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MULHERES: FORTALEZAS QUE COMEÇAM A SER VALORIZADAS PELAS EMPRESAS. PASSADO, PRESENTE E POR QUÊ?

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MULHERES: FORTALEZAS QUE COMEÇAM A SER VALORIZADAS PELAS EMPRESAS. PASSADO, PRESENTE E POR QUÊ?

Rérison Bezerra Campos - email: rerison_campos@hotmail.com

Maria Carolina Miranda do Santos - email: carolinams.miranda@gmail.com

RESUMO

Antes das mulheres entrarem para o mercado de trabalho elas era considerado um ser frágil e incapaz de assumir até mesmo a chefia familiar. Durante o período das grandes guerras mundiais as mulheres tiveram por necessidade maior que, assumir a posição dos homens nos negócios da família. Mesmo após anos, as velhas culturas ainda refletem sobre as mulheres. Mas, as mulheres vêm conquistando seus espaços a cada dia, sendo que em alguns lugares do mundo, as mulheres já ganham mais que os homens. Pesquisas mostram que há mais mulheres do que homens no Brasil e que elas estão conseguindo empregos com maior facilidade e rendimentos, crescendo a um ritmo acelerado comparado com aos homens. Apesar disso, elas ainda não estão em condições de vantagens com relação a eles, mesmo provando que é tão capaz quanto, por terem consigo o extinto de fazer várias coisas ao mesmo tempo, sendo que essa qualidade deveria ser aproveitada dentro das empresas, para que haja um equilíbrio organizacional. Ainda existe preconceito e discriminação e principalmente desigualdade salarial, algo que está sendo difícil mais conquistado com o passar dos anos.

Palavras-Chave: Mulher, Mercado de Trabalho, Discriminação, Salário, Conquistas.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo é relatar a crescente participação da mulher no mercado de trabalho e a diminuição das diferenças de rendimentos salariais. Foi através de pesquisas e estudos sob livros, artigos, matérias e noticias que foi concebido este artigo denominado “Mulheres: Fortalezas que começam a ser valorizadas pelas empresas. Passado, presente e por quê?”,

Afirma-se que até o inicio do século XIX o homem ainda era o provedor do lar e a mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro para o sustento da família. Mesmo assim a partir da década de 70 algumas conseguiram vencer as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona de casa para conquistar um espaço maior no Mercado de Trabalho. (PROBST, 2010)

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Os efeitos dessas mudanças tende para um futuro de igualdade apostando na capacidade das mulheres e pela participação das mesmas no mercado. Nos dias atuais as mulheres mostram a competência feminina ocupando postos de direção nas grandes empresas, pois trabalham naturalmente com a diversidade e processos multifuncionais fazendo aparecer soluções variadas e criativas para problemas que parecem difíceis de resolver.

Pouco a pouco as mulheres ampliam seu espaço na economia nacional. Esse processo ainda é lento, mas também é constante e progressivo. Pesquisas demonstram que ainda existe a persistência de preconceito dificultando o progresso na carreira profissional da mulher, mantendo salários femininos mais baixos que os masculinos.

Ficou constatado que apenas uma pequena porcentagem de mulheres que trabalham numa empresa ocupa cargos de chefia. A expectativa é que neste século as mulheres superem em número os homens nos postos de trabalho.

Hoje o perfil das mulheres é muito diferente daquele do século XIX, além de trabalhar fora e ocupar cargos de responsabilidade como os homens, ela acumula com as tarefas tradicionais que são ser mãe, esposa e dona de casa. (RUIZ, 2010)

O grande desafio para as mulheres dessa geração é reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres, pois elas já provaram que são tão capazes de assumir qualquer profissão sem ficar atrás de nenhum homem.

São perfeitamente capazes de cuidar de si, de conquistar o que desejam provocando mudanças contínuas ao curso da história, mudando totalmente a regra que os homens mandaram e as mulheres são subordinadas.

