TÍTULO REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL
CLASSIFICAÇÃO NORMA ESTRATÉGICA
FINALIDADE Consolidar dispositivos pertinentes ao funcionamento do
Conselho Fiscal.
ELABORAÇÃO Gerência de Governança e Controle – GEGOC.
HOMOLOGAÇÃO
Gerência de Conformidade e Risco – GECOR; e Consultoria Jurídica – COJUR.
INÍCIO DE VIGÊNCIA 27/04/2018.
FIM DE VIGÊNCIA Até aprovação de uma nova versão.
NORMAS EXTERNAS RELACIONADAS Lei nº 6.404, de 15/12/1976; e Lei nº 13.303, de 30/06/2016. NORMAS REVOGADAS
Regimento Interno do Conselho Fiscal, aprovado na reunião 62ª do Conselho Fiscal, 22/05/2012, revisão 02.
APROVAÇÃO
Revisão 00:
39ª reunião do Conselho Fiscal,19/08/2010.
Revisão 01:
Revisão 02:
62ª reunião do Conselho Fiscal, 22/05/2012.
Revisão 03:
SUMÁRIO
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ... 5
TÍTULO II – DO OBJETIVO ... 5
TÍTULO III – DO OBJETO ... 5
TÍTULO IV – DA MISSÃO DO CONSELHO FISCAL ... 5
TÍTULO V – DA COMPOSIÇÃO, MANDATO E INVESTIDURA ... 5
TÍTULO VI – DAS COMPETÊNCIAS ... 6
TÍTULO VII – DOS DEVERES ... 8
TÍTULO VIII – DO PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL ... 9
TÍTULO IX – DA SUBSTITUIÇÃO ... 9
TÍTULO X – DAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO ... 10
CAPÍTULO I – REUNIÕES DO CONSELHO FISCAL ... 10
SEÇÃO I – CALENDÁRIO ANUAL DE REUNIÕES ORDINÁRIAS ... 10
SEÇÃO II – CONVOCAÇÃO DE REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS ... 10
SEÇÃO III – LOCAL ... 11
SEÇÃO IV – INSTALAÇÃO, CONVOCAÇÃO E REPRESENTAÇÃO ... 11
SEÇÃO V – PRESENÇA DE TERCEIROS ... 11
SEÇÃO VI – ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO... 12
SEÇÃO VII – SECRETÁRIO(A) ... 12
TÍTULO XI – DAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO ... 13
CAPÍTULO I – SISTEMA DE VOTAÇÃO E ORDEM DOS TRABALHOS ... 13
SEÇÃO II – ORDEM ... 13
SEÇÃO III – DISCUSSÃO, DELIBERAÇÃO E ATAS ... 14
SEÇÃO IV – DOS PARECERES E DA REPRESENTAÇÃO ... 15
TÍTULO XII – DA VACÂNCIA ... 16
TÍTULO XIII – DA COMUNICAÇÃO ENTRE O CONSELHO FISCAL E OS ÓRGAOS DA ADMINSTRAÇÃO ... 17
TÍTULO XIV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ... 17
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º O Conselho Fiscal da BRB Administradora e Corretora de Seguros S.A.
(“Companhia”), terá o seu funcionamento e atuação regidos segundo as disposições estabelecidas neste Regimento Interno, observados o Estatuto Social da Companhia, a Lei das Sociedades por Ações, e demais normas legais aplicáveis, bem como as boas práticas de governança corporativa.
Parágrafo único. O Conselho Fiscal é um órgão colegiado, de natureza independente,
de caráter consultivo e fiscalizatório da Companhia e de assessoramento da Assembleia Geral de Acionistas.
TÍTULO II – DO OBJETIVO
Art. 2º O Conselho Fiscal tem como missão fiscalizar os atos da Administração no
desempenho econômico, financeiro e orçamentário, observando o cumprimento dos deveres legais e estatutários, visando à proteção dos interesses da Companhia e dos seus acionistas.
TÍTULO III – DO OBJETO
Art. 3º O presente Regimento Interno (“Regimento”) disciplina o funcionamento do
Conselho Fiscal (“Conselho”), bem como o relacionamento entre o Conselho e os demais órgãos sociais, observadas as disposições do Estatuto Social e da legislação em vigor.
