• Nenhum resultado encontrado

PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL ORÇAMENTO PARA 2021

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL ORÇAMENTO PARA 2021"

Copied!
103
0
0

Texto

(1)

PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL

E

(2)

ÍNDICE

Pág.

1 ENQUADRAMENTO GERAL... 6

OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS ... 8

2 ENQUADRAMENTO SECTORIAL ... 10

EVOLUÇÃO

DA

PROCURA

DE

ELETRICIDADE ... 10

EMISSÃO ... 12

REGULAÇÃO... 16

3 ATIVIDADE ... 19

PRODUÇÃO ... 19

GESTÃO

DO

SISTEMA

ELÉCTRICO ... 19

TRANSPORTE

E

DISTRIBUIÇÃO ... 20

COMERCIALIZAÇÃO ... 20

INOVAÇÃO

E

NORMALIZAÇÃO ... 22

4 QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA ... 24

INDICADORES

DE

QUALIDADE

(N

ATUREZA TÉCNICA

) ... 24

SISTEMA

INTEGRADO

DE

GESTÃO

DA

QUALIDADE,

AMBIENTE

E

SEGURANÇA ... 25

5 RECURSOS HUMANOS ... 27

DESENVOLVIMENTO

DOS

RECURSOS

HUMANOS ... 27

6 PARTICIPADAS... 31

ATIVIDADE

/

PERSPECTIVAS

DE

EVOLUÇÃO

DO

NEGÓCIO ... 31

EDA RENOVÁVEIS ... 31

SEGMA ... 31

GLOBALEDA ... 32

7 INVESTIMENTO ... 34

CONSIDERAÇÕES

GERAIS ... 34

PLANO

DE

MÉDIO

PRAZO ... 35

... 39

9 ORÇAMENTO EDA PARA 2021 ... 41

CONSIDERAÇÕES

GERAIS ... 41

(3)

BALANÇO ... 45

FLUXOS

DE

CAIXA ... 49

... 51

CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 51

ANÁLISE

GLOBAL

PROVEITOS

E

CUSTOS ... 51

RESULTADOS ... 52

ANEXOS ... 54

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

DA

EDA

2021-2025 ... 55

B

ALANÇO

... 55

D

EMONSTRAÇÃO DOS

R

ESULTADOS

... 55

M

APA DE FLUXOS DE

C

AIXA

... 55

M

APA DE

R

ÁCIOS

... 55

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

2021

2025

GRUPOEDA ... 60

B

ALANÇO

... 60

D

EMONSTRAÇÃO DOS

R

ESULTADOS

... 60

M

APA DE FLUXOS DE

C

AIXA

... 60

M

APA DE

R

ÁCIOS

... 60

BALANÇO

DE

ENERGIA

ELÉTRICA

2021

-

2025 ... 66

EXPANSÃO

DOS

SISTEMAS

ELETROPRODUTORES ... 79

PLANO

PLURIANUAL

DE

INVESTIMENTOS

EDA

2021-2025 ... 89

PLANO

PLURIANUAL

DE

INVESTIMENTOS

GRUPOEDA

2021-2025 ... 101

(4)

Índice de Tabelas

Pág.

TABELA 1-TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO ANUAL DA PROCURA DE ENERGIA 2021-2025 ... 10

TABELA 2-EMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA (GWH)–REALIZAÇÃO 2010,ESTIMATIVA 2020 E PREVISÃO 2021 ... 12

TABELA 3-PERSPETIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NOS AÇORES (GWH)-2020-2025 ... 14

TABELA 4–NUMERO DE CLIENTES E VENDAS, POR ILHA, EM 2021 ... 21

TABELA 5–PREVISÃO DE TIEPI, PARA 2021 ... 24

TABELA 6–NÚMERO DE TRABALHADORES POR IDADE E QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA, EM 2020 ... 28

TABELA 7–EVOLUÇÃO DO EFETIVO 2014-2021 ... 28

TABELA 8–CUSTOS COM PESSOAL 2014–2021 ... 29

TABELA 9–PREVISÕES DE RESULTADOS EDARENOVÁVEIS 2019-2024 ... 31

TABELA 10–PREVISÕES DE RESULTADOS SEGMA2019-2024 ... 32

TABELA 11–PREVISÕES DE RESULTADOS GLOBALEDA2019-2024 ... 33

TABELA 12-INVESTIMENTO NO PERÍODO 2020-2024 A CUSTOS DIRETOS, POR ÁREA ... 35

TABELA 13–DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS –ESTIMATIVA 2019 E PREVISÃO 2020 ... 41

TABELA 14-PREVISÃO DE VENDAS DE ENERGIA PARA 2020 ... 42

TABELA 15-COMPENSAÇÃO TARIFÁRIA -ESTIMATIVA 2019 E PREVISÃO 2020 ... 42

TABELA 16-COMPRAS E CONSUMOS DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA, COMBUSTÍVEIS E OUTROS MATERIAIS PREVISTOS PARA 2020 ... 43

TABELA 17–BALANÇO –ESTIMATIVA 2019 E PREVISÃO PARA 2020 ... 45

TABELA 18–MOVIMENTAÇÃO DO ATIVO FIXO BRUTO –PREVISÃO PARA 2020 ... 46

TABELA 19–MOVIMENTAÇÃO DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES –PREVISÃO 2020 ... 46

TABELA 20–ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS PREVISÃO 2020 ... 47

TABELA 21–INVENTÁRIOS –PREVISÃO 2020 ... 47

TABELA 22–FINANCIAMENTOS –PREVISÃO 2020 ... 48

TABELA 23–MAPA DE FLUXOS DE CAIXA –ESTIMATIVA 2019(AGOSTO A DEZEMBRO) E PREVISÃO PARA 2020 ... 49

(5)

Índice de Gráficos

Pág.

GRÁFICO 1-REPRESENTATIVIDADE DA PROCURA DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA –PREVISÃO 2021 ... 11

GRÁFICO 2-ENTREGAS DE ENERGIA ELÉTRICA POR UTILIZAÇÃO –PREVISÃO 2021 ... 11

GRÁFICO 3-EMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA (GWH)–PREVISÃO 2021 ... 12

GRÁFICO 4-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,SANTA MARIA ... 13

GRÁFICO 5-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,SÃO MIGUEL ... 13

GRÁFICO 6-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,TERCEIRA ... 13

GRÁFICO 7-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,GRACIOSA... 13

GRÁFICO 8-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,SÃO JORGE ... 13

GRÁFICO 9-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,PICO ... 13

GRÁFICO 10-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,FAIAL ... 14

GRÁFICO 11-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,FLORES ... 14

GRÁFICO 12-DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2020,CORVO ... 14

GRÁFICO 13-NÍVEL DE PERDAS (%)–REALIZAÇÃO 2009-2019 E PREVISÃO 2020-2025 ... 14

GRÁFICO 14–EVOLUÇÃO, POR ILHA, DA EMISSÃO TÉRMICA E RENOVÁVEL OU ENDÓGENA (2004 E 2019) ... 15

GRÁFICO 15-INDISPONIBILIDADES TOTAIS, POR ILHA -REALIZAÇÃO 2010-2019 E 2020 ... 25

GRÁFICO 16-INDISPONIBILIDADES PREVISTAS E ACIDENTAIS -REALIZAÇÃO 2009-2018 E 2019 ... 25

GRÁFICO 17–EFETIVO EDA ... 28

GRÁFICO 18–EDA- NÍVEL ETÁRIO 2014/2020 ... 28

GRÁFICO 19–EDA–QUALIFICAÇÕES ACADÉMICAS 2014/2020 ... 28

GRÁFICO 20-PLANO DE INVESTIMENTO PARA 2021, POR ÁREA ... 35

GRÁFICO 21–INVESTIMENTO EM RENOVÁVEIS E SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO 2021-2025 ... 39

GRÁFICO 22-PROVEITOS E GANHOS –ESTIMATIVA 2020 E PREVISÃO 2021 ... 51

GRÁFICO 23-GASTOS E PERDAS (MILHARES DE EUROS)-ESTIMATIVA 2020 E PREVISÃO 2021 ... 51

GRÁFICO 24–RESULTADOS –ESTIMATIVA 2020 E PREVISÃO 2021... 52

GRÁFICO 25–EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE AUTONOMIA FINANCEIRA ... 52

