energia. Só que a percepção é diferente. O A está aqui, então ele olha o B lá

na ponta. E fala: “Eu sou A, o Hélio é B.” É o self , com s pequeno. “ Aquele B, eu A,

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mesma substância que faz ele e que faz o B; que é isso que a Mecânica Quântica está

mostrando. Entendeu? É o Efeito Casemir. O Vácuo Quântico.

Se pegarmos a testa dela (uma pessoa da plateia), pusermos num microscópio

eletrônico e formos aprofundando, encontraremos célula, molécula, átomo, próton, quark... O que há mais embaixo? Vácuo Quântico. Uma coisa borbulhando sem parar. Se pegarmos a testa dele (outra pessoa), e olharmos até lá embaixo? Vácuo Quântico.

Se pegássemos a cadeira? Lá embaixo? Vácuo Quântico. Se pegássemos o ar que está aqui dentro? Vácuo Quântico. Foi isso que a Mecânica Quântica descobriu. Simples. Então, descendo a percepção, aprofundando a percepção em tudo, o que há lá no fundo? Seja dentro do cachorro, do elefante, da lua, do sol, dentro de qualquer coisa que exista, lá dentro, há o Vácuo Quântico. Uma única realidade, subjacente a tudo.

Plateia: Hélio, não seria o mesmo de todos estarem pisando sobre a mesma Terra, respirando o mesmo ar, embaixo do mesmo céu, tudo a mesma coisa?

Prof. Hélio: Não. Não. Nesse caso as pessoas ainda estão pensando em separatividade. “ Aquele lá é ele, eu sou eu.”  Não existe isso. Só que esse entendimento muda tudo. E aí é que não podem aceitar. Porque se você é o A, e dá

um tiro no B, o que está acontecendo? Deu um tiro em quem? Em você mesmo. Sabe

o que vai acontecer? Você atirou, a bala vai, porque o A está aqui e o B está ali. A bala

vai, vai, vai, vamos supor que entre na testa. Vai fazer uma curva, entra, desce, vai até o chão, chega lá nessa onda única, vem para cá por baixo do chão, sobe, sobe, sobe, e “pumba”, sobe na sua perna, na sua testa. Você deu tiro em quem? Em você mesmo. Entendido isso, sentido - porque não pode ser só entendido - Sentido isso, o que aconteceria com as guerras? Não poderia mais haver guerra. Acabariam as guerras, totalmente.

Na Primeira Guerra Mundial, Joel Goldsmith estava na trincheira, atirando. Ele era um grande metafísico; sabia que, se colapsasse... Então ele colapsava qualquer coisa. As balas do inimigo passavam do seu lado; as balas iam passando, passando, nada o atingia. Mas sua bíblia estava ali na trincheira, caiu no chão e se abriu. Ele leu a página em que estava aberta, e lá estava escrito que ele não podia fazer aquilo. Que não podia faze o que estava fazendo; não podia se defender com a metafísica e continuar atirando nos outros. Aí ele entendeu aquilo; na hora teve um insight , fechou a

bíblia e parou de atirar. Naquele mesmo dia ele foi transferido para a retaguarda. Foi trabalhar na intendência e nunca mais participou da guerra. Mudou o quê? Sua consciência. Foi a única coisa que mudou. Ele estava lá na trincheira. “O inimigo sou eu. Eu sou o inimigo. Nós somos a mesma coisa. Eu não posso atirar nele. ” Assim que pensou nisso, a guerra acabou para ele. Continuou para todo mundo que queria guerra. Mas para ele, que entendeu como funciona o universo, acabou a guerra.

Se o povo todo dos sete bilhões, ou uma grande parte deles entendesse isso, a guerra acabaria. Mas, vocês sabem que a guerra é um negócio altamente lucrativo para muitas pessoas. Então, essas pessoas que têm o controle de tudo isso, não vão querer que a guerra acabe. Para a guerra não acabar, a população não pode entender

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o Vácuo Quântico, não pode entender como funciona a onda, não pode entender como funciona o universo. Não podem entender a Mecânica Quântica. “Bingo!” Entenderam o “não aceito”? Vai, vai, vai, vai. A pessoa intui isso. Ela não percebe conscientemente. “Se aceitar isso, eu vou aceitar isso, que vai me levar a aceitar isso, a aceitar isso, a aceitar isso.” E nesse caso, ela mudaria.

