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Sistema de gestão ambiental: Bonelli - acessórios industriais

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MICAELA BONELLI CAMPESTRINI

SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL: BONELLI - ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

Palhoça 2018

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MICAELA BONELLI CAMPESTRINI

SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL: BONELLI - ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Engenheira Ambiental e Sanitarista.

Orientador: Prof. Marina de Medeiros Machado, Dra.

Palhoça 2018

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Dedico este trabalho aos meus pais por sempre acreditarem e confiarem em mim.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me dar força e coragem para seguir em frente em momentos difíceis.

A toda minha família, em especial aos meus pais, meus tios Evton de Souza Bonelli e Andreia de Borba Bonelli e minha avó Sonja Lauth Campestrini, por sempre me incentivarem e me apoiarem nesta fase, assim como em toda minha vida.

A minha amiga Helena Zanella, pela parceria e incentivo durante toda a fase acadêmica.

Por fim, a professora Marina de Medeiros Machado pela orientação, pela confiança depositada e pelos ensinamentos, que contribuíram muito para minha formação.

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“Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não, você está certo. ” (Henry Ford).

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RESUMO

A evolução humana desde o alvorecer da modernidade – consolidada com a revolução industrial europeia e a consequente expansão do capitalismo - estabelece-se sobre a quebra de paradigmas técnicos, econômicos e políticos. Todos os processos tecnológicos e infraestruturas construídos ao longo da história gravitaram em torno das necessidades humanas.

Neste trabalho foi realizado levantamento os aspectos ambientais da empresa: BONELLI - ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS, afim de determinar os possíveis impactos ambientais. O método utilizado neste trabalho foi o FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), que visa identificar possíveis pontos fracos ou falhas nos processos realizados pela empresa.

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ABSTRACT

The human evolution since the dawn of modernity – consolidated with the European industrial revolution and capitalism expansion as its consequence – lays down upon the break of the political, economic and technical paradigms. All the technological process and the infrastructure build along the history gravitates around the human needs.

In this paper work was performed a data collection on the environmental aspects of the company: BONELLI - ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS. The method used in this paper work was the FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), which goals to identify possibles weaknesses or failures on the process performed by the company.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - PDCA - NBR ISO 14001 ... 22

Figura 2 - Setor Diretoria e Administrativo ... 33

Figura 3 - Lixeira do setor ... 33

Figura 4 - Setor Projetos ... 35

Figura 5 - Lixo eletrônico ... 35

Figura 6 - Lixeira do setor ... 35

Figura 7 - Setor Recepção ... 36

Figura 8 - Lixeira Recepção ... 36

Figura 9 - Setor Depósito 1 ... 38

Figura 10 - Descarte de Luvas usadas ... 38

Figura 11 - Lixeira do setor Copa ... 39

Figura 12 - Setor Copa ... 39

Figura 13 - Setor Barracão 1 ... 40

Figura 14 - Setor Barracão 2 ... 40

Figura 15 - Setor Acabamentos ... 42

Figura 16 - Resíduos gerados no acabamento ... 42

Figura 17 - Setor Usinagem e Corte ... 44

Figura 18 - Vista superior da Empresa... 44

Figura 19 - Setor Almoxarifado 1. ... 46

Figura 20 - Materiais para descarte e uso ... 46

Figura 21 - Setor Almoxarifado 2 ... 46

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental ... 21

Quadro 2 – Classificação dos Índices de avaliação pelo método LAIA ... 25

Quadro 3 - Classificação da Gravidade de Impacto ... 25

Quadro 4–Classificação da Ocorrência de Causa ... 26

Quadro 5 - Classificação do Grau de Detecção ... 27

Quadro 6 - Classificação da Facilidade de Implantação da Ação Recomendada ... 28

Quadro 7 - Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais. ... 30

Quadro 8 - Levantamento de Programas e Ações. ... 30

Quadro 9 - LAIA do setor Diretoria e Administrativo da Bonelli Acessórios Industriais. ... 32

Quadro 10 - LAIA do setor Projetos da Bonelli Acessórios Industriais, 2018. ... 33

Quadro 11- LAIA do setor Recepção da Bonelli Acessórios Industriais, 2018. ... 36

Quadro 12 - LAIA do setor Depósito 1 da Bonelli Acessórios Industriais, 2018. ... 37

Quadro 13 - LAIA do setor Copa da Bonelli Acessórios Industriais, 2018 ... 38

Quadro 14 - LAIA do setor Barracão 1 e 2 da Bonelli Acessórios Industriais, 2018... 40

Quadro 15 - LAIA do setor Acabamento da Bonelli Acessórios Industriais, 2018 ... 41

Quadro 16 - LAIA do setor Solda da Bonelli Acessórios Industriais, 2018 ... 42

Quadro 17 - LAIA do setor Usinagem e Corte da Bonelli Acessórios Industriais, 2018 ... 43

Quadro 18 - LAIA do setor Almoxarifado da Bonelli Acessórios Industriais, 2018 ... 44

Quadro 19 - Levantamento de Aspectos e Impactos e Programas. ... 48

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 12 1.1 JUSTIFICATIVA ... 13 1.2 OBJETIVO ... 14 1.2.1 Objetivo Geral ... 14 1.2.2 Objetivo Específico ... 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 15

2.1 INDUSTRIA METAL – MECÂNICA NO BRASIL ... 15

2.2 SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS... 16

2.3 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL ... 17

2.4 NORMA NBR ISO 14001 ... 17

2.4.1 Primeira Etapa – Escopo ... 18

2.4.2 Segunda etapa – Referencias Normativas ... 18

2.4.3 Terceira etapa - Termos e Definições ... 18

2.4.4 Quarta etapa - Contexto da Organização: ... 19

2.4.5 Quinta etapa - Liderança ... 19

2.4.6 Sexta etapa – Planejamento ... 19

2.4.7 Sétima etapa - Apoio ... 20

2.4.8 Oitava etapa – Operação ... 20

2.4.9 Nona etapa - Avaliação do Desempenho ... 20

2.4.10 Décima etapa - Melhoria ... 20

2.5 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ... 21

3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 23

3.1 ATIVIDADES REALIZADAS NA EMPRESA ... 23

3.2 LEVANTAMENTO DAS ATIVIDADES: ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 23 3.2.1 Índice de Risco Ambiental – IRA ... 28

3.2.2 Plano de Ação ... 28

3.3 METODOLOGIA UTILIZADA – BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS ... 29

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 31

4.1 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ... 31

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4.1.2 Setor de Projetos ... 33 4.1.3 Setor Recepção ... 35 4.1.4 Setor Depósito 1 ... 37 4.1.5 Setor Copa ... 38 4.1.6 Setor Barracão 1 e 2 ... 39 4.1.7 Setor Depósito 2 ... 40 4.1.8 Setor Acabamento ... 41 4.1.9 Setor Solda ... 42

4.1.10 Setor Usinagem e Corte ... 43

4.1.11 Setor Almoxarifado 1 e 2 ... 44

4.2 PROGRAMAS GERAIS ... 46

4.2.1 Gerenciamento dos Resíduos Sólidos ... 47

4.2.2 Redução no Consumo de Energia ... 47

4.2.3 Redução no Consumo da Água ... 47

4.3 MELHORIA NA SEGURANÇA DO TRABALHO ... 48

5 CONCLUSÃO ... 51

6 REFERÊNCIAS ... 52

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1 INTRODUÇÃO

A crescente preocupação social com o meio ambiente tem levado o Governo, através das instituições públicas, a planejar uma política cada vez mais efetiva e completa. Este esforço se faz notar na legislação brasileira através do rigor exigido nos estudos ambientais, que visam garantir o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade contemporânea e das gerações futuras.

