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RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 506 035 034

Capital Social: 812 107 574,17 euros Sociedade Aberta

RELATÓRIO DE GESTÃO

E

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

JANEIRO – JUNHO 2015

SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR

(2)

 

ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO

ANEXOS NOS TERMOS DO ART. 9 DO REGULAMENTO

DA CMVM Nº. 5/2008

DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART. 246 DO

CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS

(3)
(4)

SONAE INDÚSTRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2015

2

M

ENSAGEM DO

P

RESIDENTE DA

C

OMISSÃO

E

XECUTIVA

Neste trimestre, progredimos significativamente na execução do nosso plano estratégico. Concluímos a venda de Betanzos, o nosso negócio de hardboard em Espanha, e definimos os contornos da alienação da Darbo (subsidiária que detinha a unidade industrial de Linxe, em França), operação que foi concluída no início de julho. Com estas duas transações, completámos a planeada reestruturação da nossa presença industrial. A energia e os recursos do grupo serão, agora, canalizados para iniciativas de melhoria contínua, de forma a apoiar uma estratégia mais centrada no mercado e no cliente, com o objetivo de melhorar a rentabilidade do negócio.

Numa perspetiva de mercado, continuámos a reforçar a nossa oferta, de forma a proporcionar soluções de maior valor acrescentado aos nossos clientes. Lançámos a gama de produtos decorativos Innovus

Essence com textura rústica, em 10 cores criteriosamente selecionadas. Esta nova solução decorativa

oferece ao cliente um produto com o aspeto e a textura da madeira sólida pintada ou de painéis folheados pintados. Estamos, também, a finalizar a nossa nova coleção Innovus de painéis decorativos revestidos a papel melamínico, que será apresentada ainda este ano.

No que diz respeito ao desempenho operacional das nossas operações continuadas, gostaria de salientar que atingimos resultados líquidos ligeiramente positivos no segundo trimestre de 2015, o nosso melhor desempenho desde 2008.

De realçar ainda que registámos o quinto trimestre consecutivo de crescimento do nível de EBITDA Recorrente. Assim, atingimos um EBITDA Recorrente nos últimos doze meses de 103 milhões de euros, uma subida de 15 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, numa base comparável. Esta melhoria do desempenho tem origem nos resultados das nossas operações na Europa do Sul e na América do Norte, que permitiram alcançar uma margem EBITDA Recorrente de 10,8% no 2T15, mais 1,2 p.p. que o valor registado no primeiro trimestre do ano. Estas importantes melhorias foram alcançadas não obstante os problemas económicos e políticos que se fazem sentir na Europa e na África do Sul.

No seguimento da implementação, com sucesso, do nosso plano de reestruturação, podemos agora concentrar-nos no objetivo de nos tornarmos o fornecedor preferido dos nossos clientes-alvo. Conto com o contributo de toda a nossa equipa para atingirmos este objetivo.

Rui Correia

(5)

1. V

OLUME DE NEGÓCIOS

&

EBITDA

R

ECORRENTE

No final de 2014, a Sonae Indústria classificou como “operações descontinuadas” os resultados das unidades industriais de Auxerre e Le Creusot, (alienadas em abril de 2014), Ussel (alienada em março de 2015) e Linxe (alienada em julho de 2015), em França, de Pontecaldelas, em Espanha (cuja atividade foi interrompida definitivamente no 1º semestre de 2014), e de Betanzos, em Espanha (alienada em abril de 2015). A análise apresentada neste capítulo exclui a contribuição dessas unidades classificadas como “operações descontinuadas”.

1.1. S

ONAE

I

NDÚSTRIA

C

ONSOLIDADO

No 1S15, o volume de negócios consolidado (operações continuadas) foi de 528 milhões de euros, em linha com valor do 1S14. Numa base trimestral, o volume de negócios da Sonae Indústria melhorou 2%, relativamente ao mesmo período do ano anterior, e 5% face ao trimestre anterior. A melhoria registada no desempenho do trimestre resultou da combinação entre o aumento dos volumes de vendas (+3,5% face ao 1T15) e da subida dos preços médios de venda (+1,3% que no 1T15), que foram também afetados positivamente pelo efeito das taxas de câmbio das moedas do Canadá e África do Sul.

Em termos consolidados, os custos variáveis unitários por m3 baixaram 1,4% neste semestre, face ao

1S14, devido às reduções dos custos médios dos químicos e da energia térmica. Em comparação com o trimestre anterior, todas as categorias de custos variáveis contribuíram positivamente para uma descida média de 4,6% nos custos variáveis unitários do grupo. De salientar que uma grande parte destes resultados foi determinada pelo efeito de sazonalidade, com o fim do período de inverno na Europa e América do Norte, que determinou uma redução do nível de humidade da madeira comprada pelas unidades industriais e uma redução dos custos de eletricidade e energia térmica.

Numa base comparável (sem o contributo das operações consideradas descontinuadas), o valor total de custos fixos do semestre baixou cerca de 3 milhões de euros, relativamente ao 1S14.

O número total de colaboradores (tendo em conta o contributo de todas as operações, incluindo as que foram consideradas descontinuadas) era 3.395, no final de junho 2015, uma redução de 180 colaboradores em comparação com o valor registado em março de 2015. Esta descida é explicada, em grande parte, pela alienação dos dois ativos, nomeadamente Ussel, em França, e Betanzos, em Espanha.

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Mil hões de euros

529 528 8,8% 10,2% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 0 100 200 300 400 500 600 1S14 R 1S15 265 245 241 258 270 10,3% 10,7% 9,6% 9,6% 10,8% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 0 50 100 150 200 250 300 2T14 R 3T14 R 4T14 1T15 2T15 Volume de Negócios Margem EBITDA Recorrente

(6)

SONAE INDÚSTRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2015

4 No 1S15, o índice médio de utilização de capacidade das unidades industriais da Sonae Indústria manteve-se relativamente estável, em cerca de 80%, numa bamanteve-se comparável, ou manteve-seja, excluindo a contribuição das operações descontinuadas. Numa base trimestral, e em comparação com o 1T15, o índice médio de utilização de capacidade do grupo (linhas de produção continuadas) aumentou 2,7 p.p. para 81,6%.

O EBITDA Recorrente dos últimos 12 meses da Sonae Indústria continuou a melhorar, atingindo o valor de 103 milhões de euros no final de junho de 2015, com um EBITDA Recorrente de 29 milhões de euros, no 2T15, superior em 4 milhões de euros ao valor registado no 1T15 (+18%). A margem EBITDA Recorrente no segundo trimestre de 2015 foi 10,8%, mais 1,2 p.p. que no 1T15 e mais 0,5 p.p. face ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA Recorrente do 1S15 foi de 54 milhões de euros, uma subida de 7,4 milhões de euros face ao mesmo período de 2014, com uma margem EBITDA Recorrente implícita de 10,2% (+1,4 p.p. face ao 1S14).

O impacto dos itens não recorrentes foi negativo em aproximadamente 1,5 milhões de euros, no segundo trimestre de 2015, e está relacionado essencialmente com custos de redução de pessoal (0,8 milhões de euros) e custos associados às unidades industriais inativas (0,7 milhões de euros).

