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Academic year: 2021

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CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Biomedicina SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS - FIFE INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): LETÍCIA DOS SANTOS MELO, FRANCIANE CARLA DE OLIVEIRA, ISABELLA ALCINDO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JEFERSON LEANDRO PAIVA ORIENTADOR(ES):

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RESUMO: Equipamentos, utensílios, superfícies de áreas nasocomiais, são mais

susceptíveis a atuarem como reservatório de microrganismos. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a presença de bactérias em microscópios de laboratórios didáticos, especificamente nas partes do macrométrico, micrométrico e charriot, por serem mais manipuladas, a coleta foi realizada no equipamento limpo e durante a rotina trabalho. As amostras coletadas foram inoculadas em uma placa de petri contendo meio de cultura ágar Sangue. Após o período de incubação, das placas que houveram crescimento, realizou-se caracterização macroscópica das colônias e coloração de coloração de GRAM para identificação da forma e arranjo bacteriano definindo assim as provas bioquímicas para identificação dos microrganismos. A maioria dos microscópios apresentaram contaminação microbiana, com prevalência de Staphylococcus aureus, indicando limpeza inadequada ou falta de limpeza do equipamento.

PALAVRAS-CHAVE: Microscópios; Contaminação cruzada; Higienização.

INTRODUÇÃO

A não higienização adequada dos microscópios em laboratórios didáticos são vistas como fontes de microrganismos patogênicos ou não, que em contato com colaboradores ou usuários que podem estar com o estado imunológico baixo, poderá proporcionar um processo infeccioso e alteração de seu estado normal, ou seja, desenvolvendo doenças.

Hayden et al. (2008), evidenciou a contaminação de Enterococcus spp em superfícies sendo resistentes á vancomicina. Sexton et al. (2006) em sua pesquisa relata

Staphylococcus aureus resistente a meticilina nos Estados Unidos. Mesmo que esses

microrganismos sobrevivam no ambiente, não é evidente a superfície como forma de disseminação desses.

Fox e Harvery. (2008), revelaram em sua pesquisa a presença de agentes patogênicos na superfície de cassetes radiográficos utilizados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apartamentos de pronto socorro privado de Londres, tendo prevalência

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de Staphylococcus aureus. Pereira et al. (2012), em pesquisa semelhante evidenciaram 91,42% dos cassetes contaminados, sendo 62,5% bacilos Gram negativos, observaram que 100% dos cassetes radiográficos não são descontaminados antes dos exames nos leitos.

A contaminação de equipamentos e microscópios utilizados pelos colaboradores e usuários como meio de pesquisa e estudo de amostras biológicas é o que mais preocupa o trabalhador da área da saúde, pelo risco e transmissão de microrganismos pelo sangue e outras contaminações, onde a exposição a tais agentes pode desencadear no trabalhador doenças infectocontagiosas, ao qual impede seu exercício da profissão temporariamente ou permanentemente, dependendo da causa (RIBEIRO et al., 2010). A Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca a segurança do paciente como prioridade nos serviços de saúde, considerando a necessidade de um ambiente limpo, livre de contaminação para que não coloque o trabalhador em risco, há fontes de exposição e reservatórios “Que visa a proteção à saúde e segurança dos trabalhadores aos serviços de saúde em um todo” (SALES et al., 2014).

OBJETIVO

O objetivo do estudo foi pesquisar microrganismos (bactérias) em microscópios binoculares (Macrométrico, Micrométrico e Charriot), dispostos em ambientes acadêmicos de cursos da área da saúde, que trabalham com materiais biológicos, evidenciando se o usuário faz de maneira adequada ou não, a higienização destes microscópios.