Segundo Serber (2009), tal política tem levado ao exercício de uma cobrança cada vez mais efetiva, bem como a uma vigilância mais constante, no âmbito da jurisprudência, norteando a sociedade rumo um desenvolvimento sustentável.

Esta nova concepção busca atender aos anseios da sociedade, no sentido de propiciar uma qualidade de vida cada vez melhor, ao mesmo tempo em que a empresa reduz custos e gera lucro.

Segundo Alberton e Junior (2007, p.165), com o Sistema de Gestão Ambiental há uma diminuição de desperdícios, logo os custos dos processos são reduzidos e, consequentemente, há o aumento do lucro da empresa.

Segundo Campos e Melo (2008, p. 541), a gestão ambiental vem sendo debatida como ferramenta para o atendimento e melhoria das condições ambientais. Como assegura Alberton e Junior (2007, p. 154) as especificações para o Sistemas de Gestão Ambiental servem como uma importante orientação às empresas para a inserção da variável ambiental em seu sistema de gestão do negócio, incorporando-a na política, formulações estratégicas, objetivos e metas, opções tecnológicas e na sua rotina operacional

Segundo Weber (2010), o Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) que é realizado a partir da NBR ISO 14.001, é uma ferramenta para a padronização global e melhoria no desempenho ambiental, sendo muito importante para a sustentabilidade nas atividades econômicas.

Segundo Oliveira (2008), a NBR ISO 14001, dispõe de diretrizes para a elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental que consiga interagir com as outras condições de gestão, com o objetivo de manter a empresa em conformidade ambiental e consequentemente tornando-a mais econômica.

Conforme a ABNT (2015) a NBR ISO 14.001/2015, está dividida em 10 etapas, sendo elas: escopo; referências normativas, termos e definições, contexto da organização, liderança, planejamento, apoio, operação, avaliação do desempenho e melhoria.

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Segundo Silva e Medeiros (2004) no Brasil as empresas que dispõe de um SGA vem aumentando a cada ano, com isto, abrindo novas oportunidades de negócio e, consequentemente, permitindo que as empresas brasileiras adentrem o mercado internacional.

1.1 JUSTIFICATIVA

A relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento industrial sempre foi conturbado. O uso desordenado dos recursos naturais causam impactos ambientais negativos.

Segundo Campos e Lerípio (2009), a questão ambiental é uma das que mais se discute em relação as definições de estratégias organizacionais de empresas para que elas possam ingressar, sobreviver e concorrer no mercado global. A questão ambiental se tornou não só assunto para ambientalistas, mas também para empresários de variados ramos, visto que a busca de um desenvolvimento sustentável traz benefícios ao setor econômico da empresa.

Na implantação e gerenciamento de um SGA, alguns investimentos são comuns e contribuem para elevação dos custos empresariais tais como: adequação da estrutura organizacional, intensificação de treinamentos, desenvolvimento de programas de conscientização, modernização de equipamentos, instituição de auditorias etc.

Segundo Reis (2002), com um Sistema de Gestão Ambiental há uma redução de custos, com a minimização de desperdícios e gastos, assim como consequência melhoria da imagem da empresa no mercado. Assim a empresa gera um bom desempenho financeiro desenvolvido pelo desempenho ambiental.

Nesse sentido, esse trabalho propõe um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) na empresa BONELLI - ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS, avaliando os aspectos e impactos ambientais gerados no local, de modo a sugerir medidas para adequação ambiental e melhoria econômica.

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1.2 OBJETIVO

1.2.1 Objetivo Geral

Propor um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) na empresa BONELLI - ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS, avaliando os aspectos e impactos ambientais gerados no local.

1.2.2 Objetivo Específico

 Caracterizar as condições ambientais e operacionais da empresa;  Levantar as não-conformidades em âmbito ambiental e operacional;  Avaliar os aspectos e impactos ambientais gerados;

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A revolução industrial foi um marco para a população mundial, trazendo mudanças tanto na área ambiental como na área socioeconômica. Na área ambiental, houve um grande impacto, visto que a relação homem-natureza foi substituído por maquinários com um ritmo totalmente acelerado do uso dos recursos naturais, onde houve um grande prejuízo ambiental. Quanto a área socioeconômica, houve uma grande expansão do capitalismo.

Com o crescimento desordenado da população e seus avanços tecnológicos, houve assim também o aumento na quantidade de resíduos (ZANTA et al, 2006).

Segundo Furtado (2016), ainda que a indústria desacelerou seu crescimento, o setor mecânico manteve-se crescente com a modernização dos seus equipamentos.

No Brasil, a qualidade de vida e conquistas jurídicas foram se somando ao ponto de garantir bases para a execução de processos e obras sob princípios mais éticos e de sustentabilidade ambiental.

Com base nos dados primários e secundários o presente estudo compreende as informações gerais para a elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental e bem como a implantação da NBR ISO 14.001.

2.1 INDÚSTRIA METAL – MECÂNICA NO BRASIL

No Brasil existem regulamentações que estabelecem os requisitos gerais que devem ser aplicados nas empresas de qualquer porte em todo o país, onde podem ser complementados por decretos estaduais e/ou municipais.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dispõe de normas (NR ou NBR) onde asseguram padrões para a indústria brasileira que mantem a qualidade do serviço prestado e a mitigação de possíveis impactos no meio. Os padrões estabelecidos são considerados como diretrizes de boas práticas da administração da empresa.

Segundo Wiemes (1999),

A poluição industrial é uma forma de desperdício e um indício da ineficiência dos processos produtivos. Resíduos industriais representam, na maioria dos casos, perdas de matéria-prima e insumos.

Quanto a economia do setor metal – mecânica passou por um momento de forte crescimento entre os períodos de 2010 a 2012 desde a crise de 2008.Entre o período de 2015 e

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2016 houve um decrescimento na indústria e somado a crise política resultou em uma crise econômica.

Segundo o SEBRAE (2017, p. 3), o setor teve um crescimento de 0,50% em 2017 e uma previsão de um crescimento de 2,5% para 2018.

2.2 SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS

O quadro perceptível para o momento atual é muito favorável, visto que atualmente tem se falado muito sobre sustentabilidade, criando assim nos consumidores uma preferência por produtos com certificados que demonstrem a preocupação com o meio ambiente.

Com a boa situação atual do ramo da indústria de metal – mecânica, houve uma ajuda na macroeconomia nacional, onde foi possível aumentar sua lucratividade. Em menos de uma década, empresas de perfil de micro e pequeno porte obtiveram forte aumento no lucro devido a demanda por produtos como compensados, laminados e a tecnologia de corte desenvolvida.

Segundo Cultri (S.D p. 3, 2005), existem funções administrativas para todos os setores, tais como: planejamento, controle, direção e execução para o controle dos possíveis impactos ao ambiente.

Como bem nos assegura Barbieri (2000 apud SOUZA 2011. p. 30), pode-se dizer que as empresas que incorporam procedimentos para redução de afluente, reciclagem de insumos, em todo esse processo ocorreu o acolhimento com as situações de emergência e também é realizado uma análise do ciclo de vida dos produtos na natureza.