Plateia: Mas entendendo a Física Quântica e penetrando, então o que vai mudar para a pessoa é coisa incrível.

Prof. Hélio: Tudo. Literalmente tudo. Vamos voltar mais.

Plateia: Esse exemplo que você falou da bala. Então qualquer ação reativa que eu tiver...

Prof. Hélio: Exato. Qualquer uma. É o que se chama: A causa e efeito. Lei de causa e efeito. É literalmente isso. Como é uma única onda, é uma única coisa, vai e volta. Como um bumerangue. É inevitável. Vai e volta. Mais cedo ou mais tarde. Mil anos, cinquenta mil anos, um milhão de anos, não importa quanto tempo. O tempo é eterno. Não existe dimensão.

Quando as pessoas falam sobre esses assuntos de que não existe justiça, os ladrões ficam milionários e nada acontece para eles, que estão felizes e alegres e continuam progredindo, enquanto os honestos estão passando fome e morrendo na favela e “pá, pá, pá, pá, pá, pá”, e  que nada vai fazer justiça etc. O que acontece? Essas pessoas estão raciocinando de maneira materialista, não é? Estão raciocinando dentro da caixinha aqui da terceira dimensão. Daqui até aqui (indica dois pontos).

Pronto. Mas e o resto? Só estão vendo um pedacinho minúsculo do continuum

 espaço-tempo. Para cá (além de um dos pontos), infinito. Para cá (além do outro ponto),

infinito. Mas estão olhando só isso aqui (o espaço entre os dois primeiros pontos). Se

as pessoas expandissem isso, parava com essa revolta da justiça, da injustiça etc. Bem, mudaria toda a visão, certo?

Por quê? Se você pegar a caixinha da terceira dimensão e aqui há uma criança que nasceu com câncer , vai perguntar: “por que será?” Qual é o histórico desse ser? Daqui para lá (de um ponto dentro do espaço limitado para além) Entendeu? É um continuum. A consciência não desaparece nunca. É n  dimensional. Existe uma vida

biológica que começa aqui e termina aqui (dois pontos dentro da mesma dimensão). Só

que a consciência vem vindo, pega essa vida biológica, pega esse corpo, termina aqui, e vai continuar. São n vidas para lá e n vidas para cá. A contabilidade disso é o todo.

Não existe essa contabilidade só do aqui (define um espaço muito próximo entre si): fez aqui, vai pagar aqui. Não existe isso. Para que você administrará um negócio com limites, se pode administrar eterno?

Há 40.000 anos, a pessoa fez, fez, fez, fez. Você dá uma chance, dá outra, outra, você dá “um monte” de chances. Mais 200 vidas para ver se faz direito. Não fez. Bem, se não fez, chega uma hora em que temos que dar uns apertos no parafuso.

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 Agora ela está nesta aqui (vida atual). Nesta aqui, depois de n oportunidades. Já chega

aqui com uma série de problemas.

Não é castigo, é o campo eletromagnético. Toda vez que faz algo negativo, polariza a energia negativa. O que acontece lá atrás? Fez algo negativo, agregou uma antimatéria num órgão dele, qualquer que seja. Existem umas correlações nessa polarização. Tal coisa agrega em tal coisa, tal coisa nisso, tal coisa naquilo. Louise Hay tem um livro só de metafísica de somatizações, explicando que tipo de coisa dá em qual órgão ou vice versa, que doença é fruto de tal atitude psíquica e etc., está tudo no livro, dessa altura (com os dedos, mostra o volume de um livro grosso). Bem, é

exatamente isso. Vamos supor que há 40.000 anos o sujeito fez, fez, fez, e seu fígado  já ficou cheio de antimatéria. Ele vem agregando; chega uma hora em que o fígado não aguenta mais e, quando o sujeito chega nesta dimensão aqui, já nasce com problema. Que ele mesmo criou. Colapsou a função de onda durante 40 mil anos. Se ele não resolver aqui, não mudar de atitude, na próxima dimensão, sua consciência vai ficar um pouco pior. Se ele não resolver, na próxima vai ficar pior, e assim vai. E não há nada de castigo nessa história. É tudo eletromagnetismo. Quando se manda volta; manda, volta; manda, volta. Pura física.