Na sequência dos fatores acima descritos, o EBITDA total registado no 2T15 atingiu os 28 milhões de euros. O EBITDA total do 1S15 foi de 48 milhões de euros, superior em 22% quando comparado com o mesmo período de 2014.

Sonae Indústria consolidado

EBITDA recorrente (últimos doze meses, operações continuadas) Milhões de Euros

87

84

88

93

96

101

103

70 75 80 85 90 95 100 105 FY13 1T14 1S14 9M14 FY14 1T15 2T15

(7)

1.2. E

UROPA DO

S

UL

A análise do desempenho da região da Europa do Sul considera os resultados das operações classificadas como “continuadas” na Península Ibérica, e as atividades de exportação da Europa ocidental e internacionais (ultramarinas), excluindo deste modo os contributos das operações francesas e das unidades industriais de Pontecaldelas e Betanzos.

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo(entre as diferentes regiões)

No 1S15, o mercado da Europa do Sul registou uma melhoria no seu desempenho, tendo beneficiado da evolução positiva de alguns indicadores macroeconómicos em Portugal e Espanha, nomeadamente o aumento dos níveis de confiança do consumidor, mesmo num contexto de incerteza política e económica na zona Euro na sequência dos desenvolvimentos recentes na Grécia. No que diz respeito à atividade de construção, tanto Portugal como a Espanha registaram uma subida face ao ano anterior, com o número de licenças de habitação a crescer cerca de 16%1, em Portugal, e aproximadamente 30%2, em Espanha.

Em termos de desempenho nesta região no 1S15, comparativamente ao 1S14, destacamos os seguintes pontos:

O volume de negócios baixou 6% devido à redução do nível de volumes de vendas na Península Ibérica, nomeadamente de MDF. Apesar do desempenho deste semestre, o volume de negócios no 2T15 aumentou 3% face ao trimestre anterior, devido ao maior volume de vendas, com crescimento em todos os segmentos de produto;

Os preços médios de venda registaram algumas melhorias face ao mesmo período de 2014, mas os valores do 2T15 mantiveram-se relativamente estáveis em comparação com os valores do 1T15;  Os custos médios variáveis unitários (por m3) permaneceram relativamente estáveis face ao mesmo

período de 2014, com a subida dos custos médios da madeira a ser compensada pela descida nos custos médios dos químicos, energia térmica e eletricidade que beneficiaram da melhoria das condições climatéricas (efeito sazonal positivo do fim do inverno).

A combinação de todos estes fatores levou à melhoria significativa do EBITDA Recorrente desta região para 15 milhões de euros, no 1S15, um aumento de 5 milhões de euros face ao 1S14, com uma margem EBITDA Recorrente de 8,3% (+ 3,1 p.p. que no 1S14). De salientar ainda que a margem EBITDA Recorrente desta região, no 2T15, foi de 9%.

1 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, julho 2015 (“Nova habitação residencial”, evolução acumulada a maio 2015 para o período de 5 meses)

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Mil hões de euros

192 180 5,2% 8,3% 0 50 100 150 200 250 1S14 R 1S15 95 83 85 89 92 6,6% 6,1% 8,5% 7,6% 9,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 0 20 40 60 80 100 120 2T14 R 3T14 R 4T14 1T15 2T15 Volume de Negócios * Margem EBITDA Recorrente

(8)

SONAE INDÚSTRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2015

6

1.3. E

UROPA DO

N

ORTE

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo(entre as diferentes regiões)

O desempenho do mercado da região da Europa do Norte começou a evidenciar um abrandamento no sector da construção, em comparação com a evolução positiva registada em 2014, tal como se pode verificar pela descida do número de novas licenças de construção na Alemanha (redução de 1%3 face ao

ano anterior).

Comparando o 1S15 com o mesmo período de 2014, os destaques do desempenho da região da Europa do Norte foram os seguintes:

O volume de negócios desta região baixou 9%, apesar do valor relativamente estável dos volumes de vendas, que baixaram apenas 1% face ao nível registado no mesmo período do ano anterior. Esta redução explica-se, essencialmente, pela descida dos volumes de vendas de aglomerado e OSB que foi parcialmente compensada pela subida dos volumes de MDF;

Os preços médios de venda baixaram neste semestre, em comparação com 2014, nomeadamente devido ao contributo negativo dos produtos de OSB;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) beneficiaram da descida observada em todas as

categorias de custos, quando comparados com o mesmo período de 2014. Numa base trimestral, e em comparação com o 1T15, os custos médios variáveis unitários beneficiaram da redução dos custos da energia térmica, em resultado de melhores condições climatéricas, no seguimento do fim do período de inverno.

A combinação destes fatores levou a uma margem EBITDA Recorrente de 8,3% no semestre, ligeiramente abaixo do valor registado no 1S14 (-0,4%). De notar, contudo, que a margem EBITDA Recorrente do 2T15 aumentou para 8,5%, uma subida de 0,4 p.p. relativamente ao 1T15.

3 Fonte: German Federal Statistics Office, julho 2015 (“Licenças para nova construção, habitações”, evolução acumulada a maio 2015 para o

período de 5 meses)

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Milhões de euros Mil hões de euros

241 219 8,7% 8,3% 0 50 100 150 200 250 300 1S14 1S15 117 108 99 111 109 10,4% 10,3% 5,2% 8,1% 8,5% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 0 20 40 60 80 100 120 140 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Volume de Negócios * Margem EBITDA Recorrente

(9)

1.4. R

ESTO DO

M

UNDO

(C

ANADÁ E

Á

FRICA DO

S

UL

)

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo(entre as diferentes regiões)

O mercado norte-americano continuou a evidenciar sinais positivos, devido, na sua totalidade, ao desempenho económico dos Estados Unidos, tendo o sector da construção deste país continuado a registar uma subida do nível de licenças de habitação (mais 8%4 face a 2014). No que diz respeito ao

Canadá, o valor de novas licenças baixou ligeiramente em 1,2%5, em comparação com o ano anterior. Na

África do Sul, as condições comerciais continuam a exercer pressão sobre a procura do mercado de painéis derivados de madeira com o nível de novas licenças de habitação a descer 1%6 face ao mesmo período do

ano anterior.

Em termos de desempenho nesta região no 1S15, comparativamente ao 1S14, destacamos os seguintes pontos:

O volume de negócios consolidado desta região como um todo melhorou significativamente (mais 15%, em euros) em resultado essencialmente do desempenho do Canadá, e também da depreciação do euro face às moedas locais em ambos os países. Os volumes de vendas mantiveram-se relativamente estáveis, mas registou-se um maior contributo dos produtos revestidos a papel melamínico, na América do Norte, em comparação com o mesmo período de 2014;

Os preços médios de venda registaram uma evolução positiva na região do Canadá, face ao ano anterior, e mantiveram-se estáveis na operação da África do Sul. No entanto, ambas as regiões contribuíram positivamente para os resultados consolidados, em virtude da evolução favorável das respetivas taxas de câmbio;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) aumentaram no Canadá, tendo a evolução acumulada

do semestre sido afetada pela subida dos preços da madeira e da energia térmica, no 1T15, em consequência das condições climatéricas severas registadas na região durante o período de inverno. O desempenho das unidades industriais na África do Sul foi também influenciado pela subida dos preços da madeira e eletricidade que foram, no entanto, compensados pelas melhorias observadas em todas as outras categorias de custos, levando a uma descida dos custos variáveis unitários face ao 1S14.