METODOLOGIA

O estudo usou como questão norteadora da revisão integrativa: contaminação de colaboradores por equipamentos e instrumentos de trabalho. Sendo consultadas as bases de dados LI-LACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), a biblioteca SciELO (Scientific Electronic Library on Line) e PubMed (National Center for Biotechnology Information - NCBI, U.S. National Library of Medicine), incluindo

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outros estudos com a temática de contaminação de equipamentos e ambientes nasocomiais. Palavras chaves utilizadas como descritores para a busca: contaminação de equipamentos, contaminação cruzada por microrganismos, contaminação de ambientes nasocomiais. Os estudos foram categorizados, sumarizados e organizados de acordo com as informações relevantes, extraindo e interpretando os dados para contextualização dos conhecimentos teóricos de maneira sucinta e sistemática. Após a revisão integrada continuamos com o estudo experimental, pesquisando a presença de microrganismos em microscópios binoculares, localizados em laboratórios didáticos de Instituição de Ensino Superior (IES).

COLETA DAS AMOSTRAS

As quarenta amostras foram coletadas em dois laboratórios didáticos das Faculdades Integradas de Fernandópolis FIFE/FEF, sendo de onze microscópios do Laboratório de Microscopia e nove do Laboratório Escola de Análises Clínicas. A obtenção das amostras ocorreu em dois momentos: 1) Antes das atividades diárias do laboratório, sendo classificado como “microscópios limpos”, 2) Durante as atividades diárias (aulas práticas/estágio curricular), considerando “microscópios sujos”.

O procedimento adotado consiste em umedecer a zaragatoa (Swab), em caldo Brain Heart Infusion (BHI) friccionando-a nas superfícies do microscópio (macrométrico, micrométrico e charriot), submergindo o swab no tubo de ensaio contendo caldo BHI, que foi incubado a 36±0,5 oC por 24h em estufa bacteriológica. Decorrido o período de

incubação, cada amostra foi inoculada em uma placa de petri contendo meio de cultura ágar Sangue, o procedimento ocorreu na câmara de fluxo laminar do laboratório de microbiologia pelo método de semeadura por esgotamento em superfície, sendo incubada a 36±0,5 oC por 24h em estufa bacteriológica. Após a incubação

selecionou-se as placas que houveram crescimento, caracterizando macroscopicamente as colônias, realizando coloração de GRAM e dando início a identificação dos gêneros conforme técnicas sugeridas pelo manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), módulo V para “Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica” (BRASIL, 2004).

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DESENVOLVIMENTO

Antony Van Leeuwenhoek foi um dos grandes pesquisadores nos anos de 1623 ao falarmos de microscópios e suas descobertas dentro da microbiologia. Utilizando seu microscópio para observar água de rios, infusões de pimenta, saliva, fezes dentre outras coisas, descobriu formas e características de “animáculos’’ no qual não se via a olho nú. Foram feitas várias descobertas, e suas descrições detalhadas não deixavam dúvidas de que ele falava de microrganismos, como fungos, bactérias e protozoários (PELCZAR; MICHAEL, 1996).

Centers for Disease Control and Prevention (2003), descreve da importância da indicação da avaliação microbiológica das superfícies de ambientes hospitalares (incluindo equipamentos), quanto a investigação de surtos onde fontes ambientais estão implicadas epidemiológicamente. Considerando que esse processo de investigação e de avaliação microbiológica implica em remoção da sujidade, reduzindo a carga microbiana, mas não conseguindo a extingui-la (FERREIRA et al., 2015).

Desde o século XI as práticas de higienização das mãos eram defendidas pois o principal meio de contato com bactérias são as mãos, que também pode ser um fator altamente relevante para disseminação das mesmas. Anos depois, já no século XIX Semmelweis evidenciou que a lavagem das mãos poderia evitar a transmissão de febre pleural, assim como vários outros cientistas e filósofos defendiam a prática de lavagens de mãos como prevenção de doenças, o que tão pouco era valorizado não só na época, como em tempos recentes (BRASIL, 1990).

