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AMBEV DIVULGA RESULTADO DO QUARTO TRIMESTRE E DO ANO DE 2003

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Academic year: 2021

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anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre (4T03) e do ano de 2003 (2003). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em base consolidada e em Reais, de acordo com a Legislação Societária. As operações da AmBev no Brasil referem-se aos referem-segmentos de Cerveja Brasil, Refrigerantes e Nanc – não-alcoólicos e não-carbonatados (RefrigeNanc) no Brasil, e Outros Produtos. As operações consolidadas da AmBev referem-se à soma das operações no Brasil e das operações internacionais, que incluem a participação média de 48,99% na Quinsa durante o trimestre e outras operações internacionais (Venezuela, Guatemala, Peru e Equador). Comparações, exceto onde especificado o contrário, referem-se ao quarto trimestre de 2002 (4T02) e ao ano de 2002 (2002).

DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS

9

O volume total de cerveja Brasil vendido através de nossa rede de distribuição própria atingiu 38,1% no

trimestre; Distribuição direta das operações no Brasil respondeu por 41,9% do volume total vendido.

9

No segmento RefrigeNanc, nossa estratégia de focar em produtos selecionados (“right fews”) continua

proporcionando excelentes resultados; a margem EBITDA do segmento alcançou 25,4% no trimestre.

9

Como antecipado nas últimas duas teleconferências, o custo dos produtos vendidos (“CPV”) por

hectolitro, excluindo depreciação, teve queda seqüencial. Ajustando para a mudança sazonal no mix de embalagem, o CPV por hectolitro, excluindo depreciação, no 4T03 foi 4,7% menor que no trimestre anterior.

9

A AmBev continua o processo de consolidação de sua posição estratégica nas Américas do Sul e Central.

A adequada combinação de aliança estratégica, joint-ventures, projetos greenfield e aquisições elevou o EBITDA das operações internacionais para R$256,9 milhões em 2003, equivalente a 8,4% de nosso EBITDA consolidado no ano; A margem EBITDA atingiu 24,6%.

Tabela 1: Destaques Financeiros

R$ milhões 4T03* 4T02*

Var.

% 2003* 2002*

Var. %

AmBev – Operações no Brasil *

Receita Líquida 2.384,9 2.301,0 3,6% 7.637,7 6.929,0 10,2% Lucro bruto 1.399,0 1.371,1 2,0% 4.128,3 3.801,4 8,6% EBIT 757,4 914,0 -17,1% 2.170,7 2.033,9 6,7% EBITDA 930,2 1.076,5 -13,6% 2.815,6 2.669,7 5,5% AmBev – Consolidado Receita Líquida 2.809,9 2.641,6 6,4% 8.683,8 7.877,4 10,2% Lucro bruto 1.627,7 1.527,3 6,6% 4.639,6 4.188,6 10,8% EBIT 860,5 957,8 -10,2% 2.306,1 2.058,8 12,0% EBITDA 1.066,6 1.151,3 -7,4% 3.072,4 2.804,6 9,6% Lucro líquido 433,7 ND NM 1.411,6 ND NM LPA (R$/000 ações) 11,44 ND NM 37,23 ND NM

LPA (US$/000 ações) 3,95 ND NM 12,12 ND NM

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos. ND não disponível. NM não mensurável. Taxa de câmbio média utilizada para o 4T03 é de R$2,90=US$1,00 e de R$3,67=US$1,00 para o 4T02, para 2003 é de R$3,08=US$1,00 e de R$2,93=US$1,00 para 2002. Número total de ações em 31 de dezembro de 2003 = 38.537.333.762. Ações em tesouraria na mesma data somaram 624.698.640 incluindo ações mantidas em tesouraria pela CBB. Dados por ação são calculados com base no número total de ações existentes menos total de ações em tesouraria. * As análises das operações da AmBev no Brasil para o 4T03, 2003, 4T02 e 2002, bem como as demonstrações financeiras consolidadas para o 4T02 e 2002 são baseadas em dados pro-forma.

(2)

Comentários de Marcel Telles, Co-Presidente do Conselho de Administração da AmBev:

Nosso resultado em 2003 não apresentou o crescimento que esperávamos. Nosso EBITDA consolidado cresceu 9,6% em termos nominais, ou 0,2% em termos reais. As significativas conquistas no segmento de refrigerantes, cujo EBITDA apresentou crescimento de 14,8% em termos reais, e a impressionante recuperação das operações da Quinsa após a crise Argentina, mais do que dobrando seu EBITDA em dólares, foram anuladas pela performance de nossa principal operação, o segmento de Cerveja Brasil, que foi prejudicado por um ambiente altamente adverso. Impactado por: (i) retração de 2,1% do mercado nacional de cerveja, causada pelo ambiente econômico adverso e condições climáticas desfavoráveis; (ii) nossa política de hedge, que afetou negativamente nosso custo de produtos vendidos; e (iii) agressivo investimento em marketing dos competidores, que impactaram negativamente nossa participação de mercado ao longo do segundo semestre e demandaram maiores despesas com marketing. Com isso, o EBITDA das operações de cerveja no Brasil teve crescimento modesto, de 3,1% no ano.

Reconhecemos que o resultado de 2003 ficou abaixo de nossas expectativas, mas permanecemos confiantes nos méritos de nossa estratégia de longo prazo. Em 2003, continuamos a implementar iniciativas de gerenciamento de receita, mantendo os preços ao consumidor estáveis em termos reais, direcionando o volume para produtos com maiores margens (Skol atingiu 56,4% do volume da AmBev, comparado a 55,0% em 2002) e lançando novos programas, como o “Festeja”, para incrementar nossa participação na cadeia de valor do setor. Também progredimos significativamente na consolidação de nossa rede de distribuição, aumentando a participação da distribuição direta para 41,9% do volume total vendido no quarto trimestre, bem como migrando nossos distribuidores terceirizados para operadores multi-marcas. Em 2003, aproximadamente 67% do volume de nossos distribuidores terceirizados foi vendido por operadores

multi-marcas. O programa de coolers continuou em ritmo acelerado, com 73.000 novos coolers instalados

no mercado. Também atingimos níveis recordes de eficiência nas linhas de produção de nossas fábricas. No segmento internacional, o desempenho da Quinsa em 2003 foi excelente, não apenas em termos de EBITDA (como mencionado acima), mas também por capturar plenamente as sinergias orçadas e iniciar um intercâmbio de melhores práticas. Ademais, nossa operação na Guatemala registrou um EBITDA de R$9,1 milhões em seu primeiro trimestre de operação plena e estamos muito entusiasmados com o potencial de nossas novas operações no Peru, Equador e o investimento recente na República Dominicana.

Estamos confiantes que estabelecemos uma plataforma sólida para crescermos, e acreditamos na combinação de sucesso da nossa gente e nossa cultura para apresentarmos excelentes resultados em 2004.

COMPROMISSO DE REDUÇÃO REAL DE CUSTOS E DESPESAS – ATUALIZAÇÃO

Excluindo o efeito de nossa política de hedge sobre os custos variáveis associados ao dólar, a Companhia reportou uma economia real no CPV excluindo depreciação de R$102,4 milhões no quarto trimestre. Essa economia foi o resultado, principalmente, de: (i) menores preços de açúcar, resina PET e latas de alumínio

(devido ao hedge da commodity); e (ii) diminuição nas perdas de lúpulo, xarope de milho, latas de alumínio

e resina PET devido à maior eficiência de processos e de envazamento. Por outro lado, a menor cotação média do dólar spot, bem como menores volumes no trimestre, anularam parcialmente os ganhos mencionados acima. Incluindo o impacto do hedge (R$32,3 milhões), a Companhia reportou uma economia real no CPV excluindo depreciação de R$70,1 milhões no trimestre.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (“SG&A”), em termos reais e excluindo depreciação, da AmBev tiveram aumento de R$61,4 milhões. Esse aumento é conseqüência de: (i) despesas pré-operacionais relacionadas à implementação de novos centros de distribuição direta implementados durante

(3)

o trimestre; e (ii) maiores despesas com marketing relacionadas ao ambiente competitivo mais acirrado no segmento de cerveja, como mencionado anteriormente na teleconferência do 3T03.

O efeito combinado da economia real no CPV, excluindo depreciação, (R$70,1 milhões) e o aumento real nas despesas SG&A, excluindo depreciação, (R$61,4 milhões negativos) gerou uma economia real de R$8,7 milhões no trimestre, incluindo o impacto do hedge. Excluindo o impacto negativo de nossa política de hedge (R$32,3 milhões), nossa economia real de CPV e SG&A, excluindo depreciação, teria atingido R$41,0 milhões no trimestre.

Em termos anuais, a economia de CPV e SG&A, excluindo depreciação, totalizou R$156,0 milhões. As principais razões para que nosso compromisso de economia real de R$200-250 milhões no ano não fosse alcançado foram: (i) volumes menores, que anularam as melhorias nas linhas de produção e envaze; (ii) maiores despesas de marketing; e (iii) o impacto negativo de nossa política de hedge sobre nossos custos variáveis atrelados ao dólar. Excluindo o impacto negativo de nossa política de hedge (R$99,0 milhões), nossa economia real em CPV e SG&A, excluindo depreciação, teria sido de R$255,0 milhões em 2003.