TÍTULO IV – DA MISSÃO DO CONSELHO FISCAL
Art. 4º O Conselho tem como missão fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos
dos Administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários, visando a proteção dos interesses da Companhia e de seus acionistas.
TÍTULO V – DA COMPOSIÇÃO, MANDATO E INVESTIDURA
Art. 5º De acordo com o definido no Estatuto Social, o Conselho Fiscal será composto
de até 05 (cinco) membros efetivos e 05 (cinco) suplentes, pessoas naturais, acionistas ou não, residentes no País, com comprovada experiência técnica e profissional no ramo de atividade por elas desempenhadas ou com notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração pública, além dos critérios para a ocupação de cargos de membros da Administração previstos no Estatuto Social da Companhia.
§ 1º Os conselheiros serão eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de 02 (dois)
anos, sendo permitidas até 02 (duas) reconduções consecutivas.
§ 2º Dos membros do Conselho Fiscal, ao menos 01 (um) deverá ser indicado pela
Controladora, e deverá ser servidor público com vínculo permanente com a administração pública.
§ 3º Não poderão ser eleitos para o Conselho Fiscal os membros dos órgãos de
administração e empregados da Companhia e de sua Controlada, o cônjuge ou parente, até 3º (terceiro) grau, de administrador da Companhia e de sua Controlada, assim como as pessoas enumeradas nos §§ 1º e 2º do artigo 147 da Lei n° 6.404/1976.
§ 4º Na eleição do Conselho Fiscal, a Assembleia Geral indicará nominalmente os
membros efetivos e os respectivos suplentes.
§ 5º No caso de vacância do cargo ou afastamento, será o membro do Conselho Fiscal
substituído pelo respectivo suplente.
Art. 6º São condições para a posse que o conselheiro:
I - forneça toda a documentação comprobatória do cumprimento dos requisitos e da
ausência dos impedimentos previstos no Estatuto Social e na Lei nº 13.303/2016, a qual ficará arquivada na sede da Companhia; e
II - assine, em conjunto com o Presidente do Conselho de Administração, o Termo de
Posse, lavrado no Livro de Atas do Conselho.
§ 1º A eleição e posse dos membros do Conselho Fiscal está condicionada à opinião
favorável emitida pelo Comitê de Elegibilidade do BRB – Banco de Brasília S.A., quanto ao cumprimento dos requisitos e ausência dos impedimentos previstos em lei e no Estatuto Social.
§ 2º Se o termo de posse não for assinado em 30 (trinta) dias, esse tornar-se-á sem
efeito, salvo justificativa formal aceita pelo Conselho Fiscal
TÍTULO VI – DAS COMPETÊNCIAS
Art. 7º Compete ao Conselho Fiscal, além das atribuições fixadas na Lei das Sociedades
I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II - deliberar sobre o Regimento Interno do Conselho;
III - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral;
IV - opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à
Assembleia Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão;
V - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis;
VI - convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem
por mais de 1 (um) mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias;
VII - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Companhia;
VIII - examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; IX - exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições
especiais que a regulam;
X - atender aos pedidos de esclarecimento de acionistas as Assembleias Gerais; e XI - convocar a Assembleia Geral, nos termos do art. 150, § 2º da Lei 6.404/1976. Art. 8º Os membros do Conselho Fiscal assistirão às reuniões do Conselho de
Administração e da Diretoria Colegiada em que se devam discutir e votar matérias sobre as quais lhes caiba emitir parecer, conforme artigo 163, II, III e VII, da Lei n° 6.404/1976.
Art. 9º Compete, ainda, aos membros do Conselho: I - votar as matérias constantes da pauta de reuniões; II - relatar os processos que lhe forem atribuídos; e
III - propor, por motivo relevante, alteração da pauta de trabalhos, bem como o
adiamento de julgamento ou de discussão de assunto da “ordem do dia”.
Art. 10. É facultado aos membros do Conselho: I - requerer que conste da ata justificativa de voto;
II - requerer a votação de matéria em regime de urgência; III - apresentar sugestões, indicações e propostas;
IV - levantar questões de ordem, quando entender necessárias; e V - justificar, por escrito, suas faltas às reuniões.
