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Diagnóstico Prévio da degradação ambiental na área do lixão de Diamantino - MT. Identificação dos impactos ambientais na área de estudo

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Academic year: 2021

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Diagnóstico Prévio da degradação ambiental na área do lixão de

Diamantino - MT

Figura 01 – localização do município de Diamantino - MT

Diagnóstico ambiental da área do lixão

A identificação e análise dos fatores ambientais na área foram realizadas a partir de pesquisa de campo, onde realizamos a descrição da condição ambiental atual dos fatores ambientais para os meios: físico ou abiótico, biótico e antrópico.

Identificação dos impactos ambientais na área de estudo

A identificação dos impactos ambientais foi realizada a partir do levantamento das principais atividades realizadas na área e do diagnóstico ambiental.

Os métodos utilizados para identificar os impactos ambientais nesse relatório Prévio foram: Ad Hoc (Método espontâneo) e Check Lists (listagem de controle), na modalidade descritiva.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Caracterização da área de estudo

Relevo: Planalto do Parecis, Baixada Paraguai, calha do Rio Paraguai. Geologia e solo: Coberturas não dobradas do Fenerozóico. Bacia Mesozoica

dos Parecis e Bacia Quaternária do Xingu

Vegetação: Amazônia Legal: Cerrado, Campo Cerrado, Matas.

Clima: Tropical sub-úmido com 5 meses de seca, de maio a setembro.

Precipitação anual: 1.750 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março.

Temperatura Média: 24°C Maior Máxima: 38°C - Menor Máxima:0°C Bacia Hidrográfica: Grandes Bacias do Prata e Amazonas

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Georreferenciamento da área e Mapa de localização da área do

lixão

Serão anexados ao Relatório os mapas da área.

Imagens aéreas do lixão de Diamantino - MT

Fig 1 - Imagens feitas pelo Drone - Acervo fotográfico ADETEC-2016

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Fig 3 -Imagens feitas pelo Drone- Acervo fotográfico ADETEC -2016

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Os resíduos depositados de forma inadequada sobre o solo, mas possuem resíduos espalhados em toda a extensão acarretando alterações significativas ao local.

Área do aterro sanitário

Nessa mesma área, no lixão, foi construída uma célula com o sistema de tratamento de líquidos percolados; sistema de tratamento biológico, existência de drenagem de gases com evolução do número de drenos, poço de monitoramento para o controle dos parâmetros a serem analisados na entrada e saída do sistema de tratamento do chorume.

Vimos no local uma célula de cerca de 70 x70, vedada, com poço de monitoramento a jusante, que segundo informações de catadores antigos, a célula foi totalmente lacrada há 2 anos, com uma profundidade de 8 metros. Não foi localizado e visualizado drenos de gás que segundo informações no local, possuía os drenos e tratamento. Infelizmente foram totalmente lacrados. O acesso às lagoas de tratamento está inacessível.

Constatamos que tentou funcionar como um aterro controlado, com dimensão de célula, frequência de cobertura, compactação da massa de lixo, tratamento de líquidos percolados; qualificação do tratamento - sistema de tratamento biológico, existência de drenagem de gases com evolução do número de drenos, limpeza e manutenção do aterro, monitoramento, poço de monitoramento para o controle dos parâmetros a serem analisados na entrada e saída do sistema de tratamento do chorume, etc, mas infelizmente o projeto não foi adiante.

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Fig 6 -Vista aérea na área do lixão – célula do aterro sanitário - - Acervo técnico ADETEC -2016

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Características identificadas no local para o funcinamneto como

aterro

Capacidade de suporte do solo: bom

Proximidade de núcleos habitacionais: Longe > 1.000 m Proximidade de corpos d’água: Longe

Permeabilidade do solo: media

Disponibilidade de material de recobrimento: suficiente Qualidade do material de recobrimento: boa

Condições de sistema viários, trânsito e acesso: boas Isolamento visual da vizinhança: bom

Legalidade de localização: área implantada dentro do lixao municipal

a) Infraestrutura implantada na celula lacrada

Cercamento da área: sim

Galpão de triagem e Guarita: sim mas nunca funcionou Impermeabilização da base do aterro: não visualizado Drenagem de chorume: sim

Drenagem de águas pluviais definitiva: não visualizado Drenagem de águas pluviais provisória: não visualizado Trator esteira ou compatível: sim