Não apenas as mãos devem ser higienizadas de forma correta, os objetos ou materiais que possam servir de possíveis reservatórios de microrganismos, devem ser higienizados. Joseph Lister, deu origem a técnicas assépticas para eliminar contaminações por microrganismos em ambiente de saúde, por evidenciar muitas mortes causadas por infecções provocadas por bactérias patogênicas. A utilização de fenol foi um dos métodos utilizados por Lister no qual teve grande sucesso, pois após sua utilização conseguiu reduzir o número de infecções, sendo adotada sua técnica, pois

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tudo que é higienizado e esterilizado, não leva a contaminação (BRASIL, 1990; LIMA et al., 2016).

RESULTADO

No laboratório Escola de Análises Clínicas, das amostras coletadas durante o estágio curricular considerado “microscópios sujos”, 25% (2) não houve crescimento de microrganismos na cultura realizada, 75% (6) apresentaram crescimento, sendo 25% (2) de Staphylococcus aureus, 25% (2) Clostridium spp, 12,5% (1) Actinomyces spp, 12,5%

Listéria spp. Nas coletas realizadas no dia seguinte, antes das atividades de rotina, foi

considerado “microscópios limpos”, destes 50% (4) que haviam apresentado algum tipo de microrganismo não houve crescimento, sendo que 50% (4) apresentaram, destes 12,5% (1) desenvolveram colônias dos mesmos microrganismos Staphylococcus aureus, 12,5% (1) que havia crescimento para Actinomyces spp apresentou na segunda coleta contaminação por Staphylococcus aureus e 25% (2) que não haviam apresentado crescimento de microrganismos no microscópio considerado sujo, desenvolveram microrganismos, sendo, 12,5% (1) de Staphylococcus coagulase negativa e 12,5% (1)

Staphylococcus aureus, conforme resultados apresentados na tabela 1.

Tabela 1 - Relação dos microscópios com e sem crescimento de microrganismos,

identificando os gêneros e algumas espécies isoladas do Laboratório Escola de Análises Clínicas FIFE/FEF.

Actinomyces spp

Coleta durante a aula "Sujo"

Não houve crescimento Staphylococcus aureus

Não houve crescimento Não houve crescimento Listeria spp

Actinomyces spp Clostridium spp

Laboratório Escola de Analises Clínicas

Nº de série

Não houve crescimento

Não houve crescimento Staphylococcus aureus

184142 522856

Microrganismos Isolados

Coleta dia posterior "Limpo"

Staphylococcus aureus

Microscópios Binoculares

183579 184149

Staphylococcus coagulase negativa Staphylococcus aureus 715194 183707 981337 183610 Staphylococcus aureus Não houve crescimento

As cepas de C. botulinum podem ser classificadas em quatro grupos, sendo conforme o tipo de toxina que produzem e o seu exercício sobre proteínas e produtos. O microrganismo provoca intoxicação chamada botulismo, nas quais existem três formas

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conhecidas, sendo botulismo clássico onde ocorre intoxicação por alimentos contendo neurotoxinas, botulismo de lesões causando uma doença infecciosa, pela liberação de toxinas pela lesão infectada e o botulismo infantil sendo também uma doença infecciosa causada pela ingestão de esporos de C. botulinum, promovendo intoxicação no intestino de crianças menores de um ano de idade. Seu período de incubação vária de 12 a 36 horas dependendo do grau da toxicidade. Os sintomas relacionados a doença quando causados por neurotoxinas, provoca fadiga e fraqueza muscular, também problemas na visão, boca seca e dificuldade de deglutição, e parada respiratórias nos casos mais graves. Quando não causados pela neurotoxina os sinais e sintomas, podem ser, problemas gastrointestinais, diarreia, náusea e vômito, podendo logo após adquirir uma constipação intestinal (FRANCO; LANDGRAF, 1996; TRABULSI; ALTERTHUM, 2005).

Actinomyces spp - Composto por um grupo heterogêneo de bactérias anaeróbias,

Gram positivas, filamentosa, causa uma infecção bacteriana rara a Actininomicose. Os Acinomicetos, compõe a microbiota normal do ser humano, em condições adversas podem se tornar patogênico, residente em locais como cavidade oral, em condições de má higienização podem se disseminar por outras partes como trato respiratório e digestivo. (MADRID et al; 2003).

