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A GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 252,6 milhões com margem de 61,6% no 1T17.

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A GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 252,6

milhões com margem de 61,6% no 1T17.

São Paulo, 10 de maio de 2017 – As informações trimestrais (1TR) e as demonstrações

financeiras padronizadas (DFP) são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas IFRS e nas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. (“Aeroporto” ou “GRU Airport” ou “Concessionária” ou “Companhia”) apresenta o Comentário de Desempenho referente ao período de três meses encerrados em 31 de março de 2017 ou 1T17.

Destaques do Período 1T17

O GRU Airport encerrou o 1T17 com o total de 9,3 milhões de passageiros internacionais e domésticos nos 3 (três) terminais que opera, TPS1, TPS2 e TPS3;

A Concessionária apresentou no 1T17 um MTA (movimento total de aeronaves) de

65,2 mil aeronaves;

No 1T17 o GRU Airport registrou um volume de cargas de 61,4 mil toneladas

movimentadas;

A receita líquida ajustada totalizou R$ 410,3 milhões no 1T17;

No 1T17 a Concessionária registrou um EBITDA ajustado de R$ 252,6 milhões, com

margem de 61,6%;

A Companhia encerrou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 383,9 milhões e

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Indicadores Operacionais

A Companhia apresentou uma redução de 3,2% no número total de passageiros no 1T17 em relação ao mesmo período do ano anterior. Atribui-se a queda observada à redução da frequência de voos por conta da reestruturação da malha aérea em razão da redução do volume de passageiros, principalmente no segmento doméstico afetado pela crise econômica no Brasil).

Em relação à movimentação de aeronaves, a Concessionária registrou no 1T17 uma retração de 7,9% em relação ao 1T16. A principal redução é observada no mercado doméstico, proveniente da redução na frequência de voos das Cias Aéreas com o objetivo de aumentar a rentabilidade de suas operações.

O volume de cargas apresentou crescimento de 9,2% no 1T17 em comparação ao 1T16 devido à recuperação das importações no país, representando crescimento de 19% das importações no início do ano. O marketshare de GRU frente aos demais aeroportos brasileiros, tratando-se da movimentação de cargas, cresceu 0,2 p.p. no primeiro trimestre de 2017 quando comparado ao mesmo período do ano anterior, refletindo também em ganho de receita.

1T17 1T16 Var.%

N.º Total de Passageiros incluindo conexões (Milhões) 9,3 9,6 -3,2%

N.º Total de Passageiros Internacionais 3,5 3,4 1,8%

N.º Total de Passageiros Domésticos 5,8 6,2 -6,0%

Movimentação de Aeronaves (MTA) Total Mil 65,2 70,8 -7,9%

MTA Internacional (Mil) 18,0 19,3 -6,4%

MTA Doméstico (Mil) 47,2 51,5 -8,4%

Volume de Cargas¹ (mil tons) 61,4 56,2 9,2%

Companhias Aéreas² 40 46 -13,0%

Destinos 92 106 -13,2%

Vagas de Estacionamento³ 9.232 8.452 9,2%

Estabelecimentos Comerciais4 260 230 13,0%

[1]

Volume de cargas embarcadas e desembarcadas no terminal de cargas de GRU Airport (TECA)

[2]

Considera apenas as companhias aéreas que realizaram voos regulares

[3]

Incluindo vagas para motocicletas

[4]

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Receita Líquida

No 1T17, o GRU Airport registrou uma receita bruta ajustada de R$ 466,5 milhões, aumento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nas Receitas Tarifárias do primeiro trimestre de 2017, observa-se a variação favorável de 5,8% em relação ao 1T16. A receita de passageiros, apresentou crescimento de 8,3% quando comparada com o 1T16, sendo que, o crescimento provém do reajuste da tarifa e do aumento de 2,2 p.p. do marketshare de passageiros internacionais dentre o total de passageiros. Adicionalmente, a receita de aeronaves do 1T17 também apresenta desempenho acima do 1T16. Atribui-se tal efeito ao reajuste anual de tarifas e à redução de movimentos de aeronaves, que, apesar de impactar negativamente na rubrica de pouso, eleva a receita de permanência de aeronaves de voos internacionais. A receita de cargas também colaborou para a elevação das receitas tarifárias, apresentando elevação de 4,3% quando comparados os primeiros trimestres de 2017 e 2016. O aumento do volume importado, fruto da retomada do mercado de importação (iniciada no segundo semestre de 2016), que cresceu 19% no início de 2017, também contribuiu para a elevação da receita. Outro item de destaque é o aumento de 0,2 p.p. do marketshare GRU dentre o mercado de importação e exportação de cargas.

As Receitas Não Tarifárias, apresentam um decréscimo de R$ 8,3 milhões ou -3,7% do 1T17 frente ao mesmo período do ano anterior. O principal impacto nas receitas não tarifárias provém da rubrica de publicidade devido ao distrato pela Modern (empresa responsável pelas ações de publicidade no Gru Airport), realizado em dezembro de 2016. Representando 36,8% das receitas não tarifárias do 1T17, Duty Free, contribuiu para a variação desfavorável, 3,3% abaixo do mesmo período de 2016. A redução do volume de

R$ MM 1T17 1T16 Var.%

Receitas Tarifárias* 253,1 239,3 5,8%

Receitas Não Tarifárias 213,4 221,6 -3,7%

Receita Bruta Ajustada 466,5 460,9 1,2%

Deduções da Receita Bruta (56,2) (59,4) 5,4%

Receita Líquida Ajustada 410,3 401,5 2,2%

Ajustes: desconsidera os impactos do IFRS em relação a receita de construção * Valores não consideram a contribuição tarifária

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passageiros brasileiros (perfil de maior consumo) dentre os passageiros de voos internacionais impactou negativamente a receita de Duty Free. A realização de ações comerciais em Real Estate e o aumento do número de vagas atrelado às ações promocionais para o long stay (estadia com maior tempo de duração) minimizaram a perda de receita.