Outros equipamentos: não visualizado

Sistema de tratamento de chorume: sistema visualizado Acesso à frente de trabalho: bom

Vigilantes: nao

Sistema de drenagem de gases: foi lacrado com a celula Controle de recebimento de cargas: não identificado

b) Condições operacionais

Aspecto geral: bom

Ocorrência de lixo descoberto: sim

Recobrimento de lixo: inadequada / inexistente Presença de urubus e gaivotas: não visualizado Presença de moscas em grandes quantidades: sim Presença de catadores: sim

 Criação de animais (porcos, bois): não

 Descarga de resíduos de saúde: não – em local pre definido no proprio lixao  Descarga de resíduos industriais: não

Diagnóstico Prévio Ambiental da Área do Lixão

Apresentaremos a seguir, o diagnóstico prévio qualitativo, nos meios físicos (solo, recursos hídricos, ar e paisagem), biótico (flora e fauna) e antropico (problemas sociais e saúde pública). Para um diagnostico preciso sobre os efeitos da disposição inadequada dos resíduos, se faz necessário à realização de analises laboratorial.

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Na área percebe-se que a estrutura do solo encontra-se alterada, devido à disposição inadequada dos resíduos, onde existe uma grande quantidade de resíduos que são classificados como perigosos, apresentando potenciais altos de contaminação do solo, tais como: chorume, embalagens de óleo de oficina, pneus, lâmpadas, produtos eletroeletrônicos, pilhas e baterias.

Os resíduos citados como perigosos, são citados no Art.33, da Lei 12.305/2010, que determina a obrigatoriedade da logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, cuja embalagem, após uso, constitui resíduo perigoso, pois entre seus constituintes com pilhas e baterias apresentam em sua composição metais pesados (mercúrio, chumbo, zinco, cádmio, manganês e lítio). Outro resíduo que contem mercúrio são as lâmpadas florescentes. Monteiro et.al.(2001) afirmam que o mercúrio e toxico para o sistema nervoso, e quando inalado ou ingerido, causa problemas fisiológicos.

Fig 08 -Imagens feitas pelo Drone - Acervo fotográfico ADETEC -2016

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Ar

A composição do ar no lixão é alterada pela emissão de gases provenientes da decomposição e queima dos resíduos sólidos, onde a decomposição gera o metano (Ch4), gás sulfídrico, e outros (PAGLIUSO 2008). São gases extremamente inflamáveis que geram risco de queimadas e explosões.

Fig 10 -Acervo técnico ADETEC - 2016

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Observamos a pratica de queima dos resíduos, com objetivo da diminuição do volume do lixo e visando afastar animais das proximidades do ambiente de trabalho dos catadores. Durante a queima é liberado gases tóxicos devido à composição dos materiais presentes, causando problemas respiratórios, suspensão de material particulado, cinzas, etc.

Paisagem

Foi modificada em função da degradação da área, alterando sua paisagem causando impacto visual.

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Fig 12 -Queima de resíduos - Acervo técnico ADETEC -2016

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Saúde Publica

Existem no lixão em grande quantidade micro e macro vetores (baratas, moscas, mosquitos, ratos, etc.) que podem ser causadores de varias doenças.

Identificação dos Impactos Ambientais

A avaliação dos impactos ambientais causados pela instalação do lixão no município de Diamantino – MT envolveu analise qualitativa dos efeitos, identificação da ocorrência na área de influencia direta, possibilitando a classificação previa do seu valor, ações de mitigação, significância, incidência e possível reversão, observando o grau de prejuízo que essa atividade oferece ao meio ambiente.

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Quadros 1 - Impactos Ambientais identificados e respectiva classificação no lixão de Diamantino – MT Impactos Ambientais Mitigação: Preventivas, minimizadoras, compensatórias. Relevânci a Incidênci a Reversibilidade Fatores Afetados

Poluição e /ou contaminação de solo

M S D e IN RV Solo, água e

antropico.