GRÁFICO 26–EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE SOLVABILIDADE TOTAL... 52

(6)

1

ENQUADRAMENTO GERAL

Perspetiva económica mundial: uma retoma longa e exigente O atual enquadramento económico é indubitavelmente marcado pelos efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus, que se iniciou na China no final de 2019, e rapidamente se propagou pelo Mundo, durante os primeiros meses de 2020. Este revés na economia mundial, sem precedentes, distingue-se de crises económicas anteriores pelo impacto direto e abrupto na generalidade dos países, atingiu 90% das economias mundiais, potenciado pelas medidas de contenção adotadas pelos vários governos, que originaram em simultâneo uma queda acentuada ao nível da procura e da oferta. A crise pandémica levou a um decréscimo acentuado do comércio mundial, com uma intensidade ainda maior do que a registada durante a crise financeira global de 2008-2009. Num panorama nacional, as perspetivas de curto prazo gravitam, também, em torno de um ambiente de incerteza associado à evolução da pandemia e ao seu impacto no comportamento dos agentes económicos. O prolongamento da crise pandémica pode conduzir a um ciclo de retração da despesa e da oferta, colocando uma pressão enorme nos decisores, no sentido de adotarem políticas económicas adequadas ao processo de recuperação. Os efeitos devastadores da pandemia são manifestos em diversos níveis. A queda abrupta e sincronizada da economia mundial implicou um decréscimo de 15,1% do nível de procura externa dirigida a Portugal, em termos homólogos, durante o primeiro semestre de 2020, de acordo com dados do Banco de Portugal (BdP). No primeiro e segundo trimestre de 2020, o PIB caiu 2,3% e 16,3%, em termos homólogos, respetivamente. A redução da atividade traduziu-se, também, numa queda abrupta do valor acrescentado bruto (VAB) no segundo trimestre, com realce para o sector dos Serviços (-11,5%) e da Indústria (-13,8%), de acordo com dados do BdP.

É também de salientar que a política de estímulos financeiros por parte do Banco Central Europeu (BCE) para responder aos efeitos sobre a economia da pandemia da COVID 19, de modo a garantir às empresas e as famílias condições favoráveis de financiamento, levou a uma quebra nos valores da EURIBOR, que atingiu mínimos históricos mesmo após ter entrado em terreno negativo há 5 anos.

Como a expectativa dos mercados é que a política expansionista por parte do BCE se mantenha, o que é um fator determinante para a evolução da EURIBOR, reforça-se a convicção que esta evolução se deverá manter em valores negativos nos próximos anos.

Atendendo que a EDA tem aproximadamente 67% da sua dívida indexada à EURIBOR esta situação irá ser determinante na redução dos encargos financeiros associados à mesma.

A economia da Região Autónoma dos Açores não é alheia ao meio envolvente, vislumbrando-se um cenário de contração intensa, com uma diminuição registada no segundo trimestre de 2020, em termos homólogos, de -7,3% do Indicador de Atividade Económica e de -9,5% do Indicador do Consumo Privado, além da redução homóloga das exportações regionais em 19,8% e aumento das importações em 17,4%, de acordo com os dados do Serviço Regional de Estatística.

No que concerne ao sector energético, em particular, o atual contexto mundial é de transição, impulsionado pela crescente pressão para a mitigação do impacto ambiental, que enquadra o desafio da substituição de processos poluentes de produção de energia por fontes renováveis. O desenvolvimento tecnológico da sociedade tornou imperativa a utilização crescente da energia elétrica, que tem vindo a acompanhar o crescimento do consumo de bens e serviços, transparecendo a necessidade de reflexão sobre o meio ambiente e a utilização dos recursos naturais.

O Grupo EDA está empenhado em contribuir para o desenvolvimento sustentável da Região, dedicando um objetivo estratégico à Promoção da Descarbonização e do Desenvolvimento Sustentável. A transição energética visa desenvolver uma economia de baixo carbono. Neste domínio, estamos empenhados na maximização da integração de produção de eletricidade com origem renovável em todas as ilhas, tendo em atenção o isolamento e a dimensão de cada sistema elétrico. O plano de investimentos previsto pelo Grupo EDA, para 2021-2025, intensifica a trajetória rumo à neutralidade carbónica, considerando ao nível das energias renováveis e sistemas de armazenamento de energia um volume de investimento de cerca de 157 milhões de euros.

A realização destes investimentos, no horizonte de 2021 a 2025, evitará a emissão de cerca de 112 mil toneladas de CO2 por ano, contribuindo para que, a partir do ano 2025, seja possível evitar a emissão de um total de cerca de 295 mil toneladas/ano de gases com efeito de estufa, o que representa um importante contributo para uma economia descarbonizada na Região.

A conclusão dos investimentos em curso e a concretização do Plano de Investimentos em energias renováveis para o período de 2021-2025, pode potenciar o aumento, em 2025, da parcela correspondente à emissão com base em energias renováveis/recursos endógenos, de cerca de 40%, estimado para 2020, para próximo dos 61%, no total dos Açores. Caso surjam, entretanto, mais produtores independentes de energias renováveis e ou a produção distribuída venha a ter um impacto significativo nos próximos anos, aquele referencial (61%) poderá ser ultrapassado.

(7)

Do total do investimento previsto para o período 2021-2025, na ordem dos 239 milhões de Euros:

• 50% referem-se a obras e ações ao nível dos centros produtores, dos quais 26% em sistemas de armazenamento e controlo de rede por baterias nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira e Corvo, e a implementar nas restantes ilhas com exceção da ilha Graciosa, e 24% em centrais termoelétricas, entre as quais a ampliação da Central Termoelétrica do Aeroporto em Santa Maria com a instalação do grupo 10; a renovação do sistema de produção de vapor, na Central Termoelétrica do Caldeirão em São Miguel; a substituição dos grupos 1, 2 e 4 da Central Termoelétrica do Belo Jardim na ilha Terceira pelos grupos 11 e 12 capazes de funcionar a LNG; a ampliação da Central Termoelétrica da Graciosa, com a instalação do grupo IX; o reforço de potência na ilha de São Jorge; a remodelação do barramento 30 kV da Central Termoelétrica do Pico e a substituição dos grupos 3 e 4 da Central Termoelétrica de Santa Bárbara;

• o montante a investir em obras do âmbito da atividade de transporte e distribuição de energia elétrica constitui 35% do plano de investimentos, destacando-se a interligação MT da Subestação do Aeroporto ao ramal do Parque Eólico do Figueiral em Santa Maria; a construção da linha de transporte (60 kV) da Central Geotérmica da Ribeira Grande à subestação de Ponta Garça em São Miguel; a construção da linha de transporte 30 kV da subestação de Vinha Brava para o posto de seccionamento do Pico Alto e a remodelação da linha de transporte 30 kV entre as subestações de Praia da Vitória e Lajes na ilha Terceira; a instalação de teleinterruptores na rede MT 15 kV na ilha Graciosa; a beneficiação de troços MT 15 kV da linha Relvinha Topo, a construção de nova saída MT 15 kV Central Térmica Caminho Novo – Toledo e a interligação de ramais na ilha de São Jorge; a remodelação da subestação da Madalena e a construção da subestação de São Roque na ilha do Pico; a remodelação das linhas e dos ramais MT de 15 kV Horta – Varadouro na ilha do Faial e a construção da linha MT (15 kV) Lajes – Fajãzinha na ilha das Flores; • as infraestruturas comerciais e as outras imobilizações correspondem a 5% e 10%, respetivamente.