Para começar as ações de sensibilização, é necessário a colaboração de cada um para o projeto, visto que o SGA é o resultado do mapeamento de cada setor, assim adequando de acordo com suas necessidades.

A concentração industrial e a adaptação ao mercado estimularam a oferta de empregos em dois níveis: técnico, com mão-de-obra destinada aos sistemas produtivos em si, e administrativo-gerencial, com profissionais especialistas, contratados para atuarem exclusivamente nos ramos superiores da cadeia produtiva, (gestão, marketing e logística).

No entanto, os efeitos típicos da modernidade urbana brasileira demonstraram-se fortes empecilhos para um estímulo positivo sobre o meio ambiente. Dentre os principais

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problemas correlacionados destaca-se a falta de um sistema de gestão ambiental nas indústrias de metal – mecânica.

A situação atual e a consequente perspectiva tendencial de evolução da indústria, a qual demonstra a problemática dentro das questões ambientais.

2.3 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

Segundo Motta (2004) a elaboração de um sistema de gestão ambiental de excelência requer mudar o pensamento de todos os colaboradores do local/ organização, assim é de grande importância a incorporação de um Programa de Educação Ambiental (PEA) em todos os níveis e os setores da empresa.

A certificação da indústria de metal-mecânica, é o resultado de uma auditoria ambiental que visa analisar detalhadamente todo o SGA, verificando assim se o mesmo cumpre a demanda do local assim como se ele é executado no local.

Segundo o SEBRAE (2017), a certificação ambiental vem através da necessidade de um diferencial com maior qualidade ambiental. As empresas que mantem o atendimento da legislação ambiental quanto aos seus processos, cumprem deste modo com os procedimentos ambientais colocados pelo órgão certificador.

Por meio de auditorias realizadas pelas agências credenciadas, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), emite o certificado para as indústria metal-mecânica, além de obter a competência de promover a emissão de certificados para empresas que estejam de acordo com a norma NBR ISO 14.001/2015.

2.4 NORMA NBR ISO 14001

No Brasil, o número de empresas que estão se adequando quanto a gestão ambiental com base na norma NBR ISO 14001 vem aumentando a cada ano. Entretanto, muitas empresas ainda não sabem o suficiente sobre os benefícios da implantação, certificação e gerenciamento de sistemas ISO 14.001.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil essa norma foi adaptada para alcançar a certificação ambiental, onde a organização deve seguir as exigências básicas expressas na norma ISO 14001

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Segundo Oliveira (2008),

A NBR ISO 14001, tem por objetivo prover as organizações de elementos de um Sistema de Gestão Ambiental eficaz, passível de integração com outros requisitos de gestão, de forma a auxiliá-las a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos. É responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Gestão Ambiental da empresa e, dentre as diversas Normas da série ISO 14.000, é a única certificável.

A última revisão, realizada no ano de 2015, propõe 10 etapas que estão descritas abaixo:

2.4.1 Primeira Etapa – Escopo

Segundo JUNIOR (2017), a parte do escopo de um projeto é de suma importância pois é o momento que basicamente, o projeto é planejado e assim envolve a parte de documentação, objetivos, custos e prazos. Ele limita as responsabilidades de cada colaborador da equipe e apontar os procedimentos tanto para a realização quanto para a verificação e aprovação do trabalho.

2.4.2 Segunda etapa – Referencias Normativas

As referências normativas, tem grande importância pois elas tornam o produto confiável, assegurando a sua veracidade.

Segundo a ABNT

Para as empresas adoção de normas significa que os fornecedores podem desenvolver e oferecer produtos e serviços que atendam às especificações que têm ampla aceitação em seus setores. Empresas que utilizam Normas Internacionais podem competir em muito mais mercados ao redor do mundo. Nessa etapa é onde é feito um levantamento de todas as normas aplicáveis

2.4.3 Terceira etapa - Termos e Definições

Para esse contexto é o momento que se defini itens importantes a serem levantados no trabalho, por isso é recomendado que se aja com precisão e simplicidade, sem enfeitar ou obscurecer aquilo que deve precisamente ser informado com clareza.

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2.4.4 Quarta etapa - Contexto da Organização:

Esta etapa é muito importante pois é onde se determinam quais os resultados que se pretendem alcançar no SGA, ou seja, todos os aspectos ambientais e impactos que a empresa posso ter

Todas as empresas têm suas particularidades, por isso a importância do Contexto da Organização, assim é possível identificar todo o seu processo por fatores internos e externos, mapeando os processos e solucionando assim as necessidades destas partes, bem como os requisitos legais e outros requisitos que devam ser considerados nos processos tanto da implantação, como da manutenção e melhoraria do SGA.

2.4.5 Quinta etapa - Liderança

A Liderança é uma etapa importante visto que os resultados do SGA estão diretamente ligados a ela, pois se existe comprometimentos e integração entre a empresa e o SGA, os resultados serão sempre positivos. Por isto, é muito importância que os líderes entendam que a gestão ambiental pode trazer resultados para a organização, otimizando os recursos e investimentos.

Garantir a prática da Política Ambiental e os procedimentos aplicáveis às suas funções e atividades específicas.

Segundo OLIVEIRA (2008),

As empresas líderes têm buscado a incorporação da responsabilidade ambiental visando obter vantagens competitivas baseadas na sua maior captação tecnológica, na agilidade de responder aos novos sinais do mercado e na capacidade de atender a especificações ambientais do produto, do processo e da gestão.

2.4.6 Sexta etapa – Planejamento

Como bem nos assegura Santos (2004, p. 24), pode-se dizer que o planejamento é procedimento que escolhe o melhor procedimentos e métodos, para chegar nos objetivos esperados. Neste contexto, fica claro que para qualquer atividade realizada o planejamento é fundamental e não é exagero afirmar que é de suma importância que todas as empresas tenham um planejamento em todos os processos como o SGA.

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O princípio do planejamento ambiental é visa alternativas mais sustentáveis, além de melhor aproveitamento dos recursos naturais. Os métodos mais utilizados são sistemas e métodos onde é possível diagnosticar problemáticas do meio, possibilitando garantir a empresa o modelo de SGA mais eficiente.

2.4.7 Sétima etapa - Apoio

Segundo Freitas (2017), nesta etapa a norma diz que para melhor eficiência, a empresa precisa dar apoio ao SGA com recursos financeiros, humanos, de infraestrutura e tecnológicos.

A participação dos funcionários e da população é muito importante visto que através de ouvidorias pontos negativos e positivos sejam sempre questões de melhorias ou aperfeiçoamentos do SGA.

2.4.8 Oitava etapa – Operação

O planejamento do SGA, é realizado de acordo com o sistema operacional da empresa, visto a importância do controle operacional. Com a operação podemos observar as falhas, assim elaborando melhorias. As empresas deveram também apresentar plano emergenciais de acordo com o a sua natureza da sua área.

2.4.9 Nona etapa - Avaliação do Desempenho

Nesta etapa é onde podemos visualizar o resultado do SGA, assim conseguindo fazer uma análise dos dados, identificando tendências e oportunidades para melhorar o sistema de operação, elevando assim eficiência da empresa.