2. O PAPEL DA MULHER NO PASSADO

De acordo com Karla Bessa, a sociedade humana e histórica, muda conforme o padrão de desenvolvimento da produção, normas sociais e valores. Desde que o homem começou a produzir seus alimentos entre 8.000 a 4.000 anos atrás, intitulado período Neolítico, começaram a definir papéis para os homens e para as mulheres, sendo que os homens eram responsáveis pela produção agrícola e a mulher pela sua capacidade reprodutora, ter filhos e amamenta-los. O aprendizado da atividade de cuidar era desenvolvido como uma tarefa da mulher, embora ela também participasse do trabalho de plantio e colheita da safra e criação de animais.

Assim anos depois, surgem as sociedades divididas em clãs, tribos e aldeias. Na fase pré-capitalista o modelo de família era multigeracional e todos trabalhavam numa mesma unidade econômica de produção. Mesmo anos após as responsabilidades femininas eram as mesmas, tendo função reprodutora, ficaria responsável pelos filhos e sua amamentação, assim favorecendo a subordinação aos homens. Sendo assim,

“... A mulher foi sendo considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado à idéia de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família. A idéia de posse dos bens, e a garantia da herança dela para as gerações futuras, levaram o homem a interessar-se pela paternidade”. (BESSA, 2010).

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Assim, a mulher foi sendo cada vez mais submetida aos interesses do homem, tanto no repasse dos bens adquiridos, através da herança, como na reprodução da sua linhagem. A mulher passou a ser pertence do homem, como forma dele perpetuar-se através de seus filhos. A função do sexo feminino foi sendo restrita ao mundo doméstico, onde tinha que limpar cozinhar, ser mãe e principalmente esposa, totalmente submissa ao homem.

“A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe”. (BESSA, 2010). 2.1 A ENTRADA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A entrada da mulher no mercado de trabalho começou por meados da 1° e 2° guerra mundial (1914 – 1918 e 1939 – 1945), quando os homens iam para as batalhas e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. (PROBST, 2010).

Com o fim da guerra, e com ela a vida de muitos homens que lutaram pela sua pátria, os que conseguiram voltar, muitas vezes mutilados ou com as marcas expressas no corpo da violência, faziam os incapazes de voltar ao mercado de trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação e na necessidade de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos, para que pudessem sobreviver e suprir as necessidades fisiológicas e de segurança de sua família.

“No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista inúmera mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas”. (PROBST, 2010). Com isso as mulheres passaram a adquirir alguns direitos como:

““...algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que “sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir mulher grávida pelo simples fato da gravidez”. (BESSA, 2010).

Mesmo com direitos básicos adquiridos, algumas formas de exploração perduraram durante anos como: Jornadas entre 14 e 18 horas e diferenças salariais altíssimas eram comum. A justificativa para tal atitude das empresas estava centrada no fato de o homem trabalhar e sustentar a mulher. Assim, não havia necessidade de a mulher ganhar um salário equivalente ou superior ao do homem, já que ele é quem mandava era chefe de família.

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Segundo Elisiana Probst, hoje

“Para consolidar sua posição no mercado, a mulher tem cada vez mais adiado projetos pessoais, como a maternidade. A redução no número de filhos é um dos fatores que tem contribuído para facilitar a presença da mão-de-obra feminina, embora não isto seja visto pelo técnico do IBGE como uma das causas da maior participação da mulher no mercado.” (PROBST, 2010).

2.2 O AVANÇO DAS MULHERES NO BRASIL E NO MUNDO

O avanço da mulher no mercado de trabalho no Brasil é um dado significativo. As mulheres no ano de 1980 representavam 30% da população economicamente ativa no Brasil, dado que 26 anos após essa estimativa, aumento essa porcentagem para 43,7%, já chegando perto da metade. Os rendimentos das mulheres passaram para 40% do total da massa salarial. Ainda é baixo, se considerarmos que as mulheres já têm escolaridade superior à dos homens, e o principal critério para a remuneração deveria ser o conhecimento, algo que cada vez mais o mercado de trabalho exige. Por isso, um bom nível educacional tem-se tornado essencial para a conquista de bons e novos empregos. (ZOCHI, 2008)

No Brasil existe a carência de profissionais qualificados em diversos setores, como nos serviços de comunicação, financeiro, industriais, eletroeletrônicos, telecomunicação e remédio.