Compactação de solo M S D e IN RV Solo, água e

fauna Alteração nas características

físicas do solo

M S D e IN RV

Solo e fauna Alteração nas características

químicas do solo

M S D e IN RV

Alteração nas características biológicas do solo

M S D e IN RV

Erosão M S D e IN RV

Alteração da paisagem M S D e IN RV Paisagem

Alteração de relevo M S D ou IN IR Solo, relevo e

paisagem Poluição e/ou contaminação

recursos hídricos

NM S D e IN RV Água, antropico,

fauna e flora aquática Proliferação de micro e macro

vetores

M S D e IN RV Antropico, fauna

e paisagem Poluição e/ou contaminação

do ar atmosférico

M S D e IN RV Ar, antropico e

fauna

Legenda: M – mitigável; NM não mitigável; S – significativa; NS – não significativo; D – direta; IN – indireta; RV – reversível; IR - irreversível

Critérios de Classificação quanto ao valor Impactos Ambientais Mitigação: Preventivas, minimizadoras, compensatórias.

Relevância Incidência Reversibilidade Fatores Afetados

Redução ou perda total da flora

M S D RV Flora, fauna,

solo, água e paisagem Redução ou perda total da

fauna nativa

M ou NM S D RV Fauna

Contaminação dos animais M S D e IN RV Fauna

Contaminação e/ou poluição áreas vizinhas

M S IN RV Antropico, solo, fauna, água e paisagem Riscos de contaminação aos catadores M S D RV

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antropico Riscos de saúde do

Trabalho

M S D RV

Incomodo para vizinhança M S D RV

Desvalorização da área do entorno M NS D e IN RV OU IR Geração de empregos temporários M S D RV

Legenda: POS – positivo; NEG – negativo; M – mitigável; NM não mitigável; S – significativa; NS – não

significativo; D – direta; IN – indireta; RV – reversível; IR - irreversível.

Identificação dos tipos, das causas e das consequências da

degradação na área.

Dentre os impactos citados no Quadro 1, alguns tem o potencial da perda de voltar ao estado natural, devido ao tempo do deposito do lixo no local de forma indiscriminada e sem tratamento, causando a contaminação dos recursos naturais, hídricos e atmosférico.

No Quadro 2, a seguir, será apresentado a descrição com os tipos,classificação, causas e consequências da degradação na área do lixão.

Quadro 2 - Tipo de degradação identificados no lixão de Diamantino – MT

Tipo de degradação

Classificação Causas Consequências Fatores

ambientais afetados Poluição e contaminação de solo Física, química e biológica.  Natural (chuva) ou antropico ( gestão inadequada dos resíduos)

 Afeta saúde dos seres vivos;

 Limitação uso solo

Solo, água e antrópico. Compactação de solo Física, química e biológica.  Presença e veículos pesados;  Pressão exercida pelos resíduos sólidos, animais, catadores.  Impermeabilização da água,  Desenvolvimento da fauna comprometida Solo, água e fauna Contaminação recursos hídricos Química  Natural (chuva);  Antropico (formação de chorume e elementos

 Afeta saúde dos seres vivos;

 Limitação uso das águas;

Água, antrópico, fauna, flora

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químicos perigosos) Contaminação do ar atmosférico Física, química e biológica.  Natural (formação de gases resultante da ação de bactérias na matéria orgânica);  Antrópica (queima)

 Afeta saúde dos seres vivos;  Risco de incêndios e explosão;  Odores desagradáveis;  Contaminação do ar por gases de efeito estufa; Ar, antrópico e fauna Redução ou perda total da flora Biológica  Antrópica (desmatament o)  Exposiçao do solo;  Compactaçao do solo;  Degradação da área;  Perda da deposição natural de MO oriunda da flora)

Flora, fauna, solo, água e paisagem Redução ou perda total da fauna nativa Física, química e biológica.  Antrópica (presença de veículos e maquina pessoas, desmatamento )  Desequilíbrio da

cadeia alimentar; Fauna

Erosivo acelerado Física, química e biológica.  Natural(ação dos ventos e água);  Antrópico (desmatament o, compactação);  Perda das camadas mais férteis do solo; Solo e fauna Impacto na saúde publica Social  Antrópico (fumaça,macro e micro vetores, material contaminado)  Vários tipos de doenças (respiratória, verminoses, cortes, infecções) Antrópico

Estratégias de recuperação da área em estudo

Constatamos que a área sofreu alterações em sua estrutura, seja de natureza física, química ou biológica, levando à degradação da sociedade, do solo, dos recursos hídricos, da flora e da fauna.

A Lei 12.305/2010 determina o encerramento das atividades dos lixões, o que necessita de critérios técnicos para avaliação para as providencias necessárias e corretas. Salientamos que o fechamento e abandono da área, acarretando o fim da atuação dos catadores, e disposição inadequada dos residuos não é suficiente, pois há

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continuação de geração de gases, odores e chorume, enquanto houver atividade biológica de resíduos.