No âmbito dos Sistemas de Informação, os anos de 2021 a 2025 caracterizar-se-ão, principalmente, pela implementação do projeto de integração das principais soluções de suporte à atividade da EDA (SAP ERP e SAP IS-U) num único ambiente SAP S4/HANA, com o intuito de melhorar a gestão integrada do Grupo, otimizando recursos, mitigando incertezas e encontrando formas de planear e antecipar cenários futuros. Em termos operacionais, especificamente no que concerne às previsões da procura de energia elétrica, as estimativas sugerem uma melhoria de 2,3%, em 2021, comparativamente ao ano anterior, revelando um cenário

esperado de recuperação da involução do consumo registado em 2020, decorrente dos efeitos nefastos da crise pandémica

No âmbito regulatório importa destacar que a ERSE decidiu prolongar o atual período regulatório (2018-2020) até 2021, fundamentada na crise sanitária ocasionada pela doença COVID -19, que não lhe permite promover a definição consistente de novas metas e metodologias regulatórias para vigorar num novo período regulatório. Isto significa que os parâmetros regulatórios em vigor serão aplicados até dezembro de 2021.

(8)

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

A EDA tem por objeto principal a produção, a aquisição, o transporte, a distribuição e a venda de energia elétrica. Ainda, no âmbito do desenvolvimento do seu objeto social, a EDA tem por obrigação assegurar relativamente às sociedades do seu grupo - EDA Renováveis, SEGMA e Globaleda - a articulação dos interesses conjuntos dessas empresas, através da definição de uma estratégia global e da coordenação da atuação das mesmas, no sentido do cumprimento das atribuições que lhes estejam cometidas.

O princípio determinante para a definição dos objetivos estratégicos assenta na necessidade de assegurar de forma sustentável, no curto e no médio/longo prazo, o interesse da sociedade, dos acionistas e de todos os

stakeholders relevantes para o bom desempenho da empresa, como

sejam os clientes, os trabalhadores e os seus credores. Nesse sentido, a consolidação e autonomia financeira assume a maior relevância enquanto elemento enquadrador e essencial para o projeto EDA.

A –

Promover a Descarbonização e o Desenvolvimento Sustentável

A transição energética visa desenvolver uma economia de baixo carbono. Neste domínio, estamos empenhados na maximização da integração de produção de eletricidade com origem renovável em todas as ilhas, tendo em atenção o isolamento e a dimensão de cada sistema elétrico, o que exige o acompanhamento permanente do estado da arte das tecnologias de armazenagem de energia elétrica e o estudo da viabilidade técnica e económica do seu desenvolvimento.

Por outro lado, a problemática da maximização da integração da produção de eletricidade de origem renovável nos diversos sistemas elétricos deve ser analisada em paralelo com a capacidade de atuação ao nível da gestão da procura, no sentido de conduzir consumos para as

zonas do diagrama de carga com maior disponibilidade de produção renovável e deste modo aumentar as possibilidades de integração e a viabilidade das soluções do ponto de vista técnico e económico. O acréscimo de produção através de energias renováveis irá contribuir diretamente para a redução das emissões de CO2 das nossas centrais termoelétricas.

Numa ótica de parceria e preocupação pela sustentabilidade, a EDA continuará a promover a sensibilização dos seus clientes e trabalhadores para a eficiência energética, através dos seus canais comerciais e de projetos específicos.

B –

Melhorar os índices de Satisfação e de Confiança do Cliente

A EDA está empenhada em prestar um serviço de excelência adequado às necessidades dos clientes.

Pretendemos agregar valor à marca EDA, de que é exemplo a promoção da descarbonização do negócio.

Focamo-nos nas necessidades dos nossos clientes. A qualidade de serviço é uma bandeira da EDA, assente na interação com os seus clientes e na disponibilização das suas infraestruturas.

Assim, continuar-se-á a apostar na qualidade das soluções implementadas, a zelar pela fiabilidade das infraestruturas e

equipamentos, e a introduzir, a todos os níveis da atividade da empresa, melhorias nos procedimentos que se traduzam em reflexos positivos na qualidade do serviço percecionada pelos clientes.

Numa era caracterizada pelo “big data”, desenvolveremos análises que se traduzam em decisões do foro digital que simplifiquem o relacionamento e aumentem o nível de satisfação dos clientes para com a EDA. Melhorar os índices de Satisfação e de Confiança do Cliente Promover a Descarbonização e o Desenvolvimento Sustentável Incrementar a Solidez e a Sustentabilidade Financeira Dinamizar a Digitalização, a Modernização Tecnológica e a Simplificação Promover o Desenvolvimento das Nossas Pessoas

(9)

C –

Incrementar a Solidez e a Sustentabilidade Financeira

O controlo dos custos e a melhoria da estrutura financeira constituem preocupação dominante na gestão da empresa. Considera-se essencial promover o acréscimo dos níveis de produtividade, otimizar os resultados e o cash-flow operacional (EBITDA) para melhorar a estrutura financeira da empresa e adequar o endividamento ao ativo.

A descontinuidade geográfica da Região é um obstáculo à otimização dos processos produtivos da EDA, na medida em que inviabiliza ganhos de

escala e limita as opções técnicas. A avaliação desta realidade deve ser persistente e possibilitadora da identificação de oportunidades de melhoria no contexto atual de grandes alterações tecnológicas. A maximização da integração de produção de eletricidade com origem renovável nos nove sistemas elétricos isolados é um objetivo bastante exigente, do ponto de vista técnico, e muito relevante para os resultados da empresa.

D –

Promover o Desenvolvimento das Nossas Pessoas

O desenvolvimento permanente das competências dos trabalhadores assume enorme relevância, sendo um dos pilares da gestão dos recursos humanos da empresa.

Iremos otimizar o potencial da atual equipa EDA e desenhar o Plano de Sucessão para as funções chave.

Pretendemos ainda:

✓ Implementar uma política de mobilidade em todas as ilhas; ✓ Captar recursos e talentos para as funções críticas

(refreshment da equipa EDA);

✓ Consolidar o Sistema de Gestão de Desempenho assente em objetivos individuais e competências e alinhado com a Estratégia;

✓ Dinamizar a Academia EDA para capacitação nas prioridades de desenvolvimento; e

✓ Ter Colaboradores sensibilizados e ativos em matérias de segurança.

E –

Dinamizar a Digitalização, a Modernização Tecnológica e a Simplificação

Valorizamos a transição para um modo de funcionamento com prevalência de operações desmaterializadas e tendencialmente digitais, quer junto dos clientes, quer dos trabalhadores.

As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), num contexto duma sociedade de informação, assumem um papel relevante na competitividade das empresas. Consideramos as TIC como uma oportunidade de modernização e de criação de valor, para todos os

stakeholders.

Pretendemos orientar a proximidade com os clientes através das plataformas digitais, fornecendo um serviço eficiente e interativo, mediante a simplificação e a racionalização dos processos.

(10)

2

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

EVOLUÇÃO DA PROCURA

1

DE ELETRICIDADE

Durante quase duas décadas (1990 a 2010), verificaram-se elevadas taxas de crescimento da emissão de energia elétrica na Região. A partir de 2006 constata-se um abrandamento progressivo destes crescimentos – com exceção do ano de 2010. Em 2011, verifica-se uma inversão desta tendência, em resultado de uma conjuntura económica desfavorável. Nos anos de 2012 e 2013, ocorreram reduções da emissão de 4,4% e 1,6% face a 2011 e 2012, respetivamente. Em 2014 continuou a verificar-se uma redução da emissão de energia, embora numa proporção mais reduzida, (menos 0,4% que em 2013). Em 2015 assistiu-se a uma ligeira retoma, tendo variado relativamente a 2014, 0,2%. A tendência de retoma foi confirmada nos anos seguintes, com variações de 1,2%, 0,5% e 1,3% face, respetivamente, a 2016, 2017 e 2018. Em 2019 verifica-se inversão desta tendência, com uma ligeira redução da procura (0,2%).

Nos últimos anos tem-se assistido a alterações expressivas no setor elétrico. A consciencialização dos consumidores para o seu consumo energético, com utilização de opções tarifárias multi-horárias, tem introduzido alterações ao nível de hábitos de consumo, contribuindo de forma mais ativa na gestão das suas cargas, deslocando alguns consumos para períodos de menor procura, substituindo equipamentos e iluminação por alternativas mais eficientes. As mudanças em curso geram impacto no presente e no futuro da procura de energia elétrica de vários setores, sejam domésticos, industriais ou iluminação pública. Relativamente à iluminação de vias públicas, está em curso, na Região, uma campanha de substituição de luminárias de vapor de sódio por LED, que resultará numa redução da procura de energia elétrica neste segmento.