“A história da mulher no mercado de trabalho, no Brasil, está sendo escrita com base, fundamentalmente, em dois quesitos: a queda da taxa de fecundidade e o aumento no nível de instrução da população feminina. Estes fatores vêm acompanhando, passo a passo, a crescente inserção da mulher no mercado e a elevação de sua renda.” (PROBST, 2010).

Olhando mais de perto essa questão, os dados de IBGE, sobre a pesquisa de emprego realizada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil, constatou-se que “em janeiro de 2008, 60% das trabalhadoras tinham 11 anos ou mais de estudo, contra 52% dos homens”. (ZOCHI, 2009 pág. 132 e 133)

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Melhora a escolaridade Feminina

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Menor de 1 ano 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 anos ou mais

Idade P o rc an ta g em Ano 2003 Ano 2008

(Fonte: IBGE/ IPEA-2008)

Uma vantagem expressiva! Mas, com relação à faixa salarial, a remuneração das mulheres em média foi apenas 71,3% da dos homens, como podemos ver nos dados apresentados graficamente abaixo:

2.2.2 HOMENS VERSUS MULHER

Homens Versus Mulher

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 65,2% 69,3% 75,9% 75,6% 74,2% 70,4% 71,3% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

Belo Horizonte Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo Total Cidades P o rc en ta g em Homens Mulheres

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“Muitos dos problemas enfrentados pelas mulheres trabalhadoras nas últimas décadas têm origem no modo como a mulher foi introduzida no mercado de trabalho, já que, às mulheres só eram destinadas tarefas simples e, portanto, de baixa remuneração. O pensamento em vigor até pelo menos o final da década de 70 era que, devido ao fato das tarefas terem sido simplificadas, a remuneração paga às mulheres deveria ser determinada não pela remuneração antes recebida pelos homens que executavam o mesmo trabalho, mas em comparação à remuneração de mulheres que desempenham outras tarefas”. (BENZE e FILHO, 2003).

No site do Jornal Hoje da rede Globo no dia 11 de maio de 2011 foi postado pelo Ministro do Trabalho, a matéria na qual dizem que as mulheres ganham mais que os homens no Distrito Federal, dados apontados pelo Ministério da Fazenda. Os dados mostram que em dezembro de 2010 a renda média das mulheres no Distrito Federal foi de R$3.803,55 reais contra R$3.662,60, média salarial dos homens, sendo isso uma exceção à regra nacional. (LUPI, 2011)

No Distrito Federal a remuneração média para o sexo feminino é mais que o dobro da remuneração média nacional que está por volta de R$1.742,00.

Já no Japão, segundo pesquisas do Ministério de Assuntos Internos, postadas nos site do Jornal Hoje, no dia 15 de outubro de 2010, a renda de uma mulher solteira com menos de 30 anos de idade atingiu em 2009 o valor de 218.156 ienes, que em dólares representa em média U$$ 2.680,00 (dólares), superando pela primeira vez na história japonesa a renda dos homens na mesma faixa etária de 215.515 ienes, ou U$$ 2640,00 (dólares). (KUMANO, 2010)

A faixa salarial feminina subiu 11,4 por cento desde a ultima pesquisa, há cinco anos, enquanto a masculina caíram 7 por cento. Isso resulta da crise econômica global e do fato de que a renda masculina tinha mais margem para cair.

Hideo Kumano, economista-chefe do Instituto de Pesquisas Daí-ichi Life disse que "basicamente, os salários dos homens eram muito mais altos no geral, e foram muito mais atingidos quando a economia piorou". (KUMANO, 2010)

A economia no Japão depende tradicionalmente das exportações industriais, e foi afetada pela quebra do Lehman Brothers, em 2008, e pela desvalorização generalizada das Bolsas que se seguiu. Já as mulheres estão mais envolvidas com a área da saúde, setor que por motivos do envelhecimento populacional do país tem grande expansão.