Todas as amostras coletadas durante o período de aula dos microscópios binoculares do laboratório de Microscopia, desenvolveram crescimento de microrganismos, onde 18,18% (2) correspondem a Staphylococcus aureus, 9,09% (1)

Escherichia coli, 9,09% (1) Enterobacter spp, 36,36% ( 4) Clostridium spp, 9,09% (1) Actinomyces spp, 9,09% (1) Corinebacterium spp e 9,09% (1) Listeria spp. Não houve

crescimento de microrganismos em 27,27% (3) dos equipamentos considerados limpos e dos 72,72% (8) com desenvolvimento de microrganismos, 45,45% apresentam os mesmos microrganismos isolado durante a coleta no período da aula, sendo que 27,27% (3) eram de gêneros diferentes, identificados como Actinomyces spp e Escherichia coli. A tabela 2 representa o percentual de microscópios contaminados, contendo a descrição dos microrganismos isolados.

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Tabela 2 - Relação dos microscópios com e sem crescimento de microrganismos,

identificando os gêneros e algumas espécies isoladas do Laboratório de Microscopia (didático).

Laboratório de Microscopia (Didático) Microscópios Binoculares Microrganismos Isolados

Nº de série Coleta durante a aula "Sujo" Coleta dia posterior "Limpo"

522849 Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus 715820 Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus 522848 Escherichia coli Actinomyces spp 716725 Enterobacter spp Não houve crescimento 522792 Clostridium spp Clostridium spp 712371 Actinomyces spp Escherichia coli 712218 Clostridium spp Não houve crescimento 184187 Clostridium spp Clostridium spp

714871 Listéria spp Actinomyces spp 183819 Corinebacterium spp Não houve crescimento 715957 Clostridium spp Clostridium spp

Os Staphylococcus aureus são bactéria do grupo dos cocos gram-positivos que fazem parte da microbiota humana, mas que podem provocar doenças que vão desde uma infecção simples, como espinhas e furúnculos, até as mais graves, como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e septicemia, entre outras. Este microrganismo está frequentemente envolvido em infecções hospitalares, devido a sua enorme capacidade de adaptação e resistência (ALMEIDA; MENDONÇA; FREITAS; VANDESMET, 2016).

Listéria spp - Cocobacilo do grupo Gram positivo sendo aeróbio e anaeróbio

facultativo e ubíquo, são amplamente distribuídas no solo, água, diversos alimentos processados, vegetação, abita tanto no homem quanto nos animais, servindo como hospedeiro e colonizando no trato intestinal. Podendo ser contaminado através do ar, animais, das fezes do ser humano, insetos, etc. São microrganismos que crescem em temperaturas de 0 a 42ºC, podendo ser isoladas pós tratamentos térmico ou químico. (FRANCO; LANDGRAF, 1996; CATÃO; CEBALLOS, 2001; SILVA et al, 2004).

A figura 01, representa a prevalência dos microrganismos isolados dos microscópios localizados nos laboratórios didáticos, envolvidos na presente pesquisa, onde de 100% (29) das bactérias identificadas, 31,03% (9) são de Staphylococcus

aureus, 27,59% (8) Clostridium spp, 17,24% (5) Actinomyces spp, 6,89% (2) Escherichia coli, 6,89% (2) Listéria spp, 3,45% (1) Staphylococcus coagulase negativa, 3,45% (1) Corinebacterium spp, 3,45% (1) Enterobacter spp.