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO – NENHUMA MUDANÇA

NÃO há mudanças em nossa metodologia de divulgação. As mudanças foram introduzidas em nossa

divulgação de resultado do primeiro trimestre de 2003, publicados em 9 de maio de 2003 (

www.ambev-ir.com), e são apresentadas de forma resumida a seguir:

Consolidação da Quinsa: O resultado consolidado do quarto trimestre de 2003 inclui a consolidação

proporcional, linha a linha, de nossa participação de 48,99% na Quinsa, incluindo os ativos cervejeiros da AmBev no Cone Sul que foram transferidos à Quinsa como parte da transação. Para permitir a comparação, construímos uma demonstração de resultado pro-forma para o quarto trimestre 2002 até o EBITDA, baseada no mesmo critério.

Desempenho Operacional por Segmento de Negócio: os resultados trimestrais da AmBev são

agrupados em quatro segmentos: Cerveja Brasil; RefrigeNanc (Refrigerantes e Nanc) Brasil, Outros Produtos e Operações Internacionais. A análise dos três primeiros segmentos oferece informações a respeito das operações no Brasil (AmBev Brasil), enquanto a análise do segmento Operações Internacionais oferece uma visão geral de nosso investimento na Quinsa e de nossas outras operações no exterior (Venezuela, Guatemala, Peru e Equador).

Refrigerantes e Bebidas Não-Alcoólicas e Não-Carbonatadas (Nanc): O negócio de Refrigerantes

Brasil foi combinado ao negócio de Nanc Brasil (RefrigeNanc). Informações históricas trimestrais para volume de Nanc entre 1999 e 2002 estão disponíveis em nosso relatório 20-F/A arquivado junto à SEC.

DESEMPENHO OPERACIONAL POR SEGMENTO DE NEGÓCIO

Cerveja Brasil

A receita líquida por hectolitro do segmento Cerveja Brasil totalizou R$120,2 no quarto trimestre de 2003, um crescimento de 17,7% ano contra ano. Esse aumento na receita líquida por hectolitro não é apenas uma conseqüência do reajuste de preços que implementamos em junho/julho de 2003 para compensar pressões

inflacionárias e maiores preços das commodities, mas também em virtude das iniciativas de gerenciamento

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Destaques Cerveja Brasil 4T03 Volume -11,6% Receita líquida +4,1% EBITDA -16,2% EBITDA/hl -5,2% Margem EBITDA 41,8% Market Share* 63,2% * * Em dezembro de 2003.

Dando continuidade à nossa estratégia de aumentar o percentual das vendas diretas sobre o total vendido, as vendas diretas de cerveja representou 38,1% do volume vendido no trimestre, um expressivo aumento de 870 pontos base comparado a igual período do ano anterior. Nosso mix de marcas continua melhorando. A participação da Skol permaneceu praticamente estável trimestre contra trimestre, mas sua participação média durante 2003 passou para 56,4% comparado a 55,0% em 2002.

A participação de garrafas retornáveis de 600ml em nosso mix aumentou para 66,8% do volume total de cerveja vendido no trimestre, contra 66,7% no mesmo período do ano

anterior. Essa mudança no mix é parte da estratégia da AmBev para aumentar sua lucratividade, porém tem efeito negativo sobre a receita líquida por hectolitro. Ademais, aumento dos impostos, federais e estaduais, também afetaram negativamente nossa receita líquida por hectolitro.

Em termos seqüenciais, a receita líquida por hectolitro permaneceu praticamente inalterada. Os efeitos positivos do aumento da distribuição direta (38,1% no 4T03 contra 32,9% no trimestre anterior), a migração sazonal do mix de embalagem para embalagens não-retornáveis (31,5%

no 4T03 contra 28,7% no trimestre anterior), maior presença da marca Skol em nosso segmento

mainstream (56,2% no 4T03 contra 55,7% no trimestre anterior) e o crescimento do segmento

super-premium (6,6% do volume total no 4T03 contra 6,2% no trimestre anterior), foram totalmente anulados pelo aumento sazonal dos volumes vendidos através do canal supermercados, aumento de impostos e iniciativas de preço focadas na marca Antarctica Pilsen que ocorreram durante o trimestre.

A receita líquida total atingiu R$1.937,9 milhões no trimestre, 4,1% acima de igual período em 2002. Para o ano de 2003, a receita líquida foi de R$6.114,6 milhões, representando um aumento de 10,2%.

O volume total de cerveja caiu 4,7% em 2003 como conseqüência de: (i) queda de 2,1% no mercado brasileiro de cerveja, de acordo com estimativas da AC Nielsen, resultante do ambiente econômico desaquecido e condições climáticas desfavoráveis; (ii) expressivo investimento em marketing realizado por um competidor, assim como o atraso maior que o usual, de nossos competidores, em re-alinhar seus preços, que resultou na queda de nossa participação de mercado ponderada de 68,4% para 67,3%. No quarto trimestre de 2003, nosso volume de cerveja vendido totalizou 16,1 milhões de hectolitros, uma redução de 11,6%. Além da significativa perda de participação de mercado no trimestre, o mercado de cerveja brasileiro contraiu em mais de 4%, de acordo com estimativas da AC Nielsen.

O CPV por hectolitro, excluindo depreciação, aumentou 23,1% ano contra ano, atingindo R$40,8. Como informamos na divulgação do resultado do trimestre anterior, o aumento no CPV excluindo depreciação é conseqüência, principalmente, de nossa política de hedge em 2002 e 2003, estruturada para eliminar a volatilidade do câmbio de nossos resultados. O impacto de nossa política de hedge no resultado do quarto

trimestre de 2002 foi um ganho de R$178,0 milhões1 (R$9,8 por hectolitro), enquanto o impacto da política

de hedge no quarto trimestre de 2003 foi uma perda de R$21,2 milhões2 (R$1,3 por hectolitro).

Adicionalmente, considerando o efeito da diferença da taxa spot média do dólar de cada trimestre, que

gerou um efeito positivo de R$71,5 milhões3 (R$3,9 por hectolitro), o efeito composto da política de hedge

da AmBev e da flutuação da moeda implica em aumento do CPV, excluindo depreciação, de R$7,2 por hectolitro (R$9,8 + R$1,3 – R$3,9) quando comparamos o 4T03 e o 4T02.

1 Diferença entre a taxa de câmbio do hedge implícita no 4T02 (R$2,42=US$1,00) e a taxa spot média no mesmo trimestre (R$3,67=US$1,00). 2 Diferença entre a taxa de câmbio do hedge implícita no 4T03 (R$3,26=US$1,00) e a taxa spot média no mesmo trimestre (R$2,90=US$1,00). 3 Diferença entre a taxa spot média no 4T02 (R$3,67=US$1,00) e a do 4T03 (R$2,90=US$1,00).

(5)

Em resumo, excluindo os efeitos não-operacionais, exceto pela flutuação de preços de commodities, nosso CPV excluindo depreciação teria aumentado apenas R$0,5 por hectolitro. Preços mais altos de malte e papel, bem como menor volume de cerveja vendido no trimestre impactaram negativamente nosso CPV. Do lado positivo, menores preços para latas e uma mudança no mix de embalagem (latas representaram 27,3% do volume de cerveja vendido no 4T03 contra 27,7% no 4T02) compensaram parcialmente as pressões sobre os custos.

É importante notar que, como antecipamos em nossas duas últimas teleconferências, nosso CPV por hl teve queda seqüencial, de R$40,9 para R$40,8. Essa queda teria sido cerca de R$1,9 maior quando ajustada para a mudança no mix de vendas, devido ao aumento sazonal das embalagens não-retornáveis. A queda seqüencial no CPV excluindo depreciação é, principalmente, uma conseqüência de menores custos de matéria prima (especialmente malte), embalagem e mão de obra, combinados a uma redução nas perdas de matéria prima e aumento da eficiência de produção.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (incluindo distribuição direta e depreciação) totalizaram R$548,5 milhões no trimestre, 48,7% acima dos R$368,8 milhões reportados no quarto trimestre de 2002. Esse aumento é devido, principalmente, a maiores despesas com vendas e marketing e com distribuição direta. Despesas com vendas e marketing somaram R$228,4 milhões no trimestre contra R$102,7 milhões no ano anterior. Esse aumento é conseqüência de: (i) um benefício não recorrente de R$14,2 milhões em

2002 uma vez que fizemos hedge de nosso contrato atrelado ao dólar, de patrocínio da seleção brasileira de

futebol; (ii) maior alocação de despesas de marketing no trimestre dada a curva de sazonalidade (note que embora o volume de cerveja tenha caído significativamente no segundo trimestre de 2003, as despesas com marketing para o primeiro semestre de 2003 já haviam sido alocadas de acordo com nossa curva de vendas projetada); (iii) decisão de implementar alguns projetos que foram postergados no primeiro semestre do ano; (iv) despesas pré-operacionais dos novos centros de distribuição implementados durante o trimestre; e (v) maiores despesas de marketing devido ao ambiente competitivo mais acirrado. Em termos anuais, as despesas com vendas e marketing aumentaram 14,2%, totalizando R$534,0 milhões em 2003, comparado a R$467,8 milhões em 2002.

Despesas com distribuição direta elevaram-se em 47,3% no 4T03, refletindo: (i) aumento de 14,6% nos volumes de distribuição direta ano contra ano; (ii) maiores custos fixos associados à expansão de nossos centros de distribuição próprios; (iii) maiores preços dos combustíveis; e (iv) aumento da participação de bares, restaurantes e pequenos estabelecimentos no mix de distribuição (esse efeito, no entanto, é positivo para a Companhia; apesar do maior custo de distribuição, as margens de contribuição são maiores nesses canais). Em hectolitros, a despesa com distribuição direta aumentou de R$19,4 para R$24,9.

Despesas gerais e administrativas totalizaram R$87,4 milhões, um aumento de 5,1% quando comparado aos R$83,1 milhões reportados no 4T02. Esse aumento é resultado, principalmente, da criação de novos escritórios regionais em 2003, e também de despesas não recorrentes relacionadas a projetos de TI.