TÍTULO VII – DOS DEVERES
Art. 11. É dever de todo conselheiro, além daqueles previstos em Lei:
I - comparecer às reuniões do Conselho previamente preparado, com o exame dos
documentos postos à disposição e delas participar ativa e diligentemente;
II - manter sigilo sobre toda e qualquer informação da Companhia a que tiver acesso
em razão do exercício do cargo, bem como exigir o mesmo tratamento sigiloso dos profissionais que lhe prestem assessoria, utilizando-a somente para o exercício de suas funções de conselheiro, sob pena de responder pelo ato que contribuir para sua indevida divulgação;
III - abster-se de intervir, isoladamente ou em conjunto com terceiro, em quaisquer
negócios com a Companhia, sua Controlada, seu Acionista Controlador e ainda entre a Companhia e Sociedades Subsidiárias, Controladas e Coligadas dos Administradores e do Acionista Controlador, assim como outras sociedades que, com quaisquer dessas pessoas, integre o mesmo grupo de fato ou de direito, salvo mediante aprovação prévia e específica do Conselho;
IV - declarar, previamente à deliberação, que, por qualquer motivo, tem interesse particular ou conflitante com a da Companhia quanto à determinada matéria submetida à sua apreciação, abstendo-se de sua discussão e voto; e
V - zelar pela adoção das boas práticas de governança corporativa pela Companhia.
TÍTULO VIII – DO PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL
Art. 12. O presidente do Conselho, por voto favorável de, no mínimo, a maioria de seus
membros, será eleito na primeira reunião de início do mandato.
Art. 13. O presidente do Conselho tem as seguintes atribuições: I - assegurar a eficácia e o bom desempenho do órgão;
II - compatibilizar as atividades do Conselho com os interesses da Companhia, dos seus
acionistas e das demais partes interessadas;
III - organizar e coordenar, com a colaboração da Secretaria do Conselho, a pauta das
reuniões, ouvidos os outros conselheiros e, se for o caso, os membros da Diretoria Colegiada;
IV - coordenar as atividades dos demais conselheiros;
V - assegurar que os conselheiros recebam informações completas e tempestivas sobre
os itens constantes da pauta das reuniões;
VI - convocar e presidir as reuniões do Conselho;
VII - propor ao Conselho o calendário anual corporativo, que deverá, necessariamente, definir as datas das reuniões ordinárias e de outros eventos;
VIII - designar relator para exame de temas/processos específicos no âmbito do
Conselho Fiscal; e
IX - convocar, nos casos previstos em lei, a Assembleia Geral de Acionistas. TÍTULO IX – DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 14. Na vacância, ausência ou impedimento do presidente do Conselho, suas funções
Art. 15. O vice-presidente do Conselho será eleito entre os membros do Colegiado na
primeira reunião de início do mandato.
TÍTULO X – DAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO CAPÍTULO I – REUNIÕES DO CONSELHO FISCAL
SEÇÃO I – CALENDÁRIO ANUAL DE REUNIÕES ORDINÁRIAS
Art. 16. Na última reunião ordinária de cada exercício deverá ser aprovado o calendário
de reuniões ordinárias para o exercício seguinte.
Art. 17. O Conselho Fiscal reunir-se-á:
I - uma vez por mês, para tomar conhecimento dos balancetes e fazer os exames e
demais pronunciamentos ou adotar procedimentos determinados por Lei ou pelo Estatuto Social da Companhia;
II - quando convocado pelo Conselho de Administração, para apresentar, na forma da
Lei e do Estatuto Social da Companhia, parecer sobre os negócios e operações sociais realizados em cada semestre do exercício em que servir; e
III - extraordinariamente, sempre que julgar necessário, ou quando convocado, na forma
da Lei e do Estatuto Social da Companhia.
SEÇÃO II – CONVOCAÇÃO DE REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS
Art. 18. O Conselho deverá, ainda, reunir-se, em caráter extraordinário, sempre que
convocado por escrito, por fax, e-mail ou carta, com comprovante de recebimento, devendo constar da convocação: data, horário do início e término, local e assuntos que constarão da ordem do dia da reunião. O pedido deverá ser encaminhado ao presidente do Conselho, que adotará as providências necessárias para a convocação da reunião.