A combinação de todos estes elementos levou à subida da margem EBITDA Recorrente, no 1S15, para 14,3%, uma melhoria de 1,8 p.p. relativamente ao 1S14. De salientar que a margem EBITDA Recorrente do trimestre foi de 15,7%, o valor mais elevado registado desde 2011.

4 Fonte: United States Census Bureau, julho 2015 (New housing units, evolução acumulada a maio 2015 para o período de 5 meses). 5 Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, julho 2015 (Building permits (units), evolução acumulada a maio 2015 para o período de 5 meses).

6 Fonte: Statistics South Africa, julho 2015 (Building plans for residential buildings (number), evolução acumulada a maio 2015 para o período de

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Mil hões de euros

125 144 12,5% 14,3% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 1S14 1S15 67 68 70 69 75 13,1% 14,7% 15,2% 12,9% 15,7% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Volume de Negócios * Margem EBITDA Recorrente

(10)

SONAE INDÚSTRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2015

8

2. D

ESEMPENHO

F

INANCEIRO

C

ONSOLIDADO

2.1. D

EMONSTRAÇÃO

C

ONSOLIDADA DE

R

ESULTADOS

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo(entre as diferentes regiões)

No 1S15, o EBITDA consolidado da Sonae Indústria foi de 48 milhões de euros, superior em 9 milhões de euros ao valor registado no 1S14, numa base comparável (ou seja, sem o contributo das operações descontinuadas). Esta subida deve-se à melhoria do desempenho das regiões da Europa do Sul e Resto do Mundo, que compensaram largamente a redução nos níveis de atividade registados na Europa do Norte. O desempenho consolidado do grupo continuou a ser afetado negativamente por custos não-recorrentes no valor de 5,6 milhões de euros, no semestre, relacionados com os custos decorrentes das unidades industriais inativas (3 milhões de euros), custos de redução de pessoal (2,8 milhões de euros) e uma menos-valia de aproximadamente 1 milhão de euros, relacionada com a venda de um ativo imobiliário (terreno não utilizado) em Portugal.

O EBITDA Recorrente total do 2T15 foi de 29 milhões de euros (mais 4 milhões de euros face ao 1T15) e atingiu 54 milhões de euros neste semestre, 7,4 milhões de euros acima do valor registado no 1S14, numa base comparável, tendo gerado uma margem EBITDA Recorrente de 10,2%, neste semestre, e 10,8% no 2T15.

Os custos de depreciações e amortizações do trimestre foram de 16 milhões de euros, valor que está em linha com os valores registados no 2T14 e no 1T15, numa base comparável.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Milhões de euros 1S14 R 1S15 1S15 / 1S14 R 2T14 R 1T15 2T15 2T15 / 2T14 R 2T15 / 1T15

Volume de Negócios consolidado 529 528 (0%) 265 258 270 2% 5%

Europa do Sul* 192 180 (6%) 95 89 92 (4%) 3%

Europa do Norte* 241 219 (9%) 117 111 109 (7%) (2%)

Resto do Mundo* 125 144 15% 67 69 75 12% 8%

Outros Proveitos Operacionais 16 13 (18%) 9 7 6 (35%) (18%)

EBITDA 39 48 22% 25 21 28 10% 33%

EBITDA Recorrente 46 54 16% 27 25 29 7% 18%

Europa do Sul 10 15 51% 6 7 8 32% 22%

Europa do Norte 21 18 (13%) 12 9 9 (25%) 2%

Resto do Mundo 16 21 32% 9 9 12 34% 30%

Margem EBITDA Recorrente % 8,8% 10,2% 1,4 pp 10,3% 9,6% 10,8% 0,5 pp 1,2 pp

Amortizações e depreciações (32) (32) (0%) (16) (16) (16) (1%) (0%)

Provisões e Perdas por Imparidade (2) 2 - (2) 2 0 (123%) 78%

Resultados Operacionais 6 19 191% 8 7 12 51% 82%

Encargos Financeiros Líquidos (25) (18) 30% (13) (8) (10) 26% (17%)

dos quais Juros Líquidos (16) (11) 30% (8) (6) (6) 31% (4%)

dos quais Diferenças de Câmbio Líquidas 1 2 - 1 1 1 (12%) 54%

dos quais Descontos Financeiros Líquidos (7) (6) 8% (3) (3) (3) 5% (13%)

Resultados relativos a empresas associadas (1) (1) 41% (1) (0) (0) (56%) (10%)

Result. antes de Impostos de oper. continuadas (20) 1 103% (6) (2) 2 143%

-Impostos (1) (3) - (0) (1) (2) -

dos quais Impostos Correntes (3) (3) (34%) (1) (1) (2) (64%) (68%)

dos quais Impostos Diferidos 2 0 91% 1 0 (0) 123% 165%

Resultado de operações continuadas (21) (3) 87% (6) (3) 0 101% 101%

Resultado de operações descontinuadas (17) (17) (1%) (6) (8) (9) 68% 18%

Resultado líquido consolidado do período (38) (20) 48% (11) (11) (9) 19% 13%

Interesses que não controlam (0) (0) 90% (0) (0) (0) 52% (13%)

(11)

As provisões e perdas por imparidade das operações continuadas totalizaram, no 2S15, o valor líquido de 2,4 milhões de euros, com impacto positivo no resultado líquido, estando associadas à reversão total das provisões efetuadas em 2014, (na sequência dos custos com indemnizações incorridos no 1S15), relativas ao processo de reestruturação em Horn.

No 2T15, os encargos financeiros foram de 9,6 milhões de euros, valor ligeiramente acima do registado no 1T15 (+1,4 milhões de euros), mas 26% inferior (-3,3 milhões de euros) ao valor registado no mesmo período do ano anterior. O aumento dos encargos financeiros no trimestre deve-se, em grande parte, à redução do contributo positivo do valor líquido das diferenças de câmbio no resultado financeiro total e no valor mais elevado de descontos financeiros. O valor de encargos financeiros líquidos deste semestre foi de 17,8 milhões de euros, uma melhoria de 30% em comparação com o 1S14, devido, sobretudo, à redução dos juros líquidos suportados. De salientar que a descida dos encargos financeiros resulta da concretização dos acordos de refinanciamento em conjunto com a operação de aumento de capital do ano passado, o que permitiu uma descida de 0,7 p.p. no custo médio da dívida para 5,3% face ao mesmo período de 2014.

O valor de impostos correntes registados no 2T15 foi de 2,2 milhões de euros, mais 0,9 milhões de euros que os valores registado no 2T14 e 1T15, numa base comparável, devido ao nível superior de imposto registado na nossa operação no Canadá.

