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BARBARA TONET JÚLIA ROSA CORRÊA OTTO MICHELETTI ALVARENGA YLAMAS PAULO AUGUSTO SENNA SCHEIDEMANTEL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO

CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JOINVILLE PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROGRAMA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO BARBARA TONET

JÚLIA ROSA CORRÊA

OTTO MICHELETTI ALVARENGA YLAMAS PAULO AUGUSTO SENNA SCHEIDEMANTEL

SISTEMA EASY WAY

JOINVILLE 2018

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BARBARA TONET JÚLIA ROSA CORRÊA

OTTO MICHELETTI ALVARENGA YLAMAS PAULO AUGUSTO SENNA SCHEIDEMANTEL

EASY WAY

Relatório de Diagnóstico apresentado à Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso III do Curso de Administração - Linha de Formação em Empresas do Centro Universitário – Católica de Santa Catarina em Joinville.

Prof. Resp. de TCC: Claudia Maria Huber

JOINVILLE 2018

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BARBARA TONET JÚLIA ROSA CORRÊA

OTTO MICHELETTI ALVARENGA YLAMAS PAULO AUGUSTO SENNA SCHEIDEMANTEL

EASY WAY

Relatório de Diagnóstico apresentado à Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso III do Curso de Administração - Linha de Formação em Empresas do Centro Universitário – Católica de Santa Catarina em Joinville

COMISSÃO EXAMINADORA

___________________________________ MSc. Claudia Maria Huber

Professor Responsável de TCC

CRITÉRIO NOTA PESO

APRESENTAÇÃO ESCRITA E

NORMATIZAÇÃO 2,0

CONTEÚDO 5,0

NOTAS PARCIAIS 2,0

CUMPRIMENTO DOS PRAZOS 1,0

MÉDIA

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Dedicamos este trabalho aos nossos pais, professores e amigos que estão presentes neste momento tão importante.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus que está acima de tudo e todas as coisas.

Aos nossos pais que estão sempre nos acompanhando e nos incentivando a ser pessoas melhores.

Aos professores e orientadores que contribuíram e estiveram ao nosso lado

na elaboração do presente trabalho e no período de faculdade. Ao Centro Universitário Católica de Santa Catarina de Joinville e a nossos

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RESUMO

O presente trabalho tem como finalidade desenvolver um plano de negócio a respeito de um aplicativo no mercado de entregas. A partir da pesquisa de mercado identificou-se a carência deste tipo de serviço e um possível problema no atual cenário de entregas, principalmente no mercado de restaurantes, portanto, surgiu a Easy Way. Dessa forma, o aplicativo proposto tem o intuito de promover agilidade e praticidade através de um banco de dados em que entregadores classificados pelo sistema sejam disponibilizados para atender a demanda de clientes. O trabalho foi elaborado a partir da análise de fatores ligados às quatro principais áreas da administração: marketing, produção, recursos humanos e finanças.

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ABSTRACT

The present work aims to develop a business plan regarding an app in the delivery market. From the market research, was identified the lack of this type of service and a possible problem in the current delivery scenario, especially in the restaurant market, so the Easy Way emerged. The proposed app is intended to promote agility and practicality through a database in which deliverers classified by the system are available to meet customer demand. The work was based on the analysis of factors related to the four main areas of administration: marketing, production, human resources and finance.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Recursos Administrativos Tabela 2 – Recursos Operacionais

Tabela 3 – Frequência de compra dos materiais de expediente. Tabela 4 – Materiais de expediente

Tabela 5 – Gestão de estoques

Tabela 6 – Salários, encargos e benefícios Tabela 7 – Investimento Inicial

Tabela 8 – Depreciação

Tabela 9 – Despesas Pré-operacionais Tabela 10 – Amortização

Tabela 11 – Projeção de Vendas (unidades/corridas) Tabela 12 – Previsão de Custos

Tabela 13 – Despesa de Marketing Tabela 14 – Despesas Fixas

Tabela 15 – Despesas com pessoas (primeiro ano) Tabela 16 – Despesas com pessoas (segundo ano) Tabela 17 – DRE (cenário conservador)

Tabela 18 – DRE (cenário pessimista) Tabela 19 – DRE (cenário otimista)

Tabela 20 – DFC Método Direto (cenário conservador) Tabela 21 – DFC Método Direto (cenário pessimista) Tabela 22 – DFC Método Direto (cenário otimista) Tabela 23 – Balanço Patrimonial

Tabela 24 – PEC Easy Way Tabela 25 – TMA

Tabela 26 – Cálculos Payback Simples Tabela 27 – Indicadores de viabilidade Tabela 28 – Indicadores de controle

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Análise SWOT

Quadro 2 – Estratégia: Reconhecimento de marca Quadro 3 – Estratégia: Relacionamento

Quadro 4 – Tecnologias empregadas. Quadro 5 – Resumo dos investimentos.

Quadro 6 – Notas ponderadas para escolha do local. Quadro 7 – Critérios de escolha dos fornecedores. Quadro 8 – Escala Likert

Quadro 9 – Dimensões percebidas

Quadro 10 – Honorários de manutenção preventiva. Quadro 11 – Glossário de competências I

Quadro 12 – Glossário de competências II Quadro 13 – Informações colaboradores Quadro 14 – Modelo de Descrição de Cargo Quadro 15 – Descrição de Cargo I

Quadro 16 – Descrição de Cargo II Quadro 17 – Descrição de Cargo III

Quadro 18 – Modelo: Avaliação de desempenho Quadro 19 – Modelo de indicador de desempenho Quadro 20 – Avaliação de desempenho Easy Quadro 21 – Valores auxílio saúde

Quadro 22 – Encargos Sociais Quadro 23 – Encargos INSS

Quadro 24 – Encargos para recolhimento de IRRF Quadro 25 – Dimensionamento de CIPA

Quadro 26 – Taxa SELIC (4 anos)

Quadro 27 – Simples Nacional: Anexo III Quadro 28 – VLP

Quadro 29 – ROA (%a.a.) Quadro 30 – ROE (%a.a.) Quadro 31 – TIR (%a.a.)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Logotipo

Figura 2 – Ícone do aplicativo

Figura 3 – Ícone do aplicativo no smartphone Figura 4 – Layout Aplicativo: tela de solicitação Figura 5 – Layout Aplicativo: tela de avaliação

Figura 6 – Website Easy Way versão Desktop – Home Figura 7 – Website versão mobile

Figura 8 – Página no Facebook Easy Way

Figura 9 – Exemplo de publicação no Facebook Easy Way Figura 10 – Perfil Instagram Easy Way

Figura 11 – Sistemas de Informação de Marketing Figura 12 – Logo da Easy Way.

Figura 13 – Tela de orçamento da corrida.

Figura 14 – Simbologia clássica de um fluxograma Figura 15 – Fluxograma do serviço.

Figura 16 – Demonstração da plataforma Adyen. Figura 17 – Demonstração do sistema Nibo

Figura 18 – Localização do escritório em Joinville. Figura 19 – Planta baixa das instalações da Easy Way. Figura 20 – Tela de Avaliação 1.