O EBIT totalizou R$675,1 milhões, 18,4% abaixo dos R$827,5 milhões reportados no quarto trimestre de 2002. A margem EBIT foi de 34,8%, abaixo dos 44,5% do quarto trimestre de 2002. O EBITDA teve queda de aproximadamente 16%, atingindo R$810,7 milhões, com margem de 41,8%. O EBITDA de Cerveja Brasil representou 87,1% do EBITDA das operações no Brasil, contra 89,8% no quarto trimestre de 2002, e 76,0% do EBITDA consolidado da AmBev.

O EBITDA de Cerveja Brasil somou R$2.500,0 milhões em 2003, 3,1% acima dos R$2.425,0 milhões reportados em 2002. O segmento cerveja Brazil representou 88,8% e 81,4% do EBITDA de 2003 das operações no Brasil e do resultado consolidado, respectivamente.

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Destaques de RefrigeNANC 4T03

CSD

Guaraná + Pepsi (vol) -0,9%

Volume total -5,1% Receita Líq./hl +5,5% Lucro Bruto -2,8% EBITDA -3,7% EBITDA/hl +1,5% Margem EBITDA 25,4% Nanc Volume total -47,9% Receita Líq./hl +50,7% Lucro Bruto/hl +105,3% EBITDA +65,3% EBITDA/hl +217,0% margem EBITDA 24,8%

RefrigeNanc - Brasil

Refrigerantes

O ambiente econômico desaquecido e condições climáticas desfavoráveis também afetaram o mercado brasileiro de refrigerantes, cujos volumes tiveram queda de 7,7% e 3,3% no quarto trimestre e no ano de 2003, respectivamente. No entanto, nossa estratégia de focar em produtos selecionados (“right fews”), concentrando nossos esforços em produtos de maior valor agregado – Guaraná Antarctica, Pepsi e Pepsi Twist – continua a dar bons resultados.

De acordo com dados da AC Nielsen, terminamos 2003 com uma participação de mercado de 17,2%, um aumento de 80 e 120 pontos base em comparação a setembro de 2003 e dezembro de 2002, respectivamente. Nosso volume total no quarto trimestre foi de 5,4 milhões de hectolitros, uma queda de

5,1% comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Os volumes do nosso core portfólio permaneceram

praticamente inalterados. No entanto, o core portfólio aumentou sua participação em nosso mix de

refrigerantes, passando de 82,2% no 4T02 para 85,8% no 4T03.

A receita líquida por hectolitro aumentou 5,5% comparado ao quarto trimestre de 2002, totalizando R$68,1. O impacto positivo do melhor mix de marcas, maior volume vendido através de distribuição direta e iniciativas de preço foi parcialmente compensado por maiores impostos federais e estaduais, além da maior participação de garrafas PET no mix de vendas. Garrafas PET representaram 72,3% de nosso volume de refrigerantes no trimestre, 523 pontos base acima do mesmo período do ano anterior. Em termos seqüenciais, nossa receita líquida por hectolitro teve queda de 2,0%, explicada integralmente pela maior participação de garrafas PET em nosso mix de vendas (72,3% no 4T03 contra 69,9% no 3T03).

A receita líquida no trimestre totalizou R$367,8 milhões, praticamente estável quando comparada aos R$367,6 milhões reportados no mesmo período do ano anterior. Em termos anuais, a receita líquida totalizou R$1.205,1 milhões, 9,9% maior quando comparada a 2002.

O CPV por hectolitro, excluindo depreciação, aumentou 7,8% para R$39,2, em decorrência, principalmente, de nossa política de hedge. O impacto positivo de nossa política de hedge no quarto trimestre de

2002 resultou em um ganho de R$57,7 milhões4 (R$10,1 por

hectolitro), enquanto o impacto negativo do hedge no quarto

trimestre de 2003 resultou em uma perda de R$11,1 milhões5 (R$2,1

por hectolitro). Adicionalmente, considerando o efeito da diferença da taxa spot média do dólar de cada trimestre, que gerou um efeito positivo de R$30,3 milhões6 (R$5,3 por hectolitro), o efeito composto

da política de hedge da AmBev com a flutuação da taxa de câmbio explica o aumento de aproximadamente R$6,9 por hectolitro (R$10,1 + R$2,1 – R$5,3) no CPV, excluindo depreciação, quando comparamos o 4T03 e o 4T02.

Em resumo, nosso CPV, excluindo depreciação, teria caído R$4,0 por hectolitro, se desconsiderarmos o impacto cambial.

4 Diferença entre a taxa de câmbio do hedge implícita no 4T02 (R$2,42=US$1,00) e a taxa spot média no mesmo trimestre (R$3,67=US$1,00). 5 Diferença entre a taxa de câmbio do hedge implícita no 4T03 (R$3,26=US$1,00) e a taxa spot média no mesmo trimestre (R$2,90=US$1,00). 6 Diferença entre a taxa spot média no 4T02 (R$3,67=US$1,00) e a do 4T03 (R$2,90=US$1,00).

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O CPV, excluindo depreciação, foi impactado positivamente pelos menores preços de açúcar, resina PET e latas, bem como pela mudança no mix de embalagens, com aumento da participação de garrafas PET (esse efeito, no entanto, não beneficia a AmBev, uma vez que as garrafas PET possuem menor margem de contribuição). Em base seqüencial, o CPV excluindo depreciação por hectolitro caiu de R$40,8 para R$39,2, ou 3,9%.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (incluindo distribuição direta e depreciação) somaram R$89,1 milhões no trimestre, 21,9% acima dos R$73,1 milhões reportados no mesmo trimestre do ano anterior. Menores despesas com vendas e marketing parcialmente compensaram maiores despesas gerais e administrativas, distribuição direta e depreciação.

Despesas com vendas e marketing tiveram queda de aproximadamente 29% no trimestre comparado ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$24,0 milhões, uma vez que parte do orçamento de marketing do segmento de refrigerantes foi realocado para apoiar as maiores despesas com marketing do segmento de cerveja.

As despesas com distribuição direta tiveram aumento de 32,5% ano contra ano. Esse aumento é explicado, principalmente, por maiores volumes distribuídos diretamente, maiores custos fixos em razão da expansão dos centros de distribuição próprios e maior custo de frete. O volume de refrigerantes distribuídos diretamente totalizou 2,8 milhões de hectolitros, um aumento de 3% em relação a igual trimestre do ano anterior. Vendas diretas representaram 52,4% do volume total de refrigerantes vendido, um aumento de mais de 400 pontos base contra o quarto trimestre de 2002. Em termos de hectolitro, as despesas com distribuição direta aumentaram 28,9% como conseqüência de maiores custos fixos e com frete.

Finalmente, as despesas gerais e administrativas tiveram aumento de 7,6% ano contra ano, como resultado das pressões inflacionárias.

O EBIT do segmento no trimestre foi de R$58,9 milhões, comparado a R$79,2 milhões no quarto trimestre de 2002. O EBITDA totalizou R$93,6 milhões comparado a R$97,2 milhões no quarto trimestre de 2002. A margem EBITDA alcançou 25,4% no trimestre, repetindo a excelente performance do 4T02 apesar dos menores volumes e pressões de custos, demonstrando que nossos esforços melhoraram a lucratividade desse negócio.

Não-Alcoólicos e Não-Carbonatados (Nanc)

A receita líquida por hectolitro no segmento Nanc aumentou de 50,7%, alcançando R$158,3 no trimestre, devido a mesma estratégia de focar em produtos selicionados (“right fews”) que oferecem maiores margens, em particular Gatorade.

Apesar do fato dos volumes de Nanc terem retraído cerca de 48% no trimestre, causando uma queda de 21,4% nas vendas totais do 4T03 contra o 4T02, a lucratividade do segmento aumentou extraordinariamente. O EBITDA aumentou 65,3%, somando R$8,3 milhões no trimestre, e as margens mais que dobraram (24,8% no 4T03 contra 11,8% no 4T02). Em termos de hectolitro, o EBITDA foi de R$39,2, 217% maior que no mesmo período de 2002.

Outros Produtos Brasil

Esse segmento é composto pela venda de malte e de subprodutos a terceiros. A receita líquida do quarto trimestre de 2003 totalizou R$45,9 milhões, 54,2% acima do mesmo período do ano anterior. O EBITDA do segmento foi de R$17,7 milhões contra R$7,5 milhões no quarto trimestre de 2002. A margem EBITDA foi de 38,6%, um aumento de 1.352 pontos base em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

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Destaques - Operações Internacionais* 4T03 4T02 % Volume (000 hl) Cerveja Quinsa 4.776 4.789 -0,3% Refri Quinsa 1.892 1.751 8,1% Venezuela 455 314 44,8% Guatemala 74 - n.m. Refri Peru 378 - n.m. Equador 19 - n.m.

Receita Líq. por hl (US$/hl)

Cerveja Quinsa 35,8 33,2 8,0% Refri Quinsa 25,0 24,7 1,4% Venezuela 50,6 47,1 7,4% Guatemala 101,7 - n.m. Refri Peru 21,7 - n.m. Equador 37,6 - n.m.

* Volume e receita por hl correspondem à operação total da Quinsa. No entanto, a AmBev consolida apenas sua participação proporcional (48,99%). Vendas para Venezuela incluem volumes de refrigerantes e Malta. Volumes de vendas para o Peru (Refri) e Equador (Cerveja) representam apenas 2 e 1 meses de operações, respectivamente.