Custos e Despesas

Os Custos e Despesas operacionais apresentaram um decréscimo de R$ 52,0 milhões no 1T17, 13% abaixo do observado no mesmo trimestre do ano anterior. Devido a não realização de obras de melhoria no período, os Custos de Construção apresentaram maior impacto para este resultado, com variação total de R$ 49,7 milhões. Contribuíram também para este resultado os seguintes fatores: (i) Custos Operacionais: a variação favorável nessa rubrica tem como principal origem o gasto com energia elétrica, que devido à migração para o mercado livre a partir de set/16, apresentou reduções significativas na tarifa de energia e ganho de R$11,8 milhões comparado ao 1T16; (ii) Despesas administrativas: apresentou uma redução de R$ 1,6 milhão frente ao mesmo período do ano anterior, devido às ações de revisões de escopos dos contratos de terceiros e contingenciamento de consultorias iniciadas durante o ano de 2016; e, (iii) despesas de

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conservação e manutenção: R$1,2 milhão abaixo frente ao 1T16, reflexo das revisões de escopos dos contratos de manutenção e limpeza.

EBITDA e Margem EBITDA

O EBITDA Ajustado no 1T17 foi de R$ 252,6 milhões, elevação de 9,0% em relação ao mesmo período de 2016. O principal contribuinte para o crescimento do resultado do primeiro trimestre de 2017, frente ao mesmo período do ano anterior, foi a rubrica de custos e despesas, que, no 1T17 apresentou redução de 7,1% em relação ao 1T16. A redução de gastos com energia elétrica é o principal destaque, quando comparados os primeiros trimestres de 2017 e 2016. A receita também colaborou para o crescimento do EBITDA, apresentando R$ 410,3 milhões no 1T17, 2,2% acima quando comparado com o 1T16. O desempenho favorável provém das receitas tarifárias, que, além do reajuste anual de tarifas, foram beneficiadas pela bonificação referente ao Fator Q, além do crescimento do número de passageiros de voos internacionais dentre o total, impactando em elevação de receita, uma vez que possui um ticket médio superior ao passageiro de voo doméstico.

Resultado Financeiro

A variação favorável de R$ 115,6 milhões ou 29,8% no resultado financeiro líquido tem como principal razão a redução das despesas financeiras em R$ 113,4 milhões ou 28,6%. Os valores do primeiro trimestre de 2017 abaixo do mesmo período de 2016, em sua

R$ MM 1T17 1T16 Var.%

Receita Líquida Ajustada¹ 410,3 401,5 2,2%

Custos & Despesas Operacionais Ajustados² (157,7) (169,7) -7,1%

EBITDA Ajustado¹ 252,6 231,8 9,0%

Margem EBITDA (%) Ajustada¹ 61,6% 57,7% 3,8%

Instrução CVM Nº527/12;

¹Desconsidera os impactos do IFRS em relação a receita e custo de construção ² Desconsidera depreciação e amortização e custo de construção

1T17 1T16 Var.%

Receitas Financeiras 11,3 9,1 24,2%

Despesas Financeiras (283,3) (396,7) 28,6%

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principal parcela, referem-se às despesas financeiras da outorga fixa, decorrentes da atualização pelo IPCA, que no primeiro trimestre de 2017 foi de 0,96% (acumulado trimestre) e em 2016 foi de 2,40% (acumulado trimestre), 1,44 p.p. abaixo.

Resultado Líquido

A companhia apresenta resultado líquido negativo de R$ 194,2 milhões no primeiro trimestre de 2017, 47,0% de variação favorável em relação ao mesmo período do ano anterior, que apresentou resultado líquido negativo de R$ 362,6 milhões. Tal variação provém, principalmente, do resultado financeiro da companhia, que apresentou relevante redução das despesas financeiras. Observa-se também impacto do resultado operacional, realizado acima do 1T16.

Principais Investimentos

Na consolidação do 1º trimestre de 2017 destacam-se a continuidade dos investimentos no

retrofit, nas etapas do sistema de bagagem e retrofit dos elevadores. Há também projetos

sinalização, como Wayfinding, ampliação de câmeras de vigilância na rodovia Hélio Smidt e benfeitorias realizadas na área da alfândega.

Em 2016, os maiores investimentos ficaram alocados nas etapas do Retrofit de obras civis, como a entrada centralizada do Terminal 2, subestações de energia, escadas rolantes e também com o sistema de bagagem, iniciado no último trimestre de 2014, juntamente com o importante recapeamento de Taxiways, expansões de vagas de estacionamento e

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investimentos em T.I. como Metranet; licenças da Oracle e CMS (cargo management

System).

Endividamento

A variação da dívida líquida no 1T17 tem como principal fator o aumento das disponibilidades, reflexo da geração de caixa operacional. A dívida bruta apresentou um aumento em relação ao último trimestre de 2016, reflexo da liberação de uma tranche do BNDES ocorrido no mês de fevereiro.

R$ MM 1T17 4T16 Var.% Dívida Bruta 3.633,7 3.566,0 1,9% Circulante 160,7 126,1 27,5% Não Circulante 2.718,1 2.700,9 0,6% Debênture 754,9 739,1 2,1% Disponibilidades 383,9 151,6 153,2%

Caixa e equivalentes de caixa 112,1 50,0 124,2%

Aplicações Financeiras 271,7 101,6 167,5%

Referências

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