Figura 21 – Tela de Avaliação 2. Figura 22 – Organograma Easy Way

Figura 23 – Estrutura da Análise Financeira do Projeto Figura 24 – Payback Simples

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Utilização de serviços de entrega Gráfico 2 – Modo de utilização

Gráfico 3 – Frequência Gráfico 4 – Horários do dia Gráfico 5 – Agilidade

Gráfico 6 – Entregas com bicicletas Gráfico 7 – Seguro de entregas Gráfico 8 – Fidelidade

Gráfico 9 – Formas de pagamento Gráfico 10 – Objetos transportados

Gráfico 11 – Mercado gastronômico de Joinville. Gráfico 12 – Receita de Vendas (5 anos)

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 – Preço da entrega

Equação 2 – Exemplo sobre custo mensal com cartões Equação 3 – Exemplo sobre Capacidade Produtiva Equação 4 – Capacidade Produtiva da Easy Way Equação 5 – Produtividade Total

Equação 6 – Produtividade Total estimada para o primeiro ano de operação Equação 7 – Variação da Produtividade

Equação 8 – Produtividade Parcial estimada para Janeiro e Fevereiro Equação 9 – Variação da Produtividade estimada entre Janeiro e Fevereiro Equação 10 – VPL

Equação 11 – ROA Equação 12 – ROE Equação 13 – TIR

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13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 19 2 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL ... 20 2.1 DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO ... 20 2.2 MACROAMBIENTE ... 21 2.2.1 Ambiente Sociocultural ... 22 2.2.2 Ambiente Demográfico ... 23 2.2.3 Ambiente Econômico... 23 2.2.4 Ambiente tecnológico ... 24 2.2.5 Ambiente político-legal ... 25 2.2.6 Ambiente natural ... 26 2.3 MICROAMBIENTE ... 27

2.3.1 Análise das cinco forças do setor ... 27

2.3.2 Fornecedores ... 28

2.3.3 Clientes ... 28

2.3.3.1 Pesquisa de Mercado... 29

2.3.3.1.1 Objetivos ... 29

2.3.3.1.2 Metodologia ... 29

2.3.3.1.3 Análise dos resultados ... 30

2.3.4 Substitutos ... 36

2.3.5 Novos entrantes ... 37

2.3.6 Atuais concorrentes... 37

2.3.7 Concorrência do futuro negócio ... 38

2.4 AMBIENTE INTERNO ... 38

2.5 ANÁLISE SWOT ... 39

2.6 DECISÕES ESTRATÉGICAS ... 42

2.6.1 Segmentação e consumidor - alvo do negócio ... 42

2.6.2 Posicionamento ... 43

2.6.3 Dimensionamento de mercado ... 44

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2.7.1 Missão ... 45

2.7.2 Visão e valores organizacionais ... 46

2.7.3 Objetivos e estratégias organizacionais ... 47

2.8 PLANEJAMENTO MERCADOLÓGICO ... 48 2.8.1 Apresentação da marca ... 48 2.8.2 Produto ... 50 2.8.3 Preço ... 53 2.8.4 Praça ... 54 2.8.5 Comunicação integrada... 54 2.8.6 Vendas ... 62 2.8.6.1 Força de vendas ... 63

2.8.7 Sistema de Informação de Marketing ... 64

3 OPERAÇÕES ... 66

3.1 PRODUTO ... 67

3.2 ESPECIFICAÇÕES E OBTENÇÃO DO PRODUTO ... 70

3.2.1 Projeto técnico dos processos ... 70

3.2.2 Tecnologias empregadas ... 72

3.2.3 Recursos ... 76

3.3 LOCALIZAÇÃO ... 79

3.4 ARRANJO FÍSICO DE INSTALAÇÕES ... 81

3.5 CAPACIDADE PRODUTIVA ... 83

3.5.1 Análise da capacidade de atendimento ... 84

3.5.2 Produtividade ... 85

3.6 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ... 87

3.6.1 Fornecedores ... 88 3.6.2 Compras... 89 3.6.3 Gestão de estoques ... 90 3.7 SISTEMA DE QUALIDADE ... 91 3.8 MANUTENÇÃO ... 94 4 GESTÃO DE PESSOAS ... 96

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15 4.1 COMPETÊNCIAS ... 96 4.1.1 Competência organizacional ... 97 4.1.2 Competência individual ... 98 4.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ... 99 4.2.1 Organograma ... 99 4.2.2 Quadro de colaboradores ... 102 4.2.3 Descrição de cargos ... 102 4.2.4 Terceirização ... 108

4.3 POLÍTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ... 109

4.3.1 Recrutamento ... 109

4.3.2 Seleção... 110

4.4 POLÍTICAS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ... 111

4.5 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ... 112

4.6 INDICADORES DE DESEMPENHO ... 114

4.7 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ... 116

4.8 POLÍTICAS DE REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIO ... 121

4.8.1 Benefícios ... 121

4.8.2 Pesquisa salarial ... 121

4.8.3 Folha de pagamento ... 122

4.8.4 E- social ... 125

4.9 POLÍTICAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ... 125

4.9.1 Segurança do trabalho ... 126

4.9.2 Comissão Interna de prevenção de Acidentes (CIPA) ... 127

4.9.3 Equipamento de proteção de acidentes (EPI) ... 129

4.9.4 Qualidade de vida no trabalho ... 130

5 ANÁLISE FINANCEIRA ... 131

5.1 CONTEXTO ECONÔMICO ... 131

5.1.1 Indicadores Econômicos ... 131

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5.3 ASPECTOS FISCAIS E SOCIETÁRIOS ... 136

5.3.1 Tipos de Sociedade ... 136

5.3.2 Regimes Tributários... 137

5.3.2.1 Simples Nacional ... 138

5.4 INVESTIMENTOS INICIAIS ... 139

5.4.1 Depreciação ... 140

5.4.2 Despesas pré-operacionais e amortização do intangível ... 141

5.4.3 Custos ... 142

5.4.4 Despesas ... 143

5.5 FONTES DE RECURSOS ... 143

5.6 ORÇAMENTO DE CAPITAL ... 143

5.6.1 Orçamento de vendas ... 144

5.6.2 Orçamento dos custos de produção ... 147

5.6.3 Despesas de vendas ... 149

5.6.4 Despesas Administrativas ... 149

5.7 DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ... 151

5.8 FLUXO DE CAIXA ... 154

5.8.1 Demonstrativo de Fluxo de Caixa Através do Método Indireto e Direto . 155 5.9 BALANÇO PATRIMONIAL ... 159

5.10 ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA ... 161

5.10.1 Indicadores de Retorno ... 161

5.10.1.1 Ponto de equilíbrio contábil (PEC) ... 161

5.10.1.2 Índice TMA ... 162

5.10.1.3 Valor presente líquido (VPL) ... 163

5.10.1.4 Retorno sobre o ativo (ROA) ... 163

5.10.1.5 Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) ... 164

5.10.1.6 Taxa interna de retorno (TIR) ... 165

5.10.1.7 Período de investimento (Payback) ... 166

5.10.2 Síntese dos indicadores ... 168

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 170

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APRESENTAÇÃO DOS ACADÊMICOS

Nome: Barbara Tonet

E-mail: barbara.tonet@catolicasc.org.br Fone: (47) 99605-8068

Empresa onde trabalha: Tigre Materiais e Soluções para Construção

Nome: Júlia Rosa Corrêa

E-mail: julia.correa@catolicasc.org.br Fone: (47) 99949-3513 Empresa onde trabalha: Trapp Ferreira Construtora LTDA.

Nome: Otto Micheletti Alvarenga Ylamas

E-mail: otto.ylamas@catolicasc.org.br Fone: (47) 98434-3284 Empresa onde trabalha: Crops & Co

Nome: Paulo Augusto Senna Scheidemantel

E-mail: pauloaugusto@ectas.com.br Fone:(47) 99911-4853 Empresa onde trabalha: ECTAS Saneamento S.A.

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1 INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico nos smartphones popularizou a utilização de aplicativos e consequentemente a demanda de novos serviços que ofereçam praticidade e tornem a vida cotidiana mais conveniente.

Visando atender essa oportunidade de mercado, o projeto em questão baseia-se no desenvolvimento de um aplicativo de entregas com o objetivo de conectar os entregadores e usuários, focando no gap existente com o sistema de delivery dos restaurantes em Joinville, onde o proprietário do estabelecimento na maioria das vezes possui uma equipe própria de motoqueiros, que por sua vez torna a administração de pessoal complexa e custosa.