Operações Internacionais

Nota: Como resultado das diferenças entre o GAAP do Brasil e o GAAP de Luxemburgo e devido a ajustes temporários nas políticas contábeis entre Quinsa e AmBev, pode haver distorções na comparação dos números da Quinsa reportados pela AmBev versus os números da Quinsa reportados pela própria Quinsa. Em 2003, a Quinsa mudou o método de alocação de custos fixos e despesas em períodos interinos durante o ano. Enquanto nos anos anteriores estes eram alocados conforme os volumes projetados para cada trimestre, em 2003 os custos e despesas fixas foram refletidas nos montantes incorridos. Para permitir comparações, os números de 2002 foram ajustados para refletir esse mesmo método.

Cerveja Quinsa

As operações da Quinsa continuam a exceder nossas expectativas. Na Argentina, as condições econômicas continuaram a favorecer o negócio, com apreciação da moeda local (Peso) e baixos índices de inflação. Embora os volumes do 4T02 representem uma elevada base de comparação, a demanda continuou forte. O volume da indústria de cerveja teve um pequeno decréscimo de 0,2% no trimestre, enquanto os volumes da Quinsa caíram aproximadamente 1%, em base pro-forma, comparado ao ano anterior. O mix de marcas da Quinsa continuou melhorando, com a Quilmes Cristal aumentando sua participação nas vendas da Companhia, e melhorando ainda mais as margens. Ademais, a captura de algumas sinergias da fusão combinada à redução de custos e apreciação do Peso ao longo dos últimos doze meses contribuíram para a expansão das margens da Quinsa na Argentina.

A Bolívia, apesar de ter enfrentado distúrbios sociais em outubro, presenciou aumento dos volumes de aproximadamente 7% no quarto trimestre de 2003 comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 0,6 milhões de hectolitros. Menores despesas administrativas afetaram positivamente a margem EBITDA no 4T03.

No Chile, o volume total de cerveja vendido caiu aproximadamente 16% como resultado da descontinuação da marca Heineken durante junho de 2003. Iniciativas de gerenciamento de receitas durante o ano, incluindo o realinhamento de preços e o reposicionamento de embalagem das marcas Báltica e Becker reduziram o impacto de menores volumes sobre a receita. Adicionalmente, o compromisso da Quinsa de reduzir custos e despesas levaram a margem EBITDA a atingir níveis recordes.

As operações no Paraguai foram beneficiadas por um forte cenário econômico, que resultou em taxa de câmbio mais favorável e menores taxas de inflação. O maior volume de cerveja vendido (+0,5% ano contra ano), associado a um melhor mix de marcas (maior participação da marca Brahma no volume total, em detrimento da Ouro Fino), impactaram positivamente a margem EBITDA.

Finalmente, as operações no Uruguai foram afetadas negativamente pela queda de 4% nos volumes. Do lado positivo, o melhor mix de marcas elevou a receita líquida por hectolitro em 2%.

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Os volumes consolidados de cerveja da Quinsa totalizaram 4,78 milhões de hectolitros no quarto trimestre de 2003, praticamente estável quando comparado aos dados pro-forma do quarto trimestre de 2002. A receita líquida de cerveja no quarto trimestre de 2003 foi de US$83,9 milhões (considerando nossa participação de 48,99% na companhia), um aumento de 7,7% ano contra ano. A margem bruta da Quinsa no segmento de cerveja aumentou significativamente, passando de 50.8% no quarto trimestre de 2002 para 63,3% nesse trimestre. As despesas SG&A, excluindo depreciação, como porcentagem da receita líquida, caíram de 29,3% no 4T02 para 22,3% no quarto trimestre de 2003. A queda nas despesas SG&A, excluindo depreciação, é resultado do forte controle da Quinsa sobre as despesas, bem como das sinergias advindas da associação com a AmBev.

Nossa participação de 48,99% no EBITDA consolidado de cerveja foi de US$40,0 milhões no quarto trimestre, ou R$118,7 milhões, contra o pro-forma de US$23,5 milhões, ou R$68,0 milhões, em igual trimestre de 2002; A margem EBITDA atingiu 47,7% contra 30,1% no quarto trimestre de 2002. O segmento representou 11,1% do EBITDA consolidado da AmBev no trimestre.

Refrigerante Quinsa

O volume de refrigerantes da Quinsa totalizou 1,89 milhões de hectolitros no quarto trimestre de 2003, contra o pro-forma de 1,75 milhões no mesmo período de 2002. O gerenciamento de receitas e maiores vendas resultaram em um aumento de 9,6% na receita líquida, que somou US$23,2 milhões no quarto trimestre de 2003 (ajustado para refletir nossa participação de 48,99% na companhia) contra US$21,1 milhões no quarto trimestre de 2002. A margem bruta foi de 35,0% no trimestre, contra 30,8% no 4T02. As despesas SG&A, excluindo depreciação, como porcentagem da receita líquida, caíram de 25,3% no 4T02 para 19,6% no quarto trimestre de 2003.

O EBITDA de refrigerantes somou US$4,5 milhões, ou R$10,6 milhões, no quarto trimestre de 2003 contra o pro-forma de US$2,2 milhões (R$6,5 milhões) no mesmo trimestre do ano anterior. A margem EBITDA passou de 10,5% para 19,4%.

Outras Operações Internacionais

Os volumes na Venezuela (incluindo cerveja doméstica e de exportação e volumes de malte e refrigerantes) aumentaram 44,8% comparativamente ao 4T02, quando uma greve nacional prejudicou severamente os volumes do mercado. Em dezembro, a marca Brahma alcançou participação de mercado recorde na região de Caracas, o maior mercado da Venezuela, de 28,5%, de acordo com a SURVEY-PROMOTING. No país como um todo, a participação da Brahma alcançou 6,9%, de acordo com a SURVEY-PROMOTING. Os volumes totais em 2003 ficaram 1,5% abaixo de 2002, devido, basicamente, à instabilidade política e econômica. Além da pequena queda nos volumes, a crise econômica na Venezuela também pressionou nossos resultados. O EBITDA no 4T03 foi negativo em R$0,8 milhão comparado ao R$0,3 milhão positivo em 4T02. O EBITDA para o ano foi negativo em R$7,9 milhões, comparado aos R$7,2 milhões positivos em 2002.

Na Guatemala, o desempenho da Cerveceria Rio, nossa joint-venture com a engarrafadora da PepsiCo Cabcorp, foi extraordinário. Os volumes no quarto trimestre atingiram 74.000 hectolitros. Em dezembro, a marca Brahva (a versão da Brahma para a Guatemala) alcançou 10% de participação de mercado no país e 18% na Cidade da Guatemala, o principal mercado do país, de acordo com a AC Nielsen. A Cerveceria Rio já gerou EBITDA positivo, que totalizou R$9,1 milhões, em seu primeiro trimestre de operações.

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No Peru e Equador, a AmBev está atualmente assumindo o controle das operações adquiridas em novembro e dezembro, respectivamente. Ambas devem contribuir com EBITDA positivo a partir de 2004. O EBITDA acumulado para as duas operações foi negativo em R$1,3 milhão no trimestre.

AMBEV -- RESULTADO CONSOLIDADO

Resultado Consolidado: A combinação dos resultados da AmBev Brasil e Operações Internacionais

resulta nas demonstrações financeiras consolidadas da AmBev. São fornecidas as demonstrações de resultados para as operações da AmBev no Brasil, e também para AmBev consolidada. As demonstrações financeiras para o quarto trimestre e ano de 2002 são pro-forma.

Receita Líquida

A receita líquida das operações no Brasil durante o trimestre cresceu 3,6% para R$2.384,9 milhões. Esse aumento é resultado do efeito combinado das iniciativas de gerenciamento de receita, evidenciadas pelo melhor mix de marcas e maiores vendas diretas, e de nossa política de manter os preços ao consumir estáveis em termos reais. Nossas iniciativas foram parcialmente ofuscadas pelos menores volumes em todos os segmentos. Em termos anuais, a receita líquida totalizou R$7.637,7 milhões, 10,2% acima dos R$6.929,0 reportados em 2002.

A receita líquida das operações internacionais apresentaram expressivo aumento de 24,8% no quarto trimestre, refletindo a recuperação das operações da Quinsa, bem como do sucesso nos recentes lançamentos de nossas operações na Guatemala, Equador e Peru.

A receita líquida consolidada teve aumento de 6,4%, atingindo R$2.809,9 milhões no trimestre. No ano, o crescimento foi de 10,2%, elevando a receita líquida a R$8.683,8 milhões.

Tabela 2 -- – Receita Líquida

R$ milhões 4T03* 4T02* Var. % 2003 2002* Var. %

Cerveja Brasil RefrigeNanc Outros

Total das Operações no Brasil Operações Internacionais TOTAL – AmBev Consolidado

1.937,9 401,1 45,9 2.384,9 425,0 2.809,9 1.861,3 410,0 29,7 2.301,0 340,6 2.641,6 +4,1% -2,2% +54,2% +3,6% +24,8% +6,4% 6.114,6 1.332,1 190,9 7.637,7 1.046,1 8.683,8 5.546,4 1.228,9 153,7 6.929,0 948,4 7.877,4 +10,2% +8,4% +24,2% +10,2% +10,3% +10,2%

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos. *A análise dos resultados das operações AmBev Brasil para o 4T03, 4T02, 2003 e 2002, bem como AmBev Consolidado para o 4T02 e 2002, é baseada em dados pro-forma.

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

O custo dos produtos vendidos, excluindo depreciação, aumentou 7,0%, somando R$920,4 milhões no quarto trimestre de 2003 contra R$860.2 milhões no 4T02. Em termos de hectolitro, o CPV, excluindo depreciação, foi de R$42,4, 19,8% acima do obtido no mesmo trimestre do ano anterior (R$35,4).