2.4.10 Décima etapa - Melhoria

Com a avaliação do desempenho feita, a etapa de melhorias é onde o sistema de gestão ambiental é modificado para melhor e/ou aperfeiçoar do SGA, visto que uma das características principais do Sistema de Gestão Ambiental é a constante melhoria já que existem cada vez mais tecnologias novas.

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2.5 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas empresas é um procedimento administrativo com ênfase na sustentabilidade, onde é feito um mapeamento de cada setor identificando os aspectos e impactos gerados das atividades realizadas.

De acordo com Motta (2004), para desenvolvimento de um SGA eficiente, exige-se mudança na maneira de pensar por parte de todos os integrantes da organização e, portanto, a inclusão de um Programa de Educação Ambiental em todos os níveis e setores da empresa, é de fundamental importância.

Assim, um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) deve estabelecer procedimentos para monitorar, com periodicidade, as ações inerentes às atividades do empreendimento que possam resultar em impactos ambientais. Tais procedimentos, além de verificarem a extensão dos impactos previstos, possibilitam a identificação de incompatibilidades ambientais, proporcionando a avaliação das medidas adotadas. Ao mesmo tempo, geram subsídios que podem orientar e justificar novas adequações às medidas mitigadoras e compensatórias, como podemos ver no Quadro 1 inicialmente propostas pelos sistemas de gestão ambientais.

Quadro 1 - Procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental

Planejamento Organização Implementação Controle

Política e

procedimentos; Organização da gestão;

Gerenciamento dos comportamentos; Gestão do sistema de informação; Acompanhamento de regulamentação e da sua influência sobre os departamentos da empresa;

Estrutura organizacional; Avaliação e gestão de risco; Mensuração dos resultados; Processos de planejamento:-Objetivos e metas;-Alocação dos recursos

Delineamento de papéis; Revisão de projetos e programas ambientais; Diagnóstico dos problemas; - Níveis de autoridades e responsabilidades; Programas ambientais

específicos; Auditoria ambiental; - - Motivação e delegação; Ações corretivas Fonte: Barbieri, 2016 p. 139.

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Uma maneira de monitorar sempre o SGA é o método PDCA, criado por Walter A. Shewart. O método PDCA vem do inglês que significa “Plan-Do-Check-Act”, que em português significa “ Planejar, Fazer, Checar e Agir”.

Este método é utilizado no mundo inteiro, por ser da área de gestão, onde cabe em qualquer organização como podemos visualiza na Figura 1. Com a utilização do PDCA, é possível constantemente realizar melhorias no SGA.

Figura 1 - PDCA - NBR ISO 14001

Fonte: ABNT (2015).

Com a utilização do PDCA, é possível constantemente realizar melhorias no SGA em qualquer setor da empresa, visto que o método se adequa independente a área.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho corresponde ao estudo da empresa de Metal – Mecânica Bonelli – Acessórios Industriais, cujo o objetivo é a implantação de um SGA com base na NBR ISO 14.001/2015.

A empresa está localizada no município de São José dos Pinhais, no estado do Paraná. Atua há mais de 15 anos no mercado, fabricando peças e acessórios para clientes de toda a região sul do Brasil. A equipe de profissionais é formada por 16 colaboradores (um engenheiro, um desenhista, um estagiário, um técnico de segurança, um administrador, um auxiliar administrativo, responsável pela área financeira, um fresador, um torneiro, um supervisor, um mecânico, dois soldadores dois ajustadores mecânico e dois auxiliares de produção) aptos a desenvolver soluções e projetos industriais de pequeno e médio porte.

O trabalho realizado foi baseado na norma NBR ISO 14001/2015, onde dispõe de diretrizes para a elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental, ainda friso que foram utilizados outros métodos, os quais são referências na área de administração, com o propósito de facilitar e aperfeiçoar o SGA.

3.1 ATIVIDADES REALIZADAS NA EMPRESA

A empresa tem como objetivo atender as demandas do processo, respeitando as pessoas que o executam, assim realizando projetos para melhoria de produtividade.

Com o objetivo de garantir a integridade dos envolvidos e atender as normativas nacionais e internacionais, são realizados estudos ergonômicos, laudos ergonômicos; projetos ergonômicos, estudos de tempos industriais Lean Manufacturing, desenvolvimento de layouts e estudos de fluxos industriais.

Os produtos realizados pela empresa passam por algumas etapas, sendo elas: Projetos, Usinagem, Solda, Acabamento e Pintura.

3.2 LEVANTAMENTO DAS ATIVIDADES: ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Segundo a ABNT ISO 14001/2015, impacto ambiental é qualquer mudança no meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulta, total ou parcialmente, das atividades, produtos ou serviços de uma Organização. Em um projeto o Impacto ambiental é definido como a situação do meio ambiente modificado, assim resultaria depois da realização do

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projeto e a situação do meio ambiente futuro, tal como havia evoluído normalmente sem tal atuação.

Segundo o CONAMA (001/1986)

“Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, que afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota (vegetação e fauna); as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”

De acordo com a NBR ISO 14.001/2015, aspecto ambiental é definido como os elementos das atividades, produtos e serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente.

Para o levantamento de aspectos e impactos ambientais (LAIA) foi realizado a partir da visita técnica a BONELLI ACESSÓRIO INDUSTRIAIS, com vistorias e registros fotográficos. Assim, retratando as condições atuais da empresa.

Como bem nos assegura Hojda (1997): “O levantamento de aspectos ambientais pode ser realizado por uma equipe multidisciplinar, através da análise de riscos ambientais, entrevistas, inspeções diretas ou qualquer outra técnica que permita à empresa conhecer como é sua interação com o meio ambiente”.

Para Seiffert (2011), a avaliação dos aspectos e impactos ambientais começam com a identificação dos processos de cada setor, com a participação do maior número possível de colaboradores.

O método utilizado neste trabalho foi o FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), que se traduz Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos. O FMEA é um método que visa identificar possíveis pontos fracos ou falhas em um processo.

Segundo Costa e Oliveira (2011), em algumas cadeias de produção, que exigem um maior nível de qualidade, a documentação do FMEA é um requisito para a obtenção de selos de qualidade.

Com base nos métodos citados, foi possível desenvolver um Sistema de Gestão Ambiental. Para este SGA foi necessário a utilização do LAIA, o qual foi realizado por meio de planilhas com índices de avaliação dos aspectos e impactos ambientais. Os índices para a verificação dos riscos ambientais, que são: Gravidade de impacto (G), Ocorrência da causa (O), Grau de detecção (D) e Ação recomendada (F). Os índices do método LAIA estão definidos abaixo no Quadro 2.

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Quadro 2 – Classificação dos Índices de avaliação pelo método LAIA

índices de avaliação Definição

Gravidade de Impacto (G)

Relaciona-se a significância do impacto ao ambiente considerando o atendimento a requisitos legais e normativos e a saúde das pessoas envolvidas.

Ocorrência da Causa (O) Mensura a frequência com que a falha potencial se torna um impacto ao meio.

Grau de Detecção (D) Avalia a forma com que se detecta e se soluciona uma falha ao se tornar um impacto.

Facilidade de Implementação da Ação Recomendada (F)

Determina o quão fácil é aplicar uma ação recomendada em relação ao seu custo, ao tempo utilizado e ao número de pessoas envolvidas.

Fonte: Sgarbi et. al. (2013).