O presente trabalho de conclusão de curso propõe a criação e a viabilização de um plano de negócios. De acordo com Biagio e Batocchio (2012), entende-se que um plano de negócios tem o intuito de descrever um negócio para os grupos de interesse que o empreendedor tenha em vista, sejam eles fornecedores, investidores, clientes, parceiros ou empregados; onde o objetivo é fazer com que a ideia fique clara e mostre a viabilidade de execução da proposta.

Para efeito de total compreensão do Sistema Easy Way, abordar-se-ão ao longo deste projeto todas as áreas que o curso de administração de empresas nos possibilita explorar, dentre elas, finanças, economia, marketing, gestão da produção, recursos humanos, planejamento estratégico, contabilidade e operação.

Sobre o mercado, o projeto busca no Capítulo 2 explorar o público, a demanda, analisar o contexto atual da concorrência, potenciais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para a execução de um plano de negócios como aqui apresentado.

Em produção, Capítulo 3, o tema abordado em questão é o produto e tudo o que permeia sua execução. Projeto de processos, capacidade do mercado, produtividade, marcadores de qualidade e manutenção.

No Capítulo 4 aborda-se os recursos humanos e suas estratégias de recrutamento, seleção, treinamento, desempenho, remuneração e qualidade de vida no trabalho.

Por fim, no Capítulo 5, o cenário financeiro é exposto e sob três óticas, pessimista, conservadora e otimista, são orçados os custos, gastos, investimentos e receitas que serão necessárias para tornar este projeto viável.

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2 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

De acordo com Biagio e Batocchio (2012) as técnicas do planejamento estratégico permitem o desenvolvimento de ações preventivas diante de possíveis riscos em um ambiente mutante, garantindo a rentabilidade da organização. Assim, também proporciona maior chance de obtenção de sucesso nas decisões e aplicações. É um posicionamento da empresa perante ao seu mercado, é onde são definidos o seu posicionamento atual, objetivos, metas, valores, visão e missão do negócio. E auxilia na implantação de todas as ações da organização.

2.1 DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO

Em virtude da carência do mercado em suprir a demanda de um serviço que facilite pequenas entregas, a Easy Way surgiu para encurtar as distâncias entre o cliente e os entregadores agregando segurança e planejamento de forma dinâmica. A ideologia por trás do aplicativo é formar um banco de dados em que entregadores classificados pelo sistema sejam disponibilizados para o cliente conforme sua demanda.

A base de dados do Easy Way, permitirá ao usuário total controle sobre o serviço que lhe será oferecido, de tal forma que o valor do frete, a distância e o tempo estimados apareçam na palma de sua mão por meio do aplicativo. Durante todo o processo de viagem de sua encomenda, o aplicativo acompanhará o trajeto do entregador via o sistema de GPS embutido no próprio aparelho celular e mostrará ao cliente a estimativa de tempo e o percurso percorrido e o faltante.

O pagamento do serviço é feito somente através de um cartão de crédito registrado no aplicativo do cliente e apenas é cobrado quando a entrega é efetuada através de uma confirmação do destinatário por meio de uma assinatura eletrônica e do fornecimento de um número de cadastro de pessoa física válido. Em caso do destinatário não estar presente, a encomenda voltará a sua origem e o remetente se responsabilizará por um novo envio.

Para construir uma base de entregadores, serão utilizados filtros de segurança para que logo de início haja uma identificação dos riscos apresentados por cada perfil. Para tal, na hora de cadastrar-se no aplicativo, o entregador deverá informar seu CPF, idade, número da carteira nacional de habilitação e suas

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categorias, documento do veículo em questão e seu endereço para delimitar seu raio de atuação. Após a efetivação do cadastro, o mesmo entrará em processo de análise pela equipe do Easy Way, que manterá todas as informações de forma sigilosa para que não haja nenhum risco de exposição do usuário do sistema. Para efeito de classificação do entregador, a Easy Way levará em consideração seus antecedentes criminais, registro de ocorrências no trânsito e tempo de habilitação.

Conforme a necessidade do pedido do remetente, o sistema encarrega-se de localizar o entregador mais próximo que possua os requisitos básicos para cumprir a entrega, e sinaliza que uma nova tarefa está disponível para aceite. Em caso do entregador aceitar a corrida, o sistema irá bloquear o mesmo para novas entregas e automaticamente encaminhará a rota desde a coleta da encomenda até seu destino final.

Ao chegar no destino programado pelo remetente, o valor percentual da corrida que representará a comissão do entregador será liberada para o mesmo e o restante que compõe a margem de contribuição do serviço prestado, irá para a Easy Way.

Dessa forma, a proposta de negócio apresentada firma suas bases em uma execução enxuta, minimalista e inteligente, onde os custos sejam baixos e o serviço eficiente, confiável e ágil.

2.2 MACROAMBIENTE

Conforme Kotler e Armstrong (2012), as organizações e todos os outros participantes operam em um macroambiente. Tal ambiente oferece oportunidades, como também impõe ameaças à mesma. Para que uma empresa exista ela deve adequar-se dentro de um complexo de forças, tanto ambientais como os sistemas político-legais, tecnológicos, sociais, econômicos, entre outros. É a análise que busca levantar e os principais fatores ambientais externos que afetam a empresa.

Quando analisado o mercado, Las Casas (2012) cita que se deve considerar o efeito de todas a variáveis que afetam o negócio. Além disso. As variáveis já citadas influenciam com frequência os ambientes de marketing das empresas.

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2.2.1 Ambiente Sociocultural

Para Kotler (2012), o ambiente sociocultural afeta inconscientemente, a visão de mundo o que define as relações com outras pessoas, organizações, sociedade, a natureza ou universo. Ou seja, o ambiente cultural afeta as preferências, percepções e comportamentos da sociedade.

Para o marketing, o estudo desse ambiente se torna fundamental para se conhecer os hábitos de uma determinada sociedade. Segundo Las Casas (2013), as culturas são fatores relevantes a serem considerados. Pois aspectos culturais como crenças e valores influenciam hábitos de consumo.

Com os avanços tecnológicos e a maior aquisição de smartphones há maior adesão aos aplicativos e assim maior crescimento desse mercado, com o intuito de melhoria de qualidade de vida. Há também uma crescente utilização dos aplicativos para realização de compras, devido a sua facilidade e praticidade. Hoje, o mercado de aplicativos é um dos mais atraentes, afinal, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) em 2016, há no Brasil 168 milhões de smartphones. E de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE, 94,6% das pessoas utilizam telefone celular para acessar a internet. Isso demonstra a prioridade de uma comunicação mais fácil e rápida da população, como a oferecida por aplicativos. Além disso o IBOPE aponta que em média, os internautas possuem 15 aplicativos nos smartphones, sendo que 60% desses possuem de 5 a 20 aplicativos. Ainda de acordo com o IBOPE em 2017, o aplicativo do Uber e utilizado por 54% dos internautas brasileiros, o tornando o aplicativo mais utilizado no país. E utilizado por jovens de 25 a 34 anos, das classes A e B.

Quanto aos aplicativos de delivery, segundo uma pesquisa realizada em 2017 no CONECTAí Express, os aplicativos de delivery estão presentes nos smartphones de 36% dos internautas brasileiros. A pesquisa também destaca que ainda há oportunidade no segmento, pois ⅔ dos internautas ainda não utilizam esse serviço.

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2.2.2 Ambiente Demográfico

No ambiente demográfico é necessário considerar por exemplo os movimentos migratórios internos e a mudança na composição da estrutura familiar (LAS CASAS, 2013).

Com uma população estimada de 557.077 habitantes, segundo o site da Prefeitura de Joinville, Joinville apresentava em 2015, na última pesquisa feita, o número de 47.376 empresas atuantes. Ainda de acordo com a Prefeitura de Joinville, o número de empresas atuantes no setor de prestação de serviço em 2015 era de 22.938, o que representa 48,42% do total de empresas na cidade.