Plateia:  Então, é como diz aquela frase: “Quem faz o bem, se dá bem. Quem faz o mal, se dá mal”?

Prof. Hélio: Isso, a longo prazo. Milênios, milênios e milênios e milênios. A longo prazo, longo. Ad eternum. Não, necessariamente, nesta vida. Pode ser nesta vida, pode não

ser. É preciso desfocar desta questão. Entenderam? É preciso desfocar disso. Soltem essa ideia de que tudo tem que acontecer nesta vida; de que tem que resolver todos os problemas nesta vida. Não existe isso. Se há a eternidade para resolver, para que é necessário forçar uma situação? E ainda, cada ser está em n situações diferentes de

consciência. Então, você tem uma contabilidade em andamento, sua, sua (aponta diferentes pessoas). Entendeu? A sua (de uma pessoa) vai ser ajustada daqui a 200

mil anos; a sua (de outra pessoa) daqui a 50 mil. Cada um está com uma.

Plateia: Mas a gente tem a somatização de tudo?

Prof. Hélio: Sim. No momento, sim. Quem é você? É treze de setembro de dois mil e doze. Está bem. Você é a somatória, é o resultado de oitocentos mil anos, um milhão de anos de vidas. Você tem tudo isso aqui. Você é isso hoje. Se mudar sua informação, daqui a x  tempo muda tudo. Aí é que entra a Ressonância Harmônica. Porque se você

vem, e têm duzentas vidas, trezentas vidas, quinhentas vidas, e aproveita pouquíssimo disso... A pessoa nasce, leva vinte anos para se perguntar: “Onde estou? Como estou hoje?”  Com vinte anos é uma criança ainda. Antigamente, com vinte anos, era um homem. Hoje é um adolescente. Quando vai virar adulto? Lá pelos quarenta. Aí, não dá mais para trabalhar, não sai da casa dos pais, pronto. Em breve essa idade vai subir para cinquenta, sessenta, que fez essa pessoa na vida? Foi embora. O resultado líquido de uma existência desse tipo se puser na balança, são uns graminhas. Estudou o quê? Aprendeu o quê? Fez o quê? Resultado: mais uma vida, mais uma, até que seu resultado dê meio quilo. Imagine quanto vai passar.

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A Ressonância permite pegar qualquer informação que você queira. Qualquer, e transferir para você. Então, o que vai acontecer? Você, em meses, vai dar um salto que levaria quarenta vidas. Em meses, é possível fazer isso, se, se a pessoa deixar a informação entrar. Aí é que “pega”. Por que a pessoa está tendo dificuldade após duzentas, trezentas, quinhentas vida, por quê? Porque o ego dela é terrível, não é? O ego é monstruoso. Não aceita como é a realidade última do universo. Então, como vai mudar se não aceita? Continua colapsando o problema. E não importa se está nesta dimensão ou na outra. Continua colapsando. É consciência. Do lado de cá, não acredita. Do outro lado, também não acredita. Você entendeu? Entendeu o tamanho do problema? É pura consciência.

O sujeito morre num acidente na rua, sai do corpo, sai andando. Vê que há uma aglomeração em volta de um carro, seja lá o que for um homem caído no chão, e pensa: “Não tenho nada a ver com isso; vou embora. Sai andando, está difícil pegar um táxi, difícil pegar outro, também o metrô. De um jeito ou de outro, ele chega em casa e grita para a mulher: “Traz o meu chinelo!” Porque todo dia ele fazia isso. Senta na poltrona e grita para a mulher trazer seu chinelo. A mulher não traz. Ele grita mais. A mulher não traz o chinelo. Ele não desconfiou ainda. Não percebeu que já morreu, lá atrás. Há um corpo estendido no chão. É ele. Mas como ele não viu, saiu andando e foi para casa. Foi para lá e começou a chamar a mulher. É um caso real. Percebeu? Consciência. Ele não tem consciência de que está na outra dimensão. Porque, na outra, é tudo tão sólido quanto nessa. E talvez ele nem tenha percebido. Provavelmente, quando foi ao prédio, ele ficou esperando a porta do elevador abrir.  Alguém aperta o botãozinho, a porta abre para ele poder entrar, porque ele continua acreditando que não consegue atravessar paredes, certo? Então, ele vai esperar alguém abrir a porta do elevador para ele entrar, e depois para descer; alguém dar sinal para o ônibus parar para ele subir, e assim por diante. É real. É desse jeito mesmo. Por quê? Porque não acredita que pode desaparecer daqui e aparecer aqui (demonstra 2 pontos diferentes). É consciência. Você dá o endereço. Quer ir daqui para cá: é só você pensar. Você some daqui e aparece aqui.