Se por um lado se assiste a uma redução de consumo por via de um maior controlo e maior eficiência energética, a migração da mobilidade, de

combustíveis fósseis para a eletricidade, fará aumentar a procura desta fonte energética. De acordo com as perspetivas do PMEA2, prevê-se um aumento significativo da venda dos veículos elétricos, atingindo, no cenário base, um valor que supera os 1.500 veículos, em 2024. Com base no mesmo documento, estima-se que o consumo de energia elétrica para satisfazer a procura gerada pelos veículos elétricos aumente para os 2 GWh/ano.

A atual conjuntura, definida pela pandemia COVID-19, teve, e continuará a ter, efeitos vincados na procura de energia elétrica. Na RAA, desde que a pandemia começou a marcar a nossa sociedade, assistiram-se a reduções significativas do consumo que, em acumulado de março a setembro de 2020, atingiram valores próximos dos 5,4% face ao ano transato. Assim, perspetiva-se um regresso paulatino à normalidade, com a recuperação do consumo de energia entre o segundo semestre de 2021 e 2022.

A previsão de redução da procura, para o ano de 2020 face a 2019, foi estimada em 4,0%, enquanto para 2021, comparativamente a 2020, estima-se um crescimento de 2,3%, em resultado da recuperação da quebra verificada em 2020.

Para os anos de 2020 e 2021, espera-se uma emissão de eletricidade de 761,6 GWh e 779,1 GWh, respetivamente.

No horizonte de 2021-2025, destaque ainda para o crescimento de 2,6% estimado para 2022, ano a partir do qual se optou por um conjunto de cenários moderados, perspetivando-se uma taxa média de crescimento anual de cerca de 0,9%.

Tabela 1- Taxas médias de crescimento anual da procura de energia 2021-2025

1Procura referida à emissão.

2 PMEA – Plano para a Mobilidade Elétrica nos Açores 2018-2024

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR RAA

(11)

Gráfico 1- Representatividade da procura de energia elétrica por ilha – Previsão 2021

Gráfico 2 - Entregas de energia elétrica por utilização – Previsão 2021

As vendas em Média Tensão apresentam uma elevada concentração. No caso das ilhas de São Miguel e Terceira, onde se concentram cerca de 76,7% dos clientes de Média Tensão, estima-se que sejam responsáveis por cerca de 84,6% das vendas.

San t a M aria 2,6% São M ig u el 55,5% Terceira 23,5% Graciosa 1,8% São Jorg e 3,6% Pico 5,5% Faial 5,9% Flores 1,4 % Corvo 0,2% D om é sticos 33,3% Indústria 17,3% Consum o Próprio 0 ,3% Com é rcio e Se rv. 4 5,5% Ilum inação Pública 3,6 %

(12)

EMISSÃO

A emissão de energia elétrica, em 2021, no total do arquipélago, deverá atingir os 779,1 GWh, sendo a ilha de São Miguel responsável por 55,3% desse valor e as ilhas Terceira, Pico e Faial, no seu conjunto, por cerca de 35,2%.

No horizonte do plano, as taxas de evolução da produção variam bastante de ilha para ilha, conforme se pode verificar na Tabela 2.

Gráfico 3 - Emissão de Energia Elétrica por ilha (GWh) – Previsão 2021

Tabela 2 - Emissão de energia elétrica por ilha (GWh) – Realização 2010, Estimativa 2020 e Previsão 2021

Os diagramas de cargas médios, por ilha, referentes ao período de janeiro a outubro de 2020, efetuados com base nos registos de 30 em 30 minutos dos centros produtores, correspondem a:

20 ,3 4 30 ,6 18 5,4 13,5 28 ,1 4 3,6 4 5,0 10 ,9 1,7 0 50 10 0 150 20 0 250 30 0 350 4 0 0 4 50 Sant a M aria São M ig ue l Te rce ir a Gra ciosa São Jorge Pico Faial Flore s Corvo

EM ISSÃO D E ENERGIA ELÉTRICA p revisão

2020 2021 Var.M édia

Anual

Var.M édia Anual (Estim ativa) (previsão) 2010/20 (%) 2020/21 (%)

Santa M aria 21,5 20,1 20,3 -0,6 0,8 São M ig uel 447,6 418,8 430,6 -0,7 2,8 Terceira 208,2 182,4 185,4 -1,3 1,6 Graciosa 13,7 13,3 13,5 -0,3 1,8 São Jorg e 30,3 27,6 28,1 -1,0 1,8 Pico 46,1 42,9 43,6 -0,7 1,7 Faial 50,7 44,3 45,0 -1,4 1,7 Flores 11,9 10,7 10,9 -1,0 2,2 Corvo 1,3 1,7 1,7 2,2 1,1 ED A 831,4 761,6 779,1 -0,9 2,3 2010

(13)

Gráfico 4 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Santa Maria

Gráfico 5 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, São Miguel

Gráfico 6 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Terceira

Gráfico 7 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Graciosa

Gráfico 8 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, São Jorge

Gráfico 9 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Pico

0 50 0 10 0 0 150 0 20 0 0 250 0 30 0 0 350 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Eólic a Térm ica 0 10 0 0 0 20 0 0 0 30 0 0 0 4 0 0 0 0 50 0 0 0 60 0 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW

B iog ás Eólic a Térm ica H íd r ic a Geo t ér m ic a

0 50 0 0 10 0 0 0 150 0 0 20 0 0 0 250 0 0 30 0 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW

R.S.U . Eólic a Térm ica H íd r ic a Geo t ér m ic a

0 20 0 4 0 0 60 0 8 0 0 10 0 0 120 0 14 0 0 16 0 0 18 0 0 20 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Gr aciólic a Térm ica 0 50 0 10 0 0 150 0 20 0 0 250 0 30 0 0 350 0 4 0 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Eólic a Térm ica 0 10 0 0 20 0 0 30 0 0 4 0 0 0 50 0 0 60 0 0 70 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Eólic a Térm ica

(14)

Gráfico 10 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Faial

Gráfico 11 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Flores

Gráfico 12 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2020, Corvo

Tabela 3 - Perspetivas de evolução do mercado de energia elétrica nos Açores (GWh) - 2020-2025 Nota: não inclui o consumo dos sistemas de baterias a partir de 2022

Gráfico 13 - Nível de perdas* (%) – Realização 2009-2019 e Previsão 2020-2025

*Perdas nas redes e consumos dos serviços auxiliares

0 10 0 0 20 0 0 30 0 0 4 0 0 0 50 0 0 60 0 0 70 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Eólic a Térm ica H íd r ic a 0 20 0 4 0 0 60 0 8 0 0 10 0 0 120 0 14 0 0 16 0 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Eólic a Térm ica H íd r ic a 0 50 10 0 150 20 0 250 30 0 0 0 :0 0 :0 0 0 1: 0 0 :0 0 0 2 :0 0 :0 0 0 3 :0 0 :0 0 0 4 :0 0 :0 0 0 5 :0 0 :0 0 0 6 :0 0 :0 0 0 7 :0 0 :0 0 0 8 :0 0 :0 0 0 9 :0 0 :0 0 10 :0 0 :0 0 11 :0 0 :0 0 12 :0 0 :0 0 13 :0 0 :0 0 14 :0 0 :0 0 15 :0 0 :0 0 16 :0 0 :0 0 17 :0 0 :0 0 18 :0 0 :0 0 19 :0 0 :0 0 2 0 :0 0 :0 0 2 1: 0 0 :0 0 2 2 :0 0 :0 0 2 3 :0 0 :0 0 kW Térm ica 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Entreg as à rede 714,7 730,1 749,2 750,6 752,2 755,4 Taxa de Cresc. (%) -3,9 2,2 2,6 0,2 0,2 0,4

Perdas nas redes (%) 6,2 6,3 6,3 6,4 6,7 7,2

Em issão 761,6 779,1 801,1 807,8 818,6 834,0 8 ,7 8 ,4 8 ,2 9,1 9,2 8 ,9 8 ,8 8 ,6 8 ,5 8 ,6 8 ,6 8 ,5 8 ,6 8 ,8 9,3 10 ,2 11,2 8 ,5 8 ,6 8 ,6 8 ,6 8 ,6 8 ,5 20 0 9 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20 20 21 20 22 20 23 20 24 20 25

Nível d e p erd as* (%)

(15)

A estrutura da oferta de energia elétrica continua a sofrer importantes alterações, resultantes sobretudo do crescimento da emissão com origem em recursos energéticos endógenos. A energia eólica, que representava 1,7% em 2004, deverá representar 10,1% em 2021.

