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NUTRIÇÃO PARENTERAL. Matéria: Fundamentos II

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Academic year: 2021

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NUTRIÇÃO PARENTERAL

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NUTRIÇÃO PARENTERAL

• Quando o paciente não tolera a administração por via enteral pode receber nutrição parenteral.

• A nutrição parenteral total (NPT) fornece todos os nutrientes essenciais, vitaminas, eletrólitos, lipídios, glicose de alta concentração, atendendo à necessidade nutricional do paciente.

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NUTRIÇÃO PARENTERAL

• É necessário cateterizar uma veia calibrosa central para que ocorra a infusão de NPT, considerada uma substancia hipertônica que pode agredir a parede dos vasos periféricos.

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Cuidados com o paciente que recebe

npt

• Controle da via de acesso, avaliando a infusão, controle da inserção do cateter;

• Trocar diariamente a fixação do cateter, avaliando sinais flogísticos;

• Controle da infusão, que no geral é gota a gota, via bomba de infusão;

• Manter a NPT em via exclusiva, evitando a interação medicamentosa;

• Promover o bem-estar do paciente durante a permanecia da NPT;

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CENTRO DE EDUCAÇÃO MASTER

TÉCNICA E PROFISSIONAL (CEMTEP)

ELIMINAÇÕES INTESTINAIS

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Sondagem retal

• Conceito:

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Sondagem retal

• Finalidade:

• Coleta de material para exame;

• Administração de enema retentivo;

• Aliviar a distensão abdominal através da eliminação de flatulência (gases).

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Sondagem retal

• Competência:

• Qualquer membro da equipe de enfermagem, entretanto o Enfermeiro deve avaliar as condições técnicas dos demais profissionais de sua equipe para a realização do procedimento.

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Sondagem retal

• Complicações:

• Lesão em reto ou ânus;

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Cuidados de enfermagem na

sondagem retal

• Examinar o abdômen e realizar ausculta os sons intestinais e palpar suavemente sua plenitude;

• Manter privacidade com o uso de cortinas; • Colocar o paciente em posição de Sims;

• Lubrificar a extremidade da sonda abundantemente (10 cm da ponta da sonda);

• Com a mão dominante, inserir sonda retal no reto passando pelos esfíncteres externo e interno (cerca de 7,5 a 10 cm no

adulto, de 2,5 a 3,0 em bebês e de 5,0 a 7,5 em criança) e

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Cuidados de enfermagem na

sondagem retal

• Prender a sonda junto às nádegas, com esparadrapo, deixando-a no local por 20 minutos. (o tempo máximo de permanência da sonda deve ser de 20 a 30 min para minimizar a possibilidade de irritação retal ou a perda do tônus esfincteriano).

• Checar o cliente periodicamente. Continue a avaliação a distensão abdominal para a intervenção necessária.

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Cuidados de enfermagem na

sondagem retal

• Prender a sonda junto às nádegas, com esparadrapo, deixando-a no local por 20 minutos. (o tempo máximo de permanência da sonda deve ser de 20 a 30 min para minimizar a possibilidade de irritação retal ou a perda do tônus esfincteriano).

• Checar o cliente periodicamente. Continue a avaliação a distensão abdominal para a intervenção necessária

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Registro de enfermagem

• Avaliação do abdômen.

• Presença de lesões na genitália e área perianal.

• Dados relacionados ao procedimento, presença de intercorrências (dor, desconforto).

• Calibre da sonda.

• Tempo que a sonda ficou no local. • Reação do paciente.

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Administração de enema

(lavagem intestinal)

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Lavagem intestinal

• Conceito:

• Consiste na administração de soluções ou medicamentos por via retal.

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Lavagem intestinal

• Finalidade:

• Aliviar desconforto distensão abdominal provocado pela presença de fezes impactadas;

• Estimular peristaltismo e reiniciar evacuação intestinal normal;

• Limpar e remover fezes do cólon.