A combinação dos fatores acima referidos conduziu ao break-even no resultado líquido das operações continuadas, no 2T15, uma melhoria significativa de 6 milhões de euros face ao 2T14. No final de junho de 2015, o resultado líquido negativo do grupo foi de 20 milhões de euros, devido em grande parte ao impacto das operações descontinuadas que contribuíram com um prejuízo de 17 milhões de euros, que incluí a contabilização de um valor adicional de provisões no montante de 3,8 milhões de euros, relacionada com a alienação da subsidiária Darbo (que ocorreu a 3 de julho de 2015). No entanto, devemos salientar que na sequência da melhoria de desempenho das operações continuadas, o resultado líquido negativo do grupo, no 1S15, foi reduzido em 48% (-18 milhões de euros) em comparação com o 1S14.

2.2. I

NVESTIMENTO

O valor bruto dos aumentos de ativos fixos tangíveis foi de 4,7 milhões de euros, no 2T15, em comparação

com 16,5 milhões de euros no mesmo período de 2014 (relacionados, sobretudo, com os investimentos estratégicos executados em 2014). A maioria dos investimentos no 2T15 está associada com melhorias ao nível da manutenção.

Ativo fixo bruto adicional Mil hões de euros 1S15 | Ativo fixo bruto adicional por região

Mi lhões de euros 2,1 2,7 2,2 Europa do Sul Europa do Norte Resto do Mundo 6,8 8,6 2,4 4,1 16,5 4,7 22 43 7 0 10 20 30 40 50 2013 2014 2015

(12)

SONAE INDÚSTRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2015

10

2.3. D

EMONSTRAÇÃO

C

ONSOLIDADA DE

P

OSIÇÃO

F

INANCEIRA

*EBITDA Recorrente dos últimos doze meses

Fundo de Maneio tal como definido pela empresa: Existências + Clientes - Fornecedores

No final de junho de 2015, o fundo de maneio consolidado era de 91 milhões de euros, uma subida de 10 milhões de euros relativamente a março de 2015. Tendo em conta o impacto da redução da presença industrial da empresa, depois da alienação dos ativos de Betanzos e Ussel, que contribuíram para a descida das várias rúbricas que compõem o fundo de maneio da Sonae Indústria, a subida dos níveis de atividade levaram, ainda assim, a um valor estável da linha de “Clientes”. No entanto, quando comparado com o mesmo período de 2014, o fundo de maneio registou uma redução de 5 milhões de euros (também relacionado com a já referida redução da presença industrial da empresa).

A dívida líquida aumentou 9 milhões de euros, para 606 milhões de euros, face ao valor registado em março de 2015, em resultado da evolução do fundo de maneio atrás referida, mas baixou 90 milhões de euros face ao valor registado no final de junho de 2014, beneficiando dos fundos obtidos com o aumento de capital efetuado em 2014.

A combinação do aumento do EBITDA Recorrente com a subida da Dívida Líquida levou à estabilização do rácio Dívida Líquida para EBITDA Recorrente (5,9x) face a dezembro de 2014 e março de 2015. De salientar, contudo, que este rácio apresenta uma melhoria significativa relativamente ao valor de 7,9x registado no final do 1S14, numa base comparável.

No final de junho de 2015, o total de capitais próprios foi afetado negativamente pelo resultado líquido negativo registado neste semestre (-20 milhões de euros), devido, sobretudo, ao contributo negativo das operações descontinuadas, tal como previamente indicado.

BALANÇO

Milhões de euros 1S14 2014 1T15 1S15

Ativos não correntes 922 830 821 802

Ativos fixos tangiveis 774 700 692 670

Goodwill 82 82 83 82

Ativos por impostos diferidos 34 28 27 27

Outros ativos não correntes 33 20 19 23

Ativos correntes 306 244 282 283

Existências 112 99 106 99

Clientes 146 99 135 135

Caixa e investimentos 16 12 9 12

Outros ativos correntes 32 35 32 39

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 0 12 5 4

Total do Ativo 1.228 1.086 1.108 1.089

Capitais Próprios e Interesses que não controlam 89 111 105 90

Capitais Próprios 90 111 105 91

Interesses que não controlam (1) (0) (0) (0)

Passivo 1.139 965 996 988 Dívida remunerada 695 576 606 618 Não corrente 192 457 465 456 Corrente 503 119 141 162 Fornecedores 162 156 160 142 Outros passivos 282 233 230 228

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes

classificados como disponíveis para venda 0 10 7 7

Total do Passivo, Capitais Próprios e Int. que não

controlam 1.228 1.086 1.108 1.089

Dívida Líquida 696 564 597 606

Dívida Líquida / EBITDA Recorrente* 7,9 x 5,9 x 5,9 x 5,9 x

(13)

3. E

VENTOS

S

UBSEQUENTES

No dia 3 de julho, a Sonae Indústria SGPS, SA comunicou que as suas participadas Tafisa France SAS e Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL venderam, naquela data, 100% do capital social da Darbo SAS (proprietária da unidade industrial de Linxe, em França) a uma subsidiária da GRAMAX CAPITAL, um grupo de investimento privado baseado na Suíça e na Alemanha. Foi estimado que a transação teria um impacto negativo de aproximadamente quatro milhões de Euros no valor dos capitais próprios consolidados da Sonae Indústria, tendo já sido registada a respetiva provisão nas contas do 1S15.

4. P

ERSPETIVAS

F

UTURAS

No terceiro trimestre de 2015, é expectável que o desempenho consolidado de vendas do grupo seja afetado pelos efeitos sazonais do período de férias e pelas habituais paragens operacionais de manutenção da maioria das nossas unidades industriais na Europa e Canadá.

Com a conclusão do plano de otimização da nossa presença industrial, no seguimento da alienação da nossa participada Darbo, iremos agora concentrar os nossos recursos humanos e financeiros nas principais unidades industriais. Desta forma, a implementação do nosso plano estratégico será agora firmemente canalizada para a obtenção tanto da excelência operacional, como de uma maior orientação para o mercado e para o cliente, com o objetivo de criar mais valor para os nossos clientes e para a empresa. Apesar dos desafios em termos de procura de mercado para os nossos produtos OSB e do clima de incerteza política e económica na Europa, devido à situação financeira da Grécia e instabilidade na Europa de Leste, a implementação das nossas iniciativas comerciais, em conjunto com alguns sinais de retoma dos mercados da Europa e da América do Norte, deverão possibilitar uma melhoria da rentabilidade operacional nas nossas principais unidades industriais até ao final do ano.

28 de julho de 2015

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Carlos António Rocha Moreira da Silva

(14)

SONAE INDÚSTRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2015

12 Albrecht Olof Lothar Ehlers

Javier Vega de Seoane Azpilicueta

Rui Manuel Gonçalves Correia

George Christopher Lawrie

(15)

G

LOSSÁRIO

CAPEX Investimento em Ativos Fixos Tangíveis

Custos Fixos Custos gerais de estrutura + Custos com Pessoal (internos e externos); conceito de contas de gestão

Dívida Líquida Endividamento bruto – Caixa e equivalentes de caixa

Dívida líquida / EBITDA recorrente

Dívida Líquida / EBITDA recorrente dos últimos doze meses

EBITDA Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade – Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)

EBITDA recorrente EBITDA excluindo proveitos e custos operacionais não recorrentes

Endividamento bruto Empréstimos bancários + empréstimos obrigacionistas + credores por locações financeiras + outros empréstimos + empréstimos de partes relacionadas

FTEs Equivalentes a tempo completo; equivalente ao trabalho de uma pessoa em tempo integral, de acordo com o horário laboral de cada país onde a Sonae Indústria tem presença operacional.