Como mencionado anteriormente, nossa política de hedge vigente tanto no 4T03 como no 4T02 explica mais de 100% do aumento no CPV ano contra ano. Em relação a nossas operações no Brasil, o impacto de nossa política de hedge foi positivo em R$235,7 milhões7 (R$9,7 por hectolitro) no quarto trimestre de 2002

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(em outras palavras, nosso custo reportado naquele período foi menor nesse montante); por outro lado, nossa política de hedge para as operações no Brasil, no 4T03, resultou num resultado negativo em R$32,3 milhões8 (R$1,5 por hectolitro). Adicionalmente, considerando o efeito da diferença entre a taxa spot média

do dólar em cada trimestre, que gerou um efeito positivo em R$101,8 milhões9 (R$4,2 por hectolitro), o

efeito composto da política de hedge da AmBev e a flutuação da taxa de câmbio explica cerca de R$7,0 por hectolitro (R$9,7 + R$1,5 – R$4,2) do aumento do CPV excluindo depreciação. Excluindo-se todos os efeitos do câmbio, tanto os relacionados ao hedge quanto os relacionados à variação cambial, nosso CPV teria permanecido praticamente estável.

Todos os efeitos positivos que afetaram o CPV, excluindo depreciação, das operações no Brasil da Ambev, notadamente menores preços de latas, açúcar e resina PET, bem como a mudança do mix de embalagens favorecendo apresentações de menor custo (garrafas de 600ml retornárveis para cerveja e garrafas PET para refrigerantes) e as melhorias em eficiência (por exemplo, maiores índices de conversão e menor consumo de matéria prima), foram totalmente neutralizados por maiores preços de malte e papel, bem como pelo menor volume vendido no trimestre.

Como antecipado em nossas teleconferências do segundo e terceiro trimestres, a AmBev reportou uma queda seqüencial no CPV por hectolitro, excluindo depreciação – R$42,4 no quarto trimestre de 2003 contra R$43,7 no trimestre anterior, o que representa uma queda seqüencial de 3,0%. Ajustando para a mudança no mix de vendas em razão do aumento sazonal das embalagens não-retornáveis no 4T03, a queda seqüencial no CPV por hectolitro, excluindo depreciação, teria sido maior em R$0,8, e a queda total seria de 4,7%. A melhora no CPV excluindo depreciação é resultado de uma combinação de fatores, incluindo

melhores preços para commodities (notadamente malte e açúcar). Ademais, a AmBev continua melhorando

sua eficiência diariamente, devido à sua estratégia de: (i) obter reduções adicionais nos preços de matéria

prima, embalagem e utilities através da negociação, desenvolvimento de fornecedores alternativos

nacionais e internacionais e operações de tolling; (ii) reduzir custos e aumentar retornos através do

lançamento de iniciativas e projetos multifuncionais; (iii) engenharia de embalagem; (iv) aumentar eficiência de processos e embalagens através do foco cada vez maior na execução no chão da fábrica; e (v) reduzir custos fixos ainda mais através da centralização.

A depreciação por hectolitro aumentou em 5,1% no trimestre, principalmente devido à queda no volume vendido.

Embora tenhamos iniciado três novas operações recentemente, o CPV excluindo depreciação, por hectolitro, de nossas operações internacionais teve queda de 9,8% ano contra ano, como resultado, principalmente, da redução do CPV excluindo depreciação da Quinsa.

O CPV consolidado totalizou R$1.182,2 milhões no trimestre, um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2002. O CPV por hectolitro consolidado aumentou em 14,0%.

8 Diferença entre a taxa de câmbio do hedge implícita no 4T03 (R$3,26=US$1,00) e a taxa spot média no mesmo trimestre (R$2,90=US$1,00). 9 Diferença entre a taxa spot média no 4T02 (R$3,67=US$1,00) e a do 4T03 (R$2,90=US$1,00).

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Tabela 3 -- Composição do CPV Var. Var. R$/hl 4T03* 4T02* % 2003* 2002* % AmBev Brasil Matéria Prima 13,1 9,7 +35,2% 13,5 10,2 +31,9% Embalagem 21,4 17,9 +19,1% 20,9 17,8 +17,4% Mão-de-Obra 2,4 2,3 +5,8% 2,6 2,7 -3,5% Depreciação 3,0 2,9 +5,1% 3,7 4,1 -10,0% Outros 5,5 5,4 +0,4% 6,7 5,4 +23,0%

Total – AmBev Brasil 45,4 38,2 +18,7% 47,4 40,3 +17,6%

CPV Excluindo Depreciação (Brasil) 42,4 35,4 +19,8% 43,7 36,2 +20,8%

Operações Internacionais 46,8 52,4 -10,6% 52,2 59,5 -12,4%

TOTAL - AmBev Consolidado 45,6 40,0 +14,0% 48,0 42,4 +13,2%

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos. *A análise dos resultados das operações AmBev Brasil para o 4T03, 4T02, 2003 e 2002, bem como AmBev Consolidado para o 4T02 e 2002, é baseada em dados pro-forma.

Tabela 4 -- Composição do CPV Var. Var.

R$ milhões 4T03* 4T02* % 2003* 2002* % AmBev Brasil Matéria Prima 284,4 235,5 +20,8% 998,9 794,2 +25,8% Embalagem 464,2 436,2 +6,4% 1.548,9 1.383,1 +12,0% Mão-de-Obra 53,2 56,3 -5,5% 195,4 212,3 -8,0% Depreciação 65,4 69,7 -6,1% 272,0 316,9 -14,2% Outros 118,7 132,2 -10,3% 494,2 421,2 +17,3%

Total – AmBev Brasil 985,9 929,9 +6,0% 3.509,4 3.127,6 +12,2%

CPV Excluindo Depreciação (Brasil) 920,4 860,2 +7,0% 3.237,4 2.810,5 +15,2%

Operações Internacionais 196,4 184,4 +6,5% 534,7 561,1 -4,7%

TOTAL -- AmBev Consolidado 1.182,2 1.114,2 +6,1% 4.044,2 3.688,8 +9,6%

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos. *A análise dos resultados das operações AmBev Brasil para o 4T03, 4T02, 2003 e 2002, bem como AmBev Consolidado para o 4T02 e 2002, é baseada em dados pro-forma.

Despesas Operacionais

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

Despesas com vendas, gerais e administrativas (incluindo distribuição direta e depreciação) das operações no Brasil tiveram aumento de 40,4% em relação a igual trimestre do ano anterior. Em termos anuais, despesas SG&A totalizaram R$1.957,5 milhões, 10,7% superior quando comparado aos R$1.767,5 milhões reportados em 2002.

Despesas com vendas e marketing para as operações no Brasil somaram R$252,4 milhões, aproximadamente 75% acima do quarto trimestre de 2002. O aumento nas despesas com vendas e marketing é conseqüência, principalmente, de: (i) ganho não recorrente de R$14,2 milhões relacionado a nossa política de hedge em 2002 (note que em 2002 fizemos hedge de nosso contrato, associado ao dólar, de patrocínio da seleção brasileira de futebol, entre outros); (ii) maior alocação de despesas com marketing no trimestre dada a curva de sazonalidade (note que, embora os volumes de cerveja tenham caído significativamente no segundo semestre de 2003, as despesas com marketing do primeiro semestre já

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haviam sido alocadas de acordo com nossa curva de vendas projetada inicialmente); (iii) decisão de implementar alguns projetos que haviam sido postergados no primeiro semestre do ano, como já mencionado na divulgação dos resultados do 3T03; (iv) algumas despesas pré-operacionais relacionadas a novos centros de distribuição direta implementados durante o trimestre; e (v) maiores despesas de marketing relacionadas ao ambiente competitivo no mercado brasileiro de cerveja. Em termos anuais, as despesas com vendas e marketing das operações no Brasil totalizaram R$627,9 milhões, essencialmente inalteradas em relação aos R$628,5 milhões reportados em 2002.

Despesas com vendas e marketing das operações internacionais foram 18,4% superiores aos R$68,3 milhões reportados no quarto trimestre de 2002. A principal razão para esse aumento é o início das novas operações internacionais (Guatemala, Peru e Equador).

Despesas gerais e administrativas das operações no Brasil totalizaram R$91,5 milhões no quarto trimestre de 2003, 5,0% acima dos R$87,1 registrados no mesmo trimestre do ano anterior. Esse aumento nas despesas gerais e administrativas foi resultado, basicamente, da criação de novos escritórios regionais em 2003, e também de despesas não-recorrentes relacionadas a projetos de TI. Em termos anuais, as despesas gerais e administrativas das operações no Brasil somaram R$351,6 milhões, ligeiramente acima dos R$346,4 milhões reportados em 2002.

Despesas gerais e administrativas para as operações internacionais somaram R$23,6 milhões no trimestre, 7,9% abaixo do reportado no 4T02.

Depreciação e amortização para as operações no Brasil aumentaram em 15,7% para R$107,4 milhões devido à expansão de nossa rede de distribuição direta e instalação de coolers sub-zero em pontos de venda localizados estrategicamente e de elevado volume.

Despesas com depreciação para as Operações Internacionais ficaram 29,8% acima do mesmo período de 2002.