Em 2004, a emissão hídrica, geotérmica e eólica ascendia a 18,4% do total, estimando-se que em 2021 venham a representar cerca de 38,1%. Para o

período 2021/2025, prevê-se um crescimento da emissão de energia geotérmica, em resultado do incremento da potência instalada nas ilhas de São Miguel e Terceira. Estes incrementos só serão possíveis perante a redução da produção térmica, decorrente da introdução de sistemas de armazenamento de energia que contribuirão para o controlo de tensão e frequência, bem como a substituição parcial de reserva girante.

Gráfico 14 – Evolução, por ilha, da emissão térmica e renovável ou endógena (2004 e 2019)

0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 45 000 50 000 2004 2019 2004 2019 2004 2019 2004 2019 2004 2019 2004 2019 2004 2019 C o rv o F lo re s F a ia l P ic o S ã o Jo rg e G ra c io s a S a n ta M a ri a M W h Térm ica Renovável 0 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000 400 000 450 000 2004 2019 2004 2019 T e rc e ir a S ã o M ig u e l M W h

(16)

REGULAÇÃO

As tarifas de eletricidade a cobrar aos consumidores são fixadas anualmente pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de acordo com o Regulamento Tarifário, onde, para além da metodologia de determinação do nível de proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação da estrutura das tarifas.

Em Portugal Continental, com a extinção das tarifas reguladas decorrente das diretivas do mercado interno de energia, os preços da eletricidade são determinados pelo mercado liberalizado, para todos os segmentos de consumidores. Através da Portaria n.º 83/2020, de 1 de abril, foi fixado o prazo para a extinção das tarifas transitórias para fornecimentos de eletricidade aos clientes finais com consumos em baixa tensão normal, que não exerçam o direito de mudança para um comercializador de mercado livre, em 31 de dezembro de 2025, enquanto que a extinção das tarifas transitórias para os fornecimentos de eletricidade em Média Tensão (MT) e Baixa Tensão Especial (BTE), foram fixados em 2021 e 2022, respectivamente.

Estes princípios de liberalização do setor elétrico, não se aplicam na RAA, atendendo a que a Diretiva3 que estabelece as regras comuns para o mercado interno da eletricidade, foi parcialmente derrogada ao abrigo do estatuto de pequena rede isolada, tendo o atual Regulamento Tarifário, inscrito no Artigo 158, nº. 3, o seguinte:

“3 - A estrutura dos preços das tarifas de Venda a Clientes Finais da

RAA em MT, BTE e BTN deve resultar da estrutura dos preços de venda a clientes finais de Portugal continental, aplicáveis a fornecimentos em MT, BTE e BTN, respetivamente, determinados tendo em conta: (i) os resultados da monitorização dos preços de eletricidade praticados no mercado, (ii) as variações das tarifas de Acesso às Redes e (iii) as variações dos preços de energia nos mercados grossistas.”

Aquando da divulgação (15 de outubro de 2020) das tarifas e preços de energia elétrica para 2020, o regulador referiu:

“No caso da Região Autónoma do Açores (RAA) é aplicada a tarifa de Venda a Clientes Finais, não estando perspetivada a liberalização do mercado de eletricidade nessa região. Ao abrigo do estatuto de pequena rede isolada, nas Regiões Autónomas os comercializadores de último recurso continuam a desempenhar o papel de fornecedor

em todos os segmentos de consumo.” 4

3Diretiva 2009/72/CE, transposta para a legislação portuguesa através do DL

78/2011 de 20 de junho e DL 215-B/2012 de 8 de outubro

4ESTRUTURA TARIFÁRIA DO SETOR ELÉTRICO EM 2021, (Pág. 51)

“As TVCF das RA baseiam-se na aplicação das tarifas aditivas, as quais representam a estrutura de custos eficientes em Portugal continental. Isto significa que as TVCF das RA procuram mitigar os custos médios mais elevados nas RA devido à natureza

insular.”5

Para todos os períodos regulatórios, os proveitos permitidos que integram anualmente as tarifas, são determinados, de acordo com as disposições constantes no Regulamento Tarifário, sendo construídos com base em valores previsionais, que resultam quer dos custos aceites pelo regulador, quer da aplicação dos parâmetros fixados para aquele período de regulação, aos respetivos indutores de custos, para cada atividade regulada. Dado que os proveitos permitidos, previstos para as tarifas, assentam nos pressupostos anteriormente descritos, existe um mecanismo de ajustamento que permite incluir nas tarifas do ano n+2, o diferencial que decorre do confronto daqueles com os valores efetivamente realizados, e, desta forma, a empresa pode recuperar ou devolver aos consumidores o montante que resulta da aplicação deste procedimento, referente ao ano n. Refira-se, também, a existência de um mecanismo de correção dos desvios provisórios ocorridos ao nível da tarifa social e do custo com capital das atividades reguladas, efetuado no ano n+1.

O diferencial entre o somatório dos proveitos permitidos por atividade e as receitas obtidas, decorrentes da aplicação do tarifário, constitui o sobrecusto da RAA.

Os sobrecustos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos a clientes do comercializador de último recurso e às entregas a clientes no mercado liberalizado. Períodos regulatórios 2003-2017

Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas praticadas pela empresa concessionária do transporte e distribuição da RAA - EDA Electricidade dos Açores, S. A., até 2008, foi aplicada uma metodologia de regulação por custos aceites para todas as atividades reguladas da empresa. A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das atividades de Distribuição e de Comercialização de Energia Elétrica, que passou a ser efetuada por price cap, com o objetivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de eficiência naquelas atividades. Quanto à atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema,

5PROPOSTA DE TARIFAS E PREÇOS PARA A ENERGIA ELÉTRICA E OUTROS SERVIÇOS

(17)

manteve-se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e na aplicação de uma taxa de remuneração sobre os ativos líquidos. No período de regulação 2012-2014, a ERSE, através do Regulamento Tarifário publicado em julho de 2011, reviu as metodologias de regulação das atividades desenvolvidas pela empresa.

A atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema, foi sujeita a uma regulação por incentivos, com a definição de metas de eficiência para o OPEX, mediante a aplicação da metodologia de regulação por revenue cap ao nível destes custos, com exceção dos custos com operação e manutenção de equipamentos produtivos afetos a esta atividade.

Para as atividades de Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica, manteve-se a regulação por price cap. Os custos de exploração resultam do mix entre os custos fixos e os custos variáveis, que dependem dos respetivos drivers de custos e das metas de eficiência aplicadas. Para todas as atividades reguladas, o CAPEX passou a ter, a partir de 2012, uma regulação por custos aceites.

Relativamente à remuneração dos ativos (2015-2017), o regulador manteve a mesma metodologia de equiparação do custo de capital a aplicar a cada uma das atividades da EDA, com as atividades equivalentes às do continente. Face ao anterior período regulatório, destaca-se a alteração verificada no indexante para determinação do custo de capital, passando a utilizar-se as yields das OT a 10 anos (em substituição dos CDS6), mantendo-se, assim, a indexação do valor do custo de capital base à evolução dos mercados.

Os custos com os combustíveis para a produção de energia elétrica, conforme Regulamento Tarifário7, correspondem:

• ao custo unitário praticado no mercado primário de referência, acrescido de margem de comercialização, e,

• aos custos eficientes com a descarga, armazenamento, transporte e comercialização de combustível, que foi determinada pela ERSE em resultado de um estudo realizado por um consultor externo. A ERSE apresentou, em dezembro de 2016, o documento intitulado “Aplicação dos resultados do estudo para definição de custos de referência para aquisição de combustíveis nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira” aplicando retroativamente a 2015, os parâmetros

6CDS – Credit Default Swap 7Regulamento Tarifário – Artigo 112.º

8De 2015 a 2017 o referencial do preço para o gasóleo correspondeu aos valores publicados no “Weekly Oil Bulletin” da Comissão Europeia, do produto “Automotive Gas Oil”

resultantes do estudo realizado, tendo sido alargado o seu âmbito ao gasóleo e ao gás natural para produção de eletricidade.