Para melhor quantificar os quatro índices avaliativos, foi determinada uma escala de 1 a 10, para dimensionar o grau do risco ambiental.

Gravidade de Impacto (G)

Este índice de avaliação está ligado a gravidade de um determinado impacto ambiental, de acordo com o FMEA, referente ao meio ambiente e também a saúde humana. É também utilizada a escala de 1 a 10 conforme o Quadro 3.

Quadro 3 - Classificação da Gravidade de Impacto

Escala Definição

1 Dificilmente será perceptível.

2 Muito baixa para ocasionar algum impacto significativo.

3 Baixa, mas poderá ocasionar impacto ao ambiente em longo prazo.

4 Não conformidade com a Política de Gestão Ambiental.

5 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo

(27)

6 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo

moderado ao ambiente.

7 Prejuízo somente à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa.

8 Significativo prejuízo à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a

tarefa, com baixo impacto ambiental.

9 Alto prejuízo à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com

moderado impacto ambiental.

10 Alto risco ao ambiente e à saúde das pessoas nos arredores da unidade.

Fonte: Adaptado de Samuel et. al. (2010, apud SGARBI, 2013).

Ocorrência da causa (O)

Neste índice é onde podemos analisar a probabilidade de uma específica causa ou mecanismo ocorrer. Esta probabilidade está correlacionada com uma escala de 1 a 10, conforme o Quadro 4.

Quadro 4–Classificação da Ocorrência de Causa

Escala Definição

1 Improvável Não foi observada ocorrência em período maior que o

de referência.

2 Remota Ocorreu uma vez no período, mas é improvável uma

nova ocorrência.

3 Muito baixo Ocorreu uma vez no período, e pode ocorrer

novamente.

4 Baixo Ocorreram duas vezes no período de observação.

5 Médio baixo Ocorreram três vezes no período de observação

(28)

7 Médio alto Ocorreram cinco vezes no período de observação

8 Alto Ocorreram várias vezes no período de observação.

9 Muito alto Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executa a

tarefa.

10 Sempre Ocorre sempre que executa a tarefa.

Fonte: Adaptado de Samuel et. Al. (2010, aput SGARBI, 2013).

Grau de Detecção (D)

O índice de detecção é medido em uma escala de 1 a 10. Nesta etapa são avaliados o grau de detecção e o prazo para a solução de uma ocorrência, conforme o

Quadro 5 - Classificação do Grau de Detecção

Escala Definição

1 Detecção rápida e solução rápida.

2 Detecção rápida e solução a médio prazo.

3 Detecção a médio prazo e solução rápida.

4 Detecção rápida e solução a longo prazo.

5 Detecção a médio prazo e solução a médio prazo.

6 Detecção a longo prazo e solução rápida.

7 Detecção a médio prazo e solução a longo prazo.

8 Detecção a longo prazo e solução a médio prazo.

9 Detecção a longo prazo e solução a longo prazo.

10 Sem detecção e/ou sem solução (Sem controle).

Fonte: Adaptado de Samuel et al.(2010, apud SGARBI, 2013)

Facilidade de Implantação da Ação Recomendada (F)

Esse índice tem uma escala de 1 a 10 e está relacionado aos custos, número de colaboradores e tempo utilizado para cada plano de ação, além de verificar o grau de facilidade de implantação da ação recomendada conforme o Quadro 6.

(29)

Quadro 6 - Classificação da Facilidade de Implantação da Ação Recomendada

Escala Custo N. de Pessoas Tempo

1 Não existe tecnologia ou custo da mesma inviável.

2 Alto Todas Alto

3 Alto Apenas envolvidas na tarefa Alto

4 Alto Todas Baixo

5 Alto Apenas envolvidas na tarefa Baixo

6 Baixo Todas Alto

7 Baixo Apenas envolvidas na tarefa Alto

8 Baixo Todas Baixo

9 Baixo Apenas envolvidas na tarefa Baixo 10 Mínimo custo ou custo de benefícios de retorno imediato. Fonte: Adaptado de Samuel et. al. (2010, apud SGARBI, 2013).

3.2.1 Índice de Risco Ambiental – IRA

O Índice de Risco Ambiental (IRA) é a relação entre os aspectos e impactos ambientais. Para determinar o valor do IRA é realizada a multiplicação dos valores definidos para cada um dos quatro itens avaliativos: Gravidade de impacto (G), Ocorrência da causa (O), Grau de detecção (D) e Ação recomendada (F).

A escala cada aspecto/impacto analisado varia entre 1 a 10.000. Com a escala, é decidido qual setor apresentam o maior índice de risco ambiental, apontando aos gestores quais são as ações subsequentes.

Segundo Andrade e Torrioni (2000, apud SGARBI et. al. 2013), o Índice de Risco Ambiental é obtido pela simples multiplicação dos valores estimados para cada um dos índices, fornecendo uma escala hierarquizada da relevância de cada produto/processo/função analisados.

3.2.2 Plano de Ação

Com os impactos ambientais da empresa já levantados buscou-se um plano de ação para que diminuir os impactos gerados.

Neste trabalho, foi utilizado a ferramenta 5W2H - (Who/Quem, What/O que, When/Quando, Where/ Onde,Why/Por que–,How/ Como eHowmuch/many/Quanto custa),

(30)

esta ferramenta é extremamente útil para as empresas, uma vez que elimina por completo qualquer dúvida que possa surgir sobre um processo ou sua atividade.

Segundo o SEBRAE (2008), esta técnica identificar dados e rotinas mais importantes de um projeto ou de um setor. Permite também esclarecer processos dentro da empresa, o que faz e porque realiza tal processo. O método é constituído de sete perguntas, utilizadas para implementar soluções

 O quê - Qual a atividade? Qual ação será realizada?  Quem - Quem conduz a operação? Quem executará?  Onde - Onde ocorrerá a operação será realizada?  Por quê - Por que é necessária? Por que a atividade é  Quando - Quando será feito?

 Como - Como a atividade será executada?  Quanto custa - Quanto custa a operação atual?

3.3 METODOLOGIA UTILIZADA – BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

Para a elaboração do Sistema de Gestão Ambiental da empresa de metal – mecânica, foi realizada uma visita técnica mapeando cada setor da empresa assim foram avaliados os aspectos e impactos ambientais.

Para elaborar o Sistema de Gestão Ambiental da empresa Bonelli Acessórios Industriais foi realizada visita in loco com registros fotográficos. A visita foi realizada no mês de setembro de 2018.

Os dados obtidos foram trabalhados e assim levantados os aspectos e impactos ambientais de cada setor da empresa. Os resultados obtidos foram analisados e sequencialmente foram criados programas que se adequassem com a necessidade da empresa.

Com o mapeamento da área foram feitos registros fotográficos, além de ser preenchida uma planilha com o método LAIA, essa etapa teve como função, identificar os aspectos e impactos ambientais por setor e quantificar através do método FMEA. Para essa etapa foi utilizado o Quadro 7.

(31)

Quadro 7 - Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais.

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

Data setor ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMENDADA F IRA

Fonte: Adaptado de UFRGS, 2016

Após levantados e acertados todos os aspectos e impactos ambientais foi estabelecido um plano de ação. Com isto foi utilizado o método 5W2H, para minimização dos impactos.

Quadro 8 - Levantamento de Programas e Ações.