Parágrafo único. Na hipótese de o presidente não atender à solicitação de qualquer
conselheiro no prazo de 15 (quinze) dias, manter-se inerte, silente ou, ainda, estar impedido, a reunião poderá ser convocada diretamente por, no mínimo, dois conselheiros.
SEÇÃO III – LOCAL
Art. 19. As reuniões do Conselho, sejam ordinárias ou extraordinárias, serão,
preferencialmente, realizadas na sede da Companhia.
SEÇÃO IV – INSTALAÇÃO, CONVOCAÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Art. 20. As reuniões do Conselho, ordinárias e extraordinárias, somente se instalarão
com a presença de, no mínimo, a maioria de seus membros efetivos.
§ 1º Cada membro do Conselho em exercício terá direito a 01 (um) voto, seja
pessoalmente ou representado por um de seus pares, mediante apresentação e entrega ao(a) secretário(a), para arquivamento na sede da Companhia, de procuração específica para a reunião em pauta e do voto por escrito do membro do Conselho ausente e sua respectiva justificação.
§ 2º A procuração específica de que trata o §1º deste artigo, assim como eventuais
instrumentos de voto, quando elaborados em forma de instrumento particular, dispensam reconhecimento de firmas.
§ 3º Fica facultada a participação dos conselheiros na reunião por telefone,
videoconferência ou outro meio que possa assegurar sua participação efetiva e a autenticidade do seu voto, nos termos definidos no Estatuto Social, desde que seu voto seja gravado em mídia compatível com o meio de comunicação escolhido, o qual deverá ser arquivado na sede da Companhia. O conselheiro, nesta hipótese, será considerado presente à reunião e seu voto válido, para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§ 4º As reuniões do Conselho serão presididas pelo respectivo presidente ou, na sua
ausência, pelo vice-presidente ou por outro conselheiro designado pelo Conselho.
SEÇÃO V – PRESENÇA DE TERCEIROS
Art. 21. O presidente do Conselho, por iniciativa própria ou solicitação de qualquer
conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Colegiada e/ou colaboradores da Companhia para assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em apreciação.
SEÇÃO VI – ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO
Art. 22. O (a) secretário(a) ou, na sua ausência, o presidente do Conselho ou quem ele
designar, até 05 (cinco) dias corridos antes de cada reunião do colegiado, deverá encaminhar as informações sobre as matérias a serem discutidas na reunião.
§ 1º Os documentos de suporte à análise dos assuntos incluídos na pauta serão
disponibilizados no Portal dos Dirigentes da Companhia
(https://portaldirigentes.segurosbrb.com.br), respeitado o prazo limite fixado no caput do artigo.
§ 2º Deverão ser disponibilizados, ainda, no Portal dos Dirigentes, as atas do Colegiado,
Calendário de Reuniões, Termos de Posse dos Conselheiros de demais documentos afetos ao Conselho Fiscal e aos Órgãos da Administração.
§ 3º As matérias submetidas à apreciação do Conselho serão instruídas com a proposta
e/ou manifestação da Diretoria Colegiada, ou dos órgãos competentes da Companhia e de parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
SEÇÃO VII – SECRETÁRIO(A)
Art. 23. O(a) secretário(a) das reuniões do Conselho é o(a) titular da Gerência de
Governança e Controle – GEGOC, ou seu(sua) substituto(a) legalmente designado(a) pela Diretoria Colegiada, ou, ainda, em caráter excepcional, empregado(a) lotado(a) na GEGOC, e terá as atribuições abaixo:
I - organizar a pauta dos assuntos a serem tratados, com base em solicitações de conselheiros e consulta a membros da Diretoria Colegiada, e submetê-la ao presidente do Conselho para posterior distribuição;
II - providenciar a convocação para as reuniões do Conselho, dando conhecimento aos conselheiros – e eventuais participantes – do local, data, horário e ordem do dia;
III - secretariar as reuniões, elaborar e lavrar as respectivas atas e outros documentos no livro próprio e coletar as assinaturas de todos os conselheiros que dela participaram, além de consignar o comparecimento de eventuais convidados;
IV - arquivar as atas e deliberações tomadas pelo Conselho nos órgãos competentes e providenciar sua publicação no órgão de imprensa oficial e em jornal de grande circulação, se for o caso; e
V - proceder a todos os demais atos necessários ao funcionamento do Conselho, podendo emitir certidões, extratos, cópias de atas e outros.