2.2.3 Ambiente Econômico

De acordo com Boone e Kurtz (2011), o ambiente econômico é composto pelas variáveis que interferem no poder de compra do consumidor. Essa equação de forças, incluem; estágio do ciclo de negócio, a inflação e a deflação, o desemprego, a receita e a disponibilidade de recursos.

Todas essas forças, influenciam diretamente em como as pessoas usam seu dinheiro e como o mesmo circula pelo mercado. “O poder de compra depende da renda, dos preços, da poupança, do endividamento e da disponibilidade de crédito” (KOTTLER; KELLER, 2012, p. 80).

Por exemplo, crises econômicas são um evento que torna extremamente perceptível de como todas as variáveis são interdependentes e interferem no mercado como um todo e seu funcionamento;

Como a recente crise econômica demonstrou, as tendências que afetam o poder de compra, podem ter um forte impacto nos negócios, especialmente no caso de produtos dirigidos a consumidores de alto poder aquisitivo e aos sensíveis a preço (KOTTLER; KELLER, 2012, p. 80).

Não só o poder de compra do consumidor é afetado com o ambiente econômico, mas a influência do mesmo sobre o mercado, também o molda; “A compra do consumidor desempenha um papel importante na saúde da economia; de fato, os gastos do consumidor sempre compõem cerca de dois terços de toda a atividade econômica”. (BOONE; KURTZ, 2011, p. 93).

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Os autores citados relatam a importância a ser dada ao ambiente econômico e sua interpretação para o desenvolvimento do negócio. O momento econômico local deve ser estudado para que se verifique a possibilidade de empreender. Mesmo que o Brasil esteja em constante mudança econômica, o serviço, pelo fato de ser oferecido por aplicativo, supera limites territoriais.

Assim, abaixo apresenta-se alguns aspectos econômicos que têm influência sobre o negócio:

1) Barril de petróleo: De acordo com dados coletados em 2018 pelo IBGE o grupo de transportes sofreu influência dos reajustes nos preços dos combustíveis (1,78% para a gasolina e 3,11% para o etanol), dos táxis e das passagens de ônibus.

2) Inflação: Com a alta na inflação, os preços no mercado e o valor da moeda no país são afetados O que influencia o poder de compra da população e assim a utilização do serviço.

2.2.4 Ambiente tecnológico

Segundo Kotler e Armstrong (2012), no ambiente tecnológico estão inseridas as rápidas transformações e inovações que ocorrem constantemente nas organizações. Talvez seja a força mais drástica que molda o destino do mundo. A postura da sociedade frente às tecnologias depende do fato de ficarmos cada vez mais impressionados com suas maravilhas.

O ambiente tecnológico deve ser monitorado de perto por várias razões. Uma delas é que a aplicação criativa de novas tecnologias não apenas oferece às empresas uma margem competitiva definida, mas também pode beneficiar a sociedade (BOONE; KURTZ, 2011, p. 95).

Portanto, os avanços tecnológicos permitiram o desenvolvimento dos meios de comunicação e tornaram o fluxo de informações facilitado, modificando a forma que os serviços ao cliente são prestados. A experiência de consumir sofre modificações conforme as tecnologias avançam. Para Las Casas (2013) a variável tecnológica e a que tem maior impacto nas estratégias das empresas modernas devido às mudanças rápidas. Causando assim diversas mudanças no composto de

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mercadológico, principalmente em relação ao produto, diminuindo seu ciclo de vida, tendo que ser renovadas as demais variáveis do composto.

O avanço tecnológico na área de smartphones popularizou a utilização de aplicativos, com isso foi possível o desenvolvimento do aplicativo Easy Way que é mais que uma empresa de transporte, é uma empresa de tecnologia. Desenvolvendo o aplicativo que conecta os motoristas com os usuários.

Os aplicativos são parte fundamental dos momentos diários das pessoas, de acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen, as pessoas gastam em média 30 horas por mês com aplicativos. O Brasil está entre os principais mercados em números de downloads no mundo, considerando tanto aplicativos de iOS quanto de Android. Uma pesquisa realizada pela App Annie, uma empresa norte-americana de dados do mercado de aplicativos, apresenta que a quantidade de aplicativos baixados em 2017 superou o número de 175 bilhões de programas, esse número e principalmente impulsionado por mercados como Brasil e Índia. O Brasil também é o quarto na lista dos mercados que mais consomem aplicativos. De acordo com a pesquisa, em dois anos, o brasileiro aumento em 20% a quantidade de downloads de aplicativos e a estimativa é que se torne um dos principais países que gastam com aplicativos nos próximos anos. Dentre os aplicativos mais utilizados, o Uber está entre os top 10.

Há uma possível tecnologia exponencial que pode influenciar o negócio, a utilização de drones nas entregas. A Amazon foi a primeira empresa a mostrar a possibilidade de entregas pedidos por drones. E a primeira simulação de entrega com drone no Brasil ocorreu pela marca nacional SMX Systems. De acordo com Samuel Salomão, fundador da empresa, a ideia era mostrar como o Brasil está avançado no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções em drones delivery. As vantagens apontadas pela utilização de drones são a redução de custos e redução na demanda de veículos com emissão de poluentes.

2.2.5 Ambiente político-legal

O ambiente político consiste em leis, órgãos governamentais e grupos que influenciam e limitam organizações e indivíduos de uma determinada sociedade. Portanto as decisões empresariais são fortemente afetadas por todos os acontecimentos no ambiente político. Conforme a definição do autor;

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A política refere-se à arte e à ciência de governar. Derivam daí as relações de poder, a estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento de uma nação. A política diz respeito às relações governo e governados, e cada país possui um sistema político único. É um termômetro para a realização de investimentos. A segurança sobre seu retorno e mesmo sobrevivência a longo prazo das organizações depende, em parte, da maneira como a mesma realiza uma leitura e age diante do quadro político. Por exemplo, as perspectivas de estabilidade influenciarão entre outras variáveis, as perspectivas de investimentos no setor econômico (TAVARES, 2007, p. 130).

Existem também outras forças governamentais, por exemplo, política externa e política econômica. Em exemplo dessas forças, são decisões políticas para controlar a inflação do país, aumentar a exportação, crises econômicas, subsídios, entre outros diversos fatores. Com isso pode-se observar a importância de manter um acompanhamento em relação às mudanças no ambiente político-legal, pois tendem a provocar alterações no quesito oferta e demanda.

De acordo a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) em uma matéria deste ano, as prefeituras do Brasil tem competência exclusiva para regulamentar serviços de transporte por aplicativos como o Uber e 99taxi. Dados coletados no site da Uber apresentam que o serviço de transporte individual privado intermediado por tecnologia já está previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/12) e está regulamentado pela Lei Federal 13.640/18.

2.2.6 Ambiente natural

O ambiente natural envolve os recursos naturais que são utilizados pelas organizações no desenvolvimento de produtos e serviços através da exploração desses recursos. Sabe-se que estes insumos são finitos e a preocupação com o meio ambiente e a escassez dos mesmos está cada vez mais evidenciada, onde:

O ambientalismo corporativo reconhece a necessidade de integrar as questões ambientais aos planos estratégicos das empresas. Elas precisam se conscientizar das ameaças e oportunidades associadas a quatro tendências do ambiente natural: a escassez de matéria-prima, especialmente de água, o custo mais elevado de energia, os níveis mais altos de poluição e a mudança no papel dos governos (KOTLER; KELLER, 2012).

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Nesta etapa entra a importância do ambiente natural dentro da organização que é responsável principalmente pelo uso consciente desses recursos e de sua biodiversidade. Considerando que as organizações buscam, não apenas adequarem-se às regulamentações governamentais impostas, mas também buscam práticas e estratégias que desenvolvam a economia mundial e que possa se auto sustentar indefinidamente em busca de um mundo melhor.