SETOR

CAUSA

POTENCIAL IRA

MEDIDA PROCEDIMENTO RESPONSÁVEL PRAZO LOCAL RAZÃO ORÇAMENTO O QUE? COMO? QUEM? QUANDO ONDE?

POR

QUE? QUANTO?

(32)

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

O mapeamento da empresa foi realizado de forma alevantar os impactos e aspectos ambientais de cada setor da empresa, que são:

 Sala Diretoria/Administrativo;  Sala de Projetos- Banheiro 1;  Recepção;  Depósito 1;  Copa;  Barracão 1;  Barracão 2;  Depósito 2;

 Galpão de: Usinagem, solda e acabamentos.  Almoxarifado 1 (materiais de uso e descarte);  Almoxarifado2 (piso superior).

4.1.1 Setor Diretoria e Administrativo

No setor Diretoria e Administrativo, por meio de visita técnica e dos registros fotográficos, foi detectado atividades potencialmente causadoras de impacto ambiental, a geração de resíduos sólidos e o consumo de energia.

Neste setor a quantidade de impressão é elevada, assim consumindo energia e gerando resíduos sólidos. Os resíduos analisados das lixeiras não passam por nenhum tipo de separação, ou seja, não são descartados de forma correta.

(33)

Quadro 9 - LAIA do setor Diretoria e Administrativo da Bonelli Acessórios Industriais.

Fonte: elaborado pela Autora, 2018.

Os índices encontrados de risco ambiental (IRA) do setor foram de 162 quanto aos resíduos gerados e de 243 quanto ao consumo de energia. As atividades realizadas no setor não possuem um IRA alto. Com o índice de gravidade do impacto (G) baixo, ou seja, muito baixa para ocasionar algum tipo de impacto significativo.

O índice de ação recomendada para esse setor foi de 9, ou seja, tempo e custo baixos.

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS (LAIA)

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMENDADA F IRA Diretoria e Administrativo Geração de Resíduos Sólidos Esgotamento do aterro sanitário 2 Não houve a separação dos resíduos 9 - 1 Implantar lixeiras respeitando o padrão de cores e símbolos para a separação dos resíduos gerados 9 162 Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais 3 Maquinas com consumo elevado de energia 9 Nenhuma 1 Cronograma de aquisição de equipamentos com eficiência energética melhor e redução de energia com orientação ao funcionários 9 243

(34)

Figura 2 - Setor Diretoria e Administrativo

Fonte: Registro realizado pela autora (2018).

Figura 3 - Lixeira do setor

Fonte: Registro realizado pela autora (2018).

4.1.2 Setor de Projetos

No setor sala de Projetos, foram detectadas atividades potencialmente causadoras de impactos ambientais, a geração de resíduos sólidos, consumo de energia e consumo de água.

Neste setor existe uma caixa com pilhas descartadas, este setor também utiliza materiais da impressora, assim também gera resíduos sólidos. No setor existe um banheiro o qual o descarte do resíduo gerado é feito corretamente.

Os resíduos analisados das lixeiras do setor de projetos não passam por nenhum tipo de separação, ou seja, não são descartados de forma correta.

Quadro 10 - LAIA do setor Projetos da Bonelli Acessórios Industriais, 2018.

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAI S IMPACTOS AMBIENTAI S G CAUSA POTENCIA L O FORMA DE CONTROL E D AÇÃO RECOMENDAD A F IRA Projeto s Geração de Resíduos Esgotament o do aterro sanitário 2 Não houve a separação dos resíduos 9 - 1 Implantar lixeiras respeitando o padrão de cores e símbolos para a separação dos 9 162

(35)

resíduos gerados Consumo de energia Esgotament o dos recursos naturais 3 Maquinas com consumo elevado de energia 9 Nenhuma 1 Cronograma de aquisição de equipamentos com eficiência energética melhor e redução de energia com orientação ao funcionários 9 243 Consumo de água esgotament o dos recursos hídricos 3 Uso irracional de água 1 0 Nenhuma 1 instruir o funcionário a racionar o consumo evitando desperdícios. 8 240

Fonte: elaborado pela Autora, 2018.

No setor de Projetos, o IRA também apresentou índice de 162 para os resíduos sólidos, devido as mesmas condições apresentadas para o setor anteriormente descrito, também apresentou um índice de 243 para o consumo de energia devidos a iluminação e ao uso de computadores e por fim o IRA de 240 para o consumo de água devido a existência de um banheiro no local.

(36)

Figura 4 - Setor Projetos

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018.

Figura 5 - Lixo eletrônico

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018.

Figura 6 - Lixeira do setor

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.1.3 Setor Recepção

No setor recepção, da mesma forma que no setor direção e administrativo, como mostra o Quadro 11

Neste setor também gera resíduos sólidos. Os resíduos analisados das lixeiras não passam por nenhum tipo de separação, ou seja, não são descartados de forma correta, além do consumo de energia devido a computadores e lâmpadas para iluminação.

(37)

Quadro 11- LAIA do setor Recepção da Bonelli Acessórios Industriais, 2018.

Fonte: elaborado pela Autora, 2018.

No setor Recepção, o IRA dos resíduos sólidos também apresentou índice de 162, devido as mesmas condições apresentadas para os setores anteriores descrito, o escritório, ou seja, gravidade de impacto muito baixa, grau de detecção rápido e custo baixo e tempo baixo para a implementação da ação. O IRA do consumo de energia foi de 243 devido ao consumo de energia.

Figura 7 - Setor Recepção

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 8 - Lixeira Recepção

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS (LAIA)

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMENDADA F IRA Recepção Geração de Resíduos Sólidos Esgotamento do aterro sanitário 2 Não houve a separação dos resíduos 9 - 1 Implantar lixeiras respeitando o padrão de cores e símbolos para a separação dos resíduos gerados 9 162 Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais 3 Maquinas com consumo elevado de energia 9 Nenhuma 1 Cronograma de aquisição de equipamentos com eficiência energética melhor e redução de energia com orientação ao funcionários 9 243

(38)

4.1.4 Setor Depósito 1

No setor Depósito 1 foram encontradas luvas usadas, onde são recolhidas através das empresas de coleta: Vido Comercio de Ferro e Aço e Martinaço Comercio de Ferro e Aço. Foram encontrados também pilhas usadas descartadas em uma caixa de papelão, além de lixo eletrônico, o qual se enquadram em uma atividade de possível impacto ambiental, como mostra o Quadro 12.

O Depósito é o setor que são armazenados alguns resíduos e documentação administrativa da empresa dos anos anteriores.

Quadro 12 - LAIA do setor Depósito 1 da Bonelli Acessórios Industriais, 2018.

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAI S IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIA L O FORMA DE CONTROL E D AÇÃO RECOMENDAD A F IRA Depósito 1 Geração de Resíduos Esgotament o do aterro sanitário 2 Não houve a separação dos resíduos 9 - 1 Implantar lixeiras respeitando o padrão de cores e símbolos para a separação dos resíduos gerados 9 16 2

Fonte: elaborado pela Autora, 2018.

No setor Depósito 1, o IRA também apresentou índice de 162, devido ao descarte correto das luvas usadas e pela necessidade de implantação de lixeiras de resíduos recicláveis, ou seja, gravidade de impacto muito baixa, grau de detecção rápido e custo baixo e tempo baixo para a implementação da ação.

