• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Projeto / Grupo de Disciplinas de Programação Visual

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Projeto / Grupo de Disciplinas de Programação Visual"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

Departamento de Projeto / Grupo de Disciplinas de Programação Visual AUP 0336 LINGUAGEM VISUAL GRÁFICA

2º semestre de 2015

Docente: Prof. Takashi Fukushima

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade do estudante de analisar e operar a linguagem gráfica relacionada à paisagem urbana, com vistas a ampliar suas possibilidades de expressão visual. Explorar os diversos recursos gráficos (desenho, colagem, estêncil, fotografia, etc) para expressão de uma ideia relacionada à vida urbana. Provocar o pensamento poético e crítico sobre questões urbanas atuais e sua expressão, representada por meio dos processos gráficos propostos. PROGRAMA

Realização de exercícios de leitura visual da paisagem urbana. Realização de exercícios de expressão gráfica, incluindo as práticas do desenho, da colagem, do estêncil, entre outros. Realização de exercícios de expressão em fotografia e em mídias eletrônicas. Realização de exposições e seminários sobre os trabalhos desenvolvidos.

DESENVOLVIMENTO

A disciplina organiza-se em torno de 2 grandes exercícios, com duração de 2 meses cada um. De modo geral, terão as seguintes abordagens:

Exercício 1 - Voltado à leitura da paisagem urbana, visando a compreensão de seus signos e das singularidades/identidades presentes em seus microambientes.

Exercício 2 – Objetiva-se nesta etapa realizar a investigação, reflexão e prática em torno das intervenções na estrutura do livro como suporte de linguagens poéticas e críticas.

Os trabalhos deverão ser realizados em duplas. O docente ficará responsável pelo grupo de alunos de sua respectiva lista de frequência.

AVALIAÇÃO

Critérios: Participação contínua às aulas teóricas e práticas, seminários e exposições.

Desenvolvimento dos exercícios, realização de pesquisas e trabalhos práticos. Atendimentos com o professor.

EXERCÍCIO 1

Interpretação visual da paisagem urbana

Este exercício tem como objetivo capacitar o aluno para a compreensão a vida urbana e das singularidades/identidades presentes nestes espaços, expressando-as por meio de linguagem visual gráfica. Para tanto, serão escolhidos locais da cidade de São Paulo, com características diversas, que possibilitem discutir a sua complexidade signa, além de instigarem o pensamento poético e crítico sobre questões urbanas atuais. A partir destes locais, cada dupla deverá escolher um ponto físico de referência que norteará seu trabalho.

(2)

Criação de um alfabeto visual-signico; e um painel-mensagem- poético a partir desses signos.

Detalhamento da entrega - Duplas

Cada dupla deverá desenvolver Caderno A4 contendo todo o alfabeto visual-signico.

E uma composição painel-mensagem- poético em prancha rígida plana (base papel pluma ou similar), formatoA0= 84,1cm x 118,9cm, sentido vertical ou horizontal, que expresse

visualmente a transposição das imagens urbanas selecionadas para o projeto final. Os materiais e técnicas são de livre escolha,

devendo ser definidos no atendimento com o professor.

Procedimentos:

- Realizar percursos pelo local, com atenção à constituição da paisagem urbana assim como suas referências visuais;

- Documentar, por meio de técnica livre;

- Pesquisar imagens relacionadas às linguagens e conceitos que pretende explorar; -

Desenvolver estudos para a composição, buscando explorar diferentes formas de linguagem e expressão visual, para discussão com o professor;

- Definição e desenvolvimento da proposta final.

Ao final desta etapa, todos os trabalhos serão eventualmente expostos no corredor das salas de aula, para discussão e avaliação, dependendo das condições do edifício. Na ocasião, estes deverão ser agrupados conforme a composição das mesas, de modo a reunir, em blocos, as composições de cada lugar estudado. Os trabalhos também devem ser digitalizados e entregues em CD para que os docentes possam organizar posteriormente uma discussão coletiva, com a projeção dos resultados.