Despesas com Distribuição Direta

A distribuição direta das operações no Brasil representou 41,9% do volume total de vendas durante o trimestre, comparado a 34,4% durante igual período do ano anterior e 37,4% durante o trimestre anterior, indicando que a companhia continua focada em sua estratégia de aumentar a distribuição direta. No Brasil, as despesas com distribuição direta somou R$190,4 milhões no trimestre, 42,8% acima do 4T02 e 30,2% acima do trimestre anterior. Em termos de hectolitro, a distribuição direta doméstica da AmBev atingiu R$20,9 no quarto trimestre, um aumento de 31,1% comparado aos R$15,9 por hectolitro registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Esse aumento nos custos de distribuição direta por hectolitro é uma combinação de: (i) maior custo de frete, como resultado do maior preço dos combustíveis; (ii) maior participação de bares, restaurantes e pequenos estabelecimentos no mix de distribuição (esse efeito, no entanto, é positivo para a Companhia; apesar do maior custo de distribuição, esses canais on-premise oferecem maiores margens de comercialização); e (iii) o aumento dos custos fixos operacionais relacionados ao aumento no número de centros de distribuição direta.

O custo de distribuição direta das Operações Internacionais, especialmente em nossas operações na Venezuela, totalizou R$10,8 milhões no quarto trimestre, praticamente estável quando comparado ao quarto trimestre de 2002.

O custo de distribuição direta consolidado foi de R$201,2 milhões no trimestre e R$648,6 milhões no ano, um aumento de 39,8% e 26,2% em relação aos mesmos períodos de 2002.

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Provisão para Contingências

As provisões para as Operações no Brasil totalizaram, no quarto trimestre, R$105,3 milhões. Esse montante é composto, principalmente, por provisões trabalhistas de R$62,4 milhões, R$38,5 milhões relacionados a provisão de ICMS e R$4,4 milhões relacionados à contestação sobre a incidência ou não de PIS/COFINS sobre a receita financeira.

Em termos consolidados, as provisões para contingências somaram R$61,5 milhões. A reversão de uma provisão na Quinsa de R$43,7 milhões relacionada a incentivos fiscais para suas operações na Bolívia compensou parcialmente o total de provisões para contingências.

Outras Receitas Operacionais, Líquidas

Outras despesas operacionais líquidas para as operações no Brasil totalizaram R$29,4 milhões no quarto trimestre. Esse montante é composto por uma perda de R$18,4 milhões relacionada ao impacto da apreciação do real sobre os investimentos da AmBev em operações internacionais, uma perda de R$46,4 milhões em amortização de ágio (Antarctica, Astra, Cympay, Salus, Quinsa e outros) e uma perda de R$16,5 milhões relacionados a reavaliação do passivo atuarial da Companhia conforme a Legislação Societária com base na resolução CVM nº 371. Inventivos fiscais realizados através das subsidiárias da Ambev (notadamente, CBB) contribuíram com R$48,2 milhões positivos. A diferença é composta por outros itens diversos.

Outras despesas operacionais líquidas para as Operações Internacionais somaram R$7,7 milhões no trimestre, sendo explicada quase integralmente pela Quinsa.

Receita e Despesa Financeira

A exposição das operações da AmBev no Brasil às flutuações cambiais permanece totalmente protegida por operações de hedge que envolvem investimentos em ativos atrelados ao dólar, bem como o uso de swaps e derivativos. De acordo com os princípios da Legislação Societária, os passivos devem ser contabilizados com base em seu valor inicial somado aos juros acumulados e não com base em seu valor de mercado, enquanto os ativos devem ser contabilizados pelo menor valor entre o valor inicial somado aos juros

acumulados ou o valor de mercado (o valor inicial somado aos juros acumuladosé calculado com referência

aos termos contratuais entre a Companhia e sua contraparte). Portanto, a volatilidade na taxa de câmbio Real/dólar norte-americano e na taxa de juros pode causar variações significativas nas receitas e despesas financeiras.

Durante o quarto trimestre, a taxa de juros em dólares para instrumentos com vencimento em 2008 caiu de 8,6% a.a. para 6,7% a.a. e a taxa de juros em dólares para instrumentos com vencimento em 2005 caiu de 3,7% a.a. para 2,6% a.a., ocasionando um ganho no valor de mercado desses instrumentos. Em 31 de dezembro de 2003, como o valor de mercado de nossos instrumentos de hedge era maior que o valor inicial somado aos juros acumulados, tivemos que registrar os ativos com base no seu valor inicial somado aos juros acumulados ao invés do valor de mercado. Caso a Companhia pudesse registrar esses ativos a valor de mercado, teria realizado um ganho de R$106,7 milhões.

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Tabela 5 -- Composição do Resultado Financeiro Líquido

R$ mil

4T03* 4T02* 2003* 2002*

Receita Financeira

Receita financeira sobre caixa e aplicações 77.621 105.206 222.871 124.974

Ganhos (perdas) cambias sobre ativos (6.888) (89.504) (133.093) 1,007.547

Atividades de swaps e forwards (*) (61.477) (936.943) 322.405 44.431

Juros sobre impostos, contribuições e depósitos 8.515 1.180.822 77.472 1.202.400

Outros 30.919 86.599 64.801 127.343

Total – AmBev Brasil 48.691 346.180 554.457 2.506.694

Despesa Financeira

Juros sobre a dívida em moeda local 29.037 27.165 129.885 109.396

Juros sobre a dívida em moeda estrangeira 102.341 101.482 304.659 332.435

Perdas (ganhos) cambiais sobre financiamentos (478) (355.221) (524.515) 1.624.870

Impostos sobre transações financeiras 27.472 22.923 90.934 94.994

Atividades de swaps e forwards 46.432 469.333 297.950 900.580

Outros 28.596 5,793 147.815 72.842

Total – AmBev Brasil 233.400 271.475 446.728 3.135.116

Resultado Financeiro Líquido – AmBev Brasil (184.709) 74.705 107.729 (628.422) Resultado Fin. Líq. —Operações Internacionais (19.578) ND (14.619) ND

Total AmBev Consolidado (204.287) ND 93.110 ND

(*) Resultados do 4T03 e 2003 incluem provisão para ajuste do valor de nossos instrumentos de hedge com base no valor de mercado para o valor

de custo de R$106,7 milhões e R$205,9 milhões, respectivamente. Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos. * A análise dos resultados das operações AmBev Brasil para o 4T02 e 4T03 é baseada em dados pro-forma.

Em 31 de dezembro de 2003, nossa dívida líquida para as Operações no Brasil era de R$2.652,8 milhões, ligeiramente superior aos R$2.338,6 milhões reportados no trimestre anterior. Durante o trimestre, nossa posição de caixa foi impactada em aproximadamente R$718 milhões relacionados ao pagamento intermediário de dividendos anunciado em 2 de setembro e efetivado em 13 de outubro.

Considerando as operações no Brasil, o custo médio em reais dos empréstimos de curto e longo prazo ficou em 12,0% e 6,8%, respectivamente. A dívida em moeda local permanece composta principalmente de recursos do BNDES. Similarmente, nosso custo médio em dólares dos empréstimos de curto e longo prazo denominados em moeda estrangeira ficou em 7,0% e 10,5%, respectivamente. O endividamento em moeda estrangeira é composto principalmente pelos Bônus de 10 anos emitidos em 2001 e 2003 e pelo Empréstimo Sindicalizado que vence em 2004.

Tabela 6 -- Composição da Dívida – AmBev Brasil

R$ milhões Moeda Local Estrangeira Moeda Total

Dívida de Curto Prazo Dívida de Longo Prazo

Total 261,9 639,5 901,4 1.336,3 2.990,1 4.326,3 1.598,2 3.629,6 5.227,8

Disponibilidades (incluindo Derivativos)

Dívida Líquida 2.652,8 2.574,9

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Balanço Consolidado

Incluindo nossa participação proporcional na Quinsa e nossas operações na Venezuela, Guatemala, Equador e Peru, a dívida líquida consolidada era de R$3.187,5 milhões no quarto trimestre de 2003. O endividamento de curto prazo totalizou R$1.976,1 milhões, e o de longo prazo, R$4.004,3 milhões.

Tabela 7 -- Composição da Dívida – AmBev Consolidado

R$ milhões Moeda Local Estrangeira Moeda Total

Dívida de Curto Prazo

Dívida de Longo Prazo Total 261,9 639,5 901,4 1.714,1 3.364,8 5.079,0 1.976,1 4.004,3 5.980,4

Disponibilidades (incluindo Derivativos)

Dívida Líquida 3.187,5 2.792,9

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.

Receitas/Despesas Não-Operacionais

Durante o quarto trimestre de 2003, as despesas não operacionais para as Operações no Brasil somaram R$81,8 milhões, compostos principalmente por uma provisão de R$47,9 milhões para perdas na venda de ativos e uma perda de R$35,6 milhões relacionada ao efeito líquido dos programas de recompra de ações da Quinsa que, apesar de aumentarem nossa participação na companhia, tiveram um efeito negativo no patrimônio líquido da Quinsa uma vez que suas ações são negociadas acima de seu valor patrimonial. As despesas não operacionais líquidas para as Operações Internacionais totalizaram R$7,8 milhões no trimestre.

Imposto de Renda e Contribuição Social

O valor provisionado, consolidado, para imposto de renda e contribuição social durante o trimestre foi de R$31,9 milhões. À alíquota nominal de 34%, a provisão para imposto de renda do quarto trimestre teria sido de R$161,1 milhões. A provisão para imposto de renda foi positivamente afetada por: (i) provisão para juros sobre capital próprio (R$35,9 milhões); (ii) impostos dedutíveis de subsidiárias no exterior (R$56,5 milhões, incluindo Quinsa); (iii) a benefício fiscal associado ao financiamento de imposto sobre vendas, que foram perdoados pelo governo (R$16,4 milhões); e (iv) baixa do ágio da Astra do balanço patrimonial da CBB (R$37,1 milhões). Diversos outros itens somaram uma provisão de R$16,7 milhões.