A emissão de gases de efeito estufa é a principal causa do aquecimento global pois provocam mudanças no clima, como secas extremas e tempestades. As emissões de gases de efeito estufa de carros e motos aumentaram no Brasil nas últimas duas décadas um crescimento de 192% entre 1994 e 2014, segundo relatório elaborado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), com base nos dados do Sistema de Emissão de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Diante deste cenário, a Easy Way terá como alternativa para combater as consequências ambientais da poluição gerada pelas motos, a compensação de carbono emitido pelas motos com o plantio de árvores para absorver essa quantidade de carbono emitida.

2.3 MICROAMBIENTE

2.3.1 Análise das cinco forças do setor

Segundo Porter (2009), a responsabilidade de um estrategista baseia-se em compreender e enfrentar a competição. Contudo, os gestores possuem uma visão estreita de competição, observando apenas a concorrência direta. Porém, vai além dos concorrentes tradicionais, que atuam no mesmo setor, inclui também outras quatro forças.

Porter (1999) então propõe que a formulação de uma estratégia consiste em enfrentar a concorrência. E que um estado de competição depende de cinco forças básicas, são elas: Ameaça de novos entrantes, o poder dos fornecedores, o poder dos clientes, a ameaça de substitutos e a rivalidade entre os atuais concorrentes. Esse modelo que considera cinco fatores que devem ser estudados para se desenvolver uma estratégia empresarial foi proposto por Michel Porter, com o intuito de analisar a competição entre organizações. O grau de concorrência de uma organização, pode ser medido por meio dessas cinco forças, elas revelam também a

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atual lucratividade do setor e ao mesmo tempo também oferecem uma referência para a concorrência poder ser prevista e influenciada (PORTER, 2009).

Assim, o objetivo do estrategista é de encontrar uma solução para que a empresa consiga da melhor forma, se defender dessas cinco forças ou conseguir influenciá-las a seu favor. Portanto, esse estrategista no empenho de posicionar a organização para conseguir enfrentar o ambiente setorial, deve compreender os fatores que influenciam suas particularidades (PORTER, 2009).

2.3.2 Fornecedores

Para Porter (2009) o poder concentrado nos fornecedores implica em preços cobrados mais altos, limitação da qualidade e serviços ou transferência de custos para os participantes do setor. Os fornecedores, podem oprimir a lucratividade do setor, quando as empresas não conseguem repassar para os preços seus aumentos de custos decorrentes das pressões desses fornecedores.

A escolha de bons fornecedores irá contribuir com a qualidade do serviço oferecido pelo aplicativo Easy Way. A escolha dos fornecedores bem como sua descrição, estarão presentes no tópico 3.6.1.

2.3.3 Clientes

O poder dos clientes, pode conquistar mais valor ao forçar os preços para baixo, exigindo melhor qualidade ou mais serviços, pressionando assim o aumento dos custos. O poder dos clientes é possível se eles desfrutarem do poder de barganha em relação aos outros participantes do setor, principalmente se forem sensíveis aos preços, usando o poder para conseguir reduzir esses preços (PORTER, 2009).

Os principais clientes da Easy Way serão os restaurantes parceiros. Com eles, será feito um contrato de acordo com a necessidade de cada restaurante. Como cliente também, pessoas interessadas em serviço de office boy, podendo ser pessoa física ou pessoa jurídica.

Além disso, como o aplicativo conecta motoristas e usuários, a empresa tem como clientes indiretos os motoristas. Os motoristas serão parceiros da Easy Way, não serão funcionários, o aplicativo tem o intuito de oferecer às pessoas

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interessadas a oportunidade de obter liberdade em seu trabalho, proporcionando flexibilidade de horários.

2.3.3.1 Pesquisa de Mercado

Com o mercado em constante mudança, é necessário que uma organização esteja atualizada sobre seu ambiente externo e os possíveis efeitos que podem existir sobre seu ambiente interno e consequentemente, a tomada de decisões da mesma. Para Kotler e Keller (2012), compreender o mercado é um fator importante para obtenção de sucesso de marketing. Para isso, são feitas pesquisas de mercado, a fim de entender o mercado externo e suas necessidades. Essas pesquisas segundo Kotler e Keller (2012) são atividades de coleta e análise de dados sobre uma situação pontual relacionada a empresa.

Uma pesquisa de mercado requer etapas, dentre elas estão a definição do problema e dos objetivos da pesquisa e o desenvolvimento do plano de pesquisa, que envolve as fontes dos dados, os tipos de abordagens de pesquisa e os instrumentos a serem utilizados (KOTLER; KELLER, 2012)

2.3.3.1.1 Objetivos

Como objetivo geral a pesquisa busca entender os hábitos de consumo de pessoas que utilizam serviços de entrega. E como objetivos específicos:

● Identificar o perfil de consumidores

● Entender atributos de escolha do consumidor ● Analisar a aceitação do serviço

2.3.3.1.2 Metodologia

O modelo utilizado foi o de pesquisa quantitativa pois foram utilizados instrumentos estatísticos como base do processo de análise. Para realização da pesquisa quantitativa o instrumento utilizado foi um questionário, disponibilizado online, por

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meio de um link. A pesquisa também teve caráter qualitativo pois realizou-se uma entrevista de profundidade com representantes de restaurantes.

2.3.3.1.3 Análise dos resultados

A pesquisa teve como objetivo identificar o perfil dos consumidores, entender os atributos de escolha e ainda analisar a aceitação do serviço e aplicativo. Assim, foi elaborada uma pesquisa quantitativa utilizando um questionário com 10 perguntas aplicado com 145 pessoas. Os dados foram tabulados gerando gráficos que serão apresentados a seguir.

Gráfico 1 - Utilização de serviços de entrega

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

Aborda- se no gráfico 1 a questão da utilização de serviços de entrega pelos participantes, a predominância é de pessoas que utilizam algum tipo desse serviço.

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Gráfico 2 - Modo de utilização

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

No gráfico 2 é possível identificar que 54,3% das pessoas utilizam serviços de entrega para assuntos pessoais.

Gráfico 3 - Frequência

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

Com gráfico 3, é possível identificar que a frequência de utilização do serviço predominante e semanal, com 49,5% das respostas. A segunda maior frequência de utilização de acordo com o resultado do gráfico, e a utilização mensal.

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Gráfico 4 - Horários do dia

Fonte: Pesquisa de mercado , 2018

Quanto questão de quando o serviço de entrega tem maior utilização, de acordo com o gráfico 4, os horários do dia em que o serviço é mais utilizado pelos participantes predominam o período da noite e da tarde.

Gráfico 5 - Agilidade

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

Com a pesquisa também é possível observar que apenas 15,9% dos participantes não considera a agilidade um fator decisivo na utilização do serviço de entrega.

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Gráfico 6 - Entregas com bicicletas

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

Pela agilidade de locomoção, 73,3% dos participantes alegam que utilizam serviços de entrega local com bicicleta.

Gráfico 7 - Seguro de entregas

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

De acordo com os participantes da pesquisa, 85,1% não costumam contratar seguro para suas entregas.

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Gráfico 8 - Fidelidade

Fonte: Pesquisa de mercado , 2018

Apenas 36,8% dos participantes tem algum vínculo de fidelidade com o serviço, de acordo com o gráfico 8.

Gráfico 9 - Formas de pagamento

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

O gráfico 9 indica que as formas de pagamento mais utilizadas para o serviço são cartão de credito e dinheiro, com 87,6%

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Gráfico 10 - Objetos transportados

Fonte: Pesquisa de mercado, 2018

Por fim, com o questionário, foi possível avaliar quais os objetos mais transportados pelos participantes.

Com a pesquisa é possível entender os hábitos de consumo dos participantes no que diz respeito aos serviços de entrega. É observável que o período do dia em que mais utilizam o serviço, é na parte da noite, onde há mais procura do serviço ligado a comida. A agilidade na entrega, a não procura por seguro e a preferência por pagamento com cartões, vai de acordo com o questionário aplicado onde a maior porcentagem dos questionados escolheram comida.