Fundo de Maneio Existências + Clientes – Fornecedores

Hardboard Painéis de fibras duras

Índice de utilização de capacidade

Produção disponível-acabada (m3) / Capacidade de produção instalada (m3);

apenas para produtos crus

Margem EBITDA recorrente

EBITDA recorrente / Volume de negócios

MDF Painéis de fibras de média densidade

Nº de colaboradores Nº de colaboradores (FTEs), excluindo estagiários

OSB Painéis de fibras orientadas

Volume de negócios (regiões)

Vendas de produtos acabados e mercadorias + Prestação de Serviços, excluindo vendas de outros materiais como por exemplo subprodutos de madeira, conceito de contas de gestão

(16)

 

ANEXOS NOS TERMOS DO ART. 9 DO REGULAMENTO

DA CMVM Nº. 5/2008

DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART. 246 DO

CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS

(17)

Saldo em 30.06.2015 Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1

Migracom, SGPS, SA (2) 1,999,996

Rui Manuel Gonçalves Correia

Sonae Indústria, SGPS, SA 6,807,809

Saldo em 30.06.2015 Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 4,842,637,142 Pareuro, BV (3) 5,583,100 (2) Migracom, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 9,732,857 Imparfim, SGPS, SA (4) 150,000 (3) Pareuro, BV Sonae Indústria, SGPS, SA 2,932,687,752 (4) Imparfin, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 30,098,752 Aquisições Alienações Aquisições Alienações

(18)

Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de Voto Efanor Investimentos, SGPS, SA (*)

Directamente 4,842,637,142 42.6636% 42.6636%

Através da Pareuro, BV (dominada pela Efanor) 2,932,687,752 25.8369% 25.8369%

Através de Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo (administradora da Efanor) 1,010 0.000009% 0.000009% Através da Migracom, SGPS, SA(sociedade dominada pelo administrador da Efanor, Paulo Azevedo) 9,732,857 0.0857% 0.0857% Atravé da Linhacom, SGPS, SA(sociedade dominada pela administradora da Efanor, Cláudia Azevedo) 2,507,400 0.0221% 0.0221% Total de Imputação 7,787,566,161 68.6083% 68.6083%

(*) Belmiro Mendes de Azevedo é, nos termos da al.b) do nº1 do Artº 20º e do nº1 do Artº 21º do CVM, o ultimate beneficial owner, porquanto detém cerca de 99 % do capital social e dos direitos de voto da Efanor Investimentos SGPS, SA e esta, por sua vez domina integralmente a Pareuro BV.

Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea c) do Regulamento da CMVM nº 5/2008

(19)

Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 246º do Código dos Valores Mobiliários

Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS, SA declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento:

a) As demonstrações financeiras condensadas a 30 de Junho de 2015 foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e b) o relatório de gestão intercalar contém uma indicação dos acontecimentos

importantes que ocorreram no 1º semestre do ano de 2015 e o impacto dos mesmos nas respectivas demonstrações financeiras, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes.

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Carlos António Rocha Moreira da Silva

Albrecht Olof Lothar Ehlers

Javier Vega de Seoane Azpilicueta

(20)

Pág. 2 de 2

George Christopher Lawrie

(21)
(22)

ATIVO Notas 30.06.2015 31.12.2014 Não Auditado

ATIVOS NÃO CORRENTES:

Ativos fixos tangíveis 7 669 936 360 700 089 421

Goodwill 82 300 481 82 096 717

Ativos intangíveis 5 069 529 7 807 933

Propriedades de investimento 6 807 366 1 224 698

Investimentos em associadas 4, 6 1 493 139 1 354 074

Investimentos em empreendimentos conjuntos 5, 6 6 638 132 7 326 715

Investimentos disponíveis para venda 1 142 086 1 128 608

Ativos por imposto diferido 26 661 083 27 754 742

Outros ativos não correntes 1 793 774 972 238

Total de ativos não correntes 801 841 950 829 755 146

ATIVOS CORRENTES:

Inventários 98 527 030 99 271 758

Clientes 134 648 540 98 523 551

Outras dívidas de terceiros 14 279 582 13 851 354

Ativos por Imposto corrente 3 337 011 3 312 542

Outros Impostos e contribuições 7 488 621 7 296 381

Outros ativos correntes 13 411 670 10 064 096

Caixa e equivalentes de caixa 8 11 737 978 11 948 475

Total de ativos correntes 283 430 432 244 268 157

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 9 3 851 704 11 910 006

TOTAL DO ATIVO 1 089 124 086 1 085 933 309

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO:

Capital social 812 107 574 812 107 574

Reserva legal 3 131 757 3 131 757

Outras reservas e resultados acumulados - 789 451 057 - 767 474 878

Outro rendimento integral acumulado 10 64 880 102 63 393 095

10

- 38 978 - 27 802

Total 90 629 398 111 129 746

Interesses que não controlam - 285 668 - 262 099

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 90 343 730 110 867 647

PASSIVO:

PASSIVOS NÃO CORRENTES:

Empréstimos bancários - líquidos da parcela corrente 11 238 539 152 231 403 466 Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela corrente 11 147 792 091 147 604 120 Credores por locações financeiras - líquidos da parcela corrente 11 19 193 826 23 440 018

Outros empréstimos 11 50 055 278 54 951 368

Benefícios pós-emprego 27 395 290 27 279 500

Outros passivos não correntes 12 33 710 476 42 000 326

Passivos por imposto diferido 62 763 359 63 291 251

Provisões 14 6 030 589 7 488 485

Total de passivos não correntes 585 480 061 597 458 534

PASSIVOS CORRENTES:

Parcela corrente dos empréstimos bancários não correntes 11 9 817 390 21 562 801

Empréstimos bancários correntes 11 139 310 552 85 212 092

Parcela corrente dos credores por locações financeiras não correntes 11 6 511 420 5 829 498

Outros empréstimos 11 6 457 742 6 186 912

Fornecedores 142 205 946 156 378 992

Passivos por imposto corrente 1 079 696 2 614 128

Outros Impostos e contribuições 10 908 723 7 005 541

Outros passivos correntes 13 82 182 819 77 936 006

Provisões 14 4 109 353 5 307 416

Total de passivos correntes 402 583 641 368 033 386

9 10 716 654 9 573 742

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1 089 124 086 1 085 933 309

O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas Outro rendimento integral acumulado diretamente associado aos ativos não correntes

classificados como disponíveis para venda

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Montantes expressos em euros)

(23)

Notas 30.06.2015 2º Trim. 2015 30.06.2014 2º. Trim. 2014 Reexpresso Reexpresso Não Auditado Não Auditado Não Auditado Não Auditado

Vendas 19, 22 524 756 216 268 514 600 526 809 911 263 451 512

Prestação de serviços 19, 22 2 997 285 1 328 798 2 526 638 1 115 101

Outros rendimentos e ganhos 17, 19 12 810 379 5 782 180 15 646 207 8 962 843

Custo das vendas 14, 19 278 557 022 141 290 908 290 755 693 142 122 379

Variação da produção 14, 19 - 1 527 755 311 885 1 129 943 - 1 170 306

Fornecimentos e serviços externos 19 129 679 487 64 308 416 131 416 455 65 571 549