Tabela 8 – – Imposto de Renda

R$ milhões 4T03

Lucro líq. antes de imposto de renda, contribuição social e minoritários

Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal Benefício de juros sobre capital próprio

Prejuízos não-dedutíveis gerados em subsidiárias no exterior, incluindo Quinsa Incentivos fiscais

Baixa do ágio da Astra do balanço da CBB Outros Total 473,9 (161,1) 35,9 56,5 16,4 37,1 (16,7) (31,9)

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Participação nos Lucros e Contribuições

Durante o trimestre, a AmBev reverteu, em base consolidada, R$7,7 milhões em provisão para participação dos empregados no lucro, uma vez que as metas internas para 2003 não foram alcançadas.

Participação Minoritária

No consolidado, a participação minoritária foi de R$8,2 milhões no trimestre. Os ganhos foram decorrentes, principalmente, do desempenho positivo de nossas operações internacionais.

Lucro Líquido

O lucro líquido das operações no Brasil durante o trimestre somou R$308,1 milhões, comparado a R$413,8 milhões no quarto trimestre de 2002. O lucro líquido consolidado, que é a base para o cálculo de dividendos, totalizou R$433,7 milhões no quarto trimestre de 2003. Em 2003, o lucro líquido consolidado somou R$1.411,6 milhões. O lucro líquido consolidado por ação (com base no número de ações totais excluindo-se as ações em tesouraria) foi de R$11,44 no quarto trimestre e de R$37,23 em 2003.

FATOS RECENTES

Aquisição da segunda maior cervejaria do Equador

Em 02 de dezembro, a AmBev anunciou a aquisição da segunda maior cervejaria do Equador, a Cerveceria SurAmericana. A companhia possui uma moderna fábrica com capacidade de produção anual de 0,9 milhão de hectolitros (hl), localizada na região industrial de Guayaquil, o maior mercado do país. De acordo com as estimativas da AmBev, a capacidade dessa fábrica é suficiente para abastecer aproximadamente 30% do mercado equatoriano de cerveja. Através dessa planta, a Cerveceria SurAmericana é capaz de comercializar sua marca Biela (Biela Lager, Biela Light, Biela Reserva Especial e Biela Extra) em todo o país, através de força de vendas própria. De acordo com nossas estimativas, em 2002 a companhia detinha aproximadamente 6% do mercado de cerveja.

Maiores informações disponíveis no site www.ambev-ir.com.

Entrada no Mercado de Bebidas da República Dominicana

Em 12 de fevereiro, a Ambev anunciou a associação com a Embotelladora Dominicana CXA (Embodom), engarrafadora exclusiva da PepsiCo da República Dominicana. Conforme os termos do acordo, a AmBev e Embodom tornaram-se sócios em uma companhia que irá comercializar refrigerantes e cerveja no mercado dominicano de bebidas, no qual a AmBev deterá 66% dessa participação.

A Embodom atualmente detém a posição de liderança no mercado Dominicano de refrigerantes, com um market share de 56,0% em novembro de 2003, de acordo com os dados da EMEVENCA. A companhia vende as principais marcas do portfólio da PepsiCo (Pepsi Cola, Seven Up e Mirinda), assim como a marca própria Red Rock. A Embodom detém uma engarrafadora com capacidade de produção 2,3 milhões de hectolitros por ano. A engarrafadora está localizada na cidade de Santo Domingo, capital da República Dominicana e seu principal mercado. Além dessa engarrafadora, a companhia conta com 25 centros de distribuição de todo o país, servindo a todo o mercado de bebidas dominicano.

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TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS DO 4T03 (INGLÊS)

Data & Hora: Sexta-feira, 5 de março de 2004 11:00 – Horário de Nova Iorque 13:00 – Horário de São Paulo

Telefones: Participantes Internacionais e dos EUA: +1 (973) 582-2737

Toll Free (Brasil): (0800) 891-5046

Toll Free (Reino Unido): (0800) 068-9199

Código da Teleconferência: AmBev

Informações contidas neste documento podem incluir considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da diretoria sobre a evolução do ambiente macro-econômico, condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados financeiros. Quaisquer declarações, expectativas, capacidades, planos e conjecturas contidos neste documento, que não descrevam fatos históricos, tais como informações a respeito da declaração de pagamento de dividendos, a direção futura das operações, a implementação de estratégias operacionais e financeiras relevantes, o programa de investimento, os fatores ou tendências que afetem a condição financeira, liquidez ou resultados das operações, e a implementação das medidas previstas no compromisso de desempenho da AmBev firmado com o CADE, são considerações futuras de significado previsto no “U.S. Private Securities Litigation Reform Act” de 1995 e contemplam diversos riscos e incertezas. Não há garantias de que tais resultados venham a ocorrer. As declarações são baseadas em diversos fatores e expectativas, incluindo condições econômicas e mercadológicas, competitividade da indústria e fatores operacionais. Quaisquer mudanças em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado real seja materialmente diferente das expectativas correntes.

Para informações adicionais, favor contatar o Departamento de Relações com Investidores:

Pedro Ferraz Aidar (11) 2122-1415 acpaidar@ambev.com.br Fernando Vichi (11) 2122-1414 acfgv@ambev.com.br

WWW.AMBEV-IR.COM

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AmBev - Informação Financeira Segmentada 4T03 4T02 % 4T03 4T02 % 4T03 4T02 % 4T03 4T02 % 4T03 4T02 % 4T03 4T02 % Volumes (000 hl) 16.117 18.225 -11,6% 5.612 6.097 -8,0% 21.729 24.323 -10,7% 7.594 6.854 10,8% 29.322 31.177 -5,9% R$ milhões Receita Líquida 1.937,9 1.861,3 4,1% 401,1 410,0 -2,2% 45,9 29,7 54,2% 2.384,9 2.301,0 3,6% 425,0 340,6 24,8% 2.809,9 2.641,6 6,4% CPV (714,2) (665,0) 7,4% (244,1) (249,3) -2,1% (27,5) (15,6) 76,2% (985,9) (929,9) 6,0% (196,4) (184,4) 6,5% (1.182,2) (1.114,2) 6,1% Lucro Bruto 1.223,7 1.196,3 2,3% 157,0 160,7 -2,3% 18,4 14,1 29,9% 1.399,0 1.371,1 2,0% 228,7 156,2 46,4% 1.627,7 1.527,3 6,6% Despesas Operacionais (548,5) (368,8) 48,7% (92,4) (81,4) 13,4% (0,7) (6,8) -90,2% (641,6) (457,1) 40,4% (125,6) (112,4) 11,7% (767,2) (569,5) 34,7% EBIT 675,1 827,5 -18,4% 64,6 79,2 -18,5% 17,7 7,3 141,4% 757,4 914,0 -17,1% 103,0 43,8 135,4% 860,5 957,8 -10,2%

Depr. & Amort. (135,6) (139,4) -2,8% (37,3) (23,0) 62,3% 0,0 (0,1) -100,0% (172,8) (162,5) 6,4% (33,3) (31,0) 7,3% (206,1) (193,5) 6,5%

EBITDA 810,7 966,8 -16,2% 101,8 102,2 -0,3% 17,7 7,5 137,3% 930,2 1.076,5 -13,6% 136,3 74,8 82,2% 1.066,6 1.151,3 -7,4% % do EBITDA Total 76,0% 84,0% 9,5% 8,9% 1,7% 0,6% 87,2% 93,5% 12,8% 6,5% % da Receita Líquida Receita Líquida 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% CPV -36,9% -35,7% -60,9% -60,8% -59,9% -52,4% -41,3% -40,4% -46,2% -54,1% -42,1% -42,2% Lucro Bruto 63,1% 64,3% 39,1% 39,2% 40,1% 47,6% 58,7% 59,6% 53,8% 45,9% 57,9% 57,8% Despesas Operacionais -28,3% -19,8% -23,0% -19,9% -1,5% -22,9% -26,9% -19,9% -29,6% -33,0% -27,3% -21,6% EBIT 34,8% 44,5% 16,1% 19,3% 38,6% 24,7% 31,8% 39,7% 24,2% 12,9% 30,6% 36,3%

Depr. & Amort. -7,0% -7,5% -9,3% -5,6% 0,0% -0,4% -7,2% -7,1% -7,8% -9,1% -7,3% -7,3%

EBITDA 41,8% 51,9% 25,4% 24,9% 38,6% 25,1% 39,0% 46,8% 32,1% 22,0% 38,0% 43,6% Por Hectolitro (R$/hl) Receita Líquida 120,2 102,1 17,7% 71,5 67,2 6,3% 109,8 94,6 16,0% 101,4 96,8 4,7% 108,4 94,9 14,2% CPV (44,3) (36,5) 21,5% (43,5) (40,9) 6,4% (45,4) (38,2) 18,7% (46,8) (52,4) -10,6% (45,6) (40,0) 14,0% Lucro Bruto 75,9 65,6 15,7% 28,0 26,4 6,1% 64,4 56,4 14,2% 54,5 44,4 22,8% 62,8 54,9 14,5% Despesas Operacionais (34,0) (20,2) 68,2% (16,5) (13,4) 23,2% (29,5) (18,8) 57,1% (30,0) (32,0) -6,3% (29,6) (20,5) 44,7% EBIT 41,9 45,4 -7,7% 11,5 13,0 -11,4% 34,9 37,6 -7,2% 24,6 12,4 97,5% 33,2 34,4 -3,5%

Depr. & Amort. (8,4) (7,6) 10,0% (6,6) (3,8) 76,3% (8,0) (6,7) 19,1% (7,9) (8,8) -10,0% (8,0) (7,0) 14,4%

EBITDA 50,3 53,0 -5,2% 18,1 16,8 8,3% 42,8 44,3 -3,3% 32,5 21,3 52,9% 41,1 41,4 -0,5%

(2) Dados para as Operações Internacionais consistem em: nossa participação nas operações da Quinsa somado às nossas operações na Venezuela, Guatemala, Peru e Equador. Dados para o 4T02 são pro-forma. (3) Dados para AmBev Consolidado consistem em AmBev Brasil + Operações Internacionais. Dados para o 4T02 são pro-forma.