De fato, pedir comida em casa é algo muito comum atualmente e a tendência é que isso se torne cada vez mais utilizado. O período do dia em que mais utilizam o serviço é na parte da noite, onde há mais procura do serviço ligado a comida.

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pagamento com cartões, vai de acordo com o questionário aplicado onde a maior porcentagem dos questionados escolheram comida.

De fato, pedir comida em casa é algo muito comum atualmente e a tendência é que isso se torne cada vez mais utilizado. Em vista disso, a Easy Way enxerga a oportunidade de oferecer um serviço que supra a demanda de delivery dos restaurantes locais, focando em realizar o outsourcing da frota de motoqueiros conforme o requerido pelo estabelecimento.

Para cobrir as horas diurnas e evitar a ociosidade, o Easy Way possibilita que os motoqueiros também aceitem corridas diurnas para cumprir serviços de office boy.

Além do questionário, uma pesquisa realizada por meio de entrevista com cinco pessoas do setor alimentício, seguindo um roteiro de perguntas abertas, foi elaborada com o objetivo de identificar a utilização dos serviços de entrega em restaurantes e a satisfação. Para os respondentes que não utilizarem serviço de delivery, identificar os motivos que impedem e ainda analisar a aceitação do serviço a ser oferecido pela Easy Way. Quando questionadas sobre a utilização de serviços de entrega delivery três entrevistados afirmam possuir serviço de delivery em seus restaurantes. Apenas um desses possui motoqueiros contratados pela própria empresa (CLT), os dois outros possuem um contrato com cooperativas de motoboys. Também afirmam estarem satisfeitos com a estrutura de entregas que possuem, porém um desses, comenta que inicialmente tinha como problema atrasos e descuido no trajeto. Por fim, todos os entrevistados alegam que utilizam um sistema terceirizado de entregas se o custo for acessível.

2.3.4 Substitutos

Substitutos desempenham funções idênticas ou semelhantes a de um produto existente. Eles sempre estão presentes, mas não é difícil ignorá-los, porque geralmente são muito diferentes dos produtos do setor. Se esse setor não se distanciar desses substitutos por meio de desempenho, marketing ou outros meios, a lucratividade será afetada e assim o potencial de crescimento também. Não só limitam o lucro, mas comprometem o poder de riqueza a ser desfrutado pelo setor em épocas boas (PORTER, 2009).

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Ainda de acordo com Porter (2009), a ameaça de substitutos pode também atuar a favor do setor, com intuições quanto ao potencial de lucratividade e crescimento.

Um potencial substituto do empreendimento é o Uber Eats. O serviço ainda não opera no município de Joinville e região, porém, sua popularidade nas demais regiões do país apresenta potencial exploração do mercado na região. O serviço ofertado é o de pedidos e entrega de alimentos onde os usuários podem solicitar comida dos restaurantes parceiros existentes no aplicativo. As entregas são realizadas por motoristas parceiros assim como o Uber convencional.

2.3.5 Novos entrantes

Para Porter (2009) novos entrantes implicam em mudanças no setor, eles aplicam nova capacidade e uma disposição forte para obter participação no mercado, assim pressionando preços, custos e níveis de investimento. Portanto, a ameaça de novos entrantes limita o potencial de lucro do setor, dos já estabelecidos. Quando há risco, as empresas já existentes precisam regular os preços ou reforçar seus investimentos para impossibilitar os novos entrantes. A ameaça de novos concorrentes depende das barreiras de entrada existente para entrada quanto a reação das empresas já existentes. Afirma também que é a ameaça de entrada que mantém a baixa lucratividade, e não a entrada em si (PORTER, 2009).

2.3.6 Atuais concorrentes

Segundo Las Casas (2013), uma empresa normalmente enfrenta 3 tipos de concorrência, a de marca, de produtos substitutos e a de produtos gerais. Além disso a concorrência abrange toda a oferta e substitutos rivais reais ou potenciais que um comprador considere (KOTLER; KELLER, 2012).

A rivalidade entre atuais concorrentes se evidencia de diversas formas, como o desconto de preços, lançamento de novos produtos, campanhas de publicidade e melhoria de serviços. Quando há alta rivalidade em um setor, isso limita a sua lucratividade, e a extensão em que a rivalidade pressiona para baixo o potencial de lucratividade do setor depende da intensidade com que as empresas competem e da base em que se desenvolve essa competição (PORTER, 2009).

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Tendo em vista que o perfil de concorrentes de um aplicativo de transporte e bastante particular, a concorrência também torna-se específica e reduzida. Porém, alguns aplicativos que não operam no município de Joinville apresentam serviços similares ao oferecido pela Easy Way, como Vaimoto, Rappi e Loggi. Em Joinville, um potencial concorrente e a empresa Ciclo Entregas que oferece serviço de entrega com bicicletas, porém, não operam via aplicativo. As cooperativas de motoboys também são consideradas concorrentes, principalmente relacionado ao público de restaurantes parceiros. Outro potencial concorrente são os próprios profissionais autônomos.

2.3.7 Concorrência do futuro negócio

Las Casas (2013) cita que para obter sucesso uma organização deve atender as necessidades dos clientes levando em conta seu ambiente de atuação e analisando a atuação do concorrente. A capacidade de se destacar perante as outras no mercado, proporciona vantagem competitiva. Para isso, e necessária a analise dos principais concorrentes.

2.4 AMBIENTE INTERNO

A análise de ambiente interno tem como finalidade evidenciar os pontos fracos e fortes de uma organização. Esses pontos devem ser determinados diante da atual posição dos produtos ou serviços oferecidos em relação ao segmento de mercado. Essa análise deve considerar as outras empresas do setor de atuação, como uma base para comparação (OLIVEIRA, 2014). Segundo Las Casas (2013), esses pontos fortes e fracos a serem analisados são cruciais para o desenvolvimento de uma estratégia. Para que isso ocorra, as organizações devem estar em constante avaliação dos mercados, movimento dos concorrentes e procurando desenvolver um diferencial em relação às outras. Essa análise permite que a empresa entenda o cenário em que está inserida, os meios para competir no mercado e as formas de defesa. A partir da análise do ambiente interno, a empresa consegue estabelecer objetivos para atingir o que espera, a análise e um ponto de partida para a determinação desses objetivos. Toda a análise leva ao estabelecimento das vantagens competitivas. Para Oliveira (2014) a vantagem

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competitiva e a identificação dos produtos, serviços e mercados que a empresa tem um diferencial em sua atuação. Considera vantagem competitiva como um fator decisório para os consumidores comprarem os serviços ou produtos de uma empresa e não o de outra.

Os aspectos a serem avaliados para que se estabeleça os pontos fortes e fracos de uma organização são diversos, como exemplo Oliveira (2014) cita o sistema de distribuição da empresa; os produtos e serviços envolvendo a marca, preços, qualidade e outros; a pesquisa de mercado; a promoção e propaganda; políticas mercadológicas; equipe de vendas e a relação de novos produtos e serviços.

Tendo em vista a dependência da parte de sistemas para o negócio, esse ponto se torna um fator crítico de sucesso, uma vez que os sócios não possuem domínio na área e para produção do aplicativo é preciso contratar pessoas capacitadas e que possuam domínio em sistemas e produção de aplicativos. Há também a resistência ao uso de um aplicativo destinado à entregas, tanto por parte dos clientes quanto por potenciais entregadores. E um outro ponto negativo, é a terceirização da frota, em razão da dependência de outros para ofertar o serviço.

Em contrapartida, como ponto positivo, por se tratar de um ambiente digital, não possui dependência de um espaço físico. Assim, os custos são reduzidos por conta da estrutura necessária para operacionalizar o negócio ser pequena.