A ótima noticia é que o tempo anda a favor das mulheres. As diferenças estão diminuindo a cada dia, e se mantiver nesse ritmo, daqui a alguns anos os critérios objetivos – como o tempo de estudo e qualificação, competência e experiências profissionais – serão os decisivos para determinar também a grandeza do salário e não os sexos.

2.3 REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA CARREIRA DE SUCESSO

Os dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso são preparação e oportunidade, sendo assim, é bom observar o que esta ocorrendo no mercado de trabalho, nas universidades, nas salas de treinamento, nas organizações e resultado de concursos públicos.

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“Preparação significa o desenvolvimento das competências essenciais que diferenciam um profissional de sucesso daqueles medianos ou medíocres”. Competência como: capacidade de auto-motivação, bom humor, criatividade, capacidade de produzir conhecimento e liderança são algumas delas. E sem duvida percebemos um maior nível de comprometimento das mulheres em desenvolver estas habilidades. Para constatar isto é preciso apenas observar o numero de mulheres freqüentando cursos de treinamentos em relação aos homens.

Oportunidade é a outra metade da formula para o sucesso, e certamente, esta outra metade está sendo mais bem aproveitada pelas mulheres, pois elas te demonstrado maior "pró-atividade" em relação á busca por uma ascensão profissional. As oportunidades não batem á nossa porta todos os dias, pelo contrario, temos que busca-la, persegui-la de maneira persistente e disciplinada. “E percebemos que persistência e disciplina são qualidades muito mais acentuadas no comportamento atual das mulheres do que nos homens”. (LIMA, 2007)

2.4 A BUSCA PELA IGUALDADE

De acordo com André Mangia, Advogado do Escritório de Advocacia Moraes & Souza, afirma que:

“... uma empresa não pode pagar salários diferentes para homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo. Portanto, isso só ocorre quando os mesmos ocupam cargos semelhantes em organizações distintas. “É assegurado por lei que não há como acontecer esta discriminação se considerar o mesmo labor, prestado nas mesmas condições e localidade””. (MANGIA e MARCO, 2009).

Existindo ou não diferenças entre o sexo masculino e o feminino, é possível notar no mundo corporativo que as mulheres aos poucos estão adquirindo seus espaços com avanços contínuos. Segundo o artigo “Mesmo com menores salários, mulheres buscam a igualdade”, afirmam que:

“Apesar de as remunerações mais elevadas, principalmente em cargos gerenciais, ainda serem destinadas ao sexo masculino, outras ocupações têm se apresentado mais favoráveis às mulheres. Algumas áreas como Recursos Humanos, Moda e Hotelaria, por exemplo, têm sido ocupadas por profissionais mulheres que, invertendo esta percepção de mercado, recebem remuneração igual ou mesmo superiores à dos homens”. (MANGIA e MARCO, 2009).

Segundo Silvana de Marco,

“... ainda, que investir no próprio crescimento profissional, no desenvolvimento de competências e habilidades que fixem sua

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posição no mercado de trabalho, é fundamental. “As mulheres também podem exigir seus direitos dentro das organizações cobrando critérios claros de promoção, méritos e demais formas de crescimento que justifiquem a igualdade na remuneração de homens e mulheres””. (MANGIA e MARCO, 2009).

2.5 COMPORTAMENTO DAS MULHERES NAS EMPRESAS

A mulher cada vez mais vem ocupando maior espaço no mercado de trabalho, já representando 27,6% dos executivos segundo a pesquisa “A participação da mulher no Mercado de Trabalho”, realizada pelo Grupo Catho em 2000. (RUIZ, 2010)

São mulheres que estão acostumadas a enfrentar coisa do dia a dia, como, tarefas de casa, dupla jornada de trabalho, se desdobrando para cumprir seus compromissos profissionais, e incluindo o papel de mão ou estudantes várias vezes.