TÍTULO XI – DAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO I – SISTEMA DE VOTAÇÃO E ORDEM DOS TRABALHOS SEÇÃO I – PAUTA
Art. 24. O presidente do Conselho, assistido pelo(a) secretário(a), preparará a pauta das
reuniões, ouvidos os demais conselheiros e o Diretor-Presidente da Companhia e, se for o caso, os outros membros da Diretoria Colegiada.
§ 1º Caso dois conselheiros insistam quanto à inclusão de determinada matéria na pauta,
ainda que previamente rejeitada, o presidente deverá incluí-la.
§ 2º A manifestação dos conselheiros obedecerá à forma escrita, e deverá ser recebida
pela Companhia no prazo máximo de 02 (dois) dias corridos após a ciência da decisão do presidente de não inserir a proposta na pauta da reunião, hipótese em que o presidente deverá enviar nova convocação aos conselheiros.
§ 3º A pauta e a documentação necessária à apreciação dos assuntos nela previstos
serão entregues a cada conselheiro com, no mínimo, 05 (cinco) dias corridos de antecedência da data da reunião. Na hipótese de reunião extraordinária, em face da urgência da convocação, caberá ao presidente do Conselho definir o prazo mínimo, dentro do qual a pauta e a documentação deverão ser encaminhadas.
SEÇÃO II – ORDEM
Art. 25. Verificado o quórum de instalação, os trabalhos obedecerão à seguinte ordem: I - abertura da sessão;
II - prestação de esclarecimentos iniciais pelo presidente;
III - leitura sucinta e sem apartes para discussão da ordem do dia a ser submetida à
votação;
IV - apresentação, discussão, encaminhamento de propostas e votação dos assuntos da ordem do dia, na ordem proposta pelo presidente; e
V - apresentação de proposições, pareceres e comunicação dos conselheiros.
Parágrafo único. Por unanimidade dos membros do Conselho, o presidente poderá
incluir na pauta matéria relevante para deliberação, não constante da pauta original.
SEÇÃO III – DISCUSSÃO, DELIBERAÇÃO E ATAS
Art. 26. Encerradas as discussões, o presidente passará a colher o voto de cada
conselheiro.
Art. 27. Em caso de empate, o presidente do Conselho deverá exercer o voto de
qualidade.
Art. 28. As sessões deverão ser suspensas ou encerradas, quando as circunstâncias o
exigirem, a pedido de qualquer conselheiro e com aprovação do Conselho.
Parágrafo único. No caso de suspensão da sessão, o presidente deverá marcar a data,
hora e local para sua continuação, ficando dispensada a necessidade de nova convocação dos conselheiros.
Art. 29. A critério do presidente do Conselho ou, na sua ausência ou impedimento, de
seu substituto, poderá ser adiada a deliberação sobre qualquer assunto, à exceção daqueles obrigatórios por lei, e até mesmo a sua retirada de pauta.
Art. 30. Na discussão dos relatórios e pareceres, o Presidente do Conselho concederá
a palavra aos Conselheiros que a solicitarem, podendo estes, durante a discussão, formular requerimentos verbais ou escritos, solicitando providências para a instrução do assunto em debate.
Art. 31. Qualquer membro do Conselho Fiscal, mediante justificativa, poderá pedir vista
do processo, ficando a concessão a critério do presidente do Conselho ou, na sua ausência ou impedimento, do seu substituto, caso em que o assunto será retirado de pauta, ficando, em consequência, sobrestada a respectiva decisão, até o retorno do assunto para novo exame.
§ 1º O membro do Conselho Fiscal que pedir vista de matéria se obriga a devolvê-la à
pauta da reunião imediatamente seguinte, com ou sem acréscimos resultantes de sua apreciação.
§ 2º Quando houver urgência, o Presidente do Conselho poderá determinar que a nova
reunião seja realizada em até 03 (três) dias.
Art. 32. As matérias e deliberações tomadas nas reuniões do Conselho serão válidas se
tiverem voto favorável da maioria dos membros presentes, lavradas em atas, registradas no Livro de Atas de reuniões do Conselho e registradas na Junta Comercial.