O spin da partícula não é isso? Quando você correlaciona e manda para cá o

que está lá (envia para lados opostos)? Não é mais veloz do que a luz, você mexe nesse o outro mexe? É a mesma coisa. Como é possível acontecer isso? É porque só existe um substrato único. Então, na verdade, quando a pessoa desaparece daqui e aparece aqui, está fazendo como o elétron. O elétron, o tempo todo, sai desse universo e volta. O tempo inteirinho. Na prática, o que mudou? Sumiu aqui e apareceu aqui. Houve algum tráfego? Trafegou a energia daqui para cá? Não. O chão está lá, metaforicamente, ele mergulhou no chão, fez isso (desceu no sentido do chão), subiu aqui (do outro lado). Entenderam?

Os físicos até hoje não conseguiram entender isso. Tudo está debaixo do Vácuo Quântico, tudo está dentro do Vácuo Quântico. Ele não viajou no espaço a consciência particular dele, seu ego, José da Silva, mudou de endereço apenas. “Quero ir para tal lugar ”. Então, ele desaparece daqui e aparece aqui (demonstra dois pontos distantes). Ele não viajou esse percurso. Ele pode viajar, vai à rua e anda de ônibus, porque não entende isso. Eles não entendem. Estou falando dos espíritos, certo? Eles tomam

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ônibus, tomam elevador etc. Mas quem já entendeu, desaparece aqui e aparece aqui.  Aqui ele está dentro do Vácuo Quântico, e aqui está dentro do Vácuo Quântico. Ele é um pedaço do Vácuo Quântico, mas é uma gelatina só, digamos. Então, tanto faz sua consciência estar aqui, como estar aqui (demonstra dois pontos distantes). É uma “bolona”. Então a consciência dele sai daqui e aparece aqui. Porque, como é uma coisa só, não precisa trafegar mesmo. É por isso que os spins  das partículas A e B se

comunicam mais veloz do que a velocidade da luz. Porque não houve tráfego da informação. É isso que deixa os físicos perplexos. Nenhuma informação saiu daquela partícula e veio para essa, não ocorreu isso. Não houve tráfego, não houve sinal de informação, certo? Então, pesquisadores falam: “Não pode existir.” Não é nada disso. Não trafegou nada mesmo. É que aquilo lá e isto aqui são a mesma coisa.

Plateia: Não orbitou, é o que eles dizem, não é?

Prof. Hélio: É como a mão esquerda e a mão direita, ambas do mesmo corpo. Quando uma faz isso aqui (sobe), a outra faz isso aqui (sobe). Que sinal está trafegando, se

quando eu mexo essa mão a outra também mexe? Está trafegando algum sinal aqui? Dessa mão para essa? Não. Mas quem está fazendo a mão mexer? Meu sistema nervoso central. Por quê? Porque os nervos que estão nessa mão são de quem? Do meu corpo. Os nervos dessa mão? Do mesmo corpo, certo? Então uma única mente está comandando as duas mãos. É só entender isso. Porém é a tal história, não é? Entendido isso, não pode mais haver guerra. Porque esta mão e esta mão são da mesma pessoa. Não posso pegar um machado e dizer “não gostei dessa mão esquerda”, e cortá-la. Na hora em que eu for cortar, vou sentir dor. Pois é, mas agora “oh, oh, oh, oh, mão direita, você não ‘sacou’ que a esquerda é do mesmo corpo?” É isso que acontece. No entanto, essa consciência de separatividade está neste planeta há milhares, de milhares, de milhares de anos. Foi feita uma lavagem cerebral brutal para que toda a população do mundo enxergue tudo separado. Para poder explorar, atirar, torturar o outro.

Isso é Mecânica Quântica. A Mecânica Quântica mostra que não há separação. Há uma dificuldade enorme em entender que se manda um elétron e ele passa nas duas fendas ao mesmo tempo. Como?