Gastos com o pessoal 14, 19 77 538 729 38 951 078 76 815 136 38 675 825

Amortizações e depreciações 32 087 401 16 071 454 32 030 362 15 853 103

Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) 14, 19 - 2 384 556 - 436 398 1 949 566 1 906 004

Outros gastos e perdas 18, 19 7 784 734 2 988 127 4 418 997 2 504 652

Resultado operacional 22 18 828 818 12 140 108 6 466 604 8 066 250

Gastos financeiros 20 25 316 191 12 650 534 30 796 721 15 715 852

Rendimentos financeiros 20 7 554 920 3 081 699 5 514 903 2 827 195

Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas 246 384 246 384 - 222 095 - 222 095

Ganhos ou perdas relativos a empreendimentos conjuntos - 679 083 - 320 800 - 1 151 170 - 733 735

Resultado antes de impostos das operações que continuam 634 848 2 496 857 - 20 188 479 - 5 778 237

Imposto sobre o rendimento 21 3 335 506 2 461 859 847 241 108 605

Resultado depois de impostos das operações que continuam - 2 700 658 34 998 - 21 035 720 - 5 886 842

Resultados depois de impostos das operações descontinuadas 14, 16 - 17 054 142 - 9 246 975 - 16 944 862 - 5 505 166

Resultado líquido consolidado do período - 19 754 800 - 9 211 977 - 37 980 582 - 11 392 008

Atribuível a:

Acionistas da Empresa-Mãe

Operações que continuam - 2 693 687 36 421 - 20 865 493 - 5 889 384

Operações descontinuadas - 17 030 317 - 9 234 057 - 16 794 442 - 5 493 178

Acionistas da Empresa-Mãe - 19 724 004 - 9 197 636 - 37 659 935 - 11 382 562

Interesses que não controlam

Operações que continuam - 6 971 - 1 423 - 170 227 2 542

Operações descontinuadas - 23 825 - 12 918 - 150 420 - 11 988

Interesses que não controlam - 30 796 - 14 341 - 320 647 - 9 446

Resultados por ação

Das operações que continuam:

Básico - 0.0002 0.0003 - 0.1490 - 0.0421

Diluído - 0.0002 0.0003 - 0.1490 - 0.0421

Das operações descontinuadas:

Básico - 0.0015 - 0.0660 - 0.1200 - 0.0392

Diluído - 0.0015 - 0.0660 - 0.1200 - 0.0392

O Conselho de Administração As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Montantes expressos em euros)

(24)

Notas 30.06.2014 2º. Trim. 2014

Não auditado Não auditado Não auditado Não auditado

Resultado líquido consolidado do exercício (a) - 19 754 800 - 9 211 977 - 37 980 582 - 11 392 008 Outro rendimento integral consolidado

Rubricas que ulteriormente poderão ser reclassificadas para resultado

Variação da reserva de conversão monetária 1 477 314 - 2 673 435 576 559 3 734 009 Variação no justo valor de ativos disponíveis para venda 580 - 5 305 - 13 413 - 13 413

Imposto sobre o rendimento referente a rubricas que poderão ser reclassificadas

Outro rendimento integral consolidado do exercício, líquido de imposto (b) 1 477 894 - 2 678 740 563 146 3 720 596 Rendimento integral total consolidado do período (a) + (b) - 18 276 906 - 11 890 717 - 37 417 436 - 7 671 412

Rendimento integral total consolidado atribuível a:

Acionistas da Empresa-mãe - 18 248 173 - 11 872 624 - 37 107 880 - 7 711 445

Interesses que não controlam - 28 733 - 18 093 - 309 556 40 033

- 18 276 906 - 11 890 717 - 37 417 436 - 7 671 412

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

30.06.2015 2º. Trim. 2015 SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014

(25)

Capital Social Reserva legal Outras reservas e resultados acumulados Outro rendimento integral acumulado

Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam Total dos capitais próprios 10 Saldo em 1 de janeiro de 2014 700 000 000 3 131 757 - 647 867 883 72 681 459 127 945 333 - 795 247 127 150 086

Rendimento integral total consolidado do período

Resultado líquido consolidado do período -37 659 935 - 37 659 935 - 320 647 - 37 980 582

Outro rendimento integral consolidado do período 552 055 552 055 11 091 563 146

Total -37 659 935 552 055 - 37 107 880 - 309 556 - 37 417 436

Plano de pagamento com base em ações 99 607 99 607 410 100 017

Alteração da percentagem de interesse - 676 286 305 282 - 371 004 371 004

Outros - 723 607 - 723 607 - 194 805 - 918 412

Saldo em 30 de junho 2014 700 000 000 3 131 757 -686 828 104 73 538 796 89 842 449 - 928 194 88 914 255

Capital Social Reserva legal Outras reservas e resultados acumulados Outro rendimento integral acumulado

Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos acionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam Total dos capitais próprios 10 Saldo em 1 de janeiro de 2015 812 107 574 3 131 757 -767 474 878 63 365 293 111 129 746 - 262 099 110 867 647

Rendimento integral total consolidado do período

Resultado líquido consolidado do período -19 724 004 - 19 724 004 - 30 796 - 19 754 800

Outro rendimento integral consolidado do período 1 475 831 1 475 831 2 063 1 477 894

Total -19 724 004 1 475 831 -18 248 173 - 28 733 -18 276 906

Plano de pagamento com base em ações - 104 946 - 104 946 - 105 - 105 051

Outros -2 147 229 - 2 147 229 5 269 - 2 141 960

Saldo em 30 de junho de 2015 812 107 574 3 131 757 -789 451 057 64 841 124 90 629 398 - 285 668 90 343 730

(26)

Notas 30.06.2015 30.06.2014

ATIVIDADES OPERACIONAIS: Não Auditado

Recebimento de clientes 516 629 887 549 104 002

Pagamentos a fornecedores 445 861 909 462 493 604

Pagamentos ao pessoal 86 025 787 89 492 126

Fluxos gerados pelas operações - 15 257 809 - 2 881 728 Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento 4 888 238 4 783 022 Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à atividade operacional - 1 614 694 6 858 811 Fluxos das atividades operacionais (1) - 21 760 741 - 805 939 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis 7 125 509 16 557 661

Propriedades de investimento 1 295 290

Subsídios ao investimento 119 682 717 896

Dividendos 9 500 25 000

Ativos não correntes detidos para venda 1 081 935 4 382 892 9 631 916 21 683 449 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 2 563 723

Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis 11 184 102 19 581 398 11 186 665 19 582 121 Fluxos das atividades de investimento (2) - 1 554 749 2 101 328 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos respeitantes a:

Juros e rendimentos similares 309 875 351 424

Empréstimos obtidos 920 289 476 1 470 381 016

920 599 351 1 470 732 440 Pagamentos respeitantes a:

Juros e gastos similares 17 629 471 22 253 568

Empréstimos obtidos 876 752 167 1 459 491 898

Amortização de contratos de locação financeira 3 683 384 2 933 299

Outros 15 325 2 187

898 080 347 1 484 680 952 Fluxos das atividades de financiamento (3) 22 519 004 - 13 948 512 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) - 796 486 - 12 653 123

Efeito das diferenças de câmbio - 102 102 64 528

Caixa e seus equivalentes no início do período 8 10 500 810 20 940 411 Caixa e seus equivalentes no fim do período 8 9 806 426 8 222 760

O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em euros)

(27)

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, 4470-909 Maia, Portugal.