Período Regulatório 2018-2020

Para o período regulatório 2018-2020, a ERSE manteve as metodologias de regulação, designadamente:

AEEGS – Atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema OPEX - regulação por revenue cap e custos aceites em base anual para aquisição de energia elétrica, amortizações, combustíveis e lubrificantes e gastos com manutenção.

DEE e CEE – Distribuição de Energia Elétrica e Comercialização de Energia Elétrica

OPEX - regulação através de price cap.

Para todas as atividades reguladas, o CAPEX terá uma regulação por custos aceites.

Relativamente ao referencial do gasóleo, o indexante foi alterado8, passando a considerar-se, no período regulatório 2018-2020, a média ponderada do preço do gasóleo de 14 países9 da União Europeia, para o produto “Automotive Gas Oil” retirados do “Weekly Oil Bulletin” da Comissão Europeia.

A EDA desenvolve, assim, as atividades de produção, distribuição e comercialização de energia elétrica num contexto totalmente regulado, pela legislação em vigor e pela regulamentação emitida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

A Lei n.º 7-A/2016, alargou às regiões autónomas dos Açores e da Madeira, os princípios considerados através do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de agosto, e do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 230/2008, de 27 de novembro, que conferem aos municípios do território continental uma renda paga pela respetiva concessionária, no âmbito das concessões atribuídas para a distribuição de eletricidade em baixa tensão. A Lei n.º 7-A/2016, vem assim corrigir esta desigualdade, atendendo à especificidade das condições de concessão regionais, atribuindo aos municípios das regiões autónomas uma remuneração pela utilização dos mencionados bens de domínio público e privado, calculada de modo equivalente às rendas pagas pela respetiva concessionária aos municípios do território continental, com efeitos a partir de 2016. Esta remuneração

9Os países considerados são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha,

Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido e Suécia

(18)

tem a natureza de um custo do tipo pass-through, sendo incluída nos proveitos permitidos da Atividade de Distribuição de Energia Elétrica.

(19)

3

ATIVIDADE

PRODUÇÃO

A produção de energia elétrica da EDA assenta em duas vertentes: • Condução das centrais térmicas da EDA de modo a garantir a

cobertura instantânea da procura de energia elétrica, tendo em consideração o potencial de penetração de energia de fontes renováveis; e

• Manutenção dos equipamentos de produção, afetos diretamente à exploração, de acordo com o plano anual de manutenção preventiva;

Não obstante e, decorrente do cumprimento das obrigações legais e da assunção da responsabilidade social da empresa, os aspetos ambiental e de segurança e higiene no local de trabalho têm adquirido cada vez maior importância, pelo que se perspetivam melhorias significativas em equipamentos (por substituição de equipamentos mais eficientes ou melhoria do desempenho dos equipamentos existentes) e procedimentos, no contexto de um processo que se pretende de melhoria contínua. Nesse âmbito, constitui um objetivo permanente a consolidação e melhoria do processo de manutenção dos equipamentos mecânicos e elétricos, organizado num Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente (SGQA), certificado segundo a NP EN ISO 9001:2015 e alinhado com a NP EN ISO 14001:2015, que se está a alargar aos processos de operação e manutenção de todas as Centrais.

Pretende-se manter a aposta na formação contínua dos recursos humanos bem como no rejuvenescimento ponderado de algumas equipas operacionais, atendendo à elevada idade média dos trabalhadores, principalmente os que trabalham em regime de turnos e na manutenção dos equipamentos geradores e seus auxiliares. Este é um objetivo plurianual, atendendo a que os Recursos Humanos carecem de formação inicial específica, e de um período experimental relativamente alargado. Dar-se-á continuidade à uniformização de práticas e métodos de trabalho em todas as ilhas, sem descurar as especificidades dos equipamentos instalados e dos meios humanos e técnicos de cada uma delas. No âmbito da exploração está contemplado um conjunto de projetos de melhoria nas condições de operação das infraestruturas e de equipamentos auxiliares, com destaque para a:

• Substituição de depuradoras de combustível (HFO) e de óleo lubrificante (que ainda se mantém para algumas Centrais);

• Remodelação de espaços técnicos e sociais, incluindo sistemas ventilação de escritórios, de segurança e vídeo vigilância;

• Remodelação de sistemas de ventilação de salas técnicas para melhorar as condições de operação quer para os trabalhadores quer para os equipamentos e diminuição do ruído propagado para o exterior;

• Redução de consumos energéticos de serviços auxiliares, com substituição luminárias interiores e exteriores, neste caso com benefício da segurança e conforto dos colaboradores; e

• Introdução de novos equipamentos em vários sectores de atividade na Área da Produção, para reduzir tempo e custos de manutenção.

GESTÃO DO SISTEMA ELÉCTRICO

A área de Despacho de Sistemas Elétricos compreende as áreas de Gestão Técnica do Sistema Elétrico - Despacho, Sistemas de Operação e Qualidade de Serviço e Sistemas e Tecnologias de Apoio à Operação, onde se inclui o Sistema de Informação Técnico/Geográfica.

A área da Gestão Técnica do Sistema Elétrico tem por função principal as atividades relacionadas com o Despacho, designadamente:

• Modulação, por ordem de mérito, da produção de energia pelas instalações ligadas às redes de serviço público, em função das necessidades do consumo, dos condicionamentos do sistema, das obrigações legais de aquisição de energia e das fontes disponíveis;

• Supervisão e controlo do sistema elétrico, assegurando as condições técnicas de funcionamento e de segurança; • Coordenação das indisponibilidades da rede de transporte e

distribuição e dos produtores sujeitos a despacho; e • Gestão das ocorrências imprevistas e também na sequência

de avarias comunicadas pelos clientes ao CallCenter. As atividades de Despacho do Sistema Elétrico estão descentralizadas pelas diferentes ilhas. Nas ilhas de São Miguel e Terceira são asseguradas em exclusivo no centro de controlo local de cada ilha e nas restantes ilhas

(20)

estes serviços são assegurados pelos centros de comando nas centrais termoelétricas, com exceção da ilha do Corvo que é assegurado remotamente a partir da ilha das Flores.

Com a implementação do Centro de Controlo – Despacho Central, que visa o acompanhamento e supervisão dos Despachos e Centros de Controlo de todas as ilhas, operacionaliza-se a capacidade de monitorização e controlo das instalações de forma centralizada. Na área da qualidade de serviço, destaca-se o acompanhamento e monitorização da atividade da empresa no âmbito do Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS):

• No que se refere à continuidade de serviço, assegurar o registo e a caracterização das ocorrências verificadas nos sistemas elétricos, por forma a serem determinados os indicadores regulamentares;

• Na vertente de qualidade de energia elétrica a execução do plano bianual de monitorização para o acompanhamento da evolução da qualidade de energia elétrica e da sua conformidade com os aspetos normativos definidos pelo Regulamento da Qualidade de Serviço.

Na vertente da qualidade de energia prevê-se a consolidação do processo de acreditação dos ensaios de verificação de conformidade de equipamentos de monitorização da qualidade de tensão junto do Instituto Português de Acreditação (IPAC) para equipamentos de tensão superior a 100 V.

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

A atividade de exploração da rede de transporte e distribuição envolve a condução e manutenção de infraestruturas e equipamentos.

Constitui um objetivo permanente a consolidação e melhoria do processo de manutenção da rede de transporte e distribuição, organizado num Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente (SGQA), certificado segundo a NP EN ISO 9001:2015 e alinhado com a NP EN ISO 14001:2015. Atualmente esse processo abrange as redes de alta tensão, média tensão, baixa tensão, subestações e postos de seccionamento e de transformação.