EXERCÍCIO 2

Livro como suporte experimental

O propósito deste exercício é realizar a reflexão e prática expressiva utilizando-se do livro como substrato de linguagens poéticas e críticas Tendo como ponto de partida as reflexões e pesquisas realizadas no exercício 1, cada dupla deverá propor a manipulação deste imaginário dentro da estrutura do livro, transformando-o em um suporte experimental.

Detalhamento da entrega - Duplas

As narrativas visuais deverão manipular os conceitos de sequência, tempo, ritmo , narrativa, montagem, encadernação, etc. Estruturando o projeto segundo a narrativa proposta. Cada dupla deverá entregar um livro experimental, cuja forma, dimensão, materiais e técnicas são de livre escolha, devendo ser definidos no atendimento com o professor.

Procedimentos:

- Selecionar, criticamente, referências (visuais, socioeconômicas, políticas, etc) constituintes da paisagem urbana pesquisada no exercício 1;

- Pesquisar imagens relacionadas às linguagens e conceitos que pretende explorar;

- Desenvolver estudos para a composição, buscando explorar diferentes formas de linguagem e expressão visual, para discussão com o professor;

(3)

Técnicas: Além das técnicas propostas no exercício 1 (desenho, colagem, carimbos, estêncil, etc) poderão ser também utilizados outros recursos de digitalização e manipulação da imagem (softwares, scanners, etc)

Os trabalhos também devem ser digitalizados e entregues em CD para que os docentes possam organizar posteriormente uma discussão coletiva, com a projeção dos resultados. “O livro de artista é uma categoria (ou prática) artística que desenvolve tanto a experiência das linguagens visuais como a experimentação das possibilidades expressivas dos elementos constituintes do livro”

“Finitude e sequência são dois elementos estruturais fundamentais de um livro. Os limites de um livro – seus parâmetros em espaço e tempo e seus limites demarcados – são tão

fundamentais que somente dentro de proporções conceituais desmaterializadas ou espaço eletrônico podem eles ser suspensos. O uso da sequência varia de livro para livro. Mesmo a necessidade da sequência fixa não se aplica universalmente – pode ser argumentado que certos livros que são elaborados por conjuntos de cartões ou elementos soltos ainda

permanecem sob a definição de uma forma de livro” (JohannaDrucher, The CenturyofArtist`s Books, 1995, p.257)

“Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio são extensões da visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é a extensão da memória e da imaginação” (Jorge L. Borges, v 4, p. 189)

“ A poesia é o encontro do leitor com o livro, a descoberta do livro. Há outra experiência estética que é o momento, também muito estranho, em que o poeta concebe a obra. Como se sabe, em latim as palavras “inventar” e “descobrir” são sinônimos. Tudo isso está de acordo com a doutrina platônica, quando diz que inventar, que descobrir, é recordar.”( Francis Bacon)

Cronograma Agosto

Aula 01 03 Apresentação do programa da componente curricular Aula 02 10 Início do Exercício 1

Aula 03 17 Pesquisa de linguagens. Aula externa.

Aula 04 24 desenvolvimento e apresentação de estudos, Aula 05 31 Desenvolvimento da proposta

Setembro

Aula 06 07 Recesso escolar

Aula 07 14 Apresentação da proposta final (física) ao professor Exposição e comentários

Aula 08 21 Recesso escolar

Aula 09 28 Discussão coletiva dos resultados apresentados na aula anterior (EXERCÍCIO 1). Projeção de trabalhos digitalizados.

Início do Exercício 2

Outubro

(4)

Aula 11 12 Recesso escolar

Aula 12 19 apresentação de estudos-prototipos. Aula 13 26 Desenvolvimento da proposta

Novembro

Aula 14 02 Recesso escolar

Aula 15 09 - aula externa-finalização.

Aula 16 16 Apresentação da proposta final (física) ao professor Exposição e comentários.

Aula 17 23 Discussão coletiva dos resultados apresentados na aula anterior. Projeção de trabalhos

digitalizados.

Aula 18 30 Lançamento de notas.