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A Escherichia coli é uma bactéria que pertence ao grupo Gram negativo, fermentadoras de glicose com produção de ácido e gás, a maioria fermenta lactose, da família das Enterobacteriacea, habita no intestino de animais de sangue quente, está bactéria apresenta duas formas, sendo comensal e a patogênica, mesma a forma comensal pode promover infecção em pessoas imunodeprimidas, ou em condições não fisiológicas sendo exemplo mais comum infecções do trato urinário, principalmente em mulheres, as patogênicas estão envolvidas em várias doenças gastrointestinais. Uma vez detectada em alimentos possível contaminação de origem fecal. As linhagens de

E.coli consideradas patogênicas são: E. coli enteropatogênica clássica; E. coli

enteroinvasora; E. coli enterotoxigênica; E.coli entero-hemorrágica e E. coli enteroagregativa (FRANCO; LANDGRAF, 1996; TRABULSI; ALTERTHUM, 2005).

Enterobacter spp - Gênero da família das Enterobacteriaceae de grupo Gram

negativo fazem parte da microbiota normal do intestino de homens e animais, são ubíquos, encontrados no solo na água e na vegetação, mais de 70% das infecções do trato urinário e muitas infecções intestinais são causadas por esses bacilos Gram negativos. Enterobacter spp, encontradas nas vias aéreas inferiores, são causadora de pneumonia e infecções do trato urinário, As duas espécies causadoras de infecções humanas que acometem vários órgãos, são E.cloaceae e E.aerogenes, possuem capacidade de contaminar equipamentos nasocomiais e soluções para uso parenteral (TRABULSI; ALTERTHUM, 2005; WARREN, 2016).

Os microrganismos isolados em ambos os laboratórios podem ocasionar infecções em indivíduos com imunidade baixa, ou em condições não fisiológicas, desenvolvendo doenças. A Escherichia coli por habitar o intestino de animais de sangue quente, caracterizar falta de higiene entre os usuários, ou possível contaminação por

Staphylococcu Clostridium spp, 27,59% Actinomy ces spp 17,24%Escherichi a coli, 6,89% spp 6,89%Listéria Staphylococc Corinebac terium spp 3,45% Enterobac ter spp 3,45%

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amostra biológica de fezes durante as aulas de parasitologia (MURRAY; ROSENTHAL; KOBAYASHI; PFALLER, 2004).

Damasceno (2010) e Kramer; Schwebke; Kampf (2006), reportam que existe uma provável relação entre a presença de patógenos resistentes em superfícies e equipamentos do ambiente hospitalar e a frequência no qual são limpos, a forma como é realizada a limpeza, o uso adequado dos desinfetantes e técnica adequada de desinfeção, podendo correlacionar os mesmos fatores a presente pesquisa, remetendo a estudo posterior, onde os próprios pesquisadores realizarão o procedimento de limpeza antes da coleta permitindo avaliar a técnica de desinfecção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se com os microrganismos isolados, em alguns microscópios, que a higienização destes equipamentos é falha ou não está sendo realizada de maneira inadequada, colocando em risco a saúde do próprio usuário e demais colegas de trabalho. Sugere-se orientar a comunidade universitária, quanto a importância da higienização correta dos microscópios e a lavagem das mãos antes e após o uso do equipamento, evitando assim uma fonte de disseminação de microrganismos.

FONTES CONSULTADAS

ALMEIDA, M. S. C.;MENDONÇA, R. L.; FREITAS, M. Z. C.; VANDESMET, L. C.

Staphylococcus aureus. Mostra Científica em Biomedicina, Volume 1, Número 01,

Centro Universitário Católico de Quinxadá, Quinxadá/CE – Brasil, Jun. 2016

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Executado por instituição da

Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam atividade de regulamentação, normatização, controle e fiscalização na área da vigilância sanitária.

CAMELLO, T. C. F; GUARALDI, A. L. M; FORMIGA, L. C. D; MARQUES, E. A.

Corynebacterium spp. Isoladas a partir de espécimes clínicas de pacientes de

Hospital Universitário, Rio de Janeiro, Brasil, Brazilian Journal of Microbiology, São

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CATÃO, R. M. R; CEBALLOS, B. S. O. Listeria spp, coliformes totais e fecais e E.

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