Nota: dados relativos a volumes referem-se ao volume total de vendas, e não apenas a nossa consolidação proporcional. No entanto, para o cálculo de dados por HL, utilizamos os volumes proporcionais de forma a manter a consistência das informações. (1) Dados para AmBev Brasil são pro-forma para 4T02 e 4T03, e consistem na soma dos segmentos Cerveja Brasil, RefrigeNanc e Outros.

AmBev Brasil (Pro Forma) Operações AmBev

(20)

AmBev - Informação Financeira Segmentada 2003 2002 % 2003 2002 % 2003 2002 % 2003 2002 % 2003 2002 % 2003 2002 % Volumes (000 hl) 55.260 58.010 -4,7% 18.798 19.641 -4,3% 74.058 77.650 -4,6% 20.571 19.287 6,7% 94.630 96.937 -2,4% R$ milhões Receita Líquida 6.114,6 5.546,4 10,2% 1.332,1 1.228,9 8,4% 190,9 153,7 24,2% 7.637,7 6.929,0 10,2% 1.046,1 948,4 10,3% 8.683,8 7.877,4 10,2% CPV (2.503,6) (2.237,1) 11,9% (887,3) (809,0) 9,7% (118,6) (81,5) 45,5% (3.509,4) (3.127,6) 12,2% (534,7) (561,1) -4,7% (4.044,2) (3.688,7) 9,6% Lucro Bruto 3.611,0 3.309,3 9,1% 444,9 419,9 5,9% 72,3 72,2 0,2% 4.128,3 3.801,4 8,6% 511,3 387,2 32,1% 4.639,6 4.188,6 10,8% Despesas Operacionais (1.624,1) (1.433,4) 13,3% (330,8) (311,7) 6,1% (2,6) (22,4) -88,4% (1.957,5) (1.767,5) 10,8% (375,9) (362,3) 3,8% (2.333,5) (2.129,7) 9,6% EBIT 1.987,0 1.875,9 5,9% 114,0 108,2 5,4% 69,7 49,8 40,0% 2.170,7 2.033,9 6,7% 135,4 25,0 442,5% 2.306,1 2.058,9 12,0%

Depr. & Amort. (513,0) (549,1) -6,6% (131,8) (80,5) 63,8% 0,0 (6,2) -100,0% (644,8) (635,8) 1,4% (121,5) (109,9) 10,6% (766,3) (745,7) 2,8%

EBITDA 2.500,0 2.425,0 3,1% 245,9 188,7 30,3% 69,7 56,0 24,4% 2.815,6 2.669,7 5,5% 256,9 134,8 90,6% 3.072,5 2.804,6 9,6% % do EBITDA Total 81,4% 86,5% 8,0% 6,7% 2,3% 2,0% 91,6% 95,2% 8,4% 4,8% % da Receita Líquida Receita Líquida 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% CPV -40,9% -40,3% -66,6% -65,8% -62,1% -53,0% -45,9% -45,1% -51,1% -59,2% -46,6% -46,8% Lucro Bruto 59,1% 59,7% 33,4% 34,2% 37,9% 47,0% 54,1% 54,9% 48,9% 40,8% 53,4% 53,2% Despesas Operacionais -26,6% -25,8% -24,8% -25,4% -1,4% -14,6% -25,6% -25,5% -35,9% -38,2% -26,9% -27,0% EBIT 32,5% 33,8% 8,6% 8,8% 36,5% 32,4% 28,4% 29,4% 12,9% 2,6% 26,6% 26,1%

Depr. & Amort. -8,4% -9,9% -9,9% -6,6% 0,0% -4,1% -8,4% -9,2% -11,6% -11,6% -8,8% -9,5%

EBITDA 40,9% 43,7% 18,5% 15,4% 36,5% 36,5% 36,9% 38,5% 24,6% 14,2% 35,4% 35,6% Por Hectolitro (R$/hl) Receita Líquida 110,7 95,6 15,7% 70,9 62,6 13,3% 103,1 89,2 15,6% 102,0 100,6 1,4% 103,0 90,5 13,9% CPV (45,3) (38,6) 17,5% (47,2) (41,2) 14,6% (47,4) (40,3) 17,7% (52,2) (59,5) -12,4% (48,0) (42,4) 13,2% Lucro Bruto 65,3 57,0 14,5% 23,7 21,4 10,7% 55,7 49,0 13,9% 49,9 41,1 21,4% 55,0 48,1 14,4% Despesas Operacionais (29,4) (24,7) 18,9% (17,6) (15,9) 10,9% (26,4) (22,8) 16,1% (36,7) (38,4) -4,6% (27,7) (24,5) 13,2% EBIT 36,0 32,3 11,2% 6,1 5,5 10,1% 29,3 26,2 11,9% 13,2 2,6 398,7% 27,4 23,6 15,7% Depr. & Amort. (9,3) (9,5) -1,9% (7,0) (4,1) 71,1% (8,7) (8,2) 6,3% (11,9) (11,7) 1,7% (9,1) (8,6) 6,1%

EBITDA 45,2 41,8 8,2% 13,1 9,6 36,1% 38,0 34,4 10,6% 25,1 14,3 75,2% 36,4 32,2 13,1%

(2) Dados para as Operações Internacionais consistem em: nossa participação nas operações da Quinsa somado às nossas operações na Venezuela, Guatemala, Peru e Equador. Dados para o 2002 são pro-forma. (3) Dados para AmBev Consolidado consistem em AmBev Brasil + Operações Internacionais. Dados para o 2002 são pro-forma.

Nota: dados relativos a volumes referem-se ao volume total de vendas, e não apenas a nossa consolidação proporcional. No entanto, para o cálculo de dados por HL, utilizamos os volumes proporcionais de forma a manter a consistência das informações. (1) Dados para AmBev Brasil são pro-forma para 2002 e 2003, e consistem na soma dos segmentos Cerveja Brasil, RefrigeNanc e Outros.

AmBev Brasil (Pro Forma) Operações AmBev

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Legislação Societária Pro Forma Pro Forma Pro Forma

R$ 000 4T03 4T02 4T02

Receita Líquida 2.384.866 2.300.991 3,6% 2.809.901 2.641.573 6,4%

Custo dos Produtos Vendidos (985.857) (929.885) 6,0% (1.182.224) (1.114.243) 6,1%

Lucro Bruto 1.399.009 1.371.106 2,0% 1.627.677 1.527.330 6,6%

Margem Bruta (%) 58,7% 59,6% 57,9% 57,8%

Despesas com Vendas e Marketing (252.374) (143.849) 75,4% (333.209) (212.145) 57,1%

% sobre a Receita Líquida 10,6% 6,3% 11,9% 8,0%

Despesas com Distribuição Direta (190.350) (133.323) 42,8% (201.188) (143.896) 39,8%

% sobre a Receita Líquida 8,0% 5,8% 7,2% 5,4%

Despesas Gerais e Administrativas (91.473) (87.111) 5,0% (115.031) (112.684) 2,1%

% sobre a Receita Líquida 3,8% 3,8% 4,1% 4,3%

Depreciações e Amortizações (107.389) (92.802) 15,7% (117.783) (100.809) 16,8%

Subtotal (641.587) (457.085) 40,4% (767.211) (569.535) 34,7%

% sobre a Receita Líquida 26,9% 19,9% 27,3% 21,6%

EBIT 757.422 914.021 -17,1% 860.466 957.796 -10,2%

% sobre a Receita Líquida 31,8% 39,7% 30,6% 36,3%

Provisões, Líquidas (105.315) (41.795) 152,0% (61.469)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (29.432) (20.737) 41,9% (37.176) Equivalência Patrimonial - - n.m. (1.849)

Despesas Financeiras (233.400) (271.475) -14,0% (250.804)

Receitas Financeiras 48.691 346.180 -85,9% 46.517

Resultado Financeiro Líquido (184.709) 74.705 n.m. (204.287)

Receitas (Despesas) Não Operacionais (81.763) (10.881) 651,5% (89.542)

Lucro Antes de Impostos 356.203 915.314 -61,1% 466.143

Provisão IR/Contribuição Social (64.180) (411.648) -84,4% (31.901)

Participações de Empregados e Administradores 17.091 (81.828) n.m. 7.714

Participações Minoritárias (1.032) (8.073) -87,2% (8.216)

Lucro Líquido 308.083 413.765 -25,5% 433.741

% sobre a Receita Líquida 12,9% 18,0% 15,4%

Depreciações e Amortizações 172.819 162.481 6,4% 206.101 193.511 6,5%

EBITDA 930.241 1.076.502 -13,6% 1.066.567 1.151.307 -7,4%

% sobre a Receita Líquida 39,0% 46,8% 38,0% 43,6%

Notas: Dados para AmBev Brasil são pro-forma para 4T02 e 4T03, e consistem na soma dos segmentos Cerveja Brasil, RefrigeNanc e Outros. Dados para AmBev Consolidado consistem em AmBev Brasil + Operações Internacionais, e são pro-forma para 4T02.

%

4T03 %

Referências

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