Dezembro

Aula 19 07 Revisão de notas

Bibliografia

ALBERS,J.Interactionofcolor.YaleUniversity Press, 1975.

ALMEIDA,C.;BASSETO,R. Sketchbooks.As páginas desconhecidas do processo criativo. São Paulo: Ipsis,2010.Cadernos de Fotografia Brasileira. São Paulo 450 anos. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2004.

ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo Pioneira, 1995. AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Ed. Papirus, 1994

BOURRIAUD, Nicolas. Pos--‐produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. São Paulo: Martins, 2009.

CANEVACCI, Massimo. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação visual. São Paulo:Sudio Nobel,2004.

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: Artes de fazer. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008. COSTA, Carlos Zibel. Introdução ao pensamento contemporâneo no design, nas artes e na arquitetura. São Paulo: Anna Blume, 2010. DERDIK, E. Disegno, desenho, desígnio. São Paulo: Ed. SENAC.2007.

DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010. DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

DWORECKI, S. Em busca do traço perdido. São Paulo: EDUSP, Scipione cultural 1998. HELLER, S.& TALARICO, L. Graphic—InsidetheSketchbooksoftheWorld’sGreatGraphic Designers. London: Thames& Hudson, 2010.

HOFFMAN, Donald D. Inteligência Visual: como criamos o que vemos. Rio de Janeiro: Campos,2000

KHOURY,F. Mapas de um mundo. São Paulo: Imesp,2009. KLEE, P. Paul Klee Notebooks. London: LundHumphries, 1969.

KLINTOWITZ, J. Claudio Tozzi. Estruturas do Real. São Paulo: Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, 2012. LE CORBUSIER. Le Corbusier Sketchbooks. Cambridge: MIT Press, 1981 (4 volumes). LUCENA, Alberto Júnior. Arte da Animação. São Paulo: Senac, 2002.

LUPTON, Ellen. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosac Naify, 2008. MOHOLY-NAGY, Lazlo. La nuevavision. Buenos Aires: Editiones Infinito, 1963. MUNARI, Bruno. Artista e designer. Lisboa: Presença, 1990.

(5)

MUNARI,B. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001. OLPE, Peter. Drawingas designprocess. Zurich: Verlag, 2006.

OSTROWER,F. Criatividade e processos de criação. Rio de Janeiro: Imago, 1999.

SARAIVA,R.(org.). Saul Steinberg: as aventuras da linha. São Paulo: Instituto Moreira Salles; Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2011.

SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996

SCOTT, Robert Gillan. Design fundamentals. London: Mc Graws Hill Company, Inc, 1951 STRAUB, Ericson (ed.) ABC do Rendering. Curitiba, PR: Infolio Editorial, 2004.

TATARKIEWICZ, Wladyslaw. Historia de Seis Ideas: arte, belleza, forma, creatividad, mímeses, experiência estetica. Madrid: Editorial Tecnos, 2008.

WIRTH,K.Drawing:acreativeprocess. Zurique: ABC, 1976.

Referências

Documentos relacionados

Desta forma, a qualidade higiênico-sanitária das tábuas de manipulação dos Laboratórios de Técnica Dietética, Tecnologia de Alimentos e Gastronomia e das

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

Foram desenvolvidas duas formulações, uma utilizando um adoçante natural (stévia) e outra utilizando um adoçante artificial (sucralose) e foram realizadas análises

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

3.3 o Município tem caminhão da coleta seletiva, sendo orientado a providenciar a contratação direta da associação para o recolhimento dos resíduos recicláveis,

5.2 Importante, então, salientar que a Egrégia Comissão Disciplinar, por maioria, considerou pela aplicação de penalidade disciplinar em desfavor do supramencionado Chefe

Se você vai para o mundo da fantasia e não está consciente de que está lá, você está se alienando da realidade (fugindo da realidade), você não está no aqui e

• Os municípios provavelmente não utilizam a análise dos dados para orientar o planejamento de suas ações;. • Há grande potencialidade na análise dos micro dados do Sisvan