§ 1º As atas serão redigidas com clareza, registrarão todas as decisões tomadas, os
votos dissidentes e as abstenções, responsabilidades e prazos. Deverão ser assinadas por todos os presentes, física e virtualmente, e objeto de aprovação formal.
§ 2º Elaborada a ata, o secretário(a) enviará cópia eletrônica a cada membro presente à
reunião, que terá prazo de 02 (dois) dias úteis para indicação formal, se for o caso, das correções necessárias.
§ 3º Findo esse período, após a aprovação formal dos participantes, os originais serão
encaminhados para a assinatura dos conselheiros, observando, em regra, o prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir do encerramento da reunião, para aposição de todas as assinaturas devidas e posterior encaminhamento para registro na Junta Comercial.
§ 4º Em caso de deliberações ou debates que tenham sido objeto de conflito entre
conselheiros, as atas serão assinadas antes do encerramento das respectivas reuniões.
SEÇÃO IV – DOS PARECERES E DA REPRESENTAÇÃO
Art. 33. O parecer do Conselho Fiscal sobre as demonstrações financeiras do exercício
e o relatório anual da administração devem ser precedidos de reunião com os auditores independentes, de preferência sem a presença dos executivos, para discussão dos principais pontos relativos ao trabalho de auditoria.
Art. 34. O Conselho Fiscal deve solicitar aos auditores independentes que informem
qualquer fato subsequente de que venham a tomar conhecimento e que considerem relevante, até a Assembleia Geral de Acionistas em que as demonstrações financeiras serão apreciadas.
Art. 35. O Conselho Fiscal deve, ainda:
I - examinar o montante dos honorários pagos aos administradores e se este está
II - solicitar do serviço jurídico a exposição das demandas, autuações e multas
eventualmente existentes;
III - solicitar da diretoria financeira o relatório de execução do orçamento e plano de
investimentos do exercício findo, a posição dos indicadores financeiros negociados com credores e o demonstrativo de fluxo de caixa do exercício; e
IV - examinar com os responsáveis os eventuais passivos ambientais, seu tratamento e
a consideração das contingências e sua evolução.
Art. 36. Os membros do Conselho Fiscal, ou ao menos um deles, deverão comparecer
às reuniões da Assembleia Geral e responder aos pedidos de informações formulados pelos acionistas.
Parágrafo único. Os pareceres e representações do Conselho Fiscal, ou de qualquer
um de seus membros, poderão ser apresentados e lidos na Assembleia Geral, independentemente de publicação e ainda que a matéria não conste da ordem do dia.
TÍTULO XII – DA VACÂNCIA
Art. 37. A vacância definitiva de um cargo de membro do Conselho pode dar-se por
destituição, renúncia, morte, impedimento comprovado, invalidez, perda do mandato ou outras hipóteses previstas em Lei ou no Estatuto Social.
§ 1º Perderá o cargo, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, o membro do Conselho
Fiscal que deixar de comparecer, sem justificativa, a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 04 (quatro) reuniões ordinárias alternadas durante o prazo do mandato.
§ 2º Ocorrendo vacância definitiva do conselheiro efetivo, o conselheiro suplente
assumirá o cargo para cumprimento do restante do mandato.
Parágrafo único. A renúncia ao cargo é feita mediante comunicação escrita ao
Conselho, tornando-se eficaz, a partir desse momento, perante a Companhia, prevalecendo diante de terceiros, após o arquivamento do documento de renúncia no registro do comércio e publicação, que poderão ser promovidos pelo renunciante.
TÍTULO XIII – DA COMUNICAÇÃO ENTRE O CONSELHO FISCAL E OS ÓRGAOS DA ADMINSTRAÇÃO
Art. 38. A fim de facilitar e ordenar a comunicação entre os membros do Conselho Fiscal
e os membros dos Órgãos que compõem a Administração as dúvidas, solicitações e demais tratativas de assuntos de interesse da Companhia deverão ser encaminhadas aos seus respectivos presidentes.
TÍTULO XIV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 39. As omissões deste Regimento, dúvidas de interpretação e eventuais alterações
de seus dispositivos serão decididas em reunião do Conselho, na forma prevista no Estatuto Social e neste Regimento.
Art. 40. Este Regimento entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho e será