Plateia: Eu tenho duas questões. Uma delas é: se nós pertencemos a uma consciência, lá atrás, é onde vamos ver se eu estou pensando corretamente, que tudo era uma onda, entre aspas, uma onda limpa, de energia, sem contaminações e materialismos, qual seria então a intenção dessa onda se deixar contaminar; é através...

Prof. Hélio: Não houve contaminação nenhuma.

Plateia: Não é contaminação, mas deixou acontecer isso.

Prof. Hélio: A onda é única, sozinha. Não há troca. A onda é crescimento. Para haver troca, precisa haver ou união ou atrito. Quando passa informação dessa mão para essa, dessa para essa, quando se faz isso aqui (esfrega as mãos), passa-se

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informação; gera atrito, gera calor. Mas passa informação. Tudo que é energia é informação também. Você pode pensar tudo no universo como informação ou como energia. Se não há união de duas coisas, não há troca de informação, porque só existe um. Se ficar um sozinho, vai trocar com quem? Para que essa onda pudesse mais do que exponenciar sua vivência, conhecimentos, ele teria que subdividirem-se em n

ondinhas, então emerge dele as ondas A, B, C , bilhões, quadrilhões, sextilhões e por aí

adiante, sem parar. Porém se esse  A  e esse B  emergem inicialmente, eles têm a

mesma consciência da onda mãe. Essa consciência permite colapsar tudo. Se o A fala:

“Eu já sou autossuficiente, já tenho tudo; que motivação eu tenho para fazer alguma coisa?”. O  B também pensa a mesma coisa, então o que eles vão trocar? Nada. É possível que os dois fiquem parados meditando. Os dois. Igual a um monge budista. Então uma solução possível foi pegar esse A - isto se chama Centelha Divina -

cobrir-se escobrir-se A  com o ego. Então, ele esquece temporariamente que é  A  e vira um C .

Qualquer um. Com ego. O B  recebe o mesmo tratamento, cria uma película, ele se

torna outro B. Criam-se um novo A e um novo B. Antes o A pensava assim: “Eu sou a

onda mãe.” O B pensava assim: “Eu sou a onda mãe. Você onda mãe, eu onda mãe ”.

Ótimo. Maravilha. Estamos no céu. Vamos fazer alguma coisa? Continua a mesma coisa. A mesma situação. Ninguém vai fazer nada. Ninguém vai jogar bola, ser médico, engenheiro, alpinista, halterofilista, astronauta. Ninguém vai fazer nada. Imaginem. Quando o sujeito entende que ele é a onda mãe, ocorre uma fusão; ele volta para casa, como os metafísicos falam, “funde-se com o Todo, com o Criador ”. Ele é goleiro de futebol - imaginem que pudesse acontecer isso - ele é goleiro de futebol e já fez essa fusão. Quer dizer, deixou de ser goleiro de futebol, passou a ser a própria onda mãe. Como Joel Goldsmith na primeira Guerra Mundial. É a mesma situação. Então, ele está no gol e a bola correndo para lá, para cá, para cá, para cá, ele já está meio chateado, entediado. “O que estou fazendo aqui”? Ele vê que um centroavante vai dar um chute ao seu gol. Vê que o sujeito chutou, mentaliza, e a bola vai para fora. Dali a pouco, outro ataque, e bola fora, bola fora, bola fora. Pronto, seu time ganhou de 10 a 0. Imaginem que ele começa a fazer o atacante do seu time chutar dentro do gol 1, 2, 3... 140 a 0. É isso que acontece. Vocês já imaginaram? Esse sujeito já não pode mais  jogar bola.

Plateia: Ele vai fazer o quê, agora?