2.5 ANÁLISE SWOT

Segundo Dornelas (2014), a análise estratégica funciona como uma ferramenta para que a empresa possa conhecer de forma mais aprofundada seus pontos fortes e fracos, o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto à empresa conhece, em dados e informações, o mercado onde atua, conhecendo de perto o ambiente onde o produto ou serviço encontra-se.

Apesar de sempre destacar-se a análise do ambiente externo de uma empresa, há uma grande necessidade de desbravar o ambiente interno da organização. Conforme Dornelas (2014), dentro do ambiente interno, existem oportunidades e ameaças, onde a primeira define-se como

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[...]uma área de necessidade e interesse do comprador à qual é muito provável que uma empresa seja capaz de atender. Existem três fontes principais de oportunidades de mercado. A primeira é oferecer algo cuja oferta seja escassa[...]. A segunda é oferecer um produto ou serviço existente de uma maneira nova ou superior [...]. A terceira fonte costuma levar à criação de um produto ou serviço totalmente novo. (KOTLER; KELLER, 2012, p. 49).

Porém, apesar das fraquezas ficarem mais aparentes devido a sua externalidade à empresa, existem pontos fracos dentro da organização que são chamados de ameaças. Assim, Kotler e Keller (2012) dissertam que uma ameaça é quando algo inesperado ocorre e caso não haja alguma reação por parte da organização, pode acarretar na redução das vendas e por consequência algum dando ao seu lucro vigente.

Kotler e Keller (2012), evidenciam a necessidade de compreender a importância de se fazer uma análise SWOT quando se inicia um plano de negócios, já que é um meio de monitorar os ambientes (interno e externo) e assim direcionar as estratégias para que a organização atinja sua missão com eficiência. A análise do ambiente externo requer um sistema de inteligência de marketing que acompanhe tendências e mudanças relevantes, identificando as oportunidades e ameaças ligadas a estas.

Portanto, a análise SWOT representa a avaliação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma empresa. Correspondendo a uma monitorização dos ambientes externos e internos. A quadro 1, apresenta a análise SWOT do Sistema Easy Way.

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Quadro 1- Análise SWOT

Forças Oportunidades

● Custos enxutos por conta da estrutura necessária para operacionalizar o negócio ser pequena;

● Inteligência artificial do sistema permite uma operação mais previsível e controlável;

● Capacidade de replicar o modelo em outras cidades do Brasil com baixo custo de implantação;

● Facilitador do contato entre remetente e entregador.

● Inexistência de um aplicativo do gênero na região;

● Procura por aplicativos que facilitem o cotidiano em alta;

● Popularização de aplicativos;

● Existência de regulamentação de serviços de transporte por aplicativo;

Fraquezas Ameaças

● Falta de experiência na gestão do tipo de negócio; ● Decisão mais centralizada no

gestor por conta de ter um quadro de colaboradores reduzido;

● Segregação de função; ● Frota terceirizada.

● Cooperativas de motoboys;

● Serviços de tele-entrega existentes na região;

● Resistência ao uso de um aplicativo destinado à entregas, tanto por clientes quanto por potenciais entregadores;

● Barril de petróleo; ● Inflação.

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2.6 DECISÕES ESTRATÉGICAS

As decisões estratégicas de uma organização são tomadas com base no que foi planejado. Segundo Kotler e Keller (2012) estratégia consiste em um plano de ação para atingir metas. Para isso acontecer, todos os negócios devem ter estratégias, devem ser compatíveis com uma estratégia de marketing compatível com uma estratégia de tecnologia e de uma busca de recursos.

Conforme Escrivão Filho e Perussi Filho (2010) explanam, que toda decisão é uma escolha onde uma estratégia ou um comportamento são traçados levando em consideração não apenas o momento, mas as possíveis consequências. Segundo Silva (2013) que aborda a teoria das contingências, as decisões podem ter duas dimensões, a primeira onde a situação que necessita de resolução é previsível ou variável, já na segunda, a situação é analisada e por sua vez pode possuir dois meios de resolução, ou de alguma maneira já conhecida ou por algum procedimento de rotina.

Silva (2013) ainda elabora que não existe uma única maneira correta de se resolver algo, mas sim a melhor forma que se adapte às condições do ambiente em volta do problema.

Considerando a proposta do projeto em questão, por tratar-se de um aplicativo, sabe-se que a cada dia concorrentes surgirão e conforme a tecnologia avançar os desafios para tomar novas decisões serão diferentes.

2.6.1 Segmentação e consumidor - alvo do negócio

Kotler e Keller (2012) comentam que a segmentação de mercado divide um mercado em fatias definidas. Consiste em um grupo de consumidores que possuem necessidades e desejos semelhantes. Então para que se defina o consumidor alvo e a segmentação do mercado, normalmente, são realizadas pesquisas para que se possa definir, em que diversos critérios são utilizados. Assim as principais variáveis da segmentação são geográfica, demográfica, psicográfica e comportamental. O objetivo consiste em identificar o número e a natureza dos segmentos de mercado e selecionar como alvo um ou mais (KOTLER; KELLER, 2012)

Las Casas (2013) cita segmentação como a divisão de mercados heterogêneos em grupos menores, formados por consumidores com características

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e necessidades em comum. Para abordá-los e preciso de compostos de marketing específicos.

Ainda cita que ao escolher grupos e segmentos, a empresa está formando mercados-alvos. A decisão dos segmentos implica na decisão sobre o mercado alvo de atuação. Uma empresa pode escolher apenas um grupo de consumidores para atuar, assim, se concentra em um grupo selecionado com um composto de marketing. Devido a aposta em um grupo selecionado ser arriscada, pensando em uma possível variação no mercado, algumas empresas apostam em atuar de forma diversificada. A diversificação requer o selecionamento do composto de marketing específico para cada grupo selecionado (LAS CASAS, 2013).

A definição do público alvo e necessária para a elaboração do planejamento organizacional e pode ser definida como um grupo de pessoas que serão os principais clientes, para quem as ações de comunicação e marketing serão destinadas. Pode ser definido por diversos critérios, assim, a partir das pesquisas realizadas, o público alvo da Easy Way será dividido em dois segmentos, o de restaurantes (CNPJ), pois o questionário disponibilizado apresenta pontos como agilidade na entrega, a não procura por seguro e a preferência por pagamento com cartões, que vão de acordo com o Gráfico 10 onde a maior porcentagem dos questionados escolheram comida. Em vista disso, a Easy Way observou a oportunidade de oferecer um serviço que supra a demanda de delivery dos restaurantes, realizando um outsourcing da frota de motoqueiros conforme o requerido pelo cliente. E para cobrir as horas diurnas e evitar ociosidade, o segundo segmento, de pessoa física e jurídica que possibilitará que os motoqueiros aceitem corridas diurnas para cumprir serviços de office boy.

2.6.2 Posicionamento

Para Kotler e Keller (2012) o posicionamento corresponde a ação de projeção e oferta da imagem da empresa na mente do público alvo. O objetivo é posicionar a marca na mente do consumidor com o intuito de aumentar a vantagem da empresa. Quando eficaz, ajuda a orientar a estratégia de marketing, e cria uma proposição de valor focada no cliente, um motivo que convence o público alvo de comprar um determinado produto.

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Para decidir o posicionamento é preciso determinar uma estrutura de referência, identificando o mercado alvo e a concorrência, identificar as associações ideias com a marca no que diz respeito aos pontos parecidos e as diferenças com base na estrutura utilizada com referência e por fim criar uma instrução para a marca que resuma seu posicionamento (KOTLER; KELLER, 2012).