• Favorecer a eliminação do bolo fecal, melhorando a constipação.

• Prepara o paciente para cirurgias, para tratamentos, radiografias e exames endoscópicos.

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Lavagem intestinal

• Aspectos preliminares:

• Verifique a prescrição médica quanto ao tipo de enema; • A capacidade do paciente deambular até o banheiro;

• Avalie as condições da área anal e da pele na área do glúteo (ulcerações, rachaduras, hemorróidas) e o estado do abdômen;

• Verifique a hora da última eliminação e o padrão de evacuação intestinal;

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material

• Comadre;

• Pano impermeável para proteger o leito; • Solução prescrita;

• Equipo de soro se for realizado gota a gota; • Vaselina líquida ou xylocaína gel;

• Papel higiênico ou lenço umedecido; • Sonda retal calibre 18, 20, 22;

• Gaze;

• Luvas de procedimentos; • Biombo;

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Descrição do procedimento

• Reunir o material; • Higienizar as mãos;

• Explicar o prcedimento ao paciente; • Colocar luvas de procedimentos;

• Conectar a sonda no equipo da solução prescrita, preenchendo com líquido e fechar o clamp;

• Proporcionar privacidade ao cliente, colocando o biombo;

• Colocar o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo);

• Lumbrificar a sonda com vaselina ou xylocaína; • Introduzir a sonda de 10 a 13 cm no anus;

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Descrição do procedimento

• Interromper o fluxo e pedir ao cliente para respirar profundamente se estiver com vontade de evacuar;

• Orientar o cliente a reter a solução por alguns minutos; • Retirar a sonda apertando as extremidades;

• Encaminhar o paciente ao banheiro se ele deambular, caso não deambule, colocar comadre;

• Realizar higiene intima no paciente • Retirar o material;

• Retirar as luvas e higienizar as mãos, após realizar anotação de Enfermagem, descrevendo quanto ao procedimento e sua evolução, avaliando a eliminação fecal (volume, coloração, aspecto e odor).

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Cuidados de enfermagem na

lavagem intestinal

• Proporcionar privacidade, cobrindo o paciente, deixando apenas as nádegas expostas.

• Posicionar o paciente na posição de Sims, observando se houver contra-indicações.

• Lubrificar 10 cm da ponta da sonda ou conector.

• Com a mão dominante, inserir sonda retal no reto (na direção do umbigo), passando pelos esfíncteres externo e interno, e mantê-la no local com a mão dominante. Inserir cerca de 7,5 a 10 cm em adultos, 2,5 a 3 cm em bebês; 5 a 7,5 cm em crianças.

• No caso de conector, introduzir a sua extensão, com suavidade.

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Cuidados de enfermagem na

lavagem intestinal

• Se a solução for ministrada por pressão, pressionar o frasco suavemente.

• Permitir que a solução flua lentamente para o cólon, observando o paciente com atenção. Caso ocorram cólicas, pare o fluxo da solução até que as mesmas cessem e reinicie o fluxo lentamente.

• Orientar o paciente para manter a solução durante certo tempo,adequado ao tipo de enema.

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Registro de enfermagem

• As condições do ânus e das áreas subjacentes, • A avaliação abdominal antes e depois do enema, • O tipo e a quantidade da solução utilizada,

• A cor, a consistência e a quantidade das fezes eliminadas, • A descrição das reações adversas durante o enema,

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estoma

• Estoma é um tratamento cirúrgico que corrige distúrbios intestinais, é normalmente recomendado em pacientes que possuem parte do intestino bloqueado ou outra patologia que impeça a eliminação das fezes pelo reto.

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colostomia

• Colostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal (estoma), temporária ou permanente, e ligar nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados.

• A este estoma acopla-se uma bolsa adesiva, coletora dos produtos intestinais.