A EDA vai continuar a apostar na formação contínua dos recursos humanos, bem como no rejuvenescimento ponderado das equipas operacionais, atendendo a que a oferta de serviços por empreiteiros é limitada ou inexistente em algumas ilhas.

Dar-se-á continuidade à uniformização de práticas e métodos de trabalho em todas as ilhas, sem descurar as especificidades de meios humanos e técnicos de cada uma delas.

Entre outras, destacamos as seguintes ações em 2021:

• Aplicação de aparelhos de iluminação de tecnologia LED no âmbito do projeto de migração da iluminação pública de vapor de sódio de alta pressão para LED, em todas as ilhas do arquipélago dos Açores;

• Realização de ações de melhoria das terras de proteção e de serviço de postos de transformação, com recurso a prospeção geotécnica e realização de furos verticais;

• Instalação de detetores de defeitos nas linhas aéreas MT; • Instalação de compensação do fator de potência em postos de

transformação públicos;

• Substituição progressiva dos disjuntores de tecnologia SF6 por disjuntores de tecnologia vácuo;

• Realização de inspeção em redes aéreas de distribuição MT/AT com recurso a VANT;

• Instalação de rede de fibra ótica na rede subterrânea MT de Ponta Delgada para substituição gradual das comunicações GSM nos postos de transformação; e

• Instalação de sinalização noturna de nova tecnologia, tipo LED, para substituição de sinalização capacitiva avariada.

COMERCIALIZAÇÃO

Constitui objetivo para esta área continuar a consolidar a gestão por processos, a revisão de Procedimentos e Instruções de Trabalho da estrutura comercial, para efeitos de simplificação e informatização, no âmbito da digitalização dos processos inerentes ao Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente implementado na organização, introduzindo melhorias ao nível do atendimento e do relacionamento comercial com todas as partes envolvidas.

Para efeitos de aferição do impacto que as medidas de melhoria entretanto implementadas tiveram na relação com os clientes, promoveremos um inquérito de satisfação dos clientes à qualidade do serviço prestado pela EDA, realizado por entidade independente e credenciada para o efeito.

O universo de clientes por nível de tensão, vendas e por ilha (estimativa), corresponde a:

(21)

Tabela 4 – Número de clientes e vendas, por ilha, em 2021

Atendimento a clientes presenciais

Projeto de Melhoria e Uniformização da Imagem das Lojas EDA A EDA ao longo dos anos 2021 e 2022 irá continuar a reformular integralmente a imagem corporativa das Lojas, implementando um projeto contemporâneo, criando para o efeito uma zona de atendimento e área de BackOffice, salvaguardando a privacidade e a proteção de dados dos clientes que nos visitam.

Abertura de Novos Pontos de Atendimento

Prevê-se a abertura em 2021 de novos Centros de Energia, garantido o atendimento presencial aos clientes, fundamentalmente, em presença de situações imponderáveis e que impliquem o encerramento das Lojas da EDA.

Aferir a Melhoria da Qualidade do Serviço Prestado aos Clientes e Auscultação de Sugestões.

A EDA ao longo de 2021, irá dar início ao processo de auscultação dos clientes, através de formulários a disponibilizar nos Pontos de Atendimento presencial, com o objetivo de aferir a melhoria da qualidade do serviço prestado aos nossos Clientes e Auscultação de Sugestões. Política da Qualidade

Decorrente do processo de certificação segundo a norma ISO 9001, serão realizadas auditorias internas ao processo de certificação para a qualidade comercial, no sentido de consolidação de processos e melhoria dos serviços oferecidos pela EDA, tendo em vista a satisfação do cliente. Atendimento Digital

O atendimento digital da EDA pretende ir ao encontro da crescente utilização dos meios de comunicação não presenciais (Call Center, Loja Virtual e Portal do Cliente 360) por parte dos seus clientes, com o objetivo

de atender as suas solicitações de forma eficiente e no menor tempo possível. Para além disso, os clientes atuais privilegiam o conforto, a comodidade e a conveniência, sendo que a EDA pretende reforçar esta ligação, proximidade e confiança.

Call Center

Pretende-se reforçar a formação contínua e transformar o mesmo em

Contact Center.

Portal do Cliente 360

Durante o primeiro trimestre de 2021 prevê-se entrada em produção do novo Portal do Cliente EDA 360. Esta será mais uma ferramenta ao dispor do cliente, oferecendo os mesmos serviços de uma loja física, sem que para tal seja necessária qualquer deslocação.

Cobrança e Gestão de Dívidas

Para 2021, prevê-se a implementação do processo de atualização de contas, de forma automática, entre os débitos e os créditos existentes na conta corrente do cliente.

Prevê-se, ainda, a continuação da campanha de adesão ao débito direto e a publicitação da nova forma de pagamento em tempo real (referencias expresso e MBWAY).

Gestão de Leituras

Em 2021, dar-se-á seguimento ao processo de dunning de leituras manual, complementando os vários canais de comunicação (SMS, emails, cartas) que visa notificar o cliente por motivo de ausência de leituras e sensibilizá-lo para a importância da comunicação periódica das mesmas. Faturação

A EDA irá disponibilizar em janeiro 2021 o envio da Fatura Eletrónica/ ficheiro EDI dando cumprimento ao disposto na portaria 289/2019 de 05 setembro, que transpõe a Diretiva 2014/55/EU do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à obrigatoriedade da fatura eletrónica na contratação pública.

Atividade Técnico Comercial

Em 2021, serão desenvolvidas as seguintes ações:

• Continuidade da campanha iniciada em 2020, de integração de contadores na telecontagem na Baixa Tensão (BT), para clientes considerados prioritários, como é o caso de clientes suspeitos de viciação dos equipamentos, que invocaram prescrição e caducidade ou dispersos; e

• Implementação de um projeto para a instalação de contadores inteligentes na BTn, que incluiu um processo de mobilidade para as ordens de serviço, por forma a garantir a substituição e respetiva montagem em sistema IS-U, bem como todos os

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR

n.º clientes BT 3857 64 075 27567 3250 5871 9856 8126 2446 281 n.º clientes MT 22 406 174 22 22 41 49 19 1 Vendas BT 2 432 42 344 17 552 1 673 3 339 5 685 5 320 1 419 242 Vendas MT 636 17 859 7 889 422 799 1 036 1 487 289 13 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 45 000 0 10000 20000 30000 40000 50000 60 000 70000 V e n d a s 10 3€ N .º C li e n te s N .º Co n su m id o res / Ven d as

(22)

interfaces necessários entre sistemas para integração global entre os serviços a executar.

Pretende-se com estas ações minimizar os custos associados com a obtenção de leituras de contadores dispersos, minimizar perdas associadas a avarias provocadas em contadores, assegurar a recolha de leituras periódicas de acordo com o estabelecido pelo regulador evitando consumo estimado e acumulação de registo em contadores (redução de perdas), minimizar a possibilidade dos clientes invocarem a prescrição e caducidade de valores faturados provenientes de consumo de energia e evitar a geração de OS (Ordens de Serviço) para correção de desfasamentos horários.

INOVAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

Os objetivos para a área de Inovação e Normalização, centram-se na promoção de iniciativas e projetos inovadores de mudança dos atuais modelos e ofertas de produtos e serviços, identificando ao nível do projeto, construção e exploração dos ativos existentes, novas oportunidades, criando e validando novos conceitos, experimentando, desenvolvendo e implementando soluções tecnológicas de valor, seja de natureza financeira ou simplesmente conseguir uma vantagem estratégica.

É neste contexto que surgem os seguintes projetos: Utilização de isoladores poliméricos

Durante o ano de 2020 foi dada continuidade ao projeto piloto de substituição de cadeias de isoladores de vidro por cadeias de isoladores poliméricos em alguns troços da rede elétrica de MT da ilha das Flores. Já se encontram projetadas iniciativas idênticas noutras ilhas do arquipélago, tendo em atenção a validação da sua aplicabilidade em zonas caracterizadas pela alta exposição à intempérie e proximidade da orla costeira, pautada por intenso nevoeiro salino, para que possam ser aferidas as eventuais vantagens/ desvantagens da sua utilização de forma mais alargada na região.