“Recordo-me de uma palestra de Tom Peters, proferida em 2000. Perguntaram-lhe: “Se o senhor tivesse uma grande empresa e fosse se Aposentar, o que faria”?” Sem tibubear, ele respondeu que contrataria para o mais alto cargo executivo uma mulher dinâmica e inteligente, recrutada em uma boa escola. Em seguida, selecionaria 100 jovens talentosos, já familiarizados com os instrumentos e ambientes da era digital, e os colocaria sob as ordens dessa líder. Segundo ele, essa seria a fórmula ideal para garantir a longevidade da empresa, com elevados padrões de qualidade e competitividade. Exageros à parte, concordo que a proposta de Peters aponta para modelos corretos de reivindicação das organizações. As mulheres, sem dúvida, têm se adaptado mais rapidamente a essa realidade competitiva dos novos tempos...” (JULIO, 2002, p. 135).

Segundo Ana Paula Ruiz, “ser mulher, mãe, executiva e profissional não é fácil, mas também não é impossível.” (RUIZ, 2010).

“A vida profissional compartilhada com as mulheres tem se revelado mais ativa, mais colorida e mais interessante. Esse intercâmbio de conhecimentos e sensibilidades tem se mostrado proveitoso para ambas as partes. Troca-se razão por criatividade, matemática por poesia, disciplina por afetividade. E vice-versa. Reafirmo a necessidade de aprendizado permanente e as mulheres são boas professoras por natureza. Enfim, diria que não importa o sexo ou a opção sexual. Quem aspira a uma carreira de sucesso tem que assumir, de agora em diante, um perfil mais feminino. E este conselho vale também para as mulheres que ainda não descobriram suas próprias virtudes”. (JULIO, 2002, p. 136).

Segundo as pesquisas recentes do grupo Catho, analisadas no livro “Gerenciamento da carreira do Executivo Brasileiro: Uma Ciência Exata, de Thomas A.”. Case, Ph.D e Joaquim Maria Botelho, mostra que as mulheres estão

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conseguindo cargos de liderança mais cedo do que o sexo oposto. O cargo de presidente, por exemplo, é alcançado pelos homens em média aos 44 anos, diferente das mulheres chegam à posição de presidente aos 37 anos em média. As mulheres atingem o cargo de diretor por volta dos 36 anos, já os homens, aos 41 anos. (EPPERLIN, 2010)

Ainda segundo o livro, a mulher executiva apresenta maio interesse, maior otimismo, maior positividade em relação ao futuro e a maioria delas gostam mais do ambiente onde trabalham do que em relação aos homens nas empresas.

“E não se trata de defender a presença da mulher eliminando a do executivo do sexo masculino. Pelo contrário, trata-se sim de reconhecer que o equilíbrio é o ideal, porque neste mesmo ambiente poderão conviver as melhores características de cada profissional. As mulheres poderão acrescentar muitas de suas características, como a sensibilidade; a capacidade de desenvolver tarefas simultâneas; a habilidade de gerenciar diferentes interesses e cenário”. (EPPERLIN, 2010)

Apesar das mulheres apresentarem todo esse legado de qualidades superior ao homem, os autores do livro afirmam que:

“A mulher executiva tem uma remuneração cerca de 16% menor do que o homem que ocupa uma mesma função, e os autores Thomas A. Case Ph. D. e Joaquim Maria Botelho sugerem que uma das principais explicações para isso é que as mulheres não conseguem se desvincular do sentimentalismo. Uma das principais recomendações para melhorar isso é evitar reações emocionais, como chiliques, crises de choro ou qualquer descontrole que possa ser visto como uma característica negativa”. (RUIZ, 2010).