No posicionamento é possível verificar como os consumidores percebem de diferentes maneiras os produtos, serviços e marcas. Assim, quando uma organização busca fazer um determinado posicionamento dos seus produtos ou serviços, ela busca com alguma característica ocupar um posicionamento de destaque na cabeça do consumidor. Para essa formação de imagem, a comunicação com o cliente é fundamental. Além disso, para criar um posicionamento, é importante que se obtenha um diferencial, uma característica isolada que seja importante na visão do consumidor (LAS CASAS, 2013).

Para um posicionamento no mercado é necessário que se compreenda o comportamento do público alvo do negócio, a fim de posicionar a imagem que a empresa Easy Way irá transmitir para seus usuários. Para isso, seu posicionamento a empresa deverá cumprir com sua missão de garantir segurança ao cliente, para que isso se converta em download do aplicativo. Como posicionamento a Easy Way tem o intuito de modificar o relacionamento do cliente com o transporte, passando confiança e segurança, garantindo procedência com condutores criteriosamente selecionados. Portanto, o posicionamento da empresa, será feito através de comunicação integrada com enfoque no público alvo, descrito no tópico anterior, que o aplicativo deseja atingir.

2.6.3 Dimensionamento de mercado

Mensurar a dimensão do mercado em que se deseja atuar. Definir um nível de demanda para o mercado, baseado em dados a respeito do potencial de consumo dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa ao mercado. O dimensionamento de mercado possibilita o desenvolvimento de diretrizes estratégicas e o necessário para a empresa atender seu público alvo. E calculado para representar a capacidade de um mercado de determinada área, deve ser calculado com cautela para evitar distorções que possam prejudicar as avaliações a serem geradas (COBRA, 2012).

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De acordo dados da ABRASEL (Associação Brasileira de bares e restaurantes) o mercado de delivery foi um dos que mais cresceram nos últimos anos, o setor fechou em 2017 com um faturamento de 10 bilhões. Sendo que uma pesquisa da Infomoney afirma que o ticket médio de R$ 36,00 para este mercado, gerando um volume anual de 278 milhões de entregas anuais no Brasil. Para fazer uma projeção de potencial para mercado em Joinville, consideramos a correlação com o PIB nacional de R$ 6,6 trilhões, em 2017, de acordo com o IBGE, o PIB da cidade de Joinville em 2015 como R$ 25,6 bilhões, gerando, assim, uma estimativa de 1,8 milhões entregas na cidade. Considerando o ticket médio de delivery R$ 9,00. Obtemos um valor de dimensionamento de mercado de 1,8 milhões que representa o máximo de movimentação de entrega possível no município de Joinville. De acordo com a CDL, o número de restaurantes na cidade de Joinville é de 1.674.

2.7 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

Para formar as estratégias de negócio do Easy Way, além de conhecer e monitorar constantemente o mercado, precisa-se elaborar um sistema de decisão onde a escolha sempre considere as consequências. Como cita Silva (2013), para garantir a perenidade da empresa, necessita-se focar em decisões eficazes. A eficácia de uma empresa depende de dois aspectos, da capacidade de identificar as oportunidades e necessidades do ambiente e da flexibilidade e da adaptabilidade, com o objetivo de aproveitar as oportunidades e necessidades do ambiente.

As diretrizes estratégicas da Easy Way sempre serão direcionadas para tornar a empresa cada vez mais atrativa para o mercado, cuja qualidade de serviço prestado e preços praticados, superem as expectativas da demanda. A Easy Way manter-se-á buscando tornar-se uma empresa de alta eficiência com alta eficácia.

2.7.1 Missão

A missão é essencial para o rumo da organização, pois nela mesma é descrito o motivo pelo qual uma empresa existe, os clientes que planeja atender e o negócio no qual pretende competir. Segundo Kotler 1980 apud Oliveira (2010), missão é o motivo da existência da empresa, corresponde a um horizonte para a mesma, a razão de ser.

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É de relevante importância a internalização da missão para que os colaboradores tenham um melhor alinhamento das estratégias da organização, assim como seus fornecedores, clientes e parceiros para que eles possam entender seus objetivos frente ao mercado. Neste contexto, Chiavenato e Sapiro (2009) afirmam que a declaração de missão de uma organização é um chamamento genérico para a ação e deve partir do pressuposto de que a organização como um todo está comprometida com a missão. C. Certo et al. (2010, p. 04) declara administração estratégica ‘’como o processo contínuo e circular que visa manter a organização como um conjunto adequadamente integrado ao seu ambiente”. Ambos os autores evidenciam que a missão faz parte da estratégia da organização.

Sendo assim, a missão da Easy Way é transformar a relação das pessoas com os serviços de transporte e garantir zelo independente do destino. Isto representa que a empresa tem o intuito de modificar o relacionamento dos clientes com o transporte, passando confiança e tranquilidade de que seu produto vai chegar no destino com o cuidado e zelo que esperam.

2.7.2 Visão e valores organizacionais

De acordo com Ferrel (2006) a visão de uma empresa é voltada para o futuro pois deve demonstrar a direção tomada e onde ela quer chegar. Gonçalves 2000 apud Gonçalves, Gonçalves Filho e Neto (2006) discorre que a visão pode ser definida como um posicionamento futuro gerado pelo responsável da organização. Uma ideia antecipada do que se deseja para o futuro e um direcionamento a longo prazo que guiará constantemente a empresa. Contudo Chiavenato e Sapiro (2009, p. 87) nos dá uma explicação de visão afirmando que:

Visão, literalmente, significa uma imagem. Visão de negócios ou visão organizacional ou, ainda, visão de futuro é o sonho acalentado pela organização. É a imagem com a qual ela se vê no futuro. É a explicação do porquê, diariamente, todos se levantam e dedicam a maior parte dos seus dias ao sucesso da organização onde trabalham, onde investem ou fazem negócios.

Desta forma a Visão da Easy Way é ser a escolha mais confiável do cliente nos serviços oferecidos até 2023 em Joinville.

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De acordo com Oliveira (2014, p. 68) os “valores representam o conjunto dos princípios, crenças e questões éticas fundamentais de uma empresa, bem como fornecem sustentação para todas as suas principais decisões.” Thompson Junior, III e Gamble (2008) complementa dizendo que os valores são concepções e características, e que os mesmos transparecem nos negócios e na busca da estratégia através da conduta de seus colaboradores. Os valores da Easy Way são: Confiança que suas encomendas chegarão íntegras e no prazo. Segurança que o seu dinheiro está sendo bem empregado. Ética nos serviços prestados garantindo integridade e sigilo. Procedência com condutores criteriosamente selecionados.

2.7.3 Objetivos e estratégias organizacionais

Os objetivos são as metas na qual a organização se volta para atingir, conforme cita Oliveira (2010, p. 53) “[...] é o alvo ou situação que se pretende alcançar. Aqui se determina para onde a empresa deve dirigir seus esforços.”

A missão e visão torna-se eficaz quando associada aos objetivos da empresa. Conforme a definição de Chiavenato e Sapiro (2009, p. 94),

Objetivo organizacional é uma situação desejada que a organização pretende alcançar. Quando um objetivo é atingido, ele deixa de ser o resultado esperado da organização e é assimilado a organização como algo real e atual. Torna-se realidade e deixa de ser o objetivo desejado. Neste sentido, um objetivo organizacional nunca existe como algo tangível; ele é um estado que se procura e não um estado que se possui.

C. Certo et al. (2010) descreve que os objetivos são de suma importância para a organização pois fornecem o fundamento para o planejamento, a organização, a motivação e o controle. Sem objetivos e uma correta comunicação a empresa pode ir a qualquer direção.

C. Certo et al. (2010) define estratégia como um plano onde o ambiente deve ser analisado e as diretrizes estabelecidas, desta forma gerando várias ações que serão tomadas pela organização garantindo o alcance dos objetivos organizacionais. C. Certo et al. (2010, p. 04) ainda complementa que “[...] a administração estratégica é definida como o processo contínuo e circular que visa manter a organização como um conjunto adequadamente integrado ao seu ambiente”.

Referências

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