A primeira medida a ser tomada para recuperar uma área é o isolamento, seguido da identificação da degradação existente no local. Após este diagnóstico, são sugeridas medidas de mitigação para diminuir o efeito dos impactos ambientais, e com base na escolha do uso futuro para área degradada, definem-se técnicas (físicas, químicas e biológicas) para recuperação.

A seguir, serão descritas as etapas propostas para recuperação da área degradada do lixão.

Isolamentos da Área

Primeiramente torna-se necessário eliminar o fator de degradação, isolando a área e não permitir qualquer interferência. Intervir no lixão com o intuito de encerrar sua operação, requalificando o ambiente local e, reduzindo os impactos ambientais. Além disso, é necessário a escolha de um local adequado para destinação desses resíduos, ou seja, um aterro sanitário devidamente licenciado e dentro das normas vigentes.

Retirada de Catadores na Área do lixão

Ao desativar o lixão, não podemos esquecer, daqueles que sobrevivem desta atividade, os catadores, que buscam seu sustento no local. Uma das alternativas sugeridas é a criação da associação dos catadores no município, podendo mobilizar a sociedade para a coleta seletiva solidária e sensibilizar as pessoas para a importância do trabalho dos catadores, usando a “ferramenta” da Educação Ambiental, além de integrá-los nas atividades do aterro sanitário futuro.

 Nas análises de água devem ser realizados parâmetros físicos (temperatura, turbidez, condutividade elétrica, etc), químico (PH, matéria orgânico, etc) e biológicos (coliformes termotolerantes, total, Cryptosporidium sp, estreptococos fecais e Giardia sp).Todos esses parâmetros analisados têm seus valores admissíveis na legislação ambiental que deve ser usada como referência para a recuperação da área.

Medidas Mitigadoras

As medidas mitigadoras constituem o conjunto de ações que visam a reduzir os impactos negativos. Outra forma de controle é a compensação dos impactos não mitigáveis.

Abaixo são apresentadas algumas medidas que devem ser adotadas para minimizar os impactos significativos diagnosticados.

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Quadro 3 - Impactos significativos e medidas de controle.

Tipo de Degradação Medidas

Mitigadoras

Contaminação do solo

 Retirada dos resíduos do local;

 Retirar a camada de solo contaminada e depositar solo natural na área escavada, onde o solo contaminado iria para aterro sanitário;

 Usar técnicas de recuperação, como por exemplo, “biorremediação microbiana” e “fitorremediação”. Compactação do solo  Descompactar o solo e implantar práticas

conservacionistas;

 Revegetar outras áreas no lixão, que não estejam compactados.

Erosão acelerada  Limitar o desmatamento;

 Usar técnicas, de controle de erosão (laminar e sulcos)

Contaminação da água  Análise dos corpos d’águas do entorno do lixão;

 Eliminação das aberturas do solo, que ocasiona acúmulo de água.

Contaminação do ar atmosférico

 Retirada dos resíduos do local;

 Não realizar queimadas dos resíduos. Redução ou perda total da

flora

 Reflorestamento;

 Recuperar as áreas de importância ecológica. Redução ou perda total da

fauna

 - Criar áreas de preservação ambiental, garantindo boas condições para abrigo da fauna.

Riscos aos catadores  - Criar uma associação de catadores;

 - Proporcionar programa de educação ambiental. Impacto na saúde pública  - Implantar um plano de gerenciamento de resíduos

sólidos;

- Implantar programa de educação ambiental para o

município em estudo.

Fonte:. (2015 -Pollyana B. de Azevedo)

Recomendações para uso da área

O uso recomendado para a área é a preservação ambiental, obtida com o reflorestamento.

Reflorestamento

Para o reflorestamento é necessário que o solo esteja com sua composição, estrutura, densidade, porosidade e sua fertilidade adequada.

Caso não esteja deve-se fazer a devida correção.

Devem-se diagnosticar os tipos de espécies vegetais em torno da área do lixão, para serem usadas na revegetação. Para o preparo do solo é necessária à implantação de espécies do estágio primárias encontradas no em torno da área e, em seguida, inserir espécies vegetais de sucessão ecológica secundária e clímax.

Referências

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