3. CONCLUSÃO

A importância de se estudar o tema “Mulher” atuante no mercado de trabalho, é que o tema mostra que a vida da mulher não está sendo fácil desde o começo dos tempos, ela vem enfrentando dificuldades na vida por ser comparada até os dias atuais com uma cultura medíocre e totalmente machista desenvolvida por meados de 4.000 anos atrás, mais que está sendo mudada com o passar dos tempos. A mulher desde o período neolítico ela vem com a missão de ser reprodutora, sendo assim, ter filhos, amamentá-los e educá-los. Com isso a sociedade desenvolveu a teoria que a mulher é um ser “frágil”, por ser progenitora da família, deveria ficar somente com as responsabilidades e afazeres domésticos, sendo sempre submissa aos homens. Mas com o desenvolver da história, e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, as teorias passadas continuaram se perpetuando até os dias atuais, colocando padrões de que são menos importantes que os homens, por eles serem os chefes de família, sendo que o mercado de trabalho deveria ver somente de forma técnica, como aquele que tem maiores conhecimentos e experiências profissionais.

As mulheres elas provarão que são tão capazes quanto os homens, sendo que elas têm consigo o extinto de fazer várias coisas ao mesmo tempo, como ser

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mãe, dona de casa, estudante e atuante no mercado, sendo que essas qualidades deveriam ser aproveitadas dentro das empresas, para que haja um equilíbrio organizacional empresarial.

Sendo assim, mulheres devem ser valorizadas e não descriminadas, pois a busca delas hoje, não é somente a equidade do salário e sim do reconhecimento e oportunidades iguais a dos homens nas empresas, pois o que define um profissional não é o sexo e sim sua capacidade.

4 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENZE Rachel Pereira e FILHO, Edmundo Escrivão. Artigo: A Mulher em Cargos Gerenciais: Aspirações e Realização Profissional, Remuneração e Cargos Ocupados. Publicado em 2003. Disponível em: http://www.google.com.br . Acessado em: 14 de Maio de 2011

BESSA, Karla Adrina Martins. Artigo: Papel da Mulher na Sociedade ao Longo da História. Publicado em 2010. Disponível em: http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/1653449-papel-da-mulher-na-sociedade/#ixzz1NDnMJnXM. Acessado em: 12 de Maio de 2011

EPPERLEIN, Patrícia. Artigo: Um olhar diferente: o ambiente organizacional sob a visão das mulheres. Publicado em 2010. Disponível em: hppt:// www.google.com.br . Acessado em 22 de Maio de 2011

JÚLIO, Carlos Alberto. Disponível em: Livro Reinventando você: a dinâmica dos profissionais e a nova organização. Publicado em 2002. Páginas 135 e 136

KUMANO, Hideo. Noticia: Jovens japonesas já ganham mais que os homens. Publicado em 2010. Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/mundo/jovens-japonesas-ja-ganham-mais-que-os-homens-42070.html . Acessado em: 22 de Maio de 2011

LIMA, Ari. Artigo: Liderança Feminina. Publicado em 2007. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/1804/LiderançaFeminina/pagina1.html#ixxzz1Kvlj kiAI . Acessado em: 12 de Maio de 2011.

LUPI, Carlos. Notícia: Mulheres ganham mais do que os homens no DF, apontam ministério. Publicado em 2011. Disponível em: http://g1.globo.com/distrito- federal/noticia/2011/05/mulheres-ganham-mais-do-que-os-homens-no-df-aponta-ministerio.html . Acessado em: 20 de Maio de 2011

MANGIA, André e MARCO, Silvana. Artigo: Mesmo com menores salários, mulheres buscam a igualdade. Publicado pelo Jornal Carreira e Sucesso em 2009. Disponível em: http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=12079 . Acessado em 13 de Maio de 2011

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PROBST, Elisiana Renata. Artigo: A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho. Publicado em 2010. Disponível em: http://www.google.com.br. Acessado em 12 de Maio de 2011

RUIZ, Ana Paula. Artigo: Comportamento da Mulher na Empresa. Publicado em 2010. Disponível em: http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=1624 . Acessado em: 13 de Maio de 2011

ZOCHI, Paulo. Disponível em: Livro Atualidades e Vestibular 2009 Artigo: Mulheres Avançam. Publicado pela Editora Abril, 2008. Páginas 132 e 133.

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