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SPED - EFD -
Escrituração
Fiscal Digital
Elaborado por:
José Sérgio Fernandes de Mattos O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
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É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO.
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
“SPED - EFD - Escrituração Fiscal
Digital”
Sistema Público de Escrituração Digital – SPED
• Subprojetos:
1. Nota Fiscal Eletrônica - NF-e;
2. Escrituração Fiscal Digital - EFD;
3. Escrituração Contábil Digital - ECD.
O Convênio ICMS nº 143/2006 teve como objetivo a implantação de uma sistemática nacional de escrituração fiscal digital para substituir a forma atual, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando o cumprimento dessa obrigação acessória e permitindo, ao mesmo tempo, o melhor acompanhamento dessas informações pelo Fisco, portanto, a Escrituração Fiscal Digital - EFD, tornou-se integrante do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED.
• Portaria CAT - 147, de 27-7-2009:
Disciplina os procedimentos a serem adotados para fins da Escrituração Fiscal Digital - EFD pelos contribuintes do ICMS:
Com as alterações das Portarias: • CAT-121/10; • CAT-20/11; • CAT-34/11; • CAT-74/11; • CAT-179/11; • CAT-31/12; • CAT-86/12; • CAT-155/12; e • CAT-09/13.
Escrituração Fiscal Digital
• Conceito:
1. A Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.
2. Essas informações referem-se aos dados correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês, considerando-se totalidade das informações:
• Conceito:
a. As relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços; b. As relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas,
produtos intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento e em poder de terceiros; c. Qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no
pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias.
Escrituração Fiscal Digital
• Livros abrangidos:
1. Livro Registro de Entradas; 2. Livro Registro de Saídas; 3. Livro Registro de Inventário; 4. Livro Registro de Apuração do IPI; 5. Livro Registro de Apuração do ICMS;
6. Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP. (a partir de 01/01/2011).
• Obrigações que poderão ser incorporadas:
1. Guias informativas anuais; 2. Arquivos do Convênio ICMS 57/95; 3. Informações do IPI na DIPJ;
4. Detalhamento da origem do crédito no PER/DCOMP (Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição / Declaração de Compensação), no caso de Ressarcimento de IPI;
5. DNF - Demonstrativo de Notas Fiscais; 6. DCP - Declaração do Crédito Presumido do IPI; 7. DE - Demonstrativo de Exportação;
8. DIF (Bebidas, Cigarros e Papel Imune);
9. Arquivos digitais dos produtos do capítulo 33 da TIPI.
Escrituração Fiscal Digital
• Geração, validação e recepção:
1. Para geração da EFD, o contribuinte deverá observar as especificações técnicas estabelecidas em Ato Cotepe, cujo leiaute será detalhado por registros, de forma a identificar perfeitamente a totalidade das informações.
2. Informações retiradas de tabelas próprias, conforme segue:
a. Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM/SH; b. Tabela de Municípios do IBGE;
c. Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP; d. Código de Situação Tributária – CST;
e. Outras tabelas e códigos que venham a ser estabelecidos pelas administrações tributárias das unidades federadas e da RFB.
• Códigos de Situação Tributária:
• Em cumprimento à Resolução nº 13/2012 do Senado Federal, a partir do dia 01/01/2013 as operações interestaduais com mercadorias importadas, destinadas a contribuintes do ICMS, tiveram sua alíquota limitada a 4% em todo o país.
• Convênio Confaz ICMS 123 de 7 de novembro de 2012; trata dos benefícios já existentes com alíquota menor que 4%;
• Ajuste SINIEF 20/2012; novos códigos da origem de mercadorias; • Ajuste SINIEF nº 9/2013, o qual revogou o Ajuste SINIEF nº 19/2012;
• O Estado de São Paulo publicou a Portaria CAT nº 64/2013, para internalizar as novas regras.