(39)

Figura 9 - Setor Depósito 1

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 10 - Descarte de Luvas usadas

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.1.5 Setor Copa

No setor Copa, foram identificadas duas atividades de causas potenciais de impacto ambiental, como mostra o Quadro 13.

Nesse setor os resíduos sólidos inorgânicos e orgânicos são provenientes das embalagens e restos alimentos. Para o aquecimento e a conservação dos alimentos são utilizados um micro-ondas e uma geladeira. Devido a isso essas atividades são de causa potencial de impacto ambiental.

Quadro 13 - LAIA do setor Copa da Bonelli Acessórios Industriais, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETO R ASPECTOS AMBIENTAI S IMPACTOS AMBIENTAI S G CAUSA POTENCIA L O FORMA DE CONTROL E D AÇÃO RECOMENDAD A F IRA Copa Geração de Resíduos Esgotament o do aterro sanitário 2 Não houve a separação dos resíduos 9 - 1 Implantar lixeiras respeitando o padrão de cores e símbolos para a separação dos resíduos gerados 9 162

(40)

O índice encontrado de risco ambiental (IRA) do setor foi de 162. As atividades realizadas no setor não possuem um IRA alto. Com o índice de gravidade do impacto (G) baixo, ou seja, muito baixa para ocasionar algum tipo de impacto significativo.

A copa apresenta um índice de ação recomendada de 9, ou seja, tempo e custo baixos.

Figura 11 - Lixeira do setor Copa

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018.

Figura 12 - Setor Copa

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.1.6 Setor Barracão 1 e 2

Neste setor o barracão 1 e 2 tem as mesmas funções e dimensões, visto que o LAIA foram iguais o Quadro 14 representa os dois barracões.

Nesse setor foi observado estopas contaminadas sobre os produtos finalizados devido a isso essas atividades são de causa potencial de impacto ambiental.

(41)

Quadro 14 - LAIA do setor Barracão 1 e 2 da Bonelli Acessórios Industriais, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS - BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAIS

IMPACTOS

AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O

FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMENDADA F IRA Barracão 1 e 2 Geração de Resíduos Esgotamento do aterro sanitário 6 Armazenamento incorreto das estopas contaminadas 3 - 1 Implantar lixeiras para a separação correta 9 162

Fonte: elaborado pela Autora, 2018

O índice encontrado de risco ambiental (IRA) do setor foi de 162. As atividades realizadas no setor não possuem um IRA alto. Com o índice de gravidade do impacto (G) baixo, ou seja, muito baixa para ocasionar algum tipo de impacto significativo.

Figura 13 - Setor Barracão 1

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 14 - Setor Barracão 2

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.1.7 Setor Depósito 2

No setor Depósito 2, foram encontradas latas de esmalte sintético automotivo além de matéria prima para a empresa. Não houve a necessidade de realizar um LAIA, pois está o descarte das latas está correto além do seu armazenamento.

(42)

4.1.8 Setor Acabamento

No setor acabamento foram levantadas atividades de causas potenciais de impactos ambientais, como mostra o Quadro 15.

Segundo o LAIA o consumo de energia é uma causa potencial de impacto ambiental nesse setor, pois as atividades do polimento consumem energia. Outro ponto é que esse processo gera resíduos sólidos decorrentes de restos de matéria-prima, lixas e panos. Os impactos desse setor são riscos devido aos ruídos dos maquinários e químicos devido polimento. Para evitar problemas com a saúde dos funcionários a empresa disponibiliza EPIs.7

Quadro 15 - LAIA do setor Acabamento da Bonelli Acessórios Industriais, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMEND ADA F IRA ACABAMENTOS Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais 9 Maquinas com consumo elevado de energia 10 Nenhuma 4 Cronograma de aquisição de maquinário com mais eficiência energética 3 1080 Resíduos Gerados Esgotamento de aterro sanitário 3 Resíduos de matéria prima 3 Os restos de matéria prima são entregues para empresa terceirizada. 1 - 9 81

Fonte: elaborado pela Autora, 2018

O índice de energia foi de 1081, isso ocorre devido à eficiência energética das máquinas. O índice encontrado de risco ambiental (IRA) gerado pelos resíduos foi de 81, decorrente do índice de facilidade de implantação da ação recomendada (F). Os resíduos gerados dessa atividade já possuem forma de controle o que fez com que o IRA seja 81

(43)

Figura 15 - Setor Acabamentos

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 16 - Resíduos gerados no acabamento

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.1.9 Setor Solda

Nesse setor segundo o LAIA o consumo de energia é uma causa potencial de impacto ambiental, além disso o setor gera resíduos sólidos.

Quadro 16 - LAIA do setor Solda da Bonelli Acessórios Industriais, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

SETOR ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMENDADA F IRA SOLDA Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais 8 Maquinas com consumo elevado de energia 10 Nenhuma 4 Cronograma de aquisição de maquinário com mais eficiência energética 3 960 Resíduos Gerados Esgotamento de aterro sanitário 3 Resíduos de matéria prima 1 Os restos de matéria prima são entregues para empresa terceirizada. 1 - 9 27

(44)

O índice de risco ambiental para o consumo de energia foi de 960 devido a utilização de maquinas. Foi sugerido um cronograma para aquisição de novas maquinas com melhor eficiência energética.

O índice de risco ambiental dos resíduos gerados é de 27, visto que na atividade realizada gera uma pequena quantidade de resíduos, mas que ocasiona risco a longo prazo.

4.1.10 Setor Usinagem e Corte

Nesse ambientais, sendo elas geração de resíduos, maquinas desse setor utilizam óleo.

Com o LAIA setor foram encontradas três atividades causadoras de impactos, o consumo de energia que é uma causa potencial de impacto ambiental, além disso o setor apresenta riscos e por fim gera resíduos.

Quadro 17 - LAIA do setor Usinagem e Corte da Bonelli Acessórios Industriais, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

USINAG EM E CORTE ASPECTOS AMBIENTAI S IMPACTOS AMBIENTAI S G CAUSA

POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D

AÇÃO RECOMEND ADA F IRA Consumo de energia Esgotament o dos recursos naturais 2 Maquinas com consumo elevado de energia 1 0 Nenhuma 9 Cronograma De aquisição de maquinário com mais eficiência energética 3 540 Resíduos Gerados Esgotament o de aterro sanitário 2 Resíduos de matéria prima 1 Os restos de matéria-prima são entregues para empresa terceirizada. 1 - 9 18 2 Óleo de maquinário 1 São armazenados e entregues

A uma empresa terceirizada.

1 - 9 18

Fonte: Elaborado pela Autora, 2018

O consumo de energia teve IRA de 540 devido a utilização de maquinários. Foi recomendado como ação um cronograma para aquisição de novas maquinas com melhor eficiência, porem essas ações tem custo elevado devido a isso a solução ocorrera a longo prazo.

(45)

Quanto a geração de resíduos o IRA foi de 18 para as duas atividades impactantes. Este índice apresentou valor baixo, pois a empresa já tem uma terceirizada para coletar alguns resíduos.

Figura 17 - Setor Usinagem e Corte

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 18 - Vista superior da Empresa

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.1.11 Setor Almoxarifado 1 e 2

No setor almoxarifado (1 e 2) foi encontrado apenas uma atividade possível de causar impacto ambiental, pois o setor recebe as mercadorias e armazena resíduos sólidos, ou seja, esses são gerados por conta das embalagens e peças utilizadas em maquinários.