Prof. Hélio: Pois é. Ele tornou-se um Buda. Quando se torna um Buda, começa a trabalhar pela iluminação dos demais. Aí ele vai chamar o beque do seu time e falar: “Amigo, é o seguinte: você não precisa fazer tanta força para desarmar o atacante deles. Dê um comando mental, a bola corre para cá, o atacante corre para lá. Você não precisa fazer força nenhuma. Paralisa o ataque deles assim (estalar de dedos).” O beque diz para o goleiro: “Você está louco, pirou, endoideceu?”  E vai falar para os colegas: “ Aquele sujeito não “está batendo bem”, com a mente a gente ganha o jogo.” O outro diz: “Tem que internar e pôr esse sujeito para fora”. Ele vai perder o emprego. E não vai conseguir fazer diferente, por quê? Porque vai achar que é um absurdo os beques se matarem daquele jeito para parar o centroavante, quando, com um comando da mente, tira-se a bola do adversário. Perceberam? Se não acontecer isso logo, se ele ficar quietinho, vão descobrir isso também. Vão descobrir logo; porque ele vai se jogar no chão, se ralar todo, se só com mente, ele pode mandar a bola para cá, para lá?

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Então, não vai mais haver lugar para ele jogar futebol. E ele vai fazer outra coisa na vida. Não foi isso que aconteceu com o Joel Goldsmith? Foi. Ele parou de fazer guerra. Do mesmo modo, sucessivamente, isso vai acontecer com qualquer profissão que a pessoa tenha. Vai acontecer isso. Porque, qual vai ser o problema para ele executar sua profissão? Ele colapsa, facilmente, qualquer coisa. Depois de um tempo, perde a graça.

Plateia: O problema é que já colapsa tudo. E aí qual vai ser a motivação dele? A iluminação?

Prof. Hélio: Só sobra uma motivação: ajudar os outros a se iluminarem também. Só vai sobrar essa. Muitas pessoas se recusam a se iluminar, por causa disso. Percebem que, se elas se iluminarem, vão fazer assim, assim, assim. “O que vou fazer da vida?  Ajudar os outros.”  A pessoa que já chegou aqui (um ponto elevado) não vê nenhum

problema nisso; acha que está tudo bem. Está tudo ótimo, ela está feliz da vida. Mas a pessoa que está aqui (um ponto mais abaixo), se você lhe contar toda essa história, ela

vai dizer: “Ai, é muito chato fazer isso”. Então ela se recusa a dar um passo a frente aqui, porque está com sua visão da consciência aqui, olhando uma situação milênios na frente. Não tem sentido isso, certo? Essa pessoa não tem capacidade de avaliar o que vai sentir lá, com o sentimento que tem aqui, agora. Porque aqui, agora, ele é o que é agora, sua consciência não é como seria mais a frente. Então, a resistência em algumas pessoas...

Tenho um cliente que está mais ou menos nessa situação. Ele tem 13, 14 anos de idade, e já está na Ressonância há uns três anos. Na escola, ele já fez n saltos.

Conversando com um colega, ele falou sobre a Ressonância. O outro falou: “Como é esse negócio?” Ele disse: “É melhor não te explicar.” Mas o colega falou: “Não, não, eu quero saber.” Ele falou que era melhor não explicar, porque ele já sabe como costuma ser a reação das pessoas. “Olhe, é melhor não te falar.” “Não, eu quero saber o que você sabe.” “Está bem.” Em 30 segundos ele falou tudo o que estou falando aqui. “Vai acontecer assim, assim, assim, depois isso, isso, isso, você vai ficar assim.” E o colega perguntou: “Bom, aí o que eu vou fazer na vida?” “Aí você ajuda os demais.” “Ai, que chato!” É isso que acontece. Há pessoas que vão achar maravilhoso evoluir e contribuir com o Todo, e há pessoas que vão abominar isso e vão fazer de tudo para evitar chegar lá. Bem, essas vão demorar mais para evoluir.

Plateia:  Agora, tem gente que acha que, do jeito que está, está bom, está gostoso, está ótimo. Você sabia?

Prof. Hélio: Sabia. Mas essa atitude tem um problema. Essa pessoa que está pensando assim senta numa cadeira, porque não vai ficar em pé, certo? Porque em pé cansa. Ela vai sentar. Quando sentar, vai perceber que sentou em cima da coroa de louros e amassou. O universo é assim, frenético (vibração constante), em mudança o tempo inteiro. Esse sujeito quer puxar o freio, colapsar para parar, criar o Efeito Zenão. Não vai conseguir. Sabe por quê? Porque tem uma consciência superior que colapsa essa aqui. Não há escapatória. É como estar em uma avenida, num cruzamento, com um farol. Quem está nessa avenida quer o sinal verde. O que vem pela outra rua,

Referências

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