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• Códigos de Situação Tributária:
• Tabela A:
Origem da Mercadoria ou Serviço
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8; 1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior
ou igual a 70% (setenta por cento);
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que
tratam oDecreto-Lei nº 288/67, e asLeis nºs 8.248/91,8.387/91,10.176/01e11.484/ 07
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento) 6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX 8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento).
• Exemplo de Importação (DI):
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• Resultado na Venda interestadual:
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• Geração, validação e recepção:
1. Antes do envio do arquivo digital, este deverá ser submetido à validação de consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD, que será disponibilizado na internet nos sítios das administrações tributárias das unidades federadas e da RFB, considerando-se validação de consistência do leiaute:
a. A consonância da estrutura lógica do arquivo gerado pelo contribuinte com as orientações e especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD definidas em Ato Cotepe;
b. a consistência aritmética e lógica das informações prestadas.
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• Geração, validação e recepção:
1. Uma vez transmitido, a recepção do arquivo será precedida no mínimo das seguintes verificações:
a. dos dados cadastrais do declarante;
b. da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital; c. da integridade do arquivo;
d. da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência; e. da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas.
• Geração, validação e recepção:
1. Efetuadas essas verificações, será automaticamente expedida pela administração tributária, por meio do PVA-EFD, comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes eventos:
a. falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada;
b. regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega, com o número de identificação;
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• Certificação digital:
1. Podem assinar o arquivo da escrituração fiscal digital:
a. o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabelecimento;
b. o e-PF ou e-CPF do representante legal da empresa no cadastro CNPJ;
c. a pessoa jurídica ou pessoa física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB, por estabelecimento.
• Obrigatoriedade – Estado de São Paulo:
1. Aplica-se aos contribuintes especificados nos anexos do Protocolo ICMS nº 77/2008, e;
2. Comunicados Deat 01/10, 05/10 e 05/12 anexos:
1. I - a partir de 10/2012; 2. II - a partir de 01/2013; 3. III - a partir de 03/2013; 4. IV - a partir de 07/2013; 5. V - a partir de 10/2013; 6. VI - a partir de 01/2014;
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• Credenciamento Facultativo – Estado de São Paulo:
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• Prazo de entrega do arquivo:
1. O arquivo digital da EFD deverá ser enviado, até o dia 25 do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, podendo a administração tributária da unidade federada alterar esse prazo.
2. Destaca-se que a prorrogação refere-se somente ao prazo de entrega dos arquivos, e não ao início da exigência da EFD, que continua a abranger os fatos geradores ocorridos desde 1º de janeiro de 2009.
3. Portaria CAT 147/2009 - Disciplina os procedimentos a serem adotados
• Prazo de entrega do arquivo:
1. Retificação do arquivo: independentemente de autorização da administração tributária até 30/04/2013 arquivos de até Dez/2012, e: a) até o prazo normal de entrega;
b) até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração.
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• Guarda do arquivo digital:
1. O contribuinte deverá:
a) armazenar o arquivo digital da EFD, pelo mesmo prazo estabelecido pela legislação para a guarda dos documentos fiscais.
b) guardar os documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos estabelecidos pela legislação aplicável.
c) consultar a legislação do respectivo ente federado para saber o prazo mínimo de guarda do arquivo digital.
• Penalidades:
• O artigo 527 do RICMS/SP:
• VIII - infrações relativas a sistema eletrônico de processamento de dados e ao uso e intervenção em máquina registradora, Terminal Ponto de Venda - PDV, Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF - ou qualquer outro equipamento:
• x) não fornecimento de informação em meio magnético ou sua entrega em condições que impossibilitem a leitura e tratamento e/ou com dados incompletos ou não relacionados às operações ou prestações do período - multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor das operações ou prestações do respectivo período, nunca inferior ao valor de 100 (cem) UFESPs;
• Legislação:
• Nacional:
https://www.fazenda.sp.gov.br/sped/legislacao/nacional.asp • Paulista:
https://www.fazenda.sp.gov.br/sped/legislacao/paulista.asp • Portal do SPED: http://www1.receita.fazenda.gov.br/Sped/