As ações da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.

As demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 30 de junho de 2015, 31 de março de 2015 e 31 de março de 2014 não foram sujeitas a revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade.

As demonstrações financeiras consolidadas do período findo em 30 de junho de 2014 foram sujeitas a revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade, tendo sido objeto de reexpressão na sequência da descontinuação das operações referidas na nota 16, razão pela qual são apresentadas como não auditadas.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

(28)

2 2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transato.

2.2. Alterações às normas de contabilidade

A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por base as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “IFRS Interpretations Committee” (“IFRS IC), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de janeiro de 2015 e ratificadas pela União Europeia.

2.2.1. À data de 30 de Junho de 2015, tinham sido emitidas as seguintes normas de aplicação obrigatória em exercícios posteriores, que, à data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, ainda não tinham sido ratificadas pela União Europeia:

IAS 1 (alteração), Apresentação de Demonstrações Financeiras (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração inclui diretrizes relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à estrutura das demonstrações financeiras e à divulgação das políticas contabilísticas;

IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 38 (alteração), Ativos Intangíveis: Métodos de cálculo de depreciações e amortizações permitidos (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração esclarece que a utilização de métodos de depreciação baseados no rédito não são apropriados na medida em que a geração de rédito por uma atividade que inclua a utilização de um ativo geralmente reflete fatores para além do consumo dos benefícios económicos incorporados no ativo. Adicionalmente, a alteração também esclarece que o rédito é geralmente considerado uma base inapropriada de mensuração do consumo dos benefícios económicos incorporados num ativo intangível;

IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 41 (alteração), Agricultura: Plantas que produzem ativos biológicos consumíveis (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração define o conceito de uma planta que produz ativos biológicos consumíveis, e transfere este tipo de ativos do âmbito de aplicação da IAS 41 – Agricultura para a IAS 16 – Ativos Tangíveis, com o consequente impacto na respetiva

(29)

IAS 27 (alteração), Demonstrações Financeiras Separadas (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite a utilização do método de equivalência patrimonial na contabilização de participações em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e empresas associadas, na elaboração de demonstrações financeiras separadas;

Melhorias às normas 2012 - 2014, (a aplicar, em geral, em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 5 – Ativos Não Correntes Disponíveis para Venda e Operações Descontinuadas, IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações, IAS 19 – Benefícios dos Empregados e IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar;

IFRS 9 (novo), Instrumentos Financeiros (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma substitui as diretrizes incluídas na IAS 39. Inclui requisitos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Inclui, ainda, um modelo de perdas esperadas em créditos que substitui o atual modelo de perdas por imparidade incorridas;

IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, e IAS 28 (alteração), Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Venda ou contribuição de ativos entre um investidor e uma sua associada ou empreendimento conjunto (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Estas alterações abordam uma inconsistência entre os requisitos da IFRS 10 e os da IAS 28 no que diz respeito ao tratamento de vendas ou entradas em espécie de ativos por parte de um investidor a uma sua associada ou empreendimento conjunto. Um ganho ou perda parcial é registado quando a transação envolve ativos que não constituam um negócio, mesmo que esses ativos sejam provenientes de uma subsidiária;

IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 (alteração), Divulgação de Interesses em Outras Entidades, e IAS 28 (alteração), Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Entidades de investimento – aplicação da isenção de consolidar (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração clarifica que a isenção à obrigação de consolidar se aplica a uma empresa “holding” intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade que não seja uma entidade de investimento, mas que detenha um interesse numa associada ou empreendimento conjunto que seja uma entidade de investimento.

(30)

4 IFRS 11 (alteração), Acordos Conjuntos (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração acrescenta novas diretrizes sobre a forma de contabilizar a aquisição de uma participação numa operação conjunta que constitua um negócio;

IFRS 14 (nova), Desvios Tarifários (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta norma permite às entidades que adotem as IFRS pela primeira vez continuar a registar os ativos e passivos regulatórios de acordo com a política seguida no âmbito do normativo anterior. Contudo, para permitir a comparabilidade com as entidades que já adotam as IFRS e não registam ativos ou passivos regulatórios, os referidos montantes têm de ser divulgados nas demonstrações financeiras separadamente;

IFRS 15 (nova), Rédito de Contratos com Clientes, (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017). Esta norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade registe o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita, pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia dos cinco passos”.

A Sociedade estima que a futura aplicação destas normas não produzirá efeitos significativos nas suas demonstrações financeiras consolidadas.

2.2.2. Durante o período findo em 30 de junho de 2015, entraram em vigor as seguintes normas que se encontram emitidas e ratificadas pela União Europeia:

IAS 19 (alteração), Benefícios dos Empregados (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de julho de 2014). Esta alteração aplica-se aos contributos dos empregados ou de partes terceiras para planos de benefícios definidos e pretende simplificar a contabilização de contribuições que são independentes do número de anos de serviço;

Melhoria de normas 2010-2012 (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de julho de 2014). Estas alterações resultam de projetos anuais de melhorias concretizados no ciclo 2010-2012, que afetaram as seguintes normas: IFRS 2 - Pagamento com Base em Ações, IFRS 3 – Combinações de Negócios, IFRS 8 – Segmentos Operacionais, IFRS 13 – Mensuração do Justo Valor, IAS 16 – Ativos Fixos Tangíveis, IAS 24 – Divulgações de Partes Relacionadas, e IAS 38 – Ativos intangíveis;

A aplicação destas normas não produziu efeitos significativos nas presentes demonstrações financeiras consolidadas.

(31)

As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes:

3. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Durante o período findo em 30 de junho de 2015, foi liquidada a sociedade Tafisa Développement, localizada em França, com efeitos irrelevantes nas presentes demonstrações financeiras consolidadas.

4. EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, são os seguintes:

FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO

30.06.2015 31.12.2014

Direto Total Direto Total Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00% 49,93% 50,00% 49,93% Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 49,93% 50,00% 49,93%

Laminate Park GmbH & Co. KG é uma sociedade controlada conjuntamente, com sede na Alemanha, onde desenvolve a sua atividade de produção e comercialização de pavimentos derivados de madeira.

Tecmasa, Reciclados de Andalucia, SL é uma sociedade controlada conjuntamente, com sede em Espanha. A sua atividade consiste na compra e venda de madeira reciclada.

O controlo conjunto destas entidades está estabelecido contratualmente.