Quadro 18 - LAIA do setor Almoxarifado da Bonelli Acessórios Industriais, 2018

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

- BONELLI ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS

Data: 10/10/2018 Setor: Almoxarifado 1 e 2 ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS G CAUSA POTENCIAL O FORMA DE CONTROLE D AÇÃO RECOMENDADA F IRA Geração de Resíduos Esgotamento do aterro sanitário 2 Não houve a separação dos resíduos 9 - 1 Implantar lixeiras respeitando o padrão de cores e símbolos para a separação dos resíduos 9 162

(46)

gerados

Fonte: Elaborado pela Autora, 2018

No setor de almoxarifado, o IRA também apresentou índice de 162, devido as mesmas condições apresentadas para o setor diretora e administrativo, ou seja, gravidade de impacto muito baixa, grau de detecção rápido e custo baixo e tempo baixo para a implementação da ação.

(47)

Figura 19 - Setor Almoxarifado 1.

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 20 - Materiais para descarte e uso

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 21 - Setor Almoxarifado 2

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

Figura 22 - Produto final da empresa.

Fonte: registro o realizado pela Autora, 2018

4.2 PROGRAMAS GERAIS

Com o levantamento dos aspectos e impactos ambientais, serão descritos os programas gerais propostos para a empresa Bonelli Acessórios Industriais.

(48)

4.2.1 Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

A destinação dos resíduos sólidos é um dos grandes problemas ambientais e sociais da atualidade. Uma vez que a separação e destinação dos resíduos é feita de acordo com as normas já é um grande passo para o meio ambiente.

Na empresa Bonelli Acessórios Industriais, com o LAIA foi verificado que todas as atividades geram algum tipo de resíduo. A maior parte dos resíduos são separados e entregues para uma empresa terceirizada para destinação final, entretanto alguns locais não recebem a atenção necessária para os resíduos gerados, como a Sala Diretoria/Administrativo; Sala de Projetos, Recepção, Depósito 1, Copa, Barracão 1 e 2, Galpão de: Usinagem, solda e acabamentos e Almoxarifados 1 e 2

Para esses setores, é recomendado que utilizem lixeiras com placas de identificação estratégicos próximas a elas contendo uma listagem dos principais resíduos gerados de acordo com seu tipo e setor como: papel, metal, vidro, plásticos e orgânicos. Além disso, os funcionários devem receber orientações sobre a separação correta dos resíduos, essas orientações podem ser por meio de palestras.

4.2.2 Redução no Consumo de Energia

O programa de Redução do consumo de energia vem para conquista resultados positivos a partir da conscientização e da motivação de todos os envolvidos. O processo de geração de energia causa grandes impactos ambientais. Devido a esses o uso da energia deve ser racional, com intuído de diminuir os impactos ambientais e, consequentemente, reduz o custo para a empresa de energia elétrica.

Para a redução do consumo de energia elétrica na empresa Bonelli Acessórios Industriais foi proposto um cronograma para aquisição de maquinas com eficiência energética melhor, já que a tecnologia avança rapidamente e a eficiência energética é hoje em dia o principal ponto exigido no produto. Por serem maquinas de custo elevado essa medida tem solução a longo prazo.

4.2.3 Redução no Consumo da Água

O setor copa e projetos são os setores com mais consumo de água. Com isso é importante conscientizar os funcionários que utilizam a copa ou o banheiro do setor sobre o uso racional, evitando desperdícios.

(49)

4.3 MELHORIA NA SEGURANÇA DO TRABALHO

O conhecimento dos diferentes tipos de riscos é importante, pois a partir destes é possível trabalhar com diferentes situações como objetivos maior controle, mais segurança e mais agilidade da empresa. Com isso foi também levantado in loco dados sobre a segurança dos funcionários.

Na empresa Bonelli Acessórios Industriais, devido os processos realizados, os funcionários ficam expostos a riscos físicos e químicos. A empresa já oferece equipamentos de proteção individual (EPI’s), mas é necessário informar aos funcionários da sua importância.

A melhor maneira de informar a importância do uso dos EPI’s é dando palestras e fiscalizando o seu uso, com objetivo de alertar e evitar danos ao funcionário.

4.3. DISCUSSÕES GERAIS

Com o LAIA da empresa Bonelli Acessórios Industriais, foi constatado que as principais ações a serem aplicadas na empresa foram apresentadas através de propostas de programas.

Todos os setores da empresa possuem impactos relacionados a Geração de Resíduos Sólidos, o qual podem ser minimizados através de Programa de Gerenciamento de Resíduos, proposto no presente trabalho.

Os setores de Acabamentos, Solda, Usinagem e Corte, foram os setores com maior número de impactos, os três setores apresentaram geração de resíduos, alto consumo de energia e possível risco a saúde do funcionário.

Quadro 19 - Levantamento de Aspectos e Impactos e Programas.

SETOR ASPECTO IMPACTO PROGRAMA

Diretoria e Administrativo

Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais

Redução no Consumo de Energia

(50)

Projetos

Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Consumo de água Esgotamento dos recursos naturais

Orientação sobre o uso racional

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais

Redução no Consumo de Energia

Recepção

Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais

Redução no Consumo de Energia

Depósito 1 Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Copa

Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Consumo de água Esgotamento dos recursos naturais

Orientação sobre o uso racional

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais

Redução no Consumo de Energia

Barracão 1 e 2 Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Acabamentos

Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais

Redução no Consumo de Energia

Solda

Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais

Redução no Consumo de Energia Usinagem e Corte Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

(51)

Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais Redução no Consumo de Energia Almoxarifado 1 e 2 Geração de Resíduos

Sólidos Esgotamento do aterro sanitário

Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

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5 CONCLUSÃO

Com a análise do processo produtivo da empresa Bonelli Acessórios Industriais, foi possível levantar os aspectos e impactos ambientais (LAIA). Com a avaliação dos aspectos e impactos ambientais, foi possível tomar decisões em relação ao Sistema de Gestão Ambiental assim buscando melhorias no desempenho ambiental da empresa. Por isto, salienta-se que os impactos ambientais gerados pela empresa apesar de serem poucos, ainda há a necessidade de implantação e plano de ação de gestão dos resíduos sólidos, além de campanhas de redução no consumo de energia e melhorias na segurança do trabalho.

Constatou-se que as principais ações a serem aplicadas na empresa foram apresentadas através dos Programas, onde foi viável propor medidas para reduzir o consumo energia, dar destinação adequada aos resíduos e manter a segurança dos funcionários durante os processos produtivos. Com o SGA a empresa futuramente, irá ter ganhos ambientais, sociais e econômicos.

O SGA é de extrema importância para a empresa, visto que a relação entre a empresa e o meio ambiente melhora os processos operacionais, e também futuramente pode permitir uma certificação da norma ISO 14.001, reconhecida internacionalmente, propiciando maior competitividade e sustentabilidade para a empresa.

Com a implantação do SGA é possível detectar problemas e assim permite que este seja corrigido com mais rapidez e agilidade. Desta forma, é esperado que a empresa melhore seu desempenho ambiental.

Como sugestões para trabalhos futuros são indicados:

 Acompanhar e avaliar a implantação do SGA proposto, na empresa;  Elaborar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos;

 Estudo sobre o uso dos EPIs;

Referências

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