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Indicação para Colostomia

• A colostomia geralmente tem de ser feita quando há obstruções transitórias ou permanentes do cólon terminal ocasionadas por imperfuração anal, neoplasias, processos inflamatórios, corpos estranhos introduzidos no reto, amputação do reto, fístulas retovaginais, perfurações cólicas, lesões extensas ao redor do ânus ou como paliativo nos casos de neoplasia obstrutiva inoperável.

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Realização do procedimento

• Sob anestesia geral é feita uma incisão no abdome, à qual o tecido sadio do intestino é preso, constituindo assim um orifício por onde as fezes e os gases passam a serem eliminados, sendo colhidos por uma bolsa adesiva, posicionada em torno dessa abertura e que deve ser esvaziada periodicamente.

• Geralmente esse ânus artificial é feito no nível do cólon transverso ou do sigmoide, mas, conforme o caso, pode ser feito em outro ponto do intestino.

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Realização do procedimento

• Quanto mais alto for, pior será a digestão e a absorção dos alimentos e da água.

• Nos primeiros dias após a cirurgia, o estoma pode ficar inchado, mas isso logo regride.

• Então ele assume uma coloração rósea viva, semelhante à mucosa da boca e, como não tem terminação nervosa, é indolor.

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Cuidados com o paciente

colostomizado

• Evitar carregar peso em excesso, que crie maior pressão intra-abdominal.

• Evitar exercícios ou atividades que exijam grande esforço. • Evitar o uso de cintas que possam comprimir o estoma. • Evitar alimentos ou bebidas que produzam muitos gases. • Mastigar bem os alimentos.

• Manter a pele em volta do estoma sempre limpa e depilada.

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Cuidados com o paciente

colostomizado

• Não usar, sobre a pele que circunda o estoma, substâncias agressivas, como álcool, mercúrio, mertiolate, etc. A limpeza da pele ao redor da colostomia deve ser feita com água e sabão neutro.

• Não esfregar com força e não usar esponjas ásperas.

• Cuidar para que insetos, em especial as moscas, não pousem na colostomia ou na pele ao redor.

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Cuidados com o paciente

colostomizado

• A troca da bolsa é recomendada entre 5 e 7 dias, ou quando necessário (se houver vazamentos, mau cheiro intenso, sujidades), a vermelhidão e dor do peristoma indica problemas de irritação da pele.

• O depósito das fezes na bolsa coletora se inicia em torno de 72 horas após a intervenção cirúrgica.

• A drenagem poderá ser contínua e constante, pois não há controle de retenção (esfíncter) dos dejetos ao redor do Estoma.

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Cuidados com o paciente

colostomizado

• A bolsa coletora deve ser esvaziada a cada 4 ou 6 horas. Deve-se observar a quantidade de material drenado com constância e não permitir que seja preenchida além da sua metade. O preenchimento além desse limite coloca em risco a integridade do Estoma, ocasionando lesões e grande risco de infecção.

• A pele no Estoma deve permanecer rosa ou vermelho vívido e brilhante.

• Observar a pele ao redor da bolsa coletora, bem como a fixação e seu aspecto. Se muito sujo ao redor da fixação, deve-se fazer a troca da bolsa coletora.

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Cuidados com o paciente

colostomizado

• É no intestino que ocorre a maior parte da absorção de líquidos e eletrólitos dispersos oriundos da nutrição do paciente. É prudente observar a ingestão de líquidos e monitorar com exames laboratoriais específicos a absorção adequada de eletrólitos e a hidratação regular. Sintomas de desidratação como pele seca e cefaléia (dor de cabeça) intensa e recorrente devem ser informados.

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Possíveis complicações

• Entre as complicações mais comuns estão:

-irritação da pele ao redor do orifício da colostomia; -infecções da pele e/ou do tecido subcutâneo;

-sangramento;

-prolapso do coto intestinal; -necrose do coto intestinal; -estenose do estoma, etc.

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referências

TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no

atendimento de enfermagem. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2007.

SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner e Suddarth: Tratado de

Enfermagem Médico- Cirúrgica. 8ª ed. Rio de Janeiro:

Referências

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