De referir que os projetos piloto de carácter semelhante, relativos às ilhas de S. Miguel e Terceira, foram implementados em 2019 e 2020, e, em 2021, dar-se-á continuidade ao seu acompanhamento e monitorização, no sentido de se aferir o comportamento dos novos equipamentos instalados.

Mitigação dos efeitos da presença da avifauna na origem de interrupções de curta e de longa duração

Prevê-se que, durante o ano de 2021, seja concluído o referido projeto piloto, que se encontra em curso e que decorre do acordo celebrado entre a EDA e a SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, para monitorização e caracterização da interação entre aves e linhas elétricas

na ilha Terceira, potenciando a identificação dos pontos críticos da rede de transporte e distribuição, o estudo da densidade e natureza gregária das espécies potencialmente envolvidas habilitando a SPEA.

Ligadores de “torçadas” para 6kV

Durante o ano de 2020 foi concluído este projeto piloto na ilha de São Miguel e está a ser monitorizado o comportamento dos equipamentos instalados, prevendo-se para o ano de 2021 o envio de alguns destes ligadores para execução de testes laboratoriais ao LABLEC e encontra-se em curso o processo de expansão deste projeto piloto às restantes ilhas dos Açores.

Projeto V2G – Vehicle-to-Grid

Numa parceria entre a EDA, a NISSAN Portugal e a GALP Energia, foi acordado um memorando de cooperação com vista à realização de um projeto piloto inovador que introduz o conceito de fluxo de energia bidirecional ao permitir a um veículo elétrico estacionado e conectado à rede, carregar a sua bateria, ou descarregá-la para fornecimento de energia à própria rede elétrica.

Este projeto cujo início ocorreu em 2020, irá ainda ter continuidade durante o primeiro semestre de 2021, através do acompanhamento e controlo do mesmo, de modo a que possam ser testadas as suas virtualidades e para que, eventualmente, este tipo de tecnologia possa ser replicado em outros locais.

De referir igualmente que o INESC-TEC foi contratado pelo consórcio, para a realização de um trabalho de avaliação comparativa entre a regulação da frequência da rede elétrica que esta tecnologia permite e a regulação da frequência que as centrais termoelétricas permitem.

Durante o ano de 2020 a EDA constituiu-se como parceira em vários consórcios internacionais nas candidaturas a projetos que foram aceites pelo programa Europeu H2020, designadamente:

IANOS – Decarbonizing Energy Systems of Geographical Islands

Objetivos gerais do projeto:

• Reduzir significativamente o consumo de combustíveis fósseis e incremento significativo de energias renováveis;

• Validação em grande escala de soluções que possam ser aplicadas a outras ilhas com situações similares;

• Facilitar a criação de comunidades de energia;

• Melhorar a estabilidade e qualidade de serviço dos sistemas insulares; e

• Demonstração de gestão de energia utilizando

prosumers/consumers, como elemento crítico; e

(23)

BRANCHES – Boosting Rural Areas EcoNomy Trough Computing Hubs

With AdaptativE Services

Objetivos gerais do projeto:

• Desenvolvimento de uma plataforma digital capaz de integrar medidas de desenvolvimento rural de apoio às explorações agropecuárias;

• Integração de algumas explorações agropecuárias previamente selecionadas e integradas no projeto, nos roteiros turísticos das nossas ilhas, de modo a assegurar uma maior dispersão nos locais de interesse turístico a visitar; • Facilitação do processo de eletrificação de consumos

energéticos em algumas explorações agropecuárias, através da substituição de gasóleo e gás por eletricidade.

WELCOME – Integrated Local Energy Systems (Energy Islands): International Cooperation with India

Objetivos gerais do projeto:

• Estabelecimento de comunidades de energia e preparação para a sua atuação, como demonstradores do projeto; • Reduzir as emissões de carbono, permitindo maiores quotas

de energias renováveis flutuantes; e

• Descentralização na produção e armazenamento de energia. HOMEDEAL – Mitigation Household Energy Poverty

Objetivos gerais do projeto:

Trata-se de um projeto vocacionado para ajudar a construir uma ferramenta de alerta e diagnóstico que permita a atuação atempada pelas instituições e respetivos agentes sociais, prevenindo e/ou minimizando situações de incumprimento, condição indispensável para apoiar mecanismos de mitigação da pobreza energética em agregados populacionais alvo, de uso residencial ou doméstico.

(24)

4

QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

INDICADORES DE QUALIDADE (Natureza técnica)

As exigências da qualidade do produto e da prestação de serviços aos clientes motivou a implementação de uma série de indicadores, que implicaram uma maior clarificação e responsabilização da atividade exercida pela empresa perante os clientes, em termos de direitos e deveres. Em novembro de 2013, a ERSE publicou novo Regulamento da Qualidade de Serviço, tendo aumentado, a partir de 2014, a exigência ao nível dos padrões estabelecidos para os indicadores de continuidade de serviço em MT e BT, que passaram a contemplar, também, as interrupções com origem nos centros produtores.

Estão estabelecidas três Zonas Geográficas em função da importância e do número de clientes abrangidos, para as quais existe um conjunto de indicadores gerais de qualidade de serviço, nomeadamente:

• Redes de MT

➢ Tempo de interrupção equivalente da potência instalada – TIEPI (h/ano);

➢ Frequência média de interrupções do sistema – SAIFI MT (nº);

➢ Duração média das interrupções do sistema – SAIDI MT (minutos);

➢ Energia não distribuída – END (MWh); e

➢ Frequência média das interrupções breves na rede MT - MAIFI MT.

• Redes de BT

➢ Frequência média de interrupções do sistema – SAIFI BT (nº); e

➢ Duração média das interrupções do sistema – SAIDI BT (minutos).

Também são considerados outros indicadores da qualidade de serviço relacionados com a onda de tensão, estabelecidos no RQS e na norma NP 50 160, que são monitorizados nos barramentos das subestações e nos quadros gerais de alguns postos de transformação, destacando-se:

➢ Tensão eficaz; ➢ Distorção harmónica; ➢ Desequilíbrio de tensões;

Flicker;

➢ Cavas de tensão;

➢ Oscilações de curta duração; e ➢ Sobretensões e subtensões.

O TIEPI depende de fatores climatéricos imprevisíveis, avarias e também de ações programadas com vista à melhoria dos sistemas elétricos. Para o ano de 2021, a estimativa para o TIEPI, repartido por ilha e tipologia, corresponde aos valores apresentados na tabela seguinte:

Os valores dos TIEPI apresentam a seguinte evolução, por ilha:

TIEPI 2021 Previstas Imprevistas Total

Santa Maria 02:15:00 01:00:00 03:15:00 São Miguel 02:15:00 01:30:00 03:45:00 Terceira 02:30:00 01:45:00 04:15:00 Graciosa 02:30:00 02:45:00 05:15:00 São Jorge 04:00:00 03:15:00 07:15:00 Pico 04:30:00 02:45:00 07:15:00 Faial 02:15:00 01:00:00 03:15:00 Flores 03:00:00 02:45:00 05:45:00 Corvo 02:45:00 01:15:00 04:00:00

Referências

Documentos relacionados

Fonte: Distrito Sanitário Bandeira.. Sífilis Doenças Transmissíveis: Sífilis Congênita Sífilis Congênita 2018 2019 1º sem 2020. Nº de casos notificados

Segue-se que neste trabalho procuramos mostrar, através da noção de Abfall de Schelling, apresentada no texto Filosofia e Religião (1804), a integralidade da fundamentação

durabilidade da Lander, passa confiar ainda mais no modelo e na qualidade das motocicletas Yamaha, a primeira fabricante a produzir motos no Brasil. Lander ABS conta com peças da

O foco em nosso trabalho é articular liberdade e ideia, buscando apontar como Schelling ora se apropria de Kant, ora o critica, na tentativa de desenvolver um criticismo que não

O fator equivalência é função do padrão construtivo, da idade e do estado de conservação (edificação). O padrão construtivo é classificado pelo profissional

- Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra... É condenado devido à sua vaidade, tirania, desprezo pelos

Em todos os pacientes houve uma completa exclusão do saco aneurismático, demonstrado e confirmado pela tomografia de controle e pelo decréscimo nas medidas da

[r]