Libra inglesa 0.7114 0.7321 0.7789 0.8060 0.8015 0.8214 Rand sul-africano 13.6407 13.3014 14.0351 14.3968 14.4592 14.6671 Dólar canadiano 1.3839 1.3767 1.4063 1.4654 1.4589 1.5027 Dólar americano 1.1189 1.1151 1.2141 1.3267 1.3658 1.3707 Franco suiço 1.0413 1.0558 1.2024 1.2146 1.2156 1.2214 Fonte: Bloomberg 30.06.2015 31.12.2014 30.06.2014 Final do período Média do período Final do exercício Média do exercício Final do período Média do período

(32)

6 As ações destas sociedades não estão cotadas, razão pela qual não é possível identificar o justo valor de nível um das respetivas participações financeiras.

Os ativos líquidos e os resultados líquidos destas sociedades que constituem empreendimentos conjuntos, cuja quota-parte foi registada nas presentes demonstrações financeiras consolidadas por aplicação do método de equivalência patrimonial, detalham-se como segue:

5. EMPRESAS ASSOCIADAS

As empresas associadas, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, são as seguintes:

FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL

DETIDO

30.06.2015 31.12.2014

Directo Total Directo Total

Serradora Boix Barcelona 31,25% 31,21% 31,25% 31,21%

As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial.

A demonstração de posição financeira e a demonstração de resultados das empresas associadas registadas pelo método de equivalência patrimonial nas presentes demonstrações financeiras consolidadas detalham-se como segue:

Laminate Park Tecmasa, Reciclados de Andalucia Laminate Park Tecmasa, Reciclados de Andalucia Ativos não correntes 50 785 065 210 641 53 445 843 221 063

Ativos correntes 20 909 116 415 847 16 409 392 395 501

Caixa e equivalentes de caixa 153 578 222 184 691 112 168 886

Outros passivos não correntes 6 603 403 6 921 403

Passivos financeiros correntes 7 479 796 14 347 7 066 011 Outros passivos correntes 30 916 252 103 443 27 819 219 76 504 Rendimentos e ganhos operacionais 39 190 279 227 471 78 369 514 534 737 Gastos e perdas operacionais 39 699 146 199 949 82 780 406 450 037 Depreciações e amortizações 2 494 799 13 222 4 893 772 29 077

Rendimentos financeiros - juros

Gastos Financeiros - juros 399 833 1 292 837 22

Imposto sobre o rendimento 22 095

Resultado das operações que continuam - 1 353 872 27 637 - 6 542 770 61 976

Ajustamentos de uniformização de políticas contabilísticas - 30 116 - 1 816 - 36 640 - 16 951 Quota-parte do Grupo no resultado líquido - 691 994 12 911 - 3 289 705 22 513

31.12.2014 30.06.2015

(33)

As rubricas que constituem os ativos, passivos e resultados apresentados no quadro anterior referem-se às demonstrações financeiras anuais da empresa associada dos exercícios precedentes a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, respetivamente. A Sociedade estima não serem materialmente relevantes os efeitos decorrentes deste desfasamento temporal.

Não existem responsabilidades assumidas relativamente a esta empresa associada.

6. INVESTIMENTOS

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Investimentos em empreendimentos conjuntos, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode decompor-se como segue:

30.06.2015 31.12.2014

Ativos não correntes 6 788 575 6 494 033

Ativos correntes 7 314 753 7 279 732

Passivos não correntes 3 101 405 3 481 145

Passivos correntes 5 868 129 5 953 110

Rendimentos e ganhos operacionais 19 706 691 22 396 806

Gastos e perdas operacionais 18 673 820 22 667 872

Resultado das operações que continuam 1 032 871 - 719 457

Ajustamentos de uniformização de políticas contabilísticas -

-Quota-parte do Grupo no resultado líquido 246 384 - 224 516

30.06.2015 31.12.2014 Não co rrentes Não co rrentes

Investimento s em associadas

Saldo inicial 1 354 074 1 566 686

Efeito de aplicação do méto do de equivalência patrimo nial 139 065 - 212 612

Saldo final 1 493 139 1 354 074

30.06.2015 31.12.2014 Não co rrentes Não co rrentes Investimento s em empreendimentos co njunto s

Saldo inicial 7 326 715 5 638 909

A umento de capital 5 000 000

Efeito de aplicação do méto do de equivalência patrimo nial - 688 583 -3 312 194

Saldo final 6 638 132 7 326 715

(34)

8

7. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os movimentos ocorridos no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:

À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, o valor dos ativos fixos tangíveis hipotecados como garantia de passivos do Grupo ascendia a 318 373 078 euros (276 475 044 euros em 31 de dezembro de 2014), como garantia de empréstimos obtidos no montante de 144 025 282 euros (125 436 696 euros em 31 de dezembro de 2014).

8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Caixa e equivalentes de caixa, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, apresentava o seguinte detalhe:

Total dos ativos fixos tangíveis

Total dos ativos fixos tangíveis Ativo Bruto:

Saldo inicial 2 176 796 117 2 437 445 591

Inves timento 6 913 959 43 511 097

Desinvestimento 5 093 849 146 847 551

Trans ferências e reclas sificações - 31 784 567 - 174 455 414

Variações cambiais 8 102 020 17 142 394

Saldo final 2 154 933 680 2 176 796 117

Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo inicial 1 476 706 696 1 645 971 463

Depreciações do exercício 31 399 454 68 885 207

Perdas por imparidade do exercício - em Res ultados 116 743 47 900 930 Perdas por imparidade do exercício - em Outro Rendimento Integral 19 672 830

Desinvestimento 3 085 449 134 748 004

Reversão de perdas por imparidade 5 855 672

Trans ferências e reclas sificações - 24 180 082 - 173 968 902

Variações cambiais 4 039 958 8 848 844

Saldo final 1 484 997 320 1 476 706 696

Saldo final líquido 669 936 360 700 089 421

30.06.2015 31.12.2014

30.06.2015 31.12.2014

Numerário 47 840 51 539

Depósitos bancários e outras aplicações de tesouraria 11 690 138 11 896 936 Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de

posição financeira 11 737 978 11 948 475

Descobertos bancários 1 931 552 1 447 665

Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de

(35)

9. ATIVOS NÃO CORRENTES DISPONÍVEIS PARA VENDA

Durante o período findo em 30 de junho de 2015, concretizou-se a venda dos ativos das unidades industriais de Ussel e de Betanzos, localizadas em França e em Espanha, respetivamente, que tinham sido reclassificados como Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda, na Demonstração consolidada de posição financeira do exercício de 2014. Estas transações provocaram um efeito materialmente irrelevante na rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração consolidada de resultados (nota 16).

À data de 30 de junho de 2015, os ativos da unidade industrial de Linxe, em França, mantêm-se classificados na rubrica Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda, assim como os seus passivos se mantêm registados na rubrica Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda.

Estes ativos, assim como os correspondentes passivos, apresentam o seguinte detalhe:

30.06.2015 31.12.2014

Ativos fixos tangíveis 1 049 435

Ativos intangíveis 217 089 576 352

Inventários 2 421 215 9 206 410

Clientes 33 205 62 256

Outros ativos correntes 1 083 271 945 255

Caixa e equivalentes de caixa 96 924 70 298

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 3 851 704 11 910 006

Empréstimos não correntes 217 715 328 961

Outros passivos não correntes 507 034 823 815

Empréstimos correntes 216 308 216 308

Fornecedores 3 255 620 6 121 321

Outros passivos correntes 6 519 